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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO Técnico de Gestão P P R R O O G G R R A A M M A A Componente de Formação Técnica Disciplina de G G e e s s t t ã ã o o Agência Nacional para a Qualificação 2010

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CURSOS PROFISSIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

Técnico de Gestão

PPRROOGGRRAAMMAA

Componente de Formação Técnica

Disciplina de

GGeessttããoo

Agência Nacional para a Qualificação

2010

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

1

Parte I

OOrrggâânniiccaa GGeerraall

ÍÍnnddiiccee::

Página

1. Caracterização da Disciplina ……. ……. … 2

2. Visão Geral do Programa …………. …...... 3

3. Competências a Desenvolver. ………. …. 3

4. Orientações Metodológicas / Avaliação …. 4

5. Elenco Modular …….....………………........ 6

6. Bibliografia …………………. …………. …. 7

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Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

2

1. Caracterização da Disciplina

A componente técnica é constituída, em cada curso profissional, por quatro ou cinco disciplinas que

proporcionam uma formação técnica e tecnológica de base que corresponde, simultaneamente, às

exigências de nível secundário de educação e de qualificação profissional.

A disciplina de Gestão integra esta componente nas várias áreas profissionais, com a carga horária

total de 500 horas.

O estudo da disciplina de Gestão permite a aquisição de conhecimentos e técnicas fundamentais,

quer para entender a dimensão da realidade empresarial, quer para conhecer as boas práticas de

gestão, utilizadas na linguagem corrente, em especial, no meio sócio-empresarial. Reforça ainda um

melhor conhecimento e compreensão das organizações empresariais, cada vez mais globalizadas e em

constante mutação, podendo assim contribuir para a formação do cidadão, educando para a cidadania,

para a mudança e desenvolvimento sócio-profissional.

A disciplina de Gestão permite que os alunos desenvolvam técnicas, conhecimentos, capacidades e

atitudes que lhes facilitem a aprendizagem de competências de base associadas às qualificações

visadas pelos respectivos cursos. De facto, num curso profissional revela-se muito importante a

dimensão técnica e prática da Gestão. Assim, a disciplina de Gestão deverá transmitir um conjunto de

saberes humanísticos, científicos e técnicos no sentido de desenvolver as competências vocacionais dos

alunos orientadas quer para uma efectiva integração no mercado de trabalho, quer para o exercício

responsável de uma cidadania pro-activa.

Deste modo, consideraram-se finalidades da disciplina:

• Promover a compreensão dos factos de natureza técnica e empresarial, integrando-os no

contexto das organizações contemporâneas;

• Contribuir para a compreensão dos grandes problemas do mundo empresarial;

• Desenvolver o espírito critico e a capacidade de resolver problemas;

• Desenvolver técnicas de trabalho no domínio da pesquisa, investigação, do tratamento e

apresentação da informação;

• Contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa;

• Promover a utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação;

• Desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo;

• Fomentar a interiorização de valores de tolerância, solidariedade e cooperação;

• Promover a educação para a cidadania, para a mudança e desenvolvimento sócio-

organizacional.

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TÉCNICO DE GESTÃO

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2. Visão Geral do Programa

Os conteúdos programáticos da disciplina de Gestão foram seleccionados em articulação com as

finalidades definidas e tendo em consideração o mercado alvo a que se destinam.

Assim, no esquema conceptual do programa evidenciou-se a dimensão empresarial e sócio-

profissional, que será objecto de desenvolvimento modular deste referencial.

A aplicação das noções e conceitos básicos de organização e gestão será efectuada à medida que os

conteúdos forem leccionados, através da realização de trabalhos individuais e de grupo, incidindo

fundamentalmente sobre a realidade empresarial e organizacional no contexto da União Europeia.

Alguns módulos apresentam três ou quatro desenvolvimentos modulares em opção, mediante a área

de gestão leccionada. Os restantes módulos são comuns a todas as áreas.

3. Competências a Desenvolver

Das finalidades da disciplina, decorre um conjunto de competências que se consideram fundamentais

desenvolver, nomeadamente:

• estruturar e elaborar o manual de acolhimento;

• Aplicar as normas e regulamentação do trabalho;

• Aplicar as técnicas de gestão material, administrativa e económica dos stocks das empresas

comerciais e industriais;

• Interpretar as melhores opções de fabrico e de localização fabril;

• Fazer a análise económica e financeira com base em métodos e técnicas de análise;

• Colaborar na elaboração de actividades que visem a satisfação da população de uma

autarquia;

• Colaborar em acções de administração e conservação do património de uma autarquia;

• efectuar campanhas above the line e bellow the line;

• aplicar a análise swot;

• elaborar uma estratégia de marketing-mix;

• Transformar a informação recolhida em conhecimento;

• Apresentar e fundamentar os seus pontos de vista, respeitando as ideias dos outros;

• Ser autónomo e responsável;

• Adquirir hábitos de trabalho individual e em equipa.

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TÉCNICO DE GESTÃO

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4. Orientações Metodológicas / Avaliação

As situações de aprendizagem devem privilegiar a informação da área empresarial, recolhida pelos

alunos em fontes de informação diversificadas, tais como jornais, revistas, livros, internet e televisão.

Essa informação servirá como ponto de partida para a dinamização de debates em sala de aula,

comunicações escritas e orais, em que o sentido crítico de cada aluno deve ser valorizado.

A avaliação na disciplina de Gestão tem como referência os objectivos gerais e os objectivos de

aprendizagem da disciplina e incide sobre os conhecimentos, as competências e as atitudes.

A avaliação modular deve ser adequada aos objectivos e competências exigidas para cada módulo.

Deve ainda ter-se em conta as situações de aprendizagem propostas aos alunos e a duração de

referência dos módulos.

Relativamente a instrumentos de avaliação, sugerem-se os seguintes:

• Ficha de avaliação diagnóstica

• Ficha de avaliação formativa

• Ficha de avaliação sumativa;

• Grelha de observação de aula;

• Relatório de visita de estudo;

• Grelha de apresentação;

• Trabalhos individuais;

• Grelhas de auto-avaliação dos alunos.

No campo dos conhecimentos, avalia-se a aquisição dos conceitos, que integram os conteúdos

programáticos de cada módulo.

No âmbito das competências, a avaliação centra-se na utilização dos conteúdos programáticos, na

interpretação dos resultados obtidos, na apresentação de soluções para os problemas propostos e na

correcta utilização das metodologias de trabalho.

No domínio das atitudes, a avaliação terá como objecto os comportamentos manifestados no decurso

das actividades, nomeadamente a autonomia, o desenvolvimento de espírito crítico, a participação nas

actividades propostas, a organização do trabalho, a cooperação nos trabalhos colectivos, a assiduidade

e a pontualidade.

A avaliação destes aspectos deverá realizar-se de modo contínuo, promovendo o desenvolvimento de

técnicas de trabalho, de hábitos e de métodos de estudo, nomeadamente no âmbito da pesquisa, da

selecção, do tratamento e da apresentação da informação, conseguida através de fontes que poderão

abranger as novas tecnologias da informação e da comunicação.

Os instrumentos e as técnicas de avaliação deverão ser diversificados e adaptados aos diferentes

objectos de avaliação. Neste contexto, e de acordo com cada situação concreta de aprendizagem,

sugere-se a utilização dos seguintes instrumentos e técnicas:

• Matriz de observação do trabalho individual e de grupo;

• Matriz de registo de atitudes e comportamentos;

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TÉCNICO DE GESTÃO

5

• Relatórios de actividades desenvolvidas pelo aluno (visitas de estudo, por exemplo);

• Apresentações orais e escritas de trabalhos efectuados, de projecto ou outros;

• Testes escritos;

• Testes orais.

Os professores devem, no grupo disciplinar, definir critérios de avaliação e promover a construção de

instrumentos para recolha dos elementos de avaliação, não esquecendo que esta deverá contemplar o

domínio dos conhecimentos, das atitudes e das competências.

Tendo em conta o papel formativo e de educação para a cidadania, da auto e da heteroavaliação dos

alunos, estes devem assumir um papel activo e interveniente no processo de avaliação, quer individual

quer colectiva, propondo, debatendo, clarificando e criticando critérios de avaliação nos momentos para

tal considerados oportunos.

É também fundamental, no início de cada ano lectivo, e sempre que a dinâmica do processo de

ensino-aprendizagem o justifique, clarificar com os alunos os critérios de avaliação adoptados,

especificando-os de forma tão clara quanto possível.

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5. Elenco Modular

Número Designação

Duração de

referência (horas)

1 Estrutura e Comunicação Organizacional 50 2 Gestão de Recursos Humanos 25 3 Aplicações Informáticas de Gestão de Pessoal 25 4 Gestão da Produção/Qualidade 25 5 Gestão de Stocks 25 6 Gestão Comercial 25 7 Marketing 25 8 Aplicações Informáticas de Gestão – Área Comercial 25

9 A Estudos de Mercado 50 9 B Planeamento e Técnicas de Controlo da Produção 50 9 C Recrutamento / Selecção / Integração 50 9 D Organização dos Serviços Municipais 50 10 A Comunicação Empresarial 25 10 B Gestão da Cadeia de Abastecimento 50 10 C Formação e Desenvolvimento 50 10 D Planeamento Territorial e Ambiente 25 11 Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira 50

12 A Controlo de Tesouraria 25 12 B Gestão de Manutenção 25 12 C O Individuo no Contexto Organizacional 25 12 D Sistemas de Informação Geográfica 25

13 AC Aplicações Informáticas de Gestão Financeira 25 13 B Aplicações Informáticas de Gestão Industrial 25 13 D Gestão do Património Histórico-Cultural 25 14 A Plano de Negócios 25 14 B Ergonomia e Estudo de Trabalho 25 14 C Cultura e Comportamento Organizacional 25 14 D Aplicações Informáticas do POCAL 25 15 A Análise de Projectos 50 15 B Gestão da Qualidade e Inovação 25 15 C Segurança e Condições de Trabalho 25 15 D Contratação e Obras Públicas 50 16 A Inovação e Empreendedorismo 25 16 B Projecto de Gestão Industrial 25 16 C Gestão da Carreira 25 16 D Gestão Urbanística 25

Módulos Opcionais: A – Gestão B – Gestão/ Planeamento e Produção C – Gestão/ Recursos Humanos D – Gestão/ Autárquica Total Horas Referência Módulos comuns = 275 horas Total Horas Referência Módulos A; B; C; D = 225 horas

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Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

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6. Bibliografia A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão de J.

Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Abecassis, Fernando e Nuno Cabral (1991), Análise Económica e Financeira de Projectos, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian.

Alarcão, Jorge (1987), Introdução ao estudo da História e Património Locais, Coimbra, Ed. Instituto de

Arqueologia FLUC.

Almeida, C. A Ferreira de (1998), Património o seu entendimento e a sua gestão, Porto, Ed. Etnos.

Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

Amaral, Diogo Freitas (1994), Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente, in Revista Jurídica de

Urbanismo e Ambiente nº 1, Coimbra.

Amaral, Luís Alfredo e João Varajão (2000), Planeamento de Sistemas de Informação; F.C A – Colecção

Sistemas de Informação.

Andersen, Arthur (1999), Fiscalidade nas Pequenas e Médias Empresas, Lisboa, IAPMEI.

Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

Barreto, António (2000), A Situação Social em Portugal 1960-1999, volume II, Lisboa, Imprensa das

Ciências Sociais/Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Barros, Hélio (1998), Análise de Projectos de Investimento, Lisboa, Edições Sílabo.

Benevolo, Leonardo (1995), A cidade na história da Europa, Lisboa, Ed. Presença.

Bergan, Marshall (1989), Tudo o que é sólido dissolve-se no ar, Lisboa, Edições 70.

Bernillon, Alian e Olivier Cerutti (1990), A Qualidade Total – Implementação e Gestão, Edições Técnicas.

Bettger, Frank (2000), Do Fracasso ao Sucesso na arte de vender, São Paulo, Ibrasa.

Bonache Jaime e Angel Cabrera (2002), Dirección estratégica de personas, Madrid, Prentice-

Hall/Financial Time.

Braga, Miguel (1991), Gestão do Aprovisionamento, Biblioteca de Gestão Moderna, Lisboa: Editorial

Presença.

Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill de

Portugal.

Brennan, Lynne e David BlocK (2003), Etiqueta no Mundo dos Negócios, São Paulo, Siciliano.

Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa: Edições

Sílabo, Lda.

Brito, R. S. (1994), Perfil Geográfico. Lisboa: Editorial Estampa.

Cabral, Ana Cristina et al. (2001), Qualidade – Tendências, Qualificações e Formação, Lisboa, Edição

Instituto para a Inovação na Formação.

Caetano António e Jorge Vala (2002), Gestão de Recursos Humanos: Contextos; Processos e Técnicas,

Lisboa, R.H.

Câmara, Pedro (2000), Os sistemas de recompensas e a gestão estratégica de recursos humanos,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

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Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

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Câmara, Pedro et al (2003), Humanator- Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 5ª Edição, Lisboa,

Publicações Dom Quixote.

Campos e Cunha, Rita (1998), A Gestão de Recursos Humanos na Estratégia da Empresa, Lisboa:

Colecção Aprender, I.E.F.P.

Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10º Ano, Lisboa, Plátano Editora.

Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

Carvalho das Neves, João (2004), Textos de Gestão de Análise Financeira, Métodos e Técnicas, 8ª Ed.,

Lisboa, Texto Editora.

Carvalho, J. M. Crespo de (1996), Logística, Lisboa, Edições Sílabo.

Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

Cebola, António (2000), Elaboração e Análise de Projectos de Investimentos - Casos Práticos, 1ª Edição,

Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

Chastel, André (1986), La notion du patrimoine, Paris, Ed. Gallimard.

Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª Edição,

São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

Choay Françoise (1999), A Alegoria do Património, Lisboa, Edições 70.

Comissão Europeia (1995), A Europa em Números., 4ª Edição, Luxemburgo, Serviço das Publicações

das Comunidades Europeias.

Costa, Horácio e Pedro Correia Ribeiro (1998), Criação & Gestão de Micro-Empresas & Pequenos

Negócios, Lisboa, Lidel Edições.

Costa, Maria Fernanda Assis (1995), Trabalhos de Aplicação, Lisboa, Rei dos Livros Editora.

Courtois, A et al (1997), Gestão da Produção, 4ª Edição. LIDEL - Edições Técnicas, Lda.

Covey Stephen R. (1989), Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficientes, São Paulo, Editora Best Seller.

Cruz, Eduardo (2003), Criar uma Empresa de Sucesso, Lisboa, Edições Sílabo.

Cunha, Miguel Pina et al (2004), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa, R.H.

Editora.

Daveau, S. (1995), Portugal Geográfico, Porto, Sá da Costa Editora.

Dilworth, James B. (1996), Operations Management, 2ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

Dolabela, Fernando (1999), Oficina do Empreendedor, São Paulo, Cultura Editores Associados.

Dolabela, Fernando (2004), Pedagogia Empreendedora, São Paulo, Cultura Editores Associados.

Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª Edição,

Lisboa, McGraw-Hill.

Estanqueiro, A. (2004), Saber lidar com as pessoas - Princípios da Comunicação Interpessoal, 10ª

Edição, Editorial Presença.

Fachada, Maria Odete (2001), Psicologia das Relações Interpessoais, 4ª Edição, Lisboa, Editora Rumo.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

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Fernandes, José A. Correia (2000), Contratação informática no Estado e demais Pessoas Colectivas

públicas: o passado e o presente, Lisboa, DGSI.

Ferreira, Eduardo Paz (2000), Estudos sobre o novo regime do sector empresarial do Estado, Coimbra,

Almedina.

Ferreira, J.M. Neves e A. J. E. Caetano (2001), Manual de Psicossociologia das Organizações, Portugal,

McGraw-Hill.

Fidélis, Teresa (2001), Planeamento Territorial e Ambiente – O caso da envolvente à Ria de Aveiro,

Aveiro, Principia -Publicações Universitárias e Científicas.

Filion, L. J. e Fernando Dolabela (2000), Boa Ideia! E agora? ,São Paulo, Cultura Editores Associados.

Fincham, Robin e Peter Rhodes (1999), Principles of organizational behaviour, 3nd Ed., Oxford, Oxford

University Press.

Fogarty, Donald et al (1991), Production & Inventory Control, 2nd Edition, South Western, Cincinnati,

Publishing Co.

Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Verbo.

Freire, Adriano (2000), INOVAÇÃO – Novos Produtos, Serviços e Negócios para Portugal, Lisboa.

Editorial Verbo.

Gaiarsa, J. A. (2000), O Olhar, São Paulo, Editora Gente.

Gaio, Carlos Morais et al. (1986), Organização de Serviços Municipais – Metodologia e guia prático,

Porto, CCRN.

Gaither, Norman e Greg Frazier (2001), Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São Paulo:

Editora Pioneira Thomson Learning.

Ganhão, Fernando Nogueira (1994), Gestão da Qualidade – Colecção O Gestor – Área da Produção,

IAPMEI.

Geertz, Clifford (1978), A Interpretação das culturas, Rio, Zahar.

Goleman, Daniel (1995), Inteligência Emocional, tradução de Marcos Santarrita, Rio de Janeiro, Editora

Objetiva.

Gombrich, Ernet H (1984), Para uma História Cultural, Lisboa, Gradiva.

Gonçalves, David (1998), Marketing Pessoal, São Paulo, Rumo Press/Sucesso Consultoria.

Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de Normalização

Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

Hay, Edward J. (1991), Just in time — Implementação de novas estratégias de fabrico, Lisboa, Ed.

