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PROGRAMA FINAL

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Page 1: programa XXVII Jornadas Cardiologica - Skyros Congressos · Prof. Filipe Macedo ... Dr. Nuno Cortez Dias 15:00 Surpresa: Rir faz bem ao Coração 16:00 Intervalo ... no diagnóstico

PROGRAMA FINAL

105mm140m

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COMISSÃOORGANIZADORA

PresidentesProf. Carlos Ramalhão (Diretor da Clínica do Coração) Profª. Mª. Júlia Maciel (Diretora do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de São João)

Vice-PresidentesProf. Filipe Macedo (Centro Hospitalar de São João)Prof. Francisco Sampaio (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho E. P. E., Clínica do Coração)Prof. Pedro von Hafe (Centro Hospitalar de São João)

COMISSÃOCIENTÍFICA Prof. Carlos Ramalhão (Diretor da Clínica do Coração)Profª. Mª. Júlia Maciel (Diretora do Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de São João) Prof. Filipe Macedo (Centro Hospitalar de São João)Prof. Francisco Sampaio (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho E. P. E., Clínica do Coração)Prof. Pedro von Hafe (Centro Hospitalar de São João)Profª. Joana Pimenta (Centro Hospitalar de São João, Clínica do Coração)Prof. Nuno Bettencourt (Faculdade de Medicina do Porto, Clínica do Coração)Dra. Paula Dias (Centro Hospitalar de São João, Clínica do Coração)Dr. Rui Pedro Lima (Centro Hospitalar do Alto Minho)

COMISSÕES

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CARTA DE BOAS-VINDAS Meus Caros Colegas e Amigos:

Aqui estamos pela 27ª vez consecutiva, a Professora Maria Júlia Maciel e eu, acompanhados por um leque de preletores que fazem parte do Conselho Cientifico destas Jornadas, para vos dar uma ajuda na actualização dos vossos conhecimentos na área da Cardiologia e outras que com ela tem afinidades.Como sempre procuramos basear as escolhas dos temas principais nas respostas aos inquéritos a que tiveram a gentileza de responder em 2015.Outra das nossas preocupações- e que será uma novidade este ano- prende-se com a Vossa comodidade. Por isso aumentámos substancialmente o tamanho da Sala, virando-a ao contrário. A Indústria Farmacêutica foi compreensiva e cedeu-nos o espaço contiguo. Mais uma divida que desde já agradeço a todos.Continuo a agradecer-vos a pontualidade, porque só assim podemos todos trabalhar sem stress e cumprir o nosso programa vasto.Uma palavra para os Simpósios Satélites - que alguns criticam - por serem em numero excessivo - mas eles não só nos trazem as novidades terapêuticas como tem a gentileza de patrocinar a presença de oradores e de Colegas que vem assistir de mais longe.Com a ajuda da Skyros Congressos os Vossos certificados deixam de ser impressos em papel e passam a ser enviados digitalmente a partir da plataforma da SKYROS. Quanto aos INQUÉRITOS o seu preenchimento deixa de ser em papel e passa a estar disponível online através dos

“smartphones”/”tablets” ou computadores. Será também disponibilizado um espaço no cimo das escadas com computadores para os preencherem, se assim o entenderem. Cada participante que preencha fica automaticamente registado( com um número da plataforma Skyros ) e ficará habilitado ao sorteio de um livro igual ao que é distribuído na Apresentação de Casos Clínicos. O sorteio será realizado próximo do fim das Jornadas, que como habitualmente terminam com as Dúvidas de Corredor.Para o último dia preparei-vos uma surpresa para relaxarem um pouco antes do fim das Jornadas. É que rir faz bem ao coração!!!!.Faço votos para que aproveitem bem estes dias passados na nossa companhia, que disfrutem um pouco a nossa Cidade e que regressem bem e mais ricos em conhecimentos.

BOAS VINDAS

Abraço Amigo de: Carlos Ramalhão

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4ª FEIRA20 DE JANEIRO 15:30 Electocardiografia: Registos do dia a dia Dr. Rui Lima16:00 Simpósio Satélite Laboratórios AstraZeneca Novas abordagens na doença coronária – o que eu devo saber Moderadores: Profª. Mª. Júlia Maciel, Prof. Carlos Ramalhão Palestrante: Dr. Carlos Aguiar – Discussão de um Caso Clínico 16:30 Simpósio Satélite Boehringer Ingelheim Hipocoagulação na FA: as dificuldades na prática clínica Moderação: Profª. Mª. Júlia Maciel Palestrantes: Dra. Paula Dias, Dra. Luciana Ricca Gonçalves17:30 Intervalo18:00 Simpósio Satélite Laboratórios Servier Hipertensão Arterial: Que abordagem terapêutica em 2016? Moderador. Prof. Carlos Ramalhão Palestrante: Prof. Luís Martins18:45 Simpósio Satélite Laboratórios Menarini O Tratamento farmacológico na doente com angina de peito Moderadora: Profª. Mª. Júlia Maciel Palestrante: Prof. Ricardo Fontes Carvalho

