programador- manual de programacao

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  • Instrues de Programao

    Curso para Programadores

    Comando FANUC

  • 2ndice

    Histria do Torno Pg. 03

    Curva de Potncia / Torque Pg. 06

    Frmulas Pg. 09

    rea de trabalho Pg. 10

    Sistema de coordenadas Pg. 12

    Configurao do programa Pg. 24

    Lista geral das funes G Pg. 29

    Lista geral das funes M Pg. 30

    Funes especiais Pg. 32

    Funes de avano Pg. 33

    Funes preparatrias (G) Pg. 38

    Noes de trigonometria Pg. 47

    Sub-programas Pg. 65

    Funes para simplificar a programao Pg. 80

    Ciclos automticos Pg. 91

    Ferramentas acionadas Pg. 111

    Instrues de programao Fanuc

  • 3EVOLUO HISTRICA DO TORNO

    A histria do torno remonta ao perodo a Idade do Bronze, no ano de 1500 a.C. Para outrosobservadores, surgiu na Grcia antiga. A verdade que vem atravs dos sculos ajudando ohomem a revolucionar o mundo.

    Primeiros tornos ano 1500 a.C. Instrumento rudimentar semelhante a um arco indgena,dotado de uma corda enrolada em volta de uma barra presa pelas extremidades, desse modofazia-se girar a pea de madeira e sobre ela executar o trabalho com uma ferramenta de corte.

    Mas para outros , tudo comeou atravs de roda de oleiro, originaria de umas das artes da GrciaAntiga: a roda e eixo. Com base nela, o homem teria desenvolvido um equipamento capaz deajud-lo no processos de fabricao de peas de cermica

    A evoluo tecnolgica do torno se processou por caminhos distintos: um esta relacionado comas suas tarefas que a mquina capaz de executar os resultados finais obtidos sobre a peausinada. Enquanto o outro diz a respeito aos diferentes tipos de controles operacionais damquina. No princpio s se torneava e cortava a pea. Em seguida, passou-se a furar, copiar,rosquear e finalmente dar formas no cilndricas as peas.

    A mquina dependia totalmente do homem, mas aos poucos essa dependncia foi diminuindo,tendo em vista facilitar a tarefa humana. Com a motorizao, a mquina adquire fora prpria e ooperador se libera do esforo de acionar o pedal e passa a se dedicar exclusivamente aosavanos das ferramentas de corte, no fim do sculo XX , surge a automao e o operador passa a

  • 4ser preparador, bastando acionar o boto de partida.EVOLUO HISTRICA DO TORNO

    Outra revoluo ocorreu nos controles operacionais com a introduo dos sistemaseletromecnicos, hidrulicos ou pneumticos , controles eletrnicos e mais modernamente oscomandos numricos com crebro eletrnico incorporado a mquina.

    A Evoluo do CNC

    No desenvolvimento histrico das mquinas ferramentas de usinagem, sempre procurou-sesolues que permitissem aumentar a produtividade com qualidade superior e a minimizao dosdesgastes fsicos na operao das mquinas. Muitas solues surgiram mas at recentementenenhuma oferecia flexibilidade necessria para o uso de uma mesma mquina na usinagem depea com diferentes configuraes e lotes reduzidos.

    Um exemplo desta situao o caso do torno. A evoluo do torno universal levou a criao dotorno revolver, do torno copiador e do torno automtico, com a programao eltrica ou mecnica,com emprego de cames, etc. em paralelo ao desenvolvimento da mquina visando aumentar osrecursos produtivos, outros fatores colaboraram com a sua evoluo, que foi o desenvolvimentodas ferramentas desde o ao rpido e metal duro, at as modernas ferramentas com inserto decermica, CBN, PCD /P e CBN.

    As condies de corte impostas pelas ferramentas exigiram das mquinas novos conceitos deprojetos que permitissem a usinagem com rigidez e dentro destes novos parmetros. Ento asdescobertas e conseqente aplicao do Comando Numrico a Mquina Ferramenta deusinagem, esta preencheu as lacunas existentes nos sistemas de trabalho com peas complexas,reunindo as caractersticas de vrias destas mquinas.

    Definio de Comando Numrico e Comando Numrico Computadorizado

    O comando numrico um equipamento eletrnico capaz de receber informaes atravs deentrada prpria de dados, compilar estas informaes e transmiti-la na forma de comando mquina sem a interveno do operador realiza as operaes na seqncia programada.

    O comando numrico composto de uma unidade de assimilao de informaes recebidasatravs da leitura de fitas, entradas manual de dados, micro e outros menos usuais.Uma unidade calculadora onde as informaes recebidas so processadas e retransmitidas sunidades motoras da mquina ferramenta.

    O circuito que entrega a mquina ferramenta ao CN denominado de interface, o qual serprogramado de acordo com as caractersticas mecnicas da mquina.

    A mquina ferramenta por sua vez dever objetivar os recursos operacionais oferecidos pelo CN,quanto mais recurso oferecer, maior a versatilidade.

    O CNC, o comando CN, porm com memria na prpria mquina, ou seja, no necessrioficar passando a fita ou programa a cada vez que ir produzir uma pea, a prpria mquinaarmazena e carrega o programa.

  • 5EVOLUO HISTRICA DO TORNO

    Vantagens do Comando Numrico Computadorizado.

    Tem grande aplicao nos diferentes tipos de mquinas operatrizes, como Tornos, Frezadoras,Furadeiras, Mandrilhadoras, Centros de usinagens, Centros de torneamentos, etc.

    As mquinas CNC, so utilizadas para usinagem de peas de sries mdias e repetitivas ou emferramentaria, que usinam peas complexas em lotes pequenos ou unitrio.

    A princpio a compra de uma mquina ferramenta no poder basear-se somente nademonstrao de economia comparado com o sistema convencional, pois seu custo inicial ficarem segundo plano, quando analisarmos os seguintes critrios na aplicao da mquina CNC:

    Maior versatilidade do processo; Sistema de posicionamento controlado pelo CN de grande preciso; Reduz a gama utilizvel de ferramentas; Compactao do ciclo de usinagem; Menor tempo de espera; Menor movimento da pea; Menor tempo de preparao da mquina; Aumento da qualidade do servio; Repetibilidade do processo; Maior controle sobre os desgastes da ferramenta; Possibilidade de correo destes desgastes; Menor controle de qualidade nas peas; Reduo dos refugos; Menor estoque de peas devido a rapidez de fabricao; Maior segurana do operador; Reduo da fadiga do operador; Economia na utilizao de operadores no qualificados; Troca rpida de ferramentas; Rpido intercmbio de informao entre os setores de planejamento e produo; Seleo infinitesimal de avanos; Interpolao lineares e circulares; Corte de roscas; Menor interao homem x mquina. As dimenses dependem quase somente do comando da

    mquina.

  • 6INFORMAO IMPORTANTE A CONSIDERAR

    Sentido de rotao de corte:

    Os Tornos Index so confeccionados utilizando uma estrutura de fundio cinzenta que garanteelevada rigidez dinmica e excelente amortecimento. O sistema slido dos carros em cruz(correspondente ao eixo Z longitudinal e eixo X transversal), deslocam-se com facilidade e semfolgas sobre as guias lineares de alta qualidade (linha MC) e sobre as guias deslizantestemperadas (linha GU). Elas so responsveis pela elevada preciso, vida til longa emovimentaes extraordinariamente rpida dos carros.A construo compacta da estrutura e dos carros de movimento em cruz, geram uma projeoconstante de ferramenta em relao a guia transversal do carro revolver da mquina.Portanto devido a essas caractersticas construtivas do nosso equipamento e dos conceitos fsicosaplicados a eles, aconselhamos nossos clientes a proceder a usinagem de modo que a foratangencial gerada no corte da ferramenta atue sobre as guias lineares ou guias deslizantes de aotemperado a favor do apoio dos carros em cruz, ou seja, no mesmo sentido da fora de fixaodos parafuso das mesmas. A preocupao da Index Traub no caso de uma coliso do suporteou a ferramenta com a pea ou castanhas pois quando ocorre uma fora excessiva no impacto,isto , no sentido contrrio a fora normal dos parafusos, poder acarretar um rompimento dosmesmos, isso porque a fora de impacto ser transferida para os parafusos como fora de traomaior que a sua fora normal de fixao.

  • 7

  • 8

  • 9Velocidade de Corte - Vc (m/min.)

    = 3,1416

    . d . n Vc . 1000Vc = d = dimetro onde n =

    1000 . dn = rotao

    Fora de Corte - Fc (N)

    Fc = Ks . a . p ks = fora especfica de corte (N/mm2)

    a = avano (mm/rotao)

    p = profundidade de corte (mm)

    Potncia de Corte - Pc (KW)

    Fc . VcPc = 60000

    Momento de Corte - Mc (Nxm)

    Fc . dMc = 2000

  • 10

    LINHA MC

    DPZ = Distncia do ponto zero Mquina Zero pea W = Zero PeaXMR = Distncia em X Zero Mquina Referncia R = Ponto de RefernciaZMR = Distncia em Z Zero Mquina Referncia X = Pre-set da Ferramenta em XM = Zero Mquina Z = Pre-set da Ferramenta em Z

    LINHA GU

    DZP = Distncia do Ponto Zero Mquina Zero Pea W = Zero PeaXMR = Distncia em X Zero Mquina Referncia R = Ponto de RefernciaZMR = Distncia em Z Zero Mquina Referncia X = Pre-set da Ferramenta em XM = Zero Mquina Z = Pre-set da Ferramenta em Z

  • 11

    ABC - Nacional

    Obs: O avano e recuo do carro decorte especificado com funo m.

  • 12

    Sistema de coordenadas de mquina

    A mquina tem uma posio base, chamada de ponto de referncia da mquina. O ponto dereferncia da mquina determinado pelo fabricante da mquina.O ponto de referncia da mquina pode ser usado como o ponto de origem de um sistema decoordenada. O sistema de coordenada chamado de coordenada de mquina.Uma ferramenta no pode ser sempre movida do ponto de referncia. A posio de referncia damquina pode estar localizada em uma posio que a ferramenta no pode atingir.Quando a mquina ligada, o sistema de coordenada fixado pelo modo de busca de referncia.Uma vez que o ponto de referncia seja fixado, ele permanece inalterado a menos que a energiaseja desligada.

    Selecionado o sistema de coordenada de mquina

    G53 X ZQuando o comando acima especificado, ferramenta move em avano rpido para a posio dacoordenada XZ no sistema de coordenada de mquina, cancelando o corretor da ferramenta.G53 efetivo somente no bloco em que G53 especificado. G53 especificado em modoabsoluto; ignorado quando especificado em modo incremental.Para mover a ferramenta para uma determinada posio da mquina especificamente, tal qualuma posio de troca de ferramenta, coordenadas em relao ao sistema de coordenada damquina so programadas usando G53.

  • 13

    Nota:

    1. Antes da especificao de G53, cancele a compensao do raio de corte da ferramenta.2. Em geral, a posio de referncia no refere-se a posio feita pela busca do ponto de

    referncia.3. Antes de G53 ser especificado, o sistema de coordenadas de mquina deve ser feito.

    Portanto a busca do ponto de referncia precisa ser feita ao menos uma vez manualmente.4. O dado especificado em dimetro ou raio dependendo do programa.

    Selecionando um sistema de coordenadas de trabalho (deslocamento do pontozero)

    Atravs da especificao de um cdigo G de G54 G59, um dos sistemas de coordenadas detrabalho de 1 a 6 pode ser selecionado.