Monitor.

Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

Hyett, Paul (2004), Guía Básica de la Sostenibilidad, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.

IPPAR (1993), Inventário do Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Lisboa, IPPAR

IPPAR (1995), Cartas, Convenções e Recomendações, Lisboa, IPPAR.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

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IPPAR (1995), Critérios, Classificação de Bens Imóveis, Lisboa, IPPAR.

Jeffries, David et al (2002), Formar para a Gestão da Qualidade Total TQ - Colecção do Formador

Prático, Editora Monitor.

Jorges, Vitor Oliveira (2000), Arqueologia, Património e Cultura, Lisboa, Instituto Piaget.

Kamoche, K. (2001), Undrestanding Human Resource Management, Buckingham, Open University

Press.

Kotler, Philip e Paul N. Bloom (1990), Marketing para serviços profissionais, São Paulo, Atlas.

Lacroix, Michel (1999), O Princípio de Noé ou a Ética da Salvaguarda, Col. Epistemologia e Sociedade,

Lisboa, Instituto Piaget.

Laranja, Manuel Duarte et al (1997), Inovação Tecnológica – experiências das empresas portuguesas,

Lisboa. Texto Editora.

Levan, Joyce e David Cleeton (1999), Marketing da formação: Formador Prático, Lisboa, Editora Monitor.

Lévi-Strauss, Claude (2003), Raça e História, 7ª Ed., Lisboa, Editorial Presença.

Linkemer, Bobbi (1986), Cuide bem de sua Imagem Profissional, 3ª Edição, tradução de Ibraíma Dafone,

São Paulo, Livraria Nobel.

Lousã, Aires et al (2004), Organização e gestão empresarial 10, Porto, Porto Editora.

Lousã, Aires et al (2005), Organização e gestão empresarial 11, Porto, Porto Editora.

Lousã, Aires et al (2006), Organização e gestão empresarial 12, Porto, Porto Editora.

Lynch, Kevin (1999), A imagem da cidade, Lisboa, Edições 70.

Lysons, C.K. (1990), Aprovisionamento na Empresa (Biblioteca de Gestão Moderna), Lisboa, Editorial

Presença.

M.E.P.A.T. (1999), Portugal P.N.D.E.S 2000-2006, Diagnóstico Prospectivo, Lisboa, Nazareth.

Magro, Acácio (1983), Diagnóstico da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

Magro, Acácio (1983), O Marketing da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

Mancini, Bianca (1999), Marketing Pessoal, Florianópolis, Curso de Aprimoramento Profissional

publicado em cinco fascículos pelo Jornal Diário Catarinense.

Marques, Ana Paula (1998), Gestão da Produção – Diagnóstico, Planeamento e Controlo, 4ª Edição,

Lisboa, Texto Editora.

Marques, Carlos Alves e Miguel Pina e Cunha (1996), Comportamento Organizacional e Gestão de

Empresas, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Martins, António (2004), Introdução à Análise Financeira de Empresas, Lisboa, Grupo Editorial Vida

Económica.

Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Caderno de Documentação Comercial de

Técnicas Administrativas, Lisboa, Texto Editora.

Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto Editora.

Mattoso, José (1998), A Identidade Nacional, Cadernos Democráticos nº1, Lisboa, Ed. Gradiva.

McCormick, E.J. e M. S. Sanders (1987), Human Factors in Engineering and Design, Singapore,

McGraw-Hill.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

11

Medeiros, C. A. (1996), Geografia de Portugal: Ambiente natural e ocupação humana - uma Introdução,

Lisboa, Editorial Estampa.

Meignant, Alain (1999); A Gestão da Formação, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Miguel, Alberto Sérgio S. R. (2000), Manual de Higiene e Segurança no Trabalho, 5ª Ed., Porto, Porto

Editora.

Ministério da Economia (2003), Economia & Prospectiva - Inovar para Competir, Lisboa, Gabinete de

Estudos (GEPE).

Miranda, José A Bragança de (2001), Teoria da Cultura, Lisboa, Edições Século XXI.

Moita, L. (2000), Janus 2001- Anuário das Relações Exteriores, Lisboa, Público e Universidade

Autónoma.

Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de Estudos

Económicos).

Mónica, Maria Filomena (1990), Os Grandes Patrões da Indústria Portuguesa, Lisboa, Publicações Dom

Quixote.

Montcel, Henri Tezenas du (1973), Dicionário de Gestão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Moura, Rui, (1991); Gestão e Desenvolvimento Sócio-Organizacional. Lisboa: CIDEC.

Murphy, Dallas (1998), MBA Intensivo em Marketing, Abril/Controljornal Editora, Lda.

Nunes, J. Coelho (1990), Marketing em Portugal, Lisboa, Texto Editora.

O’Brien, Virgínia (1998), MBA Intensivo em Gestão, Abril/Controljornal Editora, Lda.

OIT- Organização Internacional do Trabalho (1984), Introduction à l’ étude du travail” traduzido por Maria

José Sampaio Camacho, 2ª Edição, Lisboa, Editora Portuguesa de Livros Técnicos e Científicos, Lda

Padilha, Ênio (2002), Marketing Pessoal e Imagem Pública, 2ª Edição, Balneário Camboriú.

Patten, Dave (1989), Marketing para a Pequena Empresa, Lisboa, Ed. Presença.

Pereira, Paulo (1986), História de Arte Portuguesa, Lisboa, Ed. Círculo de Leitores.

Peretti, J.M. (2001). Recursos Humanos, 3ª. Edição, Lisboa, Edições Sílabo.

Pessoa, Fernando (1985), Ecologia e Território - Regionalização Desenvolvimento Ordenamento do

Território numa perspectiva ecológica, Porto, Ed. Afrontamento.

Pinto, Carlos Varela (1999), Organização e Gestão da Manutenção, Lisboa, Monitor – Projectos e

Edições, Lda.

Polito, Reinaldo (1997), Gestos & Postura para Falar Melhor, 20ª Edição, São Paulo, Editora Saraiva.

Polito, Reinaldo (1999), Como Falar correctamente e sem inibições, 64ª Edição, São Paulo, Editora

Saraiva.

Rascão, José (2001); Sistemas de Informação para as Organizações, Lisboa; Edições Sílabo.

Reis, Elisabeth (1993), Pesquisa de Mercados, Lisboa, Edições Sílabo.

Ribeiro, Lair (1996), O Sucesso Não Acontece Por Acaso, Lisboa, Texto Editora.

Riegl, Alois (1999), El culto moderno a los monumentos, Madrid, Visor.

Robbins, Stephen Paul (2004), Fundamentos do Comportamento Organizacional, São Paulo,

Prentice Hall.

Rocha Oliveira, J. A. (1997), Gestão de Recursos Humanos, Lisboa, Editorial Presença.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

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Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

Rousseau, J. A. (1997), Manual de Distribuição, Lisboa, Exame / Abril – Controljorna

Saias, L. R. Carvalho e M. C. Amaral (1998), Instrumentos Fundamentais de Gestão Financeira, 3ª

Edição, Lisboa, Universidade Católica Editora.

Salgueiro, T. B. (1992), A Cidade em Portugal: uma Geografia Urbana, Porto, Edições Afrontamento.

Santos, Boaventura de Sousa (1998), Reinventar a Democracia, Cad. Democráticos nº4, Lisboa, Ed.

Gradiva.

Seaver, Matt e Liam O’Mahony (2003), Gestão de Sistemas de Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho, ISA 2000, Monitor, Lisboa.

Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de Empresas,

Lisboa, Texto Editora.

Soto, Eduardo (2002), Comportamento Organizacional – O Impacto das Emoções, São Paulo, Pioneira

Thomson Learning.

Souris, J. Paul (1992), Manutenção Industrial – custo ou benefício?, Lisboa, Lidel - Edições Técnicas.

Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

Toplis, J. et al (2002), Psychological testing: a manager’s guide, 3rd Ed., London, Chartered Institute of

Personnel and Development.

Trump, Donald J. e Tony Schwartz (1987), Trump – A arte da negociação, tradução de Áurea Cosenza

Unido (1992), Manual para Avaliação Económico-Social de Projectos Industriais, Lisboa, Publicações

Dom.Quixote.

Valente, Francisco (1986), Organização de Serviços Municipais, Lisboa, Associação Industrial

Portuguesa.

Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e

Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

Veiga, Rui e Fernando Cabral (2005), Higiene e Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes do

Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer.- Edições Profissionais, Unip. Lda

Vieira, Pedro Almeida (2003), O Estrago da Nação, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Vroom, Victor H. (1990), Manage People, not personnel: motivation and performance apparisal, Boston,

Harvard Bussiness School Press.

Westhpalen, Marie-Hélène (1991), A comunicação na empresa, Porto, Rés Editora

Outros instrumentos de apoio pedagógico

Decreto-Lei nº. 158/2009, de 13/07 – Sistema de Normalização Contabilística.

Portaria nº. 1011/2009, de 09/09 – Código de Contas.

Portaria nº. 986/2009, de 07/09 – Modelos de Demonstrações Financeiras.

Aviso nº. 15652/2009, de 07/09 – SNC Estrutura Conceptual.

Aviso nº. 15653/2009, de 07/09 – SNC - Normas Interpretativas.

Aviso nº. 15654/2009, de 07/09 – SNC - Normas Contabilísticas para Pequenas Entidades.

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Aviso nº. 15655/2009, de 07/09 – SNC – Modelos de Demonstrações Financeiras.

(MAI) - Ministério da Administração Interna (1985), Contabilidade das Autarquias Locais – 2ª parte –

Manual de Acompanhamento do Decreto Regulamentar nº 92 – c/84, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa

da Moeda.

Decreto-Lei Nº 112/88 de 2 de Abril - Classificador das Despesas Públicas e Instruções sobre a nova

Classificação Económica., Lisboa, Rei dos Livros, 1989.

Decreto-Lei nº 54 A/99, de 22 de Fevereiro - POCAL – Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias

Locais “Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, Secretaria de

Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Direcção-Geral das Autarquias Locais,

Lisboa, 1999.

Revistas

Boletim do Contribuinte

Deco-Proteste

Dirigir

Exame

Executive Digest

Jornal de Contabilidade – Associação Portuguesa dos Técnicos de Contabilidade

O Informador Fiscal - Ginoinformações, Publicações Lda

Revista da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

Sítios na Internet

Associação ANJE - Associação Nacional dos Jovens Empresários - www.anje.pt

Associação Portuguesa de Técnicos de Contabilidade - www.apotec.pt

Banco de Portugal - www.bportugal.pt

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas - www.iapmei.pt

Instituto do Comércio Externo de Portugal - www.icep.pt

Instituto Nacional de Estatística - www.ine.pt

Jornal de Negócios - www.jornaldenegocios.pt

Jurinfor – Informática e Publicações - www.jurinfor.pt

Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas - www.otoc.pt

Portal da Empresa - www.portaldaempresa.pt

Portal das Finanças - www.portaldasfinancas.gov.pt

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Parte II

MMóódduullooss

ÍÍnnddiiccee:: Página

Módulo 1 Estrutura e Comunicação Organizacional 15 Módulo 2 Gestão de Recursos Humanos 18 Módulo 3 Aplicações Informáticas de Gestão de Pessoal 21 Módulo 4 Gestão da Produção/Qualidade 23 Módulo 5 Gestão de Stocks 26 Módulo 6 Gestão Comercial 29 Módulo 7 Marketing 32 Módulo 8 Aplicações Informáticas de Gestão – Área Comercial 36 Módulo 9 A Estudos de Mercado 37 Módulo9 B Planeamento e Técnicas de Controlo da Produção 40 Módulo 9 C Recrutamento / Selecção / Integração 43 Módulo 9 D Organização dos Serviços Municipais 45 Módulo 10 A Comunicação Empresarial 47 Módulo 10 B Gestão da Cadeia de Abastecimento 50 Módulo 10 C Formação e Desenvolvimento 53 Módulo 10 D Planeamento Territorial e Ambiente 55 Módulo 11 Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira 57 Módulo 12 A Controlo de Tesouraria 62 Módulo 12 B Gestão de Manutenção 64 Módulo 12 C O Indivíduo no Contexto Organizacional 67 Módulo 12 D Sistema de Informação Geográfica 69 Módulo 13 AC Aplicações Informáticas de Gestão Financeira 72 Módulo 13 B Aplicações Informáticas de Gestão Industrial 75 Módulo 13 D Gestão do Património Histórico-Cultural 77 Módulo 14 A Plano de Negócios 79 Módulo 14 B Ergonomia e Estudo de Trabalho 82 Módulo 14 C Cultura e Comportamento Organizacional 85 Módulo 14 D Aplicações Informáticas do POCAL 87 Módulo 15 A Análise de Projectos 89 Módulo 15 B Gestão da Qualidade e Inovação 91 Módulo 15 C Segurança e Condições de Trabalho 95 Módulo 15 D Contratação e Obras Públicas 97 Módulo 16 A Inovação e Empreendedorismo 100 Módulo 16 B Projecto de Gestão Industrial 102 Módulo 16 C Gestão da Carreira 104 Módulo 16 D Gestão Urbanística 107

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MÓDULO 1

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se abordar o conceito de empresa e a sua relação com as entidades

económicas, sociais e outras.

No século XXI, uma empresa deve ter bem interiorizada a sua visão actual e futura, alicerçada em

objectivos bem definidos, quer para o curto prazo, quer para o médio e longo prazos.

Para além disso, a empresa deve ter em conta:

• A missão definida, quer internamente, quer nas interacções com terceiros;

• Os valores que fundamentaram a sua criação e que devem nortear a sua actuação no mundo

de hoje;

• Os desafios futuros.

Nesta linha de actuação, a abordagem de problemáticas relativas a ética, qualidade e

responsabilidade social é inevitável.

Este módulo deve contribuir para o conhecimento por parte dos alunos sobre os passos

burocráticos/institucionais/legais necessários para a constituição de uma empresa, tendo em conta

não só o seu desempenho profissional como Técnico de Gestão por conta de outrem, mas também

num eventual desafio como empresário por conta própria.

Com base na análise de situações concretas de organizações de pequena, média ou grande

dimensão, o professor deve explorar o conceito de empresa e seus objectivos.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Analisar a evolução do conceito de organização;

• Enumerar algumas finalidades de carácter económico e social das organizações;

• Reconhecer a importância do estabelecimento da visão, missão e valores para o

desenvolvimento harmonioso de uma organização;

• Reconhecer a importância da ética, e da responsabilidade social enquanto valores

indispensáveis à sobrevivência de qualquer organização;

• Definir qualidade

Estrutura e Comunicação Organizacional

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Módulo 1: Estrutura e Comunicação Organizacional

• Descrever factores externos condicionantes da actividade de cada organização;

• Elencar as relações que se estabelecem entre os vários agentes económicos;

• Caracterizar os tipos de organização existentes na área residencial e/ ou escolar;

• Indicar os critérios classificativos das organizações;

• Listar as características elementares de cada tipo de organização segundo o critério funcional;

• Caracterizar de um modo geral o panorama organizacional;

• Nomear as etapas necessárias para a constituição de uma organização.

• Reconhecer os princípios da comunicação organizacional

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Organização

1.1. Conceito e tipos

2. Empresa

2.1. Conceito

2.2. Objectivos e papel na sociedade

2.3. Elementos constitutivos

2.4. Noções de qualidade

2.4.1. Gestão da qualidade

2.4.2. Certificação

2.4.3. Princípios da qualidade

2.4.4. Sistema de gestão da qualidade segundo a Norma NP EN ISO 9001: 2000´

2.4.5. Segurança, Higiene e Saúde

2.4.6. Organização do posto de trabalho

2.4.7. Gestão do espaço e do tempo

3. Classificação da organização

3.1. Dimensão

3.2. Propriedade

3.3. Ramo de actividade

4. Estrutura organizacional

4.1. Conceito e tipos

4.2. Representação gráfica e análise

5. Comunicação organizacional

5.1. Conceito, tipos e intervenientes

5.2. Comunicação eficaz: regras e efeito

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Módulo 1: Estrutura e Comunicação Organizacional

6. Funções

6.1. Produção

6.2. Comercial

6.3. Pessoal

6.4. Financeira

6.5. Planeamento estratégico

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Magro, Acácio (1983), Diagnóstico da Sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

• Sousa, António (1990), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Verbo.

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MÓDULO 2

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O módulo tem como preocupação abordar e fazer compreender o contexto social em que a actividade

de gestão se desenvolve, visando complementar o ensino das técnicas de gestão. Grande parte da

actividade humana é exercida num contexto organizacional. A compreensão do modo como as

pessoas actuam nesse contexto e os processos susceptíveis de influenciar as pessoas enquanto

indivíduos e grupos é vital para o bom funcionamento das mesmas.

No final do curso, o Técnico de Gestão deve estar apto para integrar a Gestão de Recursos Humanos

nas organizações, emitir pareceres sobre políticas de gestão e de desenvolvimento de recursos

humanos e fornecer serviços especializados nessa área. Nesse sentido, e numa visão essencialmente

prática, os alunos serão confrontados com o que actualmente acontece neste domínio, nos diversos

tipos de empresas e na administração pública.

