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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

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Page 1: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO

Prof. Enf. Hygor Elias

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LINHA DO TEMPO 1973 – erradicação da varíola no Brasil e

criação do PNI 1975 – instituído o Serviço Nacional de

Vigilância Epidemiológica – Lei 6259 de 30/10/1975 – NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

1977 – primeiro calendário básico e cartão de vacinas para menores de 1 ano.

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LINHA DO TEMPO 1989 – vacina contra hepatite B e erradicação

da polio. 1992 – dupla ou tríplice viral 1993 – criação dos CRIEs 1999 – campanha de vacinação do idoso 2000 – último caso autóctone de sarampo. 2002 : DPT + Hib = Tetravalente 2006: VORH (rotavírus humano)

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LINHA DO TEMPO 2010: Pneumo 10 + Meningo C 2012 (ago): inicia-se a Pentavalente

(DPT/HB+Hib) e VIP (vacina inativada contra poliomielite)

2013 (2°sem) : Tetraviral 2013/2014: Hepatite A 2014 (mar): HPV (11 a 13 anos) 2015 – 2017: Heptavalente (DTP/HB

+Hib+MeningoC+VIP)

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CONCEITOS BÁSICOS EM IMUNIZAÇÃO IMUNIDADE: estado de resistência

associado à presença de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas.

Pode ser: passiva ou ativa

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TIPOS DE IMUNIDADE PASSIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA:

transplacentária ou amamentação. PASSIVA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA:

soros e imunoglobulinas humanas. ATIVA NATURALMENTE ADQUIRIDA:

doenças ATIVA ARTIFICIALMENTE ADQUIRIDA:

vacinas.

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GRUPOS DE VACINAS COMBINADAS: diferentes antígenos na

mesma aplicação. Ex: DTP, SCR, etc. VALENTES: mesmos antígenos e cepas

diferentes. Ex: VIP, VOP, Pneumo,etc. CONJUGADAS: semi-sintéticas com

antígenos polissacarídeos que estimulam linfócitos T. Ex: Meningo C, FA.

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GRUPOS DE VACINAS 1ª GERAÇÃO: inativadas / atenuadas

2ª GERAÇÃO: conjugadas

3ª GERAÇÃO: DNA recombinante

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COMPOSIÇÃO DAS VACINAS LÍQUIDO DE SUSPENSÃO:

constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas.

Page 10: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

COMPOSIÇÃO DAS VACINAS ANTIBIÓTICOS, CONSERVANTES E

ESTABILIZADORES: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.

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COMPOSIÇÃO DAS VACINAS ADJUVANTES: compostos contendo

alumínio utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).

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CONTRA INDICAÇÕES GERAIS História de reação anafilática após o

recebimento de qualquer dose. História de hipersensibilidade aos

componentes de qualquer dos produtos.

Durante a evolução de doenças agudas febris: adiar

Page 13: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

COMPONENTES DAS VACINAS RESPONSÁVEIS PELAS REAÇÕES ALÉRGICAS

GELATINA: tríplice viral e varicela PROTEÍNA DO OVO: febre amarela

e influenza. TIMEROSAL E NEOMICINA:

presentes em várias vacinas. GEL HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

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Contra indicações específicas Transplantados de medula óssea: recomenda-se

vacinar com intervalo de 12 meses (vacinas não vivas) e 24 meses (vacinas vivas) após o transplante.

Vacina de tríplice viral e dupla viral após uso de imunoglobulina, sangue e derivados: adiar vacinação pelo menos 3 meses.

Doadores de sangue: doar sangue pelo menos 30 dias após receber a vacina.

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ADIAMENTO VACINAL Tratamento com corticóides em doses

imunossupressoras (2mg/kg/dia em crianças ou 20mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Agendar vacinação para 3 meses após conclusão do tratamento.

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ADIAMENTO VACINAL Durante a evolução de doenças agudas

febris. Interferência entre vacinas de vírus vivos

de uso parenteral: devem ser aplicadas no mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias.

Page 17: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Doenças benignas comuns: IVAS, diarréia

leve ou moderada, doenças de pele, etc. Desnutrição Aplicação de vacina contra raiva em

andamento Doença neurológica estável ou pregressa,

com seqüela presente.

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FALSAS CONTRA INDICAÇÕES Antecedente familiar de convulsão Tratamento sistêmico com corticosteróide durante

curto período (<2sem) ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas.

Alergias, exceto dos componentes vacinais. Prematuridade ou baixo peso no nascimento

(exceto BCG) Internação hospitalar.

