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Honestidade Dedicação Competência

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Programa Eleitoral da candidatura do PS à Câmara Municipal de Loulé.

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Page 1: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

HonestidadeDedicação Competência

Page 2: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

I - INTRODUÇÃO

Uma Visão para o concelho de LouléA candidatura Vítor Aleixo 2013 apresenta-se às eleições au-tárquicas como alternativa de governo local, concretizando um projecto com uma visão clara do que deve ser uma inter-venção urgente e imediata no quadro da actual crise econó-mica e social em que vivemos e do pode e deverá ser o futuro do concelho de Loulé.

A Visão que temos para o concelho de Loulé ambiciona con-cretizar um conjunto de medidas estruturais que potenciem a sua transformação num concelho mais atractivo e amigável para viver, trabalhar e investir.

Esta candidatura apresenta-se com a vontade inabalável de concretizar essa visão, com a certeza que congrega os factores necessários para o efeito: uma liderança forte, uma equipa com experiência e capacidade de execução e um pro-grama de governo exigente para o município.

Valorizar o concelhoO município de Loulé do futuro só se assumirá como territó-rio competitivo se for capaz de reter e atrair pessoas qualifi-cadas para serem protagonistas dum processo de desenvol-vimento solidário, equilibrado e sustentado. Mas na moderna economia global o dinamismo da base económica assenta na valorização do capital humano de um território. Mas o município do futuro necessita igualmente de valorizar o potencial de todos os seus residentes. O peso crescente da população idosa, implica o apetrechamento de equipamen-tos e disponibilização de serviços para lhe permitir continuar como cidadãos úteis e inseridos na vida colectiva. Mas deve também cuidar dos mais novos e preparar-se para fixar e acolher os jovens casais e os seus descendentes, indo ao en-contro das suas necessidades.

O município do futuro não se constrói com modelos de go-vernação e administração do século passado. A governação local deve estar apta a dialogar com os agentes do desenvol-vimento e a valorizar a participação dos cidadãos.A nossa candidatura não se conforma com o declínio do con-celho de Loulé, com a perda da sua competitividade, com a redução e precaridade dos empregos, com a pré-catástrofe social em que o concelho mergulhou, como se de destino inelutável se tratasse.

Loulé é um município com condições únicas no Algarve que importa valorizar e afirmar a nível nacional e internacional, para assim libertar todo o potencial e o dos que aqui residem, trabalham e investem.

Por isso, importa recuperar o impulso renovador, e voltar a construir as bases para a projecção futura como território dinâmico e empreendedor, que atraia actividades e investi-mento, e onde as empresas tenham boas condições para se instalar e criar empregos.

A construção de um Programa

Três tempos de construção - Quatro eixos programáticos:

O mandato resultante das eleições terá uma duração de qua-tro anos e iniciar-se-á num contexto de grave crise financei-ra, de bloqueios em diversos processos e de descredibiliza-ção da Câmara Municipal. Este é, no entanto, um Programa para o próximo mandato - e nele haverá que, em simultâneo, atalhar às urgências, concretizar e concluir medidas num contexto de rigor e disciplina financeira e lançar as medidas estruturais que deverão concluir-se no mandato seguinte.

O tempo é curto e a Câmara Municipal tem de apresentar resultados que possam ser avaliados pelo eleitorado já em 2017. O Programa desenvolve-se, assim, em três tempos, e os projectos, medidas e iniciativas preconizados têm de ser compreendidos e executados nesses termos.

O primeiro tempo é o «Tempo da Urgência», que compre-ende as medidas que têm de ser concretizadas nos primeiros meses de mandato e que correspondem ao ataque aos pro-blemas mais premente do concelho.

O segundo tempo é o «Tempo das Pequenas Grandes Coi-sas», que compreende as medidas que podem e devem ser concretizadas no prazo do mandato, e sem grande dispên-dio financeiro inicial, mas que podem ter impacte positivo imediato na vida dos cidadãos e das empresas. Trata-se do cumprimento do objectivo de pôr a Câmara Municipal a funcionar no decurso do mandato. As medidas deste tempo enquadram-se nos quatro eixos do Programa.

