projeções para o sistema cantareira -...
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES:
Gráfico 1: MÉDIAS MENSAIS DE TEMPERATURA – 2013 E 2014 ............................................... 1
Gráfico 2: HISTÓRICO DE TEMPERATURAS 2012 A 214. ............................................................... 1
Gráfico 3: VARIAÇÕES DE TEMPERATURA 2012 E 2013. ............................................................... 2
Gráfico 4: PREVISÃO DIÁRIA DE PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA - 2014 ................... 3
Gráfico 5: PROJEÇÕES SEMANAIS DO SISTEMA CANTAREIRA ...................................................... 4
Gráfico 6: PROJEÇÃO MENSAL DO SISTEMA CANTAREIRA ............................................................ 5
Gráfico 7: RECUO CANTAREIRA VIA CADIRIRI ..................................................................................... 6
Gráfico 8: TAXA DE UTILIZAÇÃO ABV-JABAQUARA. ........................................................................... 6
Gráfico 9: AVANÇO GURAPIRANGA - PAULISTA ................................................................................. 7
Gráfico 10 : utilização da Mariana – Paulista ......................................................................................... 7
Gráfico 11: CENÁRIO DIRIGIDO .............................................................................................................. 8
Gráfico 12: REDUÇÕES DA PRODUÇÃO EM MARÇO/14 ................................................................. 9
Gráfico 13: REDUÇÕES PERCEBIDAS EM ABRIL .................................................................................. 9
Gráfico 14: Produção Guarau por hora. ................................................................................................ 10
Gráfico 15: Integralização da produção por hora da ETA Guarau ................................................. 10
Gráfico 16: Redução diurno x noturno. ................................................................................................... 11
Gráfico 17: Curva de consumo mpedia de Osasco – Mutinga 2013 x 2014 .............................. 11
Gráfico 18: Integralização da redução para o setor Osasco - Mutinga ......................................... 12
Tabela 1: PROJEÇÕES DO SISTEMA CANTAREIRA ............................................................................. 5
Tabela 2: AÇÕES PARA CENÁRIO DIRIGIDO ......................................................................................... 9
MAGO – PT14008 Página 1
Projeções de Produção do Sistema Cantareira
- Objetivo: Elaborar projeções da produção do Sistema Cantareira ao longo de 2014, tendo em
conta cenários tendenciais, que levam em conta variações de temperaturas e os últimos dados
observados de produção e dirigidos, que consideram ações em andamento para avanço dos
demais sistemas produtores.
- Cenários tendenciais:
Histórico de temperaturas.
O gráfico 1abaixo mostra a variação de temperaturas em médias móveis de 30 dias.
Gráfico 1: MÉDIAS MENSAIS DE TEMPERATURA – 2013 E 2014
O gráfico 2abaixo mostra a variação de temperaturas em médias móveis de 30 dias. O ano de
2014 apresentou temperaturas 4 0C acima da média de 2012 e 2013.
Gráfico 2: HISTÓRICO DE TEMPERATURAS 2012 A 214.
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As variações de temperaturas estão representadas no gráfico 2. Notar, para 2014, um
aumento nos meses de janeiro e fevereiro, tendendo à estabilidade em março e retornando
para patamares elevados em abril.
Pelo Gráfico 3: VARIAÇÕES DE TEMPERATURA 2012 E 2013. percebe-se uma ligeria
convergência para os meses de maio a julho de 2012 e 2013, divergIndo a partir de agosto.
Percebe-se, também, oscilações de temperaturas médias, no período de 10 a 15%.
Gráfico 3: VARIAÇÕES DE TEMPERATURA 2012 E 2013.
Face ao exposto é razoável se imaginar que 3 cenários de tempertura possam ocorrer ao
londo de 2014, conforme abaixo:
- Cenário 1: com temperaturas 10% inferior às observadas em 2013.
- Cenário 2: com temperaturas semelhantes às observadas em 2013.
- Cenário 3: com temperatura 10% acima das observadas em 2013.
Relação temperatura x produção no Cantareira.
A base histórica dos últimos anos de produção do Guarau não representa a atual configuração
do sistema, pois não está sujeita a incentivos de redução pelo programa de bônus e nem aos
avanços recentes dos demais sistemas produtores.
Considerando que não há ainda histórico suficiente para se definir uma nova série
comportamental que lecem em conta o programa de redução e bônus, foi feita uma consulta
ao banco de dados recentes a fim de encontrar a maior correlação possível entre produção e
temperatura.
MAGO – PT14008 Página 3
Após uma mineração de dados, a série que representou uma correlação moderada (0,7) e
menor desvio (com erros médios da ordem de 5%) inicia-se a partir de 21/01 até
08/04/2014.
De fato, se levarmos em conta o comportamento de um sistema desse porte, a data é bem
razoável, pois leva em conta parte do período de bônus bem como o fim do perído de férias
escolares, que, historicamente, representa um fator de inibição do consumo de água.
