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Programas de Inglês 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO 7ª, 8ª e 9ª Classes

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Page 1: Programas de Inglês€¦ · 4 Apresentação O programa de Inglês foi preparado para os jovens alunos angolanos no primeiro ciclo do ensino secundário na 7ª, 8ª e 9ª classes

Programasde Inglês

1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO

7ª, 8ª e 9ª Classes

Page 2: Programas de Inglês€¦ · 4 Apresentação O programa de Inglês foi preparado para os jovens alunos angolanos no primeiro ciclo do ensino secundário na 7ª, 8ª e 9ª classes

Ficha Técnica

E-mail: [email protected]

© 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

TítuloPrograma de Inglês - 7ª, 8ª e 9ª Classes

AutorINIDE/MED

Coordenação GeralManuel Afonso | José Amândio F. Gomes | João Adão Manuel

Coordenação TécnicaPedro Fernandes

Coordenação do Iº CicloMaria António Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de TrabalhoGrupo Multidisciplinar do INIDE

EditoraEditora Moderna

Pré-impressão, Impressão e AcabamentoGestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem

2019 / 1.ª Edição / 2500 exemplares

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Índice

Apresentação 04

Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário 05

Objectivos Gerais do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Secundário 06

Programa de Inglês | 7ª Classe

Objectivos Gerais do Inglês na 7ª Classe 08

Plano Temático 09

Programa de Inglês | 8ª Classe

Objectivos Gerais do Inglês na 8ª Classe 18

Plano Temático 19

Programa de Inglês | 9ª Classe

Objectivos Gerais do Inglês na 9ª Classe 26

Plano Temático 27

Estratégias Gerais de Ensino-Aprendizagem 34

Avaliação ao Serviço da Aprendizagem 35

Estratégias Gerais de Organização e de Gestão de Processos de Ensino e de Aprendizagem 36

Avaliação ao Serviço da Aprendizagem 41

Bibliografia 45

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4

Apresentação

O programa de Inglês foi preparado para os jovens alunos angolanos no primeiro ciclo do ensino secundário na 7ª, 8ª e 9ª classes.

O conteúdo do programa adapta-se ao aluno neste nível.

No final do ciclo, o aluno terá adquirido o vocabulário adequado para este nível de aprendizagem da língua Inglesa. Na 7ª classe, a abordagem, em termos de gramática, estrutura e vocabulário, é relativamente reduzida, e encontra-se reforçada na 8ª e 9ª classes.

Os programas, nas 3 classes, cobrem temas interessantes relacionados a vida do dia - a - dia. Os mesmos permitirão desenvolver no aluno as habilidades comunicativas.

Aos professores lembrarem-se que o timing para o cumprimento do programa vai depender do nível de dificuldades encontradas ao longo do ano lectivo, sobretudo em relação as habilidades dos alunos.

Para ajudar o professor nessa matéria, foi sugerido o tempo necessário para cada tema.

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5

Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário

A aprendizagem de uma língua estrangeira é, em si mesma, uma experiência de comunicação, abertura e interacção social, cultural e tecnológica do aluno. Deve permitir-lhe descobrir e valorizar os povos de diferentes comunidades, alargando os seus horizontes culturais e sociais, enriquecendo a sua personalidade, fomentando o são convívio e compreensão entre todos, levando-o a reflectir criticamente sobre a sua própria cultura, no sentido de a valorizar ainda mais.

A Língua Inglesa possui uma situação proeminente dado ser a língua mais internacional, uma das línguas oficiais da ONU e veículo de acesso à investigação e informação.

O ensino e aprendizagem desta língua revestem-se de particular importância em Angola, devido à posição geográfica deste país. Situado na África Austral, tem como vizinhos vários países de expressão inglesa. Por outro lado, Angola é um dos países membros da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC), cuja língua de trabalho é o Inglês.

Por todos os factos apresentados, torna-se necessário consciencializar os jovens para a aprendizagem e descoberta desta importante via de comunicação oral e escrita, assim como para a aprendizagem de um são convívio com povos de outras línguas e culturas.

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6

Objectivos Gerais do Inglês no 1º Ciclo do Ensino Secundário

› Desenvolver as competências básicas de comunicação;

› Desenvolver capacidades de compreensão de mensagens orais e escritas veiculadas por vários tipos de textos utilitários;

› Adquirir conhecimentos que permitam ao aluno dominar, oralmente e por escrito, formas de compreensão, expressão e argumentação;

› Aplicar os conhecimentos adquiridos em situações de comunicação autêntica, no âmbito dos conteúdos programáticos;

› Desenvolver uma visão mais ampla e pensamento crítico em relação à cultura, à língua estrangeira e à sua língua, na base da tolerância e respeito pela diferença;

› Desenvolver capacidades de estudo autónomo.

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Programade Inglês

7ª Classe

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8

Objectivos Gerais do Inglês na 7ª Classe

› Compreensão e expressão oral:

› Compreender discursos orais simples;

› Transmitir mensagens orais em língua inglesa;

› Aplicar técnicas de comunicação e expressão;

› Compreensão e expressão escrita:

› Aplicar diferentes estratégias de leitura;

› Interpretar textos escritos;

› Produzir textos simples de forma clara e correcta.

› Funcionamento da língua:

› Reconhecer diferentes classes de palavras e formas verbais;

› Identificar diferentes tipos de frases;

› Organizar frases simples.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 9

Plano Temático

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliação Reserva Total

1 Me and school1º

182 1 39

2 Home and family 18

3 Weather and time 2º 33 2 1 36

4 Sports and hobbies

13

2 1 395 Countries and transports 16

6 Personal Experiences 7

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes10

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Greet one another;

› Understand ways of greeting;

› Use ways of greeting;

› Introduce themselves;

› Identify long and short forms of the verb “to be”;

› Use the regular plural forms of nouns.

1.1. Personal Identification

› Greeting one another.