Pretende-se igualmente, fornecer-lhes uma série de ferramentas de gestão de recursos humanos, que

poderão utilizar ou sugerir nas empresas ou organismos com quem venham eventualmente a

colaborar.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer a abrangência do estudo do comportamento das pessoas nas organizações;

• Avaliar a imagem de uma organização através das atitudes comunicacionais e dos efeitos

comportamentais;

• Reconhecer a motivação e a satisfação, bem como a importância do seu impacto, não apenas

no bem-estar pessoal, mas também na produtividade individual;

• Reconhecer a importância da liderança e a sua influência no comportamento humano;

• Identificar os modelos de tomada de decisão e a sua importância na actividade de gestão;

• Identificar o modo como funcionam os grupos e as equipas em situação profissional;

• Identificar situações de conflito e negociar soluções satisfatórias;

• Reconhecer a importância da cultura organizacional e o seu impacto;

• Explicitar o processo de mudança organizacional;

• Reconhecer resistências à mudança;

• Aplicar as metodologias e técnicas da Gestão dos Recursos Humanos.

Gestão de Recursos Humanos

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Módulo 2: Gestão de Recursos Humanos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Organizações e comportamento organizacional

1.1. Comunicação

1.2. Motivação e satisfação

1.3. Liderança

1.4. Tomada de decisão

1.5. Grupos e equipas de trabalho

1.6. Conflitos e negociação

1.7. Cultura organizacional

1.8. Mudança organizacional

2. Função dos recursos humanos

2.1. Gestão administrativa do pessoal

2.2. Gestão do pessoal e dos custos

2.3. Formação e aperfeiçoamento profissional

2.4. Desenvolvimento social

2.5. Informação e comunicação

3. Recrutamento de pessoal

3.1. Conceito de recrutamento

3.2. Fontes de recrutamento

3.3. Processo de recrutamento

3.4. Canais de recrutamento

3.5. Processo de selecção

3.6. Conceito de selecção

3.7. Passos e processo de selecção

3.8. Avaliação e controlo de resultados

4. Regime jurídico do pessoal

4.1. Noções gerais

4.2. Aquisição da qualidade de agente e funcionário

4.3. Recrutamento e selecção

4.4. Requisitos gerais e especiais

4.5. Formas de provimento

4.6. Posse

4.7. Quadros e carreiras

4.8. Direitos e deveres

4.9. Regime disciplinar

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Módulo 2: Gestão de Recursos Humanos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Câmara, Pedro et al (2003), Humanator. Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 5ªEdição,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Chiavenato, Idalberto (1999). Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002)., Recursos Humanos, 7ª Edição, São Paulo. Editora Atlas, S.A.

• Cunha, Miguel Pina et al (2004), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa, R.H.

Editora.

• Estanqueiro, A. (2004), Saber lidar com as pessoas. Princípios da Comunicação Interpessoal, 10ª

Edição, Editorial Presença.

• Ferreira, J.M. Neves e A. J. E. Caetano (2001), Manual de Psicossociologia das Organizações,

Portugal. McGraw-Hill.

• Peretti, J.M. (2001). Recursos Humanos, 3ª. Edição, Lisboa, Edições Sílabo.

• Robbins, Stephen P.l, (2004), Fundamentos do Comportamento Organizacional, São

Paulo,Prentice Hall.

• Soto, Eduardo (2002), Comportamento Organizacional – O Impacto das Emoções, São Paulo,

Pioneira Thomson Learning.

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MÓDULO 3

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Os sistemas integrados de informação são, actualmente, um instrumento indispensável para a gestão

quer corrente, quer estratégica, em qualquer empresa, independentemente da sua dimensão ou

natureza.

Uma adequada familiarização com as funcionalidades destas aplicações informáticas é, por isso,

fundamental no perfil de competências dos Técnicos de Gestão.

Com este módulo pretende-se que os alunos dominem e manipulem as várias vertentes de um

programa informático de gestão de recursos humanos.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer a importância das aplicações informáticas de gestão;

• Manipular correctamente as aplicações informáticas de gestão de recursos humanos;

• Elaborar fichas de cadastro de pessoal;

• Actualizar as bases de dados de contratos;

• Processar vencimentos;

• Preparar e extrair relatórios da aplicação;

• Utilizar a base de dados com ligação a outras aplicações.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Aplicações informáticas

1.1. As aplicações informáticas e as organizações

1.2. As possibilidades das aplicações informáticas

2. “Aplicação informática”

2.1. Apresentação do software

2.2. Aplicação de gestão de pessoal

Aplicações Informáticas de Gestão de Pessoal

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Módulo 3: Aplicações Informáticas de Gestão de Pessoal

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Câmara, Pedro et al (2003), Humanator. Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 5ªEdição,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Chiavenato, Idalberto (1999). Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002)., Recursos Humanos, 7ª Edição, São Paulo. Editora Atlas, S.A.

• Cunha, Miguel Pina et al (2004), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa, R.H.

Editora.

• Estanqueiro, A. (2004), Saber lidar com as pessoas. Princípios da Comunicação Interpessoal, 10ª

Edição, Editorial Presença.

• Ferreira, J.M. Neves e A. J. E. Caetano (2001), Manual de Psicossociologia das Organizações,

Portugal. McGraw-Hill.

• Peretti, J.M. (2001). Recursos Humanos, 3ª. Edição, Lisboa, Edições Sílabo.

• Robbins, Stephen P.l, (2004), Fundamentos do Comportamento Organizacional, São

Paulo,Prentice Hall.

• Soto, Eduardo (2002), Comportamento Organizacional – O Impacto das Emoções, São Paulo,

Pioneira Thomson Learning.

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MÓDULO 4

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo, pretende-se que os alunos compreendam a importância de uma adequada gestão da

produção. De facto, todas as empresas se esforçam por utilizar, nas melhores condições, os recursos

e os meios de que dispõem, a fim de atingir os objectivos a que se propõem.

A gestão da produção deve ser entendida como parte de um projecto global da empresa.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Avaliar a importância de uma adequada gestão da produção nos gastos das empresas;

• Aplicar técnicas da gestão da produção;

• Identificar as questões mais frequentes que determinam a qualidade total;

• Identificar os factores que determinam a qualidade;

• Identificar as questões relacionadas com a questão “comprar” ou “fabricar;”

• Reconhecer os factores que determinam a localização de uma indústria;

• Analisar as implicações das localizações a nível de gastos;

• Identificar as variáveis técnicas de planeamento da produção;

• Aplicar formas e métodos de planeamento a casos concretos;

• Analisar estruturas organizacionais;

• Aplicar a situações concretas melhorias no lay-out e na circulação.

Gestão da Produção/Qualidade

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Módulo 4: Gestão da Produção/Qualidade

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Produção

2. Objectivos da gestão da produção

2.1. Qualidade

2.2. Respeito pelos prazos

2.3. Gastos

2.4. Flexibilidade

3. Elementos comuns a todo o processo produtivo

3.1. Matérias-primas

3.2. Máquinas (instalação dos equipamentos)

3.3. Trabalho

4. Decisão da produção

4.1. Fabricar, comprar e subcontratar

4.2. Localização fabril

4.2.1. Factores que determinam a localização fabril

4.2.2. Gastos que a localização pode comportar

5. Desenvolvimento do processo produtivo

5.1. Planificação

5.2. Despacho

5.3. Controlo do processo

6. Tipos de produção

6.1. Contínua

6.2. Descontínua

6.3. Por projecto

7. Técnicas de planeamento

7.1. Gráficos de Gantt

7.2. Técnicas PERT

7.3. Sistema JIT

7.4. Ferramenta Kanban

8. Controlo da produção

9. Controlo da qualidade

10. Conservação e substituição do equipamento

11. Novas tecnologias

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Módulo 4: Gestão da Produção/Qualidade

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P. (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana Paula, Cardadeiro, Filomena, Esteves, Maria João, (2004) Organização e Gestão

Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula, Cardadeiro, Filomena, Esteves, Maria João, (2004) Organização e Gestão

Empresarial – 11.º Ano, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula, Cardadeiro, Filomena, Esteves, Maria João, (2004) Técnicas Administrativas–

10.º Ano, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula, Cardadeiro, Filomena, Esteves, Maria João, (2004) Técnicas Administrativas–

11.º Ano, Lisboa, Plátano Editora.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Verbo.

• Lousã, Aires, Pereira, Paula Aires Lousã, Lambert, Raul, Lousã, Mário Dias, (2004) Organização e

Gestão 10.º Porto, Porto Editora

• Lousã, Aires, Pereira, Paula Aires Lousã, Lambert, Raul, Lousã, Mário Dias, (2004) Organização e

Gestão 11.º Porto, Porto Editora

• Lousã, Aires, Pereira, Paula Aires Lousã, Lambert, Raul, Lousã, Mário Dias, (2004) Técnicas

Administrativas 10.º Porto, Porto Editora

• Lousã, Aires, Pereira, Paula Aires Lousã, Lambert, Raul, Lousã, Mário Dias, (2004) Técnicas

Administrativas 11.º Porto, Porto Editora

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MÓDULO 5

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Este módulo permite ao aluno adquirir conhecimentos e técnicas referentes à função de gestão de

stocks e de aprovisionamento, seja de uma empresa comercial ou de uma empresa industrial.

No desenvolvimento deste módulo, pretende-se que o aluno identifique e caracterize as diversas

tarefas administrativas inerentes a qualquer armazém, assim como a manipulação dos documentos de

suporte à gestão de stocks.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar o objectivo da gestão de stocks/aprovisionamento;

• Identificar os tipos de stocks;

• Aplicar a organização material;

• Caracterizar os tipos de armazéns;

• Explicar a localização e implantação do armazém;

• Identificar os tipos de equipamentos do armazém;

• Explicar e caracterizar as tarefas administrativas;

• Definir nota de encomenda;

• Identificar as características da nota de encomenda;

• Definir guia de remessa;

• Identificar as características da guia de remessa;

• Definir vigilância do nível de stock;

• Definir stock médio;

• Caracterizar o stock médio;

• Calcular o stock médio;

• Definir renovação de stock;

• Definir stock de segurança;

• Identificar as características do stock de segurança;

• Representar a solução óptima da quantidade a encomendar;

Gestão de Stocks

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Módulo 5: Gestão de Stocks

• Caracterizar e calcular os gastos de posse e de efectivação;

• Explicar o método de cálculo das quantidades económicas a encomendar;

• Calcular a quantidade óptima de encomenda;

• Identificar os sistemas de codificação;

• Utilizar eficazmente as aplicações informáticas de gestão de stocks.

3. Âmbito dos Conteúdos 1. Stocks

2. Gestão de stocks

2.1. A importância estratégica da gestão de stocks

3. Gestão de armazéns

4. Gestão administrativa de stocks

5. Gestão económica de stocks

5.1. Stock médio

5.2. Stock de segurança

5.3. Representação gráfica

5.4. Renovação económica dos stocks

6. Aplicação informática de gestão de stocks

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Braga, Miguel (1991), Gestão do Aprovisionamento, Biblioteca de Gestão Moderna, Lisboa:

Editorial Presença.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

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Módulo 5: Gestão de Stocks

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Lysons, C.K. (1990), Aprovisionamento na Empresa (Biblioteca de Gestão Moderna), Lisboa,

Editorial Presença.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

• Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

29

MÓDULO 6

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que os alunos conheçam a função comercial. Esta função visa o estudo do

cliente enquanto consumidor dos bens de um mercado, recorrendo a actividades e técnicas

diversificadas no sentido de conhecer e caracterizar cada mercado.

Vender e prestar serviços são os objectivos de qualquer empresa, pois só assim pode assegurar a sua

própria sobrevivência.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Descrever a função comercial;

• Descrever o processo de transição de uma organização económica baseada na produção para

uma organização económica baseada no consumo;

• Identificar os objectivos fundamentais da função comercial;

• Analisar as questões que se colocam perante a qualidade, valor e possibilidade dos produtos

num mercado (ciclo de vida do produto);

• Interpretar as estratégias comerciais da empresa;

• Analisar os métodos e técnicas de estudos de mercado;

• Prever e programar as vendas;

• Controlar e analisar a execução de um programa de vendas:

• Analisar a clientela;

• Interpretar a curva da clientela;

• Avaliar os resultados das acções comerciais;

• Analisar a importância da distribuição nas empresas de hoje;

• Analisar factores de sucesso da força de vendas;

• Analisar questões que se colocam numa dinâmica de comércio internacional.

Gestão Comercial

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TÉCNICO DE GESTÃO

30

Módulo 6: Gestão Comercial

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Estudos comerciais e de mercado

1.1. Noção de mercado

1.2. Formas de mercado

1.3. Estudos de mercado

1.4. Inquéritos sobre o produto, inquéritos de atitudes, testes de embalagem e outros estudos

1.5. Informações internas da empresa

1.5.1. Vendas por produto

1.5.2. Vendas por área

1.5.3. Vendas por período de tempo

1.5.4. Vendas por vendedor

2. Análise da clientela

2.1. Comportamento do consumidor: necessidades, motivações e a recolha de dados

2.2. Curva da clientela: noção, elaboração e análise

2.3. Distribuição: fases, intervenientes e os canais de distribuição

2.4. Estatísticas de vendas

3. Força de vendas

3.1. Atendimento

3.2. Argumento

3.3. Negociação e controlo de vendas

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

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TÉCNICO DE GESTÃO

31

Módulo 6: Gestão Comercial

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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TÉCNICO DE GESTÃO

32

MÓDULO 7

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Vender e prestar serviços são os objectivos de qualquer empresa, pois só assim pode assegurar a sua

própria sobrevivência.

Historicamente os condicionalismos internos e externos em que a empresa se movimenta foram

variando e só começámos a ouvir falar em marketing, no século passado, nos Estados Unidos da

América. Foi o primeiro país que utilizou o marketing como meio para resolver os problemas criados

pela produção em massa derivada do “taylorismo”.

Este módulo dedica-se ao estudo do marketing como fenómeno actual e ao crescente papel que

assume em qualquer empresa. Uma vez que o marketing implica uma determinada atitude, é

importante que o aluno a conheça, a interprete e, acima de tudo, formule uma opinião crítica sobre

este fenómeno. Depois de compreender o cliente, o mercado e o marketing, surge necessariamente o

estudo da concorrência de forma qualitativa e quantitativa. Por fim, e inevitavelmente, estudam-se as

variáveis principais do mix do marketing: o produto, o preço, a distribuição e a comunicação.

Este tema permitirá a percepção da linguagem comercial mais frequentemente utilizada.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Interpretar o conceito de marketing;

• Identificar as estratégias de marketing utilizadas pela empresa;

• Distinguir os diferentes níveis dentro do contexto de marketing;

• Distinguir mercados;

• Avaliar a escolha do mercado alvo;

• Definir estratégias de marketing;

• Caracterizar as diferentes variáveis do marketing-mix;

• Explicar as diferentes fases do ciclo de vida dos produtos;

• Comparar diferentes canais de distribuição.

Marketing

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TÉCNICO DE GESTÃO

33

Módulo 7: Marketing

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Marketing na gestão da empresa

1.1. Alterações do conceito de marketing nas últimas décadas

1.2. Marketing e vendas

1.3. Posição do cliente segundo o conceito de marketing

1.4. Atribuições de um profissional de marketing e de um director comercial

1.5. Papel do marketing face às novas tecnologias de informação

1.6. Variáveis do marketing-mix

2. Mercado e concorrência

2.1. Mercado em sentido lato e em sentido restrito

2.2. Dimensão do mercado num caso concreto

2.3. Características dos vários segmentos de mercado definidos por uma empresa

2.4. Critérios de segmentação

2.5. Homogeneidade

2.6. Mensurabilidade

2.7. Acessibilidade

2.8. Substancialidade

2.9. Características dos consumidores

2.10. Processo de decisão de compra

2.11. Quota de mercado

2.12. Curva de Lorenz

3. Produto

3.1. Produto objectivo e produto mental

3.2. Posicionamento dos produtos

3.3. Gama de produtos

3.4. Características da gama de produtos

3.5. Gama de produtos de uma empresa

3.6. Funções da embalagem

3.7. Diferentes tipos de embalagem

3.8. Marca

3.9. Classificação das marcas

3.10. Estratégias de marca de acordo com o tipo de produto

3.11. Ciclo de vida de um produto

3.12. Fases do ciclo de vida dos produtos

3.13. Fases do ciclo de vida dos mercados

3.14. Ciclo de vida do produto e do seu mercado

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TÉCNICO DE GESTÃO

34

Módulo 7: Marketing

4. Preço

4.1. Preço segundo a perspectiva de marketing

4.2. Preço de um produto

4.3. Nomenclatura associada ao preço

4.4. Estratégias de fixação dos preços

4.5. Margem bruta

4.6. Ponto morto (ponto crítico) das vendas

4.7. Binómio: consumidor - preço

5. Distribuição

5.1. Circuito de distribuição

5.2. Diferentes circuitos de distribuição

5.3. Estratégia de distribuição adequada a um produto

5.4. Distribuição como instrumento de marketing

5.5. Técnica de merchandising na distribuição

6. Comunicação

6.1. “Força de vendas”

6.2. Estratégias de comunicação de um produto

6.3. Objectivos da comunicação em marketing

6.4. Marketing directo

6.5. Mix da comunicação

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

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TÉCNICO DE GESTÃO

35

Módulo 7: Marketing

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

• Gonçalves, David (1998), Marketing Pessoal, São Paulo, Rumo Press/Sucesso Consultoria.

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

• Kotler, Philip e Paul N. Bloom (1990), Marketing para serviços profissionais, São Paulo, Atlas.

• Levan, Joyce e David Cleeton (1999), Marketing da formação: Formador Prático, Lisboa, Editora

Monitor.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Magro, Acácio (1983), O Marketing da sua Empresa, Lisboa, CGD/IAPMEI.