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BCG (Bacilo Calmette Guérim) Indicação: contra formas graves da

turberculose. Contra-indicações: crianças de baixo peso

(<2kg) ou imunodeprimidos sintomáticos. Composição bactérias vivas atenuadas:

Mycobacterium bovis Dose: 0,1ml ao nascer. Via de administração: ID (inserção inferior

do deltóide direito)

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BCG (Bacilo Calmette Guérim) Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,

regional e local). Após diluição, utilizar em até 6h. Apresentação: frasco ampola de solução

liofilizada com 1mg para diluir em 1 ml. Cada frasco-ampola com 10 doses.

Reações adversas: lesão local – mácula – pápula – úlcera - crosta – cicatriz vacinal.

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Hepatite B Indicações: grupos de vulnerabilidade para

hepatite B; crianças < 1 ano; gestantes e adultos (até 49 anos – 2013)

Contra-indicações: anafilaxia em dose anterior. Composição: recombinação de DNA

(Recombivax) ou partículas virais do plasma de portadores (Engerix).

Via de administração: IM

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Hepatite B Dose: 0,5ml até 19 anos incompletos; 1ml a partir dos 19 anos ; e dose dobrada: imunodeprimidos, pacientes renais

crônicos em hemodiálise, obesos >

100kg. Esquema vacinal:# Criança: 1 dose monovalente ao nascer + 3 doses de

pentavalente ( 2, 4 e 6 meses)# Adulto: 3 doses - 0, 1 e 6 meses (esquema tradicional) Gestantes: esquema tradicional, independente da IG.

Page 26: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Hepatite B Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,

regional e local). Após a abertura do frasco-ampola, utilizar

até o final. Reações adversas: febre, cefaléia, reações

locais leves, mal-estar e, raramente, anafilaxia.

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Hepatite B – Profissionais da saúdeSITUAÇÃO DO PROFISSIONAL ESQUEMA VACINAL

1. Nunca vacinado 0,1,6 meses, dose habitual

2. Sorologia (anti-HBs) negativa 1 a 2 meses após a terceira dose.

Repetir esquema acima.

3. Sorologia (anti-HBs) negativa 1 a 2 meses após a terceira dose do segundo esquema.

Não vacinar mais, considerar suscetível não respondedor.

4. Sorologia (anti-HBs) negativa, passando muito tempo após a terceira dose do primeiro esquema.

Aplicar uma dose e repetir a sorologia um mês após, caso positiva, considerar vacinado, caso negativa, completar o esquema, como em 2.

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VIP (Vacina Inativada da Pólio) Indicações: contra poliomielite (substitui a

VOP nas duas primeiras doses). Sempre utilizada nos CRIEs: crianças com

deficiência imunológica congênita ou adquirida; cça submetida à transplantes; RNs internados em unidades neonatais na ocasião do início da idade vacinal; cça com história de paralisia flácida associada à dose anterior de VOP.

Page 29: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

VIP (Vacina Inativada da Pólio) Contraindicações: anafilaxia a algum componente

vacinal. Composição: poliovírus inativados por

formaldeído dos tipos I, II e III. Via de administração: IM Dose: 0,5mL. Esquema básico: 2 e 4 meses. Reforços com VOP

aos 6 e 15 meses, além das campanhas.

Page 30: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

VIP (Vacina Inativada da Pólio) Conservação: +2ºC a +8ºC (níveis central,

regional e local). Utilização: até 7 dias (frascos polidoses) Eventos adversos: eritema discreto no local

da aplicação, febre moderada e raramente anafilaxia.

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VOP (Vacina Oral da Pólio) Indicações: poliomielite (reforços e campanhas,

além de cças já iniciadas com VOP) Contra-indicações: nenhuma prática, somente de

caráter geral. Composição: vírus atenuado dos três tipos (I, II e

III). Via de administração: oral Dose: 2 gotas

Page 32: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

VOP (Vacina Oral da Pólio) Esquema: 6 e 15 meses, além das

campanhas vacinais anuais. Conservação: -20ºC (níveis central e

regional) e +2ºC a +8°C (nível local). Após aberto o frasco, utilizar por até 5

dias. Reações adversas: raramente poliomielite

pós-vacinal.

Page 33: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

VORH ( Vacina oral de rotavírus humano)

Indicações: gastrenterites causadas pelo rotavírus.

Composição: vírus atenuados isolados de humanos

Contra-indicações: nenhuma prática. Dose: 1,5 ml (monodósica) Via de administração: oral

Page 34: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

VORH ( Vacina oral de rotavírus humano) Esquema: 2 e 4 meses de idade, com intervalo

mínimo de 4 semanas (ideal 8 semanas) entre as doses.