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5ª FEIRA21 DE JANEIRO 09:30 Doenças Cardiovasculares no Idoso. Visão pessoal Prof. Filipe Macedo10:00 Insuficiência Cardíaca Profª. Joana Pimenta10:30 Intervalo11:00 Problemas da Clínica Diária Profª. Mª. Júlia Maciel12:15 Sessão Oficial de Abertura12:45 Almoço14:15 Simpósio Satélite MSD Optimização metabólica do Meu doente Moderadores: Profª. Mª. Júlia Maciel, Prof. Carlos Ramalhão 20 anos no tratamento do colesterol : A realidade cardiovascular em Portugal Prof. Pedro von Hafe Inibidores da DPP4 no coração Dr. João Conceição 15:00 Regras Práticas de anticoagulação Oral Dra. Paula Dias15:30 Polipil - Prof. Ramon González Juanatey16:00 Intervalo16:30 Dor Torácica - Prof. Francisco Sampaio17:00 Casos Clínicos Dra. Cristina Maia e Costa Dra. Ângela Neves Dr. Hugo Rocha18:00 Simpósio Satélite Laboratórios Boehringer Ingelheim / Lilly Portugal iDPP4 as evidências e a prática clínica Moderadores: Prof. Pedro von Hafe, Dr. Francisco Carrilho Palestrantes: Prof. Jorge Polónia, Dr. Rui Duarte, Prof. Miguel Melo18:45 Simpósio Satélite Laboratórios Novartis Otimização Terapêutica Atempada na Diabetes tipo 2 Porquê, Quando e Como? - Prof. Davide Carvalho Otimização Terapêutica Atempada na DPOC Tratar bem, tratar já a DPOC! - Dr. Miguel Guimarães

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6ª FEIRA22 DE JANEIRO 09:30 HTA secundaria Prof. Pedro von Hafe10:00 A prescrição “individualizada” Prof. Nuno Bettencourt10:30 Intervalo11:00 Casos Clínicos Dr. António Castro Correia Dr. Vítor Martins Dra. Vanda Godinho Dra. Diana Cabral Dr. Nélson Machado12:30 Almoço14:15 Simpósio Satélite Laboratórios Pfizer / BMS Navegar na evidência da anticoagulação na prevenção do AVC e do Tromboembolismo venoso Moderadora: Profª. Mª. Júlia Maciel Superar os desafios da anticoagulação oral: apixabano em acção – Prof. Ricardo Fontes Carvalho O que há de novo para a tomada de decisão na escolha do anticoagulante oral? Dr. Nuno Cortez Dias15:00 Surpresa: Rir faz bem ao Coração16:00 Intervalo16:30 Simpósio Satélite Laboratórios Boehringer Ingelheim Ligações: MGF - Pneumologia

Palestrantes: Dr. Rui Costa, Dra. Paula Simão17:00 Prevenção Cardiovascular Dr. Miguel Mendes17:30 Simpósio Satélite Laboratórios Bayer O que posso esperar de Rivaroxabano na minha prática clínica Moderadores: Prof. Carlos Ramalhão, Profª. Mª. Júlia Maciel Palestrantes: Profª. Cristina Gavina, Dr. Paulo Pessanha18:00 Dúvidas de Corredor

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CASOS CLÍNICOS

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Dia 21 de Janeiro de 2016

17H00 DISLIPIDÉMIA E DEPOIS? Cristina Maia E Costa 1

1 edp sãvida

Resumo Trata se de 1 caso clínico de dislipidémia difícil de trata, por falta de motivação do doente em realizar quer a terapêutica, quer hábitos de vida saudável. Palavras-chave: dislipidémia; risco cardiovascular; colesterol; Tríglicerídeos