Finalmente, o terceiro tempo é o «Tempo de Construir o Futuro», que compreende as medidas destinadas a pôr em marcha acções de médio e longo prazo, que urge desde já planear e preparar, para execução num horizonte de oito ou doze anos, mas exigem planeamento e preparação nestes próximos quatro anos.

Page 3: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

Hugo NunesEconomista40 Anos

Ana Isabel MachadoJurista47 anos

Pedro OliveiraElectromecânico63 anos

Vítor AleixoEmpresário Livreiro57 Anos

Piedade CarrasquinhoAdvogada50 anos

Carlos CarmoTécnico Pré-Impressão37 anos

Abílio SousaEmpresário41 anos

Amélia Matos LimaProfessora66 anos

João MartinsFuncionário Público57 anos

Carlos ChícharoBancário72 anos

Carina MartinsTécnica Oficial de Contas31 anos

Carlos PalmaEmpresário38 anos

Cecília MarianiProfessora37 anos

João EspadaProfessor30 anos

Adriano AiresProfessor49 anos

Cecília RodriguesProfessora56 anos

Lista Candidata à Câmara Municipal de Loulé

Page 4: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

II - O TEMPO DA URGÊNCIA De imediato, implementaremos as seguintes medi-das urgentes:

Atacar o flagelo social O Tempo da Urgência requer um ataque imediato à si-tuação de catástrofe social em que se encontram mui-tas famílias atingidas pelo flagelo do desemprego ou pelo confisco de grande parte dos seus rendimentos determinado pelas medidas austeritárias impostas pelo Governo.

É crucial fazer um diagnóstico social de emergência e encontrar respostas eficazes e urgentes de combate e minimização das situações de carência alimentar, de saúde ou de habitação em que se encontra um núme-ro crescente de famílias. É imperativo reforçar os pro-gramas de emergência alimentar a funcionar junto das Instituições de Solidariedade Social e aos quais o ac-tual executivo se tem mantido completamente alheio. É igualmente urgente a criação de um programa de auxílio na comparticipação de medicamentos para as famílias carenciadas.

Tratar e valorizar o espaço públicoO Tempo da Urgência corresponde, em segundo lugar, à necessidade de pôr termo à imagem de desmazelo e de degradação do espaço público. Implica medidas de rápida concretização, com recurso a poucos meios financeiros, com impacto significativo na melhoria da qualidade de vida. Exigem, exclusivamente, empenho dos serviços municipais e capacidade de decisão polí-tica.

Resolver os impasses urbanísticosExistem bloqueios que paralisam investimentos impor-tantes para o concelho e a concretização de projectos relevantes. O Tempo da Urgência passa, em terceiro lugar, por desbloquear os processos urbanísticos para-lisados há meses e anos, em razão da incapacidade política da Câmara Municipal.

Saneamento financeiro de emergênciaFinalmente, o Tempo da Urgência exige uma atenção prioritária ao saneamento da situação financeira do município. O descontrolo da gestão financeira munici-pal levou ao aumento significativo do passivo - parti-cularmente das dívidas a fornecedores, estrangulando muitas empresas do concelho, dificultando a satisfação de compromissos internos e externos e impedindo a concretização de medidas importantes para o concelho. Tal descontrolo culminou com o resgate financeiro do município e a adesão ao PAEL em condições que care-cem de revisão urgente. A Câmara Municipal promove-rá a renegociação das condições contratualizadas com o Governo no âmbito da adesão ao Programa de Apoio à Economia Local.

Page 5: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

III. O TEMPO DAS PEQUENAS GRANDES COISASQuatro eixos programáticos:A Câmara Municipal deve abandonar o papel passivo que adoptou nos últimos anos para assumir a liderança no fazer do território. Entende-se que as funções da administração municipal devem assumir-se claramen-te no quadro de atribuições que lhe estão constitucio-nalmente conferidas: (i) assegurar aos residentes e às empresas a provisão de serviços públicos básicos de qualidade; (ii) manter, melhorar e construir o espaço público; (iii) urbanizar e reconverter locais estratégicos; (iv) construir, manter e gerir as redes de equipamentos públicos; (v) estabelecer parcerias com os sectores so-cial e associativo para garantir a cobertura integral do território no acesso a serviços de acção social, educa-ção, saúde, cultura, desporto e lazer; (vi) estabelecer parcerias com o sector privado para potenciar e estimu-lar as actividades económicas.

