programa eleitoral participativo câmara municipal das caldas da rainha

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Programa Eleitoral Participativo

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ÍNDICE

MENSAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ANÁLISE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . UMA VISÃO ABRANGENTE E CONSISTENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . UMA ABORDAGEM INTEGRADORA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PASSIVO ACUMULADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ACTIVO REMANESCENTE (PORQUE RESISTENTE) . . . . . . . . . . . . . 7 LINHAS PROGRAMÁTICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 IDEIAS PARA A NOSSA TERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

UM PLANO DE TRABALHO PARA OS EIXOS DE INTERVENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CIDADANIA E DEMOCRACIA LOCAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OBJECTIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MEDIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1 – TRANSPARÊNCIA E DEMOCRACIA REPRESENTATIVA . . . . . .

1.2 – GOVERNAÇÃO MUNICIPAL E RELAÇÃO COM O/A MUNÍCIPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3 – CIDADANIA E DEMOCRACIA PARTICIPATIVA . . . . . . . . . . . . . . 1.4 – COMPROMISSO DE CIDADANIA, PARA UM TERRITÓRIO SUSTENTÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

POLÍTICAS DO CUIDAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OBJECTIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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MEDIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.1 SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2. EDUCAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.3. INCLUSÃO DE CIDADÃS/ÃOS COM DEFICIÊNCIA . . . . . . . . . . 2.4. ACÇÃO SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.5. INTERVENÇÃO SOCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.6. JUVENTUDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.7. ENVELHECIMENTO ACTIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.8. COMUNIDADES MIGRANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.9. ANIMAIS DE COMPANHIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ESPAÇO E REABILITAÇÃO URBANA, AMBIENTE (RECURSOS NATURAIS) E ECONOMIA LOCAL . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OBJECTIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MEDIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1 - CATALISAR A DIVERCIDADE DA REGIÃO . . . . . . . . . . . . . . . . .3.2 - INTEGRAR A DIVERCIDADE DO LITORAL . . . . . . . . . . . . . . . . .3.3 - MOVIMENTAR A DIVERCIDADE DE CIDADES . . . . . . . . . . . . . .3.4 - POTENCIAR A DIVERCIDADE RURAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.5 FOMENTAR A ECONOMIA LOCAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

TURISMO E LAZER, ARTES E CULTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OBJECTIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MEDIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 – TURISMO E LAZER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.2 – ARTE E CULTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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MENSAGEM

Caras/os Caldenses,

Apresentamos, aqui, o programa completo do MVC – VIVER O CONCELHO, Movimento Independente.

O MVC – VIVER O CONCELHO, Movimento Inde-pendente desafiou as Caldas da Rainha a elaborar o Primeiro Programa Eleitoral Participativo da História da nossa Democracia Local. A receptivi-dade e a adesão ao desafio foi refrescante e correspondeu às nossas me-lhores expectativas. Recebemos contributos online, por correio, por entrega em mãos, nas recolhas presenciais nas freguesias e contributos directos de diversas cidadãs e cidadãos, com áreas de formação muito diversas, que contribuíram com o seu saber e experiência profissional para aquilo que se espera que seja não apenas um programa eleitoral mas também um plano de trabalho – o plano de trabalho do futuro executivo da Câmara Municipal composto pelo MVC – VIVER O CONCELHO, Movimento Independente.

A população Caldense está de parabéns, pelo seu envolvimento, entusias-mo e sentido de comunidade. A Democracia e a Cidadania Participativa estão hoje mais ricas nas Caldas da Rainha.

Que este programa e que estas eleições representem, com o MVC – VIVER O CONCELHO, Movimento Independente, o início de um novo paradigma de Governação Local, uma governação de, com e para a comunidade, uma governança multinível e inclusiva e mais próxima das cidadãs e dos cida-dãos, para que Caldas seja, de novo, Rainha.

Um abraço amigo,Maria Teresa Serrenho

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METODOLOGIA A 25 de Maio de 2013, Maria Teresa Serrenho, na apresentação pública da sua candidatura à Presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, anunciou que o Viver o Concelho – Movimento Independente iria levar a cabo a acção “Ouvir o Concelho”, a organização de uma auscultação orga-nizada da população Caldense, que permitisse construir o primeiro progra-ma eleitoral participativo das Caldas da Rainha.

Assim, de 1 a 30 de Junho o site http://viveroconcelho.pt disponibilizou um formulário orientado, que permitia

- identificar necessidades, - propor soluções- apresentar ideias inovadoras.

Este formulário foi também distribuído em papel pelas ruas da cidade e pelas freguesias, a acompanhar a nossa campanha de recolha de assinatu-ras, bem como disponibilizado na sede, em suporte próprio. Realizaram-se, também, entre 1 de Junho e 5 de Julho, sessões presenciais em todas as antigas freguesias, no respeito pelas identidades e necessidades próprias que a recente aglutinação ainda não permitiu atenuar. As sessões presen-ciais acompanharam a lógica dos formulários, orientando o plenário para a identificação de necessidades/problemáticas, proposta de soluções e con-tributos inovadores. Foram também auscultadas associações e colectivida-des do concelho, tendo o convite sido estendido a todas. Ao todo:

- obtivemos mais de 160 contributos válidos online (no formulário e por e-mail);- recolhemos contributos junto das mais de 1700 munícipes através da nossa campanha de recolha de assinaturas; - recolhemos contributos junto de cerca de 200 fregueses/munícipes em todas as freguesias,

Estamos a fazer História e as/os Caldenses estão a fazer história connosco.

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ANÁLISE A análise dos documentos contemplou três fases:

- organização da informação por áreas temáticas;- validação das propostas, designadamente na sua conformidade com a Lei Geral;- redacção do presente documento.

De modo a que haja uma efectiva transparência na análise, por parte das/os Caldenses, da viabilidade do Programa aqui proposto, bem como uma fu-tura avaliação do mesmo, caso as/os Caldenses o escolham, também nas urnas, para programa do próximo Governo Local, propusemos a seguinte organização:

- Área Temática;- Objectivos;- Medidas/plano de trabalho.

A equipa relatora do Viver o Concelho, encarregue deste exercício, apre-sentou o trabalho ao Movimento e às pessoas voluntárias que o consti-tuem, que o apresenta agora às/aos Caldenses que são, afinal, quem de-tém a responsabilidade desta criação.

A apresentação decorreu de forma faseada.

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UMA VISÃO ABRANGENTE E CONSISTENTE O Programa Eleitoral Participativo que agora se apresenta aos cidadãos eleitores Caldenses, baseia-se numa visão abrangente e consistente para a nossa cidade e o nosso concelho, articulando-se em torno de cinco gran-des ideias e sete linhas de programáticas ou eixos de intervenção.

Nesta abordagem, séria e fundamentada, os pilares do planeamento do território e do desenvolvimento sustentado, são estruturantes de todos os eixos de intervenção, merecendo por isso uma abordagem integradora e preliminar, a qual atribua sentido e garanta o significado desejado às linhas programáticas que se apresentam em seguida.

UMA ABORDAGEM INTEGRADORA

Para se compreender uma estratégia de intervenção autárquica abran-gente e consistente, é indispensável começar por se identificar o passivo acumulado, ou seja, os antecedentes ou ponto de partida das interven-ções propostas.

