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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 1
CHAPA “VAMOS MUDAR: Diálogo e Compromisso”
PROGRAMA
DE
TRABALHO
(2016 – 2020)
REITOR: Prof. Luiz de Sousa Junior
VICE-REITORA: Profa. Terezinha Domiciano Dantas Martins
JOAO PESSOA, 04 de marco de 2016
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SUMÁRIO
Pag.
Apresentação ………………………………………………………………… 03
Quem somos? ....................................................................... 06
Como pensamos? ………………………………………………………….. 07
O que propomos e como realizaremos? ................................ 08
EIXO 1: EXCELÊNCIA ACADÊMICA …………………………………
08
EIXO 2: FORTALECIMENTO DA PESQUISA VIA POLÍTICA
DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO – CT&.....
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EIXO 3: UNIVERSIDADE, SOCIEDADE & EXTENSÃO ......... 16
EIXO 4: POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
DEMOCRÁTICAS E INCLUDENTES .........................
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EIXO 5: GESTÃO EFICIENTE, TRANSPARENTE &
PARTICIPATIVA ………………………………………………..
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EIXO 6: GESTÃO, INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA ……….. 38
EIXO 7: HOSPITAIS UNIVERSITARIOS …………………………… 43
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Apresentação
Prezados Professores (as), Técnico-administrativos (as) e
Estudantes da UFPB.
A Universidade Federal da Paraíba prepara-se para escolher os
representantes, que irão dirigir a comunidade acadêmica, nestes próximos anos
(2016-2020), com eleições já marcadas para o dia 13 de abril de 2016.
No ano passado, a UFPB completou 60 anos de história de um bem
sucedido projeto acadêmico, tornando a maior universidade da Paraíba e uma
das mais conceituadas do Norte e Nordeste do Brasil. Hoje, a UFPB conta com
2.500 docentes, 3.500 servidores técnico-administrativos e cerca de 43.000
estudantes de diversas áreas do conhecimento. O crescimento de nossa
Instituição se deu, após o desmembramento que originou a Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG), no período de 2007 a 2102, por conta do
"Programa Expandir", que gerou o Campus do Litoral Norte e do Programa
Reuni. A recente expansão de nossa Universidade, contudo, ainda está por se
consolidar. De 2013 até a presente data, a UFPB praticamente estagnou, do
ponto de vista, administrativo.
A crise da gestão interna da UFPB foi a maior responsável por essa
situação, visto que, nos anos de 2013 e 2014, não teve a competência necessária
para usufruir de todo o orçamento disponibilizado pelo Ministério da Educação
(MEC) e que pode se agravar pela crise econômica, que se instalou no país.
Acreditamos, que é possível resgatar a UFPB, desta inércia instalada e
retomar o crescimento e a expansão de suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, de forma a colocar a Instituição em posição de destaque regional e
nacional, na definição de políticas públicas e do seu papel de agente
transformador da Sociedade. Confiamos, que a situação econômica do país
deverá melhorar, nos próximos anos. Mas, não nos descuidaremos de tomar as
medidas necessárias, no plano interno, caso sejamos eleitos para melhorar o
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desempenho da Instituição e tornar os seus gastos mais eficientes.
Nossa proposta, sinteticamente, expressa neste Programa de
Trabalho 2016-2020, sugere a reestruturação do modelo de gestão focado em
indicadores acadêmico-científicos, mas sem perder de vista, a humanização das
relações, a liberdade de expressão, a liberdade de pensamento e a hierarquia
revisada e definida, coletivamente, nos planos norteadores da estrutura
acadêmica (Estatuto, Regimentos, Resoluções) e administrativa (Plano de
Desenvolvimento Institucional, Plano Diretor, Plano de Gestão, etc.).
Respeitando estas definições elementares, a nossa gestão será baseada
em um planejamento de curto, médio e longo prazo, com previsibilidade
orçamentária e sustentabilidade financeira, no investimento das melhorias de
condições para a realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão,
usando não só a totalidade dos recursos disponíveis, mas buscando outros
financiamentos externos, melhorando a eficiência e a eficácia administrativa.