A partir dos dados de produção do sistema Cantareira desde 21/01/14, procurou-se
relacionar com as respectivas temperaturas diárias, a fim de elaborar um modelo de previsão,
conforme equação abaixo:
A equação para PREVISÃO é a+bx, onde:
e:
e onde x e y são as médias de amostra MÉDIA(val_conhecidos_x) e MÉDIA(val_conhecidos_y).
A partir desse modelo obteve-se as seguintes projeções de produções diárias, conf. gráfico 3
abaixo.
Gráfico 4: PREVISÃO DIÁRIA DE PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA - 2014
MAGO – PT14008 Página 4
O Gráfico 4: PREVISÃO DIÁRIA DE PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA - 2014
considera a tendência de produção DIARIA observada em função da temperatura,
considerando o período que proporcionou a maior correlação. Procurou-se com isso
considerar comportamentos fora da rotina que possam ter havido no sistema. Esses valores
foram extrapolados para os demais meses de 2014.
PONTO DE ATENÇÃO 1: A correlação de 0,7 pode ser considerada uma boa relação da série
diária considerada. Os erros médios da previsão ficaram em trono de 5%.
Considerando os valores diários de projeção pode-se chegar aos seguintes valores de
projeções semanais:
Gráfico 5: PROJEÇÕES SEMANAIS DO SISTEMA CANTAREIRA
MAGO – PT14008 Página 5
A partir das projeções diárias e semanais pode-se obter o gráfico de projeções mensais,
considerando o três cenários mencionados.
Gráfico 6: PROJEÇÃO MENSAL DO SISTEMA CANTAREIRA
produção m³/s produção - m³/s
cen1: temp +10% cen2: temp= cen3: temp -10% observado
janeiro 31.9
fevereiro 31.77
março 27.65
abril 28.13 26.79 25.45 26.15
maio 27.03 25.79 24.55
junho 26.48 25.29 24.10
julho 25.36 24.27 23.18
agosto 26.67 25.46 24.26
setembro 27.82 26.51 25.20
outubro 28.35 26.99 25.63
novembro 29.46 28.00 26.54
dezembro 30.24 28.71 27.18 Tabela 1: PROJEÇÕES DO SISTEMA CANTAREIRA
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- Cenários dirigidos:
Avanço do Guarapiranga.
JABAQUARA:
Gráfico 7: RECUO CANTAREIRA VIA CADIRIRI
Gráfico 8: TAXA DE UTILIZAÇÃO ABV-JABAQUARA.
Pelos Gráfico 6: PROJEÇÃO MENSAL DO SISTEMA CANTAREIRA Gráfico 7: RECUO
CANTAREIRA VIA CADIRIRI percebe-se uma potencial extra de avanço do Guarapiranga
ainda não explorado em função de limitação de produção na ETA ABV. Estima-se que esse
valor seja de cerca de 400 l/s. A limitação se encontra hoje na capacidade de produção da ETA
ABV.
MAGO – PT14008 Página 7
PAULISTA
Gráfico 9: AVANÇO GURAPIRANGA - PAULISTA
O Gráfico 9 mostra o avanço para a Paulista. Gráfico 8 mostra que há ainda um potencial a ser
utilizado de cerca de 400 l/s nessa elevatória, que também está limitado pela capacidade de
produção da ETA ABV.
Gráfico 10 : utilização da Mariana – Paulista
PONTO DE ATENÇÃO 2: há cerca de 800 l/s de avanço do Guarapiranga que está limitado
pela capacidade de produção da ETA ABV.
Avanço do SPAT.
Está em fase de implantação a eversão de duas elevatórias:
- EE Vila Guarani: permite o aproveitamento de “sobras” do aqueduto Rio Claro em direção à
Mooca (anexo 1).
- Booster Cangaíba: transferência de volumes da Alça Leste para o Cantareira.
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Estima-se avanços da ordem de 400 l/s.
PONTO DE ATENÇÃO 3: Somado os dois sistema estima-se que há ainda um potencial de
cerca de 700 l/s de avanço no Sist. Cantareira, que dependem de ação, como a implantação de
remoção contínua de lodo ou reversão de boosters.
PONTO DE ATENÇÃO 4: Ações de remoção contínua de lodo ainda não tem cronograma
definido.
Cenário dirigido SPAT e Guarapiranga.
O Gráfico 11 apresenta a produção considerando ações ao longo tomando como base o
cenário tendencial 2.
Gráfico 11: CENÁRIO DIRIGIDO
No cenário dirigido assumiu-se que o acréscimo de 1 m³/s na ETA ABV garantirá a
transferência de mais 700 l/s para o Cantareira. O acréscimo de produção do Rio Grande
pode viabilizar o avanço no município de Santo André e consequente redução no Cantareira,
desde que esteja concluída a obra de reversão da EEE Vila Guarani.
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Ampliações Reversões cen.