    G54 sistema de coordenadas P 1 (modal)G55 sistema de coordenadas P 2 (no modal)G56 sistema de coordenadas P 3 (no modal)G57 sistema de coordenadas P 4 (no modal)G58 sistema de coordenadas P 5 (no modal)G59 sistema de coordenadas P 6 (no modal)

    Os sistemas 1 a 6 de coordenadas da pea so definidos depois do retorno ao ponto dereferncia, aps a energizao. Quando se procede energizao, selecionado o sistema decoordenada G54.

    Carregamento automtico do deslocamento:

    G10 L2 P1 X0 Z(DPZ) Distncia ponto zero mquina ao zero pea

    Deslocamento no X = zero

    Sistema de coordenada G54 (1)

    Tela de trabalho work

    Carregamento automtico via programa

  • 14

    DESLOCAMENTO DE ORIGEM

    Deslocamento de Origem

    Existem diversas maneiras para determinar o deslocamento de origem:

    1. Utilizando G54 no programa, ir buscar o valor do deslocamento na tela WORK

    Com uma pea previamente faceada no comprimento e seguramente fixada nas castanhas,posicionar uma faces do cabeote revolver, sem ferramenta montada, e em modo de operaoJOG, deslocar o cabeote revolver at tocar a face da pea.Neste instante iro coincidir o zero, no eixo Z, do cabeote revolver e o zero da pea.O valor de Z mostrado no vdeo (Machine), dever ser inserido em G54 como segue:

    Pressionar a tecla OFFSET SETING

    Pressionar a soft key [WORK]

    Alterar o valor de Z do G54, digitando o valor a ser inserido e pressionar INPUT.

    Pressionar a tecla RESET

    Pressionar a tecla RESET o valor absoluto de Z no vdeo devera ser igual zero.

    2. Utilizando G10 L2 P1 X0 Z (DPZ) no programa, ir carregar na tela work em G54 o valor doeslocamento.

    G10 L2 P1 X0 Z(DPZ) Distncia ponto zero mquina ao zero pea

    Deslocamento no X = zero

    Sistema de coordenada G54 (1)

    Tela de trabalho work

    Carregamento automtico via programa

  • 15

    DADOS DE FERRAMENTA

    Preset de Ferramenta

    No existe uma ordem a ser seguida durante a execuo do preset de ferramenta, podendo serfeito primeiro o preset em X, depois em Z, ou vice vesa.

    O importante executar corretamente o procedimento para o preset de cada eixo para todas asferramentas a serem utilizadas.

    Preset do eixo X

    Com as TECLAS DE DESLOCAMENTO, aproximar e usinar no dimetro um comprimentosuficiente para efetuar a medio.Recuar a ferramenta somente no eixo Z, sem deslocar o eixo X.

    Caso o eixo seja deslocado no sentido do eixo X o posicionamentopara preset do eixo X perdido.

    Pressionar a tecla SPDL STOP para parar a rotao do fuso principal.

    Medir o dimetro usinado

    Pressione a tecla [OFFSET SETTING]

    Pressionar a soft key [OFFSET]

    Pressione a soft key [GEOM]

    Posicione o cursor no corretor desejado (posio G01) e digite o valor medido. Ex.: X50.

    Pressione a soft key [MEASUR].

    Concludo este procedimento, considera-se que a ferramenta estar presetada nesta posio emrelao ao eixo X.

  • 16

    DADOS DE FERRAMENTA

    Preset do eixo Z

    Com as TECLAS DE DESLOCAMENTO, aproximar a ferramenta da face da pea.A face foi definida como zero pea no programa.Recuar a ferramenta somente no eixo X, sem deslocar o eixo Z.

    Caso o eixo seja deslocado no sentido do eixo Z o posicionamentopara preset do eixo Z perdido.

    Pressionar a tecla SPDL STOP para parar a rotao do fuso principal.

    Pressione a tecla OFFSET SETTING

    Pressionar a soft key [OFFSET]

    Pressione a soft key [GEOM]

    Posicione o cursor no corretor desejado (Posio G01), de preferncia na coluna destinaao eixo Z e digite: Z0.

    Pressione a soft key [MEASUR]

    Concludo esse procedimento, considera-se que a ferramenta esta presetada nesta posio emrelao ao eixo Z.

  • 17

    DADOS DE FERRAMENTA

    Figuras Preset ferramentas

    LINHA MC

    Preset da ferramenta X

    Preset da ferramenta Z

  • 18

    DADOS DE FERRAMENTA

    LINHA GU

    Preset da ferramenta X

    Preset da ferramenta Z

  • 19

    DADOS DE FERRAMENTA

    Parmetros R e T

    O Preenchimento dos campos R e T so obrigatrios quando utiliza-se Compensao de Raio deCorte (CRC) no programa e devem estar corretos para que a compensao do raio da ferramentaseja feita corretamente.Em brocas e ferramentas de roscas no so necessrios o seu preenchimento.

    Definio do raio da ferramenta (R) e do quadrante que a ferramenta estaposicionada (T):

    Pressione a tecla OFFSET SETTING

    Pressione a soft key [OFF SET]

    Pressione a soft key [GEOM]

    Posicione o cursor no campo desejado (campo R ou T), digite o valor do raio da ferramentaou do quadrante.

    Pressione a tecla INPUT

  • 20

    CORREO DO DESGASTE DO INSERTO (wear)

    Na usinagem de peas, muitas vezes necessrio fazer pequenas correes de medidas,referente a desvios ocasionados pelo desgaste ou troca do inserto.

    Aps detectado o valor da variao da medida (em raio), seguir a seqncia:

    Pressionar a tecla OFFSET SETTING no teclado, OFFSET no soft key e WEAR tambm no softkey.

    Posicionar no nmero do corretor e no eixo que deseja alterar.

    Digitar o valor da medida verificando a direo do eixo com sinal positivo ou negativo epressionar no soft key + INPUT.

    A variao mxima possvel de correo na posio WEAR de 0,999, lembrando sempre queaps trocar o inserto, voltar o valor alterado para zero.

    OBS.: Toda e qualquer variao que houver na execuo da 1 pea, devera ser corrigido naopo GEOM; pois, trata-se de variaes do PRESET da ferramenta e no desgaste do inserto.

  • 21

    SISTEMA DE COORDENADAS

    Toda geometria da pea transmitida ao comando numrico com auxlio de um sistema decoordenadas cartesianas.

    O sistema de coordenadas definido no plano formado pelo cruzamento de uma linha paralelo aomovimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao movimento transversal (X).

    Todo movimento da ponta da ferramenta descrito neste plano XZ, em relao a uma origem pr-estabelecida (X0,Z0). Lembrar que X sempre a medida do dimetro.

    Observao:

    O sinal positivo ou negativo introduzido na dimenso a ser programada dado pelo quadranteonde a ferramenta est situada:

  • 22

    SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS

    Neste sistema, a origem estabelecida em funo da pea a ser executada, ou seja, podemosestabelece-la em qualquer ponto do espao para facilidade de programao. Este processo denominado Zero Flutuante.

    Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos X0,Z0. O ponto X0 definidopela linha do centro do eixo rvore. O ponto Z0 definido por qualquer linha perpendicular linhade centro do eixo-rvore.

    Durante a programao, normalmente a origem (X0,Z0) pr-estabelecida no fundo da pea(encosto das castanhas) ou na face da pea, conforme ilustrao abaixo:

    EXEMPLO DE PROGRAMAO:

    COORDENADASMOVIMENTO

    ABSOLUTASPARTIDA META EIXO

    DE PARA X ZA B X30 Z0B C X50 Z-10C D X80 Z-10D E X80 Z-30

  • 23

    SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS

    A origem deste sistema estabelecida para cada movimento da ferramenta.

    Aps qualquer deslocamento haver uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto atingido pelaferramenta, a origem das coordenadas passar a ser o ponto alcanado.

    Todas as medidas so feitas atravs da distncia a ser deslocada.

    Se a ferramenta desloca-se de um ponto A at B (dois pontos quaisquer), as coordenadas aserem programadas sero as distncias entre os dois pontos, medidas (projetadas) em X e Z. Noprograma o deslocamento do eixo X U e no eixo Z W.

    Note-se que o ponto A a origem do deslocamento para o ponto B e B ser origem para umdeslocamento at um ponto C, e assim sucessivamente.

    Exemplo de Programao:

    MOVIMENTOCOORDENADAS

    INCREMENTADASPARTIDA META DIREO

    DE PARA X ZA B U30 W0B C U20 W-10C D U30 W0D E U0 W-20

  • 24

    CONFIGURAO DO PROGRAMA

    Um programa consiste das seguintes sees:

    1) Cdigo do incio do arquivo (Tape start)2) Seo do programa3) Seo de comentrios4) Fim de programa5) Cdigo de fim de arquivo

    Fig. 2 (configurao do programa)

    Nota:1. Pode ser usado no lugar de fim de programa, o cdigo M30, M02.2. O cdigo de fim de programa M30 para o programa principal. Cdigo de fim de programa

    M99 usado para um subprograma.

    Tabela 2 (a) indica o significado dos cdigos EIA e cdigos ISO para os smbolos %, :,(,e) usadosno programa.

    Nota destemanual EIA ISO Descrio

    % ER % Incio do arquivo (incio da leitura) ou fim doarquivo (fim da leitura): CR LF Incio do programa ou EOB (fim de bloco)( 2-4-5 ( Parnteses aberto (incio de comentrio)) 2-4-7 ) Parnteses fechado (fim de comentrio)

    Tabela 2 (a) Cdigos EIA, cdigos ISO para os smbolos.

  • 25

    CONFIGURAO DO PROGRAMA

    Nmero do programa

    Vrios programas podem ser armazenados na memria. Para distinguir esses programas, umendereo com a letra O seguido por um nmero de 4 dgitos atribudo para cada programa.

    Nmero do programa (1 a 9999, zero inicial pode ser omitido)

    Endereo O

    Um programa comea com o nmero de programas e termina com M02 ou M30, indicam o fim doprograma principal. M99, indica o fim de um sub-programa.

    Nota:

    1. No cdigo ISO, dois pontos (:) pode ser usado ao invs do O.

    2. Um bloco contendo um cdigo opcional de salto de bloco talcomo / M02;, M30;, ou / M99; no considerado como um fimde programa.

    3. Nmeros de programas 8000 a 9999 podem ser usados pelofabricante da mquina, e o usurio pode no ser capaz deusar estes nmeros.

  • 26

    CONFIGURAO DO PROGRAMA

    Cdigos de incio do Arquivo (incio de leitura (Tape Start))

    O cdigo de incio do arquivo (Tape Start) indica o incio de um arquivo que contm programasCNC. O cdigo do arquivo no requerido quando programas so inseridos usando SYSTEM Pou computadores pessoais normais. O cdigo no mostrado na tela Entretanto, se o arquivo transmitido, o cdigo automaticamente transmitido no incio do arquivo.

    Nota neste manual EIA ISO Descrio

    % ER % Cdigo do incio arquivo (incio da leitura).

    Seo de programa

    Os dados inseridos entre um incio e o fim do programa constitui uma seo de programa. Noteportanto, que a seo de comentrios est escritas na seo 2.3 e no fazem parte de seo deprograma. Uma seo de programa contm informaes para especificar o atual trabalho, taiscomo comandos de movimento e comandos de liga / desliga. Esta parte chamada de seo deinformaes significantes.Uma seo de programa consiste em vrios blocos. (ver seo 2.2.3 para detalhes dos blocos).Um bloco consiste de palavras, e distinguido de um outro bloco pelo cdigo de comando EOB.

    Programa principal

    Um programa dividido em programa principal e sub-programa. Normalmente, o CNC opera deacordo com o programa principal. Contudo, quando um comando chamado de sub-programa encontrado no programa principal, o controle passado para o sub-programa. Quando o comandoespecificado um retorno para o programa principal encontrado em um sub-programa, o controle retomado para o programa principal.