A politica de pessoal será direcionada, no sentido de promover a
Capacitação de Servidores (Docentes e TAs) para que possamos transformar a
UFPB burocrática, em uma UFPB inovadora e proativa, capaz de
eliminar iniciativas obsoletas e absorver novas ideias e, assim potencializar a
enorme capacidade instalada dos servidores, nos diversos ambientes
organizacionais. Será valorizada a capacidade de pensar, estrategicamente; de
inovar e de agir, democraticamente.
A juventude, que frequenta a nossa Instituição, deverá se sentir honrada
em pertencer aos nossos quadros. Apoiar suas iniciativas, abrir o diálogo
permanente com as entidades e coletivos estudantis, é mais do que uma
obrigação, é uma exigência da contemporaneidade.
Sentimos a necessidade, ainda, de dar visibilidade positiva às ações de
responsabilidade social e ampliar o leque de parcerias estratégicas com a
sociedade paraibana, sempre de modo transparente.
Com propósitos bem definidos e vontade de contribuir de forma mais
direta, com a ampliação das ações e do papel social da UFPB, colocamos à
disposição da comunidade acadêmica, nossa formação, nossa experiência
acadêmico-administrativa, nosso compromisso e nossa disposição para um
trabalho sério e ético, para o exercício da Reitoria e Vice-Reitoria na gestão
2016–2020.
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Você, tem importante papel, neste processo. Venha mudar a UFPB, com
diálogo e compromisso.
Junte-se a nós!!!
Luiz de Sousa Junior
Candidato a Reitor
Terezinha Domiciano Dantas Martins
Candidata a Vice-Reitora
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Quem somos?
LUIZ DE SOUSA JUNIOR é Professor Associado II e concursado pela
Universidade Federal da Paraíba, atualmente, lotado no Departamento de
Habilitações Pedagógicas do Centro de Educação. É graduado em Ciências
Econômicas e tem Mestrado em Educação pela UFPB e Doutorado em Educação
pela Universidade de São Paulo (USP). Atua, no ensino de graduação em
diversos cursos de Licenciaturas e na pós-graduação, junto ao Programa de Pós-
Graduação em Educação (PPGE), onde já orientou 12 Dissertações de Mestrado
e seis Teses de Doutorado e do recém-criado Mestrado Profissional de Avaliação
e Gestão do Ensino Superior (MPPGAV). Desenvolve pesquisa científica na área
de gestão e financiamento da educação. Publicou oito livros, sozinho ou
coautoria e 21 capítulos de livros. Lecionou disciplinas em cursos de Educação a
distância e desenvolveu exitosos projetos de extensão, a exemplo do Intensivo
Pré-Vestibular da UFPB. Com vasta experiência na gestão pública, exerceu os
cargos de Vice-Chefe de Departamento e Vice-Coordenador do Programa de
Pós-Graduação em Educação e Chefe de Gabinete da Reitoria da UFPB. Foi,
também, Secretário Municipal de Educação, no município de João Pessoa.
TEREZINHA DOMICIANO DANTAS MARTINS, Professora Associada do
Departamento de Ciência Animal do CCHSA/Campus III/UFPB, com ingresso
por meio de Concurso Público, em 1991. Possui Graduação em Medicina
Veterinária, Mestrado em Zootecnia pela UFPB e Doutorado em Zootecnia pela
UFRPE/UFPB/UFC. Leciona nos Cursos de nível Técnico, Superior e em
Programa de Pós-Graduação. Tem experiência em pesquisa e extensão, na
condução de projetos aprovados por órgãos de fomento, divulgando a UFPB, em
palestras nacionais e internacionais, com vários trabalhos premiados. Atuou no
movimento estudantil universitário e movimento docente. Tem experiência
administrativa em empresa privada, e na UFPB, exerceu atividades de Chefe e
Sub-Chefe de Departamento, Vice-Diretora, Assessoria de Pesquisa e
Coordenação de importantes Projetos Institucionais como o REUNI e
PDI/CCHSA. Atualmente, exerce o cargo de Diretora do Centro de Ciências
Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), Campus III da UFPB.