Dia 21 de Janeiro de 2016

17H00 MIOCARDIOPATIA DILATADA E ARRITMIAS Ângela Neves 1; Raquel Braga 1

1 USF Lagoa

Resumo Utente do sexo masculino, de 46 anos, brasileiro. Antecedentes pessoais de consumo alcoólico excessivo (cerca de 525g/semana), hábitos tabágicos (cerca de 30 UMAs) e consumo de cocaína até há poucos anos. Passou o último ano no Brasil, tendo desenvolvido, em Maio de 2015, quadro de dispneia e dor epigástrica com 2 semanas de evolução, após infecção respiratória alta. Foi observado em contexto de SU, tendo sido diagnosticada pericardite, miocardiopatia dilatada com má função global e fibrilhação auricular (FA). Foi medicado com Furosemida 40 mg, Carvedilol 6,250 mg, Espironolactona 25 mg, Digoxina 0.125 mg e Varfarina. Depois da alta do internamento, não foi agendado acompanhamento posterior. O doente voltou a Portugal, 5 meses depois do episódio, tendo recorrido à consulta na unidade de saúde familiar para expor o sucedido. Apresentava-se com excelente condição física e com evidências de prática desportiva intensiva. Foi feita reavaliação complementar com ECG que mostra FA com RV controlada, Ecocardiograma com dilatação das quatro cavidades cardíacas, com fracção de ejecção de 37%. Analiticamente destaca-se INR de 1,4. Na consulta relata que não cumpre com regularidade a medicação prescrita, nomeadamente a Varfarina. Mantém hábitos alcoólicos, consumindo cerca de 386

CASOS CLÍNICOS

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g/semana, bem como consumo tabágico (5 cigarros/dia). Mantém actividade física intensa, com percursos de ciclismo de 50 Km, duas vezes por semana, e aulas de Tabata, três vezes por semana. Demonstra pouca percepção da gravidade da situação clínica e mostra-se pouco receptivo à moderação da actividade física, bem como à cessação do consumo alcoólico, mas motivado para cessação tabágica. Perante a relutância em aderir ao plano terapêutico e à falta de acompanhamento até à data, discute-se qual o melhor tratamento a oferecer ao utente, bem como tipo e intensidade de exercício físico que pode realizar.

Dia 21 de Janeiro de 2016

17H00 DO MAL-ESTAR EPISÓDICO AO DIAGNÓSTICO CONCRETO Hugo Rocha 1; Raquel Braga 1 1 USF Lagoa

Resumo Homem de 59 anos, com antecedentes pessoais de múltiplos factores cardio-vasculares: hipertensão arterial, dislipidemia e diabetes mellitus tipo 2 de longa duração com complicações macro e microvasculares (doença renal crónica, doença arterial periférica com amputação de dedo do pé, retinopatia diabética e polineuropatia). Apresenta ainda Perturbação de Ansiedade com crises de pânico, desde há cerca de 7 anos.No início de 2010, iniciou uma série de episódios de mal-estar, sensação de lipotímia, sudorese e palidez, por vezes acompanhados de bradicardia, que ocorriam normalmente na Unidade de Saúde Familiar (USF), aquando dos cuidados de penso ao pé (documentada FC ~45-50bpm). Enviado ao serviço de urgência (SU) hospitalar, estes episódios foram inicialmente assumidos como secundários a terapêutica com Carvedilol. Fez estudo cardiológico, em consulta de Medicina Interna, com exclusão de doença coronária na coronariografia. Apesar da suspensão do fármaco beta-bloqueador, manteve episódios semelhantes. Apresentou-se igualmente várias vezes na USF e no SU por crises de dispneia, sem evidência de patologia orgânica, interpretadas no contexto de exacerbações da perturbação de ansiedade. No dia 12/10/2015 dirige-se à USF por palpitações de início súbito, acompanhada

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por tonturas e sudorese. Na sala de enfermagem tem episódio de pré-síncope, com palidez e sudorese, tendo sido constatada frequência cardíaca (FC) de 170 bpm. Cerca de 30 minutos depois, sob monitorização, é documentada uma frequência cardíaca de 45 bpm. À chegada da VMER encontrava-se em ritmo de flutter auricular, tendo sido transferido para o SU hospitalar onde houve alteração do ritmo cardíaco para fibrilação auricular com RV controlada. Após algumas horas na sala de observação do SU houve reversão espontânea a bradicardia sinusal com BAV de 1º grau. Assumido Síndrome Bradicardia-

-Taquicardia, foi colocado Pacemaker e iniciada hipocoagulação oral.

