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PROGRAMA PARA REDUÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL CAUSADO PELA REVERSÃO SEXUAL EM TILÁPIAS (Oreochromis niloticus). PET Agronomia &  PET Engenharia Agrícola Universidade Federal de Lavras UFLA/MG 1  RESUMO  Espera-se que a temperatura aliada à utilização de menores doses de hormônios seja eficiente na inversão sexual de tilápias para obtenção de populações monosexo macho. Visando reduzir o impacto ambiental que o uso indiscriminado de hormônios provoca nas criações e nos mananciais naturais. Serão utilizados lotes de pós – larvas de tilápias submetidos a uma determinada temperatura (26, 28, 30 e 32 O C) onde será alterado a dose do hormônio 17 alfa – metil testosterona colocado na ração (0;20;40 e 60 mg/kg de ração) que será ofertada 6 vezes ao dia durante 30 dias. 2  INTRODUÇÃO A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), embora sendo uma espécie introduzida, é sem dúvida uma das principais espécies da fauna aquática brasileira com potencial para alicerçar a expansão da piscicultura industrial. Atualmente, é uma das espécies mais cultivadas em sistemas de produção semi-intensivo e intensivo em todo o mundo. Trata-se de um peixe com grande capacidade de adaptação, elevada resistência a doenças, atingindo peso comercial em pequeno intervalo 1

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P RO GR A MA   P ARA   R EDU ÇÃ O   DO   I MP ACT O   AM BIE NTA L   CAU SA DOP ELA   REVE RS Ã O   SEXU AL   E M   T I LÁ P IAS

( Oreo chro mi s   n i l o t ic us ) .

P ET   Ag r ono mi a   &  P ET   Eng enha r ia   Ag r íco l a

U n ive rs i dade   Fede r a l   de   Lav r as   UF LA/ M G

1     RESU MO  

E spe r a ­ se   q ue   a   t em pe r a t u r a   a l i ad a   à   u t i l i zação   de   me no r es   d oses

de   ho r mô n ios   se ja   e f i c i en t e   na   i nve r são   sex ua l   de   t i lá p i as   pa ra

ob ten ção   de   popu la ções   m ono sexo   mac ho .   V i sand o   re duz i r   o   i mpa c to

am b i en t a l   que   o   uso   i nd i sc r i m i nado   de   ho r m ôn i os   p rovo ca   nas   c r i açõ es

e   nos   m anan c ia i s   n a tu ra i s .

S e rã o   u t i l i zados   l o tes   de   pós   –   l a r vas   de   t i láp ias   subm e t idos   a   u ma

de te r m i nada   tem pe r a t u r a   ( 26 ,   28 ,   30   e   32   O C )   o nde   se r á   a l t e r ado   a

do se   do   ho r m ôn i o   17   a l f a   –   m e t i l   t es t os te r ona   co loca do   na   r ação

( 0 ; 20 ; 40   e   6 0   m g / kg   de   r ação )   qu e   se rá   o f e r t ada   6   ve zes   ao   d i a

du ran te   30   d i as .

2     IN TRO DUÇ Ã O

A   t i láp i a   do   N i l o   ( O reo ch r o mi s   n i l o t i cus ) ,   em bo ra   se ndo   u ma

es péc ie   i n t r odu z ida ,   é   sem   dúv ida   u ma   da s   p r i n c ipa i s   espéc i es   da

f auna   aq uá t i ca   b ras i l e i r a   com   po t enc i a l   pa ra   a l i ce rça r   a   exp ansão   da

p i sc i cu l t u r a   i ndus t r i a l .   A tu a l me n te ,   é   uma   da s   espéc ie s   ma is   cu l t i vadas

em   s i s t em as   de   p r oduç ão   sem i ­ i n ten s i vo   e   i n t ens i vo   em   to do   o   m und o .

T r a t a ­ se   de   um   p e i xe   com   g r and e   capa c i dade   de   a dap t ação ,   e l evada

r es i s tên c ia   a   doenças ,   a t i ng ind o   peso   com er c ia l   em   pequen o   i n te r va l o

1

de   te mpo ,   a lé m   d a   a l t a   qua l i d ade   d e   sua   ca r ne   e   t am bé m   po r

ap res en t a r   e l evada   ace i t ação   no   m er cado   consu mi do r   ( So uza ,   2001 ) .  

A c red i t a ­ se   q ue   a   p r oduçã o   m und ia l   de   a l i m en t os   p o r   m é t odo s

t ra d i c i ona i s   es te ja   p róx i ma   do   seu   pon t o   má x im o ,   ex i s t i ndo   ass im ,   a

ne cess id ade   d e   i dea l i za r   no vas   fo r m a s   d e   p r oduçã o   de   a l i men to   pa r a   o

ho me m .   A   c r i a ção   de   an i ma i s   aquá t i co s   te m   re ceb id o   c ons ide r áve l

a t enç ão   dos   se to re s   púb l i cos   e   p r i vados   com o   um   novo   “ ag r o ­ bu s i ness ”

ca paz   de   d i ve r s i f i ca r   a   e conom ia   ag r íco l a   e   pesque i ra   de   p a íse s

de senvo l v i dos   e   em   desenv o l v im en t o .

A   té cn i ca   de   reve rs ão   se xua l   pe r m i t e   que   o   c r i ad o r   cons ig a   t e r ,

no s   se us   t anq ues ,   ex emp la r es   de   ap enas   u m   se xo ,   p re f e r enc i a lm en t e   o

se xo   q ue   ap r ese n ta   m e lh o r   t axa   c r esc i m en t o .   As   t i l áp ias   ap r esen t a m

a l t a   f e r t i l i dade   e   se   re p ro duze m   e m   ca t i ve i ro   vá r i as   vezes   po r   ano ,

an tes   m es mo   de   a t i ng i r em   o   t ama nho   com erc ia l .   Os   m ach os ,   des t a

es péc ie ,   ap r esen t a m   m a io r   ga nho   de   p eso   e   m e lho r   conve r são

a l im en t a r   quando   com pa r ado   co m   as   fêm ea s   e ,   des t a   f o r ma ,   a

ap l i cação   d a   t écn i ca   de   r eve r sã o   sexua l   se   to r na   n ecessá r i a   pa r a   o

au me n to   da   p ro dução   de   m achos   e   conse qüen t e men t e   aum en to   d a

r en t ab i l i da de .  