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Como pensamos?
O Programa de trabalho 2016-2020 da Chapa “Vamos Mudar:
Diálogo e Compromisso” foi elaborado com a participação da comunidade
acadêmica (docentes, servidores técnicos administrativos e discentes) a partir
de análise da situação atual da UFPB e, de reflexões sobre o cenário futuro
(econômico, social, ambiental, agrícola, político, educacional) regional, nacional
e internacional, considerando a Universidade Federal da Paraíba como
estrutura importante e imprescindível, neste processo.
Assim, buscou-se refletir sobre: Onde estamos e qual a direção que
estamos trilhando? Para onde queremos ir? Quais as estratégias que deveremos
utilizar? A UFPB, está humanizando suas relações com a comunidade
acadêmica? Qual a Universidade, que queremos projetar para o futuro a curto,
médio e longo prazo?
A partir destas provocações, da análise de instrumentos
norteadores de politicas universitárias (SINAES, Plano Nacional de
Educação -PNE, Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES, Política
Nacional de Extensão Universitária – PNEU, Plano Nacional de Pós-Graduação
–PNPG, entre outros) e, tomando como referência as instituições de elevado
padrão e conceito no MEC, buscou-se neste Programa de trabalho 2016-
2020, sistematizar as ideais e passos estratégicos, em cinco eixos temáticos,
que representam um modelo de gestão mais participativo, democrático,
inclusivo e comprometido com os interesses institucionais e com o
progresso da UFPB, a ser executado nos próximos quatro anos.
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O que propomos e como será
realizado?
EIXO 1: EXCELÊNCIA ACADÊMICA
A UFPB, particularmente, no período de 2007 a 2012, passou por um
forte crescimento de suas atividades acadêmicas. A UFPB, saltou de 57 cursos
de graduação presencial, em 2007, para 129 em 2012. Esse crescimento,
também, ocorreu com os cursos de mestrado: em 2007, eram 33 cursos,
passando para 51, em 2012. Mas, foram os Cursos de Doutorado, que mais
cresceram no período, saltando de 14 para 30 cursos, no período de 2007 a
2012. De acordo com os números consolidados no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI 2014 - 2018), a UFPB conta com 11 cursos de graduação à
distância, 130 cursos de graduação presenciais, 57 cursos de mestrado e 34
cursos de doutorado. Quanto a Educação a Distância (EaD) a UFPB oferece
cursos de graduação, pós-graduação e cursos de Formação Continuada aos
Profissionais da Educação Básica. Porém, ainda, não foi institucionalizada nos
Estatutos e Regimentos.
A infraestrutura, contudo, não acompanhou esse incremento. Prova
disso, é que dezenas de obras destinadas ao ensino, à pesquisa e à extensão
estão paralisadas, desde o início do atual Reitorado. O Índice Geral de Cursos
(IGC), manteve-se na faixa 4, resultado obtido desde 2007, porém o IGC
contínuo apresentou oscilação negativa, em 2013. No Ranking Universitário da
Folha de São Paulo, a UFPB perdeu quatro posições, desde 2013. Esses dados
mostram, a estagnação político-administrativa da atual gestão.
Urge que, consolidemos o desenvolvimento acadêmico-institucional.
Para tanto, é necessário estabelecer metas de desenvolvimento qualitativo da
Instituição e tomar medidas claras de eficientização administrativa. É
necessário, também, que a Universidade esteja mais comprometida com a
sociedade paraibana e amplie a sua inserção regional.