Discussão O diagnóstico do Síndrome Bradicardia-Taquicardia é difícil, principalmente nas fases iniciais, onde predomina a bradicardia sinusal e devido ao seu curso lento e errático. A idade jovem do utente, a disautonomia diabética, a perturbação de ansiedade, bem como a terapêutica com beta-bloqueante contribuíram para a dificuldade no diagnóstico precoce, neste caso concreto. O Médico de Família tem um lugar privilegiado no diagnóstico destes quadros, mediante a prestação de cuidados longitudinais e em continuidade, testemunhando a história natural da doença, percepcionando muitas vezes à posteriori que certos episódios ocorridos no passado constituem, de facto, os primeiros sintomas ou sinais inespecíficos e iniciais da doença.

Dia 22 de Janeiro de 2016

11H00 ATESTADO PARA RENOVAÇÃO DA CARTA DE CONDUÇÃO António Castro Correia 1 1 Centro de Reabilitação Profissional de Vila Nova de Gaia

25-09-2015 AFS, casado, reformado (empregado comercial), nascido a 5 de outubro de 1950, vem pela primeira vez a esta consulta, solicitando atestado médico para renovação da carta de condução, para automóveis ligeiros. Uma vez que não trazia qualquer informação clínica a seu respeito, indaguei porque não se dirigiu ao seu Médico de Família / Médico Assistente, ao que respondeu que só teria consulta em novembro, necessitando do atestado para bastante mais cedo, aproximadamente 2 semanas. Concordei em observá-lo, referindo que tomaria uma atitude de acordo com o exame.

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À observação: Estatura: 157 cm; Peso: 85Kg; tensão arterial 143/89 mmHg; pulso 74/min.; Ex. Neurológico sumário sem alterações; Auscultação Pulmonar sem alterações; Auscultação Cardíaca arritmia compatível com fibrilação auricular; Visão: longe OD 7/10; OE 10/10; Medicação: refere que faz 3 medicamentos, um para a próstata, outro para as tensões e outro para o coração, mas não sabe dizer os nomes. Terminei a observação dizendo ao doente que necessitava não só de confirmar a medicação, mas também de pelo menos um ECG, e preparava-me para alargar a lista de exigências, quando ele refere apressadamente: eu tenho em casa, uma série de exames para mostrar na próxima consulta… a Médica de Família mudou e pediu-me muitos exames…, eu vivo perto, posso ir buscar… Assim, foi interrompida esta consulta, e enquanto aguardava continuei com outros pacientes.Já tinha terminado a consulta há uns minutos, quando o sr. AFS regressou com os exames e medicação. Em resumo os exames mostravam o seguinte: ECG 20-06-2015 – Fibrilhação auricular, com resposta ventricular controlada; f.c. média 77/min. Alterações inespecíficas da repolarização ventricular. Análises 11-07-2015 – Hemograma normal, plaquetas 143.000; INR 1,1; Glicose 115mg/dl; creatinina 1,2 mg/dl; TGO 25U/L; CT 183mg/dl; HDL 50 mg/dl; TG 82 mg/dl; LDL (calcul.) 116,6 mg/dl; Ionog. N; PSA 3,2; T4livre 1,4ng/dl; TSH 1,65 uU/ml; Microalbumnúria 7,5mg/L Colonoscopia: Divertículos no sigmoide Ecografia Tiroideia: Ecoestrutura heterogénea com nodularidades estáveis, maior nódulo à direita 12 mm e dois à esquerda respetivamente com 6 e 9 mm Nota de alta do Serviço de Otorrino, datada de 7 de agosto de 2015 referindo como antecedentes pessoais: IRC por calculose renal; HTA há vários anos; FA há vários anos controlada com Concor; nódulos tiroideus (seguido na consulta de endocrinologia); Pólipos do colon; Este internamento, foi motivado por hérnia inguinal bilateral e hérnia umbilical, foi operado e teve alta sem intercorrências. Ecocardiograma 20-06-2015: Dilatação moderada de ambas as aurículas e ligeira do ventrículo esquerdo; ligeira ectasia da raiz da aorta. Hipertrofia ventricular esquerda de grau ligeiro. Insuficiência tricúspide de grau ligeiro a moderado, com ligeiro aumento da pressão sistólica pulmonar. Função sistólica ventricular globalmente conservada.