› Understanding ways of greeting.

› Using ways of greeting.

› Introducing themselves.

› Identifying long and short forms of the verb “to be”.

› Using the regular plural forms of nouns.

› Time expressions, e.g: Good Morning, Good afternoon, Good evening

› Greetings, e.g: Hello, Good bye

› Personal pronouns

› Present tense of “to be”

› Use of indefinite articles “a” and “an”.

› Contractions, e.g: I´m, She s, My name s...

3 3

› Pronounce the letters of the English alphabet;

› Read the numerals (0 - 20);

› Count numbers (0 - 20);

› Say phone numbers.

1.2. The English Alphabet and the numerals

› Spelling the letters of the English alphabet.

› Counting numbers (0 - 20).

› Saying phone numbers.

› Numbers (0 - 20).

› Phone numbers.

› Possessive adjectives. eg: my, your, his, her.

› Demonstratives, e.g.: this / that.

3 3

› Identify names of classroom objects;

› Write names of classroom objects;

› Identify names of classroom subjects;

› Write names of classroom subjects.

1.3. School Subjects and classroom objects

› Identifying names of classroom objects.

› Writing names of classroom objects.

› Identifying names of classroom subjects.

› Writing names of classroom subjects.

› Classroom objects and subjects.

› Regular plural of nouns. e.g: boy/boys.

› Wh - questions. e.g. : What s ....

› Demonstratives: this /that.

› What s ...? question.

3 3

Tema 1

Me and school

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1º Ciclo do Ensino Secundário 11

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Identify types of houses;

› Name types of houses;

› Describe their homes.

2.1. House and Home

› Identifying and naming types of houses.

› Describing buildings and homes.

› Names of buildings, houses and homes. e.g.: bank, school, flat, hospital, cinema.

› Verb to be (present simple) in statement and question forms (affirmative, negative, interrogative).

› Plural forms, e.g:dog - dogs.

3 3

› Identify the members of the family and their relationships;

› Ask someone s age;

› Count (20 - 100);

› Name jobs, professions and occupations;

› Use have / has got in its long and short forms (affirmative, negative and questions).

2.2. Family occupations

› Talking about family relationships.

› Asking the question “how old ...”.

› Counting.

› Talking about jobs, professions and occupations.

› Using the verb “have got”.

› Names of family members e.g: father, mother, sister, etc...

› Numerals (20 - 100).

› Names of jobs, professions and Occupatios e.g: student, teacher, doctor, etc.

› Possessive case ´S / s possessive.

› Asking the question “how old...?

› Prepositions (in, on, at).

› Use of the verb “have and have got” (affirmative, negative, and interrogative forms).

3 3

› Name their favorite pets;

› Describe their pets.

2.3. Pets › Naming and describing their pets according to their characteristics.

› Names of pets; e.g. dog; cat, etc...

› Have / has got(present simple) affirmative, negative, interrogative.

3 3

Tema 2

Home and family

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes12

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk about the weather;

› Talk about colours;

› Identify the colours of a rainbow;

› Identify the ordinal numbers;

› Write the ordinal numbers.

3.1. Talking about the weather and the colours

› Talking about the weather and the colours.

› Identifying the colours of a rainbow.

› Pronouncing the ordinal numbers;

› Writing the ordinal numbers.

› Vocabulary related to the weather.

› Colours.

› Ordinal numbers.

› What s the weather like today?

› It s fine / rainy.

4 5

› Ask about the time;

› Tell the time.

3.2. Talking about the time

› Asking and telling the time. › Time expressions (in the morning, in the afternoon, in the evening, at night).

› What time is it?

› Present continuous tense.

› Prepositions of time.

4 4

› Write out the date;

› Say the date.

3.3. Days of the week

› Writing and saying the date. › Days of the week. › What s ...? It s ...

› Ordinal numbers.

4 4

› Name the months of the year. 3.4. Months of the year

› Naming the months of the year.

› Months of the year.

› Expressions of time (e.g: today, tomorrow, ...).

› Adjectives: e.g.: nice, wet, cold, ...

› Question: What s ...? It s ...

› Ordinal numbers.

› Adjectives.

4 4

Tema 3

Weather and time

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1º Ciclo do Ensino Secundário 13

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Speak about free time occupations;

› Identify their hobbies.

4.1. Free time occupations; Hobbies

› Expressing preferences about free time occupations and sports.

› Vocabulary related to hobbies, sports, food and drink.

› Form gerunds (ing forms);

› Adjectives and regular and irregular comparatives and superlatives e.g: good-better-the best.

2 1

› Talk about sports;

› Identify hobbies and sports.

4.2. Sports › Expressing likes and dislikes

› Making comparisons.

› Giving opinions.

› Vocabulary related to sports, different sports.

› “ing” form.

› Verbal nouns (e.g: climbing, driving, etc...).

2 1

› Make simple comparisons using adjectives;

› Express likes and dislikes.

4.3. Likes and Dislikes

› Expressing likes and dislikes.

› Making comparisons.

› Giving opinions.

› Adjectives (e.g: indoor, outdoor, good, nice).

› Like, dislike, prefer + ing.

› Yes/no answers.

› Verb “to like (simple present) affirmative, negative and interrogative).

2 1

› Name types of fruits and vegetables;

› Talk about food preferences;

› Tak about meals;

› Use the auxiliary verb “to do”.

4.4. Food and Drinks

› Naming types of fruits and vegetables.

› Talking about food, drink and meals.

› Using the verb “to do”.

› Meals of the day (e.g: breakfast, lunch, ...);

› Food, drink.

› Adverbs of frequency (e.g: sometimes, always, never, often, ...);

› Quantifiers (e.g: all, many, a few, ...);

› Present continuous;

› The auxiliary “to do” (affirmative, negative, interrogative).