A prossecução de tais atribuições desenvolver-se-á em quatro eixos:

EIXO I - UM MUNICÍPIO SOLIDÁRIO E INCLUSIVOO primeiro eixo refere-se aos louletanos residentes nas cidades de Loulé e Quarteira, nas vilas de Almancil ou Salir, nas aldeias ou lugares inseridos no vasto terri-tório que compõe o concelho de Loulé. Aos louletanos de origem e àqueles que aqui trabalham ou escolhem viver.

Acção Social

− Dotar as políticas de Apoio às Famílias com montan-te equivalente à receita arrecadada via variável no IRS

− Criar um programa de comparticipação de medica-mentos para as famílias carenciadas.

− Actualização do diagnóstico social realizado em 2008.

− Privilegiar a Rede Social como principal instrumento da intervenção social no concelho e espaço de articula-ção entre todas as entidades do sector.

− Dinamizar o Conselho Local de Acção Social.

− Proceder ao levantamento e caracterização dos acor-dos e protocolos entre a Câmara Municipal e as asso-ciações na área da intervenção social.

− Reforçar os programas de emergência alimentar a funcionar junto das Instituições de Solidariedade Social.

− Caracterização das situações de mendicidade, no-meadamente daquelas que indiciem a exploração de menores e de estrangeiros em situação de grave vul-nerabilidade social.

Habitação

− Revisão dos critérios de atribuição dos fogos muni-cipais.

− Clarificar as situações de carência habitacional pen-dentes, identificar e hierarquizar as formas de resolu-ção do problema vivido por muitas famílias.

− Criar as condições para otimizar a utilização dos siste-mas de incentivos disponibilizados pela legislação em vigor e pelos programas especiais desenvolvidos pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

− Apresentação de candidaturas a programas de finan-ciamento externo para areabilitação urbana.

Educação

− Assegurar que o investimento em Educação incida nas áreas mais críticas, tendo em conta os alunos com maior insucesso escolar e maiores carências económi-cas.

− No âmbito da reorganização da estrutura orgânica municipal garantir que a Educação terá a valorização adequada e que, entre outras atribuições, possa pro-duzir conhecimento sustentado sobre as problemáticas educativas vividas no território educativo concelhio.

− Promover o alargamento da rede de educação pré-escolar.

− Promover o fornecimento gratuito de manuais esco-lares a todos os alunos do ensino básico, mediante a criação de um sistema de empréstimo e da comparti-cipação na aquisição para alunos não abrangidos pela Acção Social Escolar.

Page 6: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

− Criação de um programa de emergência alimentar nas escolas que assegure a distribuição de suplemen-tos de alimentação aos alunos carenciados.

− Estabelecer uma ligação privilegiada entre a educa-ção e a cultura, garantindo apromoção regular de actividades culturais para as es-colas.

− Dinamização do Conselho Municipal de Educação.

Saúde

− Elaborar o Plano Municipal de Saúde.

− Defender a manutenção do Serviço de Urgência Bá-sica de Loulé e das Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados em funcionamento no concelho.

− Reforçar a programação da Unidade Móvel de Saúde, alargando a área, a periodicidade e o âmbito da sua intervenção, na prevenção e prestação de cuidados bá-sicos às populações isoladas.

− Lançamento de um programa de rastreio da visão nas escolas, associado ao apoio à aquisição de óculos de correcção para as crianças de famílias carenciadas.

− Promoção de cursos de suporte básico de vida para todas as crianças do concelho até ao 9º ano de esco-laridade.

Desporto e Lazer

− Elaboração da Carta Desportiva do Concelho de Lou-lé.

− Elaboração de um Plano de Desenvolvimento Des-portivo em conjunto com os agentes desportivos do concelho.

− Apoiar o desenvolvimento de actividades formais e informais, tendo em atenção aimportância das actividades desportivas na promoção da saúde.