Decisão: A informação clínica recebida, dava conta da história clínica deste doente, no sentido de uma FA estabilizada, mas sobretudo mostrava que era necessário

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acrescentar à medicação habitual um hipocoagulante neste caso decidiu-se por Dabigatrano 110 bid, cuja recomendação foi iniciar naquele dia logo após ida à farmácia, foram acrescentadas recomendações de acordo com esta prescrição, notificação à Médica de Família, pela alteração instituída, e foi passado o atestado. A dificuldade que muitos utentes encontram para resolver o problema do atestado para renovação da carta de condução, é motivo para recorrer a outro médico, que não o médico assistente, mas, como a legislação exige (Decreto-Lei n.o 209/98 de 15 de Julho, REGULAMENTO DA HABILITAÇÃO LEGAL PARA CONDUZIR) deverão fazer-se acompanhar da respetiva informação clínica, o que nem sempre acontece. Mesmo os critérios de atuação face ao diagnóstico de F.A. não são uniformes para todos os clínicos intervenientes no processo, como acontece no exemplo que se segue:AMAP, 63 anos de idade, sexo masculino, natural de Viana do Castelo, residente em V.N.Gaia, casado, motorista profissional, é convocado para o dia 6/10/2015 para exame de admissão, como motorista de uma instituição, onde irá ser condutor de um autocarro que transportará como passageiros diferentes colaboradores da referida instituição, portadores ou não de diferentes tipos de deficiência física ou mental. É a segunda vez que examino este senhor, a primeira teve lugar a 8/1/2015, pelo mesmo motivo, é um trabalho temporário para substituição de um outro profissional. No primeiro exame (jan/2015), foi identificada FA, estando unicamente medicado com aspirina 150 mg, pelo que foi instituída alteração para dabigatrano 110 bid, e enviada carta a MF solicitando avaliação em Cardiologia. Neste exame a 6/10/2015, nega qualquer intercorrência desde a última observação, o exame clínico é sobreponível ao anterior (8/1/2015), refere que foi observado em Cardiologia (Centro Hospitalar VHGaia/Espinho), e que se encontra a fazer nebivolol ½ comprimido de 5 mg e aspirina 150 mg. Solicitei informação clínica da consulta de Cardiologia antesde emitir decisão sobre aptidão profissional, e recebi um documento intitulado de Relatório de Consulta que sucintamente diz que o utente acima identificado não apresenta por Cardiologia contra-indicação para a condução de veículos automóveis das categorias B, C e E .Deixo à consideração da Comissão Científica das Jornadas a oportunidade de relembrar as situações clínicas, a nível da Cardiologia, que implicam a limitação ou impedimento da condução, seja a nível do condutor particular ou profissional.

António Castro Correia (c.p. 22632) Especialista em Medicina Geral e Familiar e em Medicina do Trabalho pela Ordem dos Médicos

Palavras-chave : condução fibrilhação auricular

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Dia 22 de Janeiro de 2016

11H00 NO LOCAL CERTO, À HORA CERTA – A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO Vitor Martins 1; Vanda Ng Godinho 2; Ana Lopes 1

1 USF Viriato - ACeS Dão Lafões; 2 UCSP Vouzela - ACeS Dão Lafões

Resumo Enquadramento: A visita domiciliária é um instrumento de intervenção fundamental na saúde da família. Trata-se de uma atividade utilizada com o intuito de proporcionar maior acessibilidade a utentes incapacitados de se deslocarem aos Cuidados de Saúde Primários cuja maioria apresenta idade avançada e múltiplas patologias associadas, principalmente do foro cardiovascular. Assim, torna-se essencial supervisionar periodicamente o estado de saúde deste grupo de indivíduos vulneráveis.

Descrição do caso: Utente de 87 anos, sexo feminino, viúva e reformada. Pertence a uma família alargada, vivendo com a filha, genro e neta. Dependente nas atividades da vida diária. Antecedentes pessoais de diabetes Mellitus tipo 2, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, hipotiroidismo, obesidade, gonartrose bilateral e fratura do colo do fémur em 2011. Medicada com metformina 500mg id, vildagliptina 50mg id, irbesartan e hidroclorotiazida 150+12,5mg id, nifedipina 30mg id, furosemida 20mg 1/2id, levotiroxina 125ug id, clopidogrel 75mg id, tramadol e paracetamol 37,5+325mg SOS e alprazolam 0,5mg SOS. Antecedentes familiares sem relevância. Numa visita domiciliária de rotina a 28/10/2015, acompanhada pela filha, apresenta quadro de tosse com expectoração amarelada desde há 1 semana e dificuldade respiratória, sem outra sintomatologia. Ao exame objetivo, ligeiramente polipneica, subfebril (37,7oC), tensão arterial (TA): 154/76mmHg, mais prostrada; auscultação cardíaca: rítmica, sem sopros; auscultação pulmonar: murmúrio vesicular diminuído nas bases com fervores subcrepitantes, bilateralmente; edemas periféricos bilaterais até ao nível dos joelhos; sem outras alterações relevantes. Posto isto, com o consentimento da utente e filha, escreve-se uma carta para o Serviço de Urgência do hospital de referência por provável diagnóstico de infeção respiratória e insuficiência cardíaca descompensada. Já em meio hospitalar, foi internada por traqueobronquite, insuficiência cardíaca descompensada e insuficiência respiratória, no qual foi instituída a seguinte medicação: amoxicilina e ácido clavulânico 875+125mg ev, acetilcisteína 600mg id, paracetamol 1000mg SOS, furosemida 20mg 2id e oxigenoterapia 2l/min.