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Temos, como principal objetivo, a consolidação e elevação do padrão de
qualidade do ensino. As principais metas, a serem perseguidas, são as
seguintes:
Elevar para pelo menos 75% o percentual dos cursos de graduação com os
dois conceitos máximos, atribuídos pelo MEC;
Elevar para pelo menos 75% o percentual dos cursos de mestrado com os
dois conceitos máximos, atribuídos pela CAPES;
Elevar para pelo menos 50% o percentual dos cursos de Doutorado com
os três conceitos máximos, atribuídos pela CAPES;
Elevar para pelo menos 90% o percentual de doutores, no quadro
docente total.
Para tanto, são necessárias ações administrativas, que resultem em
melhoria da infraestrutura, alocação de pessoal e de recursos orçamentários,
capazes de viabilizar as metas qualitativas. Nesse sentido, propomos o seguinte:
Concluir todas as obras destinadas, a atender as atividades de ensino,
pesquisa e extensão, garantindo a acessibilidade, em todos os espaços;
Descentralizar recursos do orçamento da UFPB para apoiar projetos
inovadores de cursos de graduação e pós-graduação;
Dar maior celeridade aos concursos para professores e servidores
técnico-administrativos (STAs) da Instituição;
Assegurar pessoal docente e STA para o atendimento do ensino básico,
fundamental e profissional;
Assegurar quantitativo adequado de pessoal técnico-administrativo nos
departamentos, coordenações de cursos, laboratórios, bibliotecas, etc;
Assegurar o crescimento de pelo menos 10% ao ano, do número de
estudantes de graduação com bolsa de monitoria, PROLICEN, PROBEX,
PROMEB, PIBIC, PIBIC/EM, PIBID, entre outros;
Assegurar recursos orçamentários para criação de novos laboratórios e
melhoria dos atuais, além da regular manutenção;
Assegurar recursos orçamentários para ampliação do acervo bibliográfico
e modernização do sistema de bibliotecas, de forma a favorecer o acesso à
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informação atualizada e, garantir índices de referência na avaliação dos
Cursos;
Criar o Centro de Apoio e Inovação Pedagógica (CAIP), destinado a
estimular inovações nas práticas pedagógicas, formação continuada para
docentes do ensino superior, da Educação Básica, Técnica e Tecnológica -
EBTT e uso de novas tecnologias, a exemplo da robótica educacional;
Recriar a Comissão Permanente de Vestibular (COPERVE) com novos
fundamentos. Além da seleção de alunos para o ensino superior, dois
outros campos de intervenção podem ser estimulados: a) realização de
concursos públicos das mais diversas áreas para estados e municípios e
outros órgãos; b) avaliação de aprendizagem de redes estaduais e
municipais de educação;
Institucionalizar na UFPB o Ensino a Distância (EaD) e defender a sua
inclusão na matriz orçamentária, inclusive, permitindo acesso dos
estudantes aos programas e benefícios existentes para àqueles de cursos
presenciais;
Apoiar, mais incisivamente, a Educação a Distância, com recursos
humanos, materiais e o apoio institucional necessário à manutenção de
sua infraestrutura física, tecnológica e pedagógica;
Propor a inserção de representantes da “UFPB Virtual” no Conselho
Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão e nas demais instâncias
representativas;
Revisar a Resolução 16/2015 do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e
Extensão (CONSEPE), que trata do regulamento dos cursos de
graduação, visando corrigir falhas e promover inovações que se façam
necessárias;
Acompanhar e aperfeiçoar, continuamente, a gestão educacional do
currículo e do processo ensino-aprendizagem, elevando os índices de
eficiência acadêmica, principalmente, a taxa média de conclusão dos
cursos, a taxa de sucesso e a redução da evasão e retenção;
Realizar cursos de nivelamento, com foco nos estudantes com baixo
desempenho no ingresso à UFPB e, viabilizar programa de tutoria para
cursos de alto índice de retenção e evasão;
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Criar unidade de apoio às ações e atividades relacionadas com o ensino
básico, técnico e tecnológico e com a respectiva carreira de EBTT;
Apoiar a atuação dos alunos das residências das áreas de saúde e demais
áreas e, criar uma residência para a área de música, com infraestrutura e
condições de desenvolvimento de atividades.