# Dose 1- Idade mínima : 1mês e 15dias- Idade máxima: 3 meses e 15dias# Dose 2- Idade mínima: 3 meses e 15 dias- Idade máxima: 7 meses e 29 dias

Page 35: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

VORH (Vacina oral de rotavírus humano)

Conservação: +2ºC a +8ºC (nível central, regional e local).

Reações adversas: raras. Observações:- Não revacinar se cça regurgitar, cuspir ou

vomitar.- Não amamentar 30min antes e 30min após.- Atenção para a manipulação das fraldas.

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Pentavalente (DTP-HB/Hib) Indicações: Difteria, Tétano, Coqueluche,

Hepatite B e doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.

Contra-indicações: crianças com quadro neurológico em atividade; convulsão em 72h após aplicação, encefalopatia em 7 dias, episódio hipotônico-hiporresponsivo em 48h, anafilaxia a qualquer componente vacinal ou púrpura trombocitopênica pós-vacinal.

Page 37: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Pentavalente (DTP-HB/Hib) Composição: bactérias mortas e toxinas +

DNA recombinante viral Via de administração: IM Dose: 0,5ml (monodósica) Esquema: 2, 4 e 6 meses (intervalo mínimo

de 30 dias). Reforços: aos 15 meses e 4 anos (somente

DTP)

Page 38: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Pentavalente (DTP-HB/Hib) Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,

regional e local). Reações adversas: locais (dor, eritema,

edema, calor e enduração) e graves (anafilaxia, encefalopatia, convulsões, etc).

Page 39: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

DT (dupla infantil),dT (dupla adulto)e DTP (tríplice bacteriana) Indicações: Difteria, tétano e coqueluche. - Até 6 anos 11 meses e 29 dias: aplicar DTP

ou DT (quando houver reação à DTP, DTPa ou Penta)

- A partir de 7 anos: usar dT. - Mulheres em idade fértil ou gestantes: usam

dT até 20 dias antes da DPP. Reforço de dT em gestantes: 5 anos.

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IMUNIZAÇÃO CONTRA TÉTANO EM CASO DE FERIMENTO

HISTÓRIA DE VACINAÇÃO CONTRA TÉTANO

FERIMENTO LIMPO OU SUPERFICIAL

OUTROS TIPOS DE FERIMENTOS

Vacina SAT ou IGHAT

Vacina SAT ou IGHAT

INCERTA OU MENOS DE 3 DOSES

SIM NÃO SIM SIM

3 DOSE OU MAIS; ÚLTIMA DOSE HÁ MENOS DE 5 ANOS

NÃO NÃO NÃO NÃO

3 DOSES OU MAIS; ÚLTIMA DOSE ENTRE CINCO E DEZ ANOS

NÃO NÃO SIM NÃO

3 DOSES OU MAIS; ÚLTIMA DOSE HÁ MAIS DE 10 ANOS

SIM NÃO SIM NÃO

Page 41: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Pneumocócica 10 valente (Pncc10V) Indicações: Pneumonia, otite, meningite e

outras doenças oportunistas causadas pelo Streptococcus pneumoniae.

Composição: 10 diferentes sorotipos de pneumococos inativados ( 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) + proteína D de Haemophilus influenzae ( 8 sorotipos)

Page 42: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Pneumocócica 10 valente (Pncc10V) Esquema PNI: 2, 4 e 6 meses + reforço aos 12 meses (até 15 meses)

Esquema vacinal DF: 3, 5 e 7 meses + reforço aos 13 meses.

Dose: 0,5ml (monodósica)

Via de administração: IM

Page 43: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Pneumocócica 10 valente (Pncc10V) Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,

regional e local). Contra-indicações: Reação anafilática em dose

anterior. Efeitos Adversos: Podem ocorrer reações locais

como dor, eritema e enduração, além de febre e mialgia de intensidade leve a moderada e de pequena duração.

Page 44: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Meningocócica C (conjugada) Indicações: Meningite por Neisseria

meningitidis do grupo C Composição: Polissacarídeos

capsulares purificados da N. meningitidis

Dose: 0,5mL (monodósica) Via de administração: IM profunda

Page 45: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Meningocócica C (conjugada) Esquema: 2 doses: 3 e 5 meses.

- Intervalo entre as doses: 60dias e, mínimo de 30 dias.- Reforço: preferencialmente entre 12 e 15 meses. No DF: 13 meses. No PNI: 15 meses

Page 46: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Meningocócica C (conjugada) Conservação: +2ºC a +8°C (níveis central,

regional e local). Contra-indicações: Reação anafilática após o

recebimento de qualquer dose. Eventos adversos: Leves e pouco freqüentes,

sendo manifestações locais (dor, endurecimento, etc) ou sistêmicas limitadas (febre, choro, irritabilidade, diarréia, vômitos, etc).

