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COBA 1 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO PROJECTO DE EXECUÇÃO VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE 1 - APRESENTAÇÃO 1.1 - ASPECTOS GERAIS O Plano de Segurança e Saúde (PSS) para os trabalhos de reabilitação da Barragem do Lapão foi elaborado tendo em consideração o disposto no Decreto-Lei nº273/2003 de 29 de Outubro que procedeu à revisão da regulamentação das condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis constante no Decreto-Lei nº155/95 de 1 de Julho, continuando naturalmente a assegurar a transposição para o direito interno da Directiva nº92/57/CEE do Conselho de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar. O termo estaleiro, no sentido lato, abrange todas as áreas em que se processa a realização de trabalhos de construção e onde se desenvolvem as tarefas de apoio directo à obra. O PSS conterá toda a informação essencial em matéria de Segurança e Saúde a considerar nos trabalhos de reabilitação da Barragem do Lapão, constituindo assim o principal instrumento de prevenção dos riscos profissionais no estaleiro da obra. 1.2 - DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS A política de Segurança e Saúde a ser implementada tem como principal objectivo a definição das medidas necessárias à prevenção e minimização de todos os riscos para a Segurança, Higiene e Saúde dos trabalhadores e de terceiros durante a realização da obra, bem como o

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COBA

1 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO

DA BARRAGEM DO LAPÃO

PROJECTO DE EXECUÇÃO

VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

1 - APRESENTAÇÃO

1.1 - ASPECTOS GERAIS

O Plano de Segurança e Saúde (PSS) para os trabalhos de reabilitação da Barragem do

Lapão foi elaborado tendo em consideração o disposto no Decreto-Lei nº273/2003 de 29 de

Outubro que procedeu à revisão da regulamentação das condições de segurança e de saúde

no trabalho em estaleiros temporários ou móveis constante no Decreto-Lei nº155/95 de 1 de

Julho, continuando naturalmente a assegurar a transposição para o direito interno da Directiva

nº92/57/CEE do Conselho de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e

saúde no trabalho a aplicar. O termo estaleiro, no sentido lato, abrange todas as áreas em

que se processa a realização de trabalhos de construção e onde se desenvolvem as tarefas

de apoio directo à obra.

O PSS conterá toda a informação essencial em matéria de Segurança e Saúde a considerar

nos trabalhos de reabilitação da Barragem do Lapão, constituindo assim o principal

instrumento de prevenção dos riscos profissionais no estaleiro da obra.

1.2 - DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS

A política de Segurança e Saúde a ser implementada tem como principal objectivo a definição

das medidas necessárias à prevenção e minimização de todos os riscos para a Segurança,

Higiene e Saúde dos trabalhadores e de terceiros durante a realização da obra, bem como o

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estabelecimento das medidas de protecção necessárias, visando a redução dos acidentes e

incidentes na zona onde se realizarão os trabalhos e a defesa da saúde dos trabalhadores.

É importante minimizar os riscos associados à especificidade dos trabalhos a executar e aos

processos e métodos construtivos a adoptar pelo Adjudicatário, assim como os riscos

adicionais derivados das condições em que se realizará a obra.

O projecto a realizar envolve em si aspectos complexos, nomeadamente no que respeita ao

desenvolvimento das actividades de construção tendo em consideração as características

locais do terreno e as respectivas acessibilidades, o que obrigará a um permanente esforço

de coordenação e organização dos métodos de trabalho, por forma a evitar todos os riscos.

Os trabalhos de construção, pela sua própria natureza, comportam em si elevado grau de

risco de ocorrência de acidentes, tornando-se importante que os mesmos sejam

desenvolvidos com base na adopção de métodos e procedimentos que contribuam para a

diminuição do risco e concomitantemente, aumentem a segurança de todos.

Nestas condições, entende-se que o Plano de Segurança e Saúde, independentemente das

medidas de carácter objectivo que possa vir a estabelecer, deverá ter como base uma

correcta concepção, planificação e programação de todos os trabalhos, diminuindo ou

eliminando a probabilidade de aparecimento de situações de improviso em obra, as quais, por

via de regra, contribuem fortemente para um aumento significativo de ocorrência de

acidentes.

Os acidentes podem, na sua maior parte, ser evitados, se o conjunto do pessoal envolvido na

execução dos trabalhos dedicar a devida atenção às medidas de protecção adoptadas no

estaleiro e observar estritamente as disposições regulamentares em vigor.

Durante a realização dos trabalhos deverão ainda ser adoptadas todas as medidas

relacionadas com a respectiva sinalização e protecção bem como as relativas à segurança na

circulação de viaturas e máquinas.

Com a implementação da política de Segurança e Saúde estabelecida pela DRABL –

Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral, para este empreendimento será possível

alcançar os seguintes objectivos:

i) Redução dos riscos profissionais e minimização dos acidentes e incidentes,

evitando ferimentos e mortes, e/ou danificação de equipamentos e propriedades

(terceiros);

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ii) Redução dos índices de sinistralidade da obra, reflectindo-se na diminuição dos

custos sociais e financeiros;

iii) Melhoria das condições de trabalho e dos métodos construtivos adoptados;

iv) Obtenção de ganhos de produtividade decorrentes da melhoria das condições

de segurança e saúde no trabalho, por eliminação dos custos de não segurança;

v) Melhoria global da qualidade da obra.

Com a participação e o envolvimento de diversos intervenientes, serão desenvolvidas várias

actividades e operações de construção, sendo por este motivo de grande importância a

previsão de todos os riscos associados, assim como a adopção das medidas necessárias

para a anulação e minimização dos riscos.

1.3 - FASES DE EVOLUÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

O PSS que se apresenta, é um documento dinâmico que deverá ser permanentemente

actualizado. Tendo-se iniciado a sua preparação na fase de projecto, o PSS deverá ser

completado e complementado na fase de execução da obra, sendo apenas concluído com a

recepção definitiva da obra.

A versão actual deste PSS, correspondente à fase de projecto, inclui as indicações relevantes

em matéria de Segurança e Saúde identificadas nesta fase, as quais deverão ser

consideradas pelo Adjudicatário durante a realização da obra.

Compete ao Coordenador da Obra em matéria de Segurança e Saúde providenciar para que

este PSS seja complementado numa fase posterior, após a fase de adjudicação e durante a

execução da obra, de modo a incorporar todas as informações respeitantes aos métodos e

processos construtivos e condições de execução que venham a ser utilizados pelo

Adjudicatário.

Antes do início dos trabalhos, o Adjudicatário deverá verificar a adequabilidade deste PSS aos

métodos e processos construtivos que prevê utilizar na realização da obra, adaptando-o, se

necessário, e complementando-o com todas as medidas de protecção para a prevenção dos

diversos riscos. Tal complementaridade será garantida nesta fase através da inclusão neste

PSS de disposições para que o Adjudicatário submeta estes elementos ao Coordenador da

Obra em matéria de Segurança e Saúde.

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2 - IDENTIFICAÇÃO DOS INTERVENIENTES

2.1 - DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES

O Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro mantém as atribuições do Decreto-Lei nº 155/95

de 1 de Julho para os vários intervenientes nas obras, tendo como objectivo assegurar que a

Segurança e Saúde dos trabalhadores seja contemplada em todas as fases da obra, desde a

sua concepção e projecto, passando pela execução dos trabalhos no estaleiro, e posterior

manutenção e reparação.

A política de Segurança e Saúde a ser implementada, baseia-se num sistema de

responsabilização de todos os intervenientes para a necessidade do cumprimento das regras

e princípios de Segurança e Saúde.

Tal implica a mobilização e participação activa de todos os intervenientes no processo

construtivo, incutindo em todos uma cultura de Segurança e Saúde que passa pela adopção

dos seguintes princípios:

i) Providenciar um ambiente de trabalho seguro;

ii) Utilização de sistemas de trabalho sempre seguros e apropriados às operações

a realizar;

iii) Prevenir os riscos associados aos métodos e processos construtivos,

estabelecendo as medidas de protecção necessárias;

iv) Utilização de equipamentos de segurança apropriados às operações a realizar,

privilegiando a utilização de equipamentos de protecção colectiva, sobre os de

protecção individual;

v) Organização e planificação do trabalho, integrando as medidas de prevenção de

riscos necessárias e eliminando a sobreposição de tarefas incompatíveis.

Para alcançar os padrões de Segurança e Saúde requeridos para esta obra, o Adjudicatário

deverá dispor, no quadro geral da sua organização, dos meios humanos e dos instrumentos

necessários: i) à implementação das diversas acções e medidas de Segurança e Saúde; ii) à

verificação de que elas são cumpridas; iii) e à elaboração dos respectivos registos

comprovativos.

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5 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

É obrigação do Adjudicatário fazer cumprir às pessoas singulares ou colectivas por si

contratadas, incluindo subcontratados e trabalhadores independentes, as normas e

procedimentos relativos à Segurança e Saúde no Trabalho em vigor, designadamente:

i) As constantes dos diplomas e regulamentos referenciados no Contrato da

Empreitada;

ii) O Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro, e as prescrições mínimas de

Segurança e Saúde para os estaleiros de construção constantes na Portaria

101/96 de 3 de Abril;

iii) Este PSS, incluindo as eventuais adaptações introduzidas e aprovadas pela

DRABL.

O Adjudicatário deverá integrar os princípios gerais de prevenção nas opções técnicas e

organizacionais e de planeamento dos diferentes trabalhos, fases do trabalho e tempos de

realização, tendo como objectivo a eliminação dos riscos e dando prioridade, para controlar as

suas consequências, à protecção colectiva face à protecção individual.

A DRABL nomeará e definirá as funções do seu representante e/ou técnicos que farão a

coordenação e o controlo das condições de Segurança e Saúde na obra. A actividade da

Fiscalização, como entidade em quem a DRABL delega, controlará a execução da obra,

zelará pelo cumprimento pelo Adjudicatário das normas de Segurança e Saúde no Trabalho -

dando orientações e recomendações nesse sentido - e fiscalizará a implementação do PSS.

O Adjudicatário deverá zelar pelo cumprimento das orientações e recomendações da

Fiscalização no que diz respeito à vigilância, coordenação, organização e normas de

segurança no trabalho. Deverá ainda fazer aplicar e respeitar as disposições relativas à

segurança estipuladas pelos serviços públicos com competência inspectora, nomeadamente o

Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT).

O Coordenador da Obra em matéria de Segurança e Saúde, a nomear pela DRABL, terá

como atribuições fundamentais a observância das disposições e recomendações da

Coordenação de Segurança constantes do Artº 19º alínea 2 do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29

de Outubro.

Este PSS constituir-se-á como manual de formação e actualização para todo o pessoal em

obra, nas sessões de formação e informação sobre os riscos profissionais de cada posto de

trabalho, permitindo ainda integrar novos trabalhadores de forma adequada, dando-lhes

indicações sobre os procedimentos de Segurança e Saúde em vigor na obra.

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6 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

O Adjudicatário deverá apresentar à DRABL, mensalmente, um relatório contendo uma

descrição das actividades de segurança na obra indicando, entre outras, as acções tomadas

relativamente a riscos específicos equacionados durante a realização dos trabalhos e a outros

riscos não previstos neste PSS. Deverão ainda ser incluídas as informações relativas à

ocorrência de acidentes e incidentes na obra.

Não poderão ser imputados quaisquer custos adicionais relativos à implementação deste

PSS, para além dos considerados no Contrato da Empreitada.

O Adjudicatário deverá apresentar todos os elementos necessários para complementar e

adaptar este PSS.

2.2 - ORGANOGRAMA DO EMPREENDIMENTO

Neste PSS será incluído o organograma previsto para a obra, o qual estabelecerá as relações

funcionais entre os diversos intervenientes, nomeadamente a DRABL, o Coordenador da

Obra em matéria de Segurança e Saúde, a Fiscalização e o Adjudicatário, entre outros.

Este organograma permitirá identificar claramente os principais responsáveis e a organização

dos meios humanos afectos à obra na área da Segurança e Saúde, assim como o sistema de

informação a estabelecer entre eles e que será implementado na obra.

O Adjudicatário deverá submeter à apreciação e aprovação da DRABL uma descrição

detalhada das actividades de Segurança e Saúde no Trabalho que propõe implementar, nela

se incluindo a definição da equipa que prevê utilizar na realização da obra, indicando os

nomes e as funções a desempenhar pelos vários responsáveis pela Segurança e Saúde a

afectar à obra, nomeadamente, o Director da Obra, o responsável pela área de Segurança e

Saúde e os Técnicos de Segurança e Saúde, abrangendo os que o representarem na

Comissão de Segurança.

2.3 - SERVIÇOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

O Adjudicatário deverá submeter à aprovação da DRABL, a descrição e a organização dos

Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho que prevê instalar no estaleiro, bem como das

actividades de prevenção de riscos a desenvolver e informação relativa aos equipamentos e

ao pessoal afecto a estes serviços, com indicação do seu vínculo à empresa.

Os Serviços de Segurança e Saúde funcionarão como órgão assessor da Direcção da Obra, à

qual reportam, e manterão uma ligação permanente com os responsáveis das diversas

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frentes, no sentido de realizarem em comum uma avaliação dos riscos presentes e futuros,

estabelecendo, em conformidade, as soluções para os atenuar ou anular.

No âmbito da vigilância da saúde, o Adjudicatário deverá apresentar à DRABL a organização

e descrição dos Serviços de Medicina no Trabalho que propõe implementar na obra, assim

como do respectivo plano de vigilância médica dos trabalhadores.

O Adjudicatário empreenderá as acções necessárias para que os trabalhadores ou seus

representantes sejam informados de todos os riscos a que estão sujeitos na obra e das

medidas a tomar no que diz respeito à sua Segurança e Saúde no estaleiro.

2.3.1 - Funções do técnico responsável pela segurança e saúde

O Técnico Responsável pela área da Segurança e Saúde será o coordenador da equipa de

trabalho que integra o Serviço de Segurança e Saúde bem como de todas as tarefas a

desenvolver. Reportará ao Director da Obra e será também o interlocutor com os

responsáveis da Fiscalização, em matéria de Segurança e Saúde no trabalho.

Terá ainda a seu cargo as atribuições seguintes:

i) Proceder à elaboração periódica de relatórios de segurança;

ii) Supervisionar a aquisição, o aprovisionamento e a distribuição dos

equipamentos de segurança;

iii) Estabelecer, em colaboração com a Direcção da Obra, a política e medidas

especiais de segurança a adoptar em cada fase dos trabalhos;

iv) Supervisionar a montagem dos dispositivos de segurança colectivos, prescritos

para cada tipo de trabalho, bem como assegurar-se periodicamente da eficácia

do seu funcionamento;

v) Fiscalizar periodicamente a correcta utilização pelos trabalhadores dos meios de

protecção individual distribuídos;

vi) Organizar a estatística de acidentes;

vii) Fazer o acompanhamento regular da situação de sinistrados ou doentes

profissionais, aferindo, em diálogo com os médicos, a eventual necessidade de

recolocação ou reconversão profissional;

viii) Estabelecer, com precisão e clareza, os circuitos de evacuação de sinistrados;

ix) Accionar com rapidez e eficiência os mecanismos de evacuação em caso de

sinistro;

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x) Assegurar a promoção periódica de acções de formação em matéria de

segurança, garantindo a presença de monitores e outros profissionais com

formação adequada;

xi) Participar com assiduidade nas acções de formação a realizar em matéria de

segurança;

xii) Realizar ou mandar realizar, com carácter aleatório, teste de alcoolémia durante

as horas de trabalho;

xiii) Acolher os novos trabalhadores e proceder à distribuição dos equipamentos de

protecção individual (EPI’s), bem como de equipamentos especiais de protecção

quando se trate de trabalhadores cujas funções os exponham a riscos

particulares;

xiv) Identificar aos trabalhadores as principais regras e medidas de segurança a

observar;

xv) Requisitar e fazer instalar os meios de sinalização e protecção colectiva

prescritos para o tipo de trabalho, local e condições onde os mesmos irão ser

executados;

xvi) Acompanhar a montagem de instalações e do equipamento;

xvii) Verificar o estado de conservação do equipamento colectivo de segurança e

informar o Director da Obra de todas as anomalias eventualmente encontradas;

xviii) Fazer o acompanhamento dos trabalhos que, pela sua natureza ou especiais

condições de execução, impliquem maior grau de risco para os trabalhadores

neles envolvidos.

2.4 - COMISSÃO DE SEGURANÇA DA OBRA

A DRABL em conjunto com a Fiscalização e com a colaboração do Adjudicatário,

estabelecerá o sistema de gestão da segurança que irá vigorar na obra, definindo também a

constituição, atribuições e competências da Comissão de Segurança da Obra a qual integrará,

entre outros, o representante da DRABL, o Coordenador de Segurança e Saúde, a

Fiscalização, o Director da Obra, o responsável pela área da Segurança e Saúde da Obra e,

eventualmente, a participação de um representante dos Trabalhadores.

As reuniões da Comissão de Segurança da Obra serão mensais, podendo ser realizadas

reuniões extraordinárias caso se justifiquem.

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Neste PSS será incluída uma descrição pormenorizada do sistema de gestão da segurança a

implementar, dos respectivos procedimentos de verificação da respectiva aplicação e das

diversas actividades de Segurança e Saúde na obra.

O Adjudicatário deverá atender às recomendações aprovadas pela Comissão de Segurança

da Obra, nomeadamente as relativas à organização da prevenção e à adopção de técnicas

preventivas adequadas.

2.5 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

Apresenta-se em seguida a ficha da obra que contém os principais elementos de identificação

e caracterização da obra e dos seus intervenientes. Antes do início dos trabalhos deverá ser

completada com os elementos em falta e afixada no estaleiro da obra, em local bem visível,

em vitrina destinada a assuntos relacionados com a Segurança e Saúde.

Ficha da Obra

i) Identificação da Obra

Dono da Obra: DRABL – Direcção Regional de Agricultura da Beira

Litoral.

Nome da Obra: Barragem do Lapão

Tipo de Obra: Execução de trabalhos de construção civil e

equipamentos referentes à Barragem do Lapão.

Tipo de utilização: Regadio

Data de início dos trabalhos:

Data prevista para conclusão dos trabalhos:

Valor da Adjudicação:

ii) Identificação dos elementos do Dono da Obra

Chefe do Projecto:

Nome:

Direcção:

Telefone:

Fax:

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E.mail:

Coordenador do Projecto em matéria de Segurança e Saúde

Nome:

Direcção:

Telefone:

Fax:

E.mail:

Coordenador da Obra em matéria de Segurança e Saúde

Nome:

Direcção:

Telefone:

Fax:

E.mail:

iii) Identificação do Autor do Projecto

Projectista: COBA, Consultores para Obras, Barragens e Planeamento, S.A.

Coordenador da Assistência Técnica à Obra:

Nome:

Direcção:

Telefone:

Fax:

E.mail:

iv) Identificação da Fiscalização

Empresa Fiscalizadora:

Director da Fiscalização: (nome, direcção, telefone e fax)

v) Identificação do Adjudicatário e Subcontratados

Adjudicatário:

Director da Obra: (nome, direcção, telefone, fax)

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Responsável pela Segurança e Saúde:

(nome, telefone, fax)

Subcontratados:

(nome, tipo de trabalhos, direcção, telefone, fax, início e fim)

vi) Identificação dos Organismos de Controlo e de Serviços Públicos com Competência Inspectora

Prevenção de Riscos Profissionais

IDICT - Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho

Câmara Municipal de Guarda

2.6 - COMUNICAÇÃO PRÉVIA

Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro, a

Comunicação Prévia será enviada pela DRABL à Inspecção Geral do Trabalho, antes da

abertura do estaleiro da obra, sendo também afixada em local bem visível na obra.

Apresenta-se em seguida a lista de elementos a integrar na Comunicação Prévia, conforme

consta do Artº 15º alínea 2 do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro, indicando-se

aqueles que se encontram disponíveis à data da elaboração da presente versão do PSS.

Comunicação Prévia

a) Endereço completo do estaleiro:

Estaleiro da empreitada de execução da Reabilitação da Barragem do Lapão.

b) Natureza e utilização prevista para a Obra:

Execução de trabalhos de: desmatação e limpeza; escavações no corpo da actual

barragem; tratamento de impermeabilização da fundação com injecções de calda

de cimento; escavação em manchas de empréstimo e exploração de pedreiras;

aterros de reconstrução do corpo da barragem; protecção de taludes; reposição do

circuito de descarga de fundo/tomada de água; reparação do suporte no troço não

revestido de galeria não revestido com betão armado; reparação do descarregador

de cheias; montagem e instalação de equipamentos hidromecânicos; instalação de

dispositivos de observação; instalações eléctricas e iluminação; edifícios do posto

de comando e do sistema de aviso e alerta; integração paisagística.

c) Dono da Obra, Autor do Projecto e Entidade Executante:

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- Dono da Obra:

DRABL – Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral.

- Autor do Projecto:

COBA, Consultores para Obras, Barragens e Planeamento, S.A.

Av. 5 de Outubro, 323 - 1600 Lisboa

- Entidade Executante:

(nome e respectivo domicílio ou sede)

d) Fiscal da Obra, Coordenador de Segurança em Projecto e Coordenador de

Segurança em Obra:

- Fiscal da Obra:

(nome e respectivo domicílio)

- Coordenador de Segurança em Projecto:

(nome e respectivo domicílio)

- Coordenador de Segurança em Obra:

(nome e respectivo domicílio)

e) Director Técnico da Empreitada e o Representante da Entidade Executante:

- Director Técnico da Empreitada:

(nome e respectivo domicílio)

- Representante da Entidade Executante:

(nome e respectivo domicílio)

f) Datas previsíveis de início e termo dos trabalhos no estaleiro:

g) Estimativa do número máximo de trabalhadores por conta de outrém e

independentes, presentes em simultâneo no estaleiro ou do somatório dos dias

de trabalho prestado por cada um dos trabalhadores, consoante a comunicação

prévia seja baseada nas alíneas a) ou b) do nº1:

h) Estimativa do número de empresas e de trabalhadores independentes a operar

no estaleiro:

i) Identificação dos subempreiteiros já seleccionados:

O Adjudicatário deverá, no prazo máximo de 10 dias após a notificação da Adjudicação, fazer

a entrega, à DRABL, dos elementos constantes nos pontos g, h e i da Comunicação Prévia.

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2.7 - HORÁRIO DE TRABALHO

O horário de trabalho a vigorar na obra será estabelecido pelo Adjudicatário de acordo com o

que se encontra previsto na legislação portuguesa a este respeito, e submetido à aprovação

da Fiscalização e da DRABL, devendo o mesmo ser afixado no estaleiro.

2.8 - SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO E OUTROS

O Adjudicatário e os subcontratados serão obrigados a ter em dia o respectivo seguro do

pessoal contra acidentes de trabalho, bem como a garantir que os tarefeiros e os

trabalhadores independentes estejam abrangidos por aquele seguro, podendo a DRABL exigir

a sua prova. Todos os acidentes deverão ser imediatamente comunicados à DRABL sem

prejuízo das comunicações legalmente exigidas.

O Adjudicatário deverá apresentar os seguros de acidentes de trabalho que deverão incluir

também a cobertura das doenças profissionais e outros que tenham sido exigidos no Contrato

da Empreitada relativos a riscos especiais, como por exemplo seguro de construção, seguro

de responsabilidade civil, que deverá cobrir riscos com terceiros em visita à obra, etc.

Relativamente aos seguros de acidentes de trabalho, deverá ser verificada, no início da fase

de execução dos trabalhos, a sua validade e forma de cobertura, as quais deverão garantir

todo o pessoal empregue no estaleiro, incluindo o dos subcontratados e os trabalhadores

independentes.

Serão incluídos em anexo a este PSS cópias destas apólices, registando-se a informação

respectiva num quadro do tipo que a seguir se apresenta.

Nome da Empresa ou

Trabalhador Independente Companhia de

Seguros Número da

Apólice Validade da

Apólice Modalidade**

* PFc PFs PV

* E=Empreiteiro; S=Subcontratado/tarefeiro; I=Trabalhador independente ** PFc=Prémio Fixo com nomes; PFs=Prémio Fixo sem nomes; PV=Prémio Variável

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2.9 - PLANO DE TRABALHOS

O Adjudicatário deverá submeter à aprovação da DRABL o Plano de Trabalhos da obra,

contendo a informação sobre o planeamento dos diversos trabalhos, o início, as fases de

execução e a duração dos mesmos. Deverá ser feita referência às medidas de Segurança e

Saúde no Trabalho que o Adjudicatário propõe implementar, incluindo os equipamentos de

protecção colectiva e individual.

Em complemento da informação anterior, o Adjudicatário deverá também apresentar os

seguintes elementos:

i) Cronograma de carga de mão-de-obra;

ii) Trabalhos a subcontratar, bem como a identificação dos subempreiteiros;

iii) Listagem de pessoal próprio, dos subcontratados e trabalhadores

independentes;

iv) Lista de equipamentos a utilizar na obra;

v) Lista de materiais a utilizar na obra;

vi) Relatório mensal de progresso dos trabalhos em obra.

Deverá ser tido em consideração na preparação do plano de trabalhos, o cronograma de

trabalhos elaborado para a obra na fase de projecto, abrangendo a execução das

empreitadas de construção civil e equipamentos, que se prevêem para a implementação do

Aproveitamento.

O plano de trabalhos elaborado para a obra é apresentado no Anexo 8.

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15 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

3 - REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL

3.1 - LISTA NÃO EXAUSTIVA DE REGULAMENTAÇÃO SOBRE SEGURANÇA E

SAÚDE

Apresenta-se em seguida uma lista não exaustiva da regulamentação relacionada com a

Segurança e a Saúde no Trabalho, aplicável a esta obra no âmbito do PSS.

No caso de se verificar em obra a utilização de materiais não previstos que envolvam riscos

especiais para a Segurança e Saúde, tais como por exemplo, riscos de exposição ao amianto,

ao chumbo e a substâncias químicas, entre outros, deverá ser incluído neste PSS a

respectiva regulamentação específica.

No Anexo 1 juntam-se cópias do Decreto-Lei nº 273/2003 de 29 de Outubro.

Regulamentação de âmbito geral (Segurança e Saúde no Trabalho)

i) Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro - Estabelece o regime jurídico de

enquadramento da Segurança e Saúde no Trabalho (Transposição da

Directiva nº 89/391/CEE relativa à aplicação de medidas destinadas a

promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho).

ii) Decreto-Lei nº 347/93 de 1 de Outubro - Transpõe para o direito interno a

Directiva nº 89/654/CEE de 30 de Novembro relativa às prescrições mínimas

de segurança e de saúde para os locais de trabalho.

iii) Portaria nº 987/93 de 6 de Outubro - Estabelece as normas técnicas de

execução do Decreto-Lei nº 347/93 de 1 de Outubro.

iv) Decreto-Lei nº 362/93 de 15 de Outubro - Estabelece as regras relativas à

informação estatística sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais.

v) Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de Fevereiro - Estabelece o regime de organização

e funcionamento das actividades de segurança e saúde no trabalho.

vi) Lei nº 7/95 de 29 de Março - Alteração, por ratificação, do Decreto-Lei nº 26/94

de 1 de Fevereiro.

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16 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

vii) Portaria nº 1179/95 de 26 de Setembro - Aprova o modelo da ficha de

notificação da modalidade adoptada pela empresa para a organização dos

serviços de segurança e saúde no trabalho.

viii) Portaria nº 53/96 de 20 de Fevereiro - Alterações à Portaria nº 1179/95 de 26

de Setembro.

ix) Decreto-Lei n.º 133/99 de 21 de Abril - Altera o Decreto-Lei n.º 441/91 de 14

de Novembro, relativo aos princípios de prevenção de riscos profissionais,

para assegurar a transposição de algumas regras da directiva quadro relativa

à Segurança e Saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho.

x) Lei nº 118/99, de 11 de Agosto – Alterações ao Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de

Fevereiro.

xi) Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho – Estabelece o regime de

organização e funcionamento das actividades de higiene, saúde e segurança,

no trabalho (Altera o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de Fevereiro e as Leis nº 7/95

de 29 de Março e 118/99 de 11 de Agosto)

- Trabalho na Construção Civil

i) Decreto-Lei nº 41820 de 11 de Agosto de 1958 - Estabelece a fiscalização e

infracções às normas de segurança para protecção do trabalho nas obras de

construção civil.

ii) Decreto-Lei nº 41821 de 11 de Agosto de 1958 - Aprova o Regulamento de

Segurança no Trabalho da Construção Civil.

iii) Decreto-Lei nº 46427 de 10 de Julho de 1965 - Aprova o Regulamento das

Instalações Provisórias do pessoal empregado nas Obras.

iv) Decreto-Lei nº 308/89 de 14 de Setembro - Comete ao CMOPP (agora IMOPPI)

competência para fiscalizar a protecção, organização, segurança e sinalização

de estaleiros de obras.

v) Decreto-Lei nº 155/95 de 1 de Julho - Transpõe para o direito interno a Directiva

nº 92/57/CEE de 24 de Junho, relativa a prescrições mínimas de segurança e

saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis.

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17 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

vi) Portaria nº 101/96 de 3 de Abril - Regulamenta o Decreto-Lei nº 155/95 de 1 de

Julho relativo às prescrições mínimas de segurança e saúde a aplicar nos

estaleiros temporários ou móveis.

vii) Decreto-Lei nº 273/03, de 29 de Outubro – Revisão da regulamentação das

condições de segurança e saúde no trabalho em estaleiros temporários ou

móveis, constante do Decreto-Lei nº 155/95 de 1 de Julho.

- Sinalização Rodoviária e Ocupação da Via Pública

i) Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de 1 de Outubro – Aprova o Regulamento de

Sinalização de Trânsito. Inclui a regulamentação relativa à sinalização de obras

e obstáculos ocasionais na via pública (revoga o anterior Decreto Regulamentar

nº 33/88 de 12 de Setembro). Com a nova redacção, dada pelo Decreto-

Regulamentar nº 41/2002, de 20 de Agosto.

Equipamento de Protecção Individual - EPI

i) Decreto-Lei nº 128/93 de 22 de Abril - Estabelece as exigências técnicas de

segurança a observar pelos equipamentos de protecção individual, de acordo

com a Directiva nº 89/686/CEE de 25 de Dezembro.

ii) Decreto-Lei nº 348/93 de 1 de Outubro - Transpõe para o direito interno a

Directiva nº 89/656/CEE de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas

de segurança e de saúde na utilização de equipamentos de protecção

individual.

iii) Portaria nº 988/93 de 6 de Outubro - Estabelece a descrição técnica do

equipamento de protecção individual, de acordo com o artº 7º do Decreto-Lei nº

348/93 de 1 de Outubro.

iv) Portaria nº 1131/93 de 4 de Novembro - Estabelece as exigências essenciais

relativas à saúde e segurança aplicáveis aos equipamentos de protecção

individual, de acordo com o artº 2º do Decreto-Lei nº 128/93 de 22 de Abril.

v) Portaria nº 109/96 de 10 de Abril - Altera os Anexos I, II, IV e V da Portaria nº

1131/93 de 4 de Novembro.

vi) Portaria nº 695/97 de 19 de Agosto - Altera os Anexos I e V da Portaria nº

1131/93 de 4 de Novembro.

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18 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

vii) Decreto-Lei nº 374/98 de 24 de Novembro - Altera os Decretos-Lei nº 378/93 de

5/11, nº 128/93 de 22/4, nº 383/93 de 18/11, nº 130/92 de 6/6, nº 117/88 de

12/4 e nº 113/93 de 10/4, relativos a EPI e marcação CE.

- Máquinas, equipamentos e materiais de estaleiro

i) Portaria nº 879/90 de 20 de Setembro - Estabelece as disposições legais sobre

a poluição sonora emitida por diversos equipamentos.

ii) Decreto-Lei nº 105/91 de 8 de Março - Estabelece o regime de colocação no

mercado e utilização de máquinas e material de estaleiro.

iii) Decreto-Lei nº 273/91 de 7 de Agosto - Aparelhos de elevação e

movimentação.

iv) Decreto-Lei nº 286/91 de 9 de Agosto - Aparelhos de elevação e

movimentação.

v) Portaria 933/91 de 13 de Setembro - ROPS - Protecção contra capotagem.

vi) Portaria 934/91 de 13 de Setembro - FOPS - Protecção contra queda de

objectos.

vii) Decreto-Lei nº 113/93 de 10 de Abril - Define os procedimentos a adoptar com

vista a que os materiais de construção se revelem adequados ao fim a que se

destinam.

viii) Decreto-Lei nº 378/93 de 5 de Novembro – “Directivas relativas à concepção e

fabrico de máquinas com vista a eliminar ou diminuir riscos para a saúde e

segurança quando utilizados”.

ix) Decreto-Lei nº 330/93 de 25 de Setembro – Transpõe para o direito interno a

Directiva nº 90/269/CEE de 29 de Maio relativa às prescrições mínimas de

segurança e saúde na movimentação manual de cargas.

x) Decreto-Lei nº 331/93 de 25 de Setembro – Transpõe para o direito interno a

Directiva nº 89/655/CEE de 30 de Novembro relativa às prescrições mínimas de

segurança e de saúde na utilização de equipamentos de trabalho.

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19 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

xi) Decreto-Lei nº 349/93 de 1 de Outubro – Transpõe para o direito interno a

Directiva nº 90/270/CEE de 29 de Maio relativa às prescrições mínimas de

segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de

visor.

xii) Decreto-Lei nº 378/93 de 5 de Novembro – Transpõe para o direito interno as

Directivas nºs 89/392/CEE de 14 de Junho e 91/368/CEE de 20 de Junho

relativas à concepção e fabrico de máquinas.

xiii) Portaria nº 566/93 de 2 de Junho - Estabelece as exigências essenciais das

obras susceptíveis de condicionar as características dos materiais nelas

utilizados.

xiv) Portaria nº 989/93 de 6 de Outubro – Regulamenta o Decreto-Lei nº 349/93 de

1 de Outubro.

xv) Portaria nº 145/94 de 12 de Março – Regulamenta o Decreto-Lei nº 378/93 de 5

de Novembro.

xvi) Decreto-Lei nº 214/95 de 18 de Agosto - Estabelece as condições de utilização

e comercialização de máquinas usadas visando eliminar riscos para a saúde e

segurança das pessoas.

xvii) Portaria nº 280/96 de 22 de Julho – Altera os anexos I, II, III, IV e V da Portaria

145/94 de 12 de Março.

xviii)Decreto-Lei nº 82/99 de 16 de Março – Altera o regime relativo às prescrições

mínimas de segurança e de saúde para a utilização de equipamentos de

trabalho. Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva nº 95/63/CE de 5

de Dezembro. Revoga o Decreto-Lei nº 331/93, de 25 de Setembro.

xix) Portaria nº 172/2000 de 23 de Março – Define a complexidade e características

das máquinas usadas que revistam especial perigosidade.

xx) Decreto-Lei nº 225/2001 de 11 de Agosto – Transpõe para a ordem jurídica

interna a Directiva nº 2000/3/CE, da Comissão, aprovando o Regulamento de

Homologação dos Cintos de Segurança e dos Sistemas de Retenção dos

Automóveis.

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20 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

xxi) Decreto-Lei nº 320/2001 de 12 de Dezembro – Requisitos de Segurança para

máquinas novas e máquinas usadas importadas de países terceiros à União

Europeia.

- Sinalização de Segurança e Saúde no Trabalho

i) Decreto-Lei nº 141/95 de 14 de Junho - Transpõe para o direito interno a

Directiva nº 92/58/CEE de 24 de Junho, relativa a prescrições mínimas para a

sinalização de segurança e saúde no trabalho.

ii) Portaria nº 1456-A/95 de 11 de Dezembro - Regulamenta as prescrições

mínimas de colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no

trabalho.

iii) Manual de Sinalização Temporária da ex-J.A.E. – Tomo I – Estradas com Dupla

Faixa de Rodagem.

iv) Manual de Sinalização Temporária da ex-J.A.E. – Tomo II – Estradas com Uma

Faixa de Rodagem.

v) Decreto Regulamentar nº 41/2002, de 20 de Agosto – Altera o Regulamento de

Sinalização de Trânsito, aprovado pelo Decreto-Lei nº 22-A/98.

