programa municipal de prevenção àdengue · ações de controle vetorial • controle mecânico:...

21
CONTROLE VETORIAL CONTROLE VETORIAL Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores Programa Municipal de Prevenção à Dengue Porto Alegre Porto Alegre dezembro/2011 dezembro/2011

Upload: phamdang

Post on 10-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CONTROLE VETORIAL CONTROLE VETORIAL

Coordenadoria Geral de Vigilância em SaúdeEquipe de Vigilância de Roedores e Vetores

Programa Municipal de Prevenção à Dengue

Porto AlegrePorto Alegredezembro/2011dezembro/2011

1. Biologia do vetor

Vetor da Dengue

Apresentam duas fases:

Aquática ovo,larva e pupa

Terrestre mosquito adulto

Larva

5 a 7 diasPupa

2 a 3 dias

Mosquito Adulto

45 a 60 dias

Duração do ciclo:em média 10 a 12 dias

Ovo

2 a 3 dias

Resistente até 500 dias em ambiente

seco.

(resistentes de 8° a 45º C)

(morrem a 6° C por 24 horas, 42 °C por 5 minutos)

Como é o Ciclo de Vida do Mosquito?

PARA QUE A DOENPARA QUE A DOENÇÇA OCORRA A OCORRA

ÉÉ PRECISO:PRECISO:

Pessoas Virus dadengue

MosquitoAedes aegypti

Para controlar a doença, é preciso controlar o mosquito vetor!

2. Controle vetorial

Ações de controle vetorial

•• Controle mecânico:Controle mecânico:– eliminação de criadouros (remoção, colocação de barreiras mecânicas, gerenciamento adequado de materiais, etc.)

– Ação permanente: agentes de combate a endemias e população em geral

•• Controle quControle quíímico:mico:– Aplicação de inseticida para a forma adulta do mosquito (utilizado apenas nos casos de transmissão confirmada do vírus)

Controle mecânico

•• AAçções de remoões de remoçção de criadouros ão de criadouros do vetor do vetor Aedes aegyptiAedes aegypti

– Prevenção de acúmulo de água em recipientes

Controle químico

Máquinas costais para

aplicação de inseticida

(deltametrina) para a

forma adulta do mosquito:

apenas nas situações

onde existe caso

confirmado

(bloqueio de transmissão)

Pesquisa Vetorial Especial (PVE)

Após a notificação:� avaliação de imóveis em um raio de 150 m da residência e/ou local de trabalho� remoção de criadouros e eliminação de focos de larvas

As PVEs são realizadas nas seguintes situações:� Caso suspeito (autóctone ou importado) com período de viremia compatível (período não epidêmico).� Apenas nos bairros onde não há circulação viral (período epidêmico).

É a investigação entomológica do caso suspeito de dengue

Priorização em cenários de pré-epidemia e epidemia

�� Bloqueios em Bloqueios em ááreas com transmissão reas com transmissão tem prioridade sobre outras tem prioridade sobre outras ááreas.reas.

�� ÁÁreas que continuem com casos sendo reas que continuem com casos sendo notificadosnotificados deverão ter novos deverão ter novos bloqueios com bloqueios com frequênciafrequência semanal, atsemanal, atééredureduçção dos casos.ão dos casos.

�� Controle larvControle larváário prioritrio prioritáário em rio em ááreas reas com transmissão.com transmissão.

Vigilância epidemiológica e controle vetorial nos

casos autóctones

SITUAÇÃO EM PORTO ALEGRE

�� Monitoramento de vetores Monitoramento de vetores biolbiolóógicos desde gicos desde 1989..

�� Em 2001 foi identificada a Em 2001 foi identificada a presenpresençça do mosquito a do mosquito Aedes aegypti na cidade.na cidade.

�� Desde então se realiza o Desde então se realiza o monitoramento da monitoramento da densidadee e distribuição espacial do do vetor e a ocorrência de casos vetor e a ocorrência de casos da doenda doençça.a.

�� Em 2010 foram identificados Em 2010 foram identificados os primeiros os primeiros cinco casos casos autautóóctones.ctones.

�� Em 2011 foram identificados Em 2011 foram identificados 12 casos autcasos autóóctones.ctones.

Resultados do LIRAa

de janeiro de 2011

Resultados do LIRAa

de maio de 2011

Resultados doResultados do

LIRAa de LIRAa de

outubro de 2011outubro de 2011

Criadouros

Legenda:Legenda:•• A1A1:: DepDepóósito de sito de áágua para consumo humano (elevado)gua para consumo humano (elevado)•• A2A2:: Outros depOutros depóósitos para armazenamento de sitos para armazenamento de áágua para consumo (baixo)gua para consumo (baixo)•• B:B: Vasos, potes, garrafas, pequenos recipientes mVasos, potes, garrafas, pequenos recipientes móóveis em geralveis em geral•• C: C: DepDepóósitos fixos: calhas, lajes, piscinas não tratadas, sanitsitos fixos: calhas, lajes, piscinas não tratadas, sanitáários em desuso, caixas do pluvialrios em desuso, caixas do pluvial•• D1D1:: Pneus e outros materiais rodantesPneus e outros materiais rodantes•• D2D2:: Lixo, sucatas, entulhos de construLixo, sucatas, entulhos de construççãoão•• E:E: ôcos de ôcos de áárvores, axilas de bromrvores, axilas de broméélias, materiais naturaislias, materiais naturais

Divulgação dos LIRAas no site da PMPA

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dengue/

Desafios•• NotificaNotificaçção na suspeita:ão na suspeita: identificação do endereço (bairros) e número de pessoas na área (casos).

•• DiagnDiagnóóstico laboratorial:stico laboratorial: NS1 e IgM

•• Controle vetorial:Controle vetorial: forma aquática e adulta do mosquito.

•• MobilizaMobilizaçção social:ão social: comunicação, informação e apoio da sociedade para o controle do vetor, atendimento ao paciente e gestão eficiente dos serviços de saúde

Ações simples!Cotidianas!

De baixa tecnologia!Descentralizadas!Participativas!

Coordenadoria Geral de Vigilância em SaúdeEquipe de Vigilância de Roedores e Vetores

Programa Municipal de Prevenção à Dengue