2 2

Tema 4

Sports and hobbies

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes14

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Say the names of some African countries;

› Name four European languages spoken in Africa;

› Name the four points of the compass;

› Ask questions using “Which...”.

5.1. Countries, Nationalities, languages

› Saying the names of some African countries.

› Naming four European languages spoken in Africa.

› Naming the four points of the compass.

› Asking questions using “which”.

› Countries and their spoken languages;

› Nationalities.

› The compass.

› Adjectives of nationalities;

› Nouns;

› Question word “Which” and “Where”;

› The verb “to live and to speak (simple present) affirmative, nega-tive, interrogative.

2 3

› Identify the means of transport;

› Use the appropriate vocabulary about “it”;

› Ask for information;

› Give information/opinion.

5.2. Means of transport

› Identifying the means of transport.

› Using the appropriate vocabulary about “it”.

› Asking and giving information about places.

› Means of transport: coach, bus, train, plane, car, taxi, ...

› Adjectives: comfortable, cheap, fast, expensive, ...

› Prepositions of direction (to, from).

› Preposition in/on;

› Comparatives and superlatives of adjectives.

2 3

› Ask the way;

› Give directions.

5.3. Asking the way and giving directions

› Asking for and giving information about how to go to school / cinema; park, ...

› Vocabulary expansion about: New nouns; new verbs; adjectives; numbers; ordinals.

› Modal verbs: can / must;

› Prepositions of distance and direction;

› How long...?

› Simple past of the most useful verbs (be, go, see, buy, travel, visit) in affirmative, negative and interrogative forms;

› Adverbs.

3 3

Tema 5

Countries and transports

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1º Ciclo do Ensino Secundário 15

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Express their own experiences. 6.1. Personal experiences

› Expressing experiences;

› Consolidating the previous learning/lessons.

› Adverbs of frequency.

3 4

Tema 6

Personal experiences

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16

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Programade Inglês

8ª Classe

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18

Objectivos Gerais de Inglês na 8ª Classe

› Compreensão e expressão oral:

› Compreender discursos orais variados;

› Pronunciar palavras correctamente e enunciar frases com ritmo e entoação apropriadas;

› Desenvolver técnicas diversas de comunicação e expressão, tais como: diálogo, apresentação de trabalhos individuais ou de grupo, jogos.

› Compreensão e expressão escrita:

› Desenvolver estratégias variadas de leitura;

› Exprimir e justificar opiniões pessoais e recriar textos lidos, (por exemplo: recontar histórias, dramatizar, ler expressivamente, entre outros);

› Desenvolver a capacidade de utilização de materiais de informação, consulta e estudo, tais como dicionários, enciclopédias, jornais, revistas, cadernos diários;

› Redigir, individualmente ou em grupo, pequenas composições orientadas, cartas e outros textos;

› Utilizar um vocabulário activo de aproximadamente duas mil palavras.

› Funcionamento da língua:

› Reconhecer a estrutura da frase simples;

› Distinguir diferentes tipos de frases (declarativo, interrogativo, imperativo e exclamativo);

› Reconhecer e identificar diferentes classes e subclasses de palavras e formas verbais.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 19

Plano Temático

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliação Reserva Total

1 Everyday Life 1º 36 2 1 39

2 Education2º

202 1 36

3 The world of work 13

4 Travelling3º

182 1 39

5 Our Environment 18

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes20

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk about what they can and cannot do;

› Agree and disagree.

1.1. Daily runtime › Talking about abilities.

› Showing agreement and disagreement.

› New verbs related to the topic.

› Modal “can” for ability ( past and presente).

› Question tags.

› Usually as an adverb of frequency.

› Use “do”/”did” as an auxiliary verb.

6 6

› Talk about games, musical instruments and animals (farm and wild);

› Talk aout the ability to do things in the past;

› Use time expressions;

› Expalin what is happening right now.

1.2. Childhood › Talking about games, musical instruments and animals.

› Talking about the ability to do things in the past.

› Using time expression.

› Explaining what is happening right now.

› Names of musical instruments, games and animals

› Use “better” in comparative statements.

› Modal “be able to” and “can” (in the past).

› Present contínuos in affirmative statements and questions.

6 6

› Write about their accomplishment and/or development of certain skills;

› Talk about family relationships;

› Form sentences that require two objects;

› Write a description about a celebration in their life.

1.3. Celebrations › Writing about na accomplishment and/or development of skills.

› Talking about family relationship.

› Forming sentences requiring two objects.

› Writing a description about a celebration in their life.

› Wedding, bride, marriage, bithday, husband, wife, party, presente, candle, guest, to take a foto, to cut the cake, to get married, to light a candle, to blow out a candle, to welcome a guest.

› Regular and irregular verbs.

› Verb to be.

› Sentences with a direct and an indirect subjects.

› Regular and irregular verbs.

6 6

Tema 1

Everyday life

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1º Ciclo do Ensino Secundário 21

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk about english school system.

› Discuss how students from another country live.

› Write a letter to an imaginary pen friend.

2.1. Education system

› Talking about english school system.

› Discussing how students from another country live.

› Writing a letter to a pen friend.

› Words associated with schools.

› Pop music, friend, hobby.

› Housewife, hobby, writing, dancing, Reading..

› “can” vs “must” (possibility vs obligation).

› Comparative of adjectives (older…).

› Gerund in subjects(e.g. Swimming is my favourite hobby).

4 6

› Compare Angolan and English school system.

2.2. School subjects, hobbies and interests

› Comparing Angolan and English school system.

› Physical education school timetable

› Talented, satisfied, serious, angry

4 6

Tema 2

Education

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes22

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Write about occupations, jobs and professions;

› Describe activities;

› Recognise and form compound nouns;

› Use relative pronoun “that”, to introduce defining relative clause.

3.1. The world of work

› Writing about occupations, jobs and professions.

› Describing activities.

› Recognising and forming compound nouns.

› Using relative pronoun “that”.