PASSIVO ACUMULADO

Ausência total de cultura de planeamento e desconhecimento absoluto de métodos básicos de gerir o território;

Desaproveitamento dos fundos comunitários – o caso da política de cidades;

Inexistência de políticas de protecção e valorização ambiental;

Betão e alcatrão como elementos dominantes na construção de espaço urbano (sem urbanidade);

Promoção da cidade especulativa;

Constelação, sem nexo, de equipamentos e infra-estruturas des-qualificadas e desqualificadoras;

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Hospital Termal deixado em águas mornas, estagnadas…;

Praça da Fruta tratada como emblema turístico;

Curvas e contracurvas na Rua Heróis da Grande Guerra;

E.S.A.D. e demais recursos culturais, desintegrados e desligados da cidade;

Transformação do “eis-novo” Hospital Oeste Norte numa miragem;

Viagem da Linha do Oeste até à arqueologia ferroviária;

Ausência de planeamento urbano atractivo para fixação de em-presas (cristalização do modelo “Zona Industrial”);

Isolamento face ao sistema urbano (“orgulhosamente sós”) que devia comandar;

Desqualificação técnica dos serviços.

Apesar deste lastro negativo que condiciona qualquer política autárquica comprometida com as reais necessidades e aspirações do povo Caldense, permanece um activo essencial que representa um extraordiná-rio potencial de energia e capacidade para alavancar o desenvolvimento das Caldas da Rainha.

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ACTIVO REMANESCENTE (PORQUE RESISTENTE)

Localização geográfica privilegiada;

Recursos naturais recuperáveis (não obstante terem sido negligen-ciados);

Projecto de mobilidade urbana (TOMA) integrador e catalisador de coesão urbana e social;

Tenacidade das pessoas (capacidade de resistir, persistir e inovar);

Recursos humanos (na administração local e noutros serviços des-centralizados do Estado), resistentes, dedicados, competentes e mo-bilizáveis;

Território de diversidade.

7 LINHAS PROGRAMÁTICAS

CIDADANIA E DEMOCRACIA LOCAL

POLÍTICAS DO CUIDAR

ESPAÇO E REABILITAÇÃO URBANA

RECURSOS NATURAIS

ECONOMIA LOCAL

ARTES E CULTURA

TURISMO E LAZER

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5 IDEIAS PARA A NOSSA TERRA

CUIDAR DA NOSSA TERRA E DA NOSSA GENTE;

ABRAÇAR A CULTURA E AS ARTES;

CRIAR RIQUEZA SUSTENTÁVEL;

PROMOVER O BEM-ESTAR;

VIVER A CIDADANIA PLENA.

4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

GOVERNAÇÃO DE PROXIMIDADE (TRANSPARENTE, COMPAR-TILHADA E EM CO-RESPONSABILIDADE);

VISÃO SISTÉMICA, TRANSVERSAL E INTERESCALAR DA SUS-TENTABILIDADE;

PLANEAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO EQUITATIVO (FAVORECENDO A DIVERSIDADE, A COESÃO E A QUALIDADE DE VIDA)

PERSPECTIVA DINÂMICA E PRÓ-ACTIVA SOBRE O PATRIMÓ-NIO (NATURAL E CONSTRUÍDO)

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UM PLANO DE TRABALHO PARA OS EIXOS DE INTERVENÇÃO POLÍTICAS DO CUIDAR

ESPAÇO E REABILITAÇÃO URBANA, AMBIENTE (RECURSOS NATURAIS) E ECONOMIA LOCAL

TURISMO E LAZER, ARTE E CULTURA

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CIDADANIA E DEMOCRACIA LOCAL

OBJECTIVOS

Empoderar as/os munícipes Caldenses para o exercício pleno da sua cidadania local;

Revitalizar a Democracia Representativa no meio local, tornando-a mais próxima das cidadãs e dos cidadãos;

Impulsionar a Democracia Participativa, para que esta se naturalize e se enraíze na nossa prática cidadã;

Desenvolver práticas de governança multinível, no respeito pela harmonia e concertação de contributos dos agentes de desenvolvimento local e outras esferas de Poder (Nacional, Europeia e Internacional);

Promover a prestação de contas por parte dos agentes políticos, para que haja responsabilidade e transparência na decisão.

MEDIDAS

1.1 – TRANSPARÊNCIA E DEMOCRACIA REPRESENTATIVA

Consultar o Conselho da Cidade relativamente a questões que se prendem com o nosso centro urbano, valorizando, assim, a organiza-ção espontânea do saber de cidadãs e cidadãos;

Disponibilizar, publicamente e de acesso fácil, a informação pública e de interesse público relativa às matérias constantes das ordens de trabalho da Assembleia Municipal e nas reuniões de Câmara. No caso de reuniões abertas, esta informação deverá ser disponibilizada a prio-ri, de modo a permitir o acompanhamento informado da discussão;

Inserir no Regimento da Assembleia Municipal a apresentação

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obrigatória da Declaração de Interesses dos Membros da Assembleia Municipal, contribuindo para a transparência no debate e na decisão;

Realizar as reuniões públicas da Câmara Municipal nas instalações das várias freguesias, obedecendo a uma periodicidade rotativa que facilite a aproximação das/os munícipes ao poder executivo e a parti-cipação nas reuniões abertas.

Realizar, de imediato, uma auditoria externa às contas públicas, permitindo um detalhado conhecimento com vista a uma decisão mais informada, instituindo esta prática de forma regular e periódica, preser-vando a transparência e a responsabilidade na nossa actuação;

Reunir, sob a forma de uma plataforma informática, informação dos projectos levados a cabo pela Câmara Municipal, assegurando a actualização das informações a eles respeitantes (orçamento, fase de execução, indicadores de avaliação…), permitindo, assim, a monitori-zação e o devido acompanhamento por parte das/os munícipes;

Revitalizar o Conselho Municipal da Juventude e o Conselho Muni-cipal da Educação, valorizando o seu papel consultivo previsto na Lei, garantindo, assim, decisão com base na informação.

Transmitir em directo as assembleias municipais e outros aconteci-mentos camarários relevantes (como reuniões de câmara abertas) via net e/ou canal de televisão.

1 .2 – GOVERNAÇÃO MUNICIPAL E RELAÇÃO COM O/A MUNÍCIPE

Criar a figura do/a Provedor/a do Munícipe, sendo inquestionável e consensual a sua isenção e imparcialidade nas suas funções, que serão, essencialmente de mediação entre a/o munícipe e o Governo Local, emitindo também pareceres quando solicitados por ambas as partes;

Criar um gabinete responsável pela comunicação do Município com a/o Munícipe, de modo a informar a/o Munícipe de toda a actividade

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do Município;

Disponibilizar para consulta a agenda pública do executivo, de modo a que possa haver um acompanhamento das actividades dos órgãos autárquicos por parte da população;

Munir as freguesias de instrumentos de acesso à infraestrutura tecnológica do município, de modo a que estas possam prestar alguns serviços de atendimento (ex: facturas da água, obras particulares, pagamentos, entre outros serviços), aproximando, assim, o atendimen-to camarário das/os cidadãs/ãos de todo o concelho, o que pensamos ser especialmente importante para população com maior dificuldade de deslocação à cidade (população idosa, com poucos rendimentos, com mobilidade reduzida…);

Reestruturar o atendimento à/ao munícipe nos serviços camarários, garantindo que, no âmbito das boas práticas de modernização admi-nistrativa, a/o munícipe possa usufruir de um atendimento personaliza-do por parte de uma pessoa que possa aceder e gerir a generalidade dos processos a decorrer, com a devida articulação com os gabinetes responsáveis;

Reestruturar os serviços camarários, com o apoio de consultadoria externa, de modo a torná-los mais acessíveis às/aos cidadãs/ãos e permeáveis aos diversos contextos.