− Promover o conceito de desporto informal, através da criação de pequenos espaçosinformais para a prática desportiva e de lazer, instituin-do uma rede de Parques Municipais para infantis e se-niores - Parques “Netos e Avós”.

− Adequar os modelos de gestão dos equipamentos desportivos do concelho.

− Aumentar a acessibilidade das populações aos equi-pamentos desportivos do concelho.

− Apoiar a organização e promoção de eventos despor-tivos de prestígio e de indiscutívelinteresse nos planos municipal, regional, nacional e in-ternacional.

− Desenvolver um Programa de promoção das activi-dades desportivas, na óptica do Desporto para Todos, em articulação com as escolas, clubes, associações de modalidades e Juntas de Freguesia.

Cultura

− Reforço do investimento na actividade cultural para a infância e juventude, como via para a criação de novos públicos e para a promoção da cidadania.

− Promover o aumento da eficiência da gestão, procu-rando captar-se mais recursos e eliminar desperdícios, de modo a canalizá-los para a criação e fruição cultural.

− Instituir o funcionamento de um centro de recursos partilhados de apoio aos artistas, fomentando primor-dialmente as actividades criativas.

− Assegurar uma programação cultural diversificada envolvendo os agentes culturais do concelho.

− Reforço da programação do Cine Teatro Louletano, com definição de uma quota mínima de artistas do con-celho.

− Instituição de um programa de conservação e divul-gação do património histórico-cultural móvel e imóvel em parceria com outros agentes culturais do concelho.

Page 7: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

EIXO II - UM MUNICÍPIO SUSTENTÁVEL E COMPETITIVOO segundo eixo visa assegurar a mobilização da admi-nistração municipal para alavancar a sustentabilidade e competitividade da sua economia - melhorando as condições de operação das empresas instaladas, man-tendo empregos e diminuindo a sua precaridade; alar-gando a diversidade económica do tecido produtivo, atraindo actividades e criando empregos, e dotando-a das infraestruturas físicas e tecnológicas aptas a supor-tar a actividade económica baseada no conhecimento e na circulação de pessoas e mercadorias;

Comércio

− Adopção de uma política restritiva de grandes su-perfícies comerciais no concelho, em articulação com práticas de apoio à diversificação e especialização da oferta comercial tradicional, designadamente pelo in-centivo ao comércio de proximidade e pela sua adequa-ção às necessidades dos clientes.

− Programação de um conjunto de eventos que atraiam mais visitantes às cidades e vilas e, por maioria de ra-zão, ao seu comércio e economia.

− Agilização dos processos de licenciamento.

− Redefinição das zonas de estacionamento condicio-nado, dos períodos e horários.− Melhoria das condições logísticas do funcionamento das atividades comerciais.

− Estimulo e apoio à diversificação e especialização da oferta comercial tradicional, adequando a oferta às ne-cessidades dos clientes.

− Relocalização do mercado semanal de Quarteira.

Turismo

− Reabilitação urbana da frente mar entre Vilamoura e Quarteira, removendo a barreira física e psicológica que separa aquelas estâncias turísticas com a construção do Passeio das Dunas e supressão da Vala Real.

− Instituição de mecanismos que assegurem uma efec-tiva cooperação e um compromisso público/privado que garanta o estabelecimento de parcerias entre operado-res, e entre estes e o município.

− Elaboração de um Plano de Marketing Turístico.

− Estimular e apoiar financeiramente a criação de uma agência promocional articulada com a Região de Tu-rismo do Algarve e a ATA - Associação de Turismo do Algarve.

− Dotar as políticas de Apoio à Economia e promoção do concelho com montante equivalente à receita arre-cadada por via da derrama.

− Melhoria da imagem e qualidade do ambiente urbano reforçando a operacionalidade dos serviços de salubri-dade.

− Reabilitação da baixa das cidades de Loulé e Quartei-ra e da vila de Almancil conferindo-lhe uma imagem e uma qualidade urbana própria de um destino turístico de qualidade;

− Promoção do ordenamento da ocupação da via pú-blica, com espaços arquitectonicamente integrados e livre de ocupações incompatíveis com a qualidade dos mesmo.

− Reforço da rede de acessibilidades de Almancil aos resorts turísticos localizados naquela freguesia;

− Reabilitação dos espaços urbanos do concelho valori-zando o seu património histórico.