D en t r e   as   t écn i cas   u t i l i zada s   pa ra   reve r são   sex ua l   em   t i lá p i as ,   a

m a i s   d i f und ida   no   m undo   e   n o   B r as i l   é   a   u t i l i zação   de   ho r m ôn i os ,

p r i nc ipa lm en t e   o   1 7 ­ m e t i l t es to s t e r o na .   A lguns   es t udos   t êm

de mo s t r ado   q ue ,   em   s i s t em as   de   águ a   f echado s ,   o s   m e t abó l i t os   a t i vo s

ex c re t ado s   pe los   p e i xes   t ra t ados ,   ou   a i nda   o s   r es t os   de   a l i men tos   não

ing e r i dos ,   podem   l eva r   a   r eve r são   em   pe i xes   d e   g a i o l as   ad jace n te s

nã o   t ra t ada s .   E m   s i s t ema s   abe r t os   poucos   es t udos   tê m   s ido   rea l i zado s

co m   ob j e t i vo   de   de te r m i na r   a   con t am in ação   d os   m ana nc ia i s   cau sada

co m   a   ap l i cação   de s ta   t écn i ca .

2

É   im po r ta n t e   a   de f i n ição   de   um   p r o t oco l o   de   r eve r são   sexu a l ,   em

t i láp i as ,   com   uso   de   ho r m ôn i os ,   que   a l i ado   a   o u t r as   t écn i cas   po ssa

p r om ove r   um a   m ax i m i zação   na   o b te nção   de   an im a i s   m onos exo   sem ,

en t r e t an t o ,   p ro mo ve r   um a   g ra nde   f o r m ação   de   res íduo s   m e t abó l i t os   no

am b i en t e .

3     OB JETI V OS

O   p r i nc ipa l   ob j e t i vo   de s te   t r aba l ho   é   com par a r   a   t écn i ca   de

r eve r são   sexua l   u t i l i zando   h o rm ôn i os   com   ou t r as   t écn i cas   a l t e r na t i vas ,

t a i s   com o   m od i f i cação   da   t em per a tu r a   de   es t ocag em   das   l a r vas   de

t i láp i a   n i ló t i ca   e   su p l em en t açã o   da   r ação   co m   v i t am ina   C ,   v i san do

d im i nu i r   o   i mp ac t o   que   o   uso   de   h o rm ôn i os   po ssa   caus a r   no   a mb i en t e

em   que   se   a lo j am   os   a n i ma is .

O s   ob je t i vos   espec í f i co s   i nc luem :

­   A   ava l i ação   de   d i f e r en t e s   d oses   de   ho r m ôn i os   sob re   a   ta xa   de

r eve r são   sexua l   do s   pe i xes ,   asso c iad as   a   tem pe r a t u r as   d i f e ren t es ,

pa ra   se   es t abe l ece r   o   va lo r   m ín i mo   da   dose   a   se r   u t i l i za da   de   aco r do

co m   a   tem pe r a t u r a ;

­   Ava l i a r   a   u t i l i zação   da   do se   m ín i ma   de   ho r mô n io   dep enden te   da

t em pe ra t u r a   assoc i ada   à   sup l eme n ta ção   com   v i t am ina   C ,   v i san do

ob se r va r   a l t e r açõe s   na   ta xa   de   m or t a l i dade   das   l a r vas   r eve r t i d as ;

­   A va l ia r   h i s t o lo g i cam en t e   a s   m od i f i cações   qu e   oco r re m ,   ao   l ong o

do   te mpo ,   n as   g ônadas   das   l a r vas   em   p r ocesso   de   r eve r são ,   pa r a

es tab e lece r   o   tem p o   m ín im o   nece ssá r i o   da   u t i l i zação   do   ho r mô n io   pa r a

qu e   oco r r a   a   e f e t i vação   da   r eve r são   se xua l   das   l a r vas   de   t i láp i a .

3

4     JUSTI F I CAT I VA

A   execuçã o   d es t e   expe r i men to   se   j us t i f i ca   no   sen t i d o   de   se   o b te r

r esu l ta dos   con c re t o s   n a   u t i l i zaçã o   co n jun t a   de   d i f e r en t es   t écn i ca s   d e

r eve r são   sexua l   em   t i láp i as ,   p a ra   qu e   o   p r odu t o r   ob ten ha   nos   seus

t anqu es   ape nas   exe mp l a r es   mach os   que   ap rese n ta m   m a i o r

c r esc i me n t o ,   aum en t ando   ass i m   a   sua   p ro du t i v i d ade .

A   ob ten ção   de s tes   r esu l tad os   pe r m i t i r á   a   execuç ão   de   um a

r ep r oduç ão   m a is   e f i c i en t e   e   co n t r o l ada   n os   s i s t em as   de   c r i ação ,

v i sa ndo   re duz i r   o   i m pac t o   a mb i en t a l   que   o   uso   i nd i sc r im ina do   de

ho rm ôn i os   p r ovoca   nas   c r i açõe s   e   conse quen t em en te   no s   m ana nc ia i s

na tu r a i s ,   onde   são   l a nçadas   as   águas   u t i l i zadas   n os   c r i a t ó r i os   de

pe i xes .

O s   r esu l t ados   des t e   exp e r i me n t o   ta mbé m   v i sam   es t abe l ece r   as

do sagen s   ho r mo na is   m ín i m as ,   a   se rem   u t i l i zadas ,   de   aco r do   com   a

t em pe ra t u r a   da   ág ua ,   o   t em po   n ecessá r i o   na   sua   u t i l i za ção ,   e   a

e f i các ia   da   asso c iaçã o   do   uso   d a   v i t am ina   C   na   d i m inu içã o   da

m or t a l i dad e   de   l a r vas   r eve r t i das ,   p ad r on i za ndo   a ss i m   as   t écn i cas   de

r eve r são   sexua l   em   t i láp i as ,   e m   e spec ia l   O .   n i l o t i cus   e   seu s   h íb r ido s ,

po r   se r em   as   m a is   com uns   no   B ra s i l .