Expansão
A expansão da Universidade, ocorrida por meio do Programa de
Reestruturação das Universidades (REUNI), precisa ser consolidada. Todavia, a
UFPB não pode perder novas oportunidades, que nos forem ofertadas com
vistas ao crescimento e interiorização. Pretendemos, nos termos do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e por demanda dos Centros, implantar
novos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação. Para tanto, buscaremos
os meios necessários, junto ao Ministério da Educação (MEC), parcerias com
Parlamentares, Governo Federal, Governo Estadual e Governos Municipais,
para:
Criar os campi de Guarabira e do Litoral Sul;
Consolidar os cursos existentes e implantar novos cursos de graduação e
pós-graduação;
Expandir a educação básica regular e profissional, a partir da capacidade
instalada da Escola Técnica de Saúde, do Colégio Agrícola “Vidal de
Negreiros” e da Escola de Educação Básica, a fim de atender o PNE;
Diversificar a criação de vagas, em cursos de diversas modalidades e
níveis, em consonância com as demandas necessárias para o
desenvolvimento socioeconômico local e regional;
Estabelecer programa e ações com ferramentas de acompanhamento de
estagiários e egressos, através de criação de portal, entre outros recursos
estratégicos.
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EIXO 2: FORTALECIMENTO DA PESQUISA VIA POLÍTICA DE
CIÊNCIA, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO – CT&I
A capacidade de intervenção da UFPB, no desenvolvimento científico-
tecnológico e de inovação na Paraíba é facilitada pela sua estrutura multicampi
e pela qualidade dos seus pesquisadores. Nossa Universidade contribui,
decisivamente, para o excelente desempenho do Estado da Paraíba, no que se
refere ao índice de “potencialidade científica”, com uma taxa de 73,91 doutores
por cem mil habitantes (CNPq, 2013), o primeiro lugar no ranking da região
Nordeste. Isso nos coloca em uma posição privilegiada para obtermos
financiamento e apoio governamental, em prol das ações de fortalecimento da
pesquisa e inovação.
Todavia, nos anos mais recentes, a UFPB reduziu o seu papel de
liderança, enquanto Instituição, no debate público sobre C, T & I, com
inequívocos prejuízos para ela própria e para a sociedade, como um todo.
Liderança, que nosso Reitorado pretende recuperar, atuando, em dois eixos:
Reforço à Pós-Graduação;
Diálogo com a sociedade sobre política de C, T & I.
Políticas para a Pós-Graduação e Pesquisa
A pós-graduação na UFPB apresentou, desde 2007, um crescimento
quantitativo vigoroso. Houve ainda um crescimento qualitativo, mas este
incremento se deu em proporção inferior à capacidade instalada na
Universidade. Consolidar a Pós-Graduação na UFPB, é a principal meta do
nosso Reitorado, nesta área. Para tanto, iremos fortalecer a base de pesquisa e
produção científica.
É, extremamente importante, que a administração superior da
Universidade, se torne mais presente na condução dos processos de produção
da ciência. A desativação da unidade gestora da Pró-Reitoria de Pós-graduação e
Pesquisa (PRPG) foi um desserviço aos Programas de Pós-Graduação,
expressando uma visão centralizadora.
O Marco Regulatório da Ciência, Tecnologia e Inovação, aprovado
recentemente pelo Congresso Nacional, se bem conduzido, poderá trazer novas
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fontes de financiamento para a pesquisa. A UFPB deve se preparar para essa
nova etapa, inclusive, com maior integração com o setor produtivo e
internacionalização das nossas pesquisas.
A UFPB pode e deve, ampliar sua interlocução com o setor produtivo do
Estado da Paraíba e contribuir para alavancar, o desenvolvimento econômico de
nosso Estado. A criação do Instituto UFPB de Desenvolvimento do Estado da
Paraíba (IDEP) foi um marco nesse novo olhar de integração "Universidade e
Setor Produtivo". Todavia, não se verificou nos últimos anos, praticamente,
nenhuma ação relevante do IDEP, junto aos pequenos e micro empresários, por
exemplo.