Pescas

− Garantir a construção de balneários e instalações sa-nitárias e de um bar de apoio, para utilização dos ope-radores do porto de pesca e da lota de Quarteira.

− Garantir a disponibilização aos comerciantes grossis-tas dos armazéns ainda disponíveis nas instalações da lota e de instalações para o mercado grossista que ope-ra na via pública.

− Garantir igualmente a reparação e manutenção dos cais de acostagem danificados e da rede de incêndios.

− Aprofundar a cooperação com a Quarpescas - Asso-ciação de Armadores e Pescadores, contribuindo para o reforço da sua acção na organização do sector e na área da formação profissional especializada.

Diversificação da base económica

− Revisão dos planos de urbanização e de pormenor em vigor, por forma a programar a construção de infra-estruturas e disponibilização de solos para acolhimen-to de novos investimentos, geradores de emprego e de riqueza.

Page 8: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

− Adopção de uma política urbanística e fiscal que cons-titua um atrativo ao investimento, agilizando processos de licenciamento e definindo um regime de contratu-alização de incentivos, designadamente na isenção de IMT e/ou de taxas urbanísticas.

− Desenvolvimento de uma zona dedicada à instalação de indústrias criativas e de produção de conhecimento, devidamente infra-estruturada e apta a acolher essa ti-pologia de projectos de investimento, contratualizando incentivos com as empresas privadas que se preten-dam instalar;

− Estabelecimento de acordos com as universidades e outras instituições científicas, no âmbito dos progra-mas de modernização tecnológica, como modo de di-namizar o empreendedorismo nos meios científicos e de facilitar a transposição para o mercado dos projectos de I&D.

Urbanismo e reabilitação urbana

− Elaboração do cadastro das redes de infra-estruturas do concelho.

− Regulamentação da exploração das redes de infra-estruturas.

− Efectuar o levantamento exaustivo dos fogos devolu-tos, para efeitos da sua reabilitação e incentivo à colo-cação no mercado de arrendamento.

− Clarificar as regras urbanísticas a adoptar nas áreas históricas e consolidadas.

− Negociar com o Estado medidas que tornem mais atractiva a reabilitação.

Sustentabilidade financeira

− Diminuição da taxa de IMI em 5%, até ao final do mandato, com a consequente redução da colecta, na sequência da renegociação das condições de adesão ao PAEL.

− Racionalização de todo o tarifário da Câmara Munici-pal adequando os custos ao serviço prestado.

− Definição de uma nova adequação do uso de viaturas e telemóveis da autarquia.

− Optimização da gestão do património e regulamen-tação das condições de cedências dos espaços munici-pais.

EIXO III - UM TERRITÓRIO AMIGÁVEL PARA AS PESSOASO terceiro eixo do Programa assenta nas medidas, pro-gramas e projectos que respeitam à valorização do es-paço público e à relação das pessoas com meio urbano em que vivem. O espaço público deve propiciar oportu-nidades de encontro e de realização de actividades em comum e, como é óbvio, deve ser um espaço seguro, bem iluminado e vigiado, com recurso a meios electró-nicos se necessário. A segurança urbana é condição da liberdade de circular e conviver de modo tranquilo.

Espaço público

− Avaliação do espaço público do concelho, num pro-cesso de melhoria sistemática, procurando garantir os direitos dos cidadãos com necessidades especiais.

− Regulamentação da prática do graffiti como arte ur-bana, com a criação de espaços próprios.

− Preservação da calçada à portuguesa nas zonas his-tóricas, admitindo, fora delas, a sua substituição por materiais de pavimentação confortáveis e seguros.

− Implementação de um sistema de sinalética urbana que permita uma fácil identificação de cada rua e de cada edifício.

− Regulamentação do mobiliário urbano a licenciar, evi-tando que as esplanadas comerciais se transformem em meio de suporte de publicidade.

− Imposição de regras de reposição do espaço público em condições de qualidade após intervenções no mes-mo, designadamente obras ou manutenção das redes técnicas.

− Incentivos à utilização criativa de tapumes e telas que contribuam para a valorização da paisagem urbana.