    A memria do CNC pode conter at 400 programas principais e sub-programas (63 comostandart). Um programa principal pode ser selecionado destes programas principais para operar amquina CNC.

  • 27

    Seqncia de nmeros e blocos

    Um programa consiste de vrios comandos. Uma unidade de comando chamada de um bloco.Um bloco separado de outro com o cdigo EOB.No cabealho de um bloco, uma seqncia numrica consistindo do endereo N seguidos por umnmero no maior do que cinco dgitos (1 a 99999) pode ser colocado. Seqncias numricaspodem ser especificadas em uma ordem aleatria, e qualquer nmero pode ser saltado.Seqncias numricas podem ser especficas para todos os blocos ou somente no bloco desejadodo programa. Em geral, contudo, conveniente que se atribua a seqncia numrica em ordemcrescente em fase com os passos do trabalho (por exemplo, quando uma nova ferramenta usada para uma troca de ferramenta, e o trabalho prossegue para uma nova fase com a tabela deindexao).

    Caracteres sublinhados Blocorepresentam seqncias Bloconumricas Bloco

    Nota:1. N0 no deve ser usado pela razo de compatibilidade do arquivo com outros sistemas de

    CNC.2. O nmero de programa 0 no pode ser usado. Portanto 0 no deve ser usado por uma

    seqncia numrica considerado como um nmero de programa.

    Palavras e endereos

    Um bloco consiste de uma mais palavras. Uma palavra consiste de um endereo seguido por umnmero de alguns dgitos como indicado abaixo. (O sinal (+) ou(-) pode ser colocado antes paraum nmero).

    X-1000 endereo + nmero = palavra

    Para um endereo, uma das letras (A a Z) usada; um endereo define o significado de umnmero que segue o endereo. Tabela 2.2.5 indica os endereos usveis e seus significados.O mesmo endereo pode ter diferentes significados, dependendo da especificao da funo depreparao.

    N1 X100 Z200;N300 X200 Z300;N50000 X0 Z0;

  • 28

    Tabela: Funes e Endereos

    Funo Endereo Descrio

    Nmero programa 0 (*1) Nmero do programa

    Seqncia numrica N Seqncia numrica

    Funo preparatria G Especifica o modo de movimento linear, arco, etc.

    Dimenso da palavraX, Z, U, WRI,K

    Comando das coordenadas de movimento do eixosRaio do arcoValor de coordenadas do centro do arco

    Funo de avano F Especifica avano

    Funo de velocidade do eixoprincipal

    S Especifica velocidade do eixo principal

    Funo de ferramentas TEspecifica nmero de ferramenta, nmero decorretor.

    Funo miscelnea MEspecifica o controle liga/desliga da mquinaferramenta.

    Espera P, X, U Especifica tempo de espera

    Salto Condicional P Especifica o nmero do bloco

    Nmero de repeties P Especifica o nmero de repeties do sub-programa

    * em cdigo ISO, o smbolo (:) pode tambm ser usado como o endereo de um nmero deprograma. Por exemplo, um bloco pode consistir destas palavras como mostra a seguir:

    N G X Z F S T M ;

    Funo miscelnea

    Funo ferramenta

    Funo da velocidade do eixo principal

    Funo de avano

    Palavras de dimenso

    Funo preparatria

    Seqncia numrica

    Seo de Comentrio

    Qualquer informao colocada entre parnteses no programa considerado, e ignorado. Ousurio pode inserir um cabealho, comentrios, indicaes para o operador, e assim por diante.Mesmo o cdigo EOB pode ser usado.

    Nota deste manual EIA ISO Descrio

    ( 2-4-5 ( Parnteses aberto (incio da seo de comentrio).

    ) 2-4-7 ) Parnteses fechado (fim da seo de comentrio).

  • 29

    LISTA GERAL DAS FUNES G

    G00 Movimento rpido.G01 Movimento com avano programado.G02 Movimento circular sentido horrio.G03 Movimento circular sentido anti-horrio.G04 Tempo de espera.G10 Carregamento automtico via programa.G12.1 Ativar interpolao polar.G13.1 Desativar interpolao polar.G20 Dimenses em polegadas.G21 Dimenses em milmetros.G28 Zeramento do eixo C.G33 Corte de rosca com passo constante.G34 Corte de rosca com passo varivel.G40 Cancelamento da correo de raio de corte.G41 Correo do raio de corte esquerda.G42 Correo do raio de corte direita.G53 Deslocamento com avano rpido para X e Z programado cancelando corretor de

    ferramentas.G54 Deslocamento do ponto zero memorizvel.G55 Deslocamento do ponto zero memorizvel.G56 Deslocamento do ponto zero memorizvel.G57 Deslocamento do ponto zero memorizvel.G58 Deslocamento do ponto zero memorizvel.G59 Deslocamento do ponto zero memorizvel.G70 Ciclo de acabamento.G71 Ciclo de desbaste longitudinal.G72 Ciclo de desbaste faceamento.G73 Ciclo perfil formado / fundido.G74 Ciclo de furao profunda / ciclo canal frontal.G75 Ciclo canal radial / ciclo faceamento.G76 Ciclo de rosca.G77 Ciclo de desbaste semi-automtico.G78 Ciclo de rosca semi-automtico.G79 Ciclo de faceamento semi-automtico.G83 Ciclo de furao profunda.G84 Ciclo para roscamento para macho rgido.G90 Programao em medidas absolutas.G91 Programao em medidas incrementais.G92 Limitao programada da rotao do fuso.G94 Avano programado em mm/min.G95 Avano programado em mm/rot.G96 Velocidade de corte constante.G97 Rotao constante.

  • 30

    LISTA GERAL DAS FUNES M

    Lista geral de comandos M para as mquinas INDEX

    M00 Parada programada incondicional.M01 Parada programada condicional.M02 Fim de programa.M03 Rotao da rvore sentido horrio.M04 Rotao da rvore sentido anti-horrio.M05 Parada do fuso incondicional.M08 Ligar lquido refrigerante.M09 Desliga lquido refrigerante.M10 Trava freioM11 Destrava freioM12 Soltar pino de trava do fuso.M18 Desligar esteira do transportador de cavacos.M19 Posicionamento orientado da placa.M20 Ligar esteira do transportador de cavacos para frente.M21 Ligar esteira do transportador de cavacos para trs.M22 Avana mangote da contra-ponta.M23 Recuar mangote da contra-ponta.M24 Travar a base do mangote e desacoplar o pino de arraste (GU 800).

    Avana contra ponta (GU 600)M25 Destravar a base do mangote e acoplar o pino de arraste (GU 800).

    Recuar contra ponta ( GU 600)M28 Aumentar a presso de fixao.M29 Reduzir a presso de fixao.M30 Fim de programa principal.M33 Acionar equipamento com ferramenta acionada.M34 Acionar equipamento de sincronismo.M35 Desligar equipamento com ferramenta acionada.M38 Escalas de transmisso.M39 Escalas de transmisso.M40 Escalas de transmisso.M41 Escalas de transmisso.M42 Escalas de transmisso.M60 Avanar bandeja para retirar peas.M61 Recuar bandeja para retirar peas.M62 Travar base da luneta e desacoplar pino de arraste.

    Para GU, GFGM63 Destravar base da luneta e acoplar pino de arraste.M64 Fechar luneta.

    Para ABCM63 Avana descarregador de peas prontas.M64 Recua descarregador de peas prontas.M65 Abrir luneta.M68 Fechar placa / pina.M69 Abrir placa / pina.M70 Ativa eixo C.M71 Desativa eixo C.M76 Sincronizar cabeote revlver.

  • 31

    M77 Avana pina de alimentao.M78 Recua pina de alimentao.M79 Avana alimentador de barras (quando em modo AUTOMTICO).M80 Avana alimentador de barras (quando em modo MDI).M85 Avana empurrador de peas do fuso sncrono.M86 Recua empurrador de peas do fuso sncrono.M98 Chamada de sub-programa.M99 Final de sub-programa.M163 Avana descarregador de peas prontas at posio intermediria.M203 Rotao do fuso sncrono sentido horrio.M204 Rotao do fuso sncrono no sentido anti-horrio.M205 Parada do fuso sncrono.M208 Ligar lquido refrigerante no Carro de corte.M209 Desligar lquido refrigerante no Carro de corte.M210 Travar fuso sncrono.M211 Destravar fuso sncrono.M229 Rigid Tap (Roscamento)M263 Avana descarregador na posio de retirar a sobra de barra.M268 Fecha placa / pina do fuso sncrono.M269 Abre placa / pina do fuso sncrono.M860 Ligar o sincronismo do fuso 1 (Fuso principal) com o fuso 2 (Fuso sncrono).M861 Desligar sincronismo.M862 Avana corte de carro Rpido.M863 Avana corte de carro Lento.M864 Recua carro de corte posio de referncia.

  • 32

    FUNES ESPECIAIS

    Funo N:

    Nmero seqencial de blocos.

    Cada bloco de informao identificado pela funo N, seguida de at 5 dgitos, que o comandolana automaticamente no programa mantendo um incremento de 10 em 10. Caso o programadordecida modificar a numerao de um determinado bloco, o comando assumir os incrementos emrelao a alterao efetuada.

    Obs.: A segncia numrica no necessrio colocar.

    Funo O:

    Identificao do programa.

    Todo programa ou sub-programa memria do comando identificado atravs de um nico nmeroO composto por at 4 dgitos, podendo variar na faixa de 0001 at 9999.

    Funo: Barra (/)

    Inibir a execuo de blocos.

    Utilizamos a Funo Barra (/) quando for necessrio inibir a execuo de blocos no programa,sem alterar a programao.

    Se o caracter / for digitado na frente de alguns blocos, estes sero ignorados pelo comando,desde que o operador tenha selecionado a opo BLOCK DELETE no painel de comando.

    Caso a opo BLOCK DELETE no seja selecionada, o comando executar os blocosnormalmente, inclusive os que tiverem o caracter /.

    Funo: F

    Geralmente nos tornos CNC utiliza-se o avano em mm/rotao, mas este tambm pode serutilizado em mm/min.

    O avano um dado importante de corte e obtido levando-se em conta o material, a ferramentae a operao a ser executada.

    Funo: T

    A Funo T usada para selecionar as ferramentas informando mquina o seu zeramento(PRE-SET), raio do inserto, sentido de corte e corretores.Nos tornos INDEX existe vrios tipos de torres porta-ferramenta, depende do modelo da mquina.O comando numrico dispe de 32 pares de corretores.

    - Na linha INDEX programa-se o cdigo T acompanhado de no mximo quatro dgitos. Nestecaso, os dois primeiros dgitos definem mquina a localizao da ferramenta na torre, e osdois ltimos dgitos definem o nmero do corretor de ajustes de medidas e correes dedesgastes do inserto. Ex.: T0101

    IMPORTANTE: O raio do inserto ( R ) e a geometria da ferramenta ( T ) devem serinseridos somente na pgina de geometria de ferramentas.

  • 33

    FUNES DE AVANO

    Avano por Minuto (G94)

    Com o avano por minuto em modo G94, o avano do eixo por minuto diretamente comandadopelo valor numrico aps F.G94 modal. Uma vez comandado, ele efetivado at G95 (avano por voltas) ser comandado.

    Fig. Avano por minuto

    Avano por rotao (G95)

    Especificar avano por rotao pelo modo G95 seguido de F, diretamente especificado o avanoda ferramenta por rotao. necessrio uma cotagem de um encoder de posio no eixoprincipal.G95 modal. Aps G95 Ter sido especificado, ele efetivado at G94 (avano por minuto) serespecificado.

    Fig. Avano por rotao

    Obs.: Ao ligar a mquina, esta assume o avano G95 (mm/rot).