› Tailor, baker, pilot, shop assistant, waiter,secretary…

› Container, bottom, top, …

› Expression: that s fine.

› New noun: worry.

› Present simple.

› Different ways of modal “can”.

› Compound nouns.

› Relative clause.

› The relative pronouns “that” and “which”.

6 7

Tema 3

The world of work

Page 23: Programas de Inglês€¦ · 4 Apresentação O programa de Inglês foi preparado para os jovens alunos angolanos no primeiro ciclo do ensino secundário na 7ª, 8ª e 9ª classes

1º Ciclo do Ensino Secundário 23

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk and write about journeys;

› Use the present continuos to describe and the Present Simple for physical description;

4.1. Journeys › Talking about journeys.

› Describing actions.

› Nouns and verbs related to travelling (passenger, airport, longe,arrival.

› Prepositions of time, place, directions and means of transport.

3 3

› Tell the time in different ways, 4.2. Different ways of travelling

› Telling the time. › Verbs: check-in,takeof, land, reach(a destination).

› Contrast Present simple & Pres Cont.

› Present Simple.

3 3

› Name the parts of a bicycle;

› Talk about riding a bicycle safely and how it works;

› Describe the types of bicycles invente or used in the past;

› Describe activities.

4.3. Travelling by bicycle

› Naming the parts of a bicycle.

› Talking about riding a bicycle.

› Describing the types of bicycles invented in the past .

› Describing activities.

› Vocabulary about a bicycle.

› Play, teach. read, watch, etc.

› Reverse order in questions (is there..?).

› Determiners (some and any).

› Simple present tense.

3 3

Tema 4

Travelling

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes24

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk about the diferente ways we use water in daily lives,

› Explain why people do certain things.

5.1. Natural resources

› Talking about the diferente ways we use water in daily lives;

› Explaining why people do certain things.

› Vocabulary related with water.

› Review of food.

› Verbs with irregular past tense endings.

› Infinitive of purpose (e.g. people dig wells to get water).

› Preposition + gerund (we use water for drinking)

› Quantifiers: all, most, a lot of, plenty of, some, loads…

3 3

› Ask questions and write about different regions;

› Talk about the problems farmers have with pets;

› Talk about things that will happen if certain precautions are not taken;

› Give advice;

› Talk and write about events in the past.

5.2. The world we live in

› Asking questions and write about different regions;

› Talk about the problems farmers have with pets;

› Talking about things that will happen if certain precautions are not taken;

› Nouns, verbs and adjectives.

› Question words: How many/ how much/ how long.

› 1st Conditional in afirmativa statements & questions (if you get it inyour eyes, it will damage them).

3 3

› Talk about agricultural sector in Angola 5.3. Controling nature

› Giving advice.

› Talking and writing about events in the past.

› Talk and write about events in the past.

› Words related with farming and pet s control.

› Production, yields, pest, management, crop husbandry technique, soil protection, irrigation

› “Won t”, “if” & “might”.

› Simple past tense verbs (regular and irregular forms).

› Modals “can” (can t) for permission, “must” for necessity.

3 3

Tema 5

Our Environment

Page 25: Programas de Inglês€¦ · 4 Apresentação O programa de Inglês foi preparado para os jovens alunos angolanos no primeiro ciclo do ensino secundário na 7ª, 8ª e 9ª classes

Programade Inglês

9ª Classe

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26

Objectivos Gerais de Inglês na 9ª Classe

› Compreensão e expressão oral:

› Participar numa conversa ou debate com falantes nativos e não nativos;

› Ouvir e ter em consideração as opiniões dos outros, intervindo oportunamente;

› Desenvolver diferentes técnicas de comunicação;

› Compreender e apreciar, de forma crítica, discursos orais variados.

› Compreensão e expressão escrita:

› Participar nas actividades da biblioteca;

› Desenvolver a capacidade de utilizar dicionários, gramáticas, enciclopédias e outras obras de referência;

› Realizar leituras individuais ou em grupo;

› Ler ou ouvir textos;

› Extrair a ideia geral de um texto (oralmente ou por escrito);

› Interpretar diferentes tipos de informação gráfica;

› Compreender textos e imagens de diferentes fontes;

› Produzir textos escritos de utilidade prática: cartas, pequenos relatórios, entre outros;

› Utilizar um vocabulário activo de aproximadamente três mil palavras.

› Funcionamento da língua

› Compreender e utilizar as estruturas gramaticais da língua inglesa apresentadas nesta classe;

› Alicerçar os conhecimentos adquiridos nos anos anteriores.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 27

Plano Temático

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliação Reserva Total

1 Everiday life1º

202 1 39

2 Women occupations and School life 16

3 Science and Technology2º

172 1 36

4 African culture and some historical events 16

5 Fighting for freedom3º

152 1 39

6 Feelings and achievements 21

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes28

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk about the horoscope and zodiac signs;

› Talk about family life;

› Make predictions;

› Write about favourite activities;

› Identify and describe people.

1.1. Family Life › Talking about the horoscope and zodiac sign.

› Making predictions.

› Writing about favourite activities.

› Identifying and describing people.

› Months, animals and the zodiac signs.

› Riding a bicycle, watching tv, dancing, etc.

› Family relationship.

› “will” used in future and “would” in reported speech.

› Indefinite pronouns & adverbs: no one, anyone, anything, anywhere, nowhere.

› “ing” form.

› Possessive s.

› The genitive case.

› Defining and non-defining clauses

› Simple past tense.

6 7

› Express opinion;

› Talk about school life;

› Describe education system.

1.2. School life › Express opinion;

› Talk about school life;

› Describe education system.

› Possessive adjectives

4 7

Tema 1

Everiday Life

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1º Ciclo do Ensino Secundário 29

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Tell a life story;

› Report;

› State conditions;

› Explain choices;

› Give rules;

› Talk about one’s favourite activities;

› Describe ambitions;

› Discuss the role of man and woman in society;

› Talk about preconceptions about woman.