• Mancini, Bianca (1999), Marketing Pessoal, Florianópolis, Curso de Aprimoramento Profissional

publicado em cinco fascículos pelo Jornal Diário Catarinense.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Murphy, Dallas (1998), MBA Intensivo em Marketing, Abril/Controljornal Editora, Lda.

• Nunes, J. Coelho (1990), Marketing em Portugal, Lisboa, Texto Editora.

• Padilha, Ênio (2002), Marketing Pessoal e Imagem Pública, 2ª Edição, Balneário Camboriú.

• Patten, Dave (1989), Marketing para a Pequena Empresa, Lisboa, Ed. Presença.

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

• Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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TÉCNICO DE GESTÃO

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MÓDULO 8

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que os alunos reconheçam e utilizem as tecnologias informáticas nas

empresas e nas organizações em geral, nomeadamente no que diz respeito à execução de

documentos comerciais em suporte informático. Deverão conhecer e manipular a aplicação informática

disponível para a área comercial.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer as aplicações informáticas disponíveis para a área comercial;

• Operacionalizar as aplicações informáticas

• Executar documentos comerciais em suporte informático

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Aplicações informáticas

1.1. As aplicações informáticas e as organizações

1.2. As potencialidades das aplicações informáticas

2. “Aplicação informática”

2.1. Software

2.2. Aplicação de gestão comercial

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Pereira, G. Fernandes (1998), A Contabilidade das Empresas e a Informática, Coimbra, Edição do

Autor.

Aplicações Informáticas de Gestão – Área Comercial

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TÉCNICO DE GESTÃO

37

MÓDULO 9 A

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que os alunos compreendam a importância de um estudo de mercado. Este

serve de uma maneira geral para responder a duas preocupações essenciais: a obtenção de

informação que auxilie por um lado a tomada de decisões numa empresa e, por outro lado, o estudo

na área das ciências sociais, nomeadamente na teoria das classes sociais, segmentação do mercado

e da procura.

No mundo dos negócios não é a qualidade das decisões que é tomada que assume maior

importância, mas sim a amplitude das consequências que uma decisão pode causar.

O estudo de mercado servirá para analisar a procura, no sentido de analisar novas oportunidades de

negócios. Por outro lado, poderá também ser útil para avaliar a actual situação da empresa e da

adequação da oferta da empresa às oportunidades do mercado detectadas.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer a importância de um estudo de mercado;

• Descrever o processo de elaboração de um estudo de mercado;

• Reconhecer a importância da formulação do problema para a validade dos resultados;

• Identificar as diversas formas de representar graficamente os dados dos inquéritos;

• Estabelecer, através dos dados colocados à disposição, o meio onde se insere a empresa

• Caracterizar, através dos dados colocados à disposição o meio onde se insere a empresa;

• Elaborar os quadros normais e de relacionamento do estudo de mercado.

Estudos de Mercado

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TÉCNICO DE GESTÃO

38

Módulo 9 A: Estudos de Mercado

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Noção e objectivos

1.1. Estudo de mercado

1.2. Objectivos do estudo de mercado

2. Questionários para estudos de mercado

2.1. Regras gerais para a construção de um inquérito

2.2. Formulação do problema

2.3. Métodos de recolha externa de informação

2.4. Entrevista pessoal

2.5. Inquéritos pelo correio

2.6. Inquéritos pelo telefone

3. Representação gráfica de dados (questionários)

3.1. Histograma

3.2. Polígono de frequências

3.3. Gráfico de barras

3.4. Gráfico de linhas

3.5. Diagramas circulares ou gráfico em sectores

3.6. Curvas de frequências

4. Tabelas de distribuição de frequências

5. Quadros dos inquéritos

6. Relacionamento dos quadros

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

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TÉCNICO DE GESTÃO

39

Módulo 9 A: Estudos de Mercado

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Reis, Elisabeth (1993), Pesquisa de Mercados, Lisboa, Edições Sílabo.

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

• Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

40

MÓDULO 9 B

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

O objectivo principal de todas as empresas é o lucro. Num ambiente de competição global como

aquele em que vivem as empresas actualmente, torna-se cada vez mais complicado atingir este

objectivo. As empresas têm de ser cada vez mais produtivas, mais competitivas e mais orientadas

para o cliente. Não há lugar para erros ou ineficiências nos processos produtivos. É preciso ter a

capacidade de gerir, planear e controlar a empresa em todos os seus processos.

Este módulo permitirá aos futuros técnicos compreender e adquirir competências em algumas das

técnicas e ferramentas que permitem às empresas alcançar os seus objectivos de produção, através

da realização de um planeamento adequado, ambicioso e realista, implementado recorrendo a

técnicas de controlo de produção.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Definir planeamento e distinguir os diversos tipos de planeamento;

• Explicar a lógica sequencial do processo de planeamento;

• Justificar a complexidade da gestão de processos em empresas industriais;

• Explicar resumidamente o controlo da produção;

• Justificar a importância do controlo da produção, bem como algumas das ferramentas utilizadas

pelas empresas para a sua realização;

• Referir os objectivos e problemas associados à previsão da procura;

• Identificar e aplicar métodos de previsão;

• Aplicar técnicas de planeamento e controlo da produção (Gantt e PERT);

• Explicar a importância dos gráficos de Gantt na gestão de projectos;

• Explicar os conceitos de margem total, margem livre e margem independente;

• Interpretar e associar os conceitos de tempo de ciclo e capacidade de produção;

• Detectar estrangulamentos em sistemas de produção;

• Identificar e aplicar métodos de balanceamentos de processos produtivos.

Planeamento e Técnicas de Controlo e da Produção

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Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

41

Módulo 9B: Planeamento e Técnicas de Controlo da Produção

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Fundamentos sobre planeamento e controlo da produção

1.1. Generalidades

1.2. Planeamento estratégico, táctico e operacional

1.3. Plano Industrial e Comercial (PIC)

1.4. Plano Director de Produção (PDP)

2. Previsão da procura

2.1. Objectivos e problemas associados

2.2. Elementos de escolha

2.3. Fontes de informação

2.4. Tipologia da procura

3. Métodos de previsão

3.1. Generalidades sobre os métodos de previsão

3.2. Métodos qualitativos e métodos quantitativos

3.3. Representação gráfica

3.4. Métodos da decomposição, das médias móveis e de alisamento exponencial

3.5. Outros modelos matemáticos

3.6. Erros e incerteza das previsões

4. Técnicas de planeamento e controlo da produção

4.1. Gráficos Gantt

4.2. Redes PERT/ CPM

4.3. Método Kanban

4.4. Balanceamento de linhas de produção

4.5. Redes de fabricação

4.6. Técnica LOB (Line Of Balance)

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Courtois, A et al (1997), Gestão da Produção, 4ª Edição. LIDEL - Edições Técnicas, Lda.

• Fogarty, Donald et al (1991), Production & Inventory Control, 2ª Edição, South Western Publishing

Co, Cincinnati.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001),. Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo, Editora Pioneira Thomson Learning.

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TÉCNICO DE GESTÃO

42

Módulo 9B: Planeamento e Técnicas de Controlo da Produção

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de Organização Empresarial, Bloco I, Porto, Porto Editora.

• Marques, Ana Paula (1998), Gestão da Produção – Diagnóstico, Planeamento e Controlo, 4ª

Edição, Lisboa, Texto Editora.

• Montcel, Henri Tezenas du.(1973), Dicionário de Gestão., Lisboa. Publicações Dom Quixote.

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TÉCNICO DE GESTÃO

43

MÓDULO 9C

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Com este módulo, pretende-se que os alunos reconheçam que os indivíduos e as organizações estão

ligados num contínuo processo de se atrairem uns aos outros.

Da mesma forma como os indivíduos atraem e seleccionam as organizações, informando-se e

formando opiniões a respeito delas, as organizações procuram atrair indivíduos e obter informações a

respeito deles para decidir sobre o interesse em admiti-los ou não.

Do ponto de vista da organização, o processo de atracção e escolha não é simples e define-se através

do processo de recrutamento e selecção de pessoas, completando-se o ciclo com o acolhimento e

integração do futuro colaborador.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer o recrutamento e a selecção de pessoal como fases distintas de um processo para o

preenchimento de uma vaga;

• Distinguir entre recrutamento externo e recrutamento interno;

• Explicar o processo de recrutamento;

• Construir um anúncio de recrutamento;

• Reconhecer diferentes técnicas de selecção;

• Construir um guião para entrevista de selecção;

• Elaborar um curriculum vitae;

• Relacionar o sucesso da integração com a qualidade dos procedimentos de acolhimento dos

novos colaboradores;

• Criar um procedimento de acolhimento aos novos colaboradores.

Recrutamento / Selecção / Integração

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TÉCNICO DE GESTÃO

44

Módulo 9C: Recrutamento / Selecção / Integração 3. Âmbito dos Conteúdos

1. Planeamento de recursos humanos

1.1. Noção de planeamento de R.H.

1.2. Estratégia e instrumentos de planeamento de R.H

2. Recrutamento, selecção e integração

2.1. Tipos de recrutamento

2.2. Fontes de recrutamento: vantagens e desvantagens

2.3. Fases do recrutamento e selecção

2.4. Curriculum vitae e entrevista de selecção

3. Importância da integração

4. Manual de acolhimento

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Câmara, Pedro.et al (1997), Humanator – Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 5ª Edição,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Chiavenato, Idalberto, Administração de Recursos Humanos - Fundamentos Básicos – 7ª Edição,

S. Paulo, Atlas Dinalivro.

• Marques, Carlos Alves e Miguel Pina e Cunha, (1996), Comportamento Organizacional e Gestão

de Empresas, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Peretti, J. M., (1997), Recursos Humanos, Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

• Robbins, Stephen P (2004), Fundamentos do Comportamento Organizacional, 7ª Edição, São

Paulo, Prentice Hall.

• Rocha Oliveira, J.A. (1997), Gestão de Recursos Humanos, Lisboa, Editorial Presença.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

45

MÓDULO 9D

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Este módulo tem por objectivo preparar o técnico de gestão autárquica para o conhecimento das

autarquias locais, cuja realidade é complexa uma vez que as suas atribuições interferem

quotidianamente na vida dos cidadãos, seja no trânsito dos aglomerados urbanos, seja no

abastecimento de bens (água, electricidade e gás), seja na recolha e eliminação dos resíduos que

diariamente produzimos.

É no intuito de fornecer um quadro de referência sólido acerca das atribuições e competências das

autarquias locais por um lado e, de explicitar a organização interna e a respectiva estrutura de

serviços (organigrama) por outro, que se propõe o presente módulo.

Porém, antes de nos centrarmos na matéria específica das autarquias, convirá relembrar alguns

conceitos da Administração Pública, designadamente o seu conteúdo e funções, passando pelos

desafios que se colocam à moderna administração (mais participada, mais eficaz e eficiente), assim

como pelo sistema de gestão pública e instrumentos de controlo e de política. Com o enfoque nos

órgãos das autarquias democraticamente eleitos pelo conjunto dos cidadãos, estudar-se-á o quadro

de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais e, a partir deste, a estrutura

de serviços (da Câmara Municipal ou da Junta de Freguesia). Para concluir o módulo, julga-se

oportuno introduzir um exemplo sobre a circulação da informação numa Câmara Municipal

(tramitação).

2. Objectivos de Aprendizagem

• Descrever a Administração Pública, seus conteúdos e funções;

• Reconhecer os desafios que se colocam à moderna administração;

• Identificar os sistemas de gestão pública e os instrumentos de controlo e de política;

• Identificar a estrutura das autarquias locais;

• Descrever a circulação da informação numa Câmara Municipal.

Organização dos Serviços Municipais

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TÉCNICO DE GESTÃO

46

Módulo 9D: Organização dos Serviços Municipais

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Administração Pública

1.1. Conteúdos e funções

2. A moderna administração

3. Sistema de gestão pública e instrumentos de controlo e de política

4. A política orçamental por programas, projectos e actividades

5. As autarquias locais

6. O município e a freguesia como unidades administrativas

7. Órgãos executivos e deliberativos dos municípios e das freguesias

8. A representatividade nas autarquias locais

9. As atribuições e as competências das autarquias locais

10. Estrutura orgânica nas autarquias: actividades, funções, escalonamento e pessoal

11. Actividades operativas e actividades instrumentais

12. Estruturação dos serviços.

13. Organograma dos serviços de uma autarquia

14. Circulação da informação numa Câmara Municipal

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Gaio, Carlos Morais et al. (1986), Organização de Serviços Municipais – Metodologia e guia prático,

Porto, CCRN.

• Valente, Francisco (1986), Organização de Serviços Municipais, Lisboa, Associação Industrial

Portuguesa.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

47

MÓDULO 10 A

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

A comunicação empresarial é um módulo que pretende propiciar o conhecimento das novas

tecnologias da comunicação empresarial, a fim de que o aluno possa dominar conceitos de produção,

difusão e veiculação de mensagens destinadas aos públicos internos e externos de uma organização,

visando a construção de uma imagem positiva.

A missão da comunicação empresarial consiste em posicionar a empresa, ou seja, dar-lhe uma

personalidade reconhecida por todo o público e uma identidade diferente da concorrência.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Explicitar os conceitos básicos no campo comunicacional;

• Descrever o fluxo das informações;

• Utilizar as técnicas de comunicação empresarial, em função dos públicos externos e internos de

uma empresa/organização;

• Elaborar um plano de comunicação.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Componentes da comunicação

2. Comunicação verbal e não verbal

3. Elaboração de um plano de comunicação

3.1. Classificação das intenções

3.2. Política de imagem

4. Comunicação externa de uma empresa

4.1. Atribuições do responsável pela comunicação

5. Comunicação em tempos de crise

6. Estratégias de comunicação interna

6.1. Oral

6.2. Audiovisual

Comunicação Empresarial

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TÉCNICO DE GESTÃO

48

Módulo 10A: Comunicação Empresarial

7. Comunicação no dia-a-dia

7.1. Primeiros contactos com a empresa

7.2. Código de cortesia telefónico

7.3. Correspondência organizada cuidadosamente

7.4. Acolhimento

8. Comunicação no tempo

9. Logótipo – criação de uma identidade

10. Patrocínios (Sponsoring) e Mecenato

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

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TÉCNICO DE GESTÃO

49

Módulo 10A: Comunicação Empresarial

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

• Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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Programa de Gestão

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TÉCNICO DE GESTÃO

50

MÓDULO 10 B

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Para se conseguir retirar o maior valor possível das matérias-primas é imprescindível conceber

processos produtivos cada vez mais eficientes. Depois do processo estar elaborado, é preciso gerir a

sua operação, para que se produzam os bens ao menor gasto possível. Gerir a operação de um

processo significa planear e controlar os recursos usados.

Todos os recursos são importantes, mas a melhor forma de gerir é planeando e controlando o fluxo de

materiais. É o fluxo de materiais que comanda o desempenho de um processo. Se os materiais

correctos nas quantidades certas não estão disponíveis na ocasião certa, o processo não consegue

produzir aquilo que devia. O trabalho e os equipamentos não serão utilizados correctamente e o lucro,

até mesmo a existência da empresa a médio prazo, estarão ameaçados.

Conclui-se assim que a logística desempenha um papel primordial para o sucesso da empresa. Este

módulo aborda as questões da logística no sentido do abastecimento de matérias-primas e produtos

acabados, considerando a empresa como um elemento da cadeia de abastecimento total.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Explicar a importância da logística na “aldeia global”;

• Distinguir os conceitos de abastecimento, produção e distribuição;

• Explicar a importância da gestão de materiais para as empresas;

• Enumerar os diversos modos de transporte;

• Enumerar os quatro tipos de incoterms;

• Distinguir subcontratação dos transportes e armazenagem, de exploração própria;

• Seleccionar o modo (ou a combinação de modos) de transporte mais adequado para cada

situação de abastecimento e/ou distribuição;

• Explicar a complexidade dos estudos de localização de instalações;

• Referir e aplicar critérios de decisão para escolha de localização de instalações.

Gestão da Cadeia de Abastecimento

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TÉCNICO DE GESTÃO

51

Módulo 10 B: Gestão da Cadeia de Abastecimento 3. Âmbito dos Conteúdos

1. Fundamentos sobre logística

1.1. “Aldeia global”;

1.2. Evolução da logística nas empresas

1.3. Conceito de cadeia de abastecimento

1.4. Importância da gestão de materiais

2. Gestão dos transportes

2.1. Modo rodoviário

2.2. Modo ferroviário

2.3. Modo aéreo

2.4. Modo marítimo

2.5. Modo oleoduto (ou pipeline)

2.6. Vantagens e desvantagens dos vários modos de transporte

2.7. Combinação de modos de transporte

2.8. Análise estatística de comércio externo (quantidades e valores por modo de transporte)

3. Incoterms:

3.1. Incoterms de partida

3.2. Incoterms de chegada

3.3. Incoterms de envio pago

3.4. Incoterms de envio não pago

4. Operações de logística

4.1. Políticas de centralização e descentralização de armazéns

4.2. Localização de instalações

4.3. Subcontratação de transportes e armazenagem

4.4. Princípios de manuseamento de materiais

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TÉCNICO DE GESTÃO

52

Módulo 10 B: Gestão da Cadeia de Abastecimento 4. Bibliografia / Outros Recursos

• Braga, Miguel (1991), Gestão do aprovisionamento – gestão de compras, stocks e armazéns

(Biblioteca de Gestão Moderna), Lisboa, Editorial Presença.

• Carvalho, J. M. Crespo de (1996), Logística, Lisboa, Edições Sílabo.