5     H I PÓT ESE S

P od erã o   e x i s t i r   d i f e r ença s   en t r e   as   d oses   ho r m ona i s   i dea i s   pa r a

a   reve rs ão   se xua l   de   t i láp i a   de   aco r do   com   a   tem pe ra t u r a   d a   água   de

m anu ten ção   das   l a rva s .

4

P od erá   ex i s t i r   d i f e r ença   n a   t axa   de   mor t a l i dade   da s   l a r vas

r eve r t i da s   qua ndo   assoc ia do   o   uso   de   v i t am ina   C   na   ra ção   das

m esm as .

P od e rá   ex i s t i r   d i f e r ença   n o   d esenvo lv im en t o   gonada l   das   l a r vas

m acho s   de   t i l áp ia   p a ra   o   dese nvo l v im en t o   gonada l   de   l a r vas   f êm eas   de

t i láp i a   r eve r t i da s   pa ra   m ach o .

6     ME TAS

P re t end e ­ se   com   es t a   pesqu i sa   es t abe lece r   a   u t i l i zaçã o   d e   dose s

m eno res   de   ho r m ôn io s   e   o   t em po   m ín i m o   de   ap l i caçã o   des t as   doses ,

as soc iad o   a   m eno r   m or t a l i d ade   das   l a r vas ,   pa r a   a   ob t enção   de   um a

ex ce len t e   taxa   de   r eve r são   se xua l   de   t i láp ias ,   p rop i c iand o   ass im   u ma

gr and e   p r odu t i v i dad e   de   pe i xes   com   men or   im pa c to   am b ie n ta l   nos

m ana nc ia i s   aqu á t i cos .

7     MA TER IA IS   E   M ÉT OD O S

7. 1 LO CA L  DE  E XE CUÇÃ O   D OS   EXP ERI M ENT O S

E s te   t rab a lh o   se r á   r ea l i za do   na s   de pendê nc ias   da   P i sc i cu l t u r a   d a

U n i ve r s ida de   Fede r a l   de   Lav r as   (U FLA) ,   s i t uada   na   c idad e   de   Lav r as

no   es tad o   d e   M in as   G er a i s .   O   p r oce ssam en to   h i s t o lóg i co   bem   como   as

an á l i ses ,   se rão   r ea l i zados   n o   S e to r   d e   M or f o l og ia   do   Depa r t a men t o   de

M ed i c ina   Ve t e r i ná r i a   /   UF LA.

7 . 2 A NI MA IS

5

S erã o   u t i l i zad as   nos   e xpe r im en t os   pó s ­ l a r vas   de   t i láp i as   do   N i l o

( O re och r om i s   n i l o t i cus )   ob t i das   de   rep rod u t o re s   d e   t i láp ia   do   N i l o   da

l i nh agem   t a i l an desa ,   l ogo   após   a   ec los ão   dos   ovo s .

O s   l o t es   de   pós ­ l a r vas   de   t i l áp ia   o b t i dos   se rão   a lo jada s   em   um

ha pa ,   i ns t a lad o   den t r o   de   um a   ca i xa   d ’ág ua   c i r cu la r   de   1 000   l i t r os ,   a t é

o   i n íc io   dos   expe r im en t os .   A s   c a i xas   d ’águ as   se rã o   equ ipad as   com

s is t em as   de   abas t ec i men t o   e   escoa men t o   d e   água   i nd i v i du a l i zad os .  

P a ra   o   1 º   expe r im en to ,   se rão   necessá r i os   qua t r o   hap as   con t end o

2 . 400   pó s ­ l a r vas / hap a .   Se t e   d ias   a pós   a   ec losã o ,   as   pós ­ l a r vas   de

ca da   hap a   se rão   co n ta das   e   sepa r adas   ao   a caso   em   12   l o t es   con t endo

20 0   pós ­ l a r vas   cad a ,   pa r a   r eceb e re m   o s   t ra t am en t os ,   send o   es t ocada s

em   bac i as   p l ás t i cas .   As   bac ias   p lás t i cas   t e r ão   o   m esm o   tam anh o   e   co r ,

co n te ndo   o   m esm o   vo lum e   de   água .  

P a ra   o   2 º   expe r im en to ,   se rão   necessá r i os   qua t r o   hap as   con t end o

1 . 200   pó s ­ l a r vas / hap a .   Se t e   d ias   a pós   a   ec losã o ,   as   pós ­ l a r vas   de

ca da   hapa   se rão   con t adas   e   se pa rad as   ao   acaso   em   6   l o t es   con t end o

20 0   pós ­ l a rva s   cad a   pa ra   r ecebe re m   os   t r a t a me n to s ,   se nd o   es t ocada s

em   bac i as   p l ás t i cas .   As   bac ias   p lás t i cas   t e r ão   o   m esm o   tam anh o   e   co r ,

co n te ndo   o   m esm o   vo lum e   de   água .

7 . 3     PER ÍO D O   DO S   EX PERI ME NT OS

O s   expe r i men t os   se rã o   r ea l i za dos   em   do i s   pe r íodos :

E xpe r im en t o   1   ­   ou t ub r o   de   2005   a   m ar ço   d e   2006

E xpe r im en t o   2   –   ab r i l   a   se t em br o   de   20 06

7 . 4     EXP ERI ME NT OS

P ara   a t end e r   os   o b j e t i vos   p rop os to s   se r ão   r ea l i zados   2

ex pe r im en t os   que   se r ão   de t a lha dos   a   se gu i r :

6

E XP ERI ME NT O   1 :   De t e r m ina ção   da   dosag em   m ín i m a   d o   ho r mô n io   17 ­

m et i l t es t os t e r ona   capaz   de   p r om ov e r   um a   m a io r   t a xa   de   r eve r são

se xua l   de   t i láp ia s   de   aco r do   co m   a   tem pe r a t u r a   d a   água .