2.1. Women s occupation and school life

› Telling a life story.

› Reporting.

› Stating conditions.

› Explaining choices.

› Giving rules.

› Professions.

› School life.

› If …

› Past simple & past contínuos.

› Obligation with “must”, “needn t”, “have to”.

› 2nd conditonal.

› “why”, “because”; contact clauses; the first (noun) +infinitive; since and for

› Obligation with “must”, “needn t to”, “have to”

5 7

Tema 2

Women occupation and school life

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes30

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Describe a process;

› Follow and give instructions;

› Describe how something is made and its purpose of use;

› Give advice.

› Read numbers fractions and formulas.

3.1. Science and Technology

› Describing a process.

› Following and giving instructions.

› Describing how something is made and its purpose of use.

› Giving advice.

› Container, bottom, top, …

› Count, say, flash of lighting, …

› Drop, step away.

› Health, disease, medicine, cure.

› Past and Present tenses.

› Imperative and instructions.

› The passive voice.

› Irregular plural.

› Modals “ought to”, “should”.

› Contrast and adverbial clause

8 9

Tema 3

Science and Technology

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1º Ciclo do Ensino Secundário 31

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Report and write a dialogue;

› Discuss about a topic;

› Act a story;

› Talk about Hypothetical situation;

› Make suggestions;

› State obligation;

› Write a letter;

› Find facts from letters and history texts;

› Identify pronouns referents;

› Put facts in chronological order;

› Rewrite a story;

4.1. African culture and some historical events

› Reporting & writing a dialogue.

› Discussing about a topic.

› Acting a story.

› Talking about hypothetical situation.

› Making suggestions.

› Stating obligation.

› Writing a letter.

› Finding facts from letters & history texts.

› Identifying pronouns and referents.

› Putting facts in chronological order.

› Rewriting a story.

› Historical events: battles, ancient, king, desert, civilization, culture, rival, etc.

› Reported speech.

› Adverbial clause of time.

› Non-finite verb forms.

› 2nd type conditional.

› Use of should.

› Use of “must”, “have to”.

› Connectors.

› Comparatives and superlatives.

› Non-defining clauses and oppositions.

› Non-finite verb forms after a preposition.

› Pronouns and their referents.

› Connections (but, because...).

› Passive/ active

8 8

Tema 4

African culture and some historical events

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes32

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Make contrasts;

› Report;

› Write a biography;

› Read a poem;

› Sing a song;

› Talk about freedom and human rights.

5.1. Fighting for freedom

› Making contrasts.

› Reporting.

› Writing a biography.

› Reading a poem.

› Singing a song.

› Talk about freedom and human rights.

› atrocity, dismal, provision, enslave, preamble, standards, hedge, joint, observance

› Contrast (although).

› Will/would in reported speech.

› Simple past.

› Adjectives and abstracts nouns.

› Conjunctions: and, or, but, ought to, should

7 8

Tema 5

Fighting for freedom

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1º Ciclo do Ensino Secundário 33

Specific Objectives Topics Functions Vocabulary GrammarCarga Horária

Teórica Teórica/prática Prática

› Talk about feelings and achievements;

› Take information from a commentary, a tablet, a newspaper report, a diary, a telephone conversation.

6.1. Feelings and achievements

› Talking about feelings and achievements.

› Taking information from a commentary, a tablet, a newspaper report, a diary, a telephone conversation.

› Beliefs, allow, dream, aim, excitement, fantastic.

› Adverbs of place, time, manner.

› Order of adjectives.

› Superlatives.

3 4

› Write a diary;

› Write a story;

› Give opinion and advice;

› Write definitions.

6.2. Sports › Writing a diary.

› Write a story.

› Giving opinion and advice.

› Writing definitions.

› Optimistic, learning, aim, self-assured.

› Copulative verbs+adjective contrasted with verb+adverb

› Present simple with “since” and “for”.

3 4

› Carry out a survey;

› Identify phobias.

6.3. Travelling and holidays

› Carrying out a survey.

› Identifying phobias.

› Abroad, travel, weather, museums, churches and monuments.

› Mixed tense review (present perfect, present simple).

› Contrast between past tense & present perfect

› Conditionals (1st and 2nd).

› Adjectives

› Past tense with “ago”.

3 4

Tema 6

Feelings and achievements

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes34

Estratégias Gerais de Ensino-Aprendizagem

O(a) professor(a) deverá:

› Situar-se como facilitador da aprendizagem;

› Tentar adequar o processo de ensino e aprendizagem à situação e necessidades reais dos alunos;

› Permanecer numa contínua posição de diagnóstico dos processos operacionais;

› Tentar remediar as dificuldades de aprendizagem através de estratégias diversificadas e material adequado à faixa etária e aos interesses socioculturais dos alunos;

› Provocar a crescente autonomia do aluno;

› Atender às suas necessidades individuais;

› Promover o desenvolvimento integrado e equilibrado das quatro “skills” (aptidões): ouvir, falar, ler e escrever;

› Levar o aluno a usar a língua inglesa em apropriação progressiva das regras do sistema e do seu funcionamento, num crescendo de adequação e fluência.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 35

AvAliAção Ao SErviço dA AprEndizAgEm

O(a) professor(a) utilizará testes diagnósticos, formativos, somativos, fichas de trabalho, entre outros. Promoverá as quatro aptidões ao longo de todo o processo de ensino / aprendizagem, fomentando a auto e heteroavaliação.

Terá a consciência permanente de que a avaliação corresponde a uma análise cuidada das aprendizagens conseguidas face às aprendizagens planeadas, o que se vai traduzir numa descrição que informa professores e alunos sobre os objectivos atingidos e aqueles onde se levantaram dificuldades.