• Dilworth, James B. (1996). Operations Management, 2ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Fogarty, Donald et al (1991), Production & Inventory Control, 2ª Edição, South Western Publishing

Co., Cincinnati.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001), Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de Organização Empresarial, Bloco I, Porto, Porto Editora.

• Lysons, C.K. (1990), O Aprovisionamento na empresa (Biblioteca de Gestão Moderna), Lisboa,

Editorial Presença.

• Montcel, Henri Tezenas du.(1973), Dicionário de Gestão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• O’Brien, Virgínia (1998), MBA Intensivo em Gestão, Abril/Controljornal Editora, Lda.

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

53

MÓDULO 10C

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que o aluno se aproprie de um conjunto de conceitos que lhe permitirão

compreender e descodificar a formação interna/externa necessária para o desenvolvimento dos

recursos humanos.

Estes são recursos “vivos” e como tal têm uma enorme aptidão para o crescimento e aprendizagem.

A formação refere-se a uma educação profissional (uma educação institucionalizada ou não) que

prepara o Homem para uma profissão.

A avaliação do desempenho é uma sistemática apreciação do desempenho de um indivíduo no cargo

que este ocupa e do seu respectivo potencial de desenvolvimento.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Distinguir entre formação interna/externa;

• Reconhecer a importância do diagnóstico das necessidades de formação, na adequação da

formação a dar;

• Explicar a importância do plano de formação;

• Distinguir os diferentes métodos de formação orientados para o saber, o saber fazer e o saber

ser;

• Distinguir entre os diferentes métodos de descrição de funções;

• Identificar a avaliação de desempenho e os seus pressupostos;

• Reconhecer os principais indicadores/rácios, utilizados na gestão de recursos humanos;

• Reconhecer o balanço social como uma organização de dados relativos à gestão social.

Formação e Desenvolvimento

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TÉCNICO DE GESTÃO

54

Módulo 10C: Formação e Desenvolvimento

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Formação

1.1. Diagnóstico das necessidades de formação e de desenvolvimento

1.2. Organização e implementação do plano de formação

1.3. Métodos de formação profissional

1.4. Avaliação da formação

2. Descrição e análise de funções

2.1. Metodologias de descrição e análise de funções

2.2. Objectivos da avaliação de desempenho

2.3. Instrumentos de avaliação de desempenho

3. Sistemas de recompensa

4. Balanço social

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Câmara, Pedro da, (2000); Sistemas de Recompensas e a gestão estratégica de Recursos

Humanos. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

• Chiavenato, Idalberto (2002)., Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Marques, Carlos Alves e Miguel Pina e Cunha, (1996); Comportamento Organizacional e Gestão

de Empresas. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

• Meignant, Alain, (1999); A Gestão da Formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

• Moura, Rui, (1991); Gestão e Desenvolvimento Sócio-Organizacional. Lisboa: CIDEC.

• Robbins, Stephen Paul, (2004), Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo:

Prentice Hall.

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TÉCNICO DE GESTÃO

55

MÓDULO 10D

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se sensibilizar o aluno para uma óptica de preservação do ambiente, de

avaliação sobre o estado do ambiente em Portugal e no Mundo e dar a conhecer os principais

instrumentos de ordenamento do território consagrados na esfera jurídica portuguesa.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Enumerar a legislação dirigida à gestão ambiental;

• Reconhecer alguns dos principais problemas que afectam o desenvolvimento sustentável do

planeta;

• Avaliar a importância das autarquias locais numa óptica ambiental;

• Analisar os principais instrumentos de ordenamento do território e avaliação dos efeitos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Legislação ambiental (Lei de Bases do Ambiente, Orgânica do Ministério do Ambiente e Recursos

Naturais, Reserva Ecológica Nacional, Reserva Agrícola Nacional, Planos Regionais de

Ordenamento do Território)

2. Conceitos de ambiente, poluição, dano ambiental e desenvolvimento sustentável

3. Enquadramento dos principais problemas que afectam o planeta

3.1. Buraco do ozono, aquecimento da terra e poluição das águas, solos e ar

3.2. Resíduos tóxicos, chuvas ácidas e efeito de estufa

3.3. Destruição dos recursos naturais

3.4. Expansão urbana desordenada

4. Actuação das autarquias locais em matéria ambiental

Planeamento Territorial e Ambiente

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Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

56

Módulo 10D: Planeamento Territorial e Ambiente

5. Instrumentos de ordenamento do território e de planeamento ambiental existentes em Portugal

5.1. Protecção do ambiente e planos regionais de ordenamento do território

5.2. Planos municipais de ordenamento do território

5.2.1. Processo administrativo de elaboração dos P.M.O.T., de acordo com a legislação em

vigor

6. Principais competências dos Órgãos da Administração Pública Central e Local em matéria de

ambiente

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Amaral, Diogo Freitas (1994), Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente, in Revista

Jurídica de Urbanismo e Ambiente nº 1, Coimbra.

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TÉCNICO DE GESTÃO

57

MÓDULO 11

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

A análise económica e financeira baseia-se essencialmente em informações fornecidas pela

contabilidade,. Este aspecto determina que se devam preparar as peças contabilísticas que irão ser

utilizadas, em moldes que satisfaçam as exigências da análise económica e financeira, uma vez que

esta é eminentemente dinâmica, implicando a necessidade de efectuar comparações de elementos

relativos a períodos diferentes da empresa, enquanto que a contabilidade é, fundamentalmente, um

registo histórico e os modelos de demonstrações financeiras que dela são extraídos revelam apenas

situações estáticas reportadas a momentos determinados.

Desta forma, neste módulo serão utilizadas diversificadas demonstrações financeiras como Balanços,

Demonstração dos Resultados por naturezas e por funções, Demonstração de Fluxos de Caixa e

Anexo, como instrumentos de análise económico-financeira.

Far-se-á igualmente o estudo da rendibilidade, através do cálculo de rácios/indicadores, que permite

medir os lucros ou excedentes e avaliar da sua grandeza ou adequabilidade com os meios de

produção utilizados e com os objectivos sociais, visando apoiar as decisões de gestão

Cabe ainda no âmbito deste módulo o estudo do valor de mercado das cotações das empresas,

através do cálculo de rácios: price earnings ratio, dividend yield e payout ratio, que conduzirá

inevitavelmente à análise da qualidade dos resultados, para sustentar a fiabilidade dos mesmos.

À análise financeira caberá o papel de colher todo um conjunto de informações que permitam formar

um juízo adequado sobre a situação financeira da empresa, competindo-lhe, fundamentalmente, saber

se a empresa dispõe dos meios financeiros suficientes e adequados às suas necessidades de

funcionamento ou se tem possibilidade de os obter de forma a funcionar regularmente sem ter de

depender de terceiros.

Os conhecimentos adquiridos até agora deverão resumidos num painel de gestão, onde se

encontrarão os mais relevantes rácios/indicadores de natureza económico-financeira, propícios a um

completo diagnóstico da evolução da empresa, perspectivando assim o seu futuro.

Estaríamos perante uma abordagem incompleta sobre a organização e gestão empresarial se não

falássemos na crescente responsabilidade social das empresas.

Para elaborar o Balanço Social deve-se ter em conta, a título de exemplo, o tratamento estatístico dos

dados da empresa, com repartição dos funcionários por grupo de pessoal, classe etária, género,

origem e situação no quadro, nível de habilitações académicas, antiguidade no quadro, antiguidade na

Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira

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Programa de Gestão

Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

58

Módulo 11: Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira

função, escalão de vencimentos ou horário de trabalho. Tratamento semelhante é efectuado no

absentismo, com repartição por tipo e níveis de ausência, por género, por mês, por serviço, por

grupo de pessoal e por classe etária

2. Objectivos de Aprendizagem

• Estabelecer os objectivos da análise económico-financeira de uma empresa;

• Seleccionar os documentos contabilísticos necessários à análise económico-financeira de uma

empresa;

• Definir origem de fundos e aplicação de fundos;

• Preparar um Balanço para as diferentes perspectivas de análise;

• Analisar um Balanço como origem e aplicação de fundos;

• Interpretar uma Demonstração da Origem e da Aplicação de Fundos (DOAF);

• Interpretar uma Demonstração dos Resultados (DR);

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Cursos Profissionais

TÉCNICO DE GESTÃO

59

Módulo 11: Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira

• Interpretar uma Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC);

• Identificar as diversas formas de financiamento de uma empresa;

• Definir rendibilidade;

• Identificar os factores que influenciam a rendibilidade de uma empresa;

• Identificar formas de melhorar a rendibilidade de uma empresa;

• Identificar os diversos tipos de rendibilidade;

• Construir a árvore de rendibilidade do capital próprio;

• Apresentar o conceito de cash-flow;

• Relacionar cash-flow com auto-financiamento;

• Avaliar o desempenho dos rácios/ indicadores de rendibilidade da empresa;

• Avaliar o valor de mercado;

• Analisar a qualidade dos resultados;

• Aplicar os princípios contabilísticos;

• Definir situação de equilíbrio de uma estrutura financeira;

• Explicar o conceito de fundo de maneio;

• Calcular o fundo de maneio;

• Comparar solvabilidade e liquidez;

• Distinguir o equilíbrio financeiro de curto prazo do de médio/longo prazo;

• Definir os graus de dependência e independência financeira de uma empresa;

• Definir rácio e indicador;

• Calcular rácios/indicadores;

• Indicar as vantagens e as limitações dos rácios/indicadores;

• Reconhecer a importância de um painel de gestão para uma empresa;

• Identificar os rácios/ indicadores constituintes de um painel de gestão;

• Elaborar relatórios de gestão;

• Elaborar um painel de gestão;

• Calcular os rácios/ indicadores de um painel de gestão;

• Interpretar os rácios/ indicadores de um painel de gestão;

• Identificar a importância de um balanço social para uma empresa;

• Elaborar um balanço social;

• Calcular os rácios/ indicadores de um balanço social;

• Interpretar os rácios/ indicadores de um balanço social;

• Avaliar o desempenho dos rácios/indicadores da empresa;

• Analisar a qualidade dos resultados.

• Elaborar orçamentos e analisar os desvios

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TÉCNICO DE GESTÃO

60

Módulo 11: Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Estrutura financeira da empresa

1.1. Definição e estrutura da empresa

1.2. Função financeira, gestão financeira e análise financeira

1.3. Principais interessados na informação económica e financeira

2. Análise financeira com recurso a balanços

2.1. Balanço de gestão – conceito e representação gráfica

2.2. Balanço, preparação para análise

2.3. Balanço social

3. Métodos e técnicas de análise

3.1. Comparação de balanços sucessivos

3.1.1. Valores absolutos

3.1.2. Percentagens

3.1.3. Gráficos

3.1.4. Números

3.1.5. Índices

3.2. Método dos indicadores ou rácios

3.2.1. Fundo de maneio líquido

3.2.2. Equilíbrio financeiro a curto prazo

3.2.3. Equilíbrio financeiro a médio e longo prazo

4. Análise financeira com demonstração de resultados

4.1. Saldos intermédios de gestão

4.2. Cash-flow e auto-financiamento

4.3. Margem bruta

4.4. Custos operacionais variáveis

4.5. Custos fixos

5. Análise económica

5.1. Análise da rendibilidade da empresa

5.2. Árvore da rendibilidade do capital próprio

6. Elaboração de orçamentos

6.1. Sequência orçamental

6.2. Análise de desvios

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TÉCNICO DE GESTÃO

61

Módulo 11: Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, Rui; Dias, Ana Isabel; Carvalho, Fernando. (2010) SNC Explicado, Porto, Porto Editora.

• Cascais, Domingos; José Pedro Farinha (2010), SNC e as PME – Casos Práticos, Lisboa, Texto

Editores.

• Franca, Paula (2010), POC versus SNC Explicado, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos, Domingos Cravo e Luís Baptista (2010), Anotações ao Sistema de Normalização

Contabilística, Lisboa, Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

• Grenha, Carlos; Cravo, Domingos; Baptista, Luís; (2010), SNC Comentado (Sistema de

Normalização Contabilística), Lisboa, Texto Editores.

• Martins, António (2002), Introdução à análise financeira de empresas, Porto, Vida Económica.

• Menezes, Hélder Caldeira (1999), Princípios de gestão financeira, 7.ª Ed., Lisboa, Editorial

Presença.

• Moreira, José António (1998), Análise financeira de empresas: da teoria à prática, 2.ª. Ed., Porto,

Associação da Bolsa de Derivados do Porto.

• Nabais, Carlos (s/d), Análise de Balanços, Lisboa, Editorial Presença.

• Neves, João Carvalho das (2000), Análise financeira, 2.º vol., 12.ª Ed., Lisboa, Texto Editora.

• Rodrigues, João (2010), Sistema de Normalização Contabilística Explicado, Porto: Porto Editora.

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TÉCNICO DE GESTÃO

62

MÓDULO 12 A

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo os alunos irão contactar com os conceitos de tesouraria e os movimentos que envolvem

dinheiro (cheques, pagamentos por caixa, recibos, transferências bancárias, …), bem como manusear

os diversos documentos próprios de uma tesouraria de uma empresa/organização.

Aprender a apurar saldos de caixa e bancos, a evolução mensal de determinado tipo de receita ou

despesa, manusear uma folha de caixa ou relatórios mensais de entradas e saídas são algumas das

tarefas que permitem ao aluno ter uma noção concreta da situação de tesouraria da Empresa, bem

como da sua evolução.

Conhecer, também, a Gestão bancária, revela-se importante para controlar os saldos e respectivos

movimentos das contas bancárias, caucionadas, do cartão de crédito, individualmente e em conjunto.

Com base no saldo actual de tesouraria (caixa e bancos) e através do lançamento das várias

despesas e receitas previstas no futuro (quer sejam de carácter periódico, por exemplo uma renda de

Leasing, ou esporádico, como a cobrança a Clientes), o aluno irá observar como se apresenta

automaticamente o evoluir do saldo previsível de tesouraria da Empresa, realçando quando poderá ter

problemas de tesouraria e em que montantes.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar os conceitos de tesouraria;

• Identificar e manusear os documentos onde se lançam os movimentos que envolvem dinheiro,

relacionados com cheques, pagamentos por caixa, recibos, transferências bancárias, etc. de

uma empresa;

• Apurar saldos de caixa e bancos, a evolução mensal de determinado tipo de receita ou

despesa;

• Manusear uma folha de caixa ou relatórios mensais de entradas e saídas;

• Controlar os saldos e respectivos movimentos das contas bancárias, caucionadas, do cartão de

crédito, individualmente e em conjunto;

• Reconciliar com os extractos bancários;

• Estabelecer a Gestão de tesouraria previsional;

• Elaborar e conhecer o Orçamento de Tesouraria.

Controlo de Tesouraria

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TÉCNICO DE GESTÃO

63

Módulo 12 A: Controlo de Tesouraria

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Controlo de Tesouraria

1.1. Objectivos

1.2. Natureza do controlo

1.3. Processos de controlo

2. Sistema de Controlo

2.1. Características

2.2. Fases

2.3. Condições de eficácia

3. Instrumentos de controlo

3.1. Planeamento estratégico

3.2. Planeamento operacional

3.3. Análise de desvios

4. Tarefas de tesouraria

4.1. Recebimentos

4.2. Cobranças

4.3. Pagamentos

4.4. Controlo

4.5. Orçamento de tesouraria

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Saias, Luís et al (1998), Instrumentos Fundamentais de Gestão Financeira, 3ª Edição, Lisboa,

Universidade Católica Editora.

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

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64

MÓDULO 12 B

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

O ambiente industrial dos últimos 50 anos nem sempre teve como objectivo a procura da qualidade.

Durante os anos de grande crescimento, as empresas podiam contentar-se em produzir, para vender,

quaisquer que fossem os resultados da qualidade do produto. Hoje em dia, os mercados restringiram-

se e a concorrência internacional tornou-se mais dinâmica e inquietante em certos domínios.

Neste âmbito, a concorrência dá origem à crescente automatização das fábricas, visando o aumento

da produção, da eficácia, da qualidade, etc. A automatização e a robotização das instalações de

produção demonstraram que a função de assistência e manutenção é cada vez mais importante,

tendo em conta as evoluções do ciclo de vida de um bem ou equipamento, pelo que assume

importância o estudo da gestão de manutenção neste curso.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Descrever o conceito de manutenção e explicar a sua importância para as empresas industriais;

• Enumerar os diversos tipos de manutenção;

• Identificar as vantagens e desvantagens de cada um dos tipos de manutenção;

• Classificar as avarias em função da sua importância;

• Elaborar planos de manutenção;

• Reconhecer princípios a ter em conta na definição da política de manutenção de uma empresa;

• Distinguir a importância dos diversos equipamentos da empresa e referir os planos de

manutenção adequados a cada tipo;

Gestão de Manutenção

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65

Módulo 12 B: Gestão de Manutenção

• Explicar o conceito de subcontratação da manutenção;

• Identificar critérios a ter em conta na escolha de fornecedores;

• Mencionar e explicar os indicadores de manutenção;

• Reconhecer o conceito de TPM (Manutenção Preventiva Total);

• Caracterizar a Manutenção Produtiva Total (TPM) e associá-la ao conceito de qualidade total.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Manutenção

1.1. Conceitos básicos

1.2. Tipos de manutenção

1.3. Planificação da manutenção

1.4. Avarias: definição e classificação

2. Políticas de manutenção

2.1. Equipamentos estratégicos

2.2. Análise financeira de políticas de manutenção

2.3. Manutenção: fazer ou subcontratar

2.4. Subcontratação da manutenção: vantagens e desvantagens

2.5. Selecção de fornecedores

2.6. Indicadores de desempenho da manutenção

3. Manutenção Produtiva Total

3.1. Conceito

3.2. Etapas de implementação

3.3. Relação com a qualidade total

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66

Módulo 12 B: Gestão de Manutenção

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001), Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning,Lda.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Montcel, Henri Tezenas du (1973), Dicionário de Gestão. Lisboa. Publicações Dom Quixote.