Rever os documentos de natureza regulamentar e outra informação pública relevante, procurando ter em conta políticas activas de inclu-são, que não invalidem ou dificultem o acesso de qualquer cidadã/ão à informação, assegurando também o acesso à informação por parte de cidadãs/ãos invisuais, não-ouvintes etc.;

Traduzir a informação municipal relevante para línguas que não a Portuguesa, de modo a dela dar conhecimento a comunidades estran-geiras nas Caldas da Rainha (por exemplo: língua inglesa).

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1 .3 – CIDADANIA E DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

Alargar o âmbito do Orçamento Participativo à decisão cidadã sobre as várias opções do plano, para que o conjunto do orçamento municipal reflicta a afectação dos recursos que a população Caldense considerar prioritárias;

Chamar as/os cidadãs/ãos a pronunciar-se sobre assuntos de relevância na vida do Concelho sob a forma de Referendo Local, po-tenciando este instrumento de Democracia Participativa ao reflectir na decisão do executivo a decisão em referendo;

Criar um Gabinete de Atendimento para as Associações, Colecti-vidades e colectivos informais que contribua para a capacitação da Sociedade Civil Organizada (ex. apoio à elaboração de candidaturas a linhas de financiamento, orientação para a estratégia de comunicação dos grupos…);

Lançar o concurso “Assembleia na Escola - Escola na Assembleia”, dirigido à população escolar do concelho (3º ciclo e secundário), num formato semelhante ao que é feito a nível nacional para a Assembleia da República, e que permita às/aos jovens pensar sobre a política local e propor soluções, passando pela simulação dos processos formais de decisão, de modo a que deles tomem conhecimento;

Promover a realização de assembleias populares juvenis e seniores, estimulando a cooperação intergeracional e a cidadania activa, através da disponibilização de espaços e articulação dos contactos e logística para os eventos;

Realizar um Encontro de Associações e Colectividades do Con-celho, disponibilizando espaço para o efeito e apoiando a devida articulação entre as partes, contribuindo, assim, facilitando, assim, a capacitação do Terceiro Sector e o exercício da cidadania;

Desenvolver um projecto de Empreendedorismo nas Escolas, no âmbito do nosso programa de Educação para a Cidadania (Políticas do Cuidar), que vise a valorização dos recursos endógenos, do de-senvolvimento sustentável e do nosso envolvimento na Região Oeste,

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contribuindo para o aparecimento de novos projectos geradores de emprego;

1 .4 – COMPROMISSO DE CIDADANIA, PARA UM TERRITÓRIO SUSTENTÁVEL

Laboratório de Avaliação da Sustentabilidade e da Transparên-cia (LAST), Desenvolverá metodologias para avaliar a aplicação das políticas municipais, nomeadamente à escala do concelho, da cidade e no sistema socio-ambiental da Lagoa de Óbidos. Elabora relatórios anuais, publicados e publicitados nos moldes e modalidades, próprios. Os principais objectivos do LAST são: avaliar o impacto da aplicação de recursos públicos na qualidade de vida das cidadãs e dos cida-dãos; escrutinar a natureza, racionalidade, transparência, execução e resultados, da aplicação das diferentes políticas municipais; divulgar relatórios de estado da qualidade da governação do território, do orde-namento do território, do planeamento e gestão urbana, da qualidade dos sistemas ambientais, da capacidade da resposta aos problemas sociais e da adaptabilidade das várias componentes da base econó-mica.

Programa: Urbanidade, Igualdade, Cidadania e Democracia, (UrbICidaDe) Desenvolver-se-á, de modo articulado com as escolas, associações e demais entidades de variada natureza, um conjunto de iniciativas que promovam os valores da urbanidade, do ordenamento do território, do ambiente e da democracia crítica, porque informada. O foco do projecto é orientado para o reforço da cidadania activa e funcionará em articulação com o trabalho desenvolvido no LAST

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POLÍTICAS DO CUIDAR

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OBJECTIVOS

Promover a saúde, mental e física, e hábitos de vida saudável;

Estimular a educação para a cidadania, na plena compreensão de que só o empoderamento e a capacitação poderão rentabilizar o conhecimento adquirido;

Qualificar a intervenção social, assegurando respostas sociais que promovam o bem-estar social, a autonomia e qualidade de vida a toda a população;

Promover o envelhecimento activo e a intergeracionalidade, evitando o isolamento das pessoas idosas;

Desenvolver boas práticas de trabalho com a Juventude do Concelho, indo ao encontro dos nossos objectivos de promoção da cidadania activa;

Promover a inclusão social e o diálogo intercultural;

Cumprir com as responsabilidades autárquicas relativas aos animais de companhia e saúde pública;

Promover a inclusão de cidadãos/ãs com deficiência na sociedade, enca-rando a diferença com igualdade.

MEDIDAS

2.1 – SAÚDE

Desenhar, executar e avaliar um Plano Municipal para a Saúde, de carácter anual, inovador em Portugal, pelo seu carácter sistémico e integrador. Porque a saúde não se define só pela ausência de doença, para cuidar a saúde mental e física do concelho é necessário caracte-rizá-lo, saber como vivem as/os Caldenses. O Plano assenta na pro-moção da saúde, na sensibilização para a adopção de estilos de vida saudáveis com vista à prevenção de dependências e outras problemá-ticas prementes, como as doenças cardiovasculares e a diabetes. O

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Plano baseia-se nas determinantes de saúde da Organização Mundial da Saúde e no Plano Nacional de Saúde para 2012-2016.

Exigir transparência quanto à questão do Hospital Termal - o Hospital Termal deve continuar a oferecer os seus serviços de saúde à população, pois essa é a vocação fundacional do símbolo da nossa cidade.

2.2 – EDUCAÇÃO

Criar um Programa de Educação para a Cidadania pelas Artes e Cultura, estreitando as relações entre as escolas e os Museus, as Bandas Filarmónicas, as Colectividades e outros actores importantes para as Culturas e as artes no nosso Concelho, aproximando assim as escolas do património cultural da sua terra, envolvendo as crianças e as/os jovens para o exercício da cidadania activa;

Através da promoção de acções de voluntariado e projectos de Educação para a Cidadania, colaborar com a manutenção e limpeza das praias e florestas.

Elaborar uma nova Carta Educativa, adaptada às novas realidades demográfica, económica e social do concelho, tornando-a num ver-dadeiro quadro de referência estratégico para a definição das políticas concelhias de educação a médio e a longo prazo;

Inserir Caldas da Rainha na Rede das Cidades Educadoras, respon-dendo ao desafio que o projecto nos propõe;

Dinamizar o Conselho Municipal de Educação tornando-o no verda-deiro órgão consultivo da autarquia em matéria educativa.

Colocar zonas de piso não abrasivo nos espaços de recreio dos estabelecimentos com educação pré-escolar.

Reparar os existentes ou instalar novos pontos de água para as crianças beberem nos recreios das escolas.

Criar um Fundo Caldense de Apoio ao Estudo, que mobilize priva-

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dos e promova o apadrinhamento escolar e que, com o contributo de todas/os, permita às/aos estudantes o prosseguimento de estudos.

2.3 – INCLUSÃO DE CIDADÃS/ÃOS COM DEFICIÊNCIAUma sociedade, é tanto mais inclusiva, quanto oferece oportunidades, dos seus diferentes, estarem de igual para igual.