A s   pós ­ l a r vas   de   t i lá p ia   se r ão   d i v i d ida s   e m   4   g r upos   onde   cada

g r upo   se rá   su bm e t i do   a   uma   de t e r m ina da   t em pe ra t u r a   (2 6 º ,   28 º ,   30 º   e

32 º ) .   Cada   g r upo   se r á   su bd i v id ido   em   4   su bg r upos   o nde   se rá   a l t e r ado

a   dos e   do   ho r mô n io   17 ­   m e t i l t es t os t e ro na   co l ocado   na   ra ção   ( 0 ,   20 ,

40   e   60m g   d e   ho r m ôn io /K g   d e   r ação ) .   Pa r a   cada   subg r upo   hav e rá   3

r epe t i ções .   C ada   su bg r upo   exp e r i m en t a l   cons t a r á   de   200   pós ­ l a r vas .

O s   t r a ta m en t os   te r ão   i n íc io   se te   d ias   após   ec losã o   das   l a r vas .  

A   r ação   se rá   o f e r t ada   (10 %   do   peso   v i vo )   4   veze s   ao   d ia ,   na

f o r m a   fa r e l ada ,   a pós   ve r i f i cação   d a   t em per a t u r a   da   ág ua ,   qu e   d eve r á

se r   m an t i d a   cons t an t e   de   aco rdo   com   cada   t r a t a me n t o .

A pó s   o   i n íc io   do   t ra t am e n t o ,   a   cad a   5   d i as   se r ão   co le t ada s   20

la r vas   d e   t i láp i a   de   cada   t r a t a m en to ,   pa r a   a ná l i se   h i s t o lóg i ca   d as

gô nadas ,   pa r a   cons ta t aç ão   do   g r au   de   evo lução   da   reve r são   sexua l .

A pó s   40   d ias   de   t ra t am e n t o ,   os   a le v inos   res tan t es   se r ão

t ra ns f e r i dos   d as   b ac ias   pa ra   t anque s   de   te r ra ,   onde   p e rm an ece r ão   a té

a t i ng i r   o   t a ma nho   co r po r a l   d ese jado .   Após   es t e   t em po   t odos   os   a n i ma is

se rão   sac r i f i cados .

P a ra   ve r i f i caçã o   d a   e fe t i v i dad e   da   re ve rs ão   sexu a l ,   se rão

u t i l i zadas   t écn i cas   h i s to lóg i cas   re a l i zadas   no   se t o r   de   M or f o lo g ia   do

D ep a r t a m en to   de   Med ic i na   Ve t e r i ná r i a   ( DM V)   d a   U n i ve r s ida de   Fede r a l

de   Lav r as   ( UFL A) .  

E XP ERI ME NT O   2 :   De t e r m ina ção   da   tax a   d e   so b re v i vên c ia   d as   pós ­

l a r vas   d e   t i láp i a   a t ra vés   da   sup lem en t ação   da   raçã o   com   v i t am in a   C .

A s   pó s ­ l a r vas   de   t i láp ia   se r ão   d i v i d i das   e m   4   l o t es   onde   cad a   um

se rá   subm e t ido   a   um a   de t e r m ina da   tem pe ra t u r a   (2 6 º ,   28 º ,   30 º   e   32 º )   e

7

a l im en t ada   com   r ação   con ten do   a   me lho r   dose   do   ho r m ôn io   17 ­

m et i l t es t os t e r ona   pa r a   re ve rsã o   se xua l ,   ob t i da   no   expe r im en t o   1 .   Cada

g r upo   se rá   su bd i v id i do   r ecebe rá   do i s   t r a t a me n to s ,   onde   um   de l es

r eceb e rá   685m g   de   v i t am ina   C   na   raçã o   e   o   ou t r o   se r á   o   g rup o   co n t r o l e

se m   ad i ção   de   v i t am ina   C .   Pa ra   cad a   t r a t a men t o   have r ão   3   rep e t i ções .

C ad a   g rup o   e xpe r im en t a l   cons t a r á   de   20 0   pós ­ l a r vas .

O s   t r a ta m en t os   te r ão   i n íc io   se te   d ias   após   ec losã o   das   l a r vas .  

A pó s   40   d ias   de   t ra t am e n t o ,   os   a le v inos   se r ão   t ran s f e r i dos   das

ba c i as   pa r a   t anq ues   de   te r r a ,   ond e   pe r m anec e r ão   a t é   a t i ng i r   o

t am anho   co r po r a l   dese ja do .   Ap ós   es t e   t em po ,   os   pe i xes   se r ão

co n ta dos   pa r a   de t e r m ina r   a   tax a   de   so b re v i vên c ia   e   depo i s   t odos   o s

an i ma i s   se rã o   sac r i f i ca dos   pa r a   ve r i f i ca r   a   t axa   de   rev e rsã o   se xua l .

P a ra   ve r i f i caçã o   d a   e fe t i v i dad e   da   re ve rs ão   sexu a l ,   se rão

u t i l i zadas   t écn i cas   h i s to lóg i cas   re a l i zadas   no   se t o r   de   M or f o lo g ia   do

D ep a r t a m en to   de   Med ic i na   Ve t e r i ná r i a   ( DM V)   d a   U n i ve r s ida de   Fede r a l

de   Lav r as   ( UFL A) .

7 . 5     PR OC EDI M EN TO   PA RA  ES TUDO   H IST OL ÓG I C O

O s   f rag men t os   das   gônad as   co le t ada s   se r ão   f i xados   em   l íqu i do

de   B ou in   du r an t e   12   ho r as   à   t e mpe r a t u r a   amb ien t e .   O s   f r ag me n t os

se rão   de s id r a t ados   em   conce n t r açõe s   c r escen t es   de   á l coo l   e t í l i c o ,

d ia fan i zad os   em   x i l o l   e   i nc lu ído s   e m   pa r a f i na   de   aco r do   com

m et odo l og i a   d e   r o t i na .

A s   lâm inas   se r ão   co rad as   com   Hem at ox i l i na ­ Eo s i na   e   obse rvad as

ao   M i c r oscóp i o   Óp t i co   de   Cam po   C l a ro ,   no   au me n to   de   40x .