• O’Brien, Virgínia (1998), MBA Intensivo em Gestão. Abril/Controljornal Editora, Lda.

• Pinto, Carlos Varela (1999), Organização e Gestão da Manutenção, Lisboa, Monitor – Projectos e

Edições, Lda.

• Souris, J.Paul (1992), Manutenção Industrial – custo ou benefício?, Lisboa, Lidel -Edições

Técnicas.

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MÓDULO 12 C

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Pretende-se com este módulo, sensibilizar os alunos para o impacto da gestão dos comportamentos

individuais e de grupo na performance geral da empresa.

Assim, irá dar-se particular importância à compreensão do funcionamento organizacional e à

identificação de modelos de gestão/liderança, cultura e climas organizacionais, adequados ao sucesso

da organização.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Caracterizar o estudo do comportamento organizacional;

• Identificar os factores que afectam a qualidade das relações interpessoais;

• Identificar o processo e tomada de perspectiva social do indivíduo;

• Definir auto-estima e especificar a sua formação;

• Interpretar o comportamento como uma actividade dirigida;

• Definir “motivação”;

• Identificar as características da teoria da motivação de Maslow;

• Caracterizar a teoria da motivação de Herzberg;

• Caracterizar a teoria X e Y de McGregor;

• Explicitar a relação entre satisfação no trabalho e comportamento;

• Explicitar a relação entre satisfação versus produtividade;

• Definir liderança.

O Indivíduo no Contexto Organizacional

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Módulo 12 C: O Indivíduo no Contexto Organizacional

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Processo de desenvolvimento interpessoal

2. Motivação Humana: força geradora do comportamento

3. Satisfação organizacional

4. Comportamento individual e interpessoal nas organizações

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Cunha, Miguel Pina et al (2003), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa, RH

Editora.

• Fachada, Maria Odete (2001), Psicologia das Relações Interpessoais, 4ª Edição, Lisboa, Editora

Rumo.

• Marques, Carlos Alves e Miguel Pina e Cunha (1996); Comportamento Organizacional e Gestão de

Empresas, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Meignant, Alain (1999), A Gestão da Formação, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Moura, Rui (1991), Gestão e Desenvolvimento Sócio-Organizacional, Lisboa, CIDEC.

• Robbins, Stephen Paul (2004), Comportamento Organizacional, São Paulo, Prentice Hall.

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MÓDULO 12 D

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se que os alunos sejam conhecedores da situação demográfica do seu país

para que possam fazer uma análise comparativa da evolução da população a diferentes escalas

(mundial, nacional, regional e local). Neste sentido, a dimensão local é aquela que terá maior

importância para o Técnico de Gestão na área autárquica, uma vez que a população é um recurso

importante no desenvolvimento económico das regiões.

Este tema irá valorizar o recurso à análise de estatísticas demográficas, desenvolver as capacidades

relacionadas com a selecção, sistematização e interpretação de dados e rentabilizar o uso das

técnicas de expressão gráfica.

A análise do espaço geográfico, requer o uso de um sistema de escalas de grandeza.

Neste âmbito os alunos irão tomar contacto com este conceito, bem como com outros que lhes

permitam a representação e interpretação cartográfica.

O SIG (Sistema de Informação Geográfica), sendo uma base de dados computacional, irá permitir aos

utilizadores a organização de informação cartográfica de diferentes fontes. Essa informação depois de

registada no sistema torna-se consistente permitindo que diferentes níveis de informação (temas)

possam ser combinados de acordo com as necessidades de análise.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar e utilizar os conceitos básicos de análise geográfica;

• Interpretar situações geográficas;

• Identificar situações problemáticas relativas ao espaço geográfico;

• Participar, através da procura e da apresentação de soluções fundamentadas, na resolução de

problemas espaciais;

• Utilizar os métodos indutivo e dedutivo no estudo de fenómenos geográficos;

• Utilizar o processo de inferência para interpretar documentos geográficos;

• Rentabilizar técnicas de expressão gráfica e cartográfica desenvolvidas ao longo do processo

de aprendizagem;

Sistemas de Informação Geográfica

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70

Módulo 12 D: Sistema de Informação Geográfica

• Reconhecer a necessidade de mudança da escala de análise na compreensão do espaço

geográfico;

• Identificar as metodologias e os instrumentos que visam atenuar as assimetrias territoriais,

valorizando a preservação das diferenças entre as regiões;

• Reconhecer as características e importância do SIG;

• Analisar a evolução da população a diferentes escalas;

• Distinguir as estruturas, comportamentos e principais problemas sócio-demográficos;

• Analisar estatísticas demográficas.

3. Âmbito dos Conteúdos 1. Conceitos básicos de análise geográfica

1.1. Escalas

1.2. Localização absoluta e localização relativa

1.3. Distância absoluta e distância relativa - princípio de construção de um mapa distorcido

1.4. Representação e interpretação cartográfica

1.4.1. Variáveis visuais

1.4.2. Combinações de variáveis visuais e tipos de implementação

1.4.3. Símbolos cartográficos

1.4.4. Tipos de mapas e sua implementação

1.5. Detecção remota

1.5.1. Instrumentos

1.5.2. Tipos de aplicações SIG

2. População: evolução e diferenças regionais

2.1. Evolução da população na 2.ª metade do século XX

2.2. Estruturas e comportamentos sócio-demográficos

2.2.1. Estrutura etária

2.2.2. Estrutura activa

2.2.3. Nível de instrução e qualificação profissional

2.3. Principais problemas sócio-demográficos

2.3.1. Envelhecimento

2.3.2. Declínio da fecundidade

2.3.3. Baixo nível educacional

2.3.4. Rejuvenescimento e valorização da população

2.3.4.1. Incentivos à natalidade

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Módulo 12 D: Sistema de Informação Geográfica

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Barreto, António (2000), A Situação Social em Portugal 1960-1999, volume II, Lisboa, Imprensa das

Ciências Sociais/Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

• Brito, R. S. (1994), Perfil Geográfico, Lisboa, Editorial Estampa.

• Comissão Europeia (1995), A Europa em Números., 4ª Edição, Luxemburgo, Serviço das

Publicações das Comunidades Europeias.

• Daveau, S. (1995), Portugal Geográfico, Porto, Sá da Costa Editora.

• Medeiros, C. A. (1996), Geografia de Portugal: Ambiente natural e ocupação humana – uma

Introdução, Lisboa, Editorial Estampa.

• M.E.P.A.T. (1999), Portugal - P.N.D.E.S 2000-2006, Diagnóstico Prospectivo, Lisboa, Nazareth.

• Moita, L. (2000), Janus 2001- Anuário das Relações Exteriores, Lisboa, Público e Universidade

Autónoma.

• Salgueiro, T. B. (1992), A Cidade em Portugal: uma Geografia Urbana, Porto, Edições

Afrontamento.

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TÉCNICO DE GESTÃO

72

MÓDULO 13 AC

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Para que uma organização atinja os seus objectivos, é preciso verificar a coerência entre estes e o

ambiente em que a empresa está inserida. Neste contexto ocorre a necessidade permanente da

acessibilidade, disponibilização e actualização da informação.

Este sistema de informação recorre à implementação das tecnologias informáticas nas empresas e

nas organizações em geral, designadamente ao serviço das várias vertentes da gestão.

O desenvolvimento deste tema far-se-á, com base nos conceitos e procedimentos aprendidos

anteriormente, com recurso a uma aplicação informática de gestão financeira e, sempre que possível,

em contexto de trabalho, pretendendo-se, assim, atingir a integração dos diversos “saberes”

transmitidos pelos conteúdos das diferentes disciplinas e colocá-los em prática. As combinações

possíveis na concretização deste tema são variáveis, dependendo das aplicações informáticas

disponíveis na empresa/escola e sua interligação. Em qualquer uma das situações o que se pretende

é o processamento global da informação, tal como acontece no dia-a-dia da empresa. O

processamento da informação com recurso a software específico deve culminar na leitura e análise de

relatórios, dos modelos de demonstrações financeiras do SNC e respectivos anexos.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer a estrutura de um software de gestão financeira;

• Identificar os objectivos da aplicação do software;

• Abrir uma empresa no software;

• Utilizar os dados gerais de identificação da empresa;

• Definir parâmetros da aplicação;

• Reconhecer a utilidade das tabelas e ficheiros;

• Criar tabelas novas;

• Analisar tabelas criadas;

• Processar as fórmulas de cálculo;

• Extrair e analisar mapas de salários e outros.

Aplicações Informáticas de Gestão Financeira

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73

Módulo 13 AC: Aplicações Informáticas de Gestão Financeira

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Introdução

2. Aplicação de gestão financeira

2.1. Configuração e preparação

2.2. Abertura da empresa

2.3. Definição de parâmetros

3. Preenchimento de tabelas e ficheiros

3.1. Utilização dos ficheiros

3.2. Criação de novos ficheiros

4. Processamento documental

4.1. Tipo de processamento

4.2. Processamento mensal e anual de informação económico-financeira

4.3. Procedimentos

4.4. Correcções

5. Mapas

5.1. Relatórios

5.2. Emissão e análise de documentos e mapas

6. Análise dos modelos de demonstrações financeiras do SNC e dos respectivos anexos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

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TÉCNICO DE GESTÃO

74

Módulo 13 AC: Aplicações Informáticas de Gestão Financeira

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Chiavenato, Idalberto (1999), Gestão de pessoas., São Paulo, Editora Campus.

• Chiavenato, Idalberto (2002), Administração de Recursos Humanos – Fundamentos Básicos, 7ª

Edição, São Paulo, Editora Atlas Dinalivro.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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TÉCNICO DE GESTÃO

75

MÓDULO 13 B

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Pelo facto de incluírem operações de transformação e/ou montagem, as empresas industriais

constituem, por vezes, processos de difícil gestão, devido ao grande número de variáveis envolvidas.

O surgimento dos computadores veio tornar mais fácil a gestão das empresas, permitindo a recolha e

arquivo da informação num só lugar, disponível para todos os elementos da organização.

Com este módulo, pretende-se que os alunos tomem contacto com um software de gestão integrada

(que deverá preferencialmente ser do tipo ERP), para que, uma vez inseridos no mercado de trabalho,

possam sem dificuldades utilizar a aplicação informática utilizada pela entidade empregadora.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Justificar a importância da utilização de ferramentas informáticas para a gestão de empresas

industriais;

• Identificar a informação necessária para a informatização de uma empresa;

• Enumerar os passos necessários a serem realizados antes da informatização de processos;

• Efectuar a modelação de dados necessários à utilização de uma ferramenta informática;

• Utilizar uma aplicação informática de gestão industrial (preferencialmente ERP);

• Reconhecer as vantagens da utilização de uma ferramenta informática de Gestão Industrial;

• Reconhecer, durante e após a utilização, as limitações e dificuldades da ferramenta informática.

Aplicações Informáticas de Gestão Industrial

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TÉCNICO DE GESTÃO

76

Módulo 13 B: Aplicações Informáticas de Gestão Industrial

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Contributo da informática para a gestão industrial

1.1. Função do computador

1.2. Limites da Informática

1.3. A informática e a gestão industrial

2. Projecto da informatização da produção

2.1. Introdução e diagnóstico

2.2. Síntese da situação existente e medidas correctivas

2.3. Escolha do software e implementação do sistema e avaliação do processo

3. Simulação de um projecto de gestão da produção

4. Utilização de aplicações informáticas de gestão industrial

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Amaral, Luís (2000), Planeamento de Sistemas de Informação; C A-Editora Informática.

• Courtois, A.; Pillet, M.; Martin, C (1997), Gestão da Produção, 4ª edição. Lidel - Edições Técnicas,

Lda.

• Fogarty, Blackstone, Hoffmann (1991), Production & Inventory Control, 2ª Edição, South Western

Publishing Co., Cincinnati.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001). Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning.

• Lousã, Aires, Paula Aires Pereira e Raul Lambert, Técnicas de Organização Empresarial, Bloco I,

Porto Editora.

• Montcel, Henri Tezenas du (1973), Dicionário de Gestão, Lisboa, Publicações Dom Quixote

• O’Brien, Virgínia (1998),. MBA Intensivo em Gestão., Abril/Controljornal Editora, Lda.

• Rascão, José (2001), Sistemas de Informação para as Organizações; Lisboa, Edições Sílabo.

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TÉCNICO DE GESTÃO

77

MÓDULO 13 D

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Este módulo tem por objectivo preparar o Técnico de Gestão Autárquica para o conhecimento do

património cultural: explicação conceptual; evolução histórica das teorias; enquadramento e

contextualização de directrizes, e para o estudo analítico crítico e reflexão sobre a situação - tipo no

domínio do património imóvel, móvel – material e imaterial.

Deve ser transmitido o quadro teórico actual relativo aos conceitos e metodologias práticas de

salvaguarda, conservação, valorização e gestão do património cultural, como introdução e base de

toda a aquisição de conhecimentos que decorrerá ao longo do curso e tendo em conta a actividade

futura de um gestor do património.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Descrever os conceitos básicos relativos ao património (cultural) contemporâneo;

• Reconhecer o património enquanto elemento catalisador de situações de identidade e de

conflitos de interesses;

• Reconhecer a pluralidade da natureza dos bens culturais;

• Identificar os elementos fundamentais para o conhecimento da evolução histórica dos conceitos

relacionados com o património imóvel e demais património.

Gestão do Património Histórico-Cultural

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TÉCNICO DE GESTÃO

78

Módulo 13D: Gestão do Património Histórico-Cultural

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Património cultural: conceitos e problemas

1.1. Evolução histórica das teorias

1.2. Formação dos conceitos

2. Cultura, memória e monumentos

2.1. Questões de identidade e de desenvolvimento

3. Património cultural como resultado da interligação entre o Homem e a natureza

4. Protecção do património cultural na época contemporânea

4.1. Nível internacional

4.1.1. Abordagem histórica

4.1.2. Enquadramento legal

4.2. Nível nacional

4.2.1. Abordagem histórica

4.2.2. Enquadramento legal

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Alarcão, Jorge (1987), Introdução ao estudo da História e Património Locais, Coimbra, Ed. Instituto

de Arqueologia FLUC.

• Almeida, C. A Ferreira de (1998), Património o seu entendimento e a sua gestão, Porto, Ed. Etnos.

• Benevolo, Leonardo (1995), A cidade na história da Europa, Lisboa, Ed. Presença.

• Bergan, Marshall (1989), Tudo o que é sólido dissolve-se no ar, Lisboa, Edições 70.

• Chastel, André (1986), La notion du patrimoine, Paris, Ed. Gallimard.

• Choay Françoise (1999), A Alegoria do Património, Lisboa, Edições 70.

• Geertz, Clifford (1978), A Interpretação das culturas. Rio, Zahar.

• Gombrich, Ernet H (1984), Para uma História Cultural, Lisboa, Gradiva.

• Hyett, Paul (2004), Guía Básica de la Sostenibilidad, Barcelona, Editorial Gustavo Gili.

• IPPAR (1993) Inventário do Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Lisboa, IPPAR.

• IPPAR (1995) Cartas, Convenções e Recomendações, Lisboa, IPPAR.

• IPPAR (1995) Critérios, Classificação de Bens Imóveis, Lisboa, IPPAR.

• Jorges, Vitor Oliveira (2000), Arqueologia, Património e Cultura, Lisboa, Instituto Piaget.

• Lacroix, Michel (1999),O Princípio de Noé ou a Ética da Salvaguarda, Col. Epistemologia e

Sociedade, Lisboa, Instituto Piaget.

• Mattoso, José (1998), A Identidade Nacional, Cadernos Democráticos nº1, Lisboa, Ed. Gradiva.

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TÉCNICO DE GESTÃO

79

MÓDULO 14 A

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que os alunos utilizem o plano de negócios como uma ferramenta de

gestão, que lhes permita planear e decidir o futuro de uma empresa, tendo como base o seu passado,

e a sua situação actual em relação ao mercado, aos clientes e à concorrência. Com o plano de

negócios é possível identificar os riscos e propor planos para minimizá-los e até mesmo evitá-los,

identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa, em relação à concorrência e ao ambiente de

negócios em que actua; conhecer o seu mercado e definir estratégias de marketing para os seus

produtos e serviços; analisar o desempenho financeiro do negócio, avaliar investimentos, retorno

sobre o capital investido; enfim, construir um poderoso guia que norteará todas as acções da empresa.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer as finalidades de um plano de negócios;

• Identificar os riscos e propor planos para os combater ou reduzir;

• Identificar os pontos fortes e fracos da empresa em relação à concorrência e ao ambiente de

negócios em que actua.

• Interpretar o mercado e definir estratégias de marketing para os produtos e serviços produzidos

por uma empresa;

• Analisar o desempenho financeiro do negócio;

• Avaliar investimentos e retorno sobre o capital investido.