Promover boas práticas educativas;

Criar práticas de enriquecimento curricular para conhecer e saber

lidar com a diferença;

Promover a interacção entre pares, através de actividades como “O teatro vai à escola” e partilha de momentos de leituras, por exemplo;

Promover intercâmbios entre a rede escolar e o ensino especial e profissional;

Fazer parcerias com as empresas, promovendo programas de está-gio (acompanhados), para integração em mercado trabalho;

Promover a partilha de vivências com relatos de vidas, sobre as mais diversas problemáticas, de como se vive e convive com a defici-ência;

Promover a actividade desportiva, recreativas e de lazer (jogos, teatros, leituras, pintura etc).

Estimular a criatividade e inovação;

Promover encontros abertos de debate e esclarecimento à popula-ção;

Melhorar as acessibilidades para as/os cidadãs/ãos com mobilidade reduzida.

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Programa Eleitoral Participativo

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2.4 – ACÇÃO SOCIAL

Promover a abertura de Lojas Sociais Municipais, permitindo um maior acesso a bens e serviços;

Desenvolver um sistema de rendas apoiadas para a integração das pessoas sem-abrigo, em estreita colaboração com as instituições que trabalham esta temática no concelho;

Promover a (re)integração social, designadamente através de um programa de actividades ocupacionais que englobem a agricultura de subsistência, trabalhos oficiais e reutilização de materiais usados que contribuam para o empoderamento e inclusão social;

Fazer um levantamento do trabalho social no Concelho, perceber quem trabalha o quê, para que juntas/os nos possamos articular e responder melhor às problemáticas sociais;

Revitalizar o Banco Local de Voluntariado, formando voluntárias/os e divulgando a sua existência e actividade.

2.5 – INTERVENÇÃO SOCIAL

Implementar um Plano Municipal Contra a Violência Doméstica, estimulando o desenvolvimento de uma Rede Municipal contra a Vio-lência, respondendo, assim, a problemas identificados no Diagnóstico Social do Concelho e no IV Plano Nacional Contra a Violência Domés-tica;

Implementar um Plano Municipal para a Igualdade, cumprindo as-sim os propósitos do IV Plano Nacional para a Igualdade, em articu-lação com a Rede Social, de modo a que a cidadania seja vivida em paridade e tendo em vista o empoderamento de todas e de todos.

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2.6 – JUVENTUDE

Apoiar à dinamização de um projecto de intervenção social “Jovens contra o Isolamento”, por elas/es desenhado, que vise o combate ao isolamento das pessoas idosas;

Desenvolver um programa de Ocupação dos Tempos Livres que se dirija às diversas faixas etárias, em articulação com o IPDJ, e que se direccione fundamentalmente para a Cidadania, Artes e preservação dos Recursos Naturais e/ou para a inclusão profissional, com uma ex-periência semanal ou quinzenal de acompanhamento de um trabalho;

Implementar o programa “Férias Cívicas”, que permita garantir ocupação das crianças e das/os jovens nas suas Férias de Verão, e que rentabilize estruturas existentes, tais como o parque desporti-vo autárquico. Neste programa, deverão, também, ser incentivados programas de intercâmbio com outros concelhos, de modo a que as/os jovens tenham a oportunidade de conhecer outras/os jovens, outras terras e viver outras experiências;

Criar o Programa Cidadania Activa, com um prémio final estimu-lante e atractivo e que vise o desenvolvimento pessoal e cívico do/a jovem vencedor/a. Este Programa seria constituído por etapas de acti-vidades de cidadania, objectivos e a respectiva pontuação asseguraria a classificação final.

2.7 – ACÇÃO SOCIAL

Revitalizar o Grupo Concelhio de apoio à Pessoa Idosa, divulgando-o e dinamizando-o;

Revitalizar o Cartão Municipal do Idoso, divulgando a sua existência e aumentando a sua abrangência;

Apoiar à dinamização da Universidade Sénior, promovendo projec-tos inovadores com base em boas práticas de intergeracionalidade e políticas de envelhecimento activo;

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Combater o isolamento, através de um projecto que envolva as/os jovens e promova a intergeracionalidade;

Estimular o voluntariado e os activismos de intervenção e inovação social no seio da população idosa e/ou aposentada.

2.8 – COMUNIDADES MIGRANTES

Assinalar os Dias das Comunidades Imigrantes, promovendo a interculturalidade e o diálogo;

Auscultar as necessidades da diáspora Caldense, para que esta se mantenha ligada à sua terra, à terra que amam, reforçando laços afeti-vos e de participação no seu progresso e desenvolvimento.

2.9 – ANIMAIS DE COMPANHIA

Concretizar a construção de uma estrutura/centro de sensibilização para desenvolver trabalho no âmbito da educação e sensibilização dos cidadãos, no sentido da participação de todos na diminuição deste flagelo, que responda às necessidades efectivas do concelho. São objectivos desta estrutura:

• Sensibilizar a população para a problemática do abandono e dos maus tratos a animais;

• Promover a adopção responsável de animais abandonados;

• Disponibilizar espaços individuais com condições de higiene, conforto e segurança;

• Desenvolver actividades que visem o respeito pelos direitos dos animais;

• Providenciar os serviços do veterinário municipal;

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• Disponibilizar espaços para albergar animais temporariamente enquanto os donos vão estar ausentes;

• Criar uma linha telefónica municipal de perdidos e achados e de denúncia de maus-tratos a animais de companhia;

• Promover campanhas de esterilização gratuitas para gatos e cães;

• Promover o voluntariado e a participação cívica.

• Desenvolver iniciativas visando assegurar a higiene e limpeza dos espaços públicos, nomeadamente no âmbito da educação cívica e campanhas de sensibilização;

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ESPAÇO E REABILITAÇÃO URBANA, AMBIENTE (RECURSOS NATURAIS) E ECONOMIA LOCAL

A visão estratégica que sustenta esta compo-nente do plano de trabalho pode (e deve) ser consultada, na sua versão integral, no sitehttp://viveroconcelho.pt

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OBJECTIVOS

1 - integrar, catalisar e movimentar diverCidade que a integração plena numa região dinâmica propicia.

2 - integrar, catalisar e movimentar diverCidade no corredor litoral, atendendo à sua pluralidade

3 - integrar, catalisar e movimentar diverCidade no mix de cidades que a cidade comporta;

4 - integrar, catalisar e movimentar diverCidade assente nas fertilida-des múltiplas que o corredor rural apresenta;

MEDIDAS

3.1 – CATALISAR A DIVERCIDADE DA REGIÃO Este eixo de intervenção direcciona-se para prosseguir as seguintes linhas de actuação:

Criar um programa de trabalho de intervenção intermunicipal

para acompanhamento da implementação do Plano Regional de Orde-namento do Território do Oeste e Vale do Tejo (PROT-OVT), Programa Territorial de Desenvolvimento do Oeste e Programação do próximo Quadro Comunitário de Apoio.

Concluir a Revisão do Plano Director Municipal, privilegiando para além de tudo o mais, a definição duma matriz estratégica de integração do concelho nas redes regionais (de produção de cultura, de recursos turísticos, de animação urbana, de aproveitamento do mar como fonte de recursos variados, de ampliação da penetração dos produtos agrícolas, de projecção e robustecimento do sistema de comércio, de reposicionamento do sistema de localização empresarial, de abertura e cooperação do sistema de formação, investigação e ensino superior, etc.)