- Ruído

i) Decreto-Lei nº 72/92 de 28 de Abril - Transpõe para o direito interno a Directiva nº 86/188/CEE de 12 de Maio, relativa à protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à exposição ao ruído durante o trabalho.

ii) Decreto Regulamentar nº 9/92 de 28 de Abril - Regulamenta o Decreto-Lei nº

72/92 de 28 de Abril.

iii) Portaria nº 77/96 de 9 de Março - Estabelece disposições legais sobre poluição sonora emitida por diversas actividades.

iv) Decreto-Lei nº 292/2000 de 14 de Novembro – Estabelece o regime legal sobre

a poluição sonora designado por “Regulamento Geral do Ruído” (revoga o Decreto-Lei nº 251/87 de 24 de Junho e o Decreto-Lei nº 292/89 de 2 de Setembro).

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21 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

v) Decreto-Lei nº 76/2002 de 26 de Março – Aprova o regulamento das emissões sonoras para o ambiente do equipamento de utilização no exterior.

vi) Decreto-Lei nº 2596/2002 de 23 de Novembro – Alterações ao Decreto-Lei nº

292/2000, de 14 de Novembro.

- Riscos Eléctricos

i) Decreto-Lei nº 42.895 de 31 de Março de 1960 – Regulamenta a segurança de subestações e postos de transformação e de seccionamento.

ii) Portaria nº 37/70 de 17 de Janeiro - Primeiros Socorros em acidentes pessoais

produzidos por correntes eléctricas.

iii) Decreto-Lei 513/70 de 30 de Outubro – Regulamento de segurança de elevadores eléctricos.

iv) Decreto-Lei nº 740/74 de 26 de Dezembro - Aprova o regulamento de

segurança de instalações de utilização de energia eléctrica (alterado pela Portaria nº 303/76 de 26 de Abril).

v) Decreto Regulamentar nº 13/80 de 16 de Maio – Actualiza o Decreto-Lei nº

513/70 de 30 de Outubro.

vi) Decreto Regulamentar nº 90/84 de 26 de Dezembro – Regulamenta a segurança de redes de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão.

vii) Decreto Regulamentar nº 1/92 de 18 de Fevereiro – Regulamento de

Segurança em linhas eléctricas de alta tensão.

- Utilização de explosivos

i) Decreto-Lei nº 18 de 15 de Janeiro de 1985 (Utilização de explosivos).

ii) Portaria nº 506 de 25 de Julho de 1985 – Altera o regulamento sobre a segurança nas instalações de fabrico e armazenagem de produtos explosivos, aprovado pelo Decreto-Lei nº 142/79, de 23 de Maio.

iii) Decreto-Lei nº 265/94 de 25 de Outubro – Transpõe para a ordem jurídica interna

a directiva nº 93/15/CEE, do conselho, de 5 de Abril, referente à utilização de explosivos.

- Trabalhadores Imigrantes

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22 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

i) Decreto-Lei nº 4/2001 de 10 de Janeiro – Estabelece as condições de entrada,

permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território português.

- Utilização de Substancias Químicas

iv) Decreto-Lei nº 275/91 de 7 de Agosto – Regulamenta as medidas especiais de prevenção e protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos de exposição a algumas substancias químicas.

v) Decreto-Lei nº 290/2001 de 16 de Novembro – Transpõe para o ordenamento

jurídico interno a Directiva nº 98/24/CE, do Conselho, de 7 de Abril, relativa à protecção da segurança e saúde dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes químicos no trabalho, bem como as Directivas nº 91/322/CEE, da Comissão, de 29 de Maio e 2000/39/CE, da Comissão, de 8 de Junho, sobre valores limites de exposição profissional a agentes químicos.

- Descargas e Resíduos na Obra

i) Decreto-Lei nº 239 de 9 de Setembro de 1997 – (Mapas de registos de resíduos).

ii) Portaria nº 961 de 10 de Novembro de 1998 – (Autorização prévia no caso da empresa proceder a uma operação de gestão de resíduos).

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23 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

4 - CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

4.1 - LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA OBRA

4.1.1 - Localização e enquadramento

A Barragem do Lapão implanta-se cerca da cota (190,0) da ribeira da Fraga, cuja orientação

predominante é Norte-Sul.

A bacia hidrográfica, totalmente incluída no concelho de Mortágua, tem uma área total de

cerca de 13,1 km², sendo o comprimento da linha de água cerca de 9,5km. O declive médio

da ribeira da Fraga entre a nascente e a barragem é cerca de 3% e o declive médio da bacia

é da ordem de 30%. A confluência da ribeira da Fraga com a ribeira de Mortágua ocorre a

cerca de 8 km a jusante da secção da barragem de Lapão e a confluência desta com o Rio

Mondego ocorre cerca de 11 km a jusante.

4.1.2 - Características geológico-geotécnicas do local

Do ponto de vista geológico, o local de implantação da barragem interessa formações do

Complexo Xisto-grauváquico, constituído por xistos argilosos de cor acinzentada, com

algumas intercalações menos argilosas, mas sempre de granularidade fina. Frequentemente

ocorrem filões e massas de quartzo de possança variável, desde alguns centímetros até 2-3

m.

As formações de cobertura apresentam expressão insignificante, traduzindo-se por solos

residuais e depósitos de vertente pouco espessos e de extensão limitada. No fundo do vale, o

perfil de meteorização é insignificante, pelo que a rocha aflora quase sã e resistente. À

medida que se sobe nas vertentes, o perfil de alteração regista uma evolução crescente. A

fracturação, observada nos testemunhos das sondagens, apresenta-se intensa à superfície,

tendendo a diminuir de intensidade em profundidade.

Do ponto de vista geomorfológico, as vertentes apresentam declives acentuados (por vezes

da ordem dos 60), com encaixe pronunciado da linha de água e substrato rochoso

subaflorante.

A análise dos resultados dos ensaios de permeabilidade existentes permite concluir que o

maciço rochoso de fundação da barragem exibe apreciáveis absorções de água, mostrando

que o tratamento da fase de construção da actual barragem não atingiu os objectivos.

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24 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

No projecto de reabilitação da barragem prevê-se o tratamento de impermeabilização do

contacto aterro-fundação e dos primeiros metros do maciço rochoso, ao longo da fundação.

4.1.3 - Situação e condições do terreno

Para o tipo de obra em apreço, as condições morfológicas do terreno são de extrema

importância para a identificação das várias dificuldades e condicionamentos que se verificarão

durante a respectiva realização. Estas dificuldades e condicionamentos deverão ser tidas em

consideração na análise e prevenção dos riscos que possam existir, de modo a que seja feito

um adequado planeamento dos trabalhos.

Interessa assim assegurar que, durante a fase de realização das obras de reabilitação, sejam

tidas em consideração as condições locais do terreno e sejam definidos e estabelecidos, em

condições de segurança, os acessos de serviço à obra e os caminhos de circulação

necessários para a movimentação das viaturas e máquinas afectas à obra.

No que respeita à localização do estaleiro de apoio às obras, deverá ser feita a escolha do

respectivo local de implantação, tendo em consideração:

i) A localização mais adequada para os acessos do pessoal e de viaturas e

equipamentos ao estaleiro;

ii) O transporte e fornecimento de materiais para a obra;

iii) Os locais para acondicionamento das cargas, de forma a precaver contra a queda de

materiais;

iv) A manutenção dos acessos e caminhos já existentes, limpos de materiais

provenientes da obra, tais como lamas e poeiras, entre outros.

4.2 - TIPO DE OBRA A REALIZAR

4.2.1 - Características gerais da obra

Os trabalhos de reabilitação da barragem do Lapão consistirão essencialmente no seguinte:

1 - Corpo da barragem

- Remoção da parte superior do aterro da barragem actual até à cota (212).

- A partir da plataforma à cota (212), remoção de uma “fatia” do maciço de montante,

com um talude geral de escavação de inclinação 1(V):2(H).

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25 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

- Execução da cortina de impermeabilização do maciço de fundação a partir da

plataforma à cota (212).

- Reconstrução do aterro, com os mesmos solos areno-argilosos ou semelhantes,

até à cota (220), com talude exterior a 1(V):3,5(H).

- No maciço de jusante, remoção dos aterros abaixo da plataforma à cota (192), com

talude de escavação a 1(V):2(H), mantendo o muro em gabiões.

- Aterro do pé de jusante com enrocamento, após colocação das camadas de

transição, de areia e de brita, entre o aterro existente e o enrocamento.

- Arranjo final do talude de jusante até à plataforma inferior, aproximadamente à cota

(192).

- Execução da trincheira drenante no encontro esquerdo.

- Reconstrução das caleiras do encontro direito e do caminho de acesso no talude

de jusante.

- Tratamento e estabilização de taludes confinantes com a barragem, englobando: a

limpeza na face do talude com remoção de blocos soltos e preenchimento com

material granular argamassado de cavidades, fendas e descontinuidades abertas;

colocação de rede metálica em taludes para protecção de queda de blocos;

execução de pregagens dispersas em taludes; e execução do sistema de

drenagem periférico.

- Instalação dos dispositivos de observação.

- Recuperação paisagística do talude de jusante e da área envolvente.

- Pavimentação do coroamento e do acesso à descarga de fundo.

2 - Descarga de fundo

- Reposição do circuito de descarga de fundo com as seguintes intervenções:

Na entrada: demolição dos muros guias existentes e da soleira que

conduz a água para a galeria de desvio provisório; picagem, limpeza,

tratamento e preparação das superfícies de contacto entre betões de

diferentes idades e betonagem da estrutura nova, composta por um

quadro fechado, e ligação à existente.

Reparação do suporte no troço da galeria de desvio provisório não

revestido com betão armado.

Introdução de tubagem PEAD DN710 MRS 80, com a execução do coxim

para assentamento e ligação à existente.

Na saída: picagem, limpeza, tratamento e preparação das superfícies de

contacto entre betões de diferentes idades; betonagem da estrutura nova,

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26 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

elemento de apoio e amarração da conduta da descarga de fundo, e

ligação à existente; instalação e montagem da tubagem de aço que apoia

sobre a estrutura nova e ligação do tubo de PEAD DN710 MRS80 à

tubagem de aço.

- Montagem do equipamento hidromecânico.

3 - Descarregador de cheias

Reabilitação da soleira descarregadora incluindo: demolição, com preservação de

armaduras, da zona de ligação da soleira entre a estrutura antiga e a nova;

picagem, limpeza, tratamento e preparação das superfícies de contacto entre

betões de diferentes idades; betonagem da estrutura nova do descarregador e

ligação è existente.

Reforço da fundação do muro-ala esquerdo com substituição do solo de fundação

por betão.

Alteamento dos muros laterais do canal de jusante: picagem da parede existente,

execução de furos e colocação de ferrolhos, limpeza e tratamento de superfície de

contacto e betonagem.

4 - Instalações eléctricas e sistema de aviso e alerta

- Instalação e montagem de equipamentos eléctricos - alimentação eléctrica, quadro

geral da barragem, posto de transformação, grupo diesel de emergência,

iluminação.

5 - Edifícios do posto de comando e do sistema de aviso e alerta

- Execução do edifício de comando, incluindo movimento de terras, materiais (betão,

armaduras, cofragens, vigotas pré-esforçadas, alvenarias, telhas, pintura,

serralharia, envidraçados), acabamentos e caleira para cabos e drenagem.

- Execução de dois edifícios para instalação de sistemas de aviso e alerta, sonoros e

luminosos para funcionamento em situação normal de exploração da descarga de

fundo e do descarregador de cheias e em situação de emergência, incluindo

movimento de terras, materiais (betão, armaduras, cofragens, vigotas pré-

esforçadas, alvenarias, telhas, pintura, serralharia, envidraçados), acabamentos e

caleira para cabos e drenagem.

As obras a realizar englobam um conjunto complexo de trabalhos em várias áreas, sendo as

actividades mais significativas as que a seguir se indicam:

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a) Trabalhos preparatórios - desmatação e limpeza, decapagem, preparação de

depósitos provisórios, de empréstimos e de pedreiras.

b) Execução de acessos provisórios e definitivos;

c) Escavações do aterro da barragem existente.

d) Tratamento da fundação - Injecções de calda de cimento.

e) Exploração de manchas de empréstimo e de pedreiras.

f) Aterro de reconstrução do corpo da barragem.

g) Protecção do talude de montante com enrocamento arrumado.

h) Estruturas dos órgãos hidráulicos – reposição do circuito de descarga de

fundo/tomada de água e reabilitação do descarregador de cheias.

i) Tratamento e estabilização de taludes.

j) Instalação e montagem de equipamentos hidromecânicos.

k) Instalação de dispositivos de observação.

l) Instalação e montagem de equipamentos eléctricos.

m) Integração paisagística.

4.2.2 - Condicionamentos da obra

Sem prejuízo de outros, identificam-se desde já como maiores condicionalismos existentes no

local e no meio envolvente que, directa ou indirectamente, podem prejudicar ou condicionar os

trabalhos, os seguintes:

As condições meteorológicas - a execução das escavações do aterro existente,

bem como a sua reconstrução deverão ser executados durante a período de

estiagem.

Características geológicas e geotécnicas da barragem existente, designadamente

as características mecânicas e hidráulicas dos aterros da barragem existente.

O tipo de obra a realizar - essencialmente escavação e reconstrução de parte do

aterro da barragem existente, e reabilitação de estruturas hidráulicas - que

envolverá a utilização, em simultâneo e ao longo de todo o período de execução

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da obra, de um grande número de viaturas, equipamentos e meios mecânicos

inerentes às operações de escavação, transporte e colocação em aterro de solos,

enrocamentos e outros materiais e inerentes à realização de betonagens.

Atendendo às características topográficas do local, com um vale apertado e

encostas muito íngremes, será necessário tomar medidas especiais de

organização e coordenação das várias actividades a desenvolver em obra, bem

como a escolha do esquema de circulação mais adequado para as viaturas e

máquinas no local da obra e nas áreas adjacentes.

Na preparação e planeamento dos trabalhos, o Adjudicatário deverá ter em consideração os

condicionalismos identificados, assim como outros que venha a detectar na fase de execução,

e planear e implementar todas as medidas necessárias à prevenção de acidentes face aos

riscos associados.

4.3 - SIMULTANEIDADE DE ACTIVIDADES

A realização de trabalhos muito diversificados em simultâneo, acarreta o agravamento dos

riscos, podendo mesmo surgir novos riscos, devendo estas situações ser analisadas e

tratadas durante a fase de execução da obra, quando forem conhecidos com mais detalhe os

respectivos planos de trabalhos para as diversas frentes da obra. Deverá ser feita uma

coordenação eficaz das várias actividades a executar em simultâneo e o Adjudicatário deverá

fazer as adaptações necessárias ao planeamento de obra, tendo como objectivo evitar e/ou

minimizar estes riscos.

Deverão ser evitadas durante a realização da obra, a sobreposição e a simultaneidade de

actividades incompatíveis, por forma a evitar o agravamento de riscos, ou o aparecimento de

outros riscos não previstos.

4.4 - MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA

Atendendo à especificidade das obras a executar e sem prejuízo das recomendações de

segurança e saúde extensivas à generalidade das obras de engenharia, as medidas a

adoptar para a prevenção de acidentes nesta empreitada, passam também pelas

metodologias e recomendações construtivas constantes no projecto e caderno de encargos,

bem como das recomendações relativas à organização do Plano de Trabalhos.

Na verdade e sem pôr em causa as adaptações ao projecto que poderão ocorrer em fase de

execução, no sentido de, designadamente, o harmonizar com a tecnologia e métodos

executivos e o adaptar às reais condições encontradas pelo empreiteiro, a definição dos

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principais aspectos ligados à execução das obras, tais como inclinações de taludes de

escavação e sua protecção para as obras a céu aberto, metodologias de desmonte,

organização dos trabalhos, em particular no que se refere à execução de tarefas em

simultâneo, etc., tiveram em conta para além dos critérios de natureza económica,

preocupações com a segurança e saúde, de modo a optimizar os processos e conseguir uma

adequada harmonização dos métodos construtivos.

4.5 - TRABALHOS A REALIZAR. RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE

4.5.1 - Aspectos gerais

A obra a realizar envolverá várias actividades distintas de construção que decorrerão em

frentes de trabalho específicas de acordo com o planeamento previsto. Apresenta-se em

seguida uma análise destas actividades, indicando-se os principais riscos associados a cada

uma das operações e as respectivas medidas de prevenção que deverão ser respeitadas.

4.5.2 - Trabalhos preliminares

As actividades preliminares consistem na desmatação, decapagem de terra vegetal numa

espessura de 0,30 m e limpeza das áreas afectas à construção.

Estes trabalhos serão executados com recurso, sempre que possível, a meios mecânicos

apropriados de limpeza, corte e elevação e carga dos resíduos a retirar. Contudo, algumas

das operações serão efectuadas manualmente ou implicarão o uso de ferramentas próprias

de utilização manual.

Os principais riscos que poderão ocorrer são os seguintes:

i) Quedas;

ii) Atropelamentos;

iii) Esmagamentos;

iv) Cortes ou lacerações diversas;

v) Poeiras.

Como medidas de prevenção recomendam-se as seguintes:

i) Os trabalhos a executar e as respectivas operações deverão ser devidamente

planeadas e organizadas tendo em atenção a circulação dos equipamentos

mecânicos e o pessoal que executa tarefas manuais;

ii) As áreas de trabalho deverão ser convenientemente balizadas e sinalizadas;

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iii) As máquinas e outros equipamentos deverão ser equipados com luzes e avisos

sonoros de marcha atrás;

iv) Deverão ser utilizados os EPI`s adequados, tais como o capacete, botas com

biqueira de aço, luvas de protecção mecânica e eventualmente óculos para

protecção visual.

4.5.3 - Execução de acessos provisórios e definitivos

A execução de acessos provisórios ou definitivos abrange a realização de trabalhos de

terraplenagem e movimentação de terras, envolvendo as operações de escavação de solos e

rochas, transporte, carga e descarga dos materiais escavados em depósitos provisórios ou

definitivos.

Estas operações serão realizadas com recurso a equipamentos e meios mecânicos pesados

de escavação (escavadora giratória e ripper), transporte e espalhamento, sendo por esse

motivo necessário que sejam adequadamente organizadas e planeadas, para evitar acidentes

de circulação.

Como medidas de prevenção recomendam-se as que se indicam seguidamente no Capítulo

4.5.7 relativas à actividade de terraplenagens e movimentação de terras para a reconstrução

dos aterros da barragem.

4.5.4 - Escavações do aterro da barragem existente

As escavações a realizar no aterro da barragem existente deverão preceder, por curto período

de tempo, a execução dos aterros de reconstrução, por forma a obviar os problemas de

amolecimento e alteração do aterro da barragem, por exposição na zona superficial. Se tal

não for possível, a superfície do aterro escavado terá de ser devidamente protegida.

Os trabalhos que envolvem a escavação e transporte a depósito provisório dos solo, serão

realizados com recurso aos meios mecânicos habituais de escavação e transporte de terras.

Os riscos existentes nestas operações são os seguintes:

i) choques e atropelamentos por máquinas e viaturas;

ii) esmagamentos;

iii) ferimentos;

iv) poeiras e ruídos;

v) quedas em altura;

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vi) escorregamentos de terras;

vii) soterramentos.

Como medidas de prevenção recomendam-se as que se indicam seguidamente no Capítulo

4.5.7 relativas à actividade de terraplenagens e movimentação de terras para a reconstrução

dos aterros da barragem.

4.5.5 - Tratamento da fundação

O tratamento da fundação da barragem compreende a execução, a partir da plataforma à cota

212, de uma cortina de impermeabilização com calda de cimento destinada a impermeabilizar

o maciço de fundação da barragem.

A realização destas operações que têm riscos próprios, está associada ao uso de

equipamentos específicos de furação (normalmente utilizado na execução de sondagens), e

equipamentos de fabrico e de injecção de calda de cimento, utilizando bombas hidráulicas, os

quais requerem a sua utilização por operadores experientes nestas técnicas.

Os riscos existentes estão associados à operação destes equipamentos e ao manuseamento

de materiais (cimento) pelo que será necessário um planeamento e coordenação adequados

às operações a realizar.

Os riscos mais comuns relativos às operações de furação são os seguintes:

i) Esmagamentos e ferimentos por queda de materiais e equipamentos durante as

operações de elevação.

ii) Entalamentos e cortes por incorrecta operação dos equipamentos de furação.

iii) Produção de poeiras e pós.

iv) Ruído e vibrações elevados.

Como medidas de segurança para evitar este riscos, enumeram-se as seguintes:

i) Todos os trabalhos deverão ser enquadrados e coordenados por pessoal de

chefia responsável e experiente.

ii) O pessoal operador das máquinas e equipamentos deverá possuir experiência e

habilitações credenciadas para o tipo de equipamentos utilizados, e seguir as

normas de utilização das máquinas e ferramentas conforme indicação dos

fabricantes.

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iii) Deverão ser previstas boas condições de acessibilidade e para a instalação dos

equipamentos nos locais de trabalho.

iv) As máquinas e equipamentos de furação e elevação deverão possuir fundações

estáveis, que garantam uma adequada degradação de cargas.

v) As gruas ou outros equipamentos, cuja estrutura seja metálica, deverão estar

protegidos e ser ligados à terra.

vi) Deverá ser verificado o estado do equipamento de furação.

vii) Será necessário verificar frequentemente o estado dos cabos e do sistema de

ligação da ferramenta de furação. Colocar sobre o solo a ferramenta, no

intervalo entre operações.

viii) Deverá ser interdito o guiamento à mão das ferramentas, mesmo quando da

implantação e do início da furação.

ix) Deverão ser utilizados os EPI’s adequados tais como, o capacete, botas com

biqueira de aço e luvas de protecção mecânica.

A operação de injecção de calda de cimento utiliza equipamentos do tipo bombas hidráulicas,

com riscos específicos, sendo o mais perigoso a rotura dos circuitos hidráulicos em pressão,

podendo causar perfurações.

O Adjudicatário deverá definir o tipo de equipamentos que irá utilizar, bem como as medidas

de segurança que propõe implementar de modo a evitar riscos sobre os operadores.

Os riscos relativos a esta operação são os seguintes:

i) rotura explosiva das mangueiras do equipamento causando perfurações e

ferimentos;

ii) electrocussão;

iii) dermatoses.

Recomendam-se as seguintes medidas de segurança:

i) O pessoal técnico que faz parte da equipa que opera estes sistemas deverá ter

qualificações e experiência profissional apropriadas e estar equipado com

capacete, e ter ligação rádio-telefone;

ii) Só deverá permanecer junto das bombas hidráulicas o pessoal técnico

indispensável às operações. Este pessoal deverá posicionar-se de modo a que

não existam riscos para a sua segurança e saúde, no caso de rotura dos

circuitos hidráulicos;

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iii) Verificar periodicamente o estado do equipamento de injecção, mangueiras e

circuitos hidráulicos;

iv) Verificar o bom estado de funcionamento da bomba de injecção e a sua ligação

à terra;

v) Uso de EPI’s adequados tais como, capacete e vestuário de protecção (luvas e

botas de borracha) e eventualmente óculos de protecção.

4.5.6 - Exploração de manchas de empréstimo e de pedreiras

A exploração de manchas de empréstimo de solos para aterro da barragem e das pedreiras

que fornecerão os materiais de enrocamento e inertes para betão comporta alguns riscos que

não devem ser negligenciados. Entre outros, salientamos os seguintes riscos:

i) Entalamento e esmagamento provocados por equipamentos mecânicos ou

materiais;

ii) Quedas em altura e ao mesmo nível;

iii) Uso de explosivos;

iv) Ruído e vibrações;

v) Poeiras.

Como medidas preventivas recomendam-se as seguintes:

i) As pedreiras devem ser geridas por técnico experiente;

ii) A exploração das pedreiras deve obedecer a um plano rigoroso, evitando a

acumulação de material e garantindo que a circulação de pessoas e máquinas

se faça sem riscos;

iii) As operações de furação e de britagem devem ser feitas por via húmida para

diminuir a emissão de poeiras;

iv) O uso de explosivos deve obedecer a um plano rigoroso só podendo ser usados

por pessoal experiente e credenciado;

v) Os trabalhadores devem usar os EPI’s adequados (capacete e botas de

protecção, luvas de protecção mecânica e, eventualmente, máscara anti-poeira,

óculos de protecção e protectores auriculares).

4.5.7 - Aterros de reconstrução da barragem

A reconstrução do aterro da barragem abrange a realização de trabalhos de terraplenagens e

movimentação de terras, envolvendo as seguintes operações:

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Escavação de solos e de materiais de enrocamento em depósitos provisórios,

manchas de empréstimo e em pedreiras;

Transporte, carga e descarga dos materiais escavados;

Colocação, espalhamento e compactação de solos e enrocamentos nas áreas de

aterro.

Estas operações serão realizadas com recurso a equipamentos e meios mecânicos pesados

de escavação (escavadora giratória), transporte, espalhamento e compactação, sendo por

este motivo necessário que sejam adequadamente organizadas e planeadas, para evitar

acidentes de circulação ou com operários a trabalhar noutras especialidades.

Aos trabalhos de escavação e aterro estão inerentes os riscos de escorregamento e

desmoronamento de solos em taludes ou desprendimento de materiais de que poderão

resultar esmagamentos, soterramentos e ferimentos.

Os riscos mais comuns neste tipo de trabalhos são os seguintes:

i) Choques e atropelamentos por equipamentos;

ii) Soterramentos e esmagamentos provocados por escorregamento de taludes e

desmoronamento de materiais;

iii) Esmagamentos (pés);

iv) Queda ao mesmo nível;

v) Queda de pessoal, de máquinas e veículos em andamento;

vi) Ruído e vibrações;

vii) Poeiras e pós de materiais (solos e rochas).

Existirão ainda riscos de acidentes relacionados com as condições de acesso, circulação e

operação das máquinas e equipamentos em serviço, devendo adoptar-se medidas de

segurança que passam por uma delimitação e sinalização correcta dos caminhos de

circulação. Poderão ainda ocorrer riscos de queda dos equipamentos a operar no topo dos

taludes do aterro da barragem, por instabilização de fundações ou ainda acidentes resultantes

de uma deficiente organização e planeamento destas actividades.

Outros riscos no campo da saúde são os associados à inalação de poeiras e pós

provenientes dos solos e rochas, que são produzidos nas operações de terraplanagem e que

podem originar doenças e lesões nas vias respiratórias. Devem por este motivo tomar-se as

medidas necessárias para reduzir a emissão de poeiras através de regas frequentes

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realizadas em tempo seco, bem como pelo uso adequado dos meios mecânicos de

escavação e transporte de materiais.

Indicam-se em seguida algumas medidas de segurança para evitar estes riscos:

i) Deverão existir ou ser criadas boas condições de traficabilidade e de fundação

para os acessos à obra e caminhos de circulação previstos para estas

operações;

ii) A operação de máquinas e equipamentos utilizados nas terraplenagens, deverá

respeitar os caminhos e o planeamento previsto para as circulações, os quais

deverão ser devidamente sinalizados;

iii) A execução dos aterros deverá iniciar-se pelas cotas mais baixas do vale e ser

feita de modo a garantir a estabilidade da obra durante a fase de construção;

iv) Deverão garantir-se condições de estabilidade dos equipamentos de escavação

em serviço;

v) A execução das escavações em manchas de empréstimo e pedreiras deverá ser

efectuada por forma a que fique sempre assegurado o escoamento superficial

das águas. A zona escavada deverá ser mantida livre de água recorrendo, se

necessário, a bombagem. Os taludes e terraplenos adjacentes devem ser

periodicamente vigiados e saneados nas zonas que ameaçam ruína;

vi) Nas frentes de trabalho onde se verifique a circulação ou manobra de veículos,

será a mesma orientada por sinaleiros;

vii) Nos locais de carga e descarga de materiais junto de taludes inclinados ou não,

além da orientação da manobra propriamente dita serão tomadas algumas

precauções especiais, nomeadamente a colocação de batentes que preservem

os limites de segurança;

viii) As máquinas e equipamentos em serviço deverão estar dotados de sinal

luminoso e dispositivo de aviso sonoro de marcha-atrás;

ix) Nas frentes de escavação, os trabalhadores envolvidos nessas operações

devem manter-se fora do alcance das escavadoras e afastados dos taludes em

que estas estejam a actuar;

x) Deverão realizar-se regas frequentes para evitar a produção de pó quando das

operações a realizar;

xi) Será proibido o transporte em camiões ou em máquinas que não disponham de

lugares sentados para esse efeito;

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xii) Uso de EPI’s adequados tais como capacete, botas de protecção com biqueira

de aço, óculos de protecção e eventualmente máscaras de protecção

respiratória.

4.5.8 - Protecção de taludes

A protecção dos taludes da barragem compreende a execução dos trabalhos de colocação de

rip-rap de protecção em enrocamento no paramento de montante.

Os riscos que existem nestas operações, são os seguintes:

i) escorregamento de materiais;

ii) Quedas;

iii) Lesões dorso-lombares;

iv) Esmagamentos;

v) Cortes e ferimentos.

Como medidas de prevenção, recomendam-se as seguintes:

i) O pessoal encarregue da arrumação dos blocos de pedra e outras operações de

acabamentos a executar nas superfícies dos taludes, deverá utilizar cintos de

segurança, para evitar os riscos de queda em altura;

ii) Deverão ainda ser utilizados os EPI’s adequados, tais como: capacete, botas de

protecção com biqueira de aço, luvas de protecção mecânica e ainda cinto de

segurança.

4.5.9 - Estruturas de Betão Armado

As obras a realizar para reposição do circuito de descarga de fundo, na reabilitação de

descarregador de cheias e na execução dos edifícios de comando e do sistema de aviso e

alerta, envolverão trabalhos de escavação em fundações, de carpintaria ou serralharia de

cofragens, de montagem e colocação de armaduras, de betonagem e vibração do betão e

demolições em peças de betão.

4.5.9.1 - Escavações para fundação das estruturas

Durante a realização das escavações para as fundações das estruturas em betão armado

deverão ser tidas em consideração as características dos solos interessados, e os

equipamentos a utilizar, por forma a garantir a segurança dos trabalhadores e equipamentos.

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O Adjudicatário deverá apresentar um plano de escavações para estes trabalhos, indicando

todas as medidas de segurança a adoptar para evitar riscos de soterramento e outros

acidentes.

À realização das escavações estão associados os riscos de escorregamentos de taludes, de

desprendimento de terras, e de desmoronamentos de paredes das fundações e caboucos,

podendo ocorrer soterramentos, esmagamentos e, ainda, quedas em altura.

As zonas mais descomprimidas que se identifiquem no maciço devem ser devidamente

tratadas, através da adopção de inclinações compatíveis com a sua estabilidade e/ou

recorrendo a soluções de reforço.

Sempre que existam riscos de escorregamentos e de desmoronamentos de terras, haverá

que prever as necessárias entivações e escoramentos, assim como a existência em obra de

meios para drenar o eventual aparecimento de água nas escavações.

4.5.9.2 - Betonagens

Relativamente às betonagens, o Adjudicatário deverá apresentar um plano de betonagem

para estes trabalhos, indicando todas as medidas de segurança a adoptar para evitar todos os

riscos inerentes à execução destes trabalhos. Os trabalhos de betonagem, a execução das

cofragens e a montagem e colocação das armaduras são trabalhos correntes de construção

civil, normalmente executados em estaleiro e transportadas para o local onde serão

colocadas. O betão será pré-fabricado em estaleiro e transportado para o local da obra em

camiões betoneira e colocado através de balde ou bomba de betão. Os riscos destas

actividades são os riscos correntes na construção civil, e que se referem neste PSS.

4.5.9.3 - Riscos e medidas preventivas na construção das estruturas de betão armado

Os riscos associados à realização dos trabalhos para a construção ou reabilitação das

estruturas de betão armado são os normalmente existentes em trabalhos de construção civil

que envolvem abertura de fundações e betonagem de elementos estruturais.

Assim, foram identificados os seguintes riscos:

i) Soterramentos causados por desmoronamentos de terras em caboucos e valas.

ii) Queda em altura de pessoal e equipamentos nas valas e caboucos.

iii) Queda em altura de pessoal, em trabalhos em altura.

iv) Queda em altura de materiais em elevação.

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v) Queda de equipamentos por instabilização das fundações.

vi) Esmagamentos provocados pelos equipamentos em serviço ou devidos à cedência do respectivo terreno de fundação, e por cedência de entivações.

vii) Esmagamentos provocados por queda de cofragens, armaduras e outros materiais em elevação.

Haverá ainda que considerar outros riscos relacionados com a realização das diferentes

actividades de construção civil normalmente desenvolvidas, tais como:

i) Utilização de equipamentos de corte e furação de materiais;

ii) Contactos eléctricos com equipamentos;

iii) Utilização de equipamentos de soldadura;

iv) Produção de poeiras de vários materiais;

v) Ruído e vibrações;

vi) Dermatoses.

Estes riscos poderão originar os seguintes acidentes:

i) Fracturas;

ii) Feridas;

iii) Perfurações;

iv) Esmagamentos;

v) Queimaduras;

vi) Electrocussão;

vii) Cortes;

viii) Ferimentos causados por pregos;

ix) Infecções nos olhos;

x) Infecções nas vias respiratórias.

Os riscos no campo da saúde, tais como as dermatoses por contacto da pele com o cimento e

o ferro, são referidos em capítulo próprio neste PSS.

Como medidas preventivas para evitar estes riscos recomendam-se as seguintes:

i) Todas as escavações em fundações deverão ser realizadas no mais curto espaço de tempo, de acordo com um plano de escavações previamente definido

e aprovado, e serem imediatamente seguidas das operações de colocação das

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armaduras, cofragem e betonagem segundo um planeamento abrangendo todos

os trabalhos a executar;

ii) Para evitar a ocorrência de desprendimentos de terras nas fundações, deverão

ser sempre executados os escoramentos e as entivações necessárias para que

os trabalhos decorram em condições de segurança;

iii) Para prevenir contra os riscos de queda em altura em valas e fundações deverão

ser implementados sistemas e meios de protecção colectiva apropriados, tais

como guarda corpos e sinalização a toda a periferia das valas e dos caboucos;

iv) Deverão existir em obra os meios necessários para drenagem da água que

eventualmente possa aparecer nas fundações, por forma a não pôr em causa a

estabilidade das mesmas;

v) Os andaimes e as plataformas de trabalho a montar deverão ser estáveis e

dotados com guarda corpos com 1 m de altura instalados no seu topo, ou em

alternativa serão utilizados painéis de cofragem incorporando já as respectivas

plataformas de trabalho - conceito de segurança integrada, - de modo a evitar

riscos de queda em altura; Recomenda-se ainda que sejam implementados

sistemas de protecção colectiva do tipo redes de protecção contra quedas e,

complementarmente, será obrigatório o uso de cinto de segurança ou arnês pelo

pessoal envolvido directamente nestes trabalhos.

vi) A operação dos meios de elevação dos painéis de cofragem, das armaduras e

outros materiais deverá revestir-se de cuidados especiais;

vii) A operação de betonagem poderá ser realizada com recurso à utilização de

equipamento de bombagem ou a balde transportado por grua. Neste caso

deverão ser utilizados baldes de descarga de fundo com manga flexível para

evitar choques do balde com os trabalhadores e as cofragens, assim como para

permitir um melhor controlo da operação de betonagem;

viii) Dever-se-ão ter os cuidados necessários no controlo do braço telescópico do

equipamento de bombagem de betão;

ix) Deverão ser colocadas protecções nas armaduras de espera, em particular as

situadas no fundo de valas e caboucos;

x) Nas operações de colocação e vibração do betão dever-se-á dispor de

plataformas de trabalho e de circulação com largura mínima de 0,8 m;

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xi) Para minimizar os riscos para a saúde causados pelas vibrações e ruído, deverá

substituir-se frequentemente o pessoal exposto a equipamentos que causem

vibração, como seja o vibrador de betão;

xii) Deverão ainda ser seguidas as medidas de prevenção relativas à execução de

escavações em vala em geral, e que são referidas neste PSS.

xiii) Os EPI’s a utilizar serão capacetes e botas de protecção com biqueira de aço,

luvas de protecção mecânica e cintos de trabalho ou arneses para trabalhos em

altura. Em trabalhos específicos poderá haver necessidade de utilizar

equipamento de protecção do corpo e mãos, e de protecção respiratória e

auditiva;

xiv) Sempre que se executarem tarefas acima do solo a alturas superiores a 2,0 m

será obrigatório a utilização de cintos de segurança ou arneses.