A capacidade de pesquisa, produção de ciência, inovação e de prestação
de serviços da UFPB, é ampla. Nossos Laboratórios e Empresas Juniores estão
em condições de desenvolver diversos serviços de atendimento ao setor
produtivo. O IDEP tem que assumir a liderança desse processo, junto à
comunidade universitária. A aprovação do marco regulatório da Ciência,
Tecnologia e Inovação pode contribuir, decisivamente, para destravar a
burocracia da relação das universidades com setores da economia local.
Para tanto, é necessário finalizar todas as obras do IDEP e,
redimensionar o Instituto à luz das novas demandas e da capacidade instalada.
É fundamental, que seu corpo dirigente obedecendo, inclusive, à Resolução que
o criou, seja de experientes pesquisadores conhecedores da dinâmica da
produção da ciência e sua interface com o setor produtivo.
Por ter alcançado indicadores expressivos em Programas de Pós-
Graduação, a UFPB encontra-se consolidada, nacionalmente. Mas, é preciso
inovar e continuar crescendo. Alcançar esses objetivos nos coloca diante de
novos desafios. Precisamos, agora, investir fortemente na internacionalização
da pesquisa acadêmica e dos nossos Programas de Pós-Graduação, sem perder
de vista, a articulação com as demandas locais e regionais de produção do
conhecimento. O período atual, caracterizado pelo desenvolvimento técnico-
científico-informacional, também nos convoca e nos estimula a projetar uma
UFPB, sem fronteiras e com muitos talentos, aliando a pesquisa de ponta com
as necessidades de desenvolvimento socioeconômico do país e, especificamente,
do Estado da Paraíba.
Para este fim, temos as seguintes metas:
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Reimplantar a Unidade Gestora na PRPG;
Apoiar as políticas departamentais de qualificação continuada de seus
docentes;
Colaborar com as coordenações de pós-graduação nas ações destinadas
ao fortalecimento e consolidação dos programas já existentes e na criação de
novos cursos de pós-graduação na UFPB;
Apoiar e incentivar a internacionalização dos Programas de Pós-
Graduação da UFPB, através de Programas e Editais específicos;
Promover o intercâmbio científico e tecnológico local, regional, nacional
e internacional;
Apoiar os convênios entre programas e instituições públicas e privadas,
com base no novo Marco Regulatório da C. T & I;
Disponibilizar apoio material e financeiro para os cursos de Pós-
Graduação, em implantação;
Elaborar e executar plano de melhorias para os laboratórios visando a
certificação;
Buscar elevar o nível dos Programas de Pós-Graduação de menor
desempenho ao padrão dos mais exitosos e avançar a condição de excelência
destes;
Apoiar a inovação tecnológica para a obtenção de patentes;
Criar mecanismos de apoio para a divulgação da ação científica e
tecnológica da UFPB para a população;
Ampliar as ações do Programa Enxoval PRPG/UFPB de apoio aos recém-
doutores para viabilizar a sua inserção, no sistema de Pós-Graduação;
Incrementar o portal de periódicos da UFPB;
Lançar, periodicamente, editais voltados à publicação de livros e
periódicos;
Promover maior integração das linhas de pesquisa dos Programas de
Pós-Graduação com as demandas socioeconômicas do Estado da Paraíba e da
região Nordeste, com as ações do IDEP;
Ampliar e consolidar a política de apoio a Tradução de Artigos Científicos
e publicação em periódicos qualificados;
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Ampliar, com o orçamento próprio da UFPB, a contrapartida de bolsas do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC e de Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica voltado ao Ensino Médio –
PIBIC/EM;
Lançar editais específicos para projetos de pesquisa e de inovação
tecnológica, cujo objeto de estudo seja estratégico para o desenvolvimento
regional;
Abrir o diálogo com a FAPESq, no sentido de fortalecer o apoio às
pesquisas e aos programas de pós-graduação da UFPB;
Fortalecer os grupos de pesquisa existentes e fomentar a criação de novos
grupos em áreas estratégicas de pesquisa e inovação;
Estimular a cooperação interna entre os grupos de pesquisa, seja através
de fóruns, debates estratégicos ou editais específicos;
Desburocratizar e agilizar os processos de gestão de convênios e
parcerias, aquisição softwares, equipamentos e insumos necessários ao bom
andamento das pesquisas.