    Quantidade dedeslocamento porminuto (mm/min oupolegada/min)

    Avano por rotao(mm/rot ou polegada/rot)

  • 34

    FUNES DE AVANO

    Tabela Avano por Minuto e Rotao

    Avano por minuto Avano por rotao

    Endereo especificado F (G94) F (G95)

    IS-B 1 mm/min at 240000mm/min (F1at F240000

    IS-C 1 mm/min at 100000 mm/min (F1at F100000)

    0.0001 mm/rot at500.0000 mm/rot(F1 at F5000000)

    IS-B 00.1 a 9600 inch/min (F1 atF960000)

    Faixa deespecificao

    SistemaMtrico

    Sistemaempolegada

    IS-C 00.1 inch/min at 4800 inch/min(F1 at F480000)

    0.000001 at 9.999999 inch/rot(F1 at F 9999999)

    Valor do limite O limite de avano aplicado para ambos avanos mm/min emm/rot.O valor limite de avano especificado pelo fabricante damquina ferramenta ( a seleo s aplicado para implementarlimite de avano).

    Seleo de avano Para ambos avanos mm/min e mm/rot, uma variao de 0 a 254%pode ser aplicado (em passos de 1%)

    Nota:1. Quando a rotao do eixo principal baixa, o avano torna-se desigual. Quanto menor for

    a rotao maior a freqncia de desigualdade.2. G94 e G95 so modais, uma vez comandados, eles so efetivos at que outro cdigo seja

    especificado.3. A variao do CNC com respeito ao valor comando de avano +/- 2%.4. O valor do cdigo F pode ter no mximo sete dgitos. Contudo, mesmo quando um valor

    especificado exceder o valor limite de avano, o limite de avano estipulado.5. Quando usado o modo de avano por rotao, necessrio montar um transdutor de

    posio para o eixo principal.

    O avano por minuto (G94) e avano por rotao (G95) pode ser variado pela chave de variaode porcentagem de painel de operao: 0 a 254% (passo s de 1%).(Nota) O avano no variado para funes como rosca em que a variao de avano desabilitada.

    Comando da velocidade do Eixo Principal (Spindle)

    Especificando um valor numrico seguindo do endereo S, um cdigo e um sinal de strobe sotransmitidos para a mquina. Isto principalmente usado para controle da velocidade do eixoprincipal.Um cdigo S pode ser comandado num bloco. Referir-se ao manual de instrues do fabricanteda mquina para os nmeros de dgitos comandveis com o endereo S e a correspondnciaentre o cdigo S e a operao da mquina. Quando um comando de movimento e um cdigo Sso especificados no mesmo bloco, os comandos so executados por duas maneiras:

    I ) Execuo simultnea do comando de movimento e comandos de funo S.II ) Execuo dos comandos da funo S aps o trmino da execuo do comando de movimento.

    A seleo da maneira usada depende das especificaes do fabricante da mquina. Em certos casos estasseqncias podem ser providas junto da mquina NC. Referir-se ao manual do fabricante da mquina.

  • 35

    FUNES DE AVANO

    Controle da Velocidade de Corte Constante G96/G97

    Se a velocidade perifrica (velocidade relativa entre a ferramenta e a pea) colocada aps oendereo S. A velocidade do eixo principal calculada sendo que a velocidade perifrica sempre o valor especificado em relao posio de ferramenta. Uma tenso enviada para aseo de controle para o eixo principal para que o eixo principal gire e produza a velocidadeperifrica correta.As unidades de velocidade perifrica variam de acordo com o fabricante de mquina.As unidades de velocidade perifrica so mostradas a seguir:

    Unidade de controle Unidade de velocidade perifrica

    mm M/min

    Polegadas (Inch) Feet/min

    Comando

    Os seguintes cdigos G so usados para o controle da velocidade perifrica: G96S00000

    Velocidade perifrica (m/min ou feet/min)

    O controle da velocidade de corte constante cancelado pelo seguinte comando: G97S00000

    Velocidade do eixo principal (rpm)

    Quando o controle da velocidade de corte constante usado, o sistema de coordenada de trabalho deveser colocado de forma que o centro da rotao toque o eixo Z (X=0).

    Raio da pea e velocidade do eixo principal em cada velocidade de corte.

    A velocidade do eixo principal(spindle(rpm)) coincide com avelocidade de corte (m/min) emaprox. 160 mm (raio).

  • 36

    RECOMENDAES DE AVANOS E VELOCIDADES DE CORTEDADOS DE CORTE

    GC 4015 GC 4025 GC 4035MATERIALFORA ESP. DE

    CORTE (kgf/mm)(1kgf = 10N) 0,1 0,4 0,8 0,1 0,4 0,8 0,1 0,4 0,8

    Aos sem liga C = 0,10 - 0,25% C = 0,25 - 0,55% C = 0,55 - 0,80%

    200210218

    500440390

    350315280

    260230205

    460410365

    315280245

    220195170

    405365320

    260235205

    190170150

    Aos baixa-liga. No endurecidos(elem. liga = 5% Endur. e temperados Endur. e temperados

    210277277

    380260210

    265180145

    195135110

    335215175

    225155125

    195120170

    285175140

    17511590

    1308065

    Aos alta-liga Recozidos(elem. de liga > 5%) Ao ferr. endur.

    250375

    350170

    235210

    17080

    285130

    20090

    14570

    225105

    14565

    10045

    Aos fundidos Sem liga Baixa liga (elem. de liga = 5%) Alta liga (elem. de liga > 5%)Aos mangans, 12 14% Mn

    180210250360

    26022519585

    18516013035

    14512510025

    230200175

    -

    170135120

    -

    1259585-

    17515513580

    130959035

    95656525

    DADOS DE CORTE

    GC 215 GC 4035 GC 235MATERIALFORA ESP. DE

    CORTE(kgf/mm) 0,2 0,4 0,6 0,2 0,4 0,6 0,2 0,4 0,6

    Aos inoxidvel Aos de corte livre- Barras/forjados No endurecidosFerrticos/Martensticos PH endurecidos Endurecidos

    210230350280

    30023595

    120

    2552007090

    2251755575

    29022585

    100

    2451906570

    2251705055

    1601257565

    1351055545

    120954035

    Aos inoxidvel aos de corte livre- Barras/forjados AustenticosAustenticos PH endurecidos Super austenticos

    230245350300

    300245110165

    23019080

    130

    1751406595

    24019595

    130

    18515570

    105

    1451205580

    1501208585

    1301106075

    1201004565

    Aos inox. - No soldveis = > 0,05%C- Barras/forjados Soldveis < 0,05%CAustenticos Ferrticos (Duplex)

    260300

    195145

    -

    165120

    -

    140100

    -

    180130

    -

    140115

    -

    110105

    -

    115145

    -

    9595-

    8560-

    Aos inoxidvel No endurecidosFundidos PH endurecidosFerrticos/Martensticos Endurecidos

    210320260

    20580

    105

    1706080

    1504565

    1957585

    1605560

    1504045

    1106555

    904540

    803530

    Aos inoxidvel AustenticosFundidos PH endurecidosAustenticos Super austenticos

    230320270

    19580

    145

    14560

    110

    1104585

    15575

    115

    1205590

    954070

    1006575

    854560

    753555

    Aos inox. No soldveis = > 0,05%CFundidos Soldveis

  • 37

    FUNES DE AVANO

    G92 Fixando a mxima velocidade do eixo principal

    A seguinte funo G92S__ especifica a mxima velocidade do eixo principal para controle davelocidade de corte constante em rpms.Quando a velocidade do eixo principal na velocidade de corte constante atinge o valorespecificado no programa acima, a velocidade mantida neste mximo valor.

    Obs: G92 S___ Deve ser especificado em uma linha de comando separado.

  • 38

    FUNES PREPARATRIAS: G

    Aplicao: Este grupo de funes definem mquina o que fazer, preparando-a paraexecutar um tipo de operao, ou para receber uma determinada informao.

    As funes podem ser MODAIS ou NO MODAIS.

    MODAIS: So as funes uma vez programadas permanecem na memria do comando, valendopara todos os blocos posteriores, a menos que modificados por outra funo ou a mesma.

    NO MODAIS: So as funes que todas as vezes que requeridas devem ser programadas, ouseja, so vlidas somente no bloco que as contm.

    FUNO: G0

    Interpolao linear com avano rpido.

    Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avano disponvel namquina.

    A funo G0 Modal e cancela as funes G1, G2, G3.

    FUNO: G1

    Interpolao linear com avano programado.

    Com esta funo obtem-se movimentos retilneos com qualquer ngulo, calculando atravs decoordenadas e com um avano (F) pr-determinado pelo programador.

    A funo G1 Modal e cancela as funes G0, G2, G3.

    Exerccios:

  • 39

    FUNES DE AVANO

  • 40

    FUNES DE AVANO

  • 41

    FUNO: G2 E G3

    Interpolao circular.

    Tanto G2 como G3 executam operaes de usinagem de arcos pr-definidos atravs de umamovimentao apropriada e simultnea dos eixos.

    A funo G02 ou G03 requer:

    Xi (Ui) = posio inicial do arco

    Zi (Wi) = posio inicial do arco

    Xf (Uf) = posio final do arco

    Zf (Wf) = posio final do arco

    I = coordenada do centro do arco (com sinal + ou -) (I = Eixo auxiliar paralelo X)

    K = coordenada do centro do arco (com sinal + ou -) (K = Eixo auxiliar paralelo Z)

    R = valor do raio

    (F) = valor do avano

    Na programao de um arco deve-se observar as seguintes regras:

    O ponto de partida do arco a posio de incio da ferramenta.

    Programa-se o sentido de interpolao circular G02 ou G03 (horria ou anti-horria).

    Juntamente com o sentido de interpolao programa-se as coordenadas do ponto final do arcocom X e Z ou ento as funes U e W que determinam um deslocamento incremental.

    Juntamente com o sentido do arco e as coordenadas finais, programa-se as funes I e K(coordenadas do centro do arco), ou ento, a funo R (valor do raio).

    A direo horria ou anti-horria varia no lado direito ou esquerdo do sistema de coordenadas.

  • 42

    FUNO: R

    Arco definido por raio.

    possvel programar interpolao circular at 180 graus com auxlio da funo R, discriminandoo valor do raio sempre com sinal positivo.

    FUNO: I e K

    Arco definido por centro polar.

    As funes I e K definem a posio do centro do arco, onde:

    I paralelo ao eixo X.

    K paralelo ao eixo Z.

    EXEMPLO:

    SENTIDO: AB: I 10 K0 ou (R10)SENTIDO: BA: I0 K 10 ou (R10)

  • 43

    REGRA PARA DETERMINAR I e K:

    1) A origem do sistemas de coordenadas, para clculo de I e K, deslocado temporariamentepara o incio do arco, passando pela ponta terica da ferramenta.

    2) Projetando-se o ponto do centro do arco nos planos X e Z, encontramos os valores de I eK.

    3) Partindo-se do incio do arco em direo a cada eixo, (X e Z), determina-se o sinal (+ ou -) deI e K.