A avaliação deverá ser vista como um “motor” de aperfeiçoamento do sistema, cujo principal objectivo é perseguir o sucesso escolar, levando os envolvidos no processo de ensino /aprendizagem a reflectir sobre o seu próprio trabalho, numa perspectiva de inter-ajuda, incentivo e motivação permanentes

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes36

Estratégias Gerais de Organização e de Gestão de Processos de Ensino e de Aprendizagem

A organização e a gestão dos processos de ensino e de aprendizagem, no geral, consubstanciam na preparação da aula, aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem. É o grande trunfo para que os alunos possam aproveitá-la ao máximo, mantendo uma relação eficaz com os conteúdos para poderem apreender aquilo que o professor propôs como objectivos de ensino. Neste sentido, a aula é uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e a formação de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos, mediante a realização de actividades de carácter essencialmente académico, a aplicação dos princípios didácticos e a utilização dos métodos e meios de ensino. Partindo deste princípio epistemológico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova matéria, seguindo: a) consolidação dos conhecimentos; b) verificação dos conhecimentos; c) aulas combinadas. (YAKOLIEV, 2007).

Na visão de Inforsato, e. C.; Robson, A. S. (2011), a planificação é uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestão da sala de aula. Na planificação do ensino, o propósito diz respeito àquilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possível, afinal estamos a falar de educação. Assim como toda planificação, o ensino pensa-se em etapas, que a seguir explicitaremos.

1. Diagnóstico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar, que será objecto das acções a serem planificadas. Nesta perspectiva, Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber, tão bem quanto possível, as características principais dessa realidade. Esse diagnóstico é executado pelo aproveitamento das várias ocasiões e oportunidades para se manter contactos com a realidade. Essa visão de diagnóstico em processo é fundamental para a vitalidade da planificação, pois por ele se obtém os dados necessários para que se tenha a retroalimentação daquilo que foi planificado de início. A título de exemplo, à medida que um professor de um ano de escolaridade obtém dados dos seus alunos quanto às facilidades ou dificuldades de aprendizagem, ele pode reordenar as suas acções, seus métodos, adequando-os ao ritmo e às necessidades dos seus alunos.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 37

2. Objectivos

Objectivos são metas estabelecidas, ou então os resultados previamente estabelecidos, que se almeje alcançar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino. Representam as expectativas de modificações nos alunos após a intervenção do ensino – habilidades, conhecimentos, atitudes e valores.

A partir da escolha dos objectivos, o professor é capaz de seleccionar conteúdos, aplicar estratégias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliação para a verificação da efectividade daquele método, utilizando diversos instrumentos de avaliação como: perguntas orais, perguntas escritas, observação, trabalhos em grupos e individuais, debates, demostrações, relatórios, chuva de ideias, jogos de papéis, etc., as quais favorecem a identificação das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possíveis causas. Sendo assim, os objectivos constituem o ponto de partida da planificação, pelo que é necessário que observemos a existência de dois tipos de objectivos: (i) Objectivos gerais – são mais amplos e complexos. Espera-se alcançá-los a longo prazo, como, por exemplo, no final do ciclo de ensino, incluindo o crescimento desejado nas diversas áreas de aprendizagem. A sua elaboração deve ser directa e sucinta para que não haja confusão na sua interpretação ou acabem transformando-se em objectivos específicos; (ii) Objectivos específicos – estão relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcançados em menos tempo. Os objectivos específicos são aqueles que esperamos alcançar no final de um tema ou assunto, que pode ocupar uma aula ou várias.

Para dar resposta aos objectivos é importante que o professor considere três categorias de objectivos: (I) Objectivos de conhecimento – consistem nos conhecimentos que o aluno adquirirá ao longo do processo ensino-aprendizagem (informações, factos, conceitos, princípios etc.); (II) Objectivos de habilidades – referem-se a tudo que o aluno aprenderá a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais, afectivas, psicomotoras, sociais e culturais; (III) Objectivos de atitudes – são aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos, ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural.

Essa estratificação não precisa ser explicitada ao nível do plano de aula, mas é importante não se perder de vista que quando se trata de educação, de crianças ou de jovens, todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importância.

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes38

3. Conteúdos

Os conteúdos são as matérias do ensino-aprendizagem. Eles são os meios com os quais se pretende atingir os objectivos.

No contexto de uma visão mais promissora sobre os conteúdos, Coll (1997) propõe que os conteúdos sejam classificados em três tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber, Fazer e Ser. Ele definiu-os como conteúdos “conceituais, procedimentais e atitudinais”. A maneira de ensiná-los e a maneira de aprendê-los partilham muitas semelhanças, pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total, utilizando a cognição, os movimentos do corpo e as emoções. Por isso, essa forma de abordar os conteúdos tira a carga da associação dos conteúdos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles: (I) os conteúdos conceituais estão relacionados com factos, conceitos e princípios. Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem à reprodução da informação tal como ela foi transmitida; (II) os conteúdos procedimentais referem-se ao conjunto de acções ordenadas destinadas à obtenção de um fim, para que se atinja um objectivo. Eles são a leitura, o desenho, a observação, o cálculo, a classificação, a tradução, enfim, acções ou conjunto de acções que demonstrem o domínio de habilidades do fazer; (III) os conteúdos atitudinais envolvem os valores, atitudes e normas que influem nas relações e nas interacções do ambiente ou do contexto escolar. Valores são conteúdos que se expressam pelos princípios e pelas ideias éticas que temos a respeito da conduta humana. Nestes encontra-se a solidariedade, o respeito ao outro, a responsabilidade, a liberdade, a igualdade, etc. Atitudes são expressões sólidas de conduta fundamentadas em valores. Nas atitudes temos a cooperação, o coleguismo, o civismo, a participação, a firmeza de propósitos, etc.