CASOS CLÍNICOS

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Ao fim de 7 dias, teve alta hospitalar para o domicílio, melhorada. Após uma semana da alta, nova visita domiciliária para reavaliar situação clínica, necessitando apenas de reduzir furosemida 20mg id por hipotensões frequentes (TA < 100/65mmHg).

Discussão Com este caso pretendemos evidenciar a importância da realização de visitas domiciliárias aos utentes dependentes com fatores de risco significativos, onde o médico de família tem um papel crucial na deteção da doença e referenciação atempada aos Cuidados de Saúde Secundários. Palavras-chave: insuficiência cardíaca, visita domiciliária

Dia 22 de Janeiro de 2016

11H00 TAKOTSUBO - QUANDO A EMOÇÃO NOS MAGOA O CORAÇÃO Vanda Ng Godinho 1; Vítor Martins 2; Filipa Afonso Vicente 1; Daniel Leite Tavares 1; Helena Sousa 1

1 UCSP Vouzela; 2 USF Viriato

Resumo Introdução: A cardiomiopatia de Takotsubo, também conhecida por cardiomiopatia induzida por stress, é uma síndrome caraterizada pela disfunção sistólica de uma região delimitada do ventrículo esquerdo, mimetizando enfarte agudo do miocárdio, mas na ausência de evidência angiográfica de doença coronária. O quadro sintomático está intimamente relacionado com situações de stress físico ou emocional, sendo mais prevalente em mulheres pós-menopausa. A clínica desta síndrome obriga à exclusão da síndrome coronária aguda, o principal diagnóstico diferencial, sendo fulcral a realização de ecocardiograma e, por vezes, de coronariografia. Descrição de caso: Mulher de 65 anos autónoma nas atividades de vida diária. Antecedentes pessoais de hipertensão arterial e suspeita de cardiopatia isquémica há cerca de 10 anos, onde realizou coronariografia que não apresentava alterações. Medicada com Losartan + Hidroclorotiazida 100/12,5mg id, Nebivolol 5mg id e Lercanidipina 20mg id. Sem outros antecedentes pessoais ou cirúrgicos de relevo, negando alergias medicamentosas. Sem antecedentes familiares relevantes. Recorreu ao Serviço de Urgência Básica do concelho onde reside por dor súbita retroesternal irradiada para

CASOS CLÍNICOS

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o braço esquerdo, com 20 minutos de evolução, enquanto subia uma ladeira após discussão com familiares. Ao exame objetivo apresentava tensão arterial (TA) elevada e foi medicada com morfina e ácido acetilsalicilíco (AAS) com melhoria do quadro sintomático. Objetivamente sem outras alterações, apresentava elevação da Troponina I, tendo sido encaminhada para o Serviço de Urgência (SU) do Hospital de referência. À entrada no SU, mantinha TA elevada e o eletrocardiograma apresentava um supra ST-T < 0,5mm em DI e aVL. Admitida hipótese diagnóstica de síndrome coronária aguda, foi internada na Unidade de Cuidados Intensivos Coronários onde realizou coronariografia urgente. Ao estudo observou-se hipocinesia dos segmentos apicais do ventrículo esquerdo, com ausência de doença coronária. Na suspeita de uma cardiomiopatia de Takotsubo, foi realizado ecocardiograma transtorácico com contraste, que demostrou hipocinesia dos segmentos distais do ventrículo esquerdo confirmando assim o diagnóstico. Hemodinamicamente estável, teve alta no 3º dia de internamento com indicação para iniciar AAS 100mg id, mantendo restante medicação. Explicado o sucedido à doente e a benignidade da patologia, reforçou-se a necessidade de resolução do problema familiar por ser o possível fator de stress precipitante do quadro clínico, devendo manter seguimento no Médico de Família para controlo rigoroso dos fatores de risco cardiovasculares. Discussão: A cardiomiopatia de Takotsubo, apesar de simular um enfarte agudo do miocárdio, tem um prognóstico essencialmente benigno. A colheita de uma história clínica detalhada é um dos pontos fundamentais para a realização do diagnóstico. Nos casos não complicados, a resolução do fator precipitante de stress físico/emocionalé essencial, tal como a terapêutica sintomática, com resolução rápida do quadro clínico. O controlo dos fatores de risco cardiovasculares e a vigilância ecográfica anual diminuem a morbi-mortalidade associada a esta patologia. Palavras-chave: Takotsubo, Cardiomiopatia