Dirigido ETA ABV ETA Rio Grande Cangaiba Vila Guarani
janeiro
fevereiro
março
abril 26.79
maio 0.2 25.59
junho 0.2 0.2 24.89
julho 0.2 0.2 23.87
agosto 0.2 0.2 25.06
setembro 0.5 0.2 0.2 25.61
outubro 1 0.5 0.2 0.2 25.09
novembro 1 0.5 0.2 0.2 26.10
dezembro 1 0.5 0.2 0.2 26.81 Tabela 2: AÇÕES PARA CENÁRIO DIRIGIDO
O Gráfico 12 apresenta uma redução de 4,12 m³/s de fevereiro/14 para março/14 com a
proporção estimada conf. gráfico 12 abaixo:
Gráfico 12: REDUÇÕES DA PRODUÇÃO EM MARÇO/14
A primeira quinzena de abril a redução foi de 5,3 m³/s, com a proporção estimada conf.
Gráfico 13:
Gráfico 13: REDUÇÕES PERCEBIDAS EM ABRIL
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Cenário dirigido com gestão de pressão..
O Gráfico 14 evidencia uma redução noturna cerca de 10% acima da redução em horário
diurno, comparando os períodos de março de 2013 x 2014
Gráfico 14: Produção Guarau por hora.
Gráfico 15: Integralização da produção por hora da ETA Guarau
O Gráfico 15 apresenta a distribuição da redução. O horário das 22:00 às 6:00h houve uma
redução maior, conforme gráfico 13 abaixo.
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Gráfico 16: Redução diurno x noturno.
Gráfico 17: Curva de consumo mpedia de Osasco – Mutinga 2013 x 2014
A gestão de pressão noturna apresentou, para alguns setores, reduções diárias da ordem de
30% na demanda diária, conf. Gráfico 17, que apresenta a curva de consumo média do setor
Mutinga, em Osasco.
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Gráfico 18: Integralização da redução para o setor Osasco - Mutinga
Utilizando o setor Osaco – Mutinga, percebeu-se uma redução da média de março de 2013
comparado com março de 2014, conforme Gráfico 18. A média do setor apresentou uma
queda de 20%.
Considerando esse valor de 10 a 15%, para cada 1000 l/s de redução necessita a gestão em
cerca de 10.000 l/s.
PONTO DE ATENÇÃO 5: Valendo-se da gestão de pressão, pode-se atingir menores valores
de produção, com impacto direto no número de relações de falta de água.
- Conclusão: A nova configuração do sistema Cantareira, com os avanços dos outros sistemas produtores,
além do novo perfil de consumo definido pelo programa de bônus por redução, está definindo
uma nova série histórica de perfil de consumo para esse sistema. Há ainda um grau de
incerteza para elaboração de projeções de produção atribuído ao efeito de temperatura na
produção do sistema Cantareira.
No entanto, após avaliar um conjunto de séries históricas, verificou-se uma correlação de
moderada a forte entre produção e temperatura considerando a base de dados recentemente
formada, com chances relativamente elevadas de se atingir as projeções de produção
preconizadas, dentro da margem de erro inerente a qualquer modelo de previsão. Essas
projeções deverão ser verificadas e atualizadas mensalmente a fim de se diagnosticar eventuais
descolamentos, tanto superiores quanto inferiores.
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ANEXO 1:
EE VILA GUARANI
- Objetivo: Avaliar, em regime permanente e transitório, a reversão da EE Vila Guarani.
- Cotas de pontos relevantes:
INTERLIGAÇÃO
MAGO – PT14008 Página 14
PERFIL GUARANI – ALPINA (estática da G. Mooca)
LINHA PIEZ. COM 2 GRUPOS NA EE VILA GUARANI
LINHA PIEZ. COM 1 GRUPO NA EE VILA GUARANI
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- REGIME TRANSITÓRIO. 1 – FUNCIONAMENTO DE 1 GRUPO:
PONTO DE ATENÇÃO 6: PODE HAVER UM PONTO ALTO NA SAÍDA DA EE VILA
GUARANI QUE DEVER SER CHECADO. O NÍVEL MÍNIMO DO POÇO DEVE ESTAR NA
COTA 801.
2 – FUNCIONAMENTO COM 2 GRUPOS:
CONCLUSÃO:
Com a reversão do Cidade Líder em andamento pode haver um
represamento na estrutura de Sapopemba e Guarani.
A reversão da EE Guarani pode representar um alívio para esses casos
(como falta de energia na EE Sapopemba) além de propiciar eventuais
recuos do sistema Cantareira.
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ANEXO 2:
BOOSTER CANGAÍBA
Regime permanente:
Recalque em série do booster Ermelino e Cangaíba.
O acionamento de 2 grupos diminui a vazão a montante zerando para o setor Cangaíba, o que
não permitirá o acionamento contínuo desses grupos.
Espera-se uma transferência de volumes de 1200 l/s de 3 a 4 horas por dia, o que totalizará
cerca de 3/24*1200 = 150 a 200 l/s ao dia.
Regime Transitório:
0 5000 1.0E+4 1.5E+4 2.0E+4 2.5E+4
Distance (meters)
700
720
740
760
780
800
820
840
860
880
900
Ele
vatio
n (m
eter
s)
Original Data
0 5000 1.0E+4 1.5E+4 2.0E+4 2.5E+4
Distance (meters)
700
720
740
760
780
800
820
840
860
880
900
Ele
vatio
n (m
eter
s)
Time 0