Page 47: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Tríplice Viral / Tetraviral Indicações: sarampo, caxumba , rubéola e

varicela Contra indicações: caráter geral, gestantes ou

suspeita de gestação, alergia anafilática ao ovo e gelatina, uso de imunoglobulina (3m anteriores) e reação grave em dose anterior.

Composição: vírus atenuado. Dose: 0,5ml. Via de administração: SC no deltóide

Page 48: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Tríplice Viral / Tetraviral Esquema em crianças: 1ª dose aos 12 meses (Tríplice

viral) e 2ª dose aos 15 meses ( introduzir Tetraviral) - Nota técnica 193/2012

Surtos:- Cça < 12 meses: 1ªdose - 6 aos 11 meses- Cça > 12 meses: antecipar 2ª dose com intervalo mínimo de 30

dias.

Adultos (20 a 49 anos) e adolescentes: - Homens – 1 dose- Mulheres e adolescentes – 2 doses (0/30d)

Page 49: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Tríplice Viral / Tetraviral Tríplice viral + Febre amarela: ↓ eficácia

* Fazer com intervalo mínimo de 4 semanas. Conservação: -20ºC (níveis central e

regional) e +2ºC a +8ºC (nível local). Após a diluição, utilizar por até 8h.

Page 50: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Tríplice Viral / Tetraviral Reações adversas: leves (febre, cefaléia,

linfadenopatias regionais, ardência, eritema, hiperestesia, enduração, irritabilidade, conjuntivite, manifestações catarrais, exantemas, orquite, parotidite, artrites, urticária local) e graves (choque anafilático, púrpura trombocitopênica, meningite e encefalite).

Page 51: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Varicela 2 doses: 12m + reforço entre 4 a 6 anos Cça de alto risco: 9 meses + 12 a 15 meses. IgHA/VZ: < 9 meses, gestantes e RN

Fazer até 96h após o contato

Vacinar após 5 meses

Page 52: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Febre amarela Indicações: a partir dos 6 meses em áreas

endêmicas ou a partir dos 9 meses nas demais áreas; viajantes para regiões endêmicas ou países que exigem certificado internacional de vacinação contra febre amarela.

Page 53: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Febre amarela – Manual MS Indicada para crianças a partir dos 6 meses em

surtos e endemias ou dos 9 meses nas demais áreas (Estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos Estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial ( alguns municípios dos Estados: BA, ES e MG).

Se viajar para áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 (dez) dias antes da viagem.

Page 54: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Febre amarela Contra-indicações: gerais; anafilaxia à

ingestão do ovo. Composição: vírus atenuado. Dose: 0,5 ml Esquema: 9 meses ( PNI = DF) Via de administração: SC

Page 55: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Febre amarela Conservação: -20ºC (níveis central e

regional) e +2ºC a +8ºC (nível local). Após diluição, utilizar por até 6h. Reações adversas: locais (dor e abscesso)

ou sistêmicas (febre, mialgia, cefaléia e, raramente, anafilaxia e encefalite).

Page 56: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Influenza  Composição: Vacina polivalente, obtida a

partir de cultura de ovos. O conservante é o timerosal. Muda composição de acordo com as orientaçoes da OMS.

Indicações: Pessoas acima de 60 anos de idade anualmente e grupos especiais do CRIE

Page 57: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Influenza Campanhas:- Idosos- Crianças de 6meses a 2anos- Gestantes e lactantes- Doenças crônicas (exceto HAS apenas)- Profissionais da saúde- Indígenas

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Page 59: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Influenza Contra-indicacões: pessoas com história de

alergia severa à proteína do ovo de galinha ou qualquer componente da vacina.

Via de Administração: IM ou SC Conservação: + 2º a + 8ºC. Utilização: até o final do frasco

Page 60: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Influenza Eventos adversos: Locais (eritema, dor e

enduração com duração de até 2 dias) ou Sistêmicos (febre baixa, mal-estar, mialgia e cefaléia). 

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Pneumocócica 23 (Pneumo 23) Composição: Polissacarídeos capsulares de

Streptococus pneumoniae. Indicações: Pneumonias e pacientes de

risco (esplenectomia e anemia falciforme). Contra indicações: reação anafilática à

dose anterior. Dose: 0,5mL (monodósica)

Page 62: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Pneumocócica 23 (Pneumo 23) Via de administração: IM ou SC. Esquema: dose única (a revacinação é

indicada em casos especiais, uma única vez, devendo ser realizada cinco anos após a dose inicial).