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Criar um plano de trabalho para intervenção intermunicipal que se articule com as demais entidades com responsabilidades directas e indirectas, para reposicionamento estratégico da linha do oeste no sistema de mobilidade regional, equacionando soluções não convencionais, nomeadamente todas as que potenciem, também, a qualificação urbana das cidades e vilas do Oeste. Compor um posicio-namento estratégico sólido para a requalificação desta infra-estrutura no troço municipal, com especial incidência para repensar e quali-ficar o corredor central da cidade onde residem as pessoas, entre os Silos e o Modelo (desbloqueando a sua divisão em duas metades desde 1888), de modo a estruturar e liderar um programa de trabalhos com objectivos e calendário bem definidos e com soluções vinculati-vas da rede de entidades envolvidas, por forma a concertar um plano de intervenção. Divulgar, recorrentemente relatórios de acompanha-mento do andamento dos trabalhos (político-institucionais e técnicos).

Criar um quadro de cooperação intermunicipal e intergover-namental (protocolo/plataforma de cooperação, equipa e plano de trabalho) para viabilização a requalificação integrada da bacia hidro-gráfica da Lagoa de Óbidos, nomeadamente, que trabalhe no sentido de se proceder à elaboração de um plano intermunicipal para a globalidade do sistema socio-ambiental da Lagoa de Óbidos (bacia hidrográfica), que proceda no sentido de se classificar a Lagoa de Óbidos como Reserva Natural Regional e institua os respectivos órgãos de gestão, que elabore um Programa de Gestão Integrada para a Lagoa de Óbidos1 . Este Programa de Gestão Integrada deve interligar a defesa e regeneração dos valores ecológicos, a erradicação definitiva de fontes poluentes, a expansão da biodiversidade recupe-rando as condições ideais para a sua reprodução, a monitorização da dinâmica litoral e estudo de soluções consistentes para a direccionar (assoreamento), a catalisação de um mix de actividades sustentáveis (observação de aves, educação ambiental, passeios pedestres, cara-vanismo, pesca, apanha de bivalves, aquacultura não intensiva, des-

1 Uma das sugestões recebidas na auscultação para o programa participativo e que pode ser contemplado neste programa é a promoção da revisão do Regulamento de Pesca da lagoa, adaptando-o à realidade e alargando o seu âmbito às questões ecológicas, de preservação ambiental e de ordenamento territorial da lagoa e espaço envolvente, de modo a permitir potenciar e desenvolver actividades económicas sem impacto ambiental sig-nificante. Esta actividade envolverá vários projectos, nomeadamente: consulta e decisão pública com as partes interessadas (populações e pescadores); Ordenamento do estacionamento automóvel; Criação de espaço dedi-cado a eventos públicos e privados; Criação de uma infraestrutura/parque de estacionamento de autocaravanas; Palanque de observação de aves;

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portos não poluentes, actividades de animação turística, lazer, praia, restauração, caravanismo, etc..), que active o uso do espelho de água e das suas margens e que equacione todos os instrumentos financei-ros direccionados para os diferentes tipos de intervenção (defesa e ampliação da biodiversidade, requalificação da margens, dinamização do cluster de funções e actividades).

3.2 – INTEGRAR A DIVERCIDADE DO LITORAL

Concluir os Planos de Urbanização que incidem neste corredor e viabilizar condições para os implementar.

Analisar os moldes que envolveram a elaboração, a aprovação, bem assim, a viabilidade da execução, do Plano de Pormenor da estrada Atlântica/Foz do Arelho.

Elaborar um Programa de Acção Territorial (PAT) que interligue todas as valências e recursos identificados nos Planos de urbaniza-ção e que articule a globalidade da frente lagunar, frente atlântica e desembocadura do Rio Tornada. Deste PAT devem ser extraídos subprogramas para qualificar e potenciar: i) as dinâmicas (que presen-temente funcionam em perfeita desarticulação) da encosta do Nada-douro, da margem da Lagoa, da Vila da Foz do Arelho e das praias. A ligação entre estes polos com dinâmicas, actividades, potencialidades e apropriações diversas deve ser feito a partir do corredor da linha de água e área de leito de cheia entre Penedo Furado, escola Primária, Cais e Praias; ii) a ligações em ciclovia entre a Cidade/Lagoa/Foz do Arelho/Salir do Porto; iii) valorizar a paisagem singular das arribas, grutas e ruinas do porto de Salir do Porto.

Criar um quadro de parcerias de cooperação com universidades para analisar o potencial das energias renováveis (das marés e das ondas) e dos recursos marinhos costeiros.

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Potenciar os corredores da reserva ecológica e respectivas áre-as de protecção2, adequando usos do solo e actividades compatíveis.Todas as intervenções devem ser coincidentes com o objectivo de respeitar e potenciar os recursos naturais, desenvolvendo a vertente de lazer em conjugação com as funções turísticas da Foz do Arelho, Serra de Bouro e Salir do Porto. A actuação deve ser concertada com os desenvolvimentos provenientes do espaço intermunicipal para viabilização de soluções integradas para a bacia hidrográfica da Lagoa de Óbidos.

Propor parcerias intermunicipais para avaliar a possibilidade de construção de uma unidade para tratamento do resíduos e subprodu-tos florestais – para produção de energia e/ou compostagem – permi-tindo aos proprietários das terras reduzir as despesas com a limpeza dos terrenos, diminuir a dependência energética do concelho e poten-ciar a criação de emprego e desenvolvimento económico.

Promover a criação de cooperativas florestais que impulsionem a limpeza das matas e florestas, reduzindo-se o risco de incêndio florestal.

3.3 – MOVIMENTAR A DIVERCIDADE DE CIDADES

No espaço periurbano as intervenções devem ser de modo con-ter e dar coerência á dispersão do povoamento e de actividades e revalorizar o solo agrícola como recurso. Na fronteira entre a cidade consolidada e o espaço periurbano, terá lugar um Programa de Acção Territorial para qualificar e dignificar os nós de acesso á cidade. Sendo este o primeiro espaço de apropriação (principalmente, mas não só) para quem visita a cidade, o quadro apresentado está repleto de carências básicas que é necessário suprir.

Desencadear um Processo de Planeamento que dote a cidade com um Plano de Urbanização3. Neste plano de urbanização devem

3 Como acima se referiu, o último plano que pensou e desenhou cidade foi feito nos anos 40.

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ser desenvolvidas soluções para a redefinição da função de liderança no sistema urbano (posicionamento estratégico), clarificação duma forma urbana sustentável para a cidade, potenciar um modelo cati-vador de serviços diferenciados, novas empresas, novos modelos de criação de emprego, novas actividades em velhos espaço, integração dos modos de mobilidade e estacionamento e introdução de outros, clarificação de uma estrutura interna de circulação4, de integração e reforço das múltiplas valências e funções urbanas, intervenção no espaço público, equacionamento e implementação de estruturas e mecanismos consistentes, persistentes e duráveis de reabilitação urbana, preenchimento de vazios urbanos e grandes estruturas devo-lutas (incluindo áreas de urbanização abortada), desbloqueamento de mecanismos de especulação imobiliária e fundiária, desenho de uma estrutura verde para a globalidade da cidade que potencie (para além das funções mais imediatas) a integração das suas partes, reduzindo a segregação entre elas.