7 . 6     DE L IN EA ME NTO   E XP ERI M ENT AL   E   A NÁ L I SE   ES TA T ÍS TI CA

8

O   e xpe r im en t o   1   se rá   conduz i do   em   um   de l i neam en to

in t e i ram en t e   ca sua l i zado   em   pa r ce la s   subd i v id idas   com   os   t r a ta m en t os

em   esque ma   fa t o r i a l   4x4 ,   u t i l i zando   4   t em pe ra t u r as   (2 6 º ,   28 º ,   30 º   e

32 º )   e   4   doses   ho r m ona i s   (0 ,   20 ,   4 0   e   60 mg   de   ho r m ôn i o / Kg   de   r ação )

na   pa rce la ,   e   6   t em pos   d e   t r a t a me n t o   ( 5 ,   10 ,   15 ,   2 0 ,   25 ,   30   d ias   apó s

o   i n íc io   do   t r a ta me n to )   na   subp a rce la .   Pa r a   ca da   t r a t a me n t o   ha ve r á   3

r epe t i ções .   C ada   pa rce la   cons t a r á   de   2 00   pós ­ l a r vas .

8     RESU LTADO S   ESP ERAD OS

O s   r esu l t ados   espe r ado s   com   a   exe cução   d es te   t ra ba lh o   i nc luem :

1   ­   Pad ron i zação   de   um a   dose   m ín im a   de   ho r m ôn i o   a   se r   u t i l i zada

pa ra   r eve r são   sexua l   em   t i láp ia s   qu e   p rom ova   uma   ta xa   de   r eve r sã o

se xua l   e l evada   sem   de i xa r   r es íduos   me t a bó l i t os   do   ho r môn io   n a   ca r ne

e   no   am b i en t e   de   c r i ação   dos   an im a is .

2   ­   O b t enção   da   tem pe ra t u r a   i dea l   a l i ada   a   m eno r   dose   ho r mo na l

pa ra   r eve r são   sexua l   em   t i láp ia s   com o   m é t odo   a l t e r na t i vo .

3   ­   E fe i t o   do   uso   d e   v i t am ina   C   na   r ação   das   l a rva s   sob re   a   ta xa

de   sob r ev i vênc ia   de   t i láp ias   subm e t id as   à   r ev e rsã o   se xua l .

9     REFER ÊNCI AS   B IB L I O GR Á F IC AS

A BU CAY,   J . S . ,   M AI R ,   G .C .   Ho r mo na l   sex   r eve r sa l   o f   t i l a p ias :I m p l i ca t i ons   o f   ho r m one   t r ea t m en t   app l i ca t i ons   i n   c l ose   w a te r   sys t em s .A qu acu l t u r e   Re sea r ch ,   v . 28 ,   p . 841 ­ 845 .   1997 .

A BU CAY,   J .S . ,   M AI R ,   G . C . ,   SK I B I NS KI ,   D .O . F . ,   BEARD M OR E,   J . A .E nv i ro nme n t a l   sex   de t e r m ina t i o n :   t he   e f f ec t   o f   t em pe ra t u r e   and   sa l i n i t y

9

on   sex   ra t i o   i n   O reo ch r o mi s   n i l o t i cus   L .   Aquac u l tu r e ,   v .17 3 ,   p .21 9 ­ 234 .19 99 .

B AK ER,   I . J . ,   SO LAR ,   I . I . ,   DO NAL DSO N,   E . M.   M ascu l i n i za t i on   o fC h i nook   sa l mo n   ( On co r hy nchus   t sha wy t scha )   by   im e r s ion   t r ea t me n t sus in g   17 ­ a l ph a ­ m e t hy l t e s t os t e r one   a r ound   t he   t i me   o f   h a tc h ing .A qu acu l t u r e ,   v .7 2 ,   p . 359 ­ 367 .   1988 .

B AL DI SSE RO TTO ,   B .   F i s i o log ia   de   Pe i xes   ap l i cada   à   P i sc i cu l t u r a ,   E d .U FS M,   San t a   Ma r i a .   2 00 2 .   2 12p

B AR OI LLE R,   J .F . ,   CHO URR OUT ,   D . ,   FO STI ER ,   A . ,   JAL ABERT ,   B .Te mp era t u r e   and   sex   ch rom o sso m es   gove rn   Sex   ra t i os   o fm ou t hb ro od in g   C ich l i d   f i sh   O r eoch ro m is   n i l o t i cus .   Th e   Jou r na l   o fE xpe r im en t a l   Zoo logy ,   v . 272 ,   p .2 13 ­ 223 .   1995 .

B AR OI LLE R,   J .F . ,   FO STI ER,   A . ,   CAUTY,   C . ,   RO G NO N ,   X . ,   JALA BERT,B .   E f fe c t s   o f   h igh   r ea r i ng   t em pe ra t u r es   on   th e   s ex   r a t i o   o f   p r ogen yf ro m   se x ­ r eve r sed   m a le s   o f   Or eo ch r o mi s   n i lo t i cus .   I n :   Pu l l i n ,   R .S .V . ,La za r d ,   J . ,   Legend r e ,   M . ,   Am on   Ko t h i as ,   J . B . ,   Pau l y ,   D .   ( Ed s . ) ,   TheTh r i d   Sym pos ium   o n   T i l ap ia   i n   A quacu l tu r e ,   IC LAR M   Co n f .   P ro c .   41 ,19 96 .   p . 246 ­ 256 .

B EA RDM O RE ,   J . A . ,   M AI R ,   G .C . ,   LEWI S ,   R . I .   M onose x   ma le   p r odu c t i onin   f i n f i sh   as   exem p l i f i ed   by   t i l ap ia :   a pp l i ca t i on s ,   p r ob le ms ,   andp r osp ec t s .   A qu acu l t u r e ,   v .1 97 ,   p . 283 ­ 30 1 .   2 00 1 .

B OM BAR DE LL I ,   R .   A . ;   CAM PAG N OL O ,   R . ;   BEUX,   L .   F . ;   M AK RAK IS ,   S . ;M AR TIN ,   R .   V .   MA SSA G O ,   H .   De t e r m in ação   da   p r esença   de   i nd iv ídu osm acho s ,   fê mea s   e   i n te rsexu a i s   q ua n to   à   aná l i s e   de   e f e t i v i d ade   dar eve r são   sexua l   em   t i l áp ias   ( O .   n i l o t i cus )   na   reg ião   oes t e   d o   P a ra ná ­B ras i l .   I n :   S I M P ÓS I O S   BR ASI LE I R OS   DE   AQ Ü IC ULT URA ,   11 . ,   200 0 ,F lo r i anópo l i s .   R esum os . . . . . . . . . . . . . .   F lo r i a nópo l i s   200 0 .