Dia 22 de Janeiro de 2016

11H00 ALERTA! UM JOVEM CORAÇÃO PREGUIÇOSO! Diana Cabral 1; Dulce Campos 1; Vera Nestor 1 1 Unidade de Saúde Familiar Saúde Mais

Resumo Enquadramento: A prevalência de fatores de risco cardiovascular (FRCV) na população jovem tem vindo a aumentar e surgem cada vez mais cedo doenças, como a disfunção sino-auricular (DSA), tradicionalmente associadas ao doente idoso. Assim, estas patologias não devem ser esquecidas pelo médico de família no adulto jovem.

CASOS CLÍNICOS

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Descrição: Homem de 41 anos, casado, natural e residente em Santa Maria de Lamas. Sem antecedentes pessoais conhecidos até aos 21 anos, altura em que inicia episódios de perda de consciência precedidos por pré síncope, em ortostatismo, por vezes relacionadas com esforço. Realizou análises, ECG, ecocardiograma e TC-CE que se revelaram normais, não tendo prosseguido a investigação. Em 2006, por aumento da frequência das síncopes e por episódio associado a perda de controlo dos esfíncteres e mordedura da língua recorre ao SU e realiza TC-CE, Rx do tórax e análises, sem alterações. Foi encaminhado para a consulta de Neurologia tendo realizado EEG (normal) e Holter com cinco pausas sinusais diurnas, a maior de 8600 mseg, correlacionada com síncope. Após o diagnóstico de DSA implantou pacemaker a 28/07/2006 e manteve medicação iniciada pelo médico de família, Ibersartan+Hidroclorotiazida 300+12,5 mg id; Amlodipina 10 mg id; Atorvastatina 20 mg id.Em 2014 recorre ao médico de família por taquicardia, apresentando auscultação rítmica com 105 bpm, pelo que iniciou Ivabradina 5mg bid, com controlo da frequência. Regressa por palpitações, em 2015, desta vez com auscultação arrítmica com 130 bpm, sendo encaminhado para o SU por suspeita de fibrilhação auricular (FA) com resposta rápida que se confirmou no ECG. Após tentativa infrutífera de cardioversão química, reverteu a ritmo sinusal (RS) com cardioversão elétrica. Substituiu a Ivabradina 5mg bid por bisoprolol 5 mg id, mantendo a restante medicação. Sem critério formal para início de hipocoagulação (CHA2DS2VASC=1). Atualmente o utente encontra-se em RS, mantendo como FRCV não controlados o excesso de peso e a dislipidemia. Discussão: Por ser uma condição mais prevalente no idoso, a DSA não foi colocada como hipótese diagnóstica inicial neste doente. A não realização do holter pode ser contudo questionável. A FA é a doença do ritmo cardíaco mais comum, aumentando em cinco vezes o risco de AVC, sendo também um preditor de gravidade nestes eventos. Apesar do doente não apresentar à data critérios para hipocoagulação, este é um doente a vigiar e hipocoagular assim que surja a indicação. Para além do controlo da arritmia, este é um doente que ainda não tem todos os FRCV corrigidos e cuja estratégia terapêutica terá de ser modificada. Palavras-chave: Disfunção sino-auricular, Fatores de risco cardiovascular, Fibrilhação auricular

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Dia 22 de Janeiro de 2016

11H00 POR TRÁS DE UMA DISFUNÇÃO ERÉCTIL... Nelson Machado 1; Alexandre Castro 1

1 USF Physis

Resumo Enquadramento: A disfunção eréctil (DE) é definida pela incapacidade para atingir e manter uma erecção de modo a obter uma relação sexual satisfatória. O risco de DE é directamene influenciada pela idade, fatores de risco cardiovasculares e presença de doença cardiovascular concomitante. Tendo em conta a teoria relacionada com o “tamanho arterial” é possível perceber que, tendo a aterosclerose uma natureza sistémica, um doente com DE inicial provavelmente não terá ainda doença coronária (vasos de maior calibre) apesar de este não deixar de ser um marcador precoce de doença arterial coronária.