4.5.10 - Tratamento e estabilização de taludes

A execução dos tratamentos de estabilização dos taludes confinantes com a barragem,

engloba a limpeza e remoção de blocos soltos, preenchimento com material granular

argamassado de cavidades, fendas e descontinuidades, a colocação de redes metálicas e a

execução de pregagens dispersas.

Estes trabalhos devem ser devidamente programados e supervisionados por técnico

experiente.

Os riscos são vários mas, como mais correntes, destacam-se:

i) Desprendimento / escorregamento dos taludes.

ii) Quedas de pessoas e materiais.

iii) Soterramento de pessoas.

iv) Irritações cutâneas e inflamação dos olhos por contacto com a calda de cimento

e aditivos.

v) Dermatoses.

vi) Entalamentos e cortes.

vii) Produção de poeiras e pós.

viii) Ruído e vibrações.

ix) Explosão do equipamento.

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Como medidas de protecção, recomendam-se as seguintes:

i) Todos os trabalhos deverão ser enquadrados e coordenados por pessoal de

chefia responsável e experiente.

ii) O pessoal operador das máquinas e equipamentos deverá possuir experiência e

habilitações credenciadas para o tipo de equipamentos utilizados, e seguir as

normas de utilização das máquinas e ferramentas conforme indicação dos

fabricantes.

iii) Deverão ser previstas boas condições de acessibilidade e para a instalação dos

equipamentos nos locais de trabalho.

iv) Verificação cuidada e regular dos taludes.

v) Remoção, do topo dos taludes, de materiais soltos.

vi) Protecção do talude na sua parte superior (colocação de guarda-corpos).

vii) As máquinas e equipamentos de furação e elevação deverão possuir fundações

estáveis, que garantam uma adequada degradação de cargas.

viii) As gruas ou outros equipamentos, cuja estrutura seja metálica, deverão estar

protegidos e ser ligados à terra.

ix) Deverá ser verificado o estado do equipamento de furação.

x) Será necessário verificar frequentemente o estado dos cabos e do sistema de

ligação da ferramenta de furação. Colocar sobre o solo a ferramenta, no

intervalo entre operações.

xi) Deverá ser interdito o guiamento à mão das ferramentas, mesmo quando da

implantação e do início da furação.

xii) As máquinas e equipamentos em serviço deverão estar dotados de sinal

luminoso e dispositivo de aviso sonoro de marcha-atrás.

xiii) Uso pelos trabalhadores de equipamento de protecção apropriado. Além dos

EPI’s de uso obrigatório (capacete e botas de protecção) recomenda-se que, em

casos pontuais, seja usado o cinto de segurança equipado com amortecedor de

quedas.

4.5.11 - Montagem, instalação e recepção do equipamento hidromecânico

Os equipamentos hidromecânicos da Barragem do Lapão estão distribuídos pela estrutura de

entrada da tomada de água / descarga de fundo e pela estrutura de saída, pertencendo à

descarga de fundo, à tomada de água para rega, ao circuito de caudal ecológico, ao sistema

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de drenagem da galeria e ao sistema de drenagem da plataforma inferior da válvula de jacto

oco.

Serão instalados, essencialmente, os seguintes equipamentos:

i) uma grelha amovível de 1,65 m de largura de vão por 1,75 m de altura, que é

trazida até à plataforma superior da torre (cota 220,00), para fins de limpeza e

manutenção, por intermédio de uma estrutura porticada e um diferencial eléctrico

de 2 Ton., que também serve como órgão de manobra da comporta;

ii) uma comporta vagão de 1,20 m de largura por 1,20 m de altura de vão, também

manobrada pelo diferencial eléctrico existente na plataforma superior da torre;

iii) completam estes equipamentos a respectiva suspensão até à plataforma

superior e vigas de calagem da suspensão e tabuleiro;

iv) uma válvula de jacto oco DN 600 mm, PN10 de comando manual e servomotor

eléctrico e uma junta de desmontagem autotravada de DN 600 mm, PN10;

v) uma válvula do tipo borboleta de DN 600, PN10, flangeada com comando por

actuador eléctrico e manual por volante, uma junta de desmontagem DN 600,

PN10 e um medidor de caudal electromagnético de DN 600, PN10, flangeado;

vi) uma válvula de borboleta de DN 300, PN10 de comando manual, flangeada,

uma junta de desmontagem autotravada e uma válvula de cunha de DN 300,

PN10 de comando manual, flangeada.

Pretende-se a reposição do funcionamento dos diferentes circuitos hidráulicos com a pintura e

protecção anticorrisiva e a remontagem dos equipamentos da estrutura de saída. Serão

objecto de fornecimento os equipamentos que se encontrem sem terem possibilidade de

reparação.

Os riscos que poderão ocorrer nestas operações são os seguintes:

i) Queda em altura dos materiais e equipamentos de elevação.

ii) Queda em altura de pessoal.

iii) Esmagamentos.

iv) Entalamentos.

v) Cortes e feridas diversas.

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As medidas de protecção colectiva a implementar deverão incluir o uso de plataformas fixas

de trabalho com guarda corpos incorporados, ou em alternativa a utilização de plataformas de

trabalho suspensas de meios mecânicos, o que permitirá a execução em segurança destas

actividades.

Deverá ainda providenciar-se uma boa iluminação do local da colocação e eventualmente o

uso de rádio na comunicação entre trabalhadores.

Deverão utilizar-se os EPI’s adequados, tais como capacete e botas com biqueira de aço,

luvas de protecção mecânica e cintos de trabalho ou arneses para trabalhos em altura.

4.5.12 - Instalação dos Dispositivos de Observação

Os dispositivos de observação – piezómetros hidráulicos, tubos inclinométricos e marcas

superficiais e medidor de caudais - serão instalados depois de terminada a construção da

barragem, enquanto que as placas de assentamento e os piezómetros eléctricos serão

instalados durante a execução dos aterros.

Alguns dos dispositivos referidos serão instalados no interior do aterro durante a sua

construção pelo que os riscos a que estão sujeitos os técnicos responsáveis pela sua

instalação são os mesmos referidos para os trabalhos de terraplenagem no Capítulo 4.5.7 e

que resultam da construção dos aterros da barragem. Como medida de prevenção adicional

será essencial que se disponha de sinalização e de vedação / protecção apropriada nos locais

onde decorrerão os trabalhos, bem como se providencie para que haja iluminação nocturna

destes locais.

Os riscos directamente associados à instalação dos dispositivos são os inerentes ao

manuseamento de utensílios de corte, soldadura, escavação manual e execução de aterros

com equipamentos manuais. Dispositivos tais como piezómetros hidráulicos e inclinómetros

envolvem a realização de furações e o preenchimento dos furos com caldas à base de

cimento, bentonite e argilas. Os riscos associados a estes trabalhos foram já referidos para o

tratamento da fundação, devendo adoptar-se medidas de protecção idênticas.

4.5.13 - Instalações eléctricas

Esta actividade compreende a instalação e montagem dos seguintes equipamentos eléctricos:

Posto de transformação;

Grupo electrogéneo de emergência;

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Rede de cabos;

Iluminação do coroamento;

Iluminação do paramento de jusante;

Instalação eléctrica do Edifício de Comando e Observação;

Instalação eléctrica da torre de manobra;

Instalação eléctrica da câmara de manobra de jusante;

Rede de terras;

Sistema de protecção contra descargas atmosféricas;

Sistema de comando e sinalização à distância.

Os trabalhos a realizar são os seguintes: montagem de quadros eléctricos, cabos e

instalações de energia e iluminação, tomadas, montagem de equipamentos (PT e Grupo

gerador) e ensaios.

Os riscos associados a estes trabalhos são os acidentes eléctricos resultantes de:

i) contactos acidentais com as instalações em tensão;

ii) ocorrência de arcos voltaicos quando não são respeitadas as distâncias mínimas

de isolamento;

iii) incêndio.

Estes acidentes resultam geralmente em queimaduras graves e morte por electrocussão.

Haverá ainda riscos de queda de equipamentos em elevação (PT, Grupo Gerador) com

recurso a meios mecânicos, podendo ocasionar esmagamentos e ferimentos diversos.

Como medidas de prevenção, deverá atender-se ao seguinte:

i) Todos os trabalhos de electricidade deverão ser realizados por pessoal

devidamente habilitado e conhecedor dos riscos;

ii) A cabine do quadro geral da obra deve ser colocada em local acessível,

sobreelevado em relação ao terreno, de modo a não deixar entrar a água das

intempéries;

iii) Todas as partes metálicas devem ser ligadas entre si, para se garantir a

equipotencialidade do conjunto da cabine;

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iv) Deverá ser afixado no exterior da cabine um ou mais sinais bem visíveis

referindo o risco eléctrico;

v) O quadro eléctrico geral deverá, assim como todos os outros, obedecer às

características legalmente impostas, nomeadamente no que diz respeito à

inacessibilidade de peças em tensão, à separação de circuitos e à ligação das

massas metálicas à terra;

vi) Nos “atravessamentos” provisórios sob caminho de terra batida a protecção do

cabo não deverá ser feita através de perfis metálicos, já que estes, ao se

enterrarem por acção da passagem dos veículos, danificarão, com as suas

extremidades, o isolamento do cabo;

vii) Deverá ser mantida uma distância considerável entre a rede eléctrica e a rede de

água, sendo que os terminais daquela (tomadas, interruptores, etc.) deverão ser

colocados a pelo menos 1,90 m da canalização de água;

viii) Sempre que, por necessidade do avanço dos trabalhos, ou por qualquer outro

motivo, seja desactivado qualquer circuito eléctrico, deverão ser imediatamente

retirados os condutores e restante equipamento que dele faziam parte;

ix) Quando em obra se utilizam produtos inflamáveis voláteis tais como colas de tipo

de “contacto”, solventes de gorduras, etc., deverão os equipamentos eléctricos e

a instalação ser do tipo anti-deflagrante;

x) As tomadas de corrente disponíveis em obra deverão ser do tipo “estanque com

engate” e deverão, tanto quanto possível, obedecer todas ao mesmo modelo;

xi) Os contratos de adjudicação de trabalhos de subempreitada deverão mencionar

o tipo de tomada instalada em obra de modo a que, em tempo útil, o

subempreiteiro adapte as fichas do seu equipamento à rede de distribuição que

vai utilizar;

xii) Os quadros volantes deverão, preferencialmente, ser construídos em materiais

plásticos semi-flexíveis resistentes ao choque e possuírem características

estanques;

xiii) Todos os quadros volantes deverão possuir um interruptor de corte geral, além

do disjuntor diferencial e ainda um disjuntor magnetotérmico por cada tomada de

corrente disponível;

xiv) Deverão utilizar-se os EPI’s adequados a este tipo de trabalhos, tais como

capacete, luvas e botas dieléctricas.

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4.5.14 - Pavimentação de acessos

As actividades a realizar incluirão o coroamento da barragem e o caminho de acesso à

descarga de fundo.

Os riscos mais comuns neste tipo de trabalhos são os seguintes:

i) Esmagamentos;

ii) Choques e atropelamentos por viaturas e equipamentos;

iii) Queda em altura;

iv) Queda ao mesmo nível;

v) Ruído e vibrações;

vi) Poeiras e pós de inertes;

vii) Lamas;

viii) Inalação de fumos e vapores da aplicação de materiais e produtos betuminosos;

ix) Lesões dorso-lombares;

x) Contactos eléctricos em equipamentos;

xi) Dermatoses.

Os trabalhos de pavimentação envolvem normalmente pessoal especializado que trabalha em

equipa devidamente organizada. Contudo, há que ter em atenção os riscos de atropelamento

e esmagamento, relativos à circulação dos veículos pesados de transporte de materiais e dos

equipamentos de espalhamento e de compactação das massas betuminosas.

Como medida de prevenção, será essencial que se disponha de sinalização e de

vedação/protecção apropriada dos locais onde decorrerão os trabalhos, bem como se

providencie para que haja uma iluminação nocturna destes locais.

No campo da saúde, e em particular nos trabalhos de pavimentação haverá que adoptar as

medidas de prevenção tendentes a minimizar os riscos de contacto da pele com produtos

betuminosos e a inalação de fumos e vapores provenientes das operações de aplicação,

espalhamento e compactação das massas betuminosas, pois em especial os vapores

saturados produzidos pelo cilindramento destas camadas são cancerígenos. Deverá ser

obrigatório o uso de máscaras de protecção respiratória adequadas, pelos operadores e

pessoal auxiliar. Estas medidas encontram-se descritas nas considerações relativas aos riscos

para a saúde incluídas neste PSS.

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Duma maneira geral, neste tipo de trabalhos de construção será obrigatório o uso de

capacete e calçado de protecção com sola e biqueira de aço.

4.6 - MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA PARA A OBRA

4.6.1 - Medidas Gerais de Segurança para as Escavações em Vala

A execução dos trabalhos de escavação em vala ou para fundações, está associada a riscos

de soterramento e queda em altura, pelo que se recomenda particular atenção na execução

das entivações e dos escoramentos necessários. Recomendam-se as seguintes medidas

gerais de prevenção para evitar estes riscos:

i) As valas deverão ser abertas em extensões curtas e por períodos de tempo de

curta duração, em função do rendimento do trabalho, devendo o seu enchimento

ser feito com compactação adequada;

ii) Todas as escavações em vala com profundidade superior a 1,3 m terão que ser

entivadas, excepto em locais em que ocorram rocha ou solos argilosos rijos;

iii) Para o tipo de entivação a adoptar terão que se ter em atenção as características

geotécnicas do terreno, a posição do nível freático, bem como as acções a que a

entivação irá estar submetida;

iv) O escoramento da vala deverá fazer-se em toda a sua altura, especialmente

próximo do fundo;

v) Não deverão ser colocados materiais ou solos escavados a uma distância do

coroamento inferior a 1/3 da profundidade da vala;

vi) Não deverão circular máquinas e equipamentos pesados na proximidade das

valas;

vii) As escavações deverão ser protegidas por rodapés que impeçam a queda de

materiais e solos escavados para dentro da vala. Para evitar este risco as

entivações deverão ultrapassar em 0,15 m o bordo superior da escavação;

viii) Para o eventual atravessamento de escavações e valas de dimensão significativa

deverão ser instalados passadiços dotados de guarda corpos com 1 m de altura;

ix) Deverão ser utilizadas escadas para descer ao fundo das escavações ou sair

delas, afastadas no máximo de 15 m e com 0,9 m fora do bordo da vala;

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x) Nos locais onde haja circulação de pessoal, deverão ser instaladas vedações ou

guarda corpos com 1 m de altura e rodapé a todo o perímetro da escavação, e

deverá proceder-se a uma correcta sinalização e iluminação durante a noite.

4.7 - RISCOS PARA A SAÚDE

A diversidade de trabalhos de construção previstos nas várias intervenções poderá criar

condições de perigo para a saúde dos trabalhadores, derivadas da sua exposição a vários

agentes designadamente químicos, físicos, biológicos, eléctricos e ainda a condições

climáticas desfavoráveis.

Associados aos trabalhos a realizar nesta obra, existem riscos para a saúde dos

trabalhadores relacionados com a projecção de partículas, de poeiras, de ruídos e vibrações,

bem como os que são decorrentes da execução de soldaduras (queimaduras, electrocussão),

da elevação e movimentação manual de cargas (dores) e da utilização de agentes químicos

como o cimento, óleos descofrantes, betume asfáltico ou tintas (contaminação das mãos,

olhos e vias respiratórias.

Recomenda-se a adopção de medidas preventivas apropriadas, que se baseiam no princípio

da eliminação ou redução na origem destes riscos, em particular:

i) A substituição de substâncias perigosas, equipamentos e modos operativos, por

outros menos perigosos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

ii) Redução do ruído e vibração causados pelos equipamentos, máquinas,

instalações e ferramentas;

iii) Utilização de equipamentos com baixa voltagem, designadamente os vibradores

de betão reduzindo os riscos de electrocussão;

iv) Ventilação adequada;

v) Controlo da emissão de agentes agressivos ou químicos no ambiente de

trabalho;

vi) Formação correcta na movimentação de cargas manuais;

vii) Adopção de posturas correctas nos trabalhos realizados em posições fixas ou

tarefas repetitivas;

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viii) Protecção apropriada contra as condições climáticas que possam prejudicar a

saúde.

Sempre que as medidas acima indicadas não puderem ser aplicadas, dever-se-á:

i) Implementar práticas de trabalho que eliminem ou minimizem os perigos para a

segurança e saúde;

ii) Fornecer e exigir o uso de equipamentos de protecção individual.

Apresenta-se, em seguida, uma análise dos principais riscos e perigos para a saúde e bem

estar dos trabalhadores que estão associados aos agentes de risco mais frequentes, como

sejam: i) poeiras; ii) ruídos e vibrações; iii) agentes químicos diversos; iv) agentes biológicos e

v) relacionados com a movimentação manual de cargas.

4.7.1 - Poeiras

Alguns dos trabalhos de construção civil a executar nesta obra irão produzir poeiras cujo risco,

resultante da inalação das respectivas partículas, está associado ao aparecimento de

doenças profissionais, a nível do aparelho respiratório.

Estes agentes poluidores serão, nomeadamente, provenientes da realização dos seguintes

trabalhos:

i) Escavações e aterros;

ii) Operações de espalhamento e execução de camadas de solos e inertes;

iii) Trabalhos com madeira e cimentos ;

iv) Operações de cortes e acabamentos em diversos materiais - betão, pedra,

madeira, metais;

v) Operações de projecção de betão.

Em particular, deverão ser tomadas medidas de protecção adequadas no caso da utilização

de aditivos no betão projectado, produtos que incorporem fibras de amianto ou outras

substâncias cancerígenas, evitando a inalação ou o contacto com a pele.

Recomendam-se as seguintes medidas de prevenção contra estes riscos:

i) Escolha de métodos construtivos adequados e utilização de equipamentos que

permitam eliminar ou reduzir o nível de poeiras produzidas, designadamente para

os sistemas de projecção de betão;

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ii) Utilização de materiais que não contenham produtos tóxicos;

iii) Utilização de EPI’s apropriados, tais como vestuário de protecção, máscaras de

protecção respiratória adequadas ao tipo de agente poluidor e óculos de

protecção visual.

4.7.2 - Ruídos e Vibrações

A produção de ruídos e vibrações está intimamente associada à utilização dos equipamentos

e aos processos de trabalho adoptados, tendo reflexos nocivos na saúde dos trabalhadores

da obra. Deverá ser cumprido o disposto na legislação existente a este respeito.

Este aspecto é particularmente importante para os trabalhos quando executados

manualmente.

Os riscos daí resultantes para a segurança e saúde, são essencialmente os seguintes:

i) Devidos à exposição ao ruído:

Riscos para o aparelho auditivo;

Riscos de ocorrência de acidentes, devidos a acréscimo de tensões.

ii) Devidos à exposição a vibrações:

Patologias vasculares, do sistema ósseo, neurológicas ou musculares,

resultantes de vibrações transmitidas ao conjunto braço-mão;

Patologias da região lombar e traumatismo da coluna, bem como desconforto

acentuado resultante de vibrações transmitidas a todo o organismo.

O Adjudicatário deverá adoptar medidas de prevenção tendentes a reduzir os efeitos nocivos

do ruído e das vibrações a um nível tão baixo quanto possível, nomeadamente:

i) Substituindo máquinas, equipamentos e processos de trabalho, por outros com

menor ruído e vibrações;

ii) Reduzindo o tempo de exposição dos trabalhadores, através da rotatividade no

trabalho;

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iii) Uso de EPI’s apropriados, tais como protectores auditivos contra o ruído e luvas

de protecção no caso das vibrações.

Acresce ainda que os trabalhadores expostos a níveis de ruído e vibrações transmitidos a

todo o organismo deverão ser sujeitos a uma vigilância médica periódica.

4.7.3 - Agentes Químicos

Alguns produtos usados nas diversas actividades de construção contêm substâncias e

agentes químicos que poderão originar riscos para a saúde se inalados, ou houver contacto

com a pele, dando origem a doenças profissionais.

Estão neste caso a utilização de produtos como: solventes tóxicos e voláteis (tolueno,

tricloroetileno), óleos minerais (óleo descofrante), lubrificantes e óleos pesados, produtos

betuminosos à base de betume asfáltico, produtos contendo fibras de amianto, cimento, e

ainda os gases provenientes das operações de soldadura e os gases de escape.

Os riscos existentes para a saúde são os seguintes:

i) Contacto da pele com produtos químicos irritantes, tóxicos ou corrosivos, dando

origem a dermatoses e queimaduras;

ii) Inalação de gases e substâncias tóxicas, dando origem a intoxicações e doenças

respiratórias;

iii) Contacto da pele ou inalação de substâncias reconhecidamente cancerígenas.

A utilização de produtos onde existem agentes químicos de risco, exige a adopção de

medidas de prevenção e protecção da saúde, que passam por:

i) Formação do pessoal envolvido face aos riscos para a saúde e na melhoria dos

métodos e condições de trabalho;

ii) Utilização de produtos com um menor grau de perigosidade e risco;

iii) Implementação de uma ventilação adequada dos locais de trabalho,

providenciando a exaustão local e imediata dos gases e poeiras produzidos;

iv) Na aplicação de produtos e substâncias perigosas para a saúde, deverão ser

seguidas as recomendações e instruções do fabricante;

v) Deverá ser dada preferência à aplicação por espalhamento em vez de

pulverização;

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vi) A utilização de produtos tóxicos ou voláteis, tais como solventes, tintas, etc.,

deverá ser feita com precaução, fazer uso de uma ventilação e máscaras de

protecção respiratória adequadas;

vii) O contacto dos produtos e substâncias químicas irritantes ou tóxicas com a pele,

ou que possam penetrar nela por contacto, deverá ser evitado adoptando

métodos de aplicação em oficina e utilizando vestuário de protecção adequado;

viii) Deverá ser evitada a inalação ou o contacto com a pele de produtos e

substâncias comprovadamente carcinogénicas, tais como os óleos pesados,

alguns solventes, betume asfáltico, e fibras de amianto;

ix) Deverão ser cumpridas rigorosamente as regras de higiene no trabalho -

proibição de fumar e comer nos locais de trabalho;

x) O Adjudicatário deverá implementar o uso de EPI’s apropriados, tais como

vestuário de protecção, luvas, máscaras de protecção respiratória e óculos para

evitar os riscos para a saúde.

Analisam-se seguidamente os riscos para a saúde derivados da utilização de alguns produtos

ou substâncias de uso generalizado na construção.

Cimento

O contacto da pele com o cimento utilizado no fabrico de betões e rebocos é causador de

diversas doenças de pele, nomeadamente ulcerações, eczemas e dermatites, devido à

presença de sais de crómio e silicatos aluminosos na composição do cimento.

Recomenda-se a utilização de sistemas mecânicos para o fabrico, transporte e aplicação do

betão e rebocos, que evitem o contacto do cimento húmido com a pele.

No caso particular do betão projectado, este poderá ser do tipo húmido, semi-húmido e seco,

consoante a mistura de água se faz no início do circuito, a meio deste ou apenas na boca

junto à agulheta. A projecção da mistura conduz á criação duma neblina com cimento em

suspensão de elevada perigosidade. Os riscos inerentes a cada modalidade deverão ser

devidamente ponderados e dever-se-á adoptar a mistura mais adequada.

A utilização de máquinas de projectar robotizadas é preferível do ponto de vista da segurança

e saúde à projecção manual. Quando tal não seja possível deverá ser implementado o uso de

vestuário de protecção adequado incluindo, capacete com viseira, máscara respiratória, luvas

e botas de borracha.

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Deverá ainda ser distribuída informação necessária quanto a estes riscos para a saúde e a

forma de os evitar, e implementado o uso de vestuário de protecção adequado, incluindo

luvas e botas de borracha.

Óleos Descofrantes

Os produtos preservadores da madeira utilizados na preparação das cofragens podem

originar riscos de doenças cutâneas e respiratórias devido à sua penetração através da pele,

ou por inalação.

Em particular os óleos descofrantes (óleos minerais) deverão ser aplicados com as devidas

precauções face ao risco de carcinoma.

Recomenda-se a adopção de métodos automatizados de aplicação do óleo de descofragem

em oficina e o uso de vestuário de protecção, óculos, máscaras respiratórias e luvas.

Betume Asfáltico

Os produtos à base de betume asfáltico são utilizados nos trabalhos de pavimentação e

impermeabilização.

Estes produtos, tóxicos e inflamáveis, possuem ainda propriedades carcinogénicas, pelo que

deverá ser evitado o seu contacto com a pele, bem como a inalação dos vapores saturados

libertados durante a sua aplicação (cancerígenos).

Operações de Soldadura

A realização de operações de soldadura, usadas com frequência em tarefas complementares

da construção, revestir-se-á de riscos para a saúde, em virtude dos gases tóxicos e radiações

produzidas no processo e dos fumos tóxicos resultantes da soldadura dos vários materiais.

Recomendam-se as seguintes medidas preventivas:

i) As operações de soldadura deverão ser feitas por pessoal especializado e

conhecedor dos riscos envolvidos;

ii) Dada a toxicidade dos gases e fumos produzidos no processo de soldadura,

deverão ser tomadas medidas por forma a evitar a sua inalação, devendo

assegurar-se uma eficaz ventilação do local de trabalho, e como medida de

protecção usar máscaras respiratórias adequadas;

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iii) Como medida de prevenção contra as radiações não ionizantes produzidas, é

imprescindível a protecção ocular e facial, devendo os trabalhadores serem

sujeitos a uma vigilância médica regular.

4.7.4 - Material Termoplástico

Os materiais termoplásticos constituintes das pinturas de marcação rodoviária quando

aplicados libertam vapores tóxicos, devendo evitar-se a inalação destes vapores.

Recomenda-se a utilização de máscaras de protecção respiratória, adequadas.

4.7.5 - Elevação e movimentação manual de cargas

Os trabalhos que envolvem a movimentação manual de cargas comportam riscos para a

saúde, resultantes de esforços físicos exagerados, se não forem executados de forma

correcta.

Uma postura incorrecta em trabalhos de elevação e movimentação manual de cargas pode

resultar em lesões dorso-lombares, ou seja, lesões na coluna vertebral, nomeadamente

lumbago, hérnia discal (e inguinal) e ciática, e é ainda responsável por lesões cardíacas e

circulatórias (cárdio-vasculares).

Recomendam-se as seguintes medidas para evitar estes acidentes :

i) Providenciar uma boa organização do trabalho;

ii) Formação adequada dos trabalhadores na elevação e movimentação manual de

cargas;

iii) Adopção de uma postura correcta usando a seguinte técnica:

Ver a melhor forma de agarrar a carga;

Com os pés de um lado e do outro da carga, flectir os joelhos mantendo a

coluna e o pescoço direitos;

Esticar os braços e elevar a carga junto ao corpo sem prejudicar a visibilidade,

usar a força das pernas;

Não torcer o pescoço nem o tronco, movimentar os pés;

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Se necessário, pedir ajuda.

iv) Reduzir o peso das cargas a elevar (ter em atenção a legislação existente); para

cargas mais pesadas recorrer a equipamentos e outros meios mecânicos de

elevação e transporte de cargas.

4.7.6 - Agentes Biológicos

No estaleiro deverão ser tomadas as medidas higiénicas e sanitárias adequadas, por forma a

evitar o risco de transmissão de doenças, e em particular:

i) O estaleiro deverá ser equipado com os equipamentos sanitários necessários e

manter-se em condições de higiene e salubridade;

ii) Deverá ser fornecida aos trabalhadores informação sobre medidas de higiene;

iii) Deverá proceder-se à desinfecção e desinfestação periódica das áreas do

estaleiro, contra ratos e insectos;

iv) O estaleiro deverá ser mantido em estado de limpeza. Todos os lixos produzidos

deverão ser contentorizados e armazenados em local próprio, e recolhidos

diariamente.

4.7.7 - Factores eléctricos

Os riscos mais frequentes são os de electrocussão, queimaduras e incêndio.

Como medidas de prevenção, deverá atender-se ao seguinte:

i) A cabine do quadro geral da obra deve ser colocada em local acessível,

sobrelevado em relação ao terreno, de modo a não deixar entrar a água das

intempéries;

ii) Todas as partes metálicas devem ser ligadas entre si, para se garantir a

equipotencialidade do conjunto da cabine;

iii) Deverá ser afixado no exterior da cabine um ou mais sinais bem visíveis referindo

o risco eléctrico; Uso de EPI`s

iv) O quadro eléctrico geral deverá, assim como todos os outros, obedecer às

características legalmente impostas, nomeadamente no que diz respeito à

inacessibilidade de peças em tensão, à separação de circuitos e à ligação das

massas metálicas à terra;

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v) Nos “atravessamentos” provisórios sob caminho de terra batida a protecção do

cabo não deverá ser feita através de perfis metálicos, já que estes, ao se

enterrarem por acção da passagem dos veículos, danificarão, com as suas

extremidades, o isolamento do cabo;

vi) Deverá ser mantida uma distância considerável entre a rede eléctrica e a rede de

água, sendo que os terminais daquela (tomadas, interruptores, etc.) deverão ser

colocados a pelo menos 1,90 m da canalização de água;

vii) Sempre que, por necessidade do avanço dos trabalhos, ou por qualquer outro

motivo, seja desactivado qualquer circuito eléctrico deverão ser imediatamente

retirados os condutores e restante equipamento que dele faziam parte;

viii) Quando em obra se utilizam produtos inflamáveis voláteis tais como colas tipo

“contacto”, solventes de gorduras, etc., quer nos equipamentos eléctricos, quer a

instalação, deverão ser do tipo anti-deflagrante;

ix) As tomadas de corrente disponíveis em obra deverão ser do tipo “estanque com

engate” e deverão, tanto quanto possível, obedecer todas ao mesmo modelo;

x) Os contratos de adjudicação de trabalhos de subempreitada deverão mencionar

o tipo de tomada instalada em obra de modo a que, em tempo útil, o

subempreiteiro adapte as fichas do seu equipamento à rede de distribuição que

vai utilizar;

xi) Os quadros volantes deverão, preferencialmente, ser construídos em materiais

plásticos semi-flexíveis resistentes ao choque e possuírem características

estanques;

xii) Todos os quadros volantes deverão possuir um interruptor de corte geral, além

do disjuntor diferencial e ainda um disjuntor magnetotérmico por cada tomada de

corrente disponível.

4.8 - RESUMO DOS PRINCIPAIS RISCOS

Apresenta-se em seguida, uma figura de apoio e quadros resumo contendo os principais

riscos e preocupações existentes nas diversas actividades a desenvolver na construção da

barragem do Lapão.

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FRENTE DE

TRABALHO ACTIVIDADES RISCOS PREVENÇÃO

TRABALHOS PRELIMINARES

Desmatação; Decapagem de terra vegetal; Limpeza.

Quedas; Atropelamentos;

Esmagamentos; Cortes ou lacerações diversas;

Poeiras. Uso adequado dos equipamentos; Planeamento e organização antecipada dos respectivos trabalhos e

operações; Sinalização e controlo das circulações; Uso de EPI`s.

ACESSOS PROVISÓRIOS E

DEFINITIVOS

Escavação em solos e rocha; Transporte de materiais

Choques e atropelamentos por máquinas e viaturas;

Esmagamentos;

Ferimentos; Poeiras e ruídos; Quedas em altura;

Escorregamentos de terras; Soterramentos.

Uso correcto dos equipamentos; Sinalização e controlo das circulações; Sinalizar e balizar a crista dos taludes; Uso de EPI’s.

ESCAVAÇÕES DO ATERRO DA BARRAGEM EXISTENTE

Escavação em solos Transporte de materiais

Choques e atropelamentos por máquinas e viaturas;

Esmagamentos;

Ferimentos; Poeiras e ruídos; Quedas em altura;

Escorregamentos de terras Soterramentos

Uso correcto do equipamento; Sinalização e controlo das circulações; Sinalizar e balizar a crista dos taludes; Uso de EPI’s.

TRATAMENTO DA FUNDAÇÃO

Cortina de injecções com calda de cimento.

Esmagamentos; Entalamentos; Rotura explosiva das

mangueiras;

Perfurações; Electrocussão;

Dermatoses; Poeiras e ruídos

Pessoal especializado; Uso correcto dos equipamentos; Verificar estado do equipamento de injecção, das mangueiras e dos

circuitos hidráulicos; Verificar ligações à terra dos equipamentos; Uso de EPI’s.

EXPLORAÇÃO DE MANCHAS DE

EMPRÉSTIMO E PEDREIRAS

Escavação em solos e rocha; Transporte de materiais.

Escorregamentos de terras;

Desmoronamento de taludes;

Soterramento; Entalamentos;

Esmagamentos; Queda de blocos; Queda de materiais em

elevação; Acidentes de circulação -

colisão e capotamento;

Choques e atropelamentos por máquinas e viaturas;

Uso de explosivos; Poeiras e ruídos.

Pessoal especializado; Uso correcto do equipamento de elevação; Sinalização e controlo das circulações; Furação e britagem por via húmida; Assegurar o escoamento superficial da água; Uso de EPI’s.

ATERROS DE RECONSTRUÇÃO DA

BARRAGEM

Escavação de solos e enrocamentos em depósitos provisórios, manchas de empréstimo e pedreiras;

Transporte, carga e descarga dos materiais escavados;

Colocação, espalhamento e compactação de solos e enrocamentos.

Escorregamentos de taludes;

Desprendimento de solos; Soterramento por

máquinas e viaturas;

Esmagamentos; Queda em altura de

equipamentos e viaturas; Acidentes de circulação -

colisão e capotamento;

Quedas ao mesmo nível; Choques e atropelamentos; Poeiras e ruídos.

Uso correcto do equipamento de colocação, espalhamento e compactação; Sinalização e controlo das circulações; Sinalizar e balizar a crista dos taludes; Humidificar as camadas expostas prolongadamente durante períodos secos; Uso de EPI’s.

PROTECÇÃO DO TALUDE DE

MONTANTE DA BARRAGEM

Rip-Rap de protecção em enrocamento no paramento de montante.

Escorregamento de materiais;

Esmagamentos; Quedas;

Cortes e ferimentos; Lesões dorso-lombares

Uso de cinto de segurança; Uso de EPI’s.

INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVOS DE

OBSERVAÇÃO

Instalação de dispositivos acompanhando a subida de aterros;

Instalação de dispositivos em furos executados a partir do aterro;

Instalação de dispositivos sobre os aterros.

Escorregamento de taludes;

Desprendimento de solos; Soterramentos; Choques e

atropelamentos por máquinas e viatura;

Esmagamentos; Rotura explosiva de

mangueiras; Perfurações;

Electrocussão; Dermatoses; Poeiras e ruídos.

Pessoal especializado; Uso correcto do equipamento; Sinalização e vedação das áreas de trabalho; Sinalização e controlo das circulações; Verificar estado das mangueiras; Uso de EPI’s.

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FRENTE DE

TRABALHO ACTIVIDADES RISCOS PREVENÇÃO

REPOSIÇÃO DO CIRCUITO DE

DESCARGA DE FUNDO

Demolições de betão; Reparação do suporte da galeria

de desvio provisório com betão projectado;

Execução de estruturas em betão armado;

Instalação de tubagens

Queda em altura de pessoal em trabalhos em altura;

Queda em altura de materiais em elevação;

Queda de equipamentos

Esmagamentos por queda de cofragens, armaduras e outros materiais em elevação;

Entalamentos; Dermatoses;

Perfurações; Ruídos e vibrações.

Plataformas de trabalho com guarda-corpos; Uso correcto do equipamento de elevação; Uso do cinto de segurança;

Uso de EPI’s.