4. Técnicas e Procedimentos Didácticos

Partindo-se da concepção de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se àquilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteúdo e que a natureza dessas actividades, de preferência, deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo, cabe ao professor escolher, desse modo, as técnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos. Se a limitação do professor é grande na escolha dos conteúdos a ensinar, a sua liberdade quanto aos métodos a aplicar é significativa. Decidir por um método ou outro, portanto, é quase que exclusivamente da alçada do professor.

A caracterização da didáctica como mediação do processo de ensino-aprendizagem não abandona a clássica metáfora do triângulo didáctico, mas amplia-a, já que a relação de mediação faz explicitar o papel do professor na orientação da

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1º Ciclo do Ensino Secundário 39

actividade de aprendizagem do aluno, considerado o contexto e as condições do ensino e da aprendizagem. Com isso, a relação dinâmica entre três elementos constitutivos do acto didáctico – o professor, o aluno, o conteúdo – formam as categorias da didáctica tanto de ordem epistemológica como metodológica: (I) O quê? (II) Como? (III) Quando? (IV) Onde? (V) Porquê? (VI) Com quê? (VII) Para quê? (VIII) Sob que condições se ensina e se aprende? (LIBÂNEO, 1994). Tais categorias formam, por sua vez, o conteúdo da didáctica.

O “para quê ensinar” põe o problema dos objectivos da educação geral: o que se espera da escola e do ensino em relação à formação da nova geração, que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais, económicas, culturais, em que os grupos sociais dominantes exercem influência determinante sobre objectivos e conteúdos da educação escolar? “O que ensinar” remete para a selecção e organização dos conteúdos, decorrentes de exigências sociais, culturais, políticas, éticas, acção essa intimamente ligada aos objectivos, os quais expressam a dimensão de intencionalidade da acção do professor, ou seja, as intenções sociais e políticas do ensino. A selecção dos conteúdos implica, ao menos, os conceitos básicos das matérias e respectivos métodos de investigação, a adequação às idades e ao nível de desenvolvimento mental dos alunos, aos processos internos de interiorização, aos processos comunicativos na sala de aula, aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas. “Quem ensina” remete aos agentes educativos presentes na família, no trabalho, nos média. Na escola, o professor põe-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo, enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relação de estudo. “Como ensinar” corresponde aos métodos, procedimentos e formas de organização do ensino, em estreita relação com objectivos e conteúdos, estando presentes, também, no processo de constituição dos objectos de conhecimento.

Auxiliar práticas pedagógicas com novas teorias acerca da avaliação pode constituir-se numa ferramenta valiosa, pois é na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem devem ocorrer de forma sistemática, racional, intencional, crítica, colectiva e mediada pela avaliação. Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teóricas que não destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente, mas buscam compreender como se dá a relação entre ambos e se centre na acção problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciência social, crítica e liberdade de superar a educação rígida e formal. Considerando que o aluno, como sujeito em construção social, tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio, ele necessita apenas de meios com carácter científico que lhe permitam ampliá-los no sentido da construção de novas relações e novas visões acerca do mundo. Segundo Libâneo (2014), um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educação problematizadora, pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acção pedagógica.

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes40

A inclusão da avaliação como processo de intermediação entre o ensino e a aprendizagem e determinadas práticas educativas é vista como actividade cooperativa, baseada no diálogo, em que professores e alunos interagem no processo permanente de construção de conhecimentos. O que implica que a prática da avaliação pressupõe a relação entre professor, conhecimento e sujeito do conhecimento. Por outras palavras, a avaliação deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento válido, útil, desejável ao processo de construção do mesmo. A perspectiva actual (Silva, J. F. da; Hoffmann, J.; Esteban., M. T.2003) é a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo, também aprendendo. Essa modalidade, tendencialmente, produz aulas mais favoráveis à aprendizagem. Também imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefinição das acções relacionadas com o ensinar e o aprender. Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didácticas inclusivas gerando, deste modo, não só novas práticas de ensino, mas também da avaliação. Isto pressupõe a organização e realização de actividades escolares mais dinâmicas, interactivas, criativas, inovadoras e motivacionais, envolvendo todos os alunos na potenciação de resultados satisfatórios da relação entre o ensino e a aprendizagem.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 41

Avaliação ao Serviço da Aprendizagem

A avaliação ao serviço da aprendizagem é espaço de mediação, aproximação, diálogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos, servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didáctico. Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciá-lo não dependem exclusivamente da atitude do professor, pois são condicionados pela cultura institucional (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003, p. 13). Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanças na prática da avaliação e rompimento com a cultura da memorização, classificação, selecção e exclusão tão presente no sistema de ensino. Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questões do fazer da avaliação. São elas: para que avaliar? O que é avaliar? O que avaliar? Quando avaliar? Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliação? Estas questões representam as dúvidas dos professores no momento do seu trabalho pedagógico. A reflexão sobre essas perguntas colabora para a autonomia didáctica dos professores, levando a uma sólida fundamentação teórica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003, p. 16). Neste sentido, a avaliação é definida, segundo Lukesi (2005, p42), como um acto que implica dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. O acto de avaliar parte do presente, da investigação, da pesquisa, do diagnóstico para posteriormente propor soluções – decidir o que fazer.

Objectivos da avaliação

Na visão de Miras e Solé (1996, p. 375), os objectivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: emissão de “um juízo sobre uma pessoa, um fenómeno, uma situação ou um objecto, em função de distintos critérios” e “obtenção de informações úteis para tomar alguma decisão”.

Para Nérici (1977), a avaliação é uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificação prévia. A avaliação, para este autor, é o processo de ajuizamento, apreciação, julgamento ou valorização do que o educando revelou ter aprendido durante um período de estudo ou de desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem.

Segundo Bloom, Hastings e Madaus (1974), a avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de ‘papel e lápis’.

É ainda um auxílio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão corresponder da forma esperada e desejada. É, assim, um sistema de controlo da

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes42

qualidade, a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem, verificando a efectividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças devem ser feitas para garantir o seu cumprimento.