    Exemplo de programa:

    O 1000G53 X360 Z380 M20G10 L2 P1 X0 Z (DPZ)G92 S2500N1 T101 G96 S250 M4GO X30 Z2 M8G1 Z20 F0,3G2 X50 Z30 I10 K0 ou (R10)G1 X62G53 X360 Z380 M18M30

  • 44

    FUNES DE AVANO

    Interpolao circular

    Determinar os valores de I, K e G02 ou G03

    Determinar as cotas com I e K ( + ou - ) e G02 ou G03

  • 45

    FUNES DE AVANO

  • 46

    FUNES DE AVANO

  • 47

    SEN =

    COS =

    TANG =

    NOES DE TRIGONOMETRIA

    TRINGULO RETNGULO

    PITGORAS

    Define: A hipotenusa ao quadrado iguala soma dos quadrados dos catetos

    NO MESMO TRINGULO

    cateto oposto c hipotenusa a

    cateto adjascente b hipotenusa a

    cateto oposto ccateto adjacente b

    a = hipotenusab = cateto maiorc = cateto menor e = ngulos

    a = b + c

  • 48

    CALCULO DE I E K

  • 49

  • 50

    TEMPO DE ESPERA INTERVALO (G04)

    O tempo de espera executado pelo seguinte comando:GO4X (t); ou GO4U (t); ou GO4P (t);Em outras palavras, aps a execuo de comandos do bloco anterior, o avano para o prximobloco feito aps o intervalo t ter sido percorrido.O mximo tempo de intervalo 99999.999 segundos.O erro do tempo t est dentro de 16 mseg.Exemplo: 2.5 Seg. de intervalo

    G04X2.5;G04U2.5;G04P2500;

    Nota:1. Pontos decimais no podem ser usados com endereo P.2. Intervalo comea aps o avano comandado do bloco anterior ter atingido zero.3. Quando o sistema de incremento 1/10, a faixa especificada de 0.0001 a 9999.9999

    segundos.

    Insero automtica de chanfros e raios

    Um chanfro ou canto pode ser inserido entre dois blocos de intercesso de ngulo reto comomostra a seguir.

    Item Contedo Movimento da ferramenta

    Chanfrando

    ZX

    Especifica o movimento para oponto b com um comando absolutoou incremental na figura da direita.

    G01 Z(W) b c_X(W)+ - i

    Chanfrando

    XZ

    Especifica o movimento para oponto b com um comando absolutoou incremental na figura da direita.

    G01 X(U) b c_Z(W)+ - k

    Canto R

    ZX

    Especifica o movimento para oponto b com um comando absolutoou incremental na figura da direita.

    G01 Z(W) b R_X(U)+ - r

  • 51

    FUNES DE AVANO

    Item Contedo Movimento da ferramenta

    Canto R

    ZX

    G01Z(W)bl( C )+/-i;

    Especifica o movimento parao ponto b com um comandoabsoluto ou incremental nafigura da direita

    G01.X(U) b R_Z(W)+ - r

    Fig. Comados de chanframento e cantos R (2/2)

    Exemplo de programao:(Especificao em dimetro)

    Nota:1. O movimento de chanframento ou canto R deve ser um simples movimento ao longo dos

    eixos X ou Z em modo G01. O prximo bloco deve ser um simples movimento ao longodos eixos X ou Z perpendicular ao bloco de formao.

    2. O movimento especificado no prximo bloco deve iniciar no ponto b na fig. 6.10. Note queeste no o ponto c. Em programao incremental, a distncia do ponto b deve serespecificada.

    3. Os seguintes comandos causam um alarme: I, K ou R comandado quando os eixos X e Z so especificados por G01 (alarme n.

    054). O deslocamento de X ou Z menor que o valor de chanframento e canto R no blocoonde o chanframento e o bloco R so especificados (alarme n. 055). O prximo bloco para o bloco onde o chanframento e o bloco R foram especificados, notem comando G01 (alarme n. 051, 052).

    4. Em bloco a bloco o movimento para o ponto c da Fig. 6.10, e no no ponto d.5. Chanframento e canto R no podem ser aplicado para o corte de rosca.6. Quando I ou K, e R so especificados no mesmo bloco no modo G01, o ltimo caracter

    especificado vlido.7. C pode ser usado ao invs de I ou K como um endereo de chanframento. Para usar

    C para um endereo de chanframento, colocar o parmetro CCR (N. 3405#40) em 1.

    N1 G1 Z 260 R6 F_N2 X860 C3N3 Z 530

  • 52

    FUNES DE AVANO

    Correo de trajetria do raio de corte G40, G41, G42.

    Quando para o contorno de uma pea so programados simplesmente os pontos de transioconforme medidas dos desenhos, ocorrem em todas as obliqidade e raios (reas dos contornosque no se desenvolvem paralelamente aos eixos), desvios de medidas. Estes desvios demedidas so provocados pelo raio de corte da ferramenta.Quanto maior for o raio de corte, tanto maior ser a deformao do contorno.

    Exemplo de programao sem considerar o raio de corte:

    1 a 5 = pontos de coordenadas programados, segundo desenho da pea.= deformao do contorno, pelo raio de corte.

    P = ponto de ajuste da ferramenta (ponta terica).

    Para evitar estas falhas de contorno, necessrio que a ferramenta seja programada para que oponto central do raio de corte S descreva uma trajetria que tenha sempre a mesma distncia docontorno da pea, a chamada trajetria eqidistante. A determinao da trajetria eqidistantefreqentemente muito custosa, exigindo no raramente conhecimentos profundos de geometriaanaltica.

  • 53

    FUNES DE AVANO

    Efeitos do raio de corte

    Para que o tempo de vida til da ferramenta de tornear seja mais longo, a ponta da ferramentatem um raio.

    Ponta terica da ferramenta = ponto de referncia para o comando

    Quanto maior o raio de corte, tanto maior o sobre-metal (a impreciso).

  • 54

    FUNES DE AVANO

    Correo da trajetria do raio de corte

    1...5 = pontos programados de coordenadas, que devem ser calculados em dependncia do raiode corte._._._. = trajetria eqidistante.

    P = ponto de ajuste da ferramenta (ponta terica).

    O comando sistema FANUC 21i equipado com o grupo construtivo: raio de corte/ correo detrajetria. Ele calcula ao tornear os contornos, os pontos de intercesso da trajetria eqidistante,corrigindo correspondentemente a ferramenta.

    Os pontos de transio de contorno podem ser programados diretamente conforme medidas dosdesenhos.

    Ativando a correo de trajetria de raio de corte

    A correo de trajetria do raio de corte ativada com as funes G41 e G42 e cancelada comG40. A correo de trajetria usada principalmente no torneamento de acabamento. Nas peascom formatos complexos, o pr-acabamento j pode ser realizado com correo da trajetria daferramenta.

  • 55

    FUNES DE AVANO

    Compensao do raio de corte

    Para o clculo da compensao do raio de corte, o comando necessita de uma identificao daposio do ponto de corte da ferramenta. No total, existem 9 identificaes, sendo representada aposio da ponta de corte da ferramenta P em relao ao ponto central do raio de corte 8.

    O sentido de olhar sempre de 8 a P.

    Suporte de ferramentas 1

    Usinagem externa

    Usinagem interna

  • 56

    FUNES DE AVANO

    Compensao do raio de corte

    O ajuste da impreciso em todos os contornos no paralelos axialmente, provocada pelo raio decorte, chama-se compensao (correo).

  • 57

    FUNES DE AVANO

    Compensao do raio de corte

    Estrutura do programaA programao ocorre com as funes de trajetria

    Endereo Significado

    G41 Correo de trajetria do raio de corte esquerda.

    G42 Correo de trajetria do raio de corte direita.

    G40 Cancela compensao do raio de corte.

    Observaes:

    As funes G40, G41 e G42 podem ser indicadas junto a comandos de trajetria ou num blocoseparado.

    A seleo s pode ocorrer com a ativao de GOO (avano rpido) ou GO1 (movimentaode avano linear), observando a distncia mnima de posicionamento d = 2,5 x r (r = raio dapastilha).

    Dentro de um programa pode-se mudar de G41 para G42 ou vice-versa. Cancelar acompensao do raio de corte mediante G40.

    G41 A aresta da ferramenta encontra-se em posio de corte, vista da esquerda, a partir do contorno de pea a ser produzido.

  • 58

    FUNES DE AVANO

    G42 A aresta da ferramenta encontra-se em posio de corte, vista da direita, a partir do contornoda pea a ser produzida.

    Exemplo de correo de trajetria de raio de corte

    Exemplo de trajetria de raio de corte G41 e G42

  • 59

    FUNES DE AVANO

  • 60

    FUNES DE AVANO

  • 61

    FUNES DE AVANO

    Programao com dimenses diretas do desenho

    ngulos de linhas retas, chanfros, arredondamento de cantos e outros valores dimensionaispodem ser programados diretamente.Alm disso, chanfros e arredondamento de cantos e outros valores dimensionais podem serinseridos entre linhas retas em qualquer ngulo.Esta programao apenas vlida no modo de operao da memria.

    Tabela de comandos

    Comandos Movimento da ferramenta

    1

    X2_(Z2_), A_;

    2

    A1_; X3_Z3_, A2;

    3

    X2_Z2_, R1_; X3_Z3_;ou A1_,R1_; X3_Z3_, A2_;

    4

    X2_Z2_; C1_; X3_Z3_;ou A1_C1_; X3_Z3_, A2_;

  • 62

    FUNES DE AVANO

    Comandos Movimento da ferramenta

    5

    X2_Z2_, C1_; X3_Z3_, C2_; X4_Z4_;Ou A1_,R1_; X3_Z3_, A2_, R2_; X4_Z4_;

    (Especificao em dimetro e sistema mtrico) N001 G0 X0 Z0; N002 G01 X60 C1 F80; N003 Z-30 R6; N004 X100; N005 A170 R20; N006 X300 Z-180 A112 R15; N007 Z-230;

  • 63

    FUNES DE AVANO

  • 64

    FUNES DE AVANO

  • 65

    N dosub-programa

    SUB-PROGRAMAS

    Se um programa contm uma mesma seqncia ou padro freqentemente repetido, a seqncia oupadro pode ser armazenado como um sub-programa na memria para simplificar o programa.Um sub-programa pode ser chamado em modo automtico MEM ou um sub-programa chamado podetambm chamar um outro sub-programa.Quando o programa principal chama um sub-programa, ele considerado como o primeiro nvel dechamada de sub-programa.Deste modo, chamadas de sub-programa pode ser encadeadas at trs nveis como mostra abaixo:

    Um nico comando de chamada pode chamar um sub-programa repetitivamente. Um comando de chamadapode chamar um sub-programa at 999 vezes. Ex: M98 P999

    a) Criao de um sub-programaUm sub-programa deve ser criado no seguinte formato:

    - N do sub-programa (sempre com 4 algarismos)

    - Seqncia de usinagem do sub-programa

    M99 - Fim do sub-programa

    Um sub-programa deve ser iniciado com um nmero do sub-programa aps O. Um sub-programa deve Ter ofim com M99.

    Nota: Para uma compatibilidade de leitura com perifricos como no SISTEM P, N )()()() (pode ser usado nolugar de um nmero de sub-programa O (:) no primeiro bloco. Neste caso, uma seqncia numrica aps N registrado como um nmero de sub-programa.

    b) Execuo do programaUm sub-programa chamado do programa principal ou de um sub-programa em execuo.Um sub-programa chamado como mostra abaixo:

    M98P000 0000

    Nmero do sub-programa (sempre com 4 algarismos)Nmero de vezes em que osub-programa chamado repetitivamente(at 999 vezes)

  • 66

    SUB-PROGRAMAS

    Quando o dado de repetio no especificado, o sub-programa chamado apenas uma vez.Exemplo: M98P51002;

    Este comando especifica Chamada de sub-programa (nmero 1002) cinco vezessucessivamente. Um pedido de sub-programa (M98P pode ser especificado no mesmo blococomo um comando de movimento).Exemplo: X1000M98P1200;

    Este exemplo chama o sub-programa (nmero 1200) aps um movimento no eixo X.Exemplo: Execuo de uma seqncia de sub-programas chamadas do programa principal.

    Um sub-programa pode chamar outro sub-programa da mesma forma que um programa principalchama um sub-programa.