Conservação: +2ºC a +8ºC

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Pneumocócica 23 (Pneumo 23)  Eventos Adversos: - Locais: eritema, enduração e dor;- Sistêmicos: febre ≥38,5º, astenia, cefaléia,

artralgia e mialgia, sendo mais intensos e mais freqüentes na revacinação

- Alérgicos: anafilaxia é rara

Page 64: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Novas vacinas Conjugada Quadrivalente (Meningo A,

C, W135 e Y) : dose única IM

Meningite Meningocócica B

Dengue : avançado estágio de desenvolvimento

Page 65: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

NR 32 – Da vacinação dos trabalhadores A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser

fornecido gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.

Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.

Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas, de acordo com a atividade de cada trabalhador, mesmo que a vacinação não seja obrigatória.

Page 66: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

RAIVA HUMANA Indicações: profissionais com atividade em

laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle de raiva animal (tratadores e vacinadores); pessoas que entram em contato frequente com animais que possam transmitir a raiva.

Page 67: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

RAIVA HUMANA-Pré exposição A profilaxia preexposição é efetuada com a

administração, por via IM, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo celular, no esquema, 0,7 e 28.

Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5UI/mL.

Page 68: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias
Page 69: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias
Page 70: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Características dos Imunobiológicos Termolábeis – deterioram-se em

temperatura ambiente após determinado tempo.

Sensíveis a agentes físicos como o calor, especialmente por conterem antígenos e adjuvantes.

Page 71: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

REDE DE FRIOS É O SISTEMA DE CONSERVAÇÃO

DOS IMUNOBIOLÓGICOS. INCLUI ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E A MANIPULAÇÃO EM CONDIÇÕES ADEQUADAS DE REFRIGERAÇÃO, DESDE O LABORATÓRIO PRODUTOR ATÉ O MOMENTO EM QUE OS MESMOS SÃO ADMINISTRADOS.

Page 72: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias
Page 73: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

REDE DE FRIOS – Níveis ou Instâncias Nacional ou Central Centro estadual Regional ou Distrital Municipal Local

Page 74: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Procedimentos Básicos na Conservação dos Imunobiológicos Os refrigeradores devem ser colocados

distantes de fonte de calor e fora do alcance de raios solares.

Manter afastado pelo menos 20cm da parede.

Tomada exclusiva. Abrí-lo somente duas vezes: no início e final

de cada dia de trabalho.

Page 75: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Procedimentos Básicos na Conservação dos Imunobiológicos Nunca guardar imunobiológicos em caixas

térmicas dentro do refrigerador. Não colocar imunobiológicos na porta. Diluentes podem ser armazenados em

temperatura ambiente. Para utilizá-los, colocar pelo menos 6h no refrigerador para ficarem com mesma temperatura da vacina.

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Procedimentos Básicos na Conservação dos Imunobiológicos Produtos que permanecem na embalagem

original são organizados de forma a manter uma distância´aproximada de dois dedos entre as caixas, ficando à idêntica distância das paredes do refrigerador.

Situações de emergência (cortes de energia): até 6h, desde que o equipamento esteja em perfeitas condições de uso.

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Controle da temperatura: tipos de termômetros Máxima e mínima: mais recomendado para

os refrigeradores. Linear: verificação de temperatura de

caixas térmicas. Cabo extensor: termômetro linear ligado a

fio metálico com cilindro (sensor) na extremidade.

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Page 79: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

Controle de temperatura A temperatura dos equipamentos é verificada,

pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no final do dia de trabalho.

- Segundo Manual de Enfermagem: início da jornada de trabalho da manhã e no da tarde e ao final do dia.

A cada verificação a temperatura lida deve ser registrada no formulário de Controle de Temperatura.

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Caixas térmicas Conservação de imunobiológicos

previstos para utilização no dia de trabalho.

Situações de emergência Transporte de imunobiológicos Vacinação extramuros

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ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR Modelo: equipamento de uso doméstico Capacidade: a partir de 280 litros Disposição:- Primeira prateleira: vacinas virais congeláveis.- Segunda prateleira: vacinas bacterianas e virais

que não congeláveis- Terceira prateleira: soros + diluentes + estoques

de vacinas.

Page 82: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias

ORGANIZAÇÃO DO REFRIGERADOR Colocar o termômetro na prateleira central. Arrumar os imunobiológicos em bandejas

perfuradas. Congelador: gelo reciclável na posição

vertical. Preencher toda parte inferior

exclusivamente com 12 garrafas de água com corante.

Page 83: PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias
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VAMOS FAZER UM POUCO DE EXERCÍCIOS ?

OBRIGADO!