10

C UR TI S ,   L . R . ,   D I RE N,   F . T . ,   HURLEY ,   M. D . ,   SE I M ,   W.K . ,   T UBB,   R .A .D i spos i t i on   and   e l im in a t i on   o f   1 7 ­ m e th y l t es t os t e r one   i n   N i l e   t i l ap i a( O re och r om i s   n i l o t i cus ) .   A quacu l t u re ,   v . 99 ,   p .19 3 ­ 201 .   19 91 .  

D ES PREZ ,   D . ,   M ÉLAR D,   C .   E f f ec t   o f   a mb i en t   w a t e r   t em per a t u r e   o n   se xde te r m i n i sm   in   t he   b l ue   t i l ap ia   O re och ro mi s   au r eus .   .   A qu acu l t u r e ,v . 162 ,   p .   79 ­ 84 .   1998 .

D ONA LDS ON ,   E . M ,   DEV L IN ,   R . H .   Uses   o f   b io t ech no lo gy   t o   e nhancep r odu c t i on .   I n :   P en ne l ,   W .   B a r t on ,   B .   (E ds . )   P r i nc ip le s   o f   Sa lm on i dsC u l tu re .   E l sev i e r ,   Am s t e r dan .   1996 .   p ­96 9 ­ 1 020 .

G ALE ,   W.L . ,   F I TZP ATR IC K,   M. S . ,   LUC ERO ,   M . ,   CO NTR ERAS ­S ÁN CHES ,   W. M . ,   SCHRE CK,   C .B .   M ascu l i n i za t i on   o f   N i l e   t i l a p i a( O re och r om i s   n i l o t i cus )   by   i mm er s i on   i n   and r ogen s .   Aquacu l t u re ,v . 178 ,   p . 349 ­ 357 .   1999 .

G O M ELS KY ,   B . ,   CHERFA S,   N .B . ,   PERET Z,   Y . ,   BEM ­ DO M ,   N . ,   HU LATA,G .   Ho rm ona l   Sex   i nve r s ion   i n   t h e   c omm o n   ca r p   ( Cyp r in us   ca r p io   L . ) .A qu acu l t u r e ,   v .1 26 ,   p . 265 ­ 27 0 .   1 99 4 .

G REE N,   B . W. ;   VE VERI CA,   K .L . ;   F I TZP ATR IC K,   M .S .   F ry   and   f i nge r l i ngp r odu c t i on .   I n :   E gn a ,   H . S ;   Bo yd ,   C .E .   (Ed . )   Dynam ics   o f   p on daq uacu l t u r e .   Boca   Ra t on :   CRC   Pr ess ,   1 997 .   p .21 5 ­ 243 .

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11

LO NE ,   K . P . ,   R I DH A,   M .T .   S ex   r eve r sa l   and   g ro w t h   o f   Or eoch r om issp i l u rus   ( Gün t he r )   i n   b ra ck i sh   and   sea   w a te r   b y   f eed i ng   1 7 ­m e t i l t es t os t e r ona ,   Aquac u l t u r e   F i sh .   M an ge .   v .24 ,   p . 593 ­ 602 .   1993 .

LO VE LL ,   R .T .   Nu t r i t i o n   and   f eed i ng   o f   f i sh .   Ne w   Yo rk :   Va n   N os t ran dR e i nho ld ,   1989 .   260p .

M AC IN TO SH,   D .J ,   L I TTLE ,   D . C .   N i l e   t i l a p ia   ( O r eoch ro m is   n i l o t i cus ) .   I n :B rom age ,   N . R . ,   Ro be r t s ,   R . J .   ( Eds . ) ,   B roo ds to ck   M ana gem en t   an d   E ggan d   La r va l   Q ua l i t y .   Chap . 12 ,   B l ackw e l l ,   C am br i dge ,   M A,   U SA.   199 5 .p . 277 ­ 32 0 .

M AI R ,   G . C . ,   BEAR DM O RE,   J . A . ,   SK I B I NS KI ,   D .O . F .   Expe r im en ta lev id ence   f o r   env i r onm en ta l   sex   de t e r m ina t i on   on   O r eoch ro m isn i l o t i cus .   I n :   H i r ano ,   R . ,   Hanyu ,   I .   ( Eds . ) ,   The   S econd   As ian   F i she r i esFo rum .   As ian   F i she r i e s   S oc ie t y .   M an i l a ,   Ph i l i pp ines ,   199 0 .   991 p .

M AI R ,   G . C . ;   L I TTL E,   D . C .   Popu la t i on   co n t r o l   i n   f a r m ed   t i l ap ia .   N AGA ,I CLA RM   Q. v . 14 ,   n . 3 ,   p . 8 ­ 13 ,   19 91 .

M AI R ,   G . C . ,   SCO TT,   A . G . ,   PEN MA N,   D . J . ,   BEAR DM O RE,   J . A . ,S K I B I NSK I ,   D .O . F .   Sex   de t e r m i na t i on   i n   t he   genus   Or eo ch r o mi s .   1 :   Se xr eve r sa l ,   Gyn ogene s i s   an d   t r i p l o id y   i n   O .   n i l o t i cus   ( L . ) .   Th eo r .   A pp l .G ene t .   v .8 2 ,   p .14 4 ­ 1 52 .   19 91 .

M AI R ,   G . C . ,   ABUC AY,   J . A . ,   BEARD M OR E,   J . A . ,   SK I B I NSK I ,   D . O . F .G ro wt h   pe r fo r m an ce   t r i a l s   o f   gen e t i ca l l y   ma l e   t i l ap ia   (G M T)   de r i v edf ro m   YY ­ m a l es   i n   Or eoc h r o mi s   n i l o t i cus   L . :   O n   s ta t i o n   com par a r i so nsw i th   m i xed   sex   and   sex   r eve r sed   m a l e   pop u l a t i ons .   Aquacu l tu re ,   v .13 7 ,p . 313 ­ 32 2 .   199 5 .