Preparar um Programa de Acção Territorial para estruturação duma cintura verde urbana (CVU), requalificando, potenciando e li-gando o corredor ribeirinho do rio do Avenal (entre a EDP e o Bairro do Monte Olivetti), numa estrutura que desenhe um continuum interligan-do pequenos jardins, hortas urbanas e de bairro, um parque urbano (a criar) e parques de enquadramento a equipamentos. Esta CVU (com extensões e modalidades variadas), quando maximizada, ligará as portas da cidade (junto à EDP) às piscinas municipais/arneirense quali-ficando e injectando sustentabilidade na metade sul/poente da cidade.

Preparar um Programa de Acção Territorial para a Reabilita-ção do Património Termal (PAT-RPT). Este programa deve integrar os diferentes recursos: património geológico, património de saúde, património simbólico, património arquitectónico, património artístico e património de biodiversidade. A actuação preliminar no sentido de estruturar um plano de trabalho para levar a efeito o PAT-RPT, abra-se em duas frentes, uma político-institucional e outra técnica. A primeira visa preparar uma moldura de parceria institucional onde se articulem (se sentem á mesma mesa, com agenda de trabalhos e calendário definido) todas as instituições, directa e indirectamente envolvidas com a gestão dos diferentes tipos de património elencados. Esta mol-

4 Como exemplos, poder-se-á melhorar a sinalética na cidade e no concelho; melhorar a iluminação em todo o concelho, contribuindo para a segurança de peões e automobilistas;

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dura institucional terá de criar condições para discutir e decidir sobre os modelos de requalificação propostos. Terá de clarificar posições, intenções, disponibilidades e responsabilidades assumidas, enjeita-das ou delegadas. A segunda frente (técnica) fará: i) um levantamento exaustivo dos estudos já desenvolvidos dedicados aos diferentes tipos de património que se pretende articular no PAT; ii) colmatar as lacunas; iii) fazer um levantamento exaustivo de modelos de requalificação possíveis; e, iii) fazer um levantamento exaustivo de fontes de financia-mento e tipos de investidores passíveis de convocar.O desenho do PAT-RPT é feito a partir do balanço da fase prelimi-nar desenvolvida nas duas frentes de trabalho referidas. Daqui pode nascer uma solução, consistente, informada, envolvente e de compro-misso, que crie uma modelo de campus termal, de saúde, cultura e lazer (com a designação que melhor sirva os propósitos) onde se capitalize o enorme potencial que a articulação da água termal, da energia geotérmica, do valor do património construído (o usado e o actualmente devoluto), da requalificação do parque D. Carlos I e Mata e articulação com a rede de museus (com destaque para o do Hospi-tal, José Malhoa e da Cerâmica) e outros equipamentos hoteleiros e de serviços complementares já existentes e que se possam vir a criar. Este programa de trabalhos, sendo especialmente exigente, encerra a possibilidade de criar um gatilho para a revitalização de uma parte significativa da cidade. Por tal, terá de ser desenvolvido com méto-do, exigência, sentido de compromisso, consistência, persistência e total transparência e envolvimento da comunidade. Para o efeito serão publicitados periodicamente, relatórios de acompanhamento dos trabalhos, atendendo especialmente á sinalização e exposição dos pontos de bloqueio dando a conhecer à população os respectivos responsáveis.

Programa de Acção territorial para reconversão do modelo (anacrónico) de “Zona Industrial”, fazendo uso de instrumentos de financiamento e apoio á criação de áreas de localização empresarial, esta área deve ser reposicionada (conceito, modelo de funcionamento, qualidade urbanística, gestão do espaço) de modo a que se possa vir a afirmar como principal Parque Empresarial do Oeste. A qualidade e inovação do conceito assente num campus integrador de actividades, potenciador da localização geográfica de charneira, catalisador da urbanidade que a cidade dispõem, da qualidade ambiental, de diversi-dade na oferta cultural e de serviços, de disponibilização de espaços (bloqueados por mecanismos de especulação desde a sua criação)

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e de rótula de ligação com as instituições de formação (profissional e superior5) serão as bases para requalificar o quadro de empresas exis-tentes e mobilizar a instalação de novas funções e actividades.

Parcerias Bairros Sustentáveis - as Parcerias Bairro Sustentável serão o instrumento de qualificação e reabilitação urbana de proximi-dade que pressupõem a criação de uma Unidade Móvel de Requa-lificação Urbana. Esta unidade terá como principal função, desenhar a parceria nos diferentes bairros, de acordo com as necessidades e dinâmicas que cada um apresente. A arquitectura da parceria deve ser de molde a poder desencadear, com a coordenação partilhada entre a Câmara e a Junta de Freguesia respectiva, três tipologias de interven-ção: urgente, necessária e desejável.

Tipo de intervenção urgente: i) implementação de acções cívicas de limpeza e salubridade urbana; ii) implementação de acções cívicas de eliminação de lixo gráfico. A primeira linha de acção têm como objectivo imediato, devolver aos bairros um nível mínimo de salubri-dade. Para tal envolver-se-ão os moradores no sentido de sinalizar as situações mais críticas e a identificar os focos de maior geração de lixo. Com isto levar-se-á a efeito uma limpeza em profundidade que será desencadeada com a mobilização dos serviços municipais (dota-dos de equipamento adequado, actualizado/mecanizado de limpeza urbana), das freguesias e dos moradores. Esta acção será seguida duma campanha que potencie a mudança de hábitos e comportamen-tos, estreitando formas de apropriação e relacionamento com o bairro, trazendo para as ruas e dando grande visibilidade a exemplos que vin-culem o bairro e as pessoas que nele residem ou que o usam, ao seu estado de limpeza. A segunda linha de intervenção convoca para um único plano de trabalho, cinco frentes de actuação. Duas de resposta e três de prevenção. Nenhuma das frentes deve ser desencadeada isoladamente. Só a sua acção conjunta assegurará condições para dissolver o problema. Note-se que, o problema da profusão cres-cente de lixo gráfico só terá condições para desaparecer totalmente, quando a extensão do programa de trabalho aqui proposto produzir resultados e esses espaços ganhem vitalidade com a introdução de um conjunto diverso de novas funções (nomeadamente no centro his-

5 Promovendo protocolos com Universidades, investindo na Investigação e Desenvolvimento, orientando assim os agentes económicos para a sustentabilidade dos seus negócios, tendo em conta a transformação da Indústria tradicional e a forte aposta nas novas tecnologias de informação, comunicação, robótica e inovação de produto.

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tórico). Um espaço que não tem usos adequados é sempre apropriado por outros desadequados. A solução mais fácil é criar condições para não deixar instalar uma dinâmica depreciativa que se irá exponencia-lizar repetidamente. Esta solução já não é viável (é mais um passivo acumulado). É necessário um esforço mais exigente, demorado e dispendioso que consiste em criar uma dinâmica de requalificação e atracção de novos usos para desencadear um processo de anulação da desqualificação instalada. Para tal, relativamente às acções de res-posta, o envolvimento gerado na primeira linha será a ponte para en-volver os moradores dos bairros nas acções de limpeza, coordenadas no âmbito da Parceria Bairro Sustentável, depois de se equacionarem as soluções técnicas mais adequadas. Reforçar a vigilância policial e punir exemplarmente os actores deste lixo gráfico é outra linha de res-posta. Em paralelo, devem avançar uma frente que trabalhe na identifi-cação dos grupos que cometem estes actos de delinquência. Tal deve ser feito por profissionais com competências específicas (sociólogos e outros) em colaboração com as forças policiais, que podem sinalizar, por exemplo, os fornecedores de materiais, criar formas de identificar os compradores, etc…). Esta frente terá como objectivo isolar esses grupos e criar mecanismos de corrigir este comportamento. Por fim, uma outra frente deve incentivar a criação de arte urbana de qualidade reconhecida, em locais próprios, estabelecendo regras e valorizando o capital que a cidade (de artes e artistas) pode mobilizar, fazendo afir-mar uma linguagem que anule o vandalismo e crie identidade gráfica e qualidade para a cidade, intimidando a produção do lixo gráfico.