− Alargamento da rede de Wi-fi gratuito nos espaços urbanos do concelho.

Segurança

− Dinamização do Conselho Municipal de Segurança.

− Reforço do quadro de guardas-nocturnos.

− Apoio ao alargamento do Programa Residência Se-gura promovido pela GNR, procurando fazer a sua ar-ticulação com os bombeiros, protecção civil e serviços de saúde.

Page 9: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

EIXO IV - CIDADANIA, GOVERNAÇÃO E PARTICIPAÇÃOO quarto eixo do Programa refere-se à necessária mu-dança do paradigma da governação do concelho de Loulé. O município do século XXI não pode construir-se e ser governado com modelos e estruturas do sé-culo passado. A Câmara Municipal precisa de instituir modelos desconcentrados de organização e, por outro lado, necessita de encontrar novos modos de relacio-namento com os cidadãos e com outros níveis da ad-ministração pública, repensando as relações com as freguesias no quadro de uma integral concretização do princípio da subsidiariedade, delegando competências e meios humanos e financeiros para as juntas de fre-guesia.

As decisões dos órgãos municipais devem crescente-mente contemplar a interacção com os cidadãos, de-vendo o Município integrar na sua cultura administra-tiva a participação destes na formação das decisões relevantes, não se resumindo sua audição a propósito de planos e projectos, mas à disponibilização, com re-curso às novas tecnologias e aos sistemas de informa-ção, da permanente informação e monitorização pelos cidadãos da actividade municípal e das questões rele-vantes do concelho.

Participação dos cidadãos − Promover e dinamizar os processos de discussão pú-blica de projectos e planos municipais.− Criar espaços de participação cívica ao nível de fre-guesia e do concelho, com objectivo de promover o en-volvimento da população na decisão sobre as transfor-maçõesnecessárias, projectadas ou planeadas, e grau de prio-ridade de execução.− Implementação do Orçamento Participativo criando condições de participação dos munícipes na elabora-ção do orçamento e plano plurianual de investimentos.

Transparência e prevenção da corrupção− Implementação de um programa de prevenção da corrupção.Instituir um programa de transparência nas deliberações camarárias e de prevenção da corrupção, que contemple:− Instituição de um programa de simplificação dos pro-cedimentos administrativos e harmonização da funda-

mentação das decisões finais. − Implementação de sistemas transparentes de contra-tação de aquisições e obras públicas, com clareza de cadernos de encargos e critérios objectivos de adjudica-ção e a maior publicitação, nomeadamente na internet.

Simplificação administrativa− Criação de um Programa SIMPLEX Municipal.− Criação de uma via verde no licenciamento para as obras de reabilitação e para os projetos que tenham um impacto relevante na criação de emprego ou importân-cia estratégica para o concelho.− Implementação do Balcão Virtual do Município, que permita submeter requerimentos, consultar a respec-tiva tramitação, pagar taxas e aceder a serviços pres-tados.− Otimização do programa de desmaterialização de processos e procedimentos nos serviços.− Instituir uma prática de aconselhamento entre os técnicos da Câmara Municipal e projectistas, prévia à apresentação formal do projeto à Câmara.− Hierarquizar os processos em função da sua dimen-são e importância estratégica para o concelho e fixar, em consequência desta hierarquização, a delegação de competências para o licenciamento ou autorização na estrutura municipal.− Codificação de toda a regulamentação municipal.

Governação− Relançar a revisão do Plano Director Municipal (PDM), actualizando a avaliação do PDM em vigor e reorientando a respectiva visão estratégica.− Defender a restauração das freguesias de Benafim, Querença e Tôr, para a sua devolução às populações, após uma consulta aberta e participada por toda a po-pulação.− Rever a estrutura organizacional da Câmara Munici-pal e das empresas municipais, no sentido da raciona-lização de recursos, da eliminação de sobreposições de competências e da desburocratização e eficiência dos serviços prestados aos munícipes.− Promoção interna do mérito e da qualificação, tam-bém como forma de motivação e responsabilização dos dirigentes municipais.− Retomar o processo de instituição do Provedor Mu-nicipal.