DESCARREGADOR DE CHEIAS

Demolições de betão; Execução de estruturas em

betão armado;

Queda em altura de materiais em elevação

Queda em altura de pessoal em trabalhos em altura;

Queda de equipamentos

Esmagamentos por queda de cofragens, armaduras e outros materiais em elevação;

Entalamentos

Dermatoses; Perfurações; Ruídos e vibrações

Guarda-corpos na periferia da escavação; Uso correcto do equipamento de elevação; Uso do cinto de segurança; Uso de EPI’s

TRATAMENTO E ESTABILIZAÇÃO DE

TALUDES

Limpeza e remoção de blocos soltos;

Preenchimento com material granular argamassado de cavidades e fendas;

Colocação de redes metálicas; Pregagens dispersas.

Desprendimentos ou escorregamentos dos taludes;

Queda de pessoas e materiais; Soterramento

Irritações cutâneas e inflamação

dos olhos;

Dermatoses

Entalamentos e cortes

Poeiras a pós; Ruído e vibrações; Explosão do equipamento.

Pessoal especializado; Boas acessibilidades para a instalação dos equipamentos; Uso correcto dos equipamentos; Verificar o estado do equipamento de perfuração e de injecção; Protecção do talude na sua parte superior; Sinalização e controlo das circulações Uso de EPI’s.

MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO

HIDROMECÂNICO

Instalação de equipamento hidromecânico

Queda em altura de materiais e equipamentos de elevação;

Queda em altura de pessoal;

Esmagamentos;

Entalamentos; Cortes e feridas diversas.

Plataformas de trabalho com guarda-corpos; Uso correcto do equipamento de elevação; Uso do cinto de segurança; Uso de EPI’s.

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

Posto de transformação; Grupo electrogéneo de

emergência; Rede de cabos e rede de terras; Iluminação; Instalações eléctricas; Sistema de protecção e de

comando e sinalização à distância.

Electrocussão; Queimaduras; Intoxicações; Incêndio;

Explosão; Choques eléctricos.

Pessoal especializado; Sinalização de aviso de perigo; Evitar trabalhos em tensão; Uso correcto do equipamento de elevação; Uso de EPI`s.

EDIFÍCIOS DE COMANDO E DO

SISTEMA DE AVISO E ALERTA

Escavações para fundação das estruturas;

Execução de estruturas em betão armado;

Pintura, acabamentos, serralharia, envidraçados, caleiras para cabos e drenagem

Soterramentos; Desmoronamentos; Queda em altura de materiais

em elevação;

Queda em altura de pessoal em trabalhos em altura;

Queda de equipamentos Entalamentos Dermatoses;

Esmagamentos por queda de cofragens, armaduras e outros materiais em elevação.

Plataformas de trabalho com guarda-corpos; Uso correcto do equipamento de elevação; Uso de EPI`s.

ACESSOS

Pavimentação; Sinalização e segurança.

Esmagamentos; Choques e atropelamentos; Quedas; Lesões dorso-lombares;

Poeiras e pós de materiais; Ruído e vibrações; Lamas; Electrocussão;

Inalação de fumos e vapores da aplicação de materiais betuminosos;

Dermatoses.

Iluminação nocturna dos locais; Uso de sinalização e de vedação/protecção adequada; Uso de EPI`s.

ENSAIOS DE RECEPÇÃO

Preparação do sistema; Activação dos circuitos; Experimentação e validação de

operações.

Curto-circuitos; Electrocussão;

Deslocamentos e quedas de equipamentos;

Esmagamentos;

Cortes e feridas diversas; Fugas de água e inundação.

Sinalização de aviso de perigo; Distâncias de segurança; Equipamentos de alerta; Disponibilidade de meios de intervenção.

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Organograma

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5 - ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO

5.1 - PROJECTO DO ESTALEIRO

O projecto do estaleiro, sendo o estaleiro aqui entendido como o local onde serão realizadas

todas as actividades de apoio à obra, deverá ser realizado pelo Adjudicatário e submetido à

DRABL para aprovação, logo após a adjudicação e antes da instalação e abertura do

estaleiro, constituindo uma peça fundamental deste PSS.

A elaboração do projecto do estaleiro deverá obedecer à regulamentação geral e específica

aplicável e, em particular, deverá dar cumprimento às prescrições mínimas de segurança e

saúde nos locais e nos postos de trabalho dos estaleiros da construção, constantes na

Portaria nº 101/96 de 3 de Abril.

O estaleiro será implantado na área que para esse efeito for definida pela DRABL. O projecto

do estaleiro conterá todos os elementos que permitam avaliar a organização e o planeamento

do estaleiro em termos de:

i) Vedações;

ii) Acessos ao estaleiro e à obra;

iii) Escritórios de obra e instalações para a Fiscalização;

iv) Portaria;

v) Instalações sociais (dormitório, refeitório e instalações sanitárias);

vi) Instalações para subcontratados;

vii) Locais de armazenagem dos diversos materiais para aplicação em obra;

viii) Ferramentaria;

ix) Equipamentos móveis;

x) Infraestruturas provisórias de alimentação do estaleiro (água, esgotos,

electricidade e telefones);

xi) Circulações internas no estaleiro;

xii) Limpeza e recolha de lixos e produtos de construção;

xiii) Medidas de defesa do ambiente no âmbito das descargas e rejeições para a

atmosfera, meio hídrico e solo.

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Na organização do estaleiro deverão ser tidos em consideração os seguintes aspectos:

i) O local de implantação e o espaço disponível para o estaleiro;

ii) Os condicionalismos impostos pela envolvente e pelo terreno;

iii) A acessibilidade à obra;

iv) O tipo de obra a realizar e o respectivo planeamento;

v) O processo construtivo e os materiais e equipamentos a utilizar.

No projecto do estaleiro deverão ser integradas as medidas preventivas necessárias para

evitar todos os riscos.

Deverá ser elaborado pelo Adjudicatário um “check-list” que permita avaliar a organização e

as condições de funcionamento do estaleiro em termos de segurança e saúde, e verificar a

implementação das medidas de prevenção destes riscos e dos equipamentos de protecção

colectiva e individual previstos. Periodicamente serão realizados relatórios de avaliação das

condições de segurança e saúde do estaleiro.

5.2 - NORMAS E PRESCRIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE PARA O ESTALEIRO

Indicam-se seguidamente alguns aspectos relativos à organização e funcionamento do

estaleiro que deverão ser observados no planeamento do estaleiro e durante a execução da

obra, por forma a assegurar a prevenção de acidentes no estaleiro e evitar os riscos

profissionais.

Estes aspectos, bem como outros necessários para a boa e atempada execução da obra,

complementam o disposto no Contrato da Empreitada.

5.2.1 - Relativas às Instalações do Estaleiro

i) Toda a área do estaleiro será vedada, devendo o Adjudicatário apresentar um

plano com a localização e o tipo de vedação proposta, para aprovação pela

DRABL;

ii) Deverá ser evitada a instalação do estaleiro em zona baixa e que possa ser

facilmente inundável;

iii) Deverá ser prevista uma portaria para controlar as entradas e saídas de pessoas

e de viaturas ao estaleiro da obra e impedir a entrada de pessoas estranhas à

obra;

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iv) No local de trabalho só poderão estar os trabalhadores da obra pertencentes ao

Adjudicatário, subcontratados, trabalhadores independentes e fornecedores

quando devidamente autorizados;

v) O acesso de outras pessoas e viaturas ao estaleiro deverá ser sempre autorizado

pela DRABL;

vi) O Adjudicatário será responsável pela montagem de um serviço de guarda e

vigilância no interior do estaleiro de obra;

vii) Todas as instalações sociais do estaleiro, tais como os refeitórios, vestiários,

dormitórios, instalações sanitárias e outras instalações de apoio deverão ser

mantidas em bom estado de conservação e higiene, e serem adequadas aos

efectivos existentes nas várias fases da obra;

viii) Deverá existir um local para afixação de informação útil para os trabalhadores em

todas as instalações comuns ou específicas do estaleiro;

ix) Os procedimentos a adoptar em situações de emergência, bem como os números

de telefone de socorro em caso de acidente, deverão encontrar-se afixados em

local bem visível e equipado com telefone;

x) Deverão ser bem definidas e localizadas todas as áreas de produção e de

armazenagem de materiais, bem como os meios de movimentação de cargas;

xi) Durante a execução da obra deve manter-se o estaleiro o mais arrumado e

organizado possível;

xii) Os materiais devem estar sempre bem acomodados para que em caso de

necessidade sejam de fácil manuseamento;

xiii) O estaleiro deverá estar dotado das ligações necessárias de água potável,

esgotos e energia eléctrica;

xiv) As instalações para subcontratados deverão ser separadas das restantes;

xv) Será interdita a utilização de equipamentos e produtos que não ofereçam

segurança;

xvi) No final da obra toda a área utilizada para apoio à mesma deverá ser deixada

livre de quaisquer instalações, materiais ou resíduos, devendo o Adjudicatário

retirá-los logo que se tornem desnecessários.

5.2.2 - Relativas a Acessos e Circulação no Estaleiro

i) Os locais de acesso ao estaleiro deverão ser os mais apropriados, tendo em

consideração os transportes previstos para a obra e a necessidade de garantir a

segurança da circulação de viaturas e máquinas;

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ii) Deverão existir acessos independentes para peões e para viaturas, com

sinalização adequada;

iii) Deverá ser assegurada uma boa visibilidade e uma correcta sinalização dos

locais de implantação dos portões da obra, por forma a garantir a segurança das

entradas e saídas;

iv) Deverão ser definidas as vias de circulação interna, para peões e para viaturas,

havendo o cuidado de as separar de modo a evitar os riscos e garantir a

segurança dos trabalhadores;

v) Deverão estar asseguradas vias prioritárias para situações de emergência no

estaleiro de modo a permitir o acesso dos meios de socorro em caso de acidente

grave. Estas vias deverão ser mantidas constantemente desimpedidas;

vi) Todas as vias de circulação interna do estaleiro deverão estar devidamente

sinalizadas recorrendo à sinalização de circulação e de segurança necessárias;

vii) Em todas as áreas de trabalho serão colocados e mantidos os sinais rodoviários

e as balizagens reflectorizadas adequadas para a sinalização do trânsito;

viii) Deverão ser previstos locais para a realização de cargas e descargas no estaleiro

e para o estacionamento de viaturas junto às portarias, de modo a não impedir a

livre circulação no estaleiro;

ix) O transporte de materiais e equipamentos deverá sempre ser acompanhado dos

documentos legais de trânsito para efeitos de entrada e saída na portaria do

estaleiro, onde será entregue cópia da respectiva guia de transporte;

x) O transporte de trabalhadores no estaleiro e nas frentes de obra deverá ser feito

em veículos próprios;

xi) Será proibido o transporte de trabalhadores em quaisquer atrelados, camiões

basculantes ou em baldes de máquinas;

xii) Todas as vias deverão ser mantidas em bom estado de conservação e sempre

limpas de detritos ou objectos que originem riscos para a circulação, dentro e fora

do estaleiro.

5.2.3 - Relativas à Limpeza e Protecção do Ambiente

Para evitar todos os riscos de poluição acidental o Adjudicatário deverá estabelecer um plano

de gestão das descargas e resíduos da obra, indicando entre outros:

i) Tipo de resíduos previstos, modo de recolha e armazenamento e modo de local

de eliminação;

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ii) Sistema de tratamento previsto para as águas sanitárias e industriais do estaleiro,

tipo de descargas e controlos previstos;

iii) Definição das medidas e acções previstas para evitar e prevenir a poluição

acidental do solo ou das águas de superfície ou freáticas;

iv) Definição da infraestrutura sanitária prevista e sua organização.

Não se pode excluir a possibilidade de acidente, associado por exemplo à descarga acidental

de contaminantes, hidrocarbonetos, materiais sólidos ou outros, associados a acidente na

área da obra. São ocorrências de baixa probabilidade que devem ser prevenidas com a

implementação de boas práticas de construção, nomeadamente, cuidado nas manobras nas

margens de ribeiras, manutenção dos veículos pesados, transporte devidamente

acondicionado de matérias primas e resíduos, etc.

O Adjudicatário, no desenvolvimento das suas actividades na obra, deverá cumprir a

regulamentação, as normas e demais requisitos legais e contratuais relativos à defesa do

ambiente.

Indicam-se seguidamente alguns aspectos recomendados no âmbito da protecção ambiental:

i) O estaleiro deverá ser mantido em estado de limpeza e arrumação;

ii) As descargas e rejeições para a atmosfera, meio hídrico (linhas de água e

colectores de esgoto) e solo, deverão verificar as condições estabelecidas no

âmbito da protecção do ambiente;

iii) Deverá ser assegurada a contentorização dos lixos e a remoção dos entulhos e

outros resíduos da obra. Estes entulhos e resíduos deverão ser regularmente

retirados e transportados para vazadouros e locais autorizados pelas entidades

competentes, de modo a evitar a sua acumulação no estaleiro;

iv) Será proibido queimar e/ou enterrar resíduos sólidos, bem como fazer descargas

de combustíveis, lubrificantes, detergentes e líquidos contaminados no solo ou

em cursos de água, devido ao seu enorme potencial de contaminação;

v) Todas as situações de contaminação química detectadas no ar, na água ou no

solo deverão ser imediatamente comunicadas à DRABL e às entidades

competentes.

vi) Os veículos e equipamentos móveis deverão circular em condições de limpeza,

devendo ser assegurada a lavagem dos rodados sempre que necessário;

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vii) No que respeita à limpeza das máquinas e equipamentos em serviço, a mesma

deverá ser realizada em locais apropriados, especialmente preparados para

receber as águas de lavagem e proceder ao seu controlo;

viii) Por forma a evitar o levantamento de pó e minorar este impacto nas áreas

envolventes, as vias e os acessos ao estaleiro deverão ser convenientemente e

periodicamente regadas com água;

ix) Deverão tomar-se as medidas necessárias para uma efectiva redução da

emissão de fumos e gases de escape produzidos pelos veículos e equipamentos

em serviço na obra, através de um planeamento apropriado das operações a

realizar e pela utilização dos dispositivos de protecção adequados;

x) As áreas de armazenagem e/ou manipulação de materiais ou substâncias

perigosas (tóxicas, inflamáveis ou poluentes) de utilização na obra, deverão ser

bem delimitadas e sinalizadas;

xi) Deverá verificar-se se a obra irá produzir resíduos tóxicos ou perigosos e definir-

se convenientemente o destino destes por forma a evitar riscos relacionados com

estes resíduos;

xii) Deverão ser recolhidos e/ou manuseados em condições de segurança, todos os

materiais perigosos utilizados na obra (óleos usados, produtos descofrantes,

produtos tóxicos ou perigosos, etc.).

5.2.4 - Uso de Explosivos

Não é permitida a utilização de explosivos na presente empreitada.

5.2.5 - Bebidas Alcoólicas

i) Não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas durante o período de trabalho,

nem iniciar o trabalho sob o efeito do álcool.

ii) A DRABL, através da Fiscalização, poderá exigir a sujeição de qualquer

trabalhador ao teste de alcoolémia. Considera-se que uma taxa de alcoolémia

igual ou superior a 0,5 determinará a suspensão imediata do trabalhador,

considerando-se para todos os efeitos tratar-se de uma quebra anormal e

injustificada da produtividade, sem prejuízo das medidas disciplinares da

competência do Adjudicatário.

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5.2.6 - Ruído

O Adjudicatário deverá eliminar o risco de exposição ao ruído, procurando utilizar

equipamentos e métodos de trabalho apropriados e, se necessário, fornecer aos

trabalhadores os EPI’s adequados - protecções de ouvido.

As operações de construção mais ruidosas deverão ser realizadas em horários adequados, de

modo a causar menor incómodo nas zonas envolventes.

5.2.7 - Vedações a utilizar na obra

Deverão ser empregues vários tipos de vedações, consoante o objectivo pretendido -

demarcação e sinalização dos locais de trabalho ou de protecção e impedimento de acesso a

estes locais.

Deverá ser dada preferência à colocação, o mais cedo possível, das vedações definitivas da

obra. Por necessidade de execução de trabalhos, ou onde a vedação definitiva não puder ser

executada, serão feitas vedações temporárias.

No interior da área de estaleiro, todas as áreas de trabalho onde os riscos são elevados

deverão ser demarcadas com vedação plástica de forma a prevenir contra a entrada

inadvertida nessa área.

Nas zonas com risco de acesso de estranhos à obra, os locais de trabalho deverão ser

protegidos com vedação adequada.

5.2.8 - Procedimentos Relativos às Instalações de Apoio ao Estaleiro

A fim de garantir boas condições de habitabilidade, higiene e segurança nas instalações de

apoio ao estaleiro, deverão ser adoptados os procedimentos seguintes os quais estão de

acordo com o Dec. Lei nº 46 427.

5.2.8.1 - Escritórios

Estas instalações deverão satisfazer os seguintes requisitos:

i) As paredes exteriores e coberturas deverão ser impermeáveis à chuva e ao

vento e garantirem um grau de isolamento térmico aceitável;

ii) O pavimento será de material facilmente lavável, razoavelmente resistente a

infiltrações;

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iii) Dispor de portas com abertura para o exterior, com largura suficiente para

permitir uma rápida evacuação dos ocupantes. Em caso de ocorrência de algum

sinistro as portas deverão encontrar-se sempre desimpedidas;

iv) Deverão dispor de iluminação natural e eléctrica;

v) As instalações serão mantidas em boas condições de higiene e limpeza;

vi) Compete ao respectivo técnico de segurança das instalações, verificar o bom

estado de higiene e limpeza das mesmas;

vii) A água a utilizar nas casas de banho será potável;

viii) O esgoto de sanitas e lavatórios será assegurado pela sua ligação às redes

locais de esgoto ou em sua alternativa a fossas sépticas construídas de acordo

com a legislação em vigor.

5.2.8.2 - Armazéns

O armazém, parque e telheiro, deverão localizar-se de acordo com a implantação prevista no

plano geral de estaleiro, em cuja elaboração serão tidas na devida consideração, as seguintes

condições técnicas de segurança a observar:

i) Além do armazém geral deverão existir, quando as quantidades de produtos o

justificarem, armazéns especiais, convenientemente isolados para:

Combustíveis, carburantes e lubrificantes;

Gases sob pressão;

Ácidos e outros produtos químicos.

Quando em quantidades reduzidas estes materiais poderão manter-se no

armazém geral, devendo no entanto ficar convenientemente isolados;

ii) O armazém geral, deverá dispor dos meios auxiliares que permitam que o

arrumo, movimentação, cargas e descargas dos materiais se faça com razoáveis

condições de segurança;

iii) O armazém deverá dispor de iluminação e ventilação suficiente, devendo, tanto

quanto possível, manter-se limpo e arrumado;

iv) A zona de circulação dentro do armazém, deverá ter a largura suficiente para

que a circulação de pessoas, meios de carga, movimentação de produtos e

materiais, se processe com facilidade e segurança;

v) É proibido fumar ou foguear no armazém;

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vi) Serão colocados em zonas estratégicas das instalações, vários extintores de

combate a incêndio.

5.2.9 - Procedimentos Relativos às Instalações Sociais do Estaleiro

A fim de garantir boas condições de habitabilidade, higiene e segurança nas instalações

sociais, deverão ser adoptados os procedimentos seguintes, os quais estão de acordo com o

Dec. Lei nº 46 427.

5.2.9.1 - Instalações Sanitárias

Próximo dos escritórios vão situar-se as instalações sanitárias, que terão as seguintes

condições:

i) Os equipamentos sanitários a instalar obedecerão à seguinte regra:

pé-direito mínimo de 2,6 m;

lavatórios - 1 por cada 5 ocupantes;

chuveiros - 1 por cada 20 ocupantes;

urinóis - 1 por cada 25 ocupantes;

latrinas - 1 por cada 15 ocupantes;

ii) O pavimento será facilmente lavável;

iii) A ventilação natural será feita por janelas;

iv) A iluminação artificial será eléctrica;

v) As loiças serão do tipo turco com sifão;

vi) A água deverá ser potável e corrente, com água quente e fria.

5.2.9.2 - Considerações Gerais

A área das instalações sociais será delimitada por uma protecção em chapa.

Também será colocado um painel, onde posteriormente serão colocados elementos

referentes à Prevenção, Higiene e Segurança e Saúde no Trabalho e outras informações.

Serão também distribuídas revistas sobre Segurança, assim como também serão colocados

cartazes nos refeitórios alusivos à Higiene e Segurança.

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A zona envolvente às instalações deve ter uma iluminação suficiente que garanta uma boa

visibilidade à noite.

5.2.10 - Outras Condições Gerais de Prevenção e Segurança

5.2.10.1 - Gás

i) A área onde se encontram as botijas de gás deve ser devidamente protegida de

choques e exposições ao sol;

ii) As botijas de gás devem possuir uma válvula de segurança.

5.2.10.2 - Extintores

i) Os extintores serão distribuídos estrategicamente, consoante os locais de maior

importância e perigosidade;

ii) Os escritórios terão extintores em número suficiente;

iii) O armazém geral também possuirá extintores, sendo também colocados junto

dos depósitos de gásoleo, petróleo e óleos descofrantes.

5.2.10.3 - Zonas de Circulação

i) Serão definidas zonas de circulação para os operários para cada actividade que

se encontre em realização;

ii) Esta área de circulação terá de estar sempre desimpedida, de forma a que os

trabalhos decorram normalmente, sem interrupções.

5.2.10.4 - Iluminação

i) Todo o estaleiro deve estar bem iluminado.

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6 - PROCEDIMENTOS E GESTÃO DA SEGURANÇA EM OBRA

Deverão ser elaborados pelo Adjudicatário e integrados neste PSS os seguintes documentos

relativos às acções para prevenção de riscos:

i) Plano de sinalização e de circulação do estaleiro;

ii) Plano de protecções colectivas;

iii) Plano de protecções individuais;

iv) Plano de utilização e de controlo dos equipamentos de estaleiro;

v) Plano de inspecção e prevenção;

vi) Plano de saúde dos trabalhadores;

vii) Plano de registo de acidentes e índices de sinistralidade;

viii) Plano de formação e informação dos trabalhadores;

ix) Plano de emergência.

Estes planos, a realizar segundo as indicações que se apresentam seguidamente, serão

submetidos à apreciação e aprovação da DRABL e do Coordenador de Segurança e Saúde

para a obra, sendo posteriormente anexados ao PSS.

6.1 - PLANO DE SINALIZAÇÃO E DE CIRCULAÇÃO DO ESTALEIRO

O plano de sinalização e de circulação do estaleiro deverá conter as seguintes indicações:

i) Sinalização de segurança e de saúde no estaleiro;

ii) Sinalização de circulação de pessoas e veículos;

iii) Definição e localização dos vários caminhos de circulação interna para pessoas e

veículos incluindo os caminhos prioritários previstos para o acesso dos meios de

socorro, em situações de emergência.

A circulação de pessoas e de veículos no estaleiro deverá observar as regras de segurança

estabelecidas neste PSS relativas à circulação no estaleiro, bem como as regras específicas

que forem definidas no plano de emergência.

Deverá ser estabelecida a velocidade máxima de circulação para os veículos e para os

diversos equipamentos no estaleiro, a qual poderá em princípio ser limitada a 20 km/h.

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No estabelecimento da sinalização de segurança e de circulação deverá ser observada a

regulamentação específica em vigor, nomeadamente:

i) As prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de saúde constantes

no decreto-lei nº 141/95 de 14 de Junho e Portaria nº 1456-A/95 de 11 de

Dezembro que o regulamenta;

ii) A Regulamentação de sinalização de carácter temporário de obras e obstáculos

na via pública - Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de 1 de Outubro.

A sinalização a implementar na Obra e no Estaleiro será dos seguintes tipos:

Sinalização permanente

Sinalização temporária

i) Sinalização Permanente

Dentro deste tipo de sinalização vamos encontrar a sinalização de obrigação, de perigo, de

proibição, de indicação e informação.

a) Obrigação

Obrigatório o uso de capacete

Obrigatório o uso de protecções auriculares

Obrigatório o uso de luvas de protecção

Obrigatório o uso de óculos de protecção

Obrigatório o uso de máscara de protecção

Obrigatório o uso de botas de protecção

Obrigatório o uso de cintos de segurança

b) Perigo

Perigo de queda

Perigo de queda de objectos

Perigo de substâncias inflamáveis

Perigo de cargas suspensas

Perigo de electrocussão

Perigos vários

c) Proibição

Proibição de fumar

Proibição de foguear

Proibição da entrada de pessoas estranhas ao serviço

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d) Indicação

Indicação do telefone

e) Informação

Informação do W C

Informação do local para o lixo

Informação para conservar o local limpo.

ii) Sinalização Temporária

Esta sinalização poderá ser usada em situações específicas, por um curto

espaço de tempo ou em situações que impliquem riscos ou perigos ocasionais.

Em relação aos vários tipos de sinalização, poder-se-à adoptar outros sinais, que não estão

previstos, mas que com o avançar das várias frentes de trabalho se vão tornando

necessários.

Na preparação do plano de sinalização e de circulação do estaleiro deverão ainda ser tidos

em consideração as seguintes regras e medidas de segurança:

A sinalização presente na obra deve ser de fácil compreensão;

Todos os operários devem ser informados sobre o significado e âmbito da

sinalização presente, assim como das inscrições que possam vir a acompanhar a

sinalização;

Quando estiverem a decorrer trabalhos nocturnos, a sinalização deve ser bem

visível e de fácil compreensão, isto é, ser perceptível a curta e a longa distância;

No caso de decorrerem trabalhos nocturnos, será necessário a utilização de

sinalização luminosa.

Indicam-se em seguida algumas medidas preventivas que deverão ser adoptadas no caso de

poder ser afectado o trânsito quer de pessoas quer de viaturas na envolvente da obra.

A orientação do trânsito deve ser feita através de sinalização.

Nas entradas de acesso deve existir uma indicação, no sentido de proibir a

entrada de pessoas estranhas à obra.

Deverá recorrer-se a sinalização vertical regulamentar de trânsito, sempre que os

perigos na via pública o justifiquem.

Quando as medidas atrás referidas não forem suficientes, deve colocar-se um ou

mais operários, devidamente equipados e formados para orientação do trânsito.

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O acompanhamento de um operário que oriente o trânsito é indispensável,

operário esse que terá todo o equipamento necessário para essa tarefa: colete

reflector, raquete de sinalização.

6.2 - PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS

O Adjudicatário deverá apresentar um plano de protecções colectivas abrangendo os diversos

trabalhos a executar, e indicando quais as medidas de protecção destinadas a prevenir os

vários riscos a que os trabalhadores possam estar expostos, em particular para os riscos de

queda em altura, soterramento, electrocussão e/ou outros riscos considerados graves para a

segurança e saúde dos trabalhadores.

Este plano deverá conter a indicação de todas as medidas de protecção colectiva que se

prevê adoptar tendo em atenção os métodos e processos de construção utilizados, e dando

sempre prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às de protecção individual.

Deverão ser definidos todos os equipamentos de protecção colectiva a utilizar bem como a

respectiva implantação nos locais adequados, em função dos riscos a que os trabalhadores

poderão estar expostos.

Apresenta-se em seguida um quadro exemplo dos principais riscos e respectivas medidas de

protecção colectiva que poderão ser adoptadas para os prevenir.

Riscos Medidas de Protecção Colectiva

Queda em altura Utilização de guarda-corpos na delimitação de escavações e dos acessos à obra; correcta utilização de escadas de mão; instalação de sistemas de protecção - vedação, redes - junto à barragem e canal existente; execução de cofragens de pilares e paredes incorporando nestas as respectivas plataformas de trabalho – sistemas de segurança integrada. Os andaimes e plataformas de trabalho deverão ser estáveis e dotados de guarda corpos. Utilização de linhas de vida e cinto de segurança em trabalhos em altura.

Queda ao mesmo nível Limpeza do estaleiro; arrumação ordenada de materiais de construção e de equipamentos de estaleiro.

Soterramento Entivação adequada de valas; execução de taludes tendo em conta a natureza do terreno e as condições atmosféricas; delimitação de escavações efectuadas com guardas.

Electrocussão Colocação de guardas de protecção (junto a postos de transformação ou linhas eléctricas).

Gerais Disjuntores diferenciais; Tomadas com terra; Extintores nas instalações do estaleiro;

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6.3 - PLANO DE PROTECÇÕES INDIVIDUAIS

Por equipamento de protecção individual – EPI – entende-se qualquer equipamento ou seu

acessório, destinado a uso pessoal do trabalhador para protecção contra riscos susceptíveis

de ameaçar a sua segurança e/ou saúde no local de trabalho.

O plano de protecções individuais a apresentar pelo Adjudicatário deverá indicar os

equipamentos de segurança - EPI’s - que propõe utilizar para trabalhos específicos, de modo

a eliminar os riscos existentes, ou que não puderam ser evitados pelos meios de protecção

colectiva ou por outras medidas ou métodos de organização do trabalho.

Este plano de protecções individuais deverá conter a identificação de todos os riscos para a

escolha de EPI, bem como distinguir os equipamentos de uso obrigatório dos de uso

temporário, consoante as várias categorias profissionais ou tarefas.

Os equipamentos de protecção individual de uso generalizado e obrigatório nesta obra são os

capacetes de protecção e as botas com biqueira e palmilha de aço.

A distribuição das cores dos capacetes será a seguinte:

Cores de Capacetes Categorias profissionais

Branco Engenheiros, arquitectos, fiscais, visitantes

Branco Encarregados, arvorados, capatazes, chefes de equipa

Verde Pedreiros, trolhas, cimenteiros, vibradoristas

Vermelho Carpinteiros, montadores de cofragens

Castanho Armadores de ferro, ferreiros

Azul Canalizadores, electricistas

Amarelo Serventes, auxiliares, aprendizes, praticantes

Laranja Condutores manobradores

Cinzento Apontadores, controladores, medidores, ferramenteiros

Face à natureza dos diversos trabalhos a executar, existirão na obra, em condições de

poderem ser fornecidos em bom estado de conservação, os equipamentos de protecção

individual de uso obrigatório ou recomendado que a seguir se discriminam:

Capacete de protecção

Cintos de segurança

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Arnês

Impermeáveis

Viseiras de protecção

Máscaras de soldadura

Máscaras de protecção respiratória

Óculos de protecção

Protectores auriculares

Luvas de protecção

Calçado de protecção

Calçado impermeável

Coletes reflectores

Na aquisição destes equipamentos ter-se-á em consideração, o aspecto relativo à necessária

homologação dos materiais disponíveis no mercado.

Particular atenção deverá ser dada às condições de utilização destes equipamentos,

nomeadamente quanto à sua duração, tendo em consideração a gravidade e frequência de

exposição ao risco, as características do posto de trabalho de cada trabalhador, e o

desempenho do equipamento de segurança.

O Adjudicatário será responsável por fornecer todas as instruções de utilização necessárias

ao correcto uso dos equipamentos de segurança, controlar o seu uso efectivo e garantir a sua

manutenção.

Apresentam-se em anexo os quadros abaixo indicados:

i) Ficha de controlo de distribuição de EPI’s onde serão identificados os riscos a

prevenir para cada tipo de equipamento de protecção fornecido;

ii) Lista dos diversos tipos de equipamento de protecção individual e sua relação

com a parte do corpo a proteger;

iii) Esquema indicativo para o inventário dos riscos com vista à utilização de

protecção individual;

iv) Quadro de identificação de riscos para escolha de EPI, contendo a identificação

dos principais riscos a que os trabalhadores poderão estar sujeitos, devendo

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registar-se em cada coluna o EPI mais adequado a seleccionar (capacete,

calçado, luvas, vestuário, aparelhos de protecção das vias respiratórias, etc.).

6.4 - PLANO DE UTILIZAÇÃO E CONTROLO DOS EQUIPAMENTOS DO

ESTALEIRO

O Adjudicatário deverá elaborar um plano de utilização e controlo dos equipamentos do

estaleiro, segundo o modelo que se apresenta em anexo, o qual conterá a lista dos

equipamentos que prevê vir a utilizar na obra, a indicação do número e do tipo de

equipamentos fixos e móveis, bem como os respectivos tempos de permanência no estaleiro.

Apresenta-se também em anexo um exemplo de preenchimento deste plano, indicando-se

sobre as barras a variação do número de equipamentos de um determinado tipo, no decurso

da execução da obra.

Todos os equipamentos em estaleiro deverão ser inspeccionados e verificados

periodicamente.

Deverão ser tidas em consideração as seguintes regras e medidas de segurança:

Todas as máquinas devem estar em boas condições mecânicas e eléctricas,

antes da sua entrada no estaleiro.

Todos os equipamentos pesados, devem ser inspeccionados regularmente, antes

do início dos trabalhos. Os operadores destes equipamentos devem ser

especializados e competentes para trabalhar com o material sob sua

responsabilidade. Os sistemas de segurança terão de estar em boas condições

de funcionamento.

Gráficos de capacidade de cargas, velocidade de operação recomendadas,

avisos especiais de perigo, e toda a informação essencial deverão ser

rigorosamente colocadas em todos os equipamentos.

Somente os sinais standartizados servirão de referência para o operador.

Deverão ser implementados os procedimentos necessários à verificação da segurança dos

diversos equipamentos em obra, nomeadamente fichas de controlo e de inspecção (check

lists) para cada equipamento em utilização. Em anexo apresentam-se as seguintes fichas de

inspecção e verificação:

i) Ficha de manutenção - quadros móveis;

ii) Ficha de manutenção para condutores manobradores de gruas automóvel;

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iii) Ficha de manutenção para condutores manobradores de gruas torre;

iv) Ficha de controlo para aparelhos, máquinas e instalações utilizadas;

A Fiscalização poderá interditar a utilização de equipamentos que não ofereçam segurança.

Deverá ser elaborado pelo Adjudicatário um dossier técnico para cada equipamento contendo,

entre outros, os seguintes elementos:

i) Documento de certificação e/ou licenciamento do equipamento quando exigível

por lei;

ii) Lista actualizada das verificações de segurança que garanta a revisão periódica

dos elementos mais sensíveis do equipamento;

iii) Registo das revisões periódicas realizadas;

iv) Manual de utilização do equipamento;

v) Ficha de manutenção.

A manutenção periódica dos equipamentos será feita de duas formas:

Revisão Periódica de Manutenção;

Inspecção Geral de cada Equipamento.

A Revisão Periódica de Manutenção é feita normalmente em obra. Estas revisões são

controladas através de uma ficha de controlo de equipamento, que existe nos arquivos da

obra. Cada máquina tem a sua ficha das várias fases de manutenção.

A Inspecção Geral de cada equipamento, devido à sua complexidade, é normalmente feita

nos estaleiros gerais.

Em termos de registo existirá um manual de cada máquina de todas as fases de manutenção.

As manutenções, abastecimentos ou reparações não poderão ser efectuadas enquanto o

equipamento estiver a ser utilizado.

6.5 - PLANO DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO

O Adjudicatário deverá apresentar o plano de inspecção e prevenção destinado a prevenir

potenciais riscos envolvidos na execução de cada actividade, tendo em atenção os métodos

construtivos que propõe utilizar, e incluindo as correspondentes medidas preventivas e de

protecção mais adequadas.

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78 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

Deverão ser pormenorizadas e implementadas as respectivas fichas de procedimentos de

inspecção e prevenção, de que se junta a ficha modelo a utilizar.

Indica-se em seguida uma lista das várias fichas de procedimentos de inspecção e prevenção

que deverão ser elaboradas pelo Adjudicatário, tendo em atenção as principais actividades e

operações de construção que serão desenvolvidas na obra.

Procedimentos de Inspecção e de Prevenção

Fichas Técnicas a Elaborar pelo Adjudicatário

i) Instalação de equipamento;

ii) Escavações;

iii) Aterros;

iv) Movimentação de terras;

v) Abertura de valas;

vi) Entivações;

vii) Pregagens definitivas;

viii)Furação;

ix) Injecções de calda de cimento;

x) Cofragem;

xi) Armaduras;

xii) Betonagem;

xiii)Colocação de tubagens;

xiv)Montagem de equipamentos hidromecânicos;

xv)Instalações eléctricas;

xvi)Pavimentação Rodoviária;

xvii)Sinalização e Segurança rodoviária;

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79 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

xviii)Acabamentos;

xix)Sementeiras, plantações e reflorestação.