M AI R ,   G . C . ,   ABUC AY,   J . A . ,   SK I B I NS KI ,   D .O . F . ,   ABEL LA,   T .A . ,B EA RDM O RE ,   J .A .   Gen e t i c   m an i pu la t i on   o f   sex   r a t i o   f o r   t he   l a rg e   sca le

12

p r odu c t i on   o f   a l l ­ m a l e   t i l a p i a   O r eoch ro m is   n i l o t i cu s   L .   Cana d i anJo u rn a l   o f   F i sh e r i es   and   Aqua t i c   Sc ie nces .   v .5 4 ,   n . 2 ,   p . 396 ­ 40 4 .   199 7 .

M BA HI NZ I REK I ,   G . ,   DA BRO WSKI ,   K .   P r odu c t i on   o f   m a le   t i l ap i a   byhe a t ­ t rea t m e n t     o f   emb ry os   and   g r ow th   o f   d i f f e r en t   d i e t s   i nr ec i r cu l a t i ng   sys t e m s .   Pa pe r   p re sen t ed   du r i ng   the   Wor l d   Aqua cu l t u r eS oc i e t y   C on fe r ence   he ld   a t   Wash i ng t on   S t a t e   Conven t i on   C en t e r ,S ea t t l e ,   WA ,   USA.   19 ­ 23   Feb r ua r y   1997 .

M ELA RD ,   C .   P r oduc t i o n   o f   a   h i gh   pe rce n ta ge   o f   m a l e   o f f sp r i ng   w i th17 a ­ e thy ny les t r ad i o l   se x ­ r eve r sed   O r eoch r om i s   au reu s . .   I .   Es t ro gense x ­ r eve r sa l   and   p rod uc t i on   o f   F2   pseud o fe ma l es .   Aquacu l t u re ,   v . 130 ,p . 25 ­ 34 .   1995 .

M I RES ,   D .   T he   t i l ap ia s .   I n :   Nash ,   C . E . ,   N ov o to ny ,   A . J .   ( eds . ) .P rod uc t i on   o f   Aqua t i c   An im a ls ,   Chap . 7 .   E l sev ie r ,   New   Yo r k ,   NY ,   USA.19 95 .   p . 133 ­ 152 .

M UR AD,   F . ,   HAYNES   JR ,   R . C .   A nd rog ens .   I n :   G i l man ,   A .G . ,   G ood ma n ,L . S . ,   R a l l ,   T .W. ,   Mu rad ,   F .   (E ds . ) .   T he   Ph a rm ac o lo g i ca l   Bas i s   o fTh e ra peu t i c s ,   7e d .   M acM i l l an   P ub l .   C r oss in g ­ o ve r . ,   N ew   Y o rk ,   19 85 .p . 144 0 ­ 1458 .

N AK AM UR A,   M .   D os age ­ depende n t   change s   i n   t he   e f f ec t   o f   o ra lad mi n i s t r a t i o n   o f   m e t hy l t es t os t e r one   on   gona da l   Sex   d i f f e r en t i a t i on   i nT i l a p i a   mossa m b ic a .   Bu l l .   Fac .   F i sh .   H okka ido   Un i v .   v . 26 ,   p . 99 ­ 1 08 .19 75 .

O VI D I O ,   M . ,   DE SPREZ ,   D . ,   M ELA RD,   C . ,   PO NC IN ,   P .   I n f l uence   o fse xua l   gen o typ e   o n   t he   behav io u r   o f   f em a le s   (G eno t ype   WZ )   andps eudo f em a le s   ( geno typ e   ZZ )   i n   t i l ap i a   O re och r om is   au r eus .   A qua t .L i v i n g   R es ou r . ,   v . 15 ,   p . 163 ­ 167 .   2 002 .

13

P HE LPS,   R .   P . ;   CERE ZO,   G .   Th e   e f fec t   o f   con t i nem en t e   i n   hapas   onse x   rev e rsa l   and   g r ow t h   o f   Or eoc h r o mi s   n i l o t i cus .   Jou rna l   o f   Ap p l i edA qu acu l t u r e ,   B ing lan t on ,   v . 1 ,   n .   4 ,   p .   73 ­ 81 ,   1992 .

P IFE RRER ,   F . ,   D ON ALDS ON ,   E . M.   Dosag e ­ d ep enden t   d i f f e r ence s   i nt he   e f fec t   o f   a ro ma t i zab l e   an d   nona r om a t i zab l e   an d ro gens   on   th er esu l t i ng   phen o typ e   o f   co ho   sa l mo n   (   O nco r hyn chus   k i su tch ) .   F i shP hys io l .   B ioche m.   v . 9 ,   p . 145 ­ 150 .   1991 .

P OPM A,   T .J . ;   G RE EN,   B .W.   Aqu acu l t u re   p r oduc t i on   m anua l :   S exr eve r sa l   o f   t i l ap ia   i n   ea r the n   p onds .   Aubu r n :   A u rb u rn   Un ive rs i t y ,   Ce n te rf o r   Aquacu l t u re   an d   Aqua t i c   En v i r ome n t s ,   Depa r t m en t   o f   F i she r i es   andA l l i e d   Aq uacu l t u r es ,   1994 .   40p .

R IB E I RO ,   L .P .   P ro dução   de   a l ev inos   de   t i l áp ias   po r   i nve r são   sexua l .R ev i s ta   B r as i l e i ra   d e   Rep r oduçã o   An im a l .   v .   21 ,   n .   3 ,   p . 106 ­ 112 .   1 997 .

R OTH BAR D,   S .   Sex   i nve r sed   t i l ap ia   hyb r i ds .   A qu acu l t u r e ,   Am s te r da m ,v .   89 ,   p .3 65 ­ 376 ,   1990 .  

S HA H,   M .S .   Fem a le   ho mog am e ty   i n   t i l ap ia   ( Or eoch r om is   n i l o t i cus )r evea led   by   g ynogen es i s .   As ian   F i she r i es   S c i ence ,   v . 1 ,   p . 215 ­ 21 9 .19 88 .  