Plano de Negócios

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TÉCNICO DE GESTÃO

80

Módulo 14 A: Plano de Negócios

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Finalidades do plano de negócios

2. Etapas da construção de um plano de negócios

2.1. Capa

2.2. Sumário

2.3. Sumário executivo

2.4. Descrição da empresa

2.5. Produtos e serviços

2.6. Análise de mercado

2.7. Plano de marketing

2.8. Plano financeiro

2.9. Anexos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• A.A.V.V. (1993), Strategor – Política global da empresa, Tradução de J. Freitas e Silva, com revisão

de J. Jordão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Baranger, P et al (1993), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Brealey, R. e S. Myers (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill

de Portugal.

• Brilman, Jean (2000), As Melhores Práticas de Gestão – No Centro do desempenho, Lisboa:

Edições Sílabo, Lda.

• Campos, Ana Paula et al (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Plátano Editora.

• Campos, Ana Paula et al (2004), Organização e Gestão Empresarial – 10.º Ano, Lisboa, Plátano

Editora.

• Campos, Ana R. V. et al (1997), Tecnologias de Administração, Lisboa., Edições Asa.

• Chiavenato, Idalberto (1998), Teoria Geral da Administração, S. Paulo, Makron Books.

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, A. (1998), Internacionalização – Desafios para Portugal, Lisboa, Editora Verbo.

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TÉCNICO DE GESTÃO

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Módulo 14 A: Plano de Negócios

• Helfer, J.P et al (1995), Gestão: As Funções da Empresa, Lisboa, Edições Sílabo.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Matos, Maria Adelaide e Hélder Viegas da Silva (2004), Técnicas Administrativas, Lisboa: Texto

Editora.

• Molet, Hugues (1997), Uma nova gestão industrial, Lisboa, CIDEC (Centro Interdisciplinar de

Estudos Económicos).

• Silva, Hélder Viegas (1999), Técnicas de Organização Empresarial, Lisboa, Texto Editora.

• Silva, Hélder Viegas da e Maria Adelaide Matos (1998), Organização e Administração de

Empresas, Lisboa, Texto Editora.

• Sousa, António (1994), Introdução à Gestão – Uma abordagem Sistémica, Lisboa, Editorial Verbo.

• Vasconcellos e Sá, Jorge (2001), A Gestão na prática., Lisboa, Instituto Superior de Ciências

Sociais e Políticas, Universidade Técnica de Lisboa.

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TÉCNICO DE GESTÃO

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MÓDULO 14 B

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

As pessoas são um dos recursos fundamentais de qualquer empresa. No que diz respeito às fábricas,

o seu papel, aliado ao dos equipamentos, é ainda mais importante. O custo da mão-de-obra é um dos

principais encargos de qualquer empresa. É, por isso, fundamental, tirar o melhor partido possível de

pessoas e equipamentos, de forma a aumentar a produtividade.

Neste módulo serão abordados alguns aspectos relacionados com as condições de trabalho e com a

instalação e manutenção de equipamentos e processos produtivos conducentes a uma boa eficiência.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Explicar o conceito de O & M, dada a importância e necessidade para as empresas;

• Construir e interpretar fluxogramas operatórios;

• Identificar as actividades dos diagramas de análise de processo;

• Construir diagramas de análise de processos;

• Explicar a organização das células de fabrico;

• Identificar estratégias para a redução do tempo de ciclo total do produto;

• Explicar as ferramentas avançadas de engenharia do produto;

• Explicar a importância dos estudos de concepção e do estudo de materiais para a

industrialização dos processos de fabrico.

Ergonomia e Estudo de Trabalho

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Módulo 14 B: Ergonomia e Estudo de Trabalho

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Ergonomia

1.1. Definição e abordagem ergonómica

1.2. Ergonomia e sua importância para a realização adequada do trabalho

1.3. Aspectos indicadores da necessidade de um programa ergonómico

2. Noções básicas sobre estudo de trabalho

2.1. Estudo da análise de eficiência de processos industriais

2.2. Limitações dos sistemas de medição tradicionais

2.3. Estudo de tempos

2.4. Medida do trabalho e tempo-padrão

2.5. Tempos de ciclo em processos industriais

2.6. Tempos de trabalho com máquinas

2.7. Optimização do número de máquinas por operador

2.8. Análise da actividade do trabalho ou estudo de produção

3. Indicadores de desempenho

3.1. Definições

3.2. Características essenciais dos indicadores de desempenho

3.3. Indicadores de produtividade

3.4. Criação de um sistema de indicadores de medição e gestão

3.5. Gestão por objectivos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Courtois, A et al (1997), Gestão da Produção, 4ª Edição, LIDEL - Edições Técnicas, Lda.

• Eastman Kodak Company (1983), Ergonomic Design for People at Work, New York, Van Nostrand

Reinhold Company.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001), Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo, Editora Pioneira Thomson Learning.

• McCormick, E.J. e M. S. Sanders.(1987), Human Factors in Engineering and Design, Singapore,

McGraw-Hill.

• Montcel, Henri Tezenas du (1973), Dicionário de Gestão, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

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84

Módulo 14 B: Ergonomia e Estudo de Trabalho

• OIT - Organização Internacional do Trabalho (1984), Introduction à l’ étude du travail” traduzido por

Maria José Sampaio Camacho, 2ª Edição, Lisboa, Editora Portuguesa de Livros Técnicos e

Científicos, Lda.

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MÓDULO 14 C

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Pretende-se, com este módulo, sensibilizar os alunos para o impacto da gestão dos comportamentos

individuais e de grupo na performance geral da empresa.

Assim, dar-se-á particular importância ao funcionamento organizacional, entrando em linha de conta

com os comportamentos individuais e de grupo, bem como às causas e às condicionantes dos

comportamentos, viabilizando o desenvolvimento de um clima organizacional saudável e tendo em

atenção os modelos de gestão/liderança, cultura e clima organizacionais adequados ao sucesso da

organização.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Definir grupo;

• Enumerar as vantagens e desvantagens que o grupo apresenta;

• Caracterizar a teoria de campo de Kurt Lewin;

• Caracterizar o grupo eficaz e eficiente;

• Caracterizar o grupo produtivo e maduro;

• Avaliar a importância da comunicação no grupo;

• Reconhecer os processos psicossociais que se manifestam nas organizações;

• Definir comportamento organizacional;

• Explicar a importância do estudo do comportamento organizacional;

• Caracterizar os conflitos intrapessoais e interpessoais;

• Caracterizar o conflito organizacional;

• Identificar estratégias para tratar um conflito;

• Identificar a importância da comunicação e os diferentes elementos;

• Identificar os diferentes estilos de comunicação;

• Definir cultura e clima organizacional.

Cultura e Comportamento Organizacional

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Módulo 14 C: Cultura e Comportamento Organizacional

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Grupo: domínio privilegiado das relações interpessoais

2. Relações e conflitos entre grupos em contexto organizacional

3. Importância da comunicação nas relações interpessoais

4. Cultura e clima organizacional

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Cunha, Miguel Pina et al (2003); Manual de Comportamento Organizacional e Gestão,,Lisboa, RH

Editora.

• Fachada, Maria Odete, (2001) Psicologia das Relações Interpessoais – 4ª Edição. Lisboa, Editora

Rumo.

• Marques, Carlos Alves e Miguel Pina e Cunha, (1996); Comportamento Organizacional e Gestão

de Empresas, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Meignant, Alain (1999); A Gestão da Formação, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Moura, Rui (1991); Gestão e Desenvolvimento Sócio-Organizacional, Lisboa, CIDEC.

• Robbins, Stephen Paul (2004); Comportamento Organizacional, São Paulo, Prentice Hall.

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MÓDULO 14 D

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que os alunos conheçam uma aplicação informática (POCAL), de modo

a efectuar-se uma apresentação mais real da situação contabilística de uma autarquia, de preferência

solicitando o apoio de outras autarquias, bem como a simulação de uma autarquia virtual,.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar o programa informático existente na escola;

• Elaborar e extrair os principais documentos contabilísticos recorrendo ao computador;

• Simular, a nível informático, a actividade de uma autarquia.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Programa informático

2. Documentos contabilísticos

3. Simulação de uma autarquia virtual

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Almeida, José Luís de, Contabilidade Pública, Ministério do Planeamento e da Administração do

Território.

• Almeida, José Rui Nunes e Alice Pinto Correia (1999) Manual de Contabilidade das Autarquias

Locais., 1ª Edição, Lisboa, Rei dos Livros.

• Bernardes, A. (2001), Contabilidade Pública e Autárquica - POCP e POCAL, Coimbra, CEFA –

Centro de Estudos e Formação Autárquica.

Aplicações Informáticas do POCAL

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Módulo 14 D: Aplicações Informáticas do POCAL

• Caiado, António Campos Pires (1992), Contabilidade Analítica – Um Instrumento de Gestão, 2ª

Edição, Lisboa, Editora Rei dos Livros.

• Carvalho, João Batista da Costa (1999), Temas da Contabilidade Pública, Lisboa, Rei dos Livros.

• Carvalho, Joaquim dos Santos (1996), Processo Orçamental das Autarquias Locais, Coimbra,

Livraria Almedina.

• Costa, Paula Maria Reis (2001), Contabilidade e Gestão Financeira, Coimbra, CEFA – Centro de

Estudos e Formação Autárquica.

• Domingues, Alonso, Manuel – manual de Contabilidade de Las Entidades Locales, Madrid: Instituto

de estudios de Adminsitracion Local

• (MAI) – Ministério da Administração Interna (1983), Contabilidade das Autarquias Locais, Volume I

e II, Lisboa, Edições Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

• Montalvo, António e Manuel Pereira (1983), A Contabilidade das Autarquias Locais, Lisboa,

Edições

• Progresso Social e Democracia.

• Pocal, anotado.

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MÓDULO 15 A

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

Com este módulo pretende-se que os alunos elaborem e analisem projectos de investimento.

Antecedendo à empresa (projecto ou ideia) deve ter-se em consideração o diagnóstico para avaliar as

necessidades/oportunidades que lhe estão inerentes e a definição dos diversos aspectos da política

funcional de qualquer empresa.

Este módulo assentará na definição dos pressupostos de cálculo dos valores previsionais de gastos e

rendimentos, de recebimentos e pagamentos, associados a qualquer projecto, sobre o qual será

efectuada a análise da sua viabilidade e interesse.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer a noção de projecto de investimento;

• Identificar a importância e a pertinência da análise e elaboração de projecto;

• Identificar gastos fixos e gastos variáveis;

• Identificar a noção do ponto de equilíbrio (crítico);

• Calcular o ponto crítico de vendas;

• Reconhecer a noção de margem de segurança;

• Identificar e calcular margem de segurança;

• Explicitar a noção de plano de financiamento de um projecto;

• Classificar e elaborar as contas de exploração previsionais;

• Calcular os cash-flows associados ao projecto;

• Calcular o valor residual do projecto;

• Identificar o momento adequado para implementar o investimento;

• Explicitar a noção de valor actual líquido (VAL);

• Calcular o VAL de um projecto;

• Explicitar a noção de taxa interna de rentabilidade (TIR);

• Calcular a TIR;

• Identificar o período de recuperação do investimento (pay-back).

Análise de Projectos

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Módulo 15 A: Análise de Projectos

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Projecto de investimento

2. Alternativas de investimento, face ao gasto

3. Plano de investimento de um projecto

4. Plano de financiamento do projecto

5. Contas de exploração previsionais de um projecto

6. Cash-Flows associados ao projecto

7. Vida útil (económica) dos investimentos

8. Principais indicadores de análise de projectos

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Abecassis, Fernando e Nuno Cabral (1991), Análise Económica e Financeira de Projectos, Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian.

• Andersen, Arthur (1999), Fiscalidade nas Pequenas e Médias Empresas, Lisboa, IAPMEI.

• Barros, Hélio (1998), Análise de Projectos de Investimento, Lisboa, Edições Sílabo.

• Cebola, António. (2000), Elaboração e Análise de Projectos de Investimentos - Casos Práticos, 1ª

Edição, Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

• Unido (1992), Manual para Avaliação Económico-Social de Projectos Industriais, Lisboa,

Publicações Dom Quixote.

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MÓDULO 15 B

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Os problemas da qualidade têm sempre origem em pequenos desvios nas especificações dos

materiais, do produto ou do processo, nos procedimentos, etc. As consequências destes desvios

podem ser completamente inesperadas e bastante graves, trazendo prejuízos para as empresas.

O rápido desenvolvimento da electrónica, informática, e mesmo dos materiais verificado nos últimos

anos tem vindo a modificar a organização e forma de trabalhar das empresas. A utilização de novos

materiais, métodos de cálculo recentes e de inteligência artificial alterou por completo o modo de

projectar, desenhar, e mesmo de fabricar os diversos produtos e serviços.

Pretende-se que neste módulo os alunos reforcem as suas competências na área da qualidade,

aprofundando os seus conhecimentos e adquirindo novas capacidades. Associada à qualidade,

também a inovação é um aspecto fundamental para o sucesso de qualquer empresa.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Definir gastos da qualidade;

• Distinguir gastos de avaliação, de prevenção e de falhas;

• Calcular os gastos da qualidade;

• Explicar o impacto da gestão da qualidade nos gastos da qualidade;

• Distinguir estratégias de prevenção e de detecção;

• Definir auditoria da qualidade;

• Explicar as diversas etapas de uma auditoria da qualidade;

• Reconhecer o papel das auditorias da qualidade num sistema de gestão da qualidade;

• Identificar e aplicar as ferramentas da qualidade;

• Utilizar as técnicas de CEP;

• Explicar o que é uma carta de controlo;

• Explicar o papel das ferramentas da qualidade na melhoria contínua das empresas;

• Explicar a importância da inovação como factor de competitividade para a empresa.

Gestão da Qualidade e Inovação

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Módulo 15 B: Gestão da Qualidade e Inovação

• Explicar sucintamente o conceito de desenvolvimento tecnológico e da sua aplicação;

• Explicar a interacção entre ciência e tecnologia;

• Definir e distinguir os conceitos de CAD, CAPP, CAM e CIM;

• Descrever o funcionamento, a aplicação e as vantagens e desvantagens dos sistemas

CAD/CAM;

• Analisar as mudanças que se têm vindo a verificar ao nível do desenho e da fabricação,

mediante a aplicação de novas tecnologias;

• Distinguir os conceitos de automação dedicada e automação flexível e indicar algumas

características dos sistemas flexíveis de produção;

• Relacionar a utilização da automação com o aumento de produtividade e de competitividade

empresariais e explicar o seu impacto económico;

• Explicar o conceito de “Fábricas do futuro”.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Gastos da qualidade

1.1. Impacto económico da qualidade

1.2. Gastos de avaliação

1.3. Gastos de prevenção

1.4. Gastos de falhas (externas e internas)

2. Auditorias da qualidade

2.1. Definição e importância

2.2. Etapas de uma auditoria da qualidade

2.3. Auditorias internas vs auditorias externas

3. As sete ferramentas da qualidade

3.1. Diagramas de pareto

3.2. Diagramas de causa-efeito

3.3. Histogramas

3.4. Técnicas de estratificação

3.5. Folhas de recolha de dados

3.6. Diagramas de correlação e dispersão

3.7. Cartas de controlo

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93

Módulo 15 B: Gestão da Qualidade e Inovação 4. Controlo estatístico do processo (CEP)

4.1. Prevenção de falhas vs detecção de falhas

4.2. Variação de processos produtivos: causas comuns e causas especiais

4.3. Capacidade de processos produtivos

4.4. Cartas de controlo: por variáveis e por atributos

5. Inovação e novas tecnologias

5.1. Definição de tecnologia e de inovação

5.2. Investigação & Desenvolvimento (I&D)

5.3. Capacidade tecnológica de empresas

5.4. Interacções entre ciência e tecnologia

5.5. Vantagens e consequências da automação

6. Ferramentas tecnológicas de produção

6.1. Projecto/Desenho Assistido por Computador (CAD)

6.2. Produção Assistida por Computador (CAM)

6.3. Planeamento do Processo Assistido por Computador (CAPP)

6.4. Produção Integrada por Computador (CIM)

6.5. Sistemas automatizados de produção

6.6. As fábricas do futuro

7. Estudo de casos de aplicação de tecnologia e inovação em empresas portuguesas e estrangeiras

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Amaral, Luís Alfredo e João Varajão (2000), Planeamento de Sistemas de Informação; FCA.-

Colecção Sistemas de Informação.

• Bernillon, Alian e Olivier Cerutti (1990), A Qualidade Total – Implementação e Gestão, Edições

Técnicas.

• Cabral, Ana Cristina et al. (2001), Qualidade – Tendências, Qualificações e Formação, Lisboa,

Edição: Instituto para a Inovação na Formação.

• Dilworth, James B. (1996), Operations Management, 2ª Edição, Lisboa, McGraw-Hill;

• Donnelly, Gibson e Ivancevich (2000), Administração – Princípios de Gestão Empresarial, 10ª

Edição, Lisboa, McGraw-Hill.

• Freire, Adriano (2000), Inovação – Novos Produtos, Serviços e Negócios para Portugal, Lisboa.

Editorial Verbo.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001), Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, Ed.

Pioneira -Thomson Learning.

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Módulo 15 B: Gestão da Qualidade e Inovação

• Ganhão, Fernando Nogueira (1994), Gestão da Qualidade – Colecção O Gestor – Área da

Produção, IAPMEI.

• Hay, Edward J. (1991), Just in time — Implementação de novas estratégias de fabrico, Lisboa, Ed.

Monitor.

• Jeffries, David et al (2002), Formar para a Gestão da Qualidade Total TQ - Colecção do Formador

Prático, Editora Monitor.

• Laranja, Manuel Duarte et al (1997), Inovação Tecnológica – experiências das empresas

portuguesas, Lisboa. Texto Editora.