6.6 - PLANO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES

O Adjudicatário deverá apresentar um plano de saúde dos trabalhadores que garanta que

todos os trabalhadores na obra se encontram aptos para o trabalho que estão a realizar.

Deverá fazer parte deste plano a vigilância médica periódica dos trabalhadores, tendo em

atenção as tarefas que os mesmos se encontram a desempenhar, bem como a definição de

todas as medidas sanitárias em obra.

Os médicos de trabalho da empresa devem dar continuidade às acções, nomeadamente em

matéria de rastreios de saúde e acompanhamento médico dos trabalhadores que estejam

afectos ao projecto.

Serão promovidas visitas periódicas dos médicos de trabalho aos estaleiros, para localmente

se inteirarem das condições de Saúde e Higiene existentes. Estas visitas devem ser

coordenadas pelo Director da Obra e Técnico Responsável pela Segurança e Saúde.

A organização proposta para estas actividades de vigilância da saúde dos trabalhadores

deverá ser submetida à aprovação da DRABL, devendo ser pormenorizada a vigilância

médica que o Adjudicatário propõe implementar, com base em serviços localmente instalados,

próprios ou comuns.

6.7 - PLANO DE REGISTO DE ACIDENTES E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE

O Adjudicatário deverá implementar um plano de registo de acidentes e cálculo dos índices de

sinistralidade que permita avaliar o desempenho da obra em termos de segurança e de

saúde, durante a sua fase de execução.

Toda a ocorrência de um acidente, seja ele ligeiro, grave ou mortal, deverá ser imediatamente

comunicada à DRABL para efeitos do respectivo inquérito. Deverá ser preenchida a

respectiva ficha de registo de acidente de trabalho num prazo de 24 h para os acidentes

graves e mortais e de 3 dias para os restantes acidentes.

Os acidentes deverão sempre ser comunicados ao IDICT de acordo com os procedimentos

legais exigíveis.

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80 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

Serão registados todos os dados necessários a preencher no quadro que se apresenta

seguidamente e determinados os principais índices de sinistralidade.

Assim, nas colunas (1) e (2) registam-se, respectivamente, o ano e mês a que correspondem

os dados e índices de sinistralidade que se referem a seguir.

O número médio de trabalhadores num dado mês regista-se na coluna (3). É calculado pela

média aritmética do número de trabalhadores existente em cada um dos dias desse mês.

Somando esse valor com o acumulado no mês anterior obtém-se o número acumulado de

trabalhadores que se regista na coluna (4).

O número de homens-hora trabalhadas no mês é registado na coluna (5) e determina-se a

partir de folhas diárias de permanência de cada trabalhador em obra (folhas de controlo de

assiduidade). Tem como finalidade registar o número total de horas de exposição a risco de

todos os trabalhadores existentes no estaleiro. A soma do valor obtido com o acumulado do

mês anterior é registada na coluna (6) e corresponde ao número total de horas trabalhadas

desde o início.

Nas colunas (7) a (10) registam-se os acidentes ocorridos na obra, mortais e não-mortais,

relativamente ao mês em curso e ao acumulado desde o início.

O número de dias perdidos no mês em curso pelo conjunto de trabalhadores do estaleiro é

registado na coluna (11), registando-se na coluna (12) o respectivo número acumulado desde

o início da obra. Na contagem do número de dias perdidos não se considera o dia da

ocorrência do acidente nem o do regresso ao trabalho.

O Índice de Incidência (II) é o número de acidentes ocorridos num dado período por cada mil

trabalhadores expostos a risco no mesmo período, sendo calculado pela seguinte expressão:

resTrabalhado Nº1000 x acidentes ºN

II

Este índice pode ser calculado para o mês em curso, valor que se regista na coluna (13), e

em termos de valor acumulado anotado na coluna (14). Neste último caso consideram-se, na

expressão acima indicada, o número total de acidentes mortais e não-mortais ocorridos desde

o início (soma do acumulado do mês anterior com o do mês em curso), e o número médio de

trabalhadores existentes em estaleiro no mesmo período.

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COBA

81 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

O Índice de Frequência (IF) é o número de acidentes ocorridos num dado período em cada

milhão de homens-hora trabalhadas no mesmo período, traduzindo a probabilidade de

ocorrência de acidentes, sendo calculado pela seguinte expressão:

strabalhada hora Homens.Nº

0000001 x acidentesNºIF

Do mesmo modo que para o caso anterior, este índice pode ser calculado para o mês em

curso, valor que se regista na coluna (15), e em termos de valor acumulado anotado na

coluna (16). Neste último caso, considera-se na expressão acima indicada o número total de

acidentes mortais e não-mortais ocorridos desde o início (soma do acumulado do mês anterior

com o do mês em curso) e o número acumulado de homens-horas trabalhadas no estaleiro no

mesmo período.

O Índice de Gravidade (IG) é o número de dias de trabalho perdidos pelo conjunto de

trabalhadores acidentados num dado período, em cada mil homens-hora trabalhadas nesse

mesmo período, traduzindo as consequências dos acidentes, sendo calculado pela seguinte

expressão:

strabalhada hora Homens.Nº1000 x perdidos diasNº

IG

Também neste caso, este índice pode ser calculado para o mês em curso, valor que se

regista na coluna (17), e em termos de valor acumulado anotado na coluna (18). Para efeitos

de aplicação desta expressão, considera-se que cada acidente mortal equivale a uma perda

de 7 500 dias de trabalho (Valor recomendado na 6ª Conferência Internacional de Estatística

do Trabalho. Montreal, 1947).

O Índice de Duração (ID) dos acidentes de trabalho é o número médio de dias perdidos por

cada acidente, realçando a gravidade dos acidentes ocorridos, sendo calculado pela seguinte

expressão:

acidentesNºperdidos diasNº

IF1000 x IG

ID

Este índice pode também ser calculado para o mês em curso, valor que se regista na coluna

(19), e em termos de valor acumulado anotado na coluna (20). Para a computação do número

de dias perdidos, e tratando-se de acidentes mortais, considera-se a mesma situação referida

anteriormente para o cálculo do Índice de Gravidade.

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COBA

82 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

Os resultados obtidos deverão ser objecto de análise em reuniões da Comissão de Segurança

da obra, procurando-se determinar as causas dos acidentes ocorridos e, face às situações

que se verificarem, melhorar as técnicas de segurança e de saúde a aplicar visando evitar ou

eliminar potenciais riscos.

Para consulta de todos os trabalhadores deverá ser afixado em local bem visível do estaleiro

o quadro de registo de acidentes e índices de sinistralidade, bem como os gráficos dele

extraídos, mostrando a evolução da sinistralidade no estaleiro e as instruções e os

procedimentos a observar em caso de acidente.

6.8 - PLANO DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

O Adjudicatário deverá assegurar a formação e a informação dos trabalhadores no que

respeita ao seu enquadramento na obra, e na organização e funcionamento do estaleiro,

sensibilizando-os para as questões de segurança e saúde no trabalho.

Deverá ser prevista a realização das acções de informação e sensibilização dos trabalhadores

no que respeita à matéria da segurança e saúde, procurando obter a sua adesão à prevenção

de acidentes e facultando-lhes a documentação adequada.

Estas acções de sensibilização terão lugar num dos primeiros dias da abertura do estaleiro, e

com uma periodicidade de 6 meses durante a realização dos trabalhos. Sempre que um novo

trabalhador seja integrado no estaleiro, deverá ser garantido o fornecimento de informações

gerais sobre segurança e saúde na obra.

Se necessário serão proporcionadas acções de formação específica dos trabalhadores tendo

em atenção o bom desempenho das funções que exercem, o posto de trabalho que ocupam e

o tipo de tarefas a executar.

Dever-se-ão ainda realizar periodicamente, ao longo da execução do projecto, acções de

formação, informação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho, que

abrangerão todas as categorias profissionais, com particular incidência para todas aquelas

que envolvam riscos elevados, ou para trabalhadores ou grupos de trabalhadores que

executem tarefas com nível de risco acrescido.

As acções de formação terão, na sua generalidade, uma vertente teórica e uma vertente

prática.

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COBA

83 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

QUADRO DE REGISTO DE ACIDENTES E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE

Nº médio de Homens-hora Nº de acidentes Nº dias Índice de Índice de Índice de Índice de

Data Trabalhadores Trabalhadas Mortais Não mortais perdidos Incidência Frequência Gravidade Duração

Ano Mês Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum. Mês Acum.

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) (13) (14) (15) (16) (17) (18) (19) (20)

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COBA

84 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME VIII – PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS.

As acções de índole teórica serão preferencialmente desenvolvidas em instalações próprias,

com recurso aos meios didácticos e audiovisuais mais apropriados para o efeito e serão

ministrados por técnicos de segurança de reconhecida competência.

As acções de formação de natureza prática, serão desenvolvidas nas frentes de trabalho,

sobretudo nos casos em que seja necessário a simulação de situações com equipamento,

ferramentas, processos e métodos de trabalho.

Deverá ser também prevista a formação de trabalhadores que desempenhem funções

específicas no domínio da segurança e saúde - técnicos de segurança.

A informação sobre os aspectos gerais e essenciais da segurança e saúde no trabalho deverá

encontrar-se permanentemente exposta em vitrine apropriada, colocada em local bem visível

no estaleiro.

6.9 - PLANO DE EMERGÊNCIA

O Adjudicatário deverá elaborar um plano de emergência prevendo as medidas a adoptar em

caso de ocorrência de acidente grave, catástrofe - incêndio, inundação ou outros -, ou doença

súbita, e contendo a organização dos meios necessários para garantir a segurança e

protecção das pessoas e bens.

Deverão estar sempre disponíveis na obra os equipamentos de primeiros socorros e para

salvamento e evacuação de sinistrados, em perfeito estado de utilização, e adequados ao

número de trabalhadores.

No estaleiro deverá existir um posto de primeiros socorros, localizado em local apropriado, de

fácil acesso e devidamente sinalizado, e destinado à prestação dos serviços de primeiros

socorros. O seu período de funcionamento será idêntico ao período efectivo de trabalho.

Deverão existir caixas de primeiros socorros devidamente equipadas com os meios

necessários à prestação dos mesmos a sinistrados de reduzida gravidade bem localizadas e

acessíveis no estaleiro.

Deverão ser previstos meios de combate a incêndios, convenientemente localizados e

sinalizados.

Durante a realização dos trabalhos deverá existir em permanência no estaleiro pessoal com a

formação adequada em socorrista, apto a prestar os primeiros socorros.

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COBA

85 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME VIII – PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS.

Com as unidades hospitalares, centros médicos, corporação de bombeiros e outros agentes

de protecção civil, devem ser a seu tempo estabelecidos protocolos de colaboração que

permitam aos serviços de segurança conhecer, com grande grau de fiabilidade e rigor, todos

os procedimentos a adoptar nos casos de necessidade de evacuação urgente de sinistrados

graves.

Indicam-se em seguida as acções a serem tomadas em caso de acidente grave na obra.

i) Se ocorrer algum acidente grave, o acidentado será transportado do estaleiro em

ambulância para o hospital mais próximo com serviço de urgência 24 horas por

dia.

ii) Nesse caso, o mesmo deve ser comunicado o mais rápido possível, informando

as causas e as consequências.

iii) Obrigatoriamente devem ser dadas as seguintes informações:

Localização do acidente

Tipo de acidente

Tipo de suspeita do ferimento

iv) Deverá ser mantido um registo de ferimentos, o qual fará parte do relatório

mensal de segurança.

v) Deve ser mantido o acidentado em posição confortável não o movendo antes da

chegada da equipa médica.

vi) Se possível, deverá alguém deslocar-se ao encontro da ambulância e indicar o

caminho para o local do acidente.

vii) A área do acidente deverá permanecer intacta até à chegada do IDICT e/ou do

Técnico de Segurança, que conduzirá a investigação do acidente.

viii) Excepcionalmente ao acima descrito, será permitido remover algo para se poder

socorrer o acidentado ou para tornar a área mais segura.

Apresenta-se em anexo o exemplo de um quadro para o registo dos números de telefone de

socorro e a quem contactar em situações de emergência.

Este quadro, bem como os procedimentos a observar em caso de ocorrência de acidente

grave, serão divulgados junto dos trabalhadores e afixados no estaleiro em vitrine própria, em

local bem visível e acessível junto a um telefone para serviço de emergência.

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COBA

86 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME VIII – PROGRAMA DE EXECUÇÃO DAS OBRAS.

O funcionamento e a organização do plano de emergência para a obra deverá ser testado no

início da obra para aferir a sua eficácia.

Lisboa, Dezembro de 2005

Pela COBA

Lúcia Almeida Ricardo Oliveira

Chefe de Projecto Presidente do Conselho de Administração

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COBA

I 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO

DA BARRAGEM DO LAPÃO

PROJECTO DE EXECUÇÃO

VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE

ÍNDICE

Pág.

1 - APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 1

1.1 - ASPECTOS GERAIS .......................................................................................................... 1

1.2 - DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS ........................................................................................... 1

1.3 - FASES DE EVOLUÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE...................................... 3

2 - IDENTIFICAÇÃO DOS INTERVENIENTES ........................................................................ 4

2.1 - DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES ............................................................................ 4

2.2 - ORGANOGRAMA DO EMPREENDIMENTO....................................................................... 6

2.3 - SERVIÇOS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO .................................................. 6

2.3.1 - Funções do técnico responsável pela segurança e saúde............................................... 7

2.4 - COMISSÃO DE SEGURANÇA DA OBRA ........................................................................... 8

2.5 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA .............................................................................. 9

2.6 - COMUNICAÇÃO PRÉVIA ................................................................................................... 11

2.7 - HORÁRIO DE TRABALHO.................................................................................................. 13

2.8 - SEGUROS DE ACIDENTES DE TRABALHO E OUTROS .................................................. 13

2.9 - PLANO DE TRABALHOS.................................................................................................... 14

3 - REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL .................................................................................... 15

3.1 - LISTA NÃO EXAUSTIVA DE REGULAMENTAÇÃO SOBRE SEGURANÇA E SAÚDE ....... 15

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COBA

II 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

Pág.

4 - CARACTERIZAÇÃO DA OBRA.......................................................................................... 23

4.1 - LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA OBRA................................................................................ 23

4.1.1 - Localização e enquadramento ........................................................................................ 23

4.1.2 - Características geológico-geotécnicas do local ............................................................... 23

4.1.3 - Situação e condições do terreno..................................................................................... 24

4.2 - TIPO DE OBRA A REALIZAR ............................................................................................. 24

4.2.1 - Características gerais da obra ........................................................................................ 24

4.2.2 - Condicionamentos da obra ............................................................................................. 27

4.3 - SIMULTANEIDADE DE ACTIVIDADES............................................................................... 28

4.4 - MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA................................................................................. 28

4.5 - TRABALHOS A REALIZAR. RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE ............................ 29

4.5.1 - Aspectos gerais .............................................................................................................. 29

4.5.2 - Trabalhos Preliminares................................................................................................... 29

4.5.3 - Execução de acessos provisórios e definitivos ............................................................... 30

4.5.4 - Escavações do aterro da barragem existente ................................................................. 30

4.5.5 - Tratamento da fundação................................................................................................. 31

4.5.6 - Exploração de manchas de empréstimo e de pedreiras.................................................. 33

4.5.7 - Aterros de reconstrução da barragem ............................................................................. 33

4.5.8 - Protecção de taludes ...................................................................................................... 36

4.5.9 - Estruturas de Betão Armado........................................................................................... 36

4.5.10 - Tratamento e estabilização de taludes............................................................................ 40

4.5.11 - Montagem, instalação e recepção do equipamento hidromecânico................................. 41

4.5.12 - Instalação dos Dispositivos de Observação .................................................................... 43

4.5.13 - Instalações eléctricas ..................................................................................................... 43

4.5.14 - Pavimentação de acessos.............................................................................................. 46

4.6 - MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA PARA A OBRA........................................................ 47

4.6.1 - Medidas Gerais de Segurança para as Escavações em Vala.......................................... 47

4.7 - RISCOS PARA A SAÚDE ................................................................................................... 48

4.7.1 - Poeiras........................................................................................................................... 49

4.7.2 - Ruídos e Vibrações ........................................................................................................ 50

4.7.3 - Agentes Químicos .......................................................................................................... 51

4.7.4 - Material Termoplástico ................................................................................................... 54

4.7.5 - Elevação e movimentação manual de cargas................................................................. 54

4.7.6 - Agentes Biológicos ......................................................................................................... 55

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COBA

III 1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

Pág.

4.7.7 - Factores eléctricos ......................................................................................................... 55

4.8 - RESUMO DOS PRINCIPAIS RISCOS ................................................................................ 56

5 - ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO ...................................................................................... 60

5.1 - PROJECTO DO ESTALEIRO.............................................................................................. 60

5.2 - NORMAS E PRESCRIÇÕES DE SEGURANÇA E SAÚDE PARA O ESTALEIRO .............. 61

5.2.1 - Relativas às Instalações do Estaleiro.............................................................................. 61

5.2.2 - Relativas a Acessos e Circulação no Estaleiro................................................................ 62

5.2.3 - Relativas à Limpeza e Protecção do Ambiente............................................................... 63

5.2.4 - Uso de Explosivos.......................................................................................................... 65

5.2.5 - Bebidas Alcoólicas ......................................................................................................... 65

5.2.6 - Ruído ............................................................................................................................. 66

5.2.7 - Vedações a utilizar na obra ............................................................................................ 66

5.2.8 - Procedimentos Relativos às Instalações de Apoio ao Estaleiro....................................... 66

5.2.9 - Procedimentos Relativos às Instalações Sociais do Estaleiro ......................................... 68

5.2.10 - Outras Condições Gerais de Prevenção e Segurança .................................................... 69

6 - PROCEDIMENTOS E GESTÃO DA SEGURANÇA EM OBRA........................................... 70

6.1 - PLANO DE SINALIZAÇÃO E DE CIRCULAÇÃO DO ESTALEIRO...................................... 70

6.2 - PLANO DE PROTECÇÕES COLECTIVAS ......................................................................... 73

6.3 - PLANO DE PROTECÇÕES INDIVIDUAIS .......................................................................... 74

6.4 - PLANO DE UTILIZAÇÃO E CONTROLO DOS EQUIPAMENTOS DO ESTALEIRO ........... 76

6.5 - PLANO DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO .......................................................................... 77

6.6 - PLANO DE SAÚDE DOS TRABALHADORES..................................................................... 79

6.7 - PLANO DE REGISTO DE ACIDENTES E ÍNDICES DE SINISTRALIDADE ........................ 79

6.8 - PLANO DE FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOS TRABALHADORES ................................ 82

6.9 - PLANO DE EMERGÊNCIA ................................................................................................. 84

ANEXOS

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COBA

1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

ANEXOS

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COBA

1155BLAP. PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO. PROJECTO DE EXECUÇÃO. VOLUME IX - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE.

ANEXO 1

DECRETO-LEI Nº 273/2003

DE 29 DE OUTUBRO

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N.o 251 — 29 de Outubro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7199

Artigo 20.o

Encargos plurianuais

Os encargos decorrentes da aplicação deste diplomaque tenham reflexo em mais de um ano económico sãoinscritos nos programas de investimento e desenvolvi-mento do orçamento do Instituto das Artes.

Artigo 21.o

Montante dos apoios

O montante financeiro disponível para cada programade apoio é fixado por despacho do Ministro da Cultura,nos termos a estabelecer nos regulamentos previstos nosartigos 4.o, 9.o e 12.o

Artigo 22.o

Normas transitórias

1 — Os apoios plurianuais e anuais concedidos cujoscontratos terminem no final de 2003 podem ser reno-vados, por mais um ano, mediante solicitação da enti-dade beneficiária ao director do Instituto das Artes,podendo ser estabelecidas alterações às condições doscontratos iniciais e aos montantes dos apoios, nos casose nos termos a definir por portaria do Ministro daCultura.

2 — Com vista às renovações previstas no númeroanterior deverá ser efectuada a avaliação das actividadesdesenvolvidas pelas entidades beneficiárias e a aprecia-ção dos respectivos planos de actividades e orçamentospara o ano de 2004, devendo ser tidos em conta ospareceres das delegações regionais da cultura e dascomissões previstas no artigo 8.o relativamente aos pro-jectos desenvolvidos nas respectivas áreas de influência.

Artigo 23.o

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinteao da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 7de Agosto de 2003. — José Manuel Durão Bar-roso — Maria Manuela Dias Ferreira Leite — PedroLynce de Faria — José Manuel Amaral Lopes — AmílcarAugusto Contel Martins Theias.

Promulgado em 24 de Setembro de 2003.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 20 de Outubro de 2003.

O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIALE DO TRABALHO

Decreto-Lei n.o 273/2003

de 29 de Outubro

1 — As condições de segurança no trabalho desen-volvido em estaleiros temporários ou móveis são fre-

quentemente muito deficientes e estão na origem deum número preocupante de acidentes de trabalho gravese mortais, provocados sobretudo por quedas em altura,esmagamentos e soterramentos.

Face à necessidade imperiosa de reduzir os riscosprofissionais nos sectores com maior sinistralidade labo-ral, o acordo sobre condições de trabalho, higiene esegurança no trabalho e combate à sinistralidade, cele-brado entre o Governo e os parceiros sociais em 9 deFevereiro de 2001, previu a revisão e o aperfeiçoamentodas normas específicas de segurança no trabalho no sec-tor da construção civil e obras públicas, bem como oreforço dos meios e da actividade de fiscalização nestee noutros sectores mais afectados pela incidência deacidentes de trabalho e doenças profissionais.

O presente diploma procede à revisão da regulamen-tação das condições de segurança e de saúde no trabalhoem estaleiros temporários ou móveis, constante doDecreto-Lei n.o 155/95, de 1 de Julho, continuando natu-ralmente a assegurar a transposição para o direitointerno da Directiva n.o 92/57/CEE, do Conselho, de24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segu-rança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros tem-porários ou móveis.

2 — O plano de segurança e saúde constitui um dosinstrumentos fundamentais do planeamento e da orga-nização da segurança no trabalho em estaleiros tem-porários ou móveis, ao dispor do sistema de coordenaçãode segurança, o que justifica a necessidade de aper-feiçoar a respectiva regulamentação.

As alterações relativas ao plano de segurança e saúderespeitam, em primeiro lugar, ao processo da sua ela-boração. O plano deve ser elaborado a partir da fasedo projecto da obra, sendo posteriormente desenvolvidoe especificado antes de se passar à execução da obra,com a abertura do estaleiro. Trata-se de um único planode segurança e saúde para a obra, cuja elaboração acom-panha a evolução da fase de projecto da obra para ada sua execução.

O desenvolvimento do plano da fase do projecto paraa da execução da obra decorre sob o impulso da entidadeexecutante, que será frequentemente o empreiteiro quese obriga a executar a obra, ou o dono da obra se arealizar por administração directa. A entidade execu-tante fornece os equipamentos de trabalho, recruta edirige os trabalhadores e decide sobre o recurso a subem-preiteiros e a trabalhadores independentes. Ela tem odomínio da organização e da direcção globais do esta-leiro e está, por isso, em posição adequada para pro-mover o desenvolvimento do plano de segurança e saúdepara a fase da execução da obra. Caberá, em seguida,ao coordenador de segurança em obra validar tecni-camente o desenvolvimento e as eventuais alteraçõesdo plano, cuja aprovação competirá ao dono da obrapara que se possa iniciar a execução da obra. O regimeassenta numa separação de responsabilidades, em quea entidade executante é responsável pela execução daobra e o planeamento da segurança no trabalho e averificação do seu cumprimento são atribuídos ao coor-denador de segurança, de modo a assegurar que as cir-cunstâncias da execução não se sobreponham à segu-rança no trabalho.

O dono da obra, se não a realizar por administraçãodirecta, está associado ao desenvolvimento do planoatravés do coordenador de segurança em obra a quemcabe aprovar as especificações apresentadas pela enti-dade executante ou outros intervenientes. O dono da

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7200 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 251 — 29 de Outubro de 2003

obra nomeará o coordenador de segurança em obra atra-vés de uma declaração escrita que o identifica perantetodos os intervenientes no estaleiro. O dono da obratem ainda a responsabilidade específica de impedir quea entidade executante inicie a implantação do estaleirosem que esteja preparado o plano de segurança e saúdepara a fase da execução da obra.

A regulamentação do conteúdo do plano de segurançae saúde é também desenvolvida com a indicação dosaspectos que o mesmo deve prever, tanto na fase doprojecto como na da execução da obra.

O regime de empreitada de obras públicas prevê queo projecto da obra que serve de base ao concurso seráelaborado tendo em atenção as regras respeitantes àsegurança, higiene e saúde no trabalho. Esta disposiçãotem correspondência substancial com a necessidade dese respeitar os princípios gerais da prevenção de riscosprofissionais na elaboração do projecto. No desenvol-vimento desses princípios e para que a empreitada deobras públicas tenha em consideração, na maior medidapossível, a prevenção dos riscos profissionais, o planode segurança e saúde em projecto deve ser incluído pelodono da obra no conjunto dos elementos que servemde base ao concurso e, posteriormente, o plano deveficar anexo ao contrato de empreitada de obras públicas.Nas obras particulares, o dono da obra deve incluir oplano de segurança e saúde no conjunto dos elementosque servem de base à negociação para que a entidadeexecutante o conheça ao contratar a empreitada.

3 — O coordenador de segurança em obra e o planode segurança e saúde não são obrigatórios em obrasde menor complexidade em que os riscos são normal-mente mais reduzidos. Contudo, se houver que executarnessas obras determinados trabalhos que impliquem ris-cos especiais, a entidade executante deve dispor de fichasde procedimentos de segurança que indiquem as medi-das de prevenção necessárias para executar esses tra-balhos.

4 — Todos os intervenientes no estaleiro, nomeada-mente os subempreiteiros e os trabalhadores indepen-dentes, devem cumprir o plano de segurança e saúdepara a execução da obra. A entidade executante e ocoordenador de segurança em obra devem acompanhara actividade dos subempreiteiros e dos trabalhadoresindependentes de modo a assegurar o cumprimento doplano.

A entidade executante deve não apenas aplicar o planode segurança e saúde nas actividades que desenvolvedurante a execução da obra mas também assegurar queos subempreiteiros e os trabalhadores independentes ocumprem, além de outras obrigações respeitantes ao fun-cionamento do estaleiro. Esta obrigação da entidade exe-cutante articula-se com a responsabilidade solidária quesobre ela impende pelo pagamento de coimas aplicadasa um subcontratado que infrinja as regras relativas à segu-rança, higiene e saúde no trabalho, se a entidade exe-cutante não for diligente no controlo da actividade dosubcontratado.

5 — A coordenação de segurança estrutura-se emfunção das actividades do coordenador de segurançaem projecto e do coordenador de segurança em obra.A legislação portuguesa é, nesta matéria, mais exigentedo que a referida directiva comunitária porque impõea coordenação de segurança em fase de projecto se estefor elaborado por uma equipa de projecto. A nomeaçãodos coordenadores de segurança cabe ao dono da obra,de acordo com a directiva.

A coordenação e o acompanhamento das actividadesda entidade executante, dos subempreiteiros e dos tra-balhadores independentes são determinantes para aprevenção dos riscos profissionais na construção. Ocoordenador de segurança em obra tem especiais res-ponsabilidades na coordenação e no acompanhamentodo conjunto das actividades de segurança, higiene esaúde desenvolvidas no estaleiro. A função da coor-denação de segurança passará por isso a ser reconhecidaatravés de uma declaração escrita do dono da obraque identifica os coordenadores, as funções que devemexercer e indica a todos os intervenientes que devemcooperar com os coordenadores.

O desempenho da coordenação de segurança con-tribui tanto mais para a prevenção dos riscos profis-sionais quanto os coordenadores forem qualificadospara essa função. A regulamentação da coordenaçãode segurança vai ser, por isso, sequencialmente com-pletada por um quadro legal promotor da qualificaçãodos coordenadores que tenha em consideração as exi-gências da função e a respectiva acreditação para a qualserão determinantes a formação profissional específica,a experiência profissional e as habilitações académicas.

6 — O dono da obra deve proceder à comunicaçãoprévia da abertura do estaleiro à Inspecção-Geral doTrabalho, em determinadas situações definidas em fun-ção do tempo de trabalho total previsível para a exe-cução da obra, em certos casos conjugado com o númerode trabalhadores no estaleiro. Nesta matéria, corrige-seuma imprecisão da lei anterior determinando-se quea comunicação prévia deve ser feita nomeadamentequando for previsível, para a execução da obra, um totalde mais de 500 dias de trabalho, correspondente aosomatório dos dias de trabalho prestado por cada umdos trabalhadores.

7 — Nas intervenções na obra posteriormente à suaconclusão, a prevenção dos riscos profissionais dependedo conhecimento das características técnicas da obra,para que se possa identificar os riscos potenciais e adop-tar processos de trabalho que os evitem ou minimizem,na medida do possível. A compilação técnica da obraé um instrumento muito importante porque colige oselementos que devem ser tomados em consideração nasintervenções posteriores à conclusão da obra, e que pas-sam a estar enunciados na lei com maior precisão.

8 — No quadro das garantias da aplicação da legis-lação de segurança e saúde no trabalho na construção,são reforçados os meios e os poderes de intervençãoda inspecção do trabalho. Nesse sentido, prevê-se umsistema de registos por parte da entidade executantee dos subempreiteiros, que incluirão, entre outros ele-mentos, a identificação de todos os trabalhadores dossubempreiteiros e os trabalhadores independentes quetrabalhem no estaleiro.

Estes registos serão determinantes para que seja maiseficaz o controlo e o acompanhamento da acção dosempregadores e dos trabalhadores independentes comactividade no estaleiro.

9 — O projecto correspondente ao presente diplomafoi sujeito a apreciação pública, mediante publicaçãona separata n.o 4 do Boletim do Trabalho e Emprego,de 13 de Agosto de 2002, tendo sido aperfeiçoados diver-sos aspectos na sequência dos pareceres de associaçõessindicais e patronais.

Resulta, nomeadamente, da apreciação pública oesclarecimento das obras em que a existência do planode segurança e saúde é obrigatória; precisa-se o con-

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teúdo das fichas de procedimentos de segurança paraobras de menor dimensão em que haja riscos especiais,por forma que satisfaçam as prescrições da directivacomunitária sobre o plano de segurança e saúde; pro-tege-se a posição do empreiteiro que espera a aprovaçãodo plano de segurança e saúde para iniciar a obra, umavez que o prazo para a sua execução não começa acorrer antes da aprovação do plano; o dono da obradeve transmitir aos representantes dos trabalhadores adeclaração que identifica os coordenadores de segu-rança; dá-se mais saliência ao princípio de que a nomea-ção dos coordenadores de segurança em projecto e emobra não exonera o dono da obra, o autor do projecto,a entidade executante e o empregador das responsa-bilidades que lhes cabem em matéria de segurança esaúde no trabalho; o dono da obra poderá assegurarmais eficazmente a elaboração da compilação técnicaatravés da recusa da recepção provisória da obraenquanto a entidade executante não proporcionar oselementos necessários; serão comunicados à Inspecção--Geral do Trabalho os acidentes de trabalho de queresulte, nomeadamente, lesão grave dos trabalhadores,evitando-se a ambiguidade que adviria da comunicaçãoligada ao internamento dos sinistrados, e preconiza-seque os elementos necessários ao inquérito sejam reco-lhidos com a maior brevidade para reduzir ao mínimoa interrupção dos trabalhos no estaleiro.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio dasRegiões Autónomas.

Assim:Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da

Constituição, o Governo decreta o seguinte:

CAPÍTULO I

Princípios gerais

Artigo 1.o

Objecto

O presente diploma estabelece regras gerais de pla-neamento, organização e coordenação para promovera segurança, higiene e saúde no trabalho em estaleirosda construção e transpõe para a ordem jurídica internaa Directiva n.o 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de Junho,relativa às prescrições mínimas de segurança e saúdeno trabalho a aplicar em estaleiros temporários oumóveis.

Artigo 2.o

Âmbito

1 — O presente diploma é aplicável a todos os ramosde actividade dos sectores privado, cooperativo e social,à administração pública central, regional e local, aosinstitutos públicos e demais pessoas colectivas de direitopúblico, bem como a trabalhadores independentes, noque respeita aos trabalhos de construção de edifíciose de engenharia civil.

2 — O presente diploma é aplicável a trabalhos deconstrução de edifícios e a outros no domínio de enge-nharia civil que consistam, nomeadamente, em:

a) Escavação;b) Terraplenagem;c) Construção, ampliação, alteração, reparação,

restauro, conservação e limpeza de edifícios;

d) Montagem e desmontagem de elementos pre-fabricados, andaimes, gruas e outros aparelhoselevatórios;

e) Demolição;f) Construção, manutenção, conservação e altera-

ção de vias de comunicação rodoviárias, ferro-viárias e aeroportuárias e suas infra-estruturas,de obras fluviais ou marítimas, túneis e obrasde arte, barragens, silos e chaminés industriais;

g) Trabalhos especializados no domínio da água,tais como sistemas de irrigação, de drenageme de abastecimento de águas e de águas resi-duais, bem como redes de saneamento básico;

h) Intervenções nas infra-estruturas de transportee distribuição de electricidade, gás e teleco-municações;

i) Montagem e desmontagem de instalações téc-nicas e de equipamentos diversos;

j) Isolamentos e impermeabilizações.

3 — O presente diploma não se aplica às actividadesde perfuração e extracção que tenham lugar no âmbitodas indústrias extractivas.

Artigo 3.o

Definições

1 — Para efeitos do presente diploma, entende-sepor:

a) «Autor do projecto da obra», adiante designadopor autor do projecto, a pessoa singular, reco-nhecida como projectista, que elabora ou par-ticipa na elaboração do projecto da obra;

b) «Coordenador em matéria de segurança e saúdedurante a elaboração do projecto da obra»,adiante designado por coordenador de segu-rança em projecto, a pessoa singular ou colectivaque executa, durante a elaboração do projecto,as tarefas de coordenação em matéria de segu-rança e saúde previstas no presente diploma,podendo também participar na preparação doprocesso de negociação da empreitada e deoutros actos preparatórios da execução da obra,na parte respeitante à segurança e saúde notrabalho;

c) «Coordenador em matéria de segurança e saúdedurante a execução da obra», adiante designadopor coordenador de segurança em obra, a pes-soa singular ou colectiva que executa, durantea realização da obra, as tarefas de coordenaçãoem matéria de segurança e saúde previstas nopresente diploma;

d) «Responsável pela direcção técnica da obra» otécnico designado pela entidade executante paraassegurar a direcção efectiva do estaleiro;

e) «Director técnico da empreitada» o técnicodesignado pelo adjudicatário da obra públicae aceite pelo dono da obra, nos termos doregime jurídico das empreitadas de obras públi-cas, para assegurar a direcção técnica da emprei-tada;

f) «Dono da obra» a pessoa singular ou colectivapor conta de quem a obra é realizada, ou oconcessionário relativamente a obra executadacom base em contrato de concessão de obrapública;

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7202 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 251 — 29 de Outubro de 2003

g) «Empregador» a pessoa singular ou colectivaque, no estaleiro, tem trabalhadores ao seu ser-viço, incluindo trabalhadores temporários ou emcedência ocasional, para executar a totalidadeou parte da obra; pode ser o dono da obra,a entidade executante ou subempreiteiro;

h) «Entidade executante» a pessoa singular oucolectiva que executa a totalidade ou parte daobra, de acordo com o projecto aprovado e asdisposições legais ou regulamentares aplicáveis;pode ser simultaneamente o dono da obra, ououtra pessoa autorizada a exercer a actividadede empreiteiro de obras públicas ou de indus-trial de construção civil, que esteja obrigadamediante contrato de empreitada com aquelea executar a totalidade ou parte da obra;

i) «Equipa de projecto» conjunto de pessoas reco-nhecidas como projectistas que intervêm nasdefinições de projecto da obra;

j) «Estaleiros temporários ou móveis», a seguirdesignados por estaleiros, os locais onde se efec-tuam trabalhos de construção de edifícios outrabalhos referidos no n.o 2 do artigo 2.o, bemcomo os locais onde, durante a obra, se desen-volvem actividades de apoio directo aos mes-mos;

l) «Fiscal da obra» a pessoa singular ou colectivaque exerce, por conta do dono da obra, a fis-calização da execução da obra, de acordo como projecto aprovado, bem como do cumpri-mento das disposições legais e regulamentaresaplicáveis; se a fiscalização for assegurada pordois ou mais representantes, o dono da obradesignará um deles para chefiar;

m) «Representante dos trabalhadores» a pessoa,eleita pelos trabalhadores, que exerce as funçõesde representação dos trabalhadores nos domí-nios da segurança, higiene e saúde no trabalho;

n) «Subempreiteiro» a pessoa singular ou colectivaautorizada a exercer a actividade de empreiteirode obras públicas ou de industrial de construçãocivil que executa parte da obra mediante con-trato com a entidade executante;

o) «Trabalhador independente» a pessoa singularque efectua pessoalmente uma actividade pro-fissional, não vinculada por contrato de traba-lho, para realizar uma parte da obra a que seobrigou perante o dono da obra ou a entidadeexecutante; pode ser empresário em nomeindividual.