Caso Clínico: Doente do sexo masculino, 52 anos com múltiplos factores de risco cariovasculares como: Diabetes Mellitus tipo 2 não insulinotratada (2009), hipertensão arterial (2010), dislipidémia (2010), obesidade (2010) sendo também um ex-fumador (7 UMA). Destaca-se também uma disfunção eréctil grave desde 2012 com necessidade de recorrer a injecção de alprostadilo 0,01/1mg (Caverject®). Seguido regularmente na USF em consultas de vigilância pela síndrome metabólica que apresenta. Na última consulta: hemoglobina glicozilada 5,7%, CT 160mg/dL, HDL 44mg/dL, LDL 81,8mg/dL, triglicerídeos 171 e TA: 148/78mmHg. Recorre à nossa consulta no dia 04/02/2015 para consulta de seguimento sem sintomatologia de novo. Refere, contudo, que tem notado uma diminuição da eficácia do alprostadilo. Negou qualquer outro sintoma acompanhante inclusive queixas do foro cardiovascular. Ao exame objetivo destaca-se uma TA: 171/88mmHg. Perante esta queixa foi pedido ECG e Prova de esforço que realizou no dia 18/02/2015 tendo-se evidenciado “Bloqueio AV de 1º grau. Alterações da repolarização ventricular sugestivas de isquemia do miocárdio e/ou sobrecarga sistólica na parede inferior e lateral”. Foi encaminhado, diretamente para o SU do Hospital Senhora da Oliveira tendo ficado internado para estudo. Realizou durante o internamento cateterismo

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cardíaco que revelou “Dominância direita. Tronco comum sem lesões. Descendente anterior com estenose longa (75% no 1/3 proximal/médio); bom leito distal. Circunflexa de pequeno calibre mas sem lesões. Coronária direita com estenose de 75% e oclusão crónica calcificada 1/3 distal”. O doente foi encaminhado para a Cirurgia Cardio-Torácica do Hospital de São João estando a aguardar cirurgia desde Fevereiro de 2015 (agendada para 13/01/2016). Desde então agravamento de alguns fatores de risco cardiovascular fruto, essencialmente, de um sedentarismo acentuado (aumento de peso(+ 8kg), aumento da HbA1c (+0,5%) e aumento da trigliceridemia. Em sentido contrário verifica-se uma diminuição do LDL (-10,4mg/dL).

Conclusão: Este caso clínico permitiu-nos perceber e confirmar a relação que existe entre a DE e doença coronária deixando-nos mais atentos no futuro para outros casos semelhantes em que uma identificação precoce da patologia coronária em doentes com DE pode permitir um tratamento precoce e evitar doença mais grave. Palavras-chave: disfunção eréctil, doença coronária, síndrome metabólico

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COLABORAÇÃOPATROCÍNIOS AGRADECIMENTOS

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PARECER DO CNAF

Assunto: XXVII Jornadas de Actualização Cardiológica do Norte para Medicina Gerale Familiar - 20 a 22 de Janeiro de 2016 - Porto

A documentação agora enviada, contem os elementos necessários para a obtenção de parecer favorável.

O Coordenador do CNAF,A. Poiares Baptista

PARECERDO CONSELHODIRETIVODA ARS

Data: 16 de Dezembro 2015

Assunto: XXVII Jornadas de Cardiologia - Patrocínio Cientifico

Encarrega-me o Dr. Rui Cernadas, Vice-Presidente do Conselho Diretivo de informar que este Conselho Diretivo concede o Patrocínio Cientifíco para as “XXVII Jornadas de Atualização Cardiológica do Norte para a Medicina Geral e Familiar”

Com os melhores cumprimentos,Adelina Saraiva

Secretariado do Conselho Diretivo

PATROCÍNIO CIENTíFICO

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COLABORAÇÃO

COLABORAÇÃO

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JABA RECORDATI - MEDA PHARMA - MEDICAMENTA - MEDINFARMYLAN - OMEGA PHARMA - SPORVAP / AUDI - UNILABS

A COMISSÃO ORGANIZADORAAGRADECE A COLABORAÇÃO DAS SEGUINTES EMPRESAS

AGRADECIMENTOS

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NOTAS

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SECRETARIADO

Av. Antunes Guimarães, 554 4100-074 PortoTlf.: 226 165 450 Fax: 226 189 539email: [email protected]

Skyroscongressos

Tome nota: XXVIII

JORNADAS DE ACTUALIZAÇÃO

CARDIOLÓGICA DO NORTE

PARA MEDICINA GERAL E FAMILIAR

Porto, 18 a 20 J

aneiro 2017