Na avaliação como acto educativo, o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar é planificar a sua intervenção pedagógica visando facilitar a aprendizagem. “Essa planificação leva em conta quatro factores principais: as suas qualidades pessoais, as características dos seus alunos, as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponíveis na escola” (MORETO, 2008, p. 68). O aluno é um elemento activo no processo ensino-aprendizagem, como é também o professor. Portanto, a relação entre ambos deve ser de constante interacção para a produção do conhecimento.

Tipificação de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam, na década de 1960, tipificou os actos avaliativos em educação como: avaliação de contexto, avaliação de entrada, avaliação de processo e avaliação de produto. Contexto, entrada, processo e produto são quatro momentos de qualquer projecto de acção, nos quais ou durante os quais poder-se-á praticar actos avaliativos.

No caso, avalia-se o “contexto” de uma acção tendo em vista estabelecer o seu diagnóstico, factor que subsidia decisões de como agir para modificar essa circunstância, se esse for o desejo, certamente para melhor.

Avalia-se as “entradas” para a execução do projecto, tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados.

Avalia-se o “processo”, tendo em vista verificar se os resultados sucessivos, obtidos no percurso da acção, respondem às expectativas dos propositores e gestores do projecto, ou não; em caso negativo, a depender da decisão do gestor da acção, há a possibilidade de tomar novas decisões e, desse modo, corrigir os rumos da acção.

Por fim, avalia-se o “produto”, tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execução. Os resultados obtidos pela acção respondem positivamente ao desejado.

Os actos avaliativos, nesse caso, tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo, caso utilizássemos o conectivo “do” (definido), indicando a incidência do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigação. Então, as denominações, no contexto desse autor, passariam a ser: avaliação “do” contexto, “das” entradas do projecto de acção, “dos” resultados parciais e sucessivos da acção em execução (processo), “do” resultado final, ao invés de “avaliação ‘de’ contexto”, “avaliação ‘de’ entrada”, “avaliação ‘de’ processo”, “avaliação ‘de’ produto”.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 43

Dessa forma, permaneceria preservado o conceito epistemológico do acto de avaliar, que é universal e válido para todos e quaisquer actos avaliativos e, no caso, a especificação dar-se-ia pela indicação definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliação.

Noutra perspectiva, Luckesi considera que existe um outro foco de tipificação da avaliação ao serviço da aprendizagem que está vinculado ao sujeito que pratica a avaliação, caracterizando as denominações de: hetero-avaliação, auto-avaliação, avaliação, através da opinião dos participantes de uma actividade.

A “hetero-avaliação”, como o termo bem diz, é praticada por outro, que não pelo próprio executor da acção. No caso do ensino-aprendizagem, pelo professor em relação ao estudante. No caso de outras actividades, que não o ensino, por um avaliador específico que actua sobre o modo de alguém ou de uma instituição agir e produzir.

A “auto-avaliação”, como também a expressão linguística revela, é praticada pelo próprio sujeito da acção sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto.

A “avaliação com base na opinião dos participantes de uma actividade” também se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliação. Os participantes opinam com base nas suas percepções da realidade e produzem a sua opinião, ambos com características subjectivas.

Aqui também se pode observar que essa tipificação em hetero-avaliação, auto-avaliação e a avaliação por opinião não está comprometida, em si, com o conceito do acto de avaliar, mas sim com o sujeito que pratica a avaliação.

Na avaliação dos alunos deve ser tomada em consideração o desenvolvimento do processo de aprendizagem, o seu contexto, bem como a socialização e instrução obtida, sem esquecer a função de estímulo da avaliação.

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. Assim, a avaliação deve informar, valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contínuos.

Nos três tipos de avaliação propostos por Bloom (1956), a diagnóstica, a formativa e a sumativa, encontramos três funções específicas para cada uma, que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilização da avaliação da aprendizagem de maneira mais racional e útil.

Para a avaliação diagnóstica, a função é de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber. Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introdução a uma unidade ou tema de estudo e não somente no início do ano.

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Programas de Inglês | 7ª, 8ª e 9ª Classes44

Para a avaliação formativa, a função é de controlo – controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evolução do aluno e, principalmente, a função de informação aos sujeitos de como anda esse processo.

Na visão de Scriven (1967), a avaliação sumativa é considerada a somatória do estudo, o resultado do que foi útil dentro do currículo, o que poderia ser utilizado ou descartado. Já para Bloom, seria o momento de classificação do aluno, já que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em níveis e que promove o avanço ou a retenção do aluno mediante o alcance ou não dos objectivos propostos. Assim, a avaliação ao serviço da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades: estimular o sucesso educativo dos alunos; certificar os saberes adquiridos; promover a qualidade do sistema educativo, sempre na concepção da interacção social para permitir a aprendizagem significativa.

Instrumentos de Avaliação

Instrumento de avaliação é entendido como os recursos utilizados para recolha e análise de dados no processo ensino-aprendizagem, visando promover a aprendizagem dos alunos.

Segundo Méndez (2002, p.98), “mais que o instrumento, importa o tipo de conhecimento que põe à prova, o tipo de perguntas que se formula, o tipo de qualidade (mental ou prática) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados”.

Neste sentido, se tomamos a prática de avaliação como um processo, não é possível conceber e valorizar a adopção de um único instrumento avaliativo priorizando uma só oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem. Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna. Implica também encarar a avaliação, teórica e prática, como um verdadeiro processo. Assim, o professor na sua prática pedagógica deve diversificar as actividades avaliativas como: tarefa para casa, perguntas orais, perguntas escritas, observação, trabalhos em grupos e individuais, debates, demonstrações, relatórios, chuva de ideias, jogos de papéis, situação–problema. Estas actividades permitem a tomada de decisões pontuais que favoreçam a relação destes processos, procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula. De lembrar que o valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele.

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