2 — As referências aos princípios gerais da segurança,higiene e saúde no trabalho entendem-se como remis-sões para o regime aplicável em matéria de segurança,higiene e saúde no trabalho.

CAPÍTULO II

Desenvolvimento do projecto e execução da obra

SECÇÃO I

Projecto da obra

Artigo 4.o

Princípios gerais do projecto da obra

1 — A fim de garantir a segurança e a protecção dasaúde de todos os intervenientes no estaleiro, bem como

na utilização da obra e noutras intervenções posteriores,o autor do projecto ou a equipa de projecto deve terem conta os princípios gerais de prevenção de riscosprofissionais consagrados no regime aplicável em maté-ria de segurança, higiene e saúde no trabalho.

2 — Na integração dos princípios gerais de prevençãoreferidos no número anterior devem ser tidos em conta,designadamente, os seguintes domínios:

a) As opções arquitectónicas;b) As escolhas técnicas desenvolvidas no projecto,

incluindo as metodologias relativas aos proces-sos e métodos construtivos, bem como os mate-riais e equipamentos a incorporar na edificação;

c) As definições relativas aos processos de exe-cução do projecto, incluindo as relativas àestabilidade e às diversas especialidades, ascondições de implantação da edificação e oscondicionalismos envolventes da execuçãodos trabalhos;

d) As soluções organizativas que se destinem a pla-nificar os trabalhos ou as suas fases, bem comoa previsão do prazo da sua realização;

e) Os riscos especiais para a segurança e saúdeenumerados no artigo 7.o, podendo nestes casoso autor do projecto apresentar soluções com-plementares das definições consagradas noprojecto;

f) As definições relativas à utilização, manutençãoe conservação da edificação.

Artigo 5.o

Planificação da segurança e saúde no trabalho

1 — O dono da obra deve elaborar ou mandar ela-borar, durante a fase do projecto, o plano de segurançae saúde para garantir a segurança e a saúde de todosos intervenientes no estaleiro.

2 — Se a elaboração do projecto se desenvolver emdiversas fases e em períodos sucessivos, o plano de segu-rança e saúde deve ser reformulado em função da evo-lução do projecto.

3 — O plano de segurança e saúde será posterior-mente desenvolvido e especificado pela entidade exe-cutante para a fase da execução da obra.

4 — O plano de segurança e saúde é obrigatório emobras sujeitas a projecto e que envolvam trabalhos queimpliquem riscos especiais previstos no artigo 7.o oua comunicação prévia da abertura do estaleiro.

Artigo 6.o

Plano de segurança e saúde em projecto

1 — O plano de segurança e saúde em projecto deveter como suporte as definições do projecto da obra eas demais condições estabelecidas para a execução daobra que sejam relevantes para o planeamento da pre-venção dos riscos profissionais, nomeadamente:

a) O tipo da edificação, o uso previsto, as opçõesarquitectónicas, as definições estruturais e dasdemais especialidades, as soluções técnicas pre-conizadas, os produtos e materiais a utilizar,devendo ainda incluir as peças escritas e dese-nhadas dos projectos, relevantes para a preven-ção de riscos profissionais;

b) As características geológicas, hidrológicas e geo-técnicas do terreno, as redes técnicas aéreas ousubterrâneas, as actividades que eventualmente

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N.o 251 — 29 de Outubro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7203

decorram no local ou na sua proximidade eoutros elementos envolventes que possam terimplicações na execução dos trabalhos;

c) As especificações sobre a organização e pro-gramação da execução da obra a incluir no con-curso da empreitada;

d) As especificações sobre o desenvolvimento doplano de segurança e saúde quando várias enti-dades executantes realizam partes da obra.

2 — O plano de segurança e saúde deve concretizaros riscos evidenciados e as medidas preventivas a adop-tar, tendo nomeadamente em consideração os seguintesaspectos:

a) Os tipos de trabalho a executar;b) A gestão da segurança e saúde no estaleiro,

especificando os domínios da responsabilidadede cada interveniente;

c) As metodologias relativas aos processos cons-trutivos, bem como os materiais e produtos quesejam definidos no projecto ou no caderno deencargos;

d) Fases da obra e programação da execução dosdiversos trabalhos;

e) Riscos especiais para a segurança e saúde dostrabalhadores, referidos no artigo seguinte;

f) Aspectos a observar na gestão e organizaçãodo estaleiro de apoio, de acordo com o anexo I.

3 — A Inspecção-Geral do Trabalho pode determinarao dono da obra a apresentação do plano de segurançae saúde em projecto.

Artigo 7.o

Riscos especiais

O plano de segurança e saúde deve ainda prever medi-das adequadas a prevenir os riscos especiais para a segu-rança e saúde dos trabalhadores decorrentes de tra-balhos:

a) Que exponham os trabalhadores a risco desoterramento, de afundamento ou de queda emaltura, particularmente agravados pela naturezada actividade ou dos meios utilizados, ou domeio envolvente do posto, ou da situação detrabalho, ou do estaleiro;

b) Que exponham os trabalhadores a riscos quí-micos ou biológicos susceptíveis de causar doen-ças profissionais;

c) Que exponham os trabalhadores a radiaçõesionizantes, quando for obrigatória a designaçãode zonas controladas ou vigiadas;

d) Efectuados na proximidade de linhas eléctricasde média e alta tensão;

e) Efectuados em vias ferroviárias ou rodoviáriasque se encontrem em utilização, ou na suaproximidade;

f) De mergulho com aparelhagem ou que impli-quem risco de afogamento;

g) Em poços, túneis, galerias ou caixões de arcomprimido;

h) Que envolvam a utilização de explosivos, ou sus-ceptíveis de originarem riscos derivados deatmosferas explosivas;

i) De montagem e desmontagem de elementosprefabricados ou outros, cuja forma, dimensãoou peso exponham os trabalhadores a riscograve;

j) Que o dono da obra, o autor do projecto ouqualquer dos coordenadores de segurança fun-damentadamente considere susceptíveis deconstituir risco grave para a segurança e saúdedos trabalhadores.

Artigo 8.o

Obras públicas e obras abrangidas pelo regime jurídicoda urbanização e edificação

1 — No âmbito do contrato de empreitada de obraspúblicas, o plano de segurança e saúde em projecto deve:

a) Ser incluído pelo dono da obra no conjunto doselementos que servem de base ao concurso;

b) Ficar anexo ao contrato de empreitada de obraspúblicas, qualquer que seja o tipo de procedi-mento adoptado no concurso.

2 — No caso de obra particular, o dono da obra deveincluir o plano de segurança e saúde em projecto noconjunto dos elementos que servem de base à nego-ciação para que a entidade executante o conheça aocontratar a empreitada.

SECÇÃO II

Coordenação da segurança

Artigo 9.o

Coordenadores de segurança

1 — O dono da obra deve nomear um coordenadorde segurança em projecto:

a) Se o projecto da obra for elaborado por maisde um sujeito, desde que as suas opções arqui-tectónicas e escolhas técnicas impliquem com-plexidade técnica para a integração dos prin-cípios gerais de prevenção de riscos profissionaisou os trabalhos a executar envolvam riscos espe-ciais previstos no artigo 7.o;

b) Se for prevista a intervenção na execução daobra de duas ou mais empresas, incluindo a enti-dade executante e subempreiteiros.

2 — O dono da obra deve nomear um coordenadorde segurança em obra se nela intervierem duas ou maisempresas, incluindo a entidade executante e subem-preiteiros.

3 — A actividade de coordenação de segurança, emprojecto ou em obra, deve ser exercida por pessoa qua-lificada, nos termos previstos em legislação especial, eser objecto de declaração escrita do dono da obra, acom-panhada de declaração de aceitação subscrita pelo coor-denador ou coordenadores, com os seguintes elementos:

a) A identificação da obra, do coordenador desegurança em projecto e ou do coordenador desegurança em obra;

b) Se a coordenação couber a uma pessoa colec-tiva, deve ser identificado quem assegura o exer-cício da mesma;

c) O objectivo da coordenação e as funções decada um dos coordenadores;

d) Os recursos a afectar ao exercício da coor-denação;

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7204 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 251 — 29 de Outubro de 2003

e) A referência à obrigatoriedade de todos os inter-venientes cooperarem com os coordenadoresdurante a elaboração do projecto e a execuçãoda obra.

4 — A coordenação de segurança em projecto e emobra pode ser objecto de uma declaração conjunta oude declarações separadas.

5 — A declaração ou declarações referidas nos núme-ros anteriores devem ser comunicadas aos membros daequipa de projecto, ao fiscal da obra e à entidade exe-cutante, que as deve transmitir a subempreiteiros e atrabalhadores independentes, bem como afixá-las noestaleiro em local bem visível.

6 — O coordenador de segurança em obra não podeintervir na execução da obra como entidade executante,subempreiteiro, trabalhador independente na acepçãodo presente diploma ou trabalhador por conta deoutrem, com excepção, neste último caso, da possibi-lidade de cumular com a função de fiscal da obra.

Artigo 10.o

Responsabilidade dos outros intervenientes

A nomeação dos coordenadores de segurança em pro-jecto e em obra não exonera o dono da obra, o autordo projecto, a entidade executante e o empregador dasresponsabilidades que a cada um deles cabe, nos termosda legislação aplicável em matéria de segurança e saúdeno trabalho.

SECÇÃO III

Execução da obra

Artigo 11.o

Desenvolvimento do plano de segurança e saúdepara a execução da obra

1 — A entidade executante deve desenvolver e espe-cificar o plano de segurança e saúde em projecto demodo a complementar as medidas previstas, tendonomeadamente em conta:

a) As definições do projecto e outros elementosresultantes do contrato com a entidade execu-tante que sejam relevantes para a segurança esaúde dos trabalhadores durante a execução daobra;

b) As actividades simultâneas ou incompatíveis quedecorram no estaleiro ou na sua proximidade;

c) Os processos e métodos construtivos, incluindoos que exijam uma planificação detalhada dasmedidas de segurança;

d) Os equipamentos, materiais e produtos a uti-lizar;

e) A programação dos trabalhos, a intervenção desubempreiteiros e trabalhadores independentes,incluindo os respectivos prazos de execução;

f) As medidas específicas respeitantes a riscosespeciais;

g) O projecto de estaleiro, incluindo os acessos,as circulações, a movimentação de cargas, oarmazenamento de materiais, produtos e equi-pamentos, as instalações fixas e demais apoiosà produção, as redes técnicas provisórias, a eva-

cuação de resíduos, a sinalização e as instalaçõessociais;

h) A informação e formação dos trabalhadores;i) O sistema de emergência, incluindo as medidas

de prevenção, controlo e combate a incêndios,de socorro e evacuação de trabalhadores.

2 — O plano de segurança e saúde para a execuçãoda obra deve corresponder à estrutura indicada noanexo II e ter juntos os elementos referidos no anexo III.

3 — O subempreiteiro pode sugerir e a entidade exe-cutante pode promover soluções alternativas às previstasno plano de segurança e saúde em projecto, desde quenão diminuam os níveis de segurança e sejam devida-mente justificadas.

Artigo 12.o

Aprovação do plano de segurança e saúde para a execução da obra

1 — O desenvolvimento e as alterações do plano desegurança e saúde referidos nos n.os 1 e 3 do artigoanterior devem ser validados tecnicamente pelo coor-denador de segurança em obra e aprovados pelo donoda obra, passando a integrar o plano de segurança esaúde para a execução da obra.

2 — O plano de segurança e saúde pode ser objectode aprovação parcial, nomeadamente se não estiveremdisponíveis todas as informações necessárias à avaliaçãodos riscos e à identificação das correspondentes medidaspreventivas, devendo o plano ser completado antes doinício dos trabalhos em causa.

3 — O dono da obra deve dar conhecimento porescrito do plano de segurança e saúde aprovado à enti-dade executante, a qual deve dar conhecimento aossubempreiteiros e trabalhadores independentes por sicontratados, antes da respectiva intervenção no esta-leiro, da totalidade ou parte do plano que devam conhe-cer por razões de prevenção.

4 — O prazo fixado no contrato para a execução daobra não começa a correr antes que o dono da obracomunique à entidade executante a aprovação do planode segurança e saúde.

5 — As alterações do plano de segurança e saúdedevem ter em conta o disposto no artigo anterior e nosn.os 1 a 3 do presente artigo.

Artigo 13.o

Aplicação do plano de segurança e saúde para a execução da obra

1 — A entidade executante só pode iniciar a implan-tação do estaleiro depois da aprovação pelo dono daobra do plano de segurança e saúde para a execuçãoda obra.

2 — O dono da obra deve impedir que a entidadeexecutante inicie a implantação do estaleiro sem estaraprovado o plano de segurança e saúde para a execuçãoda obra.

3 — A entidade executante deve assegurar que oplano de segurança e saúde e as suas alterações estejamacessíveis, no estaleiro, aos subempreiteiros, aos traba-lhadores independentes e aos representantes dos tra-balhadores para a segurança, higiene e saúde que neletrabalhem.

4 — Os subempreiteiros e os trabalhadores indepen-dentes devem cumprir o plano de segurança e saúdepara a execução da obra, devendo esta obrigação ser

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N.o 251 — 29 de Outubro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7205

mencionada nos contratos celebrados com a entidadeexecutante ou o dono da obra.

5 — A Inspecção-Geral do Trabalho pode determinarà entidade executante a apresentação do plano de segu-rança e saúde para execução da obra.

Artigo 14.o

Fichas de procedimentos de segurança

1 — Sempre que se trate de trabalhos em que nãoseja obrigatório o plano de segurança e saúde de acordocom o n.o 4 do artigo 5.o mas que impliquem riscosespeciais previstos no artigo 7.o, a entidade executantedeve elaborar fichas de procedimentos de segurançapara os trabalhos que comportem tais riscos e assegurarque os trabalhadores intervenientes na obra tenhamconhecimento das mesmas.

2 — As fichas de procedimentos de segurança devemconter os seguintes elementos:

a) A identificação, caracterização e duração daobra;

b) A identificação dos intervenientes no estaleiroque sejam relevantes para os trabalhos emcausa;

c) As medidas de prevenção a adoptar tendo emconta os trabalhos a realizar e os respectivosriscos;

d) As informações sobre as condicionantes exis-tentes no estaleiro e na área envolvente, nomea-damente as características geológicas, hidroló-gicas e geotécnicas do terreno, as redes técnicasaéreas ou subterrâneas e as actividades queeventualmente decorram no local que possamter implicações na prevenção de riscos profis-sionais associados à execução dos trabalhos;

e) Os procedimentos a adoptar em situações deemergência.

3 — O coordenador de segurança em obra deve ana-lisar a adequabilidade das fichas de procedimentos desegurança e propor à entidade executante as alteraçõesadequadas.

4 — A entidade executante só pode iniciar a implan-tação do estaleiro quando dispuser das fichas de pro-cedimentos de segurança, devendo o dono da obra asse-gurar o respeito desta prescrição.

5 — As fichas de procedimentos de segurança devemestar acessíveis, no estaleiro, a todos os subempreiteirose trabalhadores independentes e aos representantes dostrabalhadores para a segurança, higiene e saúde quenele trabalhem.

6 — A Inspecção-Geral do Trabalho pode determinarà entidade executante a apresentação das fichas de pro-cedimentos de segurança.

Artigo 15.o

Comunicação prévia da abertura do estaleiro

1 — O dono da obra deve comunicar previamentea abertura do estaleiro à Inspecção-Geral do Trabalhoquando for previsível que a execução da obra envolvauma das seguintes situações:

a) Um prazo total superior a 30 dias e, em qualquermomento, a utilização simultânea de mais de20 trabalhadores;

b) Um total de mais de 500 dias de trabalho, cor-respondente ao somatório dos dias de trabalhoprestado por cada um dos trabalhadores.

2 — A comunicação prévia referida no número ante-rior deve ser datada, assinada e indicar:

a) O endereço completo do estaleiro;b) A natureza e a utilização previstas para a obra;c) O dono da obra, o autor ou autores do projecto

e a entidade executante, bem como os respec-tivos domicílios ou sedes;

d) O fiscal ou fiscais da obra, o coordenador desegurança em projecto e o coordenador de segu-rança em obra, bem como os respectivos domi-cílios;

e) O director técnico da empreitada e o represen-tante da entidade executante, se for nomeadopara permanecer no estaleiro durante a exe-cução da obra, bem como os respectivos domi-cílios, no caso de empreitada de obra pública;

f) O responsável pela direcção técnica da obra eo respectivo domicílio, no caso de obra par-ticular;

g) As datas previstas para início e termo dos tra-balhos no estaleiro;

h) A estimativa do número máximo de trabalha-dores por conta de outrem e independentes queestarão presentes em simultâneo no estaleiro,ou do somatório dos dias de trabalho prestadopor cada um dos trabalhadores, consoante acomunicação prévia seja baseada nas alíneas a)ou b) do n.o 1;

i) A estimativa do número de empresas e de tra-balhadores independentes a operar no estaleiro;

j) A identificação dos subempreiteiros já selec-cionados.

3 — A comunicação prévia deve ser acompanhada de:

a) Declaração do autor ou autores do projecto edo coordenador de segurança em projecto, iden-tificando a obra;

b) Declarações da entidade executante, do coor-denador de segurança em obra, do fiscal ou fis-cais da obra, do director técnico da empreitada,do representante da entidade executante e doresponsável pela direcção técnica da obra, iden-tificando o estaleiro e as datas previstas parainício e termo dos trabalhos.

4 — O dono da obra deve comunicar à Inspecção--Geral do Trabalho qualquer alteração dos elementosda comunicação prévia referidos nas alíneas a) a i) nasquarenta e oito horas seguintes, e dar ao mesmo tempoconhecimento da mesma ao coordenador de segurançaem obra e à entidade executante.

5 — O dono da obra deve comunicar mensalmentea actualização dos elementos referidos na alínea j) don.o 2 à Inspecção-Geral do Trabalho.

6 — A entidade executante deve afixar cópias dacomunicação prévia e das suas actualizações, no esta-leiro, em local bem visível.

Artigo 16.o

Compilação técnica da obra

1 — O dono da obra deve elaborar ou mandar ela-borar uma compilação técnica da obra que inclua os

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elementos úteis a ter em conta na sua utilização futura,bem como em trabalhos posteriores à sua conclusão,para preservar a segurança e saúde de quem os executar.

2 — A compilação técnica da obra deve incluir,nomeadamente, os seguintes elementos:

a) Identificação completa do dono da obra, doautor ou autores do projecto, dos coordenadoresde segurança em projecto e em obra, da enti-dade executante, bem como de subempreiteirosou trabalhadores independentes cujas interven-ções sejam relevantes nas características damesma;

b) Informações técnicas relativas ao projecto gerale aos projectos das diversas especialidades,incluindo as memórias descritivas, projecto deexecução e telas finais, que refiram os aspectosestruturais, as redes técnicas e os sistemas emateriais utilizados que sejam relevantes paraa prevenção de riscos profissionais;

c) Informações técnicas respeitantes aos equipa-mentos instalados que sejam relevantes para aprevenção dos riscos da sua utilização, conser-vação e manutenção;

d) Informações úteis para a planificação da segu-rança e saúde na realização de trabalhos emlocais da obra edificada cujo acesso e circulaçãoapresentem riscos.

3 — O dono da obra pode recusar a recepção pro-visória da obra enquanto a entidade executante não pres-tar os elementos necessários à elaboração da compilaçãotécnica, de acordo com o número anterior.

4 — Em intervenções posteriores que não consistamna conservação, reparação, limpeza da obra, ou outrasque afectem as suas características e as condições deexecução de trabalhos ulteriores, o dono da obra deveassegurar que a compilação técnica seja actualizada comos elementos relevantes.

SECÇÃO IV

Obrigações dos intervenientes no empreendimento

Artigo 17.o

Obrigações do dono da obra

O dono da obra deve:

a) Nomear os coordenadores de segurança em pro-jecto e em obra, nas situações referidas nos n.os 1e 2 do artigo 9.o;

b) Elaborar ou mandar elaborar o plano de segu-rança e saúde, de acordo com os artigos 5.o e 6.o;

c) Assegurar a divulgação do plano de segurançae saúde, de acordo com o disposto no artigo 8.o;

d) Aprovar o desenvolvimento e as alterações doplano de segurança e saúde para a execuçãoda obra;

e) Comunicar previamente a abertura do estaleiroà Inspecção-Geral do Trabalho, nas situaçõesreferidas no n.o 1 do artigo 15.o;

f) Entregar à entidade executante cópia da comu-nicação prévia da abertura do estaleiro, bemcomo as respectivas actualizações;

g) Elaborar ou mandar elaborar a compilação téc-nica da obra;

h) Se intervierem em simultâneo no estaleiro duasou mais entidades executantes, designar a que,nos termos da alínea i) do n.o 2 do artigo 19.o,tomar as medidas necessárias para que o acessoao estaleiro seja reservado a pessoas autori-zadas;

i) Assegurar o cumprimento das regras de gestãoe organização geral do estaleiro a incluir noplano de segurança e saúde em projecto defi-nidas no anexo I.

Artigo 18.o

Obrigações do autor do projecto

1 — O autor do projecto deve:

a) Elaborar o projecto da obra de acordo com osprincípios definidos no artigo 4.o e as directivasdo coordenador de segurança em projecto;

b) Colaborar com o dono da obra, ou com quemeste indicar, na elaboração da compilação téc-nica da obra;

c) Colaborar com o coordenador de segurança emobra e a entidade executante, prestando infor-mações sobre aspectos relevantes dos riscosassociados à execução do projecto.

2 — Nas situações em que não haja coordenador desegurança em projecto, o autor do projecto deve ela-borar o plano de segurança e saúde em projecto, iniciara compilação técnica da obra e, se também não fornomeado coordenador de segurança em obra, recolherjunto da entidade executante os elementos necessáriospara a completar.

Artigo 19.o

Obrigações dos coordenadores de segurança

1 — O coordenador de segurança em projecto deve,no que respeita ao projecto da obra e à preparaçãoe organização da sua execução:

a) Assegurar que os autores do projecto tenhamem atenção os princípios gerais do projecto daobra, referidos no artigo 4.o;

b) Colaborar com o dono da obra na preparaçãodo processo de negociação da empreitada e deoutros actos preparatórios da execução da obra,na parte respeitante à segurança e saúde notrabalho;

c) Elaborar o plano de segurança e saúde em pro-jecto ou, se o mesmo for elaborado por outrapessoa designada pelo dono da obra, procederà sua validação técnica;

d) Iniciar a organização da compilação técnica daobra e completá-la nas situações em que nãohaja coordenador de segurança em obra;

e) Informar o dono da obra sobre as responsa-bilidades deste no âmbito do presente diploma.

2 — O coordenador de segurança em obra deve noque respeita à execução desta:

a) Apoiar o dono da obra na elaboração e actua-lização da comunicação prévia prevista noartigo 15.o;

b) Apreciar o desenvolvimento e as alterações doplano de segurança e saúde para a execução

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N.o 251 — 29 de Outubro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7207

da obra e, sendo caso disso, propor à entidadeexecutante as alterações adequadas com vistaà sua validação técnica;

c) Analisar a adequabilidade das fichas de pro-cedimentos de segurança e, sendo caso disso,propor à entidade executante as alteraçõesadequadas;

d) Verificar a coordenação das actividades dasempresas e dos trabalhadores independentesque intervêm no estaleiro, tendo em vista a pre-venção dos riscos profissionais;

e) Promover e verificar o cumprimento do planode segurança e saúde, bem como das outras obri-gações da entidade executante, dos subemprei-teiros e dos trabalhadores independentes,nomeadamente no que se refere à organizaçãodo estaleiro, ao sistema de emergência, às con-dicionantes existentes no estaleiro e na áreaenvolvente, aos trabalhos que envolvam riscosespeciais, aos processos construtivos especiais,às actividades que possam ser incompatíveis notempo ou no espaço e ao sistema de comuni-cação entre os intervenientes na obra;

f) Coordenar o controlo da correcta aplicação dosmétodos de trabalho, na medida em que tenhaminfluência na segurança e saúde no trabalho;

g) Promover a divulgação recíproca entre todos osintervenientes no estaleiro de informações sobreriscos profissionais e a sua prevenção;

h) Registar as actividades de coordenação emmatéria de segurança e saúde no livro de obra,nos termos do regime jurídico aplicável ou, nasua falta, de acordo com um sistema de registosapropriado que deve ser estabelecido para aobra;

i) Assegurar que a entidade executante tome asmedidas necessárias para que o acesso ao esta-leiro seja reservado a pessoas autorizadas;

j) Informar regularmente o dono da obra sobreo resultado da avaliação da segurança e saúdeexistente no estaleiro;

l) Informar o dono da obra sobre as responsa-bilidades deste no âmbito do presente diploma;

m) Analisar as causas de acidentes graves que ocor-ram no estaleiro;

n) Integrar na compilação técnica da obra os ele-mentos decorrentes da execução dos trabalhosque dela não constem.

Artigo 20.o

Obrigações da entidade executante

A entidade executante deve:

a) Avaliar os riscos associados à execução da obrae definir as medidas de prevenção adequadase, se o plano de segurança e saúde for obri-gatório nos termos do n.o 4 do artigo 5.o, proporao dono da obra o desenvolvimento e as adap-tações do mesmo;

b) Dar a conhecer o plano de segurança e saúdepara a execução da obra e as suas alteraçõesaos subempreiteiros e trabalhadores indepen-dentes, ou pelo menos a parte que os mesmosnecessitam de conhecer por razões de pre-venção;

c) Elaborar fichas de procedimentos de segurançapara os trabalhos que impliquem riscos especiais

e assegurar que os subempreiteiros e trabalha-dores independentes e os representantes dostrabalhadores para a segurança, higiene e saúdeno trabalho que trabalhem no estaleiro tenhamconhecimento das mesmas;

d) Assegurar a aplicação do plano de segurançae saúde e das fichas de procedimentos de segu-rança por parte dos seus trabalhadores, de su-bempreiteiros e trabalhadores independentes;

e) Assegurar que os subempreiteiros cumpram, naqualidade de empregadores, as obrigações pre-vistas no artigo 22.o;

f) Assegurar que os trabalhadores independentescumpram as obrigações previstas no artigo 23.o;

g) Colaborar com o coordenador de segurança emobra, bem como cumprir e fazer respeitar porparte de subempreiteiros e trabalhadores inde-pendentes as directivas daquele;

h) Tomar as medidas necessárias a uma adequadaorganização e gestão do estaleiro, incluindo aorganização do sistema de emergência;

i) Tomar as medidas necessárias para que o acessoao estaleiro seja reservado a pessoas autori-zadas;

j) Organizar um registo actualizado dos subem-preiteiros e trabalhadores independentes por sicontratados com actividade no estaleiro, nos ter-mos do artigo seguinte;

l) Fornecer ao dono da obra as informações neces-sárias à elaboração e actualização da comuni-cação prévia;

m) Fornecer ao autor do projecto, ao coordenadorde segurança em projecto, ao coordenador desegurança em obra ou, na falta destes, ao donoda obra os elementos necessários à elaboraçãoda compilação técnica da obra.

Artigo 21.o

Registo de subempreiteiros e trabalhadores independentes

1 — A entidade executante deve organizar um registoque inclua, em relação a cada subempreiteiro ou tra-balhador independente por si contratado que trabalheno estaleiro durante um prazo superior a vinte e quatrohoras:

a) A identificação completa, residência ou sede enúmero fiscal de contribuinte;

b) O número do registo ou da autorização parao exercício da actividade de empreiteiro deobras públicas ou de industrial da construçãocivil, bem como de certificação exigida por leipara o exercício de outra actividade realizadano estaleiro;

c) A actividade a efectuar no estaleiro e a suacalendarização;

d) A cópia do contrato em execução do qual consteque exerce actividade no estaleiro, quando forcelebrado por escrito;

e) O responsável do subempreiteiro no estaleiro.

2 — Cada empregador deve organizar um registo queinclua, em relação aos seus trabalhadores e trabalha-dores independentes por si contratados que trabalhemno estaleiro durante um prazo superior a vinte e quatrohoras:

a) A identificação completa e a residência habitual;b) O número fiscal de contribuinte;

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c) O número de beneficiário da segurança social;d) A categoria profissional ou profissão;e) As datas do início e do termo previsível do tra-

balho no estaleiro;f) As apólices de seguros de acidentes de trabalho

relativos a todos os trabalhadores respectivosque trabalhem no estaleiro e a trabalhadoresindependentes por si contratados, bem como osrecibos correspondentes.

3 — Os subempreiteiros devem comunicar o registoreferido no número anterior, ou permitir o acesso aomesmo por meio informático, à entidade executante.

4 — A entidade executante e os subempreiteirosdevem conservar os registos referidos nos n.os 1 e 2até um ano após o termo da actividade no estaleiro.

Artigo 22.o

Obrigações dos empregadores

1 — Durante a execução da obra, os empregadoresdevem observar as respectivas obrigações gerais pre-vistas no regime aplicável em matéria de segurança,higiene e saúde no trabalho e em especial:

a) Comunicar, pela forma mais adequada, aos res-pectivos trabalhadores e aos trabalhadores inde-pendentes por si contratados o plano de segu-rança e saúde ou as fichas de procedimento desegurança, no que diz respeito aos trabalhos porsi executados, e fazer cumprir as suas espe-cificações;

b) Manter o estaleiro em boa ordem e em estadode salubridade adequado;

c) Garantir as condições de acesso, deslocação ecirculação necessária à segurança em todos ospostos de trabalho no estaleiro;

d) Garantir a correcta movimentação dos materiaise utilização dos equipamentos de trabalho;

e) Efectuar a manutenção e o controlo das ins-talações e dos equipamentos de trabalho antesda sua entrada em funcionamento e com inter-valos regulares durante a laboração;

f) Delimitar e organizar as zonas de armazenagemde materiais, em especial de substâncias, pre-parações e materiais perigosos;

g) Recolher, em condições de segurança, os mate-riais perigosos utilizados;

h) Armazenar, eliminar, reciclar ou evacuar resí-duos e escombros;

i) Determinar e adaptar, em função da evoluçãodo estaleiro, o tempo efectivo a consagrar aosdiferentes tipos de trabalho ou fases do trabalho;

j) Cooperar na articulação dos trabalhos por sidesenvolvidos com outras actividades desenvol-vidas no local ou no meio envolvente;

l) Cumprir as indicações do coordenador de segu-rança em obra e da entidade executante;

m) Adoptar as prescrições mínimas de segurançae saúde no trabalho revistas em regulamentaçãoespecífica;

n) Informar e consultar os trabalhadores e os seusrepresentantes para a segurança, higiene esaúde no trabalho sobre a aplicação das dis-posições do presente diploma.

2 — Quando exercer actividade profissional por contaprópria no estaleiro, o empregador deve cumprir as obri-gações gerais dos trabalhadores previstas no regime apli-cável em matéria de segurança, higiene e saúde notrabalho.

Artigo 23.o

Obrigações dos trabalhadores independentes

Os trabalhadores independentes são obrigados a res-peitar os princípios que visam promover a segurançae a saúde, devendo, no exercício da sua actividade:

a) Cumprir, na medida em que lhes sejam aplicáveis,as obrigações estabelecidas no artigo 22.o;

b) Cooperar na aplicação das disposições especí-ficas estabelecidas para o estaleiro, respeitandoas indicações do coordenador de segurança emobra e da entidade executante.

Artigo 24.o

Acidentes graves e mortais

1 — Sem prejuízo de outras notificações legalmenteprevistas, o acidente de trabalho de que resulte a morteou lesão grave do trabalhador, ou que assuma particulargravidade na perspectiva da segurança no trabalho, deveser comunicado pelo respectivo empregador à Inspec-ção-Geral do Trabalho e ao coordenador de segurançaem obra, no mais curto prazo possível, não podendoexceder vinte e quatro horas.

2 — A comunicação do acidente que envolva um tra-balhador independente deve ser feita pela entidade queo tiver contratado.

3 — Se, na situação prevista em qualquer dos númerosanteriores, o acidente não for comunicado pela entidadereferida, a entidade executante deve assegurar a comu-nicação dentro do mesmo prazo, findo o qual, não tendohavido comunicação, o dono da obra deve efectuar acomunicação nas vinte e quatro horas subsequentes.

4 — A entidade executante e todos os intervenientesno estaleiro devem suspender quaisquer trabalhos sobsua responsabilidade que sejam susceptíveis de destruirou alterar os vestígios do acidente, sem prejuízo da assis-tência a prestar às vítimas.

5 — A entidade executante deve, de imediato e atéà recolha dos elementos necessários para a realizaçãodo inquérito, impedir o acesso de pessoas, máquinase materiais ao local do acidente, com excepção dos meiosde socorro e assistência às vítimas.

6 — A Inspecção-Geral do Trabalho pode determinara suspensão imediata de quaisquer trabalhos em cursoque sejam susceptíveis de destruir ou alterar os vestígiosdo acidente, sem prejuízo da assistência a prestar àsvítimas.

7 — Compete à Inspecção-Geral do Trabalho, semprejuízo da competência atribuída a outras entidades,a realização do inquérito sobre as causas do acidentede trabalho, procedendo com a maior brevidade à reco-lha dos elementos necessários para a realização doinquérito preliminar.

8 — Compete à Inspecção-Geral do Trabalho auto-rizar a continuação dos trabalhos com a maior brevidade,desde que a entidade executante comprove estarem reu-nidas as condições técnicas ou organizativas necessáriasà prevenção dos riscos profissionais.

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N.o 251 — 29 de Outubro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7209

CAPÍTULO III

Disposições finais e transitórias

Artigo 25.o

Contra-ordenações muito graves

1 — Constitui contra-ordenação muito grave a ela-boração do projecto, ainda que para atender a espe-cificações do dono da obra, com opções arquitectónicas,técnicas e organizativas aplicáveis na fase do projectoe que não respeitem as obrigações gerais dos empre-gadores previstas no regime aplicável em matéria desegurança, higiene e saúde no trabalho.

2 — A contra-ordenação referida no número anterioré imputável ao autor ou autores do projecto, ou aodono da obra ou à entidade executante que seja empre-gador do autor do projecto, ou de um deles, sem pre-juízo, neste último caso, da responsabilidade dos outrosautores.