Tipo de intervenção necessária. Nesta tipologia abre-se o quadro de linhas de actuação, podendo estas moldar-se às necessidades es-pecíficas e cada bairro. Todavia, poderão ter lugar acções do género: levantamento dos vazios urbanos, imoveis devolutos, construções abortadas (“lixo urbano”) e áreas para disponibilizar a quem produz arte urbana; reforço das condições de circulação pedonal e clicável6; manutenção de passeios; supressão de barreiras urbanísticas, manu-tenção de arruamentos; instalação de espaços verdes de proximidade; viabilizar a instalação de hortas de bairro7 para produção biológica e aproveitamento de resíduos orgânicos.

6 Criar parques de bicicletas e disponibilização das mesmas por sistema de aluguer, com benefício para resi-dentes;

7 Dinamizando a constituição da Horta Urbana aprovada em 2012 no âmbito do chamado Orçamento Participa-tivo da CMCR, promovendo a constituição de uma parcela para Horta Comunitária, destinada a munícipes que não têm espaço de cultivo doméstico;

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Tipo de intervenção desejável. Valorizar e dinamizar as praças, largos e ruas principais dos bairros, equacionando a viabilidade para instalação de pequenos mercados (semanais/mensais) temáticos (de alfarrabistas, de flores, de artes plásticas /performances, de artesana-to, de teatro de rua (das companhias locais, escolas, associações), de bazares de excedentes, etc…) nas praças e largos dos bairros; publi-cação mensal da carta de recursos do bairro (restaurantes, mercado da praça, jardim, lojas singulares, novos negócios, horta de bairro, balanço de reaproveitamento de recursos); reforço das estruturas co-merciais de proximidade; intervir na requalificação do parque edificado mobilizando linhas de financiamento como o RECRIA e RECRIPH; me-didas de urbanismo social preventivo (promoção de reciclagem, estilos de vida saudáveis, sentido de pertença, segurança invisível).

3.4 – POTENCIAR A DIVERCIDADE RURAL

Programa de Acção Territorial para requalificação de centros cívicos nas freguesias rurais. Neste programa devem ser equaciona-dos mecanismos para requalificação do parque imobiliário devoluto, requalificar o património arquitectónico e o espaço públicos e dotar estes centros com modalidades flexíveis de oferta de serviços essên-cias (moveis, on-line, esporádicos, periódicos, etc.).

Criação do serviço de apoio à instalação de actividades em espaço rural. Em articulação com estruturas já existentes, este ser-viço, desenvolve as seguintes linhas de actuação: levantamento das necessidades dos agricultores; recolha e divulgação/atendimento de informação sobre fontes de financiamento e formas de acesso às mes-mas; esclarecimento sobre procedimentos de licenciamento8; forma-ção e aconselhamento e formação sobre práticas agrícolas sustentá-veis; informação sobre parcelas agrícolas disponíveis (para compra ou arrendamento); divulgação das potencialidades ainda por aproveitar no Perímetro de Rega da Barragem de Alvorninha; promoção de produtos agrícolas locais.

8 Criar um gabinete de apoio a produtores agrícolas, que ofereça formação e apoio técnico, para se iniciarem em modos de produção agrícola sustentáveis, propondo a dinamização de infraestruturas como por exemplo a Escola Agrícola do Coto;

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Integração local e regional das actividades económicas rurais. Esta linha de actuação visa: integrar as potencialidades turísticas e de lazer, existentes no espaço rural (paisagem, cultura, património, gastronomia, actividades) nos produtos do concelho e da região; po-tenciar a rede de espaços de comercialização (sistema de mercados, encabeçado pelo de Santana) com outras soluções de escoamento dos produtos agrícolas9 (medidas de discriminação positiva no uso de produção local em cantinas escolares, em restaurantes, hotéis, etc.).

9 Constituir um Mercado de Produtores para a venda de produtos agrícolas de proximidade, certificados em “Modo de Produção Biológico”. Seria um espaço de venda onde os consumidores pudessem comprar com total garantia, produtos agropecuários de “produção local” com elevados padrões de qualidade e higiene, dando oportunidade à comunidade urbana de consumir “local” e de reduzir as emissões de CO2 resultantes da dis-tribuição no ciclo produtivo.

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3.5 – FOMENTAR A ECONOMIA LOCAL

Fomentar o turismo de negócios rentabilizando as estruturas exis-tentes para recepção de eventos internacionais, ligados ao mundo empresarial, promovendo a cidade junto de organizadores habituais e dinamizando a hotelaria, a restauração e os serviços locais, bem como o próprio comércio. Investir na formação das partes interessadas para o acolhimento dos eventos, das pessoas e dos negócios que nos chegam, de forma a que esta rota de negócios seja também um palco de novos negócios e oportunidades.

Desenvolver um projecto de Empreendedorismo nas Escolas, no âmbito do nosso programa de Educação para a Cidadania (Políticas do Cuidar), que vise a valorização dos recursos endógenos, do de-senvolvimento sustentável e do nosso envolvimento na Região Oeste, contribuindo para o aparecimento de novos projectos geradores de emprego.

Articular com a Associação Industrial da Região Oeste (AIRO), Associação Comercial dos Concelhos das Caldas da Rainha e Óbidos (ACCRO) e outras entidades relevantes na Economia Local de modo a divulgar, de forma regular e concertada, a diversidade de organizações da actividade económica (ex. empresário em nome individual, coope-rativismo etc.) e variedade de produtos/serviços, bem como o tipo de apoios existentes e a sua adequabilidade.

Estimular o reforço do associativismo empresarial, das alianças e parcerias estratégias, assim como de outros processos de mediação e facilitação interempresarial, tendo em vista a partilha de recursos e informação, o desenvolvimento da formação e inovação, promovendo o lançamento de projectos conjuntos de internacionalização e cresci-mento em novos mercados.

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TURISMO E LAZER, ARTES E CULTURA

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OBJECTIVOS

Promover a diversidade na oferta turística;

Assegurar o envolvimento de todas as partes interessadas no de-senvolvimento de uma oferta turística de qualidade;

Assegurar que a cidade e o concelho dispõem de infraestruturas, espaços e eventos destinados ao lazer e ao bem-estar dos seus habi-tantes, visitantes e turistas;

Valorizar o património artístico e cultural da cidade e do concelho;

Promover a cultura urbana, a sua diversidade e acessibilidade;

Potenciar a cultura nas nossas freguesias rurais, valorizando a sua identidade e património cultural;

Envolver a comunidade na partilha formal e informal das tradições culturais Caldenses.