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EIXO 3: UNIVERSIDADE, SOCIEDADE & EXTENSÃO
A política de extensão universitária deve ser fundamentada em uma
interação ensino-pesquisa-extensão e, numa relação estreita entre
Universidade-Sociedade. Atualmente, a extensão da UFPB é realizada, a partir
de ações e projetos isolados de docentes e servidores, comprometidos com o
fazer.
Na nossa gestão, a extensão universitária será concebida coletivamente,
como uma importante ação de responsabilidade social e ambiental, de inclusão
social e de cultura da instituição, para a produção de conhecimento e
transformação da sociedade, buscando outras parcerias. Devemos pensar a
extensão, como um trabalho interdisciplinar, que promove uma visão de
integração social, fazendo com que o saber acadêmico produzido, dialogue com
os saberes oriundos das comunidades, em sua multiplicidade de valores e
práticas. Temos em nosso ambiente, extensionistas, grupos e projetos,
fortemente, comprometidos com a interação universidade-sociedade, o que nos
permite ampliar a intervenção da UFPB, na área.
Para tanto, apresentaremos as seguintes propostas:
Aumentar em 20% o número de Docentes, Servidores Técnico-
Administrativos e estudantes, envolvidos em projetos/programas de
Extensão;
Aumentar em 20% o aporte de recursos investidos na
implementação de projetos/programas de extensão;
Aumentar em no mínimo 40% o aporte de recursos investidos na
implementação de projetos/programas de extensão, diretamente, ligados
à educação popular e à promoção de esporte e cultura;
Aumentar em 10% o público atendido pelos projetos/programas
de Extensão;
Dinamizar a extensão universitária, incentivando a
multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade;
Aprimorar e implementar a política de Extensão Universitária, a
partir da participação da comunidade interna e externa, nos processos de
planejamento, execução, avaliação dos investimentos necessários a sua
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implementação;
Ampliar o número de bolsas de extensão e garantir custeio aos
projetos aprovados em editais internos e externos;
Aumentar a captação de recursos extra-orçamentários para a
extensão;
Incluir a extensão como um dos vetores determinantes, no modelo
de matriz orçamentaria e alocação de recursos da UFPB;
Orientar e realizar treinamento para a comunidade interna e
externa e concorrer a editais, que envolvam a captação de recursos
financeiros;
Lutar na defesa da ampliação do prazo da bolsa de extensão
(PROBEX) de oito para doze meses, conforme demais programas;
Disponibilizar recursos para que o(a) coordenador(a) do Programa
de Extensão (PROBEX) possa desenvolver as ações básicas de extensão;
Ampliar a natureza do Encontro de Extensão da UFPB (ENEX),
permitindo a inscrição e apresentação de trabalhos, tanto por parte do
público interno como externo;
Qualificar, através de obtenção de extrato no “Qualis”, a “Revista
de Extensão da UFPB”;
Divulgar, através de diversos meios de comunicação, as ações, os
projetos e os grupos de extensão da UFPB;
Elaborar Editais e financiar Projetos e ações de extensão,
relacionadas com ações afirmativas, defesa e promoção dos direitos
humanos, questões de gênero, diversidade e relações étnico-raciais;
Fortalecer e ampliar parcerias com os diferentes setores da
sociedade, incluindo órgãos governamentais (estados e municípios),
iniciativa privada, organizações internacionais, sociedade civil
organizada e os movimentos sociais, que envolvam as diversas áreas de
conhecimento e a capacidade instalada da UFPB;
Aprimorar as parcerias existentes e mapear possíveis organizações
parceiras;
Promover intercâmbios entre a comunidade acadêmica e outras
organizações no âmbito local, regional, nacional e internacional;
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Criar o Fórum Permanente de Integração com a Sociedade,