S HI AU,   S . ­ Y . ;   HSU ,   T . ­ S .   L ­ Asco r by l ­ 2 ­ su l f a t e   has   equa l   a n t i s co r bu t i cac t i v i t y   as   L ­ asco r by l ­ 2 ­ mo nopho spha t e   fo r   t i l ap ia ,   Or eoch r om isn i l o t i cus   x   O .   au r eus .   Aq uacu l tu r e ,   v . 133 ,   p .14 7 ­ 1 57 ,   19 95 .

S OL I M AN ,   A .K . ;   JAUNC EY,   K . ;   RO BE RTS ,   R .J .   T he   e f f ec t   o f   va r y ingf o r m s   o f   d i e ta ry   asco r b i c   ac id   on   the   nu t r i t i o n   o f   j uven i l e   t i l ap ia s( O re och r om i s   n i l o t i cus ) .   Aqua cu l t u r e ,   v . 52 ,   p .1 ­ 1 0 ,   198 6 .

S OL I M AN ,   A . K . ;   JAUNC EY,   K . ;   RO BE RTS ,   R . J .   T he   e f f ec t   o f   d ie ta ryas co rb i c   ac id   supp lem en ta t i on   o n   h a tch ab i l i t y ,   su r v i va l   ra te   and   f r y

14

pe r f o r m a nce   i n   O re och r om is   mos sam b i cus   ( Pe te r s ) .   A quacu l tu r e ,   v .5 9 ,p . 197 ­ 20 8 ,   198 6a .

S OL I M AN ,   A .K . ;   JAUNC EY,   K . ;   RO BE RTS ,   R .J   Wa t e r ­ so l ub le   v i t am i nr eque r i me n t s   o f   t i l a p ia :   asco r b i c   ac i d   ( v i t am in   C)   r equ i r em en t   os   N i l et i l ap i a ,   O reo ch r o mi s   n i l o t i cus   (L . ) .   A quacu l t u re   an d   F i she r i e sM ana gem en t ,   v . 25 ,   p . 269 ­ 278 ,   1 994 .

S OUZ A,   F .   O .   E s tu do   do   e f e i t o   d a   r e laçã o   m acho / fê m ea   em   desovana tu r a l   e   dosage m   d e   1 7 ­ a l f a   m e t i l t e s t os te ro na   na   r eve r sã o   sexua l   det i láp i a ­ d o ­ N i l o   ( O reo ch ro m is   n i l o t i cus )   l i nh agem   T a i l andes a .D i sse r t açã o   de   m es t r ado   em   Zoo t ecn i a .   Un i ve rs i dad e   Fede ra l   deLa v ra s .   2001 .   45p .

TAC HI BAN A,   L . ;   P ORT Z   L . ;   CY RI NO   J .   E .   P .   I n f l uenc i a   dod im e t i l su l f ox i do   ( DM S O )   na   r eve r são   sexu a l   de   t i láp ias   do   N i l o( O re och r om i s   n i l o t i cus )   t r a t ada s   com   17   a l f a   me t i l t es t os te r on a .   I n :S IM P ÓS I O   BRASI LE I R O   DE     AQ Ü I CULT URA ,   11 . ,   2000 ,   F lo r i anó po l i s .R esum os . . . . . . . . . . . . . .   F lo r i a nópo l i s   2000 .

TO RR ANS ,   L . ,   M ER IWE ETHE R,   F . ,   LO WE LL ,   F . ,   WYATT ,   B . ,   G WIN UP,P .D .   S ex ­ r eve rsa l   o f   O re och r om is   au r eus   by   im me r s ion   i n   m ib o le r one ,a   syn th e t i c   s t e r o id .   J .   Wo r l d   Aqu a .   So c .   v . 19 ,   p . 97 ­ 1 02 .   19 88 .

TO YA MA ,   G .   N .   Su p le men t ação   d e   v i t am i na   C   na   re ve rsã o   sexua l   det i láp i a   do   N i l o   ( O reo ch ro m is   n i l o t i cus ) .   D i sse r ta ção   d e   m es t r ado   emZo o te cn ia .   U n i ve r s ida de   do   Es t ado   S ão   Pa u l o .   19 99 .   45p .

TO YA MA ,   G . N ;   CO RR ENTE ,   J . E . ;   CYRI NO ,   J . E . C .   Sup le men t ação   d ev i t am ina   C   em   r ações   p a ra   r eve r sã o   s exua l   da   t i láp i a   do   N i l o .   S c i n t i aA g r i co la ,   v . 57 ,   n . 2 ,   p .22 1 ­ 2 28 .   20 00 .

WAS SER MA NN ,   G . J . ,   A FON SO ,   L . O . B .   Sex   r eve r sa l   i n   N i l e   t i l ap ia( O re och r om i s   n i l o t i cus   L i nnaeu s )   b y   and r ogen   im m er s io n .   Aquacu l t u reR esea r ch .   v . 34 ,   p . 65 ­ 7 1 .   2 00 3 .

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V AR ADARA J ,   K . ,   PAN DIA N,   T .J .   M ascu l i n i za t i o n   o f   O re och r om ism ossam b icus   by   a dm in i s t r a t i on   o f   17 ­ m e t hy l ­ 5 ­ a nd ros te n ­ 3 ­ 17 ­ d i o lt h r ough   rea r i ng   wa te r .   Cu r r .   Sc i .   v .5 6 ,   p .4 12 ­ 413 .   1987 .

V AR ADAJ ,   K . ,   S I NDH U   KUM AR I ,   S . ,   P AN DI AN,   T .J .   C omp ar i son   o fco nd i t i ons   f o r   ho r m ona l   se x   r eve r sa l   o f   Moza m b iq ue   t i l ap ias .   T heP rog ress i ve   F is h ­ C u l tu r i s t .   V . 56 ,   p . 81 ­ 9 0 .   199 4 .

V ER A   CRUZ ,   E .M . ;   M AI R ,   G .C .   Con d i t i ons   f o r   e f fe c t i ve   and r ogen   Se xr eve r sa l   i n   O r eoch ro m is   n i l o t i cus   ( L ) .   A quacu l t u re .   v .1 22 ,   p .2 37 ­ 248 .19 94 .

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