MEDIDAS

4.1 – TURISMO E LAZER

Desenvolver panfletos (em várias línguas) e mapas da cidade mo-dernos e actualizados (incluindo os mapas de rua);

Garantir qualidade de atendimento no posto de turismo, dedicando especial atenção à sua imagem e sinalização;

Assegurar que a sinalização turística é adequada (em várias línguas) e que identifica os aspectos turísticos mais relevantes, depois de efec-tuado um levantamento de recursos e atracções do concelho;

Estimular a colaboração e actuação em rede com empresárias/os do sector, comerciantes, envolvendo as Juntas de Freguesia, habitan-

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Programa Eleitoral Participativo

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tes do concelho e dos concelhos vizinhos, com vista ao estabeleci-mento de rotas/circuitos turísticos (circuito parque e museus, circuito centro histórico e termas, circuito comércio tradicional e praça da fruta, circuito gastronómico, etc.);

Avaliar a satisfação das/os Turistas e visitantes do Concelho, solici-tando a sua colaboração em inquéritos simples;

Apostar na diversidade do Turismo: Sol e praia/Desportos náuticos; Termal/Saúde/Sénior; Habitação/Rural; Natureza/Pássaros (Bird Wa-tching); Aventura/Radical; Gastronómico; Patrimonial/Cultural/Artes/História; Turismo de Negócios (Eventos/Festivais/Feiras/Competições/ Congressos); Religioso/Igrejas e capelas…

Promover um eixo de saúde, turismo e bem-estar conjugando o Hospital Termal com a criação de tratamentos de talassoterapia na Foz do Arelho;

Desenvolver o Turismo de Negócios (ver Economia Local);

Criar uma zona ampla de estacionamento de autocarros de turismo que reúna as seguintes características: proximidade do parque/centro histórico; acesso pedonal cuidado, com sinalética de localização e mapas com possíveis circuitos pedestres pela cidade;

Articular com privados para a colocação de outdoors nas saídas da A8 e outros acessos estratégicos com imagens icónicas das Caldas;

Introduzir itinerários turísticos na terceira pessoa, com alguns guias locais, eles mesmos personificarem figuras influentes na História Caldense, através do relato de factos da vida quotidiana e aspectos históricos da cidade e do concelho, concebendo um ou mais percur-sos atractivos;

Desenvolver uma Rede de Aldeias das Caldas da Rainha, um projecto em que o grande objectivo é a interacção da/o turista e as/os residentes das aldeias seleccionadas, tendo a experiência de contac-tar com o quotidiano dos habitantes locais e participar nas actividades regulares, como a agricultura, actividades festivas, tradições, cultura e a singularidade de um povoado rural na Região Oeste;

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Promover entre os munícipes, começando pelos jovens estudan-tes, uma cultura de hospitalidade ao turista, fazendo de cada cidadão caldense um facilitador informal da oferta turística mais relevante;

Facilitar a realização de mais feiras e exposições de relevante inte-resse e prestígio na Expoeste e noutros locais da cidade e do conce-lho;

Criar condições adequadas para o parqueamento de caravanas, e outras infra-estruturas relevantes, como equipamentos sanitários nas zonas mais turísticas da cidade/concelho;

Desenvolver meios digitais na comunicação turística (incluindo a revitalização das plataformas online do Turismo das Caldas da Rainha), sem prejuízo dos necessários meios físicos;

Colaborar com as instituições de educação e formação profissional no domínio do turismo, hotelaria e afins, estimulando a elevação da qualidade dos serviços prestados;

Promover grandes eventos anuais, de âmbito nacional e/ou interna-cional, ligados à identidade Caldense, como a cerâmica;

Recuperar as instalações existentes destinadas à prática despor-tiva, assegurando a sua manutenção e condições de segurança para proporcionar à população locais para a prática de actividades de lazer;

Facilitar a articulação entre as escolas, freguesias, associações desportivas e infra-estruturas públicas e privadas para a realização de competições, torneios, e outros eventos de participação livre e dedica-dos ao público-geral, que estimulem a prática desportiva para todos, de forma regular;

Dinamização do Parque, com eventos de calendário devidamente rotinados.

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4.2 – ARTE E CULTURA

Promover a Preservação, Restauro e Valorização do Património Edificado (projectos inserido na politicas de valorização dos bairros sustentáveis);

Criar protocolos com vários agentes culturais da cidade (associa-ções diversas, ESAD, Centro da Juventude, SILOS-Contentor Cria-tivo), trabalhando em conjuntos com os diversos agentes culturais e partilhando uma visão cultural estratégica para a cidade, de forma a potenciar sinergias e rentabilizar recursos;

Fazer o levantamento do património que necessita de uma interven-ção urgente;

Desenvolver projectos e actividades culturais nas escolas que apro-ximem e sensibilizem as crianças para as artes e o património.

Realizar actividades que dinamizem os museus municipais atra-vés com as escolas do concelho, as quais podem criar trabalhos de expressão plástica e expô-los posteriormente nos museus de gestão municipal. Um exemplo de actividade poderá ser um concurso munici-pal (“A minha escola exposta num museu”);

Abrir os espaços públicos à comunidade, para que possam estar expostos trabalhos culturais em edifícios municipais;

Apoiar e dinamizar a animação de rua (a animação não apenas para os caldenses mas feita pelos caldenses);

Organizar ateliers de formação artística e artesanal – dinamizar bolsa de voluntárias/os para aproveitamento da oferta multidisciplinar artística caldense, elaborando projectos que integrem a dimensão cul-tural na dimensão artística. Ex. Ateliers no Parque D. Carlos I que aliem actividades de expressão plástica, dramática ou musical, à exploração da natureza envolvente;

Desenvolver ateliers e actividades não só educativas que estreitem a relação intergeracional. (realização de convívios culturais, dentro da óptica intergeracional “As brincadeiras no tempo do meu avô”);

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Incentivar e apoiar a realização de actividades culturais da popu-lação migrante. (Semana intercultural, criação de protocolos com as comunidades relevantes de imigrantes, assim como com as associa-ções de emigrantes caldenses noutros países);

Apoiar a promoção das actividades e iniciativas associativas, em que o município deve ser um parceiro activo das associações e colec-tividades locais, seja na ajuda da elaboração dessas atividades, seja no apoio técnico ou logístico (e não meramente financeiro);

Facilitar o acesso à informação cultural por parte da população Caldense, através da realização de debates, conferências e cursos teóricos de formação direccionados para a população em geral. Estes eventos permitirão atrair o capital intelectual de especialistas e orado-ras/es envolvidas/os;

Estimular a criação de actividades artísticas em parceria com as juntas de freguesia (teatro, música, pintura, dança, vídeo) que contri-buam para a formação e aproximação da comunidade.

Disponibilizar paredes exclusivamente para a prática do grafiti;

Aproximar as/os Caldenses da leitura, através da promoção de eventos (“flash de leitura”, concurso de poesia relâmpago, concursos literários…) e da criação e o apoio a clubes literários, que poderão utili-zar o espaço e os livros da Biblioteca Municipal;

Organizar feiras do Livro nas Freguesias, bem como apoiar a criação de “postos de leitura” nas freguesias, em colaboração com a Biblioteca Municipal;

Apresentar Saraus de Leitura e Poesia nos museus municipais e em espaços disponibilizados pela freguesia, abertos à participação de toda a comunidade;

Apoiar a publicação de obras de interesse local e que promovam e valorizem a região e o seu património (tradição oral, vida quotidiana, memória histórica);

Disponibilizar um portal da cultura na página online da Câmara

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Municipal;

Aproximar as dimensões urbana e rural da cultura, combatendo o preconceito e valorizando a identidade cultural;

Desenvolver a oferta cultural low cost, de simples organização e promoção, mas onde impere uma energia cultural positiva (cinema ao ar livre na cidade e nas freguesias, teatro na rua, yoga urbano, etc…).

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