    Nota: Se o nmero do sub-programa especificado pelo endereo P no for encontrado, um alarme(PS78) mostrado.

    c) Utilizao especial Uma utilizao especial possvel como descrito abaixo:I. Se P usado para especificar uma seqncia numrica quando um sub-programa

    terminado, o controle no retorna para o bloco aps o bloco de chamada, mas retornapara o bloco com seqncia numrica especificado pelo P. Note que, entretanto, P ignorado se o programa principal estiver sendo executado em outro modo diferente daoperao automtica (memory).Este mtodo consome muito mais tempo do que o mtodo normal de retorno para oprograma principal.

    N0010----; O1010;N0020----; N1020----;N0030M98P21010; N1030----;N0040----; N1040----;N0050M98P1010; N1050----;N0060----; N1060----;N0070----; N1070M99P0070;

    Programa principal Sub-programa

  • 67

    II. Se M99 executado no programa principal, o controle retorna para o incio doprograma principal. Por exemplo, M99 pode ser executado colocando-se /M99;em um local apropriado do programa principal e desligando-se a funo opcionalde salto de bloco quando executar o programa principal, ento a execuo repetidacomeando no incio do programa principal. A execuo repetida enquanto a funoopcional de salto de bloco estiver ligada. Se a funo opcional de salto de bloco ligada,o bloco /M99; saltado; o controle passa para o prximo bloco para continuar aexecuo. Se /M99Pn; especificado, o controle no retorna para o incio do programaprincipal,mas para a seqncia numrica n. Neste caso, um tempo maior requerido pararetornar para a seqncia numrica n.

    N0010----;N0020----;N0030----;N0040----;

    Opcional bloco N0050----; barrado desligado N0060----;

    N0070M99P0030; Opcional bloco barrado ligadoN0080----;N0090M02;

    III. Um sub-programa pode ser executado apenas como um programa principalprocurando pelo incio do sub-programa com o MDI.Neste caso, sem um bloco contendo M99 executado, o controle retorna para o incio dosub-programa para repetir a execuo. Se um bloco contendo M99Pn executado, ocontrole retorna para o bloco com a seqncia numrica n no sub-programa para repetir aexecuo. Para terminar este programa, um bloco contendo /M02 ou /M030 deve sercolocado na localidade apropriada e a chave de opcional de salto de bloco deve serdesligada; esta chave deve estar ligada antes.

    N1040----;N1050----;N1060----;N1070M02;N1080M99P1050;

  • 68

    SUB-PROGRAMAS

  • 69

    SUB-PROGRAMAS

  • 70

    FUNES DE AVANO

    G33 Usinagem de roscas

    O comando abaixo mostrado usado para o corte de rosca e o passo especificadonumericamente aps o endereo F.

    G33 X_Z_F_;OndeF_; - Passo ao longo do eixo X

    Fig. Exemplo de uma usinagem de rosca.

    Em geral, o corte de rosca repetido ao longo do mesmo caminho da passada de desbaste at apassada de acabamento. Desde que o corte de rosca inicia-se quando o transdutor de posiodetecta o sinal de um giro, o incio da rosca fixado em um ponto e o caminho na pea inalterado por repetidas passadas. Note que a velocidade do eixo principal deve permanecerconstante do desbaste at o trmino da usinagem. Se no, ocorrer um passo de rosca incorreto.Em corte de rosca cnica, a direo do passo com o valor maior no eixo X ou Z deve serespecificada.

  • 71

    FUNES DE AVANO

    45 passo LZ 45 passo LX

    Fig. LZ e LX de uma rosca cnica.

    O passo da rosca deve ser especificado como um valor de raio.Em geral, um erro de acompanhamento do sistema de servo, etc., ir acarretar um passo um tantoincorreto no ponto inicial e final de corte de rosca. Especificar o comprimento da rosca um poucomaior do que a rosca a ser usinada.Passos comandveis so mostrados a seguir:

    Tabela: Faixa de comando do passo da rosca

    Faixa de comando

    Sistema mtrico 0.0001 500.0000 mm

    Sistema polegada 0.000001 9.999999

    Exemplo: Corte rosca em linha

    (sistema mtrico, dimetro programvel)G00 U-62;G33 W-74.5 F4;G00 U-62;

    W 74.5;U-64; (segundo corte, corte de mais 1 mm)

    G33 W 74.5;G00 U64;

    W 74.5;

    Os seguintes valores so usados naprogramao:

    Passo da rosca: 4 mm

    1:3 mm2:1.5 mmProfundidade de corte da rosca: 1 mm(duas passadas)

  • 72

    FUNES DE AVANO

    Exemplo: Rosca cnica

    G0 X12 Z72; (Primeiro corte de 1mm)G33 X41 Z29 F3.5;G0 X50;Z72;X10; (Segundo corte de 1 mm)G33 X39 Z29;G0 X50;Z72;

    Notas:1. A chave seletora de porcentagem de avano do eixo inibida (fixado em 100%) durante o

    ciclo da rosca.2. muito perigoso parar o avano de corte da rosca sem parar o eixo principal. Isto de

    repente incrementar a profundidade de corte. Deste modo, a funo de suspenso deprograma (feed hold) desabilitada enquanto a rosca est sendo cortada. Se o boto desuspenso de programa for pressionado durante o corte de rosca, a ferramenta ir pararaps o bloco como se o boto de bloco a bloco fosse pressionado. Contudo, a lmpada desuspenso de execuo de programa (lmpada SPL) acende quando o boto desuspenso do programa no painel de controle da mquina pressionado. Portanto,quando a ferramenta para, a lmpada apaga (Status de parada de bloco a bloco).

    3. Quando o boto de suspenso de programa pressionado novamente durante o primeirobloco no contendo corte de rosca ou logo aps o bloco de corte rosca ou quando eleestiver sendo continuamente pressionado, a ferramenta para no bloco no contendo cortede rosca.

    4. Quando o corte de rosca executado no modo de bloco a bloco, a ferramenta para aps aexecuo do primeiro bloco no contendo o corte de rosca.

    5. Quando for trocado de modo automtico para o modo manual durante o corte de rosca, aferramenta para no primeiro bloco no contendo corte de rosca como quando o boto desuspenso de rosca pressionado como mencionado no item (3). Contudo, quando omodo trocado da operao automtica para outro modo, a ferramenta para aps aexecuo do bloco no contendo o corte de rosca como no modo de bloco a bloco. (Nota4).

    Os seguintes valores so usados emprogramao:Passo da rosca: 3,5 mm na direo do eixo - Z

    1:2 mm2:1 mmProfundidade de corte na direo do eixo - X1 mm (duas passadas)(sistema mtrico, programao em dimetro).

    Figura: Exemplo de corte de rosca cnica

  • 73

    6. Quando o bloco anterior era um bloco de rosca, o corte inicia-se imediatamente semesperar por uma deteco do sinal de uma volta, mesmo se o bloco atual um bloco decorte de rosca.

    G33Z-F-;Z-;

    (O sinal de 1 volta no detectado antes deste bloco).G33 (Considerado como um bloco de rosca).

    Z-F-; (Um sinal de uma volta tambm no detectado).

    7. Por causa do controle de velocidade de corte constante efetivado durante a rosca espiralou cnica e a velocidade do eixo principal muda, o passo da rosca pode no ser cotadocorretamente. Assim, no usar a velocidade de corte constante durante o corte de rosca.No lugar, use o cdigo G97.

    8. O movimento do prximo bloco no deve ser especificado para chanfrar ou fazer canto R.9. Um bloco de corte de rosca no deve ser especificado para chanfrar ou fazer canto R.10. A variao da velocidade do eixo principal efetiva no modo de corte da rosca. Contudo,

    se a velocidade trocada durante o corte de rosca, a rosca no pode ser feitacorretamente pelo atraso do sistema servo, etc.

  • 74

    FUNES DE AVANO

    Usinagem de rosca contnua

    Esta funo para corte de rosca contnua (bloco sobreposto) como que pulsos fracionrios enviados parauma juno entre os blocos de movimentos so sobrepostos com o prximo movimento para processar etransmitir um pulso. Assim, a seo de usinagem descontnua causada pela interrupo do movimentodurante a usinagem de blocos consecutivos so eliminadas, desta maneira possvel fazer bloco de roscaconsecutivo diretamente.Desde que o sistema seja controlado da mesma maneira e que o sincronismo com o eixo principal no sejadesviado nas possveis junes entre blocos, possvel fazer uma operao de rosca especial em que opasso e o formato muda no meio do caminho.

    Mesmo quando a mesma seo repetida para o corte de rosca enquanto muda a profundidade de corteeste sistema permite uma correta usinagem sem prejudicar as roscas.

    Nota:1. Blocos sobrepostos so efetivos mesmo para o comando GO1, produzindo um excelente

    acabamento final.2. Quando blocos consecutivos extremamente pequenos, a funo de sobreposio dos blocos pode

    no funcionar.

    G34 Corte de rosca com passo varivel(OPCIONAL)

    Especificando um valor de incremento ou dedecremento do passo por volta do fuso possvel ocorte de uma rosca com passo varivel.

    G34X_Z_F_K_; :ponto finalFormato: F: passo na direo do eixo longitudinal no ponto de incio. K: incremento e decremento do passo por volta do fuso.

    Explicaes:

    Outros endereos alm do K so os mesmos do Sistema 0.0001 to 500.0000 mmcorte de rosca cilndrica / cnica com G33. mtrico

    Tabela 6.14 listo o campo de valores que podem Sistema 0.000001 to 9.999999 inchser especificados com K. polegada

    O alarme (no. 14) gerado, por exemplo, quandoo valor de K excedido e o mximo valor do passo O ciclo de rosca semi-automtica no da rosca tambm excedido como conseqncia efetivo para G34do incremento ou decremento por K ou o passotem um valor negativo.

    Exemplo: Passo da rosca no ponto de incio: 08 mm Incremento do passo : 0,3 mm G34 Z72 F8 K 0,3;

  • 75

    FUNES DE AVANO

    Corte de rosca mltipla

    Utilizando o endereo Q para especificaro ngulo entre um sinal de rotao dofuso e o incio do rosqueamento.Modificando o ngulo de incio da rosca,torna-se possvel a execuo de roscasmltiplas com facilidade.

    Formato: (rosca de passo constante)

    G33X_Z_F_Q_;XZ_: perodo G33X_Z_Q_; F_: passo na direo longitudinal Q_: ngulo de incio da rosca.

    Explicaes:

    Comandos de corte de rosca disponveisG33: Corte de rosca com passo constanteG34: Corte de rosca com passo varivelG76: Ciclo de rosca automticoG78: Ciclo de rosca semi automtico

    Limitaes:

    ngulo de incio:O ngulo de incio no um valor modal. Ele deve ser especificado cada vez que for utilizado. Se nenhumvalor for especificado, 0 assumido.

    Incremento do ngulo de incio:O incremento do ngulo de incio (Q) 0,001 graus. Note que o ponto decimal no pode ser especificado.Exemplo:Para um deslocamento de ngulo de 180 graus, especificar Q180000.

    Campo de ngulo de incio especificvel:Um ngulo de incio (Q) entre 0 e 360.000 (em dimenses de 0,001 graus) pode ser especificado. Se umvalor maior do que (360 graus) for especificado, ele arredondado para 360000 (360 graus)

    Exemplo:

    G00 X40;G33 W-38 F4 Q0;G00 X72;

    W38;X40;

    G33 W-38 F4 Q180000;

    G00 X72;W38;

  • 76

    FUNES DE AVANO

    Abrir roscas com porta machos G33 com suporte compensador

    possvel abrir roscas com G33, F como passo de rosca.

    Exemplo:...N10 T303 G97 S150 M03N160 G0 X0 Z5 M8N170 G33 Z-23 F1.5N180 M04 Z5N190 G0 X100 Z100 M9...