3 — Constitui contra-ordenação muito grave:

a) Imputável ao dono da obra, a violação dos n.os 1e 2 conjugados com o n.o 4 do artigo 5.o, dosn.os 1 e 2 do artigo 6.o, do artigo 7.o, dos n.os 1e 2 do artigo 9.o, do n.o 1 e da primeira partedo n.o 3 do artigo 12.o, do n.o 2 e da segundaparte do n.o 4 do artigo 13.o, dos n.os 1, 2 e4 do artigo 16.o, da alínea i) do artigo 17.o eda alínea a) do n.o 1 e do n.o 2 do artigo 18.o,se o mesmo for empregador do autor do pro-jecto, das alíneas a), c) e d) do n.o 1 e das alí-neas b), d), e), h) e n) do n.o 2 do artigo 19.o;

b) Imputável ao autor do projecto que não sejatrabalhador do dono da obra ou da entidadeexecutante, a violação da alínea a) do n.o 1 edo n.o 2 do artigo 18.o;

c) Imputável à entidade executante, a violação dosn.os 1 e 2 do artigo 11.o, da segunda parte don.o 3 do artigo 12.o, dos n.os 1 e 3 e da segundaparte do n.o 4 do artigo 13.o, dos n.os 1, 2, 4e 5 do artigo 14.o e da alínea a) do n.o 1 edo n.o 2 do artigo 18.o, se a mesma for empre-gadora do autor do projecto, as alíneas a), b),l) e m) do artigo 20.o, do n.o 1 do artigo 21.oe dos n.o 4 e 5 do artigo 24.o;

d) Imputável ao empregador, a violação da pri-meira parte do n.o 4 do artigo 13.o, dos n.os 2e 3 do artigo 21.o, das alíneas a) a g) do n.o 1e do n.o 2 do artigo 22.o e do n.o 4 do artigo 24.o;

e) Imputável ao trabalhador independente, a vio-lação da primeira parte do n.o 4 do artigo 13.o,das alíneas b) a e) do n.o 1 e do n.o 2 doartigo 22.o e do n.o 4 do artigo 24.o;

f) Imputável ao coordenador de segurança emobra, a violação do n.o 6 do artigo 9.o

4 — Constitui ainda contra-ordenação muito grave,imputável ao empregador ou a trabalhador indepen-dente, a violação por algum deles do Regulamento deSegurança no Trabalho da Construção Civil, aprovadopelo Decreto n.o 41 821, de 11 de Agosto de 1958, sea mesma provocar risco de queda em altura, de esma-gamento ou de soterramento de trabalhadores.

Artigo 26.o

Contra-ordenações graves

Constitui contra-ordenação grave:

a) Imputável ao dono da obra, a violação do n.o 3do artigo 6.o, da alínea b) do n.o 1 e do n.o 2do artigo 8.o, do n.o 3 e da primeira parte don.o 5 do artigo 9.o, do n.o 3 do artigo 14.o, dosn.os 1 a 4 do artigo 15.o, da alínea h) doartigo 17.o e das alíneas b) e c) do n.o 1 doartigo 18.o, se o mesmo for empregador do autordo projecto, das alíneas c), f), g), i) e m) don.o 2 do artigo 19.o e do n.o 2 do artigo 24.o,quando a comunicação do acidente competiràquele, e da segunda parte do n.o 3 do mesmoartigo;

b) Imputável ao autor do projecto que não sejatrabalhador do dono da obra ou da entidadeexecutante, a violação das alíneas b) e c) don.o 1 do artigo 18.o;

c) Imputável à entidade executante, a violação dasegunda parte do n.o 5 do artigo 9.o, do n.o 5do artigo 13.o, do n.o 6 do artigo 14.o, da segundaparte da alínea c) e das alíneas d) a j) doartigo 20.o, do n.o 4 do artigo 21.o e do n.o 2e da primeira parte do n.o 3 do artigo 24.o;

d) Imputável ao empregador, a violação do n.o 4do artigo 21.o, das alíneas b) a e) e h) a l) don.o 1 do artigo 22.o, dos n.os 1 e 2 do artigo 24.o,das prescrições previstas no Regulamento deSegurança no Trabalho da Construção Civil,aprovado pelo Decreto n.o 41 821, de 11 deAgosto de 1958, e na Portaria n.o 101/96, de3 de Abril;

e) Imputável ao trabalhador independente, a vio-lação da alínea b) do artigo 23.o, das prescriçõesprevistas no Regulamento de Segurança no Tra-balho da Construção Civil, aprovado peloDecreto n.o 41 821, de 11 de Agosto de 1958,e na Portaria n.o 101/96, de 3 de Abril.

Artigo 27.o

Contra-ordenações leves

Constitui contra-ordenação leve a violação dos n.os 5e 6 do artigo 15.o

Artigo 28.o

Critérios especiais de determinação do valor das coimas

1 — As coimas aplicáveis a trabalhador independentesão as correspondentes às infracções aos regimes jurí-dicos do contrato de serviço doméstico e do contratoindividual de trabalho a bordo de embarcações de pesca.

2 — Ao dono da obra que não seja titular de empresasão aplicáveis as coimas dos escalões de dimensão daempresa determinados apenas com base no volume denegócios e fazendo corresponder a este o custo da obra.

Artigo 28.o-A

Regiões Autónomas

O produto das coimas resultante da aplicação dascontra-ordenações previstas no presente diploma ecobradas nas Regiões constitui receita própria destas.

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7210 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 251 — 29 de Outubro de 2003

Artigo 29.o

Regulamentação em vigor

Até à entrada em vigor do novo Regulamento deSegurança para os Estaleiros da Construção mantêm-seem vigor o Regulamento de Segurança no Trabalho daConstrução Civil, aprovado pelo Decreto n.o 41 821, de11 de Agosto de 1958, e a Portaria n.o 101/96, de 3de Abril, sobre as prescrições mínimas de segurançae de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleirostemporários ou móveis.

Artigo 30.o

Revogação

É revogado o Decreto-Lei n.o 155/95, de 1 de Julho,na redacção dada pela Lei n.o 113/99, de 3 de Agosto.

Artigo 31.o

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor 60 dias após asua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 24de Julho de 2003. — José Manuel Durão Bar-roso — António Manuel de Mendonça Martins daCruz — Maria Celeste Ferreira Lopes Cardona — AntónioJosé de Castro Bagão Félix — António Pedro de NobreCarmona Rodrigues.

Promulgado em 13 de Outubro de 2003.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 15 de Outubro de 2003.

O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

ANEXO I

Gestão e organização geral do estaleiro a incluir no plano desegurança e saúde em projecto, previstas na alínea f) don.o 2 do artigo 6.o

1 — Identificação das situações susceptíveis de causarrisco e que não puderam ser evitadas em projecto,bem como as respectivas medidas de prevenção.

2 — Instalação e funcionamento de redes técnicas pro-visórias, nomeadamente de electricidade, gás e comu-nicações, infra-estruturas de abastecimento de águae sistemas de evacuação de resíduos.

3 — Delimitação, acessos, circulações horizontais e ver-ticais e permanência de veículos e pessoas.

4 — Movimentação mecânica e manual de cargas.5 — Instalações e equipamentos de apoio à produção.6 — Informações sobre os materiais, produtos, substân-

cias e preparações perigosas a utilizar em obra.7 — Planificação das actividades que visem evitar riscos

inerentes à sua sobreposição ou sucessão, no espaçoe no tempo.

8 — Cronograma dos trabalhos a realizar em obra.9 — Medidas de socorro e evacuação.10 — Arrumação e limpeza do estaleiro.11 — Medidas correntes de organização do estaleiro.12 — Modalidades de cooperação entre a entidade exe-

cutante, subempreiteiros e trabalhadores indepen-dentes.

13 — Difusão da informação aos diversos intervenientes,nomeadamente empreiteiros, subempreiteiros, técni-cos de segurança e higiene do trabalho, trabalhadorespor conta de outrem e trabalhadores independentes.

14 — Instalações sociais para o pessoal empregado naobra, nomeadamente dormitórios, balneários, vestiá-rios, instalações sanitárias e refeitórios.

ANEXO II

Estrutura do plano de segurança e saúde para a execuçãoda obra, prevista no n.o 2 do artigo 11.o

1 — Avaliação e hierarquização dos riscos reportadosao processo construtivo, abordado operação a ope-ração de acordo com o cronograma, com a previsãodos riscos correspondentes a cada uma por referênciaà sua origem, e das adequadas técnicas de prevençãoque devem ser objecto de representação gráfica sem-pre que se afigure necessário.

2 — Projecto do estaleiro e memória descritiva, con-tendo informações sobre sinalização, circulação, uti-lização e controlo dos equipamentos, movimentaçãode cargas, apoios à produção, redes técnicas, recolhae evacuação dos resíduos, armazenagem e controlode acesso ao estaleiro.

3 — Requisitos de segurança e saúde segundo os quaisdevem decorrer os trabalhos.

4 — Cronograma detalhado dos trabalhos.5 — Condicionantes à selecção de subempreiteiros, tra-

balhadores independentes, fornecedores de materiaise equipamentos de trabalho.

6 — Directrizes da entidade executante relativamenteaos subempreiteiros e trabalhadores independentescom actividade no estaleiro em matéria de prevençãode riscos profissionais.

7 — Meios para assegurar a cooperação entre os váriosintervenientes na obra, tendo presentes os requisitosde segurança e saúde estabelecidos.

8 — Sistema de gestão de informação e comunicaçãoentre todos os intervenientes no estaleiro em matériade prevenção de riscos profissionais.

9 — Sistemas de informação e de formação de todosos trabalhadores presentes no estaleiro, em matériade prevenção de riscos profissionais.

10 — Procedimentos de emergência, incluindo medidasde socorro e evacuação.

11 — Sistema de comunicação da ocorrência de aciden-tes e incidentes no estaleiro.

12 — Sistema de transmissão de informação ao coor-denador de segurança em obra para a elaboração dacompilação técnica da obra.

13 — Instalações sociais para o pessoal empregado naobra, de acordo com as exigências legais, nomeada-mente dormitórios, balneários, vestiários, instalaçõessanitárias e refeitórios.

ANEXO III

Elementos a juntar ao plano de segurança e saúdepara a execução da obra, de acordo com o n.o 2 do artigo 11.o

1 — Peças de projecto com relevância para a prevençãode riscos profissionais.

2 — Pormenor e especificação relativos a trabalhos queapresentem riscos especiais.

3 — Organograma do estaleiro com definição de fun-ções, tarefas e responsabilidades.

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N.o 251 — 29 de Outubro de 2003 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7211

4 — Registo das actividades inerentes à prevenção deriscos profissionais, tais como fichas de controlo deequipamentos e instalações, modelos de relatórios deavaliação das condições de segurança no estaleiro,fichas de inquérito de acidentes de trabalho e noti-ficação de subempreiteiros e de trabalhadores inde-pendentes.

5 — Registo das actividades de coordenação, de queconstem:

a) As actividades do coordenador de segurança emobra no que respeita a:

i) Promover e verificar o cumprimento doplano de segurança e saúde por parte daentidade executante, dos subempreiteirose dos trabalhadores independentes queintervêm no estaleiro;

ii) Coordenar as actividades da entidadeexecutante, dos subempreiteiros e dostrabalhadores independentes, tendo emvista a prevenção dos riscos profissionais;

iii) Promover a divulgação recíproca entretodos os intervenientes no estaleiro deinformações sobre riscos profissionais ea sua prevenção.

b) As actividades da entidade executante no querespeita a:

i) Promover e verificar o cumprimento doplano de segurança e saúde, bem comodas obrigações dos empregadores e dostrabalhadores independentes;

ii) Assegurar que os subempreiteiros cum-pram, na qualidade de empregadores, asobrigações previstas no artigo 22.o;

iii) Assegurar que os trabalhadores indepen-dentes cumpram as obrigações previstasno artigo 23.o;

iv) Reuniões entre os intervenientes no esta-leiro sobre a prevenção de riscos profis-sionais, com indicação de datas, partici-pantes e assuntos tratados.

c) As auditorias de avaliação de riscos profissionaisefectuadas no estaleiro, com indicação dasdatas, de quem as efectuou, dos trabalhos sobreque incidiram, dos riscos identificados e dasmedidas de prevenção preconizadas.

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ANEXO 2 QUADROS DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS

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ÍNDICE

2.1 - IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS - ESTALEIRO

2.2 - IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS - TAREFAS

2.3 - IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS - EQUIPAMENTOS

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ANEXO 2.1

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS - ESTALEIRO

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ANEXO 2.2

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS - TAREFAS

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ANEXO 2.3

IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS - EQUIPAMENTOS

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

ORGANIZAÇÃO DO ESTALEIRO - Insalubridade - Manter o estaleiro em ordem. - Incomodidade - Garantir o estado de salubridade. - Colisão - Guardar distâncias de segurança entre as vias ou zonas de circulação - Atropelamento de veículos e os postos de trabalho ou zonas de deslocações de peões. - Queda ao nível - Guardar distâncias de segurança na movimentação dos veículos e de - Queda de objectos equipamentos e na movimentação dos diferentes materiais. - Electrocussão - Armazenar em segurança os diferentes materiais. - Incêndios - Recolher os resíduos e escombros e evacuá-los com periodicidade. - Desarrumação - Articular entre si as actividades que existam no local ou no meio envolvente. - Dificuldade de acesso - Utilizar sinalização que evidencie os objectivos e situações susceptíveis

de provocar perigos. - Prestar informação aos trabalhadores sobre a organização do estaleiro e exigir o seu cumprimento.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

ESCRITÓRIOS - Incêndio - Colocar extintores de pó químico seco com capacidade de 6kg nos - Electrocução locais mais apropriados. - Circulação entre pessoas - Os trabalhadores serão informados do funcionamento dos extintores. e veículos - Instalar disjuntor diferencial de 300 mA.

- Ligar as massas dos contentores à terra garantindo uma resistividade igual a 20 OHM. - Será feita uma revisão periódica à rede eléctrica pelo electricista do estaleiro.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

ZONAS DE ACESSO E CIRCULAÇÃO - Colisão - A circulação destinada a veículos deve ser implantada com uma - Atropelamento distância suficiente em relação às portas, portões, passagens para peões, - Queda corredores e escadas, ou locais de trabalho, ou dispor de meios de

protecção adequados. - Na proximidade imediata dos portões destinados essencialmente à circulação de veículos, devem existir, a menos que essa passagem seja segura para os peões, portas para a circulação de peões, assinaladas de modo bem visível e cujo passagem deverá estar sempre desobstruída. - As vias e saídas de emergência devem estar sinalizadas, permanecer desobstruídas e conduzir o mais directamente possível a uma zona de segurança. - As vias e saídas de emergência devem ser equipadas com uma iluminação de segurança de intensidade suficiente que entrem em funcionamento em caso de avaria. - As vias de circulação devem ser regularmente verificadas e conservadas. - Devem ser demarcadas as zonas de parqueamento adequadas aos veículos em obra, de modo a que estes não prejudiquem a circulação dentro do estaleiro.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

ARMAZÉM - Incêndio - Organizar o interior do armazém de modo a que fique perfeitamente - Queda de objectos definido um corredor de acesso a todas as zonas de stock. - Entalamento - Colocar prateleiras suficientemente largas de modo a que os materiais e - Contaminação ferramentas não fiquem em desiquilíbrio .

- Gerir a arrumação de modo a que se garanta, a não contaminação dos materiais por produtos ou substâncias nocivas. - As ferramentas susceptíveis de derramar óleos de lubrificação deverão estar assentes sobre resguardos ou tinas de recepção impermeáveis, que garantam a não contaminação da instalação. - Não serão admitidos em armazenagem produtos que pela sua natureza se encontrem classificados como produtos perigosos na assepção do disposto na legislação existente. - Os produtos inflamáveis e/ou explosivos serão armazenados em local separado. Excepcionalmente admitem-se armazenagens inferiores a 20 L. - Os produtos serão preferencialmente armazenados na embalagem de origem. Quando tal não for possível fazer-se-à a sua rotulagem de acordo com o que se encontra normalizado. - O material de protecção individual encontra-se-à armazenado em prateleiras perfeitamente independentes na zona superior do armazém e longe de todas as fontes de ultra - violetas. - Existirá como meio de combate a incêndios 1 extintor de pó químico seco " Tipo ABC de 6 Kg ". - As garrafas dos gases destinadas ao aparelho de oxi-corte existente em obra serão armazenadas em local próprio fora desta unidade.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

ARMAZENAGEM - Desorganização - Seleccionar os vários tipos de materiais, por zonas de condicionamento. - Deterioração - Armazenar em local próprio, os equipamentos de protecção colectiva e - Queda de objectos individual de forma a garantir a sua permanente disponibilidade para - Queda ao mesmo nível a sua utilização. - Entalamento - Conservar os produtos e materiais de acordo com as normas técnicas - Avarias de homologação ou as recomendações do fabricante. - Electrocussão - É necessário manter a qualidade dos produtos e materiais da temperatura, - Incêndios luminosidade, humidade e outras características do ambiente. - Explosão - As cargas devem ser condicionadas conforme as necessidades.

- Deve-se evitar a sobreocupação de espaço. - Os materiais devem estar em locais próprios de forma que estejam sempre ao alcance da grua, de instalações e equipamentos de produção fixos ou de equipamentos para sua movimentação. - Os materiais devem estar dispostos em altura, quer quando imobilizados, quer quando em movimentação, não excedendo, em pilha a altura máxima de 2 metros. - Sinalizar sempre os produtos químicos e biológicos, e proibir o acesso a pessoas estranhas. - Instalar um sistema de incêndio nos locais em que sejam armazenados produtos inflamáveis ou combustíveis. - É proibido armazenar substâncias explosivas no estaleiro.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

ESTALEIRO DE FERRO - Corte e inucleação - A descarga do ferro deverá ser feita com os estropos adequados - Queda ao mesmo nível - É proibida a elevação pelos " atados " dos molhos - Esmagamento - Arrumar correctamente o ferro e conforme diâmetros - Perfuração - Separar e arrumar desperdícios removendo-os periódicamente - Entalão - Verificar periódicamente o estado de conservação dos cabos eléctricos

das instalações - Organizar o trabalho de modo a evitar aglomeração de operários - Movimentar as armaduras com estropos aplicados em elementos resistentes - Utilizar capacete, botas de biqueira e palmilha de aço e luvas

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

CORTE, DOBRAGEM - Desorganização - Organização no trabalho: descargas, armazenagem, corte, dobragem,E PRÉ - MONTAGEM DE FERRO - Obstrução de vias armação, movimentação do ferro para colocação em obra.

- Quedas ao mesmo nível - Ficar em zonas acessíveis à grua, ( atados de varões e ferros armados). - Perfuração - A elevação do ferro nunca deve ascender o diagrama de carga da grua. - Corte - A elevação do ferro suportada em dois pontos ou mais de apoio em torno - Entalão do atado ou da armação.

- A orientação, com corda, do atado ou da armação de ferro no ínicio e no final da elevação, para prevenir a rotação da carga. - As bancas de trabalho devem ter as medidas adequadas em conformidade com as armações a montar. - Ferramentas adequadas. - A zona de trabalho fixa deve estar protegida do sol e da chuva. - Proteger os ferros em espera. - No manuseamento do ferro, em caso de trovoadas deve usar-se luvas dieléctricas. - Capacete, luvas normais e dieléctricas, óculos de protecção e botas de palmilha e biqueira de aço.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS - Quedas em altura - As instalações e equipamentos fixos devem ser implantados em locais FIXOS: - Queda da carga acessíveis e sem que venham prejudicar o desenvolvimento futuro da

- Entalamento obra e a sua remoção posterior. - de elevação - Golpes - As instalações e equipamentos devem ser verificados préviamente e

- Sobreesforço mantidos em bom estado de funcionamento. - Electrocussão - As instalações e equipamentos devem ser operados por trabalhadores

- de produção - Queda do equipamento especializados. - Queda de materiais rolantes - Em instalações de britagem, crivagem, silos, betoneiras e bombas de betão - Choques na movimentação devem existir protecções fixas, estáveis, resistentes e adequadas. de cargas - Em todos os aparelhos e acessórios de elevação deve ser garantida a - Projecção de betão afixação, de modo visível, da carga máxima autorizada, sendo

expressamente proibido colocar em funcionamento qualquer aparelho de elevação de pessoas, sem a prévia autorização do Dono da Obra. - Nos veículos e máquinas móveis devem existir, os triângulos de pré-sinalização e a sinalização sonora e luminosa de marcha-atrás, bem como as luzes de posição em trabalhos nocturnos. - A implantação da grua deve observar os seguintes requisitos: - Estabilidade do terreno; Visibilidade dos locais de operação. - Inexistência de linhas de alta e baixa tensão no raio de acção da grua. - Havendo mais do que uma grua, deve observar os seguintes requisitos: Distâncias de Segurança: Na horizontal, entre objectos fixos e as partes móveis da grua: 0,60 m. Na vertical, entre as partes mais altas da edificação e a grua: 2 m. Em carril de rolamento, entre o termo do carril e o dispositivo de segurança de rolamento da grua: mínimo de 1 m, antes da última travessa.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

ESTALEIRO RISCOS PREVENÇÃO

REDES DE ELECTRICIDADE AÉREAS - Electrocussão - Fazer levantamentos topográficos da rede eléctrica aérea que se situe nasEXISTENTES - Incêndio proximidades ou cruze a zona de trabalho.

- Queimaduras - Com base na máquina de maior porte e considerando a sua maior altura de trabalho, quer dos acessos à frente que originem riscos de interferência máquina/linha. - Identificar as características das linhas e da corrente que transportam. - Estudar a viabilidade da desactivação, desvio ou ainda subida de cota da linha. - Fazer formação/informação sobre os condicionalismos impostos ao desenvolvimento dos trabalhos por aquela situação. - Distribuir e explicar a todos os trabalhadores as informações técnicas.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

ESCAVAÇÃO - Escavadora - Soterramento - Respeitar o talude definido.

- Pá carregadora - Queda de nível - Não permitir a aproximação de pessoas às áreas de intervenção

- Camião superior das máquinas. - Buldozer - Esmagamento - Definir caminho de circulação quer de viaturas quer de pessoas. - Retroescavadora - Utilizar máquinas com protecção do tipo FOPS e ROPS.

- Não permitir a passagem ou permanência de pessoas junto aos camiões na operação de carga. - Não carregar os camiões com elementos que pela sua instabilidade possam rolar para além dos taipais. - Sinalizar devidamente o coroamento dos taludes. - "Sanear" o talude sempre que tal seja necessário ( optar se possível por meios mecânicos). - Se o saneamento for manual equipar os trabalhadores com cintos de segurança e espia solidamente fixada no coroamento do talude.

- Riscos para a Saúde . Afecções respiratórias . Afecções oculares

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃOATERRO E - Solos e - Camião basculante - Esmagamento - Definir previamente e ao pormenor a

COMPACTAÇÃO enrocamentos - Ferramentas manuais - Soterramento sequência de trabalhos de modo a evitar - Cilindro vibratório - Queda actividades sobrepostas e incompatíveis. - Boldozer - Criar batentes do tipo fim-de-curso junto - Motoniveladora ao coroamento do talude com uma

distância suficiente do bordo deste. - Durante as operações de descarga deverá ser expressamente proibida a permanência no fundo da vala sempre que a altura da prumada da descarga seja superior a 3 m ou o espaço livre no fundo da vala seja inferior a 4 m.

- Riscos para a Saúde - A compactação deverá ser feita sempre . Afecções respiratórias que possível com máquinas equipadas . Afecções oculares com cabine FOPS.

- Sempre que se utilize compactador com manobrador apeado dever-se-á ter uma vigilância "apertada" sobre o comporta- mento do talude. - Em caso de trabalho nocturno dever-se-á assegurar uma iluminação de 50 luxs.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

ABERTURA DE VALAS - Retroescavadora - Soterramento - Respeitar o talude definido.

- Camião - Queda de nível - Não permitir a aproximação de pessoas às áreas de intervenção

superior p/ inferior das máquinas. - Esmagamento - Definir caminho de circulação quer de viaturas quer de pessoas. - Queda de objectos - Utilizar máquinas com protecção do tipo FOPS e ROPS.

- Não permitir a passagem ou permanência de pessoas junto aos camiões na operação de carga. - Não carregar os camiões com elementos que pela sua instabilidade possam rolar para além dos taipais. - Sinalizar devidamente o coroamento dos taludes. - "Sanear" o talude sempre que tal seja necessário ( optar se possível por meios mecânicos). - Se o saneamento for manual equipar os trabalhadores com cintos de segurança e espia solidamente fixada no coroamento do talude. - Colocação de materiais com afastamento da bordadura da vala de 0,60m.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

COLOCAÇÃO DE TUBOS - Tubos de betão - Giratória - Entalamento - Estacionar a giratória mantendo distância

EM VALA - Canga - Esmagamento conveniente do coroamento da vala.

- Interdito acesso de pessoas à zona de segurança da giratória. - Engatar correctamente a canga no interior do tubo. - Na operação de levantamento não deve estar ninguém junto aos tubos que possam perder o equilíbrio aquando desta movimentação. - Posicionar mecânicamente o tubo no fundo da vala ainda com as pessoas afastadas da zona. - Só depois do tubo posicionado mecâni- camente e para ajustes "finos", permitir o acesso à zona de colocação, do pessoal estritamente necessário à manobra. - Não colocar as mãos de modo a que possam ser "apanhadas" entre o tubo a colocar e o tubo já colocado. - Nomear e identificar pessoa idónea para auxiliar a manobra de colocação.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

COFRAGEM DE - Paineis de cofragem - Esmagamento - Na colocação do óleo de descofragem. ELEMENTOS - Óleo de descofragem - Queda - Utilizar engates compatíveis para os estropos de VERTICAIS - Grua - Entalamento movimentação

- Martelo - Suspender a movimentação de painéis com meios de eleva- - Escada de mão de alumínio ção mecânica, no caso do vento soprar com rajadas supe- - Prumos de cabeça articulada riores a 70 Km/h.

- Sempre que se justifique utilizar cordas de manobra. - Só desengatar os estropos depois do painel estar devida- mente escorado com prumos bem fixos nos dois extremos. - Para acesso à zona de desengate do estropo utilizar a escada de mão. - Logo que possível montar painel perpendicular no sentido de dar estabilidade ao conjunto. - Organizar o trabalho de modo a que as pessoas permaneçam o mais curto espaço de tempo do lado não escorado do painel.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

DESCOFRAGEM DE - Grua - Esmagamento - Seguir escrupulosamente a sequência de trabalhos pré-ELEMENTOS - Martelo - Queda em altura -estabelecidos.VERTICAIS - Arrancador - Queda ao mesmo - Proceder à amarração correcta dos estropos de movimentação.

nível - Estabelecer comunicação com o gruísta via rádio ou utilizando gestos convencionais. - Antes de desapertar o painel verificar a estabilidade. - Antes de mandar içar, verificar a completa libertação do painel. - Proceder à arrumação e estabilização dos painéis. - Retirar ou cortar os ferros das tijes. - Utilizar capacete e botas com biqueira e palmilha de aço.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

ESCORAMENTO - Compactadora - Queda de nível - Organizar os trabalhos de modo a garantir uma sequência - Dormentes superior lógica na movimentação do material. - Prumos - Queda de igual - Controlar a conservação e a compatibilidade de todos os - Grua nível elementos do escoramento.

- Entalamento - Garantir um comportamento adequado do terreno. - Choque - Colocar bases sólidas e adequadas à degradação correcta - Esmagamento das cargas. por rotura dos - Utilizar plataformas auxiliares de montagem nos diferentes elementos de níveis de trabalho. suporte - Garantir a geometria pré-estabelecida da malha do escoramento. - Postura - Nos casos pontuais em que a sequência do trabalho não

permita a utilização de plataformas adequadas e sempre que exista risco de queda superior a 2 metros utilizar cinto de segurança do tipo guarda-fios. - Utilizar capacete e botas de segurança.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

COFRAGEM DE - Madeira - Grua - Queda de nível - Organizar acesso ( escadas de mão ).ELEMENTOS - óleo de - Serra circular superior - Executar plataformas para colocação

HORIZONTAIS descofragem - Martelo - Queda de igual dos primeiros elementos horizontais. - Pulverizador nível - Cumprir plano de trabalhos segundo

- Entalamento Direcção da obra e fabricantes de cofra- - Posturas gem. - Contaminação - Trabalhar de frente para os vãos. com óleo de - Organizar recepção de materiais de descofragem acordo com o espaço disponível e

capacidade de resistência ao escora- mento. - Colocação de protecção perimetral. - Assoalhar a zona de bordadura de modo a garantir plataforma de trabalho para a betonagem. - Manter limpa a zona de trabalhos. - Utilizar protecção individual para a colocação de óleo de descofragem. - Nos trabalhos de feixos utilizar serra circular eléctrica com protecção.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

DESCOFRAGEM DE - Martelo - Esmagamento - Utilizar plataformas de trabalho.

ELEMENTOS - Plataformas - Queda de nível - Seguir um programa coerente de descofragem.

HORIZONTAIS - Grua superior - Arrancar o painel sem se colocar sob o mesmo. - Arrancador - Queda do mesmo - Evitar deixar cair os painéis.

nível - Organizar a arrumação durante a operação de descofragem. - Respeitar prazos estabelecidos para a retirada de elementos de escoramento. - Se o acto de descofrar gerar vãos proteger de imediato. - Utilizar capacete, botas de biqueira e palmilha de aço e luvas.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

APLICAÇÃO DE - Óleo de descofrar - Pulverizador - Dermatoses - Na aplicação em cofragem, que quer

DESCOFRANTE - Trincha - Carcinogénio pela sua dimensão ou forma, exista grande possibilidade da neblina do pul- verizador se perder na atmosfera circun- dante, utilize trinchas. - Se utilizar pulverizador de dorso reabas- tecer depois de o retirar das costas. - Na operação de abastecimento evitar escorrimento e se tal acontecer proceder à limpeza exterior do equipamento. - Aplicar o produto de costas voltadas ao vento. - Utilizar luvas de borracha e calças de oleado. - Nunca aplicar o produto em tronco nú. - Proceder à lavagem frequente do ves- tuário utilizando água saponificada a temperatura superior a 40 graus. - Proceder à higiene corporal meticulosa após a jornada de trabalho. - Em caso de contaminação acidental de qualquer parte do corpo, lavar abundan- temente a parte atingida com água e sabão.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

MONTAGEM DE FERRO - Aço - Tesoura - Perfuração - A movimentação de ferro deverá ser

- Calços - Atados - Queda ao mesmo executada com, pelo menos dois pontos

- Rebarbadeira nível de suspensão. - Grua - Queda em altura - A carga não deverá transitar sobre os

- Esmagamento trabalhadores. - Projecção de - O ferro deverá ser arrumado sobre a partículas cofragem de acordo com a capacidade

do escoramento e o programa de trabalho. - Organizar caminho de circulação colo- cando tábuas de pé. - Utilizar capacete, botas com biqueira e palmilhas de aço e luvas. - Nas operações de rebarbagem utilizar óculos de protecção anti-impacto.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

BETONAGEM - Betão - Autobomba - Dermatoses - Caso justifique, iluminar convenien- - Vibrador - Queda ao mesmo nível nível temente a zona de escoramento. - Régua e em altura - Interditar, durante toda a betonagem, a - Rodo - Electrocussão zona de acesso à zona de escoramento.

- Projecção de - Instalar rede eléctrica tendo em conta a partículas sequência da betonagem. - Perfuração - Refazer, se for caso, circulação sobre - Esmagamento armaduras.

- Manter vigilância apertada sobre o comportamento do escoramento. - Procurar posições estáveis aquando da orientação da manga distribuidora da bomba. - Nas operações de desentupimento não se colocar de frente para as aberturas. - Respeitar os ritmos de betonagem pré- -estabelecidas. - Organizar o trabalho de talochar de modo a que o "nível de laser" não atinja acidentalmente os olhos dos trabalha- dores. - Utilizar capacete, botas com biqueira e palmilha de aço e luvas.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

TAREFA MATERIAIS EQUIPAMENTO RISCOS PREVENÇÃO

SELAGEM / - Resina epóxi+ - Misturadora - Dermatoses - Nas operações de sopragem para

ANCORAGEM endurecedor - Espátula - Irritação e preparação das superficíes utilizar

- Trincha corrosão óculos anti-impacto. - Injector - Na preparação e aplicação da resina

utilizar óculos anti-salpico. - Evitar o contacto do produto com a pele, usando luvas de borracha. - Se for utilizada seringa de injecção, seguir as indicações do fabricante nomeadamente no que diz respeito à pressão a aplicar. - Em caso de contaminação acidental da pele lavar abundantemente com água ligeiramente acidulada e sabão. - Se forem atingidos os olhos lavar de imediato com muita água ( morna se possível ) e recorrer aos serviços médicos de urgência.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Gruas - Queda de altura - Executar e manter actualizada a ficha de verificação ( em anexo ) - Esmagamento - Manter operacionais as limitações específicas criadas para esta - Electrocussão obra ( grua de apoio ao estaleiro ).

- Gerir programa de trabalhos de tal modo que a generalidade da exploração das gruas seja feita, com estas colocadas em zonas de não interferência. Sempre que as gruas se situem em rota de colisão, tem prioridade na continuação da manobra : 1º A grua já em circulação. 2º A grua que transporta carga. - A sinalização de manobra deverá ser feita só por uma pessoa.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Aparelhos Elevatórios - Corte, contusões na carga - Zonas de trabalho limpas e ordenadas.( Guinchos e Montagem ) de materiais. - Zonas de trabalho bem iluminadas.

- Riscos lombares ou - Protecção das portas até à musculares por esforço na definitiva colocação das mesmas. movimentação da carga. - Colocação de plataformas - Queda de objectos. de protecção sobre a zona de trabalhos. - Queda em altura durante - Montagem de guarda-costas e as montagens. guarda-cabeças.

- Luvas isolantes para baixa tensão. - Cinto de segurança. - Botas com palmilha e biqueira de aço. - Capacete de segurança. - Luvas de couro.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

"Buldozer" ou Escavadora - Queda em altura - Inspecções periódicas da sinalização.

- Esmagamento - Limitação e sinalização da zona de trabalho da máquina. - Electrocussão - Proibição de abandonar ou estacionar a máquina em rampas ou - Choque com operários taludes. - Capotamento de máquina - Proibição de trabalhar com máquinas em desníveis ou taludes - Choque com máquinas excessivos e com terreno que não garanta a segurança. - Queda e projecção de - Proibir a circulação em zonas em que não está previsto o seu uso. materiais - Proibir as velocidades excessivas. - Queda de operários da - Informar o condutor da existência de outras máquinas que possam cabine interferir a manobra.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Camião Basculante - Bascular ao circular na - Revisão periódica de travões e pneus. rampa - Nenhum veículo pode ter acesso à rampa quando esteja um em - Colisão manobra.

- A caixa terá que ser baixada logo após a descarga e antes de iniciar a manobra. - Respeito por todas as normas do código da estrada. - Se o camião tiver que ficar parado na rampa deverá estar travado e calçado. - As manobras serão dirigidas por um operário, do exterior.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Dumper - Capotamento em trânsito - Colocar-se em posição correcta para accionar a manivela de - Capotamento na operação arranque. de descarga - Proteger o engate da manivela de modo a não alterar a geometria - Choque do ganho de engate. - Queda - Só proceder ao accionamento do motor com o veículo devidamen- - Ruído te travado. - Entalamento (manivela - Não exceder a carga máxima indicada pelo fabricante. de arranque) - Não exceder a velocidade máxima (30Km/h).

- Não transportar pessoas fora dos locais expressamente destina- dos a essa função. - Nas operações de descarga junto a desníveis instalar préviamente batentes do tipo fim-de-curso. - Não transportar materiais cujas características possam retirar visibilidade de construção ou que não permitam um acondiciona- mento correcto. - Em curvas cegas procurar afastamentos suficientes dos obstáculos. - Respeitar os sinais de circulação e mais disposições da circulação do estaleiro. - Zelar pela conservação e manutenção de modo a manter o ruído aos níveis admissíveis. - Só transportar líquidos em embalagens completamente cheias.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Pá Carregadora - Queda de altura - Inspecções periódicas da sinalização.Rectro Escavadora - Esmagamento - Limitação e sinalização da zona de trabalho da máquina.

- Electrocussão - Proibição de abandonar ou estacionar a máquina em rampas - Choque com operários ou taludes. - Capotamento de máquina - Proibição de trabalhar com máquinas em desníveis ou taludes - Choque com máquinas excessivos e com terreno que não garanta segurança. - Queda e projecção - Proibir a circulação em zonas em que não está previsto o seu uso. materiais - Proibir as velocidades excessivas. - Queda de operários da - Informar o condutor da existência de outras máquinas que possam cabine interferir a manobra.

- Evitar carregar excessivamente a pá ou fazer movimentos bruscos.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Betoneira - Entalão e esmagamento - Verificar os dispositivos de segurança com regularidade, cabos, etc. - Descargas eléctricas - Estacioná-la em superfície plana e horizontal. - Quedas ou choques no - Devem ter ligação terra feita à rede. transporte - Nunca introduzir o braço no tambor em movimento.