Page 10: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

O TEMPO DE CONSTRUIR O FUTURO

As estruturas políticas e técnicas para a elaboração do Plano Estratégico devem ser criadas de imediato, para que em Janeiro 2014 possa ser iniciado o processo da sua elaboração. O modelo de planeamento estratégico deve assentar num modelo dinâmico, interactivo e par-ticipativo, em conformidade com o modelo de governa-ção preconizado para o concelho. Por outro lado, ser articulado com os trabalhos de revisão do Plano Direc-tor Municipal, para preparar o município da próxima dé-cada em conformidade com a nossa visão do concelho. São estes instrumentos que vão estabelecer a oportu-nidade, o tempo, o ritmo e a prioridade das interven-ções. São também estes instrumentos que vão equa-cionar com quem, com que meios e como fazer.

No quadro da reflexão estratégica, importa ter presen-te as assimetrias do concelho, a crescente desertifica-ção do interior e a pressão urbanística concentrada no litoral.

Uma visão de longo prazo deve estar igualmente pre-parada para enfrentar os desafios da mudança social no concelho, com responsabilidade social apoiada numa visão transversal das políticas e numa forte cooperação institucional.

O Tempo de Construir o Futuro corresponde ao lança-mento das medidas que deverão ser concretizadas no mandato seguinte, e que consolidem a nossa visão do concelho.

Loulé, 12 de Setembro de 2013

Page 11: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

Lista Candidata à Assembleia Municipal de Loulé

Sónia Santos NevesDir. de Restaurante35 anos

Fernando SantosEconomista63 anos

Orlando Manuel Baptista

Realizador de TV36 anos

Rosana DurãoProf. Ensino Superior42 anos

Miguel FernandesMediador Imobiliário44 anos

Fábio NobreEscritor25 anos

Miguel BritoContabilista40 anos

João Pedro CaliçoRecepcionista39 anos

Maria Helena BaptistaInspetora Min.Edu-cação68 anos

Victor FariaJurista63 anos

Calçada CorreiaEconomista63 anos

Fátima CatarinaChefe de Equipa de I&D53 anos

Carlos CostaTécnico Inst. Eléctricas52 anos

Carlos CarmoTécnico Pré-Impressão37 anos

Hermes AlbertoGestor de Empresas62 anos

Heloísa MadeiraAdvogada39 anos

Ricardo TomásFormador37 anos

Vítor Cristiano FerreiraAdvogado40 anos

Rebeca MartinsEst. Ensino Superior24 anos

Luís MealhaEngenheiro Civil50 anos

Fernando MarquesEng. de Máquinas59 anos

João PedrosoArquitecto52 anos

Lúcia PalmaAdvogada37 anos

Miguel PinguinhaContabilista40 anos

Dinarte BrásFuncionário Público43 anos

Neuza GavaiaAdvogada36 anos

Sara ZorrinhaEnfermeira46 anos

João PintoEconomista40 anos

José AvelinoFuncionário Público42 anos

Jorge Aleixo RamosJurista41 anos

Luís MendesFuncionário Público42 anos

Susana PalmaEmp. de Escritório41 anos

Dora OlivalFuncionária Pública59 anos

Eduardo MessiasReformado59 anos

Sandra SantosContabilista37 anos

António ClarezaFuncionário Público65 anos

Dionísio ViegasReformado66 anos

Andreia BernardoEmpregada de Mesa25 anos

ADRIANO PIMPÃOEconomista64 Anos

Page 12: Programa Eleitoral - PS Loulé - Vítor Aleixo

Almancil Joaquim PintoMilitar Aposentado65 Anos

AlteAntónio MartinsProfessor49 Anos

AmeixialAbílio SousaEmpresário41 Anos

BoliqueimeCarlos MiguelFuncionário dos CTT50 Anos

QuarteiraTelmo PintoEngenheiro42 Anos

São SebastiãoJoão JustoGestor47 Anos

São ClementeCarlos FilipeFuncionário da EDP56 Anos

SalirHenrique RamosMecânico34 Anos

União de Freguesias Querença, Tôr e BenafimBruno NobreResponsável de Logística35 Anos

Candidatos às Juntas de Freguesia

Honestidade . Dedicação . Competência