enquanto espaço articulador de harmonização entre as ações de pesquisa
e extensão universitária, com as demandas e anseios dos diferentes
setores da sociedade;
Ampliar em 10% por ano, o número de escolas beneficiarias de
atendimento, através do PIBIC-EM;
Reativar o curso “Intensivo Pré-vestibular UFPB,” com apoio
institucional e apoiar os cursos pré-vestibulares solidários, existentes nos
diversos Campi da UFPB;
Diversificar a criação de vagas em cursos de graduação e pós-
graduação para formação de professores da rede pública de ensino,
através da UAB;
Lutar para aumentar o quantitativo de vagas em cursos de
formação inicial e continuada, por intermédio do Pronatec/Bolsa-
Formação;
Ofertar vagas em cursos técnicos subsequentes, por intermédio da
Rede e-TEC Brasil;
Criar o estágio “vivência solidária” como parte de formação do
cidadão nas comunidades;
Desenvolver ações sistemáticas, que busquem preservar o
patrimônio cultural e a memória cultural da UFPB;
Incluir na Agenda Cultural do Estado e dos municípios, as
atividades culturais, desenvolvidas na UFPB, dando maior visibilidade da
instituição;
Apoiar e realizar eventos de divulgação da ciência, tecnologia, arte,
cultura e desportos;
Apoiar o desenvolvimento das atividades artísticas e culturais e
desportivas, bem como a realização de eventos científicos e tecnológicos,
em cada Campus Universitário;
Apoiar e fortalecer equipes gestoras das incubadoras implantadas
na UFPB;
Fortalecer a infraestrutura física e operacional das Empresas
Juniores e intensificar, as ações de empreendedorismo;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 19
Firmar parcerias com municípios para o desenvolvimento de
projetos, envolvidos com as políticas públicas de inclusão social e
cultural.
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 20
EIXO 4: POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
DEMOCRÁTICAS E INCLUDENTES
A expansão da UFPB por conta do Programa de Apoio ao Plano de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), as recentes
políticas de cotas e o sistema nacional de seleção para ingresso nas
universidades públicas, vêm alterando o perfil de ingresso dos estudantes nas
Instituições Federais de Ensino Superior. De modo crescente, estudantes
egressos de famílias de baixa renda, têm acesso ao ensino superior público. Isso
não é diferente na UFPB. Mas, assim como o perfil do alunado vem se alterando,
é necessário que as políticas de assistência estudantil, acompanhem esse
movimento de democratização.
Todavia, o que se verifica é a descompasso da política atual de
assistência ao estudante, promovida pela UFPB com as demandas reais dos
estudantes, mesmo tendo sido ampliado os recursos do PNAES. A falta de
uma gestão dialógica, democrática e com transparência nos processos,
que permitem o acesso às moradias estudantis, aos restaurantes universitários e
as bolsas de auxílio à permanência do estudante na UFPB, têm gerado grandes
insatisfações e conflitos. A ausência de uma visão estratégica do que representa
a assistência estudantil para a permanência do estudante na Universidade, leva
à judicialização das lutas estudantis.
Assim, apresentamos aqui, uma proposta diferente e inovadora de
política para a assistência estudantil, pautada no diálogo e respeito às demandas
do corpo discente e, com base nas seguintes diretrizes: expansão e melhoria dos
restaurantes e das moradias universitárias; expansão dos programas de bolsas
acadêmicas e assistenciais; ampliação da assistência á saúde, esporte, cultura,
lazer e entretenimento e; transparência na aplicação dos recursos.
Nossos objetivos, meios e metas:
Temos como principal objetivo, expandir os serviços de assistência ao
estudante e melhorar as condições de permanência na universidade, dentro do
estabelecido no PNAES. Acreditamos que o modelo