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MÓDULO 15 C

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

A realização pessoal e profissional encontra na qualidade de vida no trabalho, particularmente a que é

favorecida pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para o seu

desenvolvimento.

Pretende-se, com este módulo, sensibilizar os alunos para as questões de Higiene, Segurança e

Saúde no trabalho.

São actividades que estão intimamente relacionadas com o objectivo de garantir condições de

trabalho capazes de manter o nível de saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma empresa.

A segurança e a melhoria das condições de trabalho são duas áreas onde as acções empreendidas

têm uma rentabilidade difícil de avaliar.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer o enquadramento da segurança e da saúde do trabalho na gestão empresarial;

• Identificar o enquadramento legal da prevenção de riscos laborais;

• Identificar a política da empresa para a segurança e saúde no trabalho;

• Descrever os princípios gerais da prevenção;

• Identificar as funções e as actividades dos serviços de prevenção e protecção;

• Reconhecer as diferentes modalidades dos serviços de prevenção e protecção;

• Reconhecer as condições físicas e ambientais do trabalho;

• Reconhecer as condições psicológicas do trabalho;

• Analisar o conteúdo do trabalho;

• Definir análise e avaliação de risco.

Segurança e Condições de Trabalho

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Módulo 15 C: Segurança e Condições de Trabalho

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Investimento na segurança e melhoria das condições de trabalho

2. A segurança, higiene e saúde no trabalho

3. A acção sobre as condições de trabalho

4. A acção sobre o conteúdo do trabalho

5. A gestão do stresse no trabalho

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Miguel, Alberto Sérgio S.R. (2000), Manual de Higiene e Segurança no Trabalho, 5ª Edição, Porto,

Porto Editora.

• Peretti, J. M. (1997), Recursos Humanos, Lisboa, Edições Sílabo, Lda.

• Veiga, Rui e Fernando Cabral (2005), Higiene e Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes do

Trabalho, Lisboa, Verlag Dashofer.- Edições Profissionais, Unip. Lda

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97

MÓDULO 15 D

Duração de Referência: 50 horas

1. Apresentação

A intenção do presente módulo é dar a conhecer ao futuro Técnico de Gestão na área autárquica, os

regimes da aquisição de bens e serviços, e das empreitadas de obras públicas, que actualmente

vigoram na nossa administração.

Assim este módulo visa dar a conhecer aos alunos a regulamentação adoptada no Direito Nacional

tendo em conta as soluções contidas no Direito Comunitário o que conciliou a regulamentação legal

aplicável com o princípio da desconcentração de competências aos regimes da administração pública

em causa. Visa também, que os alunos conheçam, as normas aplicáveis às despesas públicas, bem

como às consagradas no regime jurídico de empreitadas de obras públicas.

E porque a matéria do procedimento é essencial a futuros técnicos da administração pública, julga-se

oportuno dar relevo aos procedimentos mais eficazes, simples e desburocratizantes, salientando

algumas disposições relativas ao procedimento administrativo, designadamente a formação da

competência para contratar, autorização de despesas, selecção do contraente, adjudicação, forma,

formalidades.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar os antecedentes históricos e os objectivos dos regimes da aquisição de bens e

serviços e das empreitadas de obras públicas na Administração Pública em geral;

• Identificar os princípios gerais sobre os regimes da aquisição de bens e serviços e das

empreitadas de obras públicas na Administração Pública em geral;

• Identificar os âmbitos de aplicação pessoal e material dos procedimentos;

• Identificar os tipos de procedimentos e as regras de tramitação;

• Reconhecer a forma dos contratos e formalidades;

• Reconhecer os procedimentos mais eficazes, simples e desburocratizantes.

Contratação e Obras Públicas

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Módulo 15 C: Contratação e Obras Públicas

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Introdução

1.1. Antecedentes históricos

1.2. Objectivos dos regimes

2. Princípios gerais

2.1. Princípio da imparcialidade

2.2. Princípio da livre concorrência

2.3. Princípio da transparência

2.3.1. Âmbito

2.3.2. Documento nominativo e dados pessoais

2.3.3. Anúncio de resultados

2.4. Cumprimento de obrigações fiscais e contributivas

2.4.1. Dever de comunicação

2.4.2. Dever de retenção

2.4.3. Direito de rescisão do contrato ou aplicação de multas

2.4.4. Princípio da igualdade de acesso

2.4.5. Falsidade de declarações

3. Soluções preconizadas

3.1. Competência dos órgãos da administração

3.1.1. Determinação da competência

3.1.2. Actualização de valores

3.2. Âmbito de aplicação pessoal

3.2.1. Pessoa colectiva de direito público

3.2.2. Pessoa colectiva de direito privado sem natureza empresarial

3.2.3. Financiamento de contrato de prestação de serviços

3.2.4. Regime das autarquias locais

3.3. Âmbito de aplicação material

3.3.1. Regime de realização de despesas públicas

3.3.2. Regime de contratação pública

3.3.3. Qualificação dos contratos e contratos mistos

3.3.4. Regime especial

3.3.5. Procedimentos especiais

3.3.6. Dispensa de procedimentos

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Módulo 15 C: Contratação e Obras Públicas

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Fernandes, José A. Correia (2000), Contratação informática no Estado e demais Pessoas

Colectivas públicas: o passado e o presente, Lisboa, DGSI.

• Ferreira, Eduardo Paz (2000), Estudos sobre o novo regime do sector empresarial do Estado,

Coimbra, Almedina.

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100

MÓDULO 16 A

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo pretende-se abordar a temática do empreendedorismo através da procura, recolha,

partilha, criação e construção de ideias,

As empresas encontram-se num percurso de globalização na economia mundial e esta situação induz

mudanças profundas nos mercados cada vez mais complexos e competitivos. Empresas que

usualmente actuavam sobre mercados regionalmente restritos ou protegidos vêem-se agora

confrontadas com concorrentes de todo o mundo.

Neste contexto, a inovação não deve ser entendida unicamente ao nível da tecnologia mas inserir-se

num âmbito abrangente, seja ao nível da organização, gestão, concepção de produtos,

comercialização, financiamento, serviços ou de outras áreas da empresa.

Uma boa ideia é aquela que se apresenta exequível, com elevada possibilidade de comercialização,

tornando-se geradora de riqueza.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer o papel e a importância do empreendedorismo;

• Identificar as questões fundamentais do processo de criação e construção de ideias

• Distinguir as noções de criatividade e inovação

• Reconhecer a importância da inovação no contexto empresarial

• Identificar fontes de oportunidades de inovação

• Revelar criatividade nas acções que concretiza

Inovação e Empreendedorismo

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Módulo 16 A: Inovação e Empreendedorismo

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Empreendedorismo e criação de empresas

2. A gestão do processo de criação e construção de ideias

2.1. Problema versus oportunidade

2.2. Técnica de brainstorming

2.3. Técnica de benchmarking

2.4. Pesquisa e fontes de informação

2.5. Sistematização da informação

3. Noção de criatividade

4. Tipos de criatividade

5. Obstáculos à criatividade

6. O processo da criatividade

6.1. Disposição e motivação para a criatividade

7. Noção de inovação

8. Tipos de inovação

8.1. Inovação intencional

8.2. Oportunidades inovadoras

8.3. Informação e conhecimento

4. Bibliografia / Outros Recursos

• António, N.S. (2003(1)

), Estratégia Organizacional do Posicionamento ao Movimento, Lisboa,

Edições Sílabo

• Auckenthaler, B. (2004), L’Innovation Collective, Lisboa, Editions Liaisons

• Baranger, P e outros (1990), Gestão, Lisboa, Edições Sílabo.

• Bernard, Y., Colli, Jean-Claude (1997), Dicionário Económico-Financeiro, Publicações D. Quixote

• Birch, P. (1999), Criatividade em Negócios, Lisboa, Pergaminho

• Cardoso, L. (1999), Gestão Estratégica das Organizações, Lisboa: Editorial Verbo

• Cruz, Eduardo (2003), Criar uma Empresa de Sucesso, Lisboa, Edições Sílabo

• Neves, J.C. (2002), Avaliação de Empresas e Negócios, Lisboa, McGraw Hill

• Sousa, António (1990), Introdução à Gestão – Uma Abordagem Sistémica, Verbo Editora

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102

MÓDULO 16 B

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Neste módulo, pretende-se que os alunos desenvolvam um projecto, com aplicação, se possível, à

realidade de uma empresa.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Seleccionar e resumir a informação;

• Identificar as principais fases e processos de desenvolvimento de um projecto de gestão

industrial.

• Reconhecer e explicar as dificuldades da implementação de um projecto desenvolvido “em

gabinete”

• Aplicar as técnicas e ferramentas tecnológicas para exposição dos resultados do trabalho

realizado

• Analisar criticamente o trabalho realizado.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Metodologia do projecto

1.1. Definição do tema, dos objectivos e dos indicadores de sucesso do trabalho

1.2. Calendarização de actividades

1.3. Pesquisa e recolha da informação

1.4. Desenvolvimento do projecto

1.5. Conclusões e sugestões

1.6. Apresentação oral do trabalho

Projecto de Gestão Industrial

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Módulo 16 B: Projecto de Gestão Industrial

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Amaral, Luís Alfredo e João Varajão (2000), Planeamento de Sistemas de Informação; F.C A.-

Colecção Sistemas de Informação.

• Fogarty, Donald et al (1991), Production & Inventory Control, 2nd Edition, South Western,

Cincinnati, Publishing Co.

• Gaither, Norman e Greg Frazier (2001), Administração da Produção e Operações, 8ª Edição, São

Paulo, Editora Pioneira Thomson Learning.

• Lousã, Aires et al (1995), Técnicas de organização empresarial, Bloco 1, Porto, Porto Editora.

• Mónica, Maria Filomena (1990), Os Grandes Patrões da Indústria Portuguesa, Lisboa. Publicações

Dom Quixote.

• Montcel, Henri Tezenas du (1973), Dicionário de Gestão, Lisboa,Publicações Dom Quixote.

• Murphy, Dallas (1998), MBA Intensivo em Marketing. Abril/Controljornal Editora, Lda.

• O’Brien, Virgínia (1998), MBA Intensivo em Gestão., Abril/Controljornal Editora, Lda

• Rascão, José (2001); Sistemas de Informação para as Organizações, Lisboa; Edições Sílabo.

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104

MÓDULO 16 C

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Este módulo pretende dotar os alunos, futuros técnicos de gestão de recursos humanos, de um

conjunto de ferramentas capazes de os ajudar a apresentar-se e movimentar-se no mercado de

trabalho de uma forma profissional e eficiente.

Uma carreira de sucesso depende cada vez mais da sua própria gestão. Desde um plano de

marketing Pessoal, a uma análise SWOT da sua própria imagem até ao conhecimento real da forma

de redigir e apresentar currículos, cartas de apresentação e entrevistas.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Reconhecer o âmbito e importância da gestão de carreiras e do próprio marketing pessoal;

• Identificar os meios de diagnóstico necessários à execução de um plano de marketing pessoal;

• Construir um plano de marketing pessoal;

• Elaborar um curriculum vitae;

• Redigir uma carta de apresentação;

• Construir um instrumento de controlo e organização da procura de emprego;

• Reconhecer os veículos de acesso ao emprego;

• Planear uma entrevista de selecção;

• Definir objectivos profissionais

Gestão da Carreira

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Módulo 16 C: Gestão da Carreira

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Mercado de trabalho

1.1. Enquadramento no mercado de trabalho

1.2. Novas carreiras e novos negócios

1.3. Condições de empregabilidade para toda a vida

2. Marketing pessoal

2.1. Definição de marketing pessoal

2.2. Competências pessoais

2.3. Análise Swot

2.4. Ferramentas e técnicas disponíveis para construir um plano de marketing pessoal

3. Plano de Carreira

3.1. Competências profissionais

3.2. Escolha da formação adequada

3.3. Gestão de relacionamento

3.4. Definição de objectivos de carreira

4. Técnicas de procura de emprego

4.1. Elaboração do curriculum vitae

4.2. Carta de apresentação

4.3. Dossier de procura de emprego

4.4. Entrevista de selecção

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Bettger, Frank (2000), Do Fracasso ao Sucesso na arte de vender, São Paulo, Ibrasa.

• Bonache Jaime e Angel Cabrera (2002), Dirección estratégica de personas, Madrid, Prentice-

Hall/Financial Time.

• Brennan, Lynne e David Block (2003), Etiqueta no Mundo dos Negócios, São Paulo, Siciliano.

• Caetano António e Jorge Vala (2002), Gestão de Recursos Humanos: Contextos; Processos e

Técnicas, Lisboa, R.H.

• Câmara, Pedro et al (2003), Humanator - Recursos Humanos e Sucesso Empresarial, 5ª Edição,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

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Módulo 16 C: Gestão da Carreira

• Câmara, Pedro (2000), Os sistemas de recompensas e a gestão estratégica de recursos humanos,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

• Covey Stephen R. (1989), Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficientes, São Paulo, Editora Best

Seller.

• Cunha, Miguel Pina et al (2004), Manual de Comportamento Organizacional e Gestão, Lisboa, R.H.

Editora

• Fincham, Robin e Peter Rhodes (1999), Principles of organizational behaviour, 3rd Ed., Oxford,

Oxford University Press.

• Gaiarsa, J. A. (2000), O Olhar, São Paulo, Editora Gente.

• Goleman, Daniel (1995), Inteligência Emocional, tradução de Marcos Santarrita, Rio de Janeiro,

Editora Objetiva.

• Gonçalves, David (1998), Marketing Pessoal, São Paulo, Rumo Press/Sucesso Consultoria.

• Levan, Joyce e David Cleeton (1999), Marketing da formação: Formador Prático, Lisboa, Editora

Monitor.

• Linkemer, Bobbi (1986), Cuide bem de sua Imagem Profissional, 3ª Edição, tradução de Ibraíma

Dafone, São Paulo, Livraria Nobel.

• Kamoche, K. (2001), Undrestanding Human Resource Management, Buckingham, Open University

Press.

• Kotler, Philip e Paul N. Bloom (1990), Marketing para serviços profissionais, São Paulo, Atlas.

• Mancini, Bianca (1999), Marketing Pessoal, Florianópolis, Curso de Aprimoramento Profissional

publicado em cinco fascículos pelo Jornal Diário Catarinense.

• Padilha, Ênio (2002), Marketing Pessoal e Imagem Pública, 2ª Edição, Balneário Camboriú.

• Passos, Alfredo e Eduardo Rienzo Najjar (1999), Carreira e Marketing pessoal – Da teoria à prática,

204 páginas, São Paulo, Negócio Editora.

• Peretti, J.M. (2001). Recursos Humanos, 3ª. Edição, Lisboa, Edições Sílabo.

• Polito, Reinaldo (1997), Gestos & Postura para Falar Melhor, 20ª Edição, São Paulo, Editora

Saraiva.

• Polito, Reinaldo (1999), Como Falar correctamente e sem inibições, 64ª Edição, São Paulo, Editora

Saraiva.

• Ribeiro, Lair (1996), O Sucesso Não Acontece Por Acaso, Lisboa, Texto Editora.

• Toplis, J. et al (2002), Psychological testing: a manager’s guide, 3rd Ed., London, Chartered

Institute of Personnel and Development.

• Trump, Donald J. e Tony Schwartz (1987), Trump – A arte da negociação, tradução de Áurea

Cosenza

• Vroom, Victor H. (1990), Manage People, not personnel: motivation and performance apparisal,

Boston, Harvard Bussiness School Press.

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MÓDULO 16 D

Duração de Referência: 25 horas

1. Apresentação

Na gestão urbanística é habitual desenvolverem-se outros temas, tais como crescimento e

desenvolvimento, sustentabilidade, sistema e estrutura urbana, acessibilidades e mobilidade, rede de

infra-estrutura, bem como abordar o processo de planeamento.

Assim, desenvolver-se-á a noção de planeamento urbanístico e respectivas conexões com o

planeamento económico e o planeamento ambiental. Num segundo momento abordar-se-á a

elaboração dos planos (processo e formação), o quadro institucional no processo de planeamento, os

principais normativos urbanísticos, base e contexto da sua aplicação, exemplo de um plano de

urbanização (ou mesmo de um Plano Director Municipal), as reservas de solo público (ecológica,

agrícola e para edificação de equipamentos colectivos) e o zonamento por finalidades de utilização.

2. Objectivos de Aprendizagem

• Identificar o conceito e os objectivos de planeamento urbanístico;

• Identificar as fases e procedimentos de elaboração dos planos e sua monitorização;

• Identificar as leis do licenciamento e planeamento municipal;

• Identificar os modelos de gestão urbanística;

• Reconhecer os procedimentos técnico-administrativos na gestão urbanística.

3. Âmbito dos Conteúdos

1. Introdução à gestão urbanística

2. Planeamento urbanístico (definição, objectivos e prática)

3. Formação de planos e sua monitorização

4. Licenciamento municipal - as leis base do licenciamento e planeamento municipal

5. Plano de urbanização

6. Modelo de gestão urbanística (o Estado, os normativos, o território e a política de solos)

7. Normativos urbanísticos

Gestão Urbanística

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Módulo 16 D: Gestão Urbanística

8. Procedimento técnico-administrativo na gestão urbanística

9. Planos Municipais de Ordenamento do Território

4. Bibliografia / Outros Recursos

• Fidélis, Teresa (2001), Planeamento Territorial e Ambiente – O caso da envolvente à Ria de Aveiro,

Aveiro, Principia -Publicações Universitárias e Científicas.