  • 77

    FUNES DE AVANO

    Recomendaes de profundidades para roscamento

  • 78

    FUNES DE AVANO

    Tabela de entrada e sada

    Para INDEX LINHA MC GU600, GU800, GU1000...GU3000 GFG250, GFG450

    Com o dispositivo de pentear roscas, podem ser produzidas roscas longitudinais, planas oucnicas.Os comandos numricos modernos j esto equipados para o penteamento de roscas. Outrasmquinas NC podem ser equipadas com o dispositivo.Para este fim, a mquina deve possuir um gerador de impulsos giratrio, acionado atravs decorreia dentada a partir da rvore. Este gerador de impulsos serve para a sincronizao dos girosda rvore (rotaes) e avano da ferramenta, quando os avanos so programados emmm/rotao, o que se adapta precisamente para o penteamento de roscas (passo de rosca).

    Os valores mximos dos dados abaixo, podem diferenciar-se pelos vrios tipos de comandos(especialmente nas geraes mais antigas). Conforme as necessidades, estes valores devem serconsultados nos manuais de operao dos fabricantes do NC.

    Rotao mxima da rvore no penteamento de roscas em minPasso mximo de rosca em mmVelocidade mxima de avano no penteamento de rosca em mm/min

    Entradas e sadas de roscas

    Na entrada e sada de rosca, para a acelerao ou desacelerao dos carros, h necessidade dedeterminadas trajetrias, cujo comprimento depende da velocidade de avano.

    ONDE:P = passo da rocan = rotao do fusobE = valor da constante para entrada da roscabA = valor da constante para sada da rosca

  • 79

    FUNES DE AVANO

  • 80

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Para repetitivos trabalhos peculiares a usinagem, como desbaste de metal, uma sries de passos(geralmente especificados em uma faixa de vrios blocos), podem ser especificados em um bloco.Alm disso, somente os valores que podem ser trocados precisam ser especificados para repetio, eprogramas usando estes ciclos so muito teis.Os diagramas explicativos de cada ciclo usam programao em dimetros no eixo X.Na programao em raio, trocar U/2 com U e X/2 com X.

    Ciclos semi-automticos G77, G78, G79

    Ciclos de desbaste de dimetro externo / dimetro interno (G77)

    1. O ciclo de corte em linha reta especificado com o seguinte comando:

    G77X(U)_Z(W)_F_;

    Em programao incremental o sinal dos nmeros que seguem os endereos U e W so negativos. Nomodo de bloco a bloco, as operaes 1, 2, 3, e 4 so feitas pressionando o boto de ciclo uma vez.

    2. O ciclo de usinagem cnica especificado pelo seguinte comando:

    G77X(U)_Z(W)_R_F_;

    R ( - ) ExternoR ( + ) Interno

  • 81

    EXEMPLO DE PROGRAMAO G77

    TORNEAMENTO CILINDRICO

    TORNEAMENTO CNICO

    OBS.: Ao final de cada passada do torneamento, executa um faceamento com avano detrabalho G1 at o X de posicionamento e retorno rpido G0 at o Z de posicionamento.

    .

    .G0 X104 Z 2 M8G77 X 96 Z 30 F 0.35

    X 92X 88X 84X 80

    G53 X 360 Z 380 M18M30

    .

    .G0 X104 Z2 M8G77 X 98 Z 30 R 5.333 F 0.35

    X 94X 90X 86X 82X 80

    G53 X360 Z 380 M18M30

  • 82

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Em programao incremental, a relao entre os sinais dos nmeros que seguem os endereosU, W e R e o caminho da ferramenta so como mostra a seguir:

  • 83

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Ciclo de usinagem na face (G79)

    1) O ciclo de usinagem na face especificado pelo seguinte comando:

    G79X(U)_Z(W)_F_;

    Em programao incremental, o sinal dos nmeros que seguem os endereos U e W dependemda direo dos caminhos 1 e 2. Isto , se a direo do caminho est na direo negativa do eixoZ, o valor de W negativo. Em modo bloco a bloco, operaes 1, 2, 3 e 4 so feitas pressionandoo boto de ciclo uma nica vez.

  • 84

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    2) O ciclo de usinagem de faceamento cnico especificado pelo seguinte comando:

    G79X(U)_Z(W)_R_F_;

    Em programao incremental, a relao entre o sinal de nmeros que seguem os endereos U, We R, e o caminho da ferramenta como mostrado a seguir:

    R ( - ) esquerdaR ( + ) direita

  • 85

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Nota:Desde que os valores de X(U), Z(W) e R durante os ciclos fixos sejam modais, se X(U), Z(W), ouR no novamente comandado, os dados anteriormente especificados so efetivos. Deste modo,quando o movimento do eixo Z no varia como no exemplo seguinte, um ciclo fixo pode serrepetido somente especificando os comandos de movimento para o eixo X.Entretanto, estes dados so apagados, se um cdigo G no modal exceto por G04 (espera) ou umcdigo G do grupo 01 exceto os comados de ciclos fixos for comandado.

  • 86

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Exemplo:

    O ciclo na figura acima executado pelo seguinte programa:(programao em dimetro)N030 G77 U-8 W-66 F0.4N031 U-16N032 U-24N033 U-32

    (Nota 2): As trs seguintes aplicaes podem ser feitas:

    1. Se um sinal EOB ou comando de movimento zero so especificados para o bloco que segueo bloco que especifica o ciclo fixo, o mesmo ciclo fixo repetido.

    2. Especificando um ciclo fixo em modo MDI, e pressionando o boto de ciclo aps o trminodo bloco, o mesmo ciclo fixo como no anterior ser executado.

    3. Se uma funo M, S ou T comandada durante a execuo de ciclo fixo, o ciclo e asfunes M, S ou T podem ser feitas simultaneamente. Se isto for inconveniente, cancelar osciclos fixos como mostra no exemplo abaixo (especificar G0 ou G1) e executar os comandosM, S ou T. Aps a execuo das funes M, S ou T terminar, comandar o ciclo fixonovamente.

    Exemplo:

    N003T0101;...

    N010 G77 X20 Z10 F0.2;N011 G0 T0202;N012 G77 X20.5 Z10;

  • 87

    EXEMPLO DE PROGRAMAO G79

    FACEAMENTO RETO

    FACEAMENTO CNICO

    .

    .G0 X104 Z 2 M8G79 X 80 Z -2 F 0.35 Z -4 Z -6 Z -8 Z 10G53 X 360 Z 380 M18M30

    .

    .G0 X104 Z 5 M8G79 X 80 Z -2 R 3.215 F0.35 Z -4 Z -6 Z -8

    Z -10G53 X360 Z380 M18M30

  • 88

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Ciclo de usinagem de rosca - G78

    1) O ciclo de rosca em linha reta especificado pelo seguinte comando:

    G78X(U)_Z(W)_F_;

    Passo (L) especificado.

    Em programao incremental, os sinais dos nmeros que seguem os endereos U e W dependemda direo dos caminhos 1 e 2. Isto , se a direo do caminho 1 negativo ao longo do curso doeixo X, o valor de U negativo.A faixa de passo de rosca, limitao da velocidade do eixo principal, etc., so os mesmos que emG33 (corte de rosca).O chanfro da rosca pode ser feito neste ciclo de rosca. Um sinal da mquina ferramenta, inicia ochanfro da rosca. A distncia do chanfro especificada na faixa de 0.1 L a 12.7 L em incrementosde 0.1 L pelo parmetro (No. 5130). (na expresso acima, L o passo da rosca).Em modo bloco a bloco, operaes 1, 2, 3 e 4 so feitas pressionando o boto de ciclo apenasuma vez.

    Notas:1. Nota que neste ciclo de rosca o mesmo que em G33. Pode haver uma parada pelo boto de

    suspenso de programa como mostra a seguir; Uma parada aps o trmino do caminho 3 dociclo de rosca.

    2. A ferramenta retrocede enquanto chanfra e retorna para o ponto de incio no eixo X e ento noeixo Z, assim que a funo de suspenso de execuo de programa acionado durante ocorte de rosca (deslocamento (2)) quando a opo de retrocesso do ciclo de rosca usada.

    Detalhe do chanfro da rosca

    (o ngulo chanfrado da figura esquerda 45 graus oumenor devido ao atraso do sistema de servo)

  • 89

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

    Outra suspenso de programa no pode ser feita durante o retrocesso. A quantia de chanfrodurante o retrocesso a mesma que no ponto final.

    2) O ciclo de rosca cnica programado pelo seguinte comando:

    G78X(U)_Z(W)_R_F_;

    Passo especificado (L).

    (o ngulo chanfrado na figura esquerda 45 graus ou menor por causa do atraso dosistema de servo)

    R ( - ) ExternoR ( + ) Interno

  • 90

    EXEMPLO DE PROGRAMAO

    ROSCA PARALELA

    ROSCA CNICA

    .

    .G0 X 44 Z6 M8G78 X39.50 Z 28 R-5 F 2 X 39.02 X 38.66 X 38.34 X 38.06 X 37.82 X 37.60 X 37.50 X 37.40G53 X 360 Z 380 M18M30

    .

    .G0 X 44 Z 6 M8G78 X 39.50 Z 28 F 2 X 39.02 X 38.66 X 38.34 X 38.06 X 37.82 X 37.60 X 37.50 X 37.40G53 X 360 Z 380 M18M30

  • 91

    CICLOS AUTOMTICOS

  • 92

    CICLOS AUTOMTICOS DE USINAGEM

    Ciclo de usinagem de rosca (G76)

    O ciclo de usinagem de rosca deve ser programado da seguinte maneira:

    G76 P (m)(r)(a) Q(dmin) R(d);G76 X_Z_R(i) P(k) Q(d) F(L); onde

    m = nmero de repeties do ltimo passe. Programar (de 01 03 passadas) r = comprimento da sada angular da rosca, valor programado

    sada da roscar = x 10 onde: Sada = RPM x passo / 1100 (Linha MC) ou

    passo da rosca 900 (Linha GU)

    Considerar pea com canal de sada r = 00 e pea sem canal de sada r min = 10 a = ngulo da ferramenta (0, 29, 30, 55, 60, 80) dmin = mnima profundidade de corte (valor programado em raio e ponto decimal)Considerar 00 d = profundidade de corte do ltimo passe (valor programado em raio e ponto decimal).Considerar (0.02 0.04) p.ex.: m=1 d=0.02; m=2 d=0.03 e m=3 d=0.04 X = dimetro final da rosca Z = comprimento final da rosca i = valor da conicidade incremental no eixo X

    (valor programado em raio e negativo para o externo e positivo para o interno)

    k = altura do filete da rosca(valor programado em raio e sem ponto decimal)

    d = profundidade de corte do primeiro passe(valor programado em raio e sem ponto decimal)

    k d onde: k = altura do filete d = d = profundidade de corte do ltimo passe n. de passes

    L = passo da roscaOBS.: Quando se l sem ponto decimal multiplicar o valor por 1000

  • 93

    EXEMPLO DE PROGRAMAO

    ROSCA PARALELA

    ROSCA CNICA

    .

    .

    .N1 T101 G97 S900 M3G0 X44 Z6 M8G76 P011060 Q00 R0,02G76 X37.4 Z28 P1300 Q426 F2G53 X360 Z380 M18M30

    .

    .