- Quando terminados os trabalhos deve ficar imobilizada por mecanismo capaz.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Serra circular - Corte / Enucleação - Implantar correctamente a máquina no pavimento. - Projecção de partículas - Assegurar a ligação das massas metálicas à terra ( utilizar a terra - Electrocussão de protecção do circuito ou criar piquet de terra ). - Poeiras - Manter operacional as protecções do disco ( quer a protecção - Ruído inferior quer o capacete ).

- Utilizar discos de corte adequado e de dentes pastilhados. - Prever mesa de apoio para corte de peças longas. - Em peças de pequenas dimensões utilizar empurradores. - A limpeza da máquina será feita com os equipamentos de corte parados e a corrente de alimentação cortada. - Utilizar botas de palmilha e biqueira de aço, auriculares, máscara ligeira, óculos de protecção contra projecção frontal.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Serra de Fita - Corte e enucleação - Na descarga da serra, ter em atenção o risco de empeno, nomeadamente - Amputação do tambor do motor e guiador. - Empoeiramento - Assentar a máquina sobre maciço nivelado tendo o cuidado de executar - Ruído prisão de tal modo que se evite, ao máximo, vibrações. - Projecção de partículas - Ligar massas metálicas à terra. - Electrocussão - Colocar botoneira de corte de corrente .

- Proteger a zona do tambor do motor e do tambor guiador de tal modo que, em caso de quebra da fita esta não saia para o exterior da carlinga da máquina. - Manter operacional e afinados os roletes da guia da serra. Usar de acordo com a espessura da madeira a trabalhar. - Verificar periódicamente a soldadura da lâmina rejeitando as serras que apresentem indícios de fracturas ou soldaduras imperfeitas. - Se se trabalhar madeira diferente da do pinho, utilizar semi-máscara antipoeira do tipo ligeiro. - Utilizar protectores auriculares do tipo " Tampão Auricular ".

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Vibrador - Queda do vibrador em - Protecção do cabo de alimentação, em particular nas de passagem. altura - O operador deve estar em apoio estável. - Descarga eléctrica - Proceder à limpeza diária depois da sua utilização. - Salpico da aguada nos - Usar luvas. olhos ou pele

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Soldadura - Queimaduras provenientes - Separação das zonas de risco principalmente em interiores. de radiações infravermelhas - Em caso de incêndio não lançar água. - Radiações luminosas - O elemento eléctrico de carga deve estar encerrado. - Projecção de gotas metá- - Não se autoriza trabalhos a céu aberto com chuva ou neve. licas em estado de fusão - Devem realizar-se inspecções diárias de cabos, isolamentos, etc. - Intoxicação por gases - Deve evitar-se o contacto dos cabos com chispas. - Electrocussão - O equipamento disporá terra da rede geral. - Queimaduras por contacto - Na soldadura oxi-acetilénio serão instaladas válvulas anti-retorno. directo das peças soldadas - A pinça porta eléctrodos deverá dispor de isolamento. - Incêndio - Deve usar-se capacete, luvas isolantes e calçado isolante. - Explosões

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Oxi-Corte - Explosão - O equipamento deve possuir maçarico equipado com válvulas - Incêndio anti-retorno.

- As garrafas deverão ser transportadas em carro próprio. - Evitar pancadas nas garrafas.

- Não trabalhar com as garrafas na posição horizontal. - Não abandonar as garrafas ao sol. - Manter as garrafas em local fresco e arejado. - Manter o bico do maçarico limpo. - Os manómetros redutores devem estar em perfeito estado de funcionamento. - Utilizar capacete, botas com biqueira e palmilha de aço, luvas de couro com cano alto e óculos com vidro-filtro de protecção.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Plataformas / Auxiliares - Queda de altura - Providenciar apoios suficientes consistentes e resistentes. - Esmagamento - Nivelar a plataforma usando extensores ou calços adequados.

- Executar travamento adequado. - Criar acesso seguro ( escadas de mão devidamente amarradas ). - Montar guarda-corpos colocado à altura de mais ou menos 90 cm. - Se fôr previsível outra postura que não a erecta colocar também guarda-corpos intermédio a 45 cm. - Preencha com tábuas de pé, toda a base da plataforma. - Se resultar um afastamento superior a 30 cm entre a plataforma e a zona de trabalhos colocar guarda-corpos também deste lado. - Se a altura da plataforma for maior que 6 vezes o lado menor da base amarrar ou contraventar.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

Escadas de mão - Queda - Em operação de soldadura e corte não utilizar escadas de alumínio. - Utilize preferencialmente escadas em alumínio com certificado de conformidade. - A escada deve ultrapassar 1 m o seu ponto de apoio superior. - A escada deverá ter apoio antiderrapante ou ser eficazmente calçada na base. - Deverá ser criada amarração ou apoio que evite deslizamento lateral da escada. - A distância que vai do apoio inferior à prumada do apoio superior deverá ser mais ou menos 1/4 da altura da base da escada a esse apoio. - As escadas de madeira não poderão ser pintadas ou tratadas com produtos que possam ocultar defeitos da madeira. - Obrigatoriamente os degraus deverão manter uma distância uniforme entre si. - Só são permitidos empalmes executados por pessoal especia- lizados e com a aprovação da Direcção da Obra. - As cargas indicadas como admissíveis referem-se a esforços estáticos e com a escada lançada na posição correcta. A utilização fora destes parâmetros deverá ser criteriosamente ponderada.

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

EQUIPAMENTOS RISCOS PREVENÇÃO

"Lingas" - Queda de materiais - Preferência utilizar estropos conforme informação. - Esmagamento - Respeitar a carga de ruptura dos cabos. - Perfuração - Deduzir à carga máxima as "perdas"resultantes dos ângulos de

abertura das pernadas (ver informação técnica). - Verificar periódicamente o estado dos cabos rejeitando os que apresentarem mais de 10% dos fios partidos ou mais de 5% de fios partidos num só cordão. - Colocar fora de serviço os cabos que apresentem "cocas". - Rejeitar também os cabos que apresentem alongamentos anormais ou deformações acentuadas na zona da alça. - Se optar por estropos fechados com serra cabos respeitar escrupulosamente o mencionado na informação técnica (anexo). - Não contaminar os cabos com produtos corrosivos, tais como ácido, óleo queimado, etc. - Evitar operações de "ripagem" colocando dormentes para acondicionar as cargas. - É expressamente proibida a movimentação de taipais de cofragem e ferro em molho com um só ponto de suspensão.

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COBA

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ANEXO 3 PLANO DE PROTECÇÕES INDIVIDUAIS

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COBA

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ÍNDICE

3.1 - LISTA DE EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

3.2 - ESQUEMA INDICATIVO PARA O INVENTÁRIO DOS RISCOS

COM VISTA À UTILIZAÇÃO DE PROTECCÃO INDIVIDUAL

3.3 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS PARA A ESCOLHA DE

EPI

3.4 - FICHA DE DISTRIBUIÇÃO DE EPI

3.5 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE EPI POR PROFISSÃO

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ANEXO 3.1

LISTA DE EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO

INDIVIDUAL (EPI)

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ANEXO 3.2

ESQUEMA INDICATIVO PARA O INVENTÁRIO DOS

RISCOS COM VISTA À UTILIZAÇÃO DE

PROTECCÃO INDIVIDUAL

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ANEXO 3.3

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS PARA A

ESCOLHA DE EPI

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ANEXO 3.4

FICHA DE DISTRIBUIÇÃO DE EPI

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COBA

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ANEXO 3.5

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE EPI POR

PROFISSÃO

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DISTRIBUIÇÃO DE EPI

Pág.:

Nome do trabalhador ____________________________________________________ Nº __________

Obra __________________________________________________________________ Nº __________

Designação do EPI

Riscos

Recepção

Devolução

Bota com biqueira e palmilha de aço 2-3-4-5-8 A

Data:____/_____/____ Ass.:______________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Capacete de protecção c/ ou s/ francalete 3-7 A

Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Cinto de segurança 1 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Luvas de protecção mecânica e/ou química 6-9-15 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Óculos de protecção 10-12-16-19 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Protectores auriculares 13 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Máscara de filtro 16-19 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Capa ou fato de oleado 18 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

Botas de borracha c/ palmilha e biqueira de aço 2-3-4-5-8-11-18 Data:____/_____/__ Ass.:____________

Data:____/_____/______ Ass.:________________

RISCOS A PROTEGER

1 - Queda em altura 2 – Torção do pé 3 - Quedas de objectos 4 - Perfuração 5 – Esmagamento do pé 6 – Produtos corrosivos 7 – Pancadas na cabeça 8 - Entorses 9 - Cortes 10 – Projecção de partículas

11 - Entalamento 12 – Projecção de metais em fusão 13 - Ruído 14 - Electrocussão 15 - Fricções 16 - Poeiras 17 - Radiações 18 - Intempéries 19 – Gases e vapores A – Utilização permanente

DECLARAÇÃO

Declaro que recebi os Equipamentos de Protecção Individual acima mencionados, comprometendo-me a usá-los e a utilizá-los, na execução de quaisquer trabalhos, a conservá-los e a mantê-los em bom estado, e a participar todas as avarias ou deficiências de que tenha conhecimento. Data: _____/______/________ Ass.: ________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ Director da obra _____________ Técnico de Segurança _______________ Encarregado da obra _______________

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Equipamento de Protecção Individual (EPI)

PARTE DO CORPO A PROTEGER EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

. CABEÇA . Capacetes de protecção. Coberturas de protecção da cabeça

. OUVIDOS . Tampões para os ouvidos. Capacetes envolventes . Protectores auriculares. Protectores contra o ruído

. OLHOS E ROSTO . Óculos com aros. Óculos isolantes. Escudos faciais. Máscaras e capacetes para soldadura

. VIAS RESPIRATÓRIAS . Aparelhos filtrantes. Aparelhos isolantes com aprovisionamento de ar

. MÃOS E BRAÇOS . Luvas contra agressões mecânicas. Luvas contra agressões químicas. Luvas para electricistas e antitérmicas. Mangas protectoras. Punhos de couro

. PELE . Cremes de protecção

. TRONCO E ABDÓMEN . Coletes, casacos e aventais de protecção contra agressões mecânicas. Coletes, casacos e aventais de protecção contra agressões químicas. Cintos de segurança do tronco

. PÉS E PERNAS . Sapatos de salto raso. Botas de segurança. Sapatos com biqueira de protecção. Sapatos com sola anticalor. Sapatos e botas de protecção contra o calor. Sapatos e botas de protecção contra o frio. Sapatos e botas de protecção contra as vibrações. Sapatos e botas de protecção antiestáticos. Sapatos e botas de protecção isolantes. Joalheiras. Protectores amovíveis do peito do pé. Polainas. Solas amovíveis anticalor. Solas amovíveis antiperfuração. Solas amovíveis antitranspiração

. CORPO INTEIRO . Cintos de segurança. Vestiário de trabalho (fato - macaco). Vestiário de protecção contra agressões mecânicas. Vestuário de protecção contra agressões químicas. Vestuário de protecção contra o calor. Vestuário de protecção contra o frio. Vestuário antipoeira. Vestuário e acessórios fluorescentes de sinalização. Coberturas de protecção

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ESQUEMA INDICATIVO PARA O INVENTÁRIO DOS RISCOS COM VISTA À UTILIZAÇÃO DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

RISCOS

Físicos

Químicos Biológicos

Mecânicos

Térmicos

Radiações

Aerossóis

Líquidos

Partes do corpo

Quedas

de

grande

altura

Choques

golpes

impactes

compres-

sões

Perfura-

ções

cortes

abrasões

Vibrações

Escorre-

gadelas

Quedas

ao

mesmo

nível

Calor

Chamas

Frio

Eléctricos

Não

Ionizantes

Ionizantes

Ruído

Poeiras

fibras

Fumos

Névoas

Imersões

Salpicos

projec-

ções

Gases

Vapores

Bactérias

patogéni-

cas

Vírus

patogéni-

cos

Fungos

produto

res de

micoses

Antigé-

nios

biológicos

não

microbia-

nos

Crânio

Ouvidos

Olhos

Cabeça Vias respiratórias

Rosto

Cabeça inteira

Membros Mão

superiores Braço (partes)

Membros Pé

inferiores Perna (partes)

Pele

Tronco/abdómen

Diversos Via parentérica

Corpo inteiro

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS PARA ESCOLHA DE EPI

Código Riscos Equipamento de Protecção Observações

A FISICOS

1 MECÂNICOS

1,1 Queda em altura

1,2 Queda ao mesmo nivel

1,3 Queda por escorregamento

1,4 Queda de objectos e ou equipamentos

1,5 Escorregamento

1,6 Desmoronamento; Derrubamento

1,7 Soterramento

1,8 Torção

1,9 Choque com objectos

1.9.1 Choque com objectos fixos

1.9.2 Choque com objectos móveis

1,10 Vibrações

1,11 Pancadas na cabeça

1,12 Picadas

1,13 Fricções

1,14 Preensão por peças rotativas

1,15 Entalamento

1,16 Perfurações

1,17 Estilhaços

1,18 Movimentação manual de cargas

1,19 Projecções

1,20 Capotamento de máquinas

1,21 Atropelamento

2 TÉRMICOS

2,1 Calor

2,2 Frio

2,3 Chama

2,4 Projecção de metais em fusão

3 INCÊNDIO

4 EXPLOSÃO

5 AFOGAMENTO

6 ASFIXIA

7 POEIRAS

8 ELECTRICOS

8,1 Choques

8,2 Descargas electroestáticas

8,3 Electrocussão

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IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS PARA ESCOLHA DE EPI

Código Riscos Equipamento de Protecção Observações

A FISICOS

9 RADIAÇÕES

9,1 Radiações Ultravioletas

9,2 Radiações Infravermelhos

9,3 Radiações Solares

9,4 Radiações Ionisantes

9,5 Radiações Laser

9,6 Contaminação

B QUÍMICOS

10 AEROSSOIS, LIQUIDOS e SÓLIDOS

10,1 Poeiras de fibras

10,2 Fumos

10,3 Gases ou vapores

10,4 Produtos tóxicos ou corrosivos

10,5 Cimento

10,6 Àcidos

10.6.1 Imersões

10.6.2 Salpicos

10,7 Solventes

10.7.1 Imersões

10.7.2 Salpicos

10,8 Colas

10,9 Óleos descofrantes

10,10 Adjuvantes

10,11 Ferro

C BIOLÓGICOS

11,1 Material patogénico

11,2 Fungos

11,3 Gases

D OUTROS

12,1 Humidade

12,2 Intemperies

12,3 Transpiração excessiva

12,4 Ambiente confinado

12,5 Visibilidade reduzida

12,6 Exposição ao ruído

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Encarregado

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que chefia em termos de mão de obra na execução dos trabalhos numa obra de grande dimensão , ou coordena simultaneamente várias obras.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros Variável Em terraplenagens

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica

Luvas de protecção quimica Variável

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses Em terraplenagens

Cinto de segurança

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, projecção de materiais e queda em altura, inalação de poeiras, afecções respiratórias.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

1

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Chefe de Equipa

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que chefia um conjunto de trabalhadores da mesma profissão ou indifereciados

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros Variável Em terraplenagens

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses Em terraplenagens

Cinto de segurança

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, projecção de materiais e queda em altura, inalação de poeiras, afecções respiratórias.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

2

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Montador de Cofragem

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que efectua, aprumo, acerto e ajuste de moldes ou outros elementos que constituirão as cofragens.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares ( Subs. o interior ) 12 meses

Máscara para soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos Subs. filtro quando colmatado Na aplicação de descofrantes

Luvas de protecção mecânica 2 meses

Luvas de protecção quimica Variável Na aplicação de descofrantes

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses No inicio e limpeza de furo

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos com risco de queda em altura

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível e em altura e projecção de materiais.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

3

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Montador de Andaimes

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que procede à montagem de andaimes

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 1 mês

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança

Cinto de segurança Subs.quando danificado

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível e em altura e projecção de materiais.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

4

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Pedreiro

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que procede à picagem de betão e abertura de roços.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares 6 meses ( Subs. interior ) 2 meses

Máscara para soldadura

Máscara de filtros Subs. filtro quando colmatado

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 1 mês

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 6 meses No início e limpeza de furo

Cinto de segurança

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível,queda em altura, projecções de materiais, riscos ligados às máquinas que utiliza.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

5

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Carpinteiro de Tosco

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que executa e monta estrutura de madeira e metálica em moldes para fundir betão.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 1 mês

Luvas de protecção quimica 1 mês Na aplicação de óleo descofragem

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos de altura

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, e em altura e projecções de materiais.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

6

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Armador de ferro

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que efectua todos os trabalhos de montagem e colocação de ferro.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares ( Subs. o interior ) 12 meses

Máscara para soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 1 mês Variável

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses No corte de ferro

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos de altura

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, e em altura, projecções de materiais.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

7

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Vibradorista

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que compacta massas de betão fresco transmitindo vibrações ao material por meio mecânico.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares ( Subs. o interior ) 6 meses

Máscara para soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 15 dias

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 10 meses Com cano alto

Óculos de segurança

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos de altura

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, e em altura, ruído, vibrações e electrocussão.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

8

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Condutor Manobrador

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que conduz e/ou opera os equipamentos de construção civil.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares ( Subs. o interior ) 12 meses No trabalho com máquinas.

Máscara para soldadura

Máscara de filtros Variável Em terraplenagens

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses Em terraplenagens

Cinto de segurança

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, projecção de materiais e queda em altura, inalação de poeiras, afecções respiratórias.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

9

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Pintor

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que efectua todos os trabalhos de pintura.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros Variável Limpezas e lixagens

Máscara de filtros quimicos Subs. filtro quando colmatado Na aplicação das tintas e vernizes

Luvas de protecção mecânica

Luvas de protecção quimica Variável Produtos tóxidos e inflamáveis

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses Produtos tóxidos e inflamáveis

Cinto de segurança Variável Na montagem e desmontagem de andaimes e bailéus

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível,e em altura, projecções de materiais, dermatoses e afecções respiratórias.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

10

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Serralheiro

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que executa todos os trabalhos com ferro e alumínio.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares ( Subs. o interior ) 12 meses No trabalho com máquinas.

Máscara para soldadura 36 meses Adequar os vidros ao tipo de soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 2 meses

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses Na picagem a rebarbar e corte

Cinto de segurança

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível,e em altura, projecções de materiais, queimaduras, cortes e electrocussão.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

11

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Electricista

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que executa todos os trabalhos da sua especialidade e assume a responsabilidade dessa execução.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 2 meses

Luvas de protecção quimica subs. à mínima deterioração Dielectricas em trabalhos em tensão

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses Sem palmilha de aço

Óculos de segurança Subs. vidro quando picado Intervenção em tensão

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos de altura

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, e em altura, queda de objectos, projecções de materiais e choques e queimaduras devidas a contactos directos com a corrente eléctrica .

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

12

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Canalizador

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que efectua todos os trabalhos da sua especialidade ( água quente e fria ) e assume a responsabilidade dessa execução.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares ( Subs. o interior ) 12 meses

Máscara para soldadura 36 meses Adequar os vidros-filtros ao tipo de soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos Subs. filtro quando colmatado

Luvas de protecção mecânica 1 meses

Luvas de protecção quimica Variável

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses A rebarbar tubos e na picagem de soldadura

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos de altura

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, e em altura e projecções de materiais.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

13

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Soldador por electrodos óxi-acetileno

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que por processos de soldadura a electroarco ou óxi-acetileno, liga entre si elementos ou conjuntos de peças de natureza metálica.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura 36 meses Adequar os vidros ao tipo de soldadura

Máscara de filtros

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 2 meses

Luvas de protecção quimica

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança 12 meses Na picagem da soldadura

Cinto de segurança

ACIDENTES :

Queda ao mesmo nível, projecções materiais, queimaduras e electrocussão

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

14

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EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO INDIVIDUALDISTRIBUIÇÃO POR PROFISSÃO

PROFISSÃO : Servente

DESCRIÇÃO DA PROFISSÃO

É o trabalhador que executa todos os trabalhos de apoio.

EQUIPAMENTO PERM. EVENT. DURAÇÃO DO EQUIP. OBSERVAÇÕES

Capacete 2 anos

Tampões para ouvidos

Protectores auriculares

Máscara para soldadura

Máscara de filtros Variável Em terraplenagens

Máscara de filtros quimicos

Luvas de protecção mecânica 1 mês

Luvas de protecção quimica Variável No manuseamento de produtos quimícos

Botas biqueira e palmilha aço 12 meses

Óculos de segurança Subs. vidro quando picado Trabalhos que envolvam projecções

Cinto de segurança Subs. quando danificado Em trabalhos de altura

ACIDENTES :

Dado que a profissão de servente não tem tarefa específica, para avaliar riscos inerentes à sua actividade deve

consultar as fichas dos profissionais cujo tarefas estão próximas das desempenhadas por estes trabalhadores.

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

15

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COBA

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ANEXO 4 PLANO DE UTILIZAÇÃO E DE CONTROLO DOS EQUIPAMENTOS DO ESTALEIRO

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COBA

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ÍNDICE

4.1 - FICHA DE UTILIZAÇÃO E DE CONTROLO DOS

EQUIPAMENTOS DO ESTALEIRO

4.2 - FICHA DE MANUTENÇÃO - QUADROS MÓVEIS

4.3 - FICHA DE MANUTENÇÃO PARA CONDUTORES

MANOBRADORES DE GRUAS AUTOMÓVEL

4.4 - FICHA DE MANUTENÇÃO PARA CONDUTORES MANOBRA-

DORES DE GRUAS TORRE

4.5 - FICHA DE CONTROLO PARA APARELHOS, MÁQUINAS E

INSTALAÇÕES UTILIZADAS

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COBA

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ANEXO 4.1

FICHA DE UTILIZAÇÃO E DE CONTROLO DOS

EQUIPAMENTOS DO ESTALEIRO

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COBA

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ANEXO 4.2

FICHA DE MANUTENÇÃO - QUADROS MÓVEIS

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ANEXO 4.3

FICHA DE MANUTENÇÃO PARA CONDUTORES

MANOBRADORES DE GRUAS AUTOMÓVEL

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COBA

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ANEXO 4.4

FICHA DE MANUTENÇÃO PARA CONDUTORES

MANOBRADORES DE GRUAS TORRE

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COBA

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ANEXO 4.5

FICHA DE CONTROLO PARA APARELHOS,

MÁQUINAS E INSTALAÇÕES UTILIZADAS

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PLANO DE UTILIZAÇÃO E DE CONTROLO DOS EQUIPAMENTOS

DO ESTALEIRO

Nº Meses

Ord EQUIPAMENTO Qt 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

1 Agulhas Vibradoras

2 Máquinas de Soldar

3 Betoneira

4 Central de Betão

5 Compressoras

6 Esmeriladora

7 Grua Torre

8 Grupo Hidropressor

9 Guincho

10 Máq. de Cortar Ferro

11 Máq. de Dobrar Ferro

12 Martelo de Demolir

13 Polidora

14 Rebarbadora

15 Serra Circular

16 Silo de Cimento

Nº total de equipam. fixos

17 Autobetoneira

18 Bomba de Betão

19 Camioneta de 3500 kg

20 Cilindro Vibrador

21 Dumpers 4x4

22 Grua Automóvel

23 Multicarregadora

24 Pá Carregadora

25 Retroescavadora

Nº total de equipam. móveis

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FICHA DE MANUTENÇÃO QUADROS MÓVEIS

Obrigatoriedades

Recepção

* Verificar o estado geral exterior do conjunto

* Verificar em pormenor o estado de conservação das tomadas

* Verificar se existir e se está bem colocado o espelho dos disjuntores

* Verificar o funcionamento do disjuntor diferencial usando o botão de prova ( botão T )

* Verificar a ligação de massa entre a carcaça e a porta do quadro

* Verificar o circuito de terra

Semanal Mensal* Verificar se a ligação de fichas às tomadas são

compatíveis

* Verificar a não alteração da instalação dos

disjuntores

* Verificar o estado de conservação da porta

metálica

* Verificar a ligação de massa entre a carcaça e a

porta do quadro

* Verificar o estado de conservação do espelho dos

disjuntores

* Verificar o bom funcionamento do disjuntor

diferencial ( botão T )

* Verificar os apertos das tomadas exteriores

* Verificar o estado dos bornes das tomadas e fichas

MUITO IMPORTANTE : A verificação que exija mexer perto ou em circuito em tensão implica o desligar da

corrente de alimentação do quadro.

Resp. Controlo Data: / / Ass:

Coord. Segurança Data: / / Ass:

Director de Obra Data: / / Ass:

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

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FICHA DE MANUTENÇÃO

PARA : CONDUTORES MANOBRADORES DE GRUAS AUTOMÓVELObrigatoriedades

diária semanal

Ao iniciar o trabalho :

* Verificar a existência de um extintor na cabine

* Verificar o estado de conservação dos cabos

* Comprovar o funcionamento dos freios

* Assegurar-se de que a via está livre

* Verificar roletes, casquilhos, roldanas e engrenagens

* Executar as instruções de lubrificações

* Observar a existência de ruídos ou aquecimentos anormais

* Verificar se a patilha de segurança do gancho de carga está

operacional

* Comprovar e manter os níveis de óleo

Resp. Controlo Data: / / Ass:

Coord. Segurança Data: / / Ass:

Director de Obra Data: / / Ass:

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

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FICHA DE MANUTENÇÃOPARA : CONDUTORES MANOBRADORES DE GRUAS TORREObrigatoriedades

diária semanal

Ao iniciar o trabalho :

* Verificar a existência de um extintor na cabine

* Verificar o estado de conservação dos cabos

* Comprovar o funcionamento dos freios

* Verificar o aperto dos parafusos da estrutura da máquina

* Comprovar o estado da via

* Verificar o funcionamento dos avisos sonoros

* Assegurar-se de que a via está livre

* Verificar roletes, casquilhos, roldanas e engrenagens

* Verificar o estado dos cabos eléctricos

* Executar as instruções de lubrificações

* Observar a existência de ruídos ou aquecimentos anormais

* Verificar se a patilha de segurança do gancho de carga está

operacional

* Verificar se os limitadores de carga estão afinados

* Comprovar e manter os níveis de óleo

No fim do trabalho :

* Colocar a lança na direcção do vento

* Colocar o carrinho junto da torre

* Colocar o gancho na posição mais elevada

* Desligar a corrente do quadro eléctrico

* Informar as chefias de todas as anomalias

Resp. Controlo Data: / / Ass:

Coord. Segurança Data: / / Ass:

Director de Obra Data: / / Ass:

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

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PROCEDIMENTOS DE INSPECÇÃO E PREVENÇÃO Número Pág : 1/1

Dono da Obra: DRABL - Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral Representante:

Obra: Projecto de Reabilitação da Barragem do Lapão Código

Projectista: COBA Coord. Segur. e Saúde - Projecto:

Empreiteiro: Coord. Segur. e Saúde - Obra:

CONSTRUÇÃO / ELEMENTO DE CONSTRUÇÃO CÓDIGO

Verificações / Tarefas Riscos Documentos Acções de prevenção / protecção Frequênciade referência PC PI OU de inspecção

Responsável por elementos base Ass.: Data: Responsável por adequação ao estaleiro Ass: Data :

PC - Prevenção / Protecção Colectiva ; PI - Prevenção / Protecção Individual ; OU - Outros

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COBA

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ANEXO 5 FICHA DE PROCEDIMENTOS DE INSPECÇÃO

E PREVENÇÃO

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FICHA DE CONTROLO PARA APARELHOS,

MÁQUINAS E INSTALAÇÕES UTILIZADAS

APARELHOS, MÁQUINAS E INSTALAÇÕES UTILIZADASAPARELHO/ ÚLTIMO DEFEITOS CORRIGIDO PRÓXIMOMÁQUINA/ CONTROLO EM CONTROLO

EQUIPAMENTO

SIM | NÃO

Auto - BetoneiraBetoneira Diesel300 LT C / ManivelaBomba SubmersivelCadernal 500 KWCentral de BetãoCilindroCompressorConjunto OxicorteEsmeriladoraGrua AutomóvelGrua TorreGrua fuchsMáquina de Cortar FerroMáquina de Dobrar FerroMáquina Eléctrica SoldarMartelo EléctricoMartelo TexasMotor Elétrico P/ VibradorPlaca VibradoraQuadro eléctrico FixoQuadro Eléctrico MóvelRebarbadeira EléctricaRetroescavadoraSerra EléctricaBailéu c/ motor

Resp. Controlo Data: / / Ass:Coord. Seguran. Data: / / Ass:Direc. de Obra Data: / / Ass:

PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

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COBA

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ANEXO 6 FICHA DE PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTE

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Participação de Acidente

Obra : ______________________________Nr. _______ Partic. Nr.___ / ___

Nome : __________________________________________________________ Nr. ________

Profissão : ___________________________ Cod. Função : _________ Quadro : _________

Data de Nascimento: ___ / ___ / ___ Data de Admissão: ___ / ___ / ___ Eventual : ______

Morada : ____________________________________________________________________

Data do acidente: _____ / _____ / _____ às ____ horas e ____ minutos Dia da semana _____________

Iniciou o trabalho às ____ horas e ____ minutos do dia ____ / ____ / ____

Local do acidente ( frente de trabalho ) ___________________________________________________

Descrição do acidente___________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Localização das Lesões _________________________________________________________________

Testemunhas

Nome : _________________________________________ Empresa ___________________

Nome : _________________________________________ Empresa ___________________

O acidentado foi assistido em : Posto médico Qual ? _____________________

Consultório médico Qual ? ______________________

Hospital Qual ? _____________________

OBSERVAÇÕES

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Data:___ / ___ / ___ Ass.Particip.: Ass.Resp. da Obra:

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COBA

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ANEXO 7

QUADRO DE REGISTO DE TELEFONES DE

EMERGÊNCIA

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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

TELEFONES DE EMERGÊNCIA

Endereço do Estaleiro ………………………………………………………………(

Responsável pelo Estaleiro ………………………………………………………….(

Socorrista …………………………………………………………………………..(

NÚMERO NACIONAL DE SOCORRO ………………….. ( 112

BOMBEIROS ……………………………………………… (

POLICIA …………….……………………………………… (

GNR ……………….…………………….………………….. (

INTOXICAÇÕES - Centro de Informações Anti - Veneno... (

PROTECÇÃO CIVIL …….………...……………………… (

HOSPITAL …………….…….………………………..... (

HOSPITAL ………………..…………...……………… (

HOSPITAL ……………………………………………. (

POSTO MÉDICO ……………………………………………. (

FARMÁCIA ………………………………………………….. (

MÉDICO ……………….………………….…………………. (

AMBULÂNCIAS ……..…………………………………….. (

sos

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PROJECTO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DO LAPÃO

TELEFONES DE EMERGÊNCIA

SERVIÇOS

ÁGUA ………………………………………………………… (

ESGOTOS …………………………………………………….. (

ELECTRICIDADE ……………………………….……. (

GÁS ……………………….…………………………….……. (

TELEFONES ……………………….……………………….… (

IDICT - INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E INSPECÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ………………………….(

COMPANHIA DE SEGUROS ………………………………… (

DRABI

COORDENADOR DA SEGURANÇA E SAÚDE …………… (

DIRECTOR DO PROJECTO …………………………………. (

EMPREITEIRO - (Nome)

DIRECTOR DE OBRA …………………………………….… (

ENCARREGADO DA SEGURANÇA ………………………… (

FISCALIZAÇÃO - (Nome)

ENGENHEIRO FISCAL - …………………………………… (

(

(

(

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ACESSOS

TRABALHOS TRATAMENTO EXPLORAÇÃO DE CORPO DA PROTECÇÃO DISPOSITIVOS TOMADA DE ÁGUA DESCARREGADOR

PRELIMINARES DA FUNDAÇÃO MANCHAS DE BARRAGEM DE TALUDES DE OBSERVAÇÃO E DESCARGA DE CHEIAS

EMPRÉSTIMO E DE FUNDO

PEDREIRAS

DESMATAÇÃO FURAÇÃO ESCAVAÇÃO ESCAVAÇÃO RIP-RAP EM ABERTURA DEMOLIÇÕES ESCAVAÇÃO TERRAPLENAGENS

LIMPEZA ENROCAMENTO DE VALAS

INJECÇÕES TRANSPORTE ATERROS PREPARAÇÃO DE DEMOLIÇÕES DRENAGEM

DECAPAGEM DE CALDA DE TERRAS INTEGRAÇÃO ABERTURA SUPERFÍCIES

DE CIMENTO TRANSPORTE PAISAGÍSTICA DE POÇOS DE CONTACTO PREPARAÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO

PREPARAÇÃO DE DE TERRAS SUPERFÍCIES

MANCHAS DE ATERROS BETONAGENS DE CONTACTO SINALIZAÇÃO E

EMPRÉSTIMO E INTEGRAÇÃO SEGURANÇA

PEDREIRAS PAISAGÍSTICA FURAÇÃO INSTALAÇÃO DE BETONAGENS

EQUIPAMENTOS INTEGRAÇÃO

BETONAGEM HIDROMECÂNICOS PAISAGÍSTICA

INSTALAÇÕES

ELÉCTRICAS

ÓRGÃOS HIDRÁULICOSBARRAGEM

BARRAGEM DO LAPÃO

ACTIVIDADES

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COBA

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ANEXO 8

PLANO DE TRABALHOS

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MÊS

FASE 1

- Preparação do acesso (definitivo) entre o coroamento da barragem e a

zona da albufeira, com escavação pela "escombreira" na margem

esquerda

- Escavação dos primeiros 8 m de aterro da barragem, até à cota (212) e

transporte dos materiais a depósito provisório

FASE 2

- Abertura de acesso (provisório) à zona de escavação até à cota (212)

FASE 3

- Escavação do maciço de montante da barragem e transporte dos

materiais a depósito provisório

- Escavação do maciço de jusante abaixo da plataforma à cota (192)

- Aterro do maciço de montante e acima da plataforma à cota 212 até ao

coroamento e respectiva protecção

- Aterro do maciço de jusante e arranjo final do talude de jusante

- Colocação de terra vegetal

- Alteamento dos muros do canal de descarga

- Reabiltação da soleira descarregadora

- Reforço da fundação do muro-ala esquerdo

- Execução das obras na frente de montante da descarga de fundo

(demolição dos muros guia e da soleira existentes e construção da nova

estrutura de entrada)

- Reparação do suporte no troço de galeria não revestida

- Execução do coxim e montagem da tubagem em PEAD de descarga de

fundo

- Execução das obras na frente de jusante da descarga de fundo com

reposição da estrutura inicial

- Fornecimento e montagem do equipamento hidromecânico

TRATAMENTO E ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

- Execução da trincheira drenante no encontro esquerdo

- Execução do sistema de drenagem periférico

- Instalação dos dispositivos de observação

- Recuperação paisagística

- Pavimentação do coroamento e do acesso à descarga de fundo

- Instalações eléctricas e iluminação e sistema de aviso e alerta

- Ensaios de recepção

Actividade

Actividade descontínua

ACTIVIDADE2 3 46 7

TRABALHOS DE DRENAGEM

1

ACABAMENTOS FINAIS E DESMONTAGEM DO ESTALEIRO

ATERROS DE RECONSTRUÇÃO

TOMADA DE ÁGUA E DESCARGA DE FUNDO

EDIFÍCIO DO POSTO DE COMANDO E OBSERVAÇÃO

DESCARREGADOR DE CHEIAS

TRABALHOS DE FINALIZAÇÃO

DESMATAÇÃO DA ALBUFEIRA

ESTALEIRO E TRABALHOS PREPARATÓRIOS11

Quadro 1 - Barragem do Lapão. Programa de Trabalhos

9 12ANO 1

6 7 8ANO 2

8 10

TRATAMENTO DA FUNDAÇÃO

ACESSOS E ESCAVAÇÕES DO ATERRO DA BARRAGEM EXISTENTE

129 10 11 5

BARRAGEM

ACESSOS E ESCAVAÇÕES DO ATERRO DA BARRAGEM EXISTENTE

caminho crítico