    .G0 X44 Z6 M8G76 P011060 Q00 R0,02G76 X37.4 Z 28 R5 P1300 Q426 F2G53 X360 Z380 M18M30

  • 94

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

  • 95

    CICLO DE DESBASTE LONGITUDINAL COM PR-ACABAMENTO - G71

    O ciclo de desbaste deve ser programado da seguinte maneira:

    G71 U(d) R(e);G71 P(ns) Q(nf) U(u) W(w) F(f) S(s) T(t); ONDE

    d = Valor da profundidade de corte durante o ciclo (valor programado em raio com ponto decimal)

    e = Valor do afastamento no eixo transversal para o retorno ao ponto inicial (valor programado em raio com ponto decimal)

    ns = Nmero do bloco que define o incio do perfil nf = Nmero do bloco que define o final do perfil u = Sobremetal para acabamento no eixo X (valor programado em dimetro e positivo para externo e negativo para interno).

    w = Sobremetal para acabamento no eixo Z (positivo para sobremetal a direita e negativo para sobremetal a esquerda)

    f = avano s= Valor da velocidade de corte ou rotao (pode ser definida na linha de chamada da

    ferramenta)

    t = Nmero da ferramenta para execuo do cicloOBS.: No permitida a programao da funo Z no primeiro bloco que define o incio doperfil.

    Ciclo de acabamento - G70

    Este ciclo utilizado aps a execuo dos ciclos de desbaste para dar acabamento final na peasem que seja necessrio repetir toda a seqncia do perfil da mesma.O ciclo de acabamento deve ser programado da seguinte maneira:

    G70 P(ns) Q(nf); onde

    ns = nmero de bloco que define o incio do perfil

    nf = nmero do bloco que define o final do perfil

    As funes F, S e T especificadas nos blocos com as funes G71, G72 e G73 no esto efetivasmas aquelas especificadas entre a seqncia de nmeros ns e nf esto efetivas durante aexecuo do ciclo G70.Aps a execuo do ciclo G70, a ferramenta retorna ao ponto de incio e o prximo bloco lido.

    CICLO G71 DESB. EXTERNO

  • 96

    .

    .

    .

    .N1 T101 G96 S250 M4G0 X84 Z2 M8G71 U2.5 R1G71 P100 Q200 U1 W0.05 F0.35N100 G0 X16G1 Z0 F0.5X20 Z-2 F0.15Z 20 R5X50Z 30N200 X80 Z45G53 X360 Z380N3 T303 G96 S280 M4G0 X84 Z2 M8G42G70 P100 Q200G40G53 X360 Z380 M18M30

    CICLO G71 DESB. INTERNO

  • 97

    .

    .

    .

    .N1 T101 G96 S200 M4G0 X38 Z2 M8G71 U2 R1G71 P100 Q200 U1 W0.05 F0.35N100 G0 X104G1 Z0 F0.5X100 Z-2 F0.15Z-20 R5X70Z 30N200 X40 Z45G53 X360 Z380N3 T303 G96 S220 M4G0 X38 Z2 M8G41G70 P100 Q200G40G53 X360 Z380 M18M30

    FUNES PARA SIMPLIFICAR A PROGRAMAO

  • 98

    Ciclo de desbaste longitudinal em mergulho (G71 Tipo II) (OPCIONAL)

  • 99

    O ciclo de desbaste deve ser programado da seguinte maneira:

    G71 U(d) R(e);G71 P(ns) Q(nf) U(u) W(w) F(f) S(s) T(t); onde

    d = Valor da profundidade de corte durante o ciclo (valor programado em raio com ponto decimal)

    e = Valor do afastamento no eixo transversal para o retorno ao ponto inicial (valor programado em raio com ponto decimal)

    ns = Nmero do bloco que define o incio do perfil nf = Nmero do bloco que define o final do perfil u = Sobremetal para acabamento no eixo X (valor programado em dimetro e positivo para externo e negativo para interno).

    w = Sobremetal para acabamento no eixo Z (dever ser zero) obs.: 3 f = avano s= Valor da velocidade de corte ou rotao (pode ser definida na linha de chamada da

    ferramenta)

    t = Nmero da ferramenta para execuo do cicloOBS.:

    1) necessrio a programao das funes X e Z no primeiro bloco que define oincio do perfil.

    2) A correo do raio da ponta da ferramenta no somado tolerncia deacabamento u e w.No torneamento, considera-se que a correo do raio daponta da ferramenta igual a zero.

    3) necessrio especificar w = 0, caso contrrio a ponta da ferramenta poderfazer o corte em uma das paredes.

    Ciclo de desbaste longitudinal em mergulho (G71 Tipo II) (OPCIONAL)

  • 100

    .

    .

    .

    .N1 T101 G96 S250 M4G0 X60 Z2 M8G71 U1.5 R1G71 P10 Q20 U1 W0 F0.25N10 G0 X58.3 Z2G1 Z 10 F0.15X32 Z 15Z 25X42 Z 31Z 37X25 Z 42Z 49N20 X58.3 Z 55G53 X360 Z380N3 T303 G96 S280 M4G0 X58.3 Z2 M8G42G70 P10 Q20G40G63 X360 Z380 M18M30

  • 101

    CICLO DE DESBASTE TRANSVERSAL COM PR-ACABAMENTO

    O ciclo de desbaste deve ser programado da seguinte maneira:

    G72 W(d) R(e);G72 P(ns) Q(nf) U(u) W(w) F(f) S(s) T(t); onde

    d = Valor da profundidade de corte durante o ciclo e = Valor do afastamento no eixo longitudinal para o retorno em X ao ponto inicial ns = Nmero do bloco que define o incio do perfil nf = Nmero do bloco que define o final do perfil u = Sobremetal para acabamento no eixo X (valor programado em dimetro e positivo para externo e negativo para interno).

    w = Sobremetal para acabamento no eixo Z(positivo para sobremetal a direita e negativo para sobremetal a esquerda)

    f = avano s= Valor da velocidade de corte ou rotao (pode ser definida na linha de chamada da

    ferramenta)

    t = Nmero da ferramenta para execuo do cicloOBS.:

    1) No permitida a programao da funo X no primeiro bloco que define o incio doperfil.

    2) A programao do perfil dever ser definido da esquerda para a direita.

    CICLO G72 FACEAMENTO EXTERNO

  • 102

    .

    .

    .

    .N1 T101 G96 S250 M4G0 X124 Z2 M8G72 W2 R1G72 P100 Q200 U1 W0.5 F0.25N100 G0 Z32G1 X120 F0.5X116 Z30 F0.15X80 R5Z15X60N200 X30 Z0G53 X360 Z380N3 T303 G96 S280 M4G0 X124 Z2 M8G41G70 P100 Q200G40G53 X360 Z380 M18M30

    CICLO G72 FACEAMENTO INTERNO

  • 103

    .

    .

    .

    .N1 T101 G96 S250 M4G0 X36 Z2 M8G72 W2 R1G72 P100 Q200 U-1 W0.5 F0.25N100 G0 Z32G1 X40 F0.5X44 Z30 F0.15X80 R5Z-15X100N200 X130 Z0G53 X360 Z380N3 T303 G96 S280 M4G0 X36 Z2 M8G42G70 P100 Q200G40G53 X360 Z380 M18M30Ciclo fixo de repeties longitudinal peas forjadas / fundidas (G73)

  • 104

    O ciclo deve ser programado da seguinte maneira:

    G73 U(i) W(k) R(d);G73 P(ns) Q(nf) U(u) W(w) F(f) S(s) T(t); onde

    i = Valor da profundidade de corte durante o ciclo no eixo X (raio). Sobremetal total raio (X) Sobremetal para acabamento raio (X) i = Nmero de passes (d)

    k = Valor da profundidade de corte durante o ciclo no eixo Z. Sobremetal total (Z) Sobremetal para acabamento (Z) k = Nmero de passes (d)

    d = Nmero de passes

    ns = Nmero do bloco que define o incio do perfil. nf = Nmero do bloco que define o final do perfil u = Sobremetal para acabamento no eixo X

    (valor programado em dimetro e positivo para externo e negativo para interno).

    w = Sobremetal para acabamento no eixo Z(positivo para sobremetal a direita e negativo para sobremetal a esquerda)

    f = avano s= Valor da velocidade de corte ou rotao (pode ser definida na linha de chamada da

    ferramenta)

    t = Nmero da ferramenta para execuo do cicloOBS.:

    No permitida a programao da funo Z no primeiro bloco que define o incio do perfil.

    EXEMPLO DE CICLO DE REPETIES

  • 105

    .

    .

    .N1 T101 G96 S200 M4G0 X60 Z5 M8G73 U1.75 W1.40 R2G73 P100 Q200 U1 W0.2 F0.35N100 G0 X13G1 Z0 F0.5X16 Z 1.5 F0.15Z 10X25 Z 20X38 Z 25 R2Z 35 R10N200 X50.8 Z 45G53 X360 Z380N3 T303 G96 S220 M4G0 X60 Z5 M8G42G70 P100 Q200G40G53 X360 Z380 M18M30

    Consideraes:

    Usinagem com 02 passes Sobremetal em X = 8mm Sobremetal em Z = 3mm Acabamento em X = 1mm Acabamento em Z = 0.2mmEXEMPLO DE CICLO DE REPETIES

  • 106

    .

    .N1 T101 G96 S200 M4G0 X 28 Z 5 M8G73 U 1,5 W 0.9 R 3G73 P100 Q200 U -1 W 0.3 F 0.35N100 G0 X120G1 Z0 F0.5X110 Z 6.5 R10 F0.15X80 R2X71 Z 13X52 Z 17.5X35N200 X32 Z -19G53 X360 Z380N3 T303 G96 S220 M4G0 X28 Z5 M8G42G70 P100 Q200G40G53 X360 Z380 M18M30

    Consideraes:

    Usinagem com 03 passes Sobremetal em X = 10mm Sobremetal em Z = 3mm Acabamento em X = 1mm Acabamento em Z = 0.3mmCICLO DE FURAO - G74

  • 107

    O ciclo de furao deve ser programado da seguinte maneira:

    G74 R(e)G74 Z(w)_ Q(k) F(f);

    Onde:e = retorno incremental para quebra de cavacoZ = posio final (absoluto)w = valor do comprimento de corte (incremental)k = valor do incremento de profundidade (sem ponto decimal)f = velocidade de avano.

    CICLO DE CANAL FRONTAL - G74

  • 108

    O ciclo de canal deve ser programado da seguinte maneira:G74 R1(e);G74 X_ Z_ P(i) Q(k) F(f); onde

    e = Valor do retorno para quebra de cavaco (raio). X = Dimetro final do canal X (absoluto) Z = Posio final Z (absoluto) i = Incremento de corte em X (valor programado em raio, sem sinal e sem ponto decimal) k = Valor do incremento na profundidade Z (valor programado sem sinal e sem ponto

    decimal)

    f = avanoOBS.:

    1) Aps a execuo do ciclo, a ferramenta retornar para o ponto de posicionamento inicialdo ciclo.

    2) Quando se l sem ponto decimal multiplicar o valor por 1000EXEMPLO DE PROGRAMAO G74

    .

    .N1 T101 G97 S900 M3G0 X80 Z3 M8G74 R1G74 X40 Z 20 P4000 Q7000 F0.15G53 X360 Z380 M18M30CICLO DE CANAL RADIAL - G75

  • 109

    O ciclo de canal deve ser programado da seguinte maneira:G75 R1(e);G75 X_ Z_ P(i) Q(k) F(f); onde

    e = Valor do retorno para quebra de cavaco (raio). X = Dimetro final do canal X (absoluto) Z = Posio final Z (absoluto) i = Incremento de corte em X (valor programado em raio, sem sinal e sem ponto decimal) k = Distncia entre os canais Z (valor programado incremental, sem sinal e sem ponto

    decimal)

    f = avanoOBS.:

    1) Vlido para o ciclo com canais eqidistantes, com exceo do ltimo.2) Aps a execuo do ciclo, a ferramenta retornar para o ponto de posicionamento inicial

    do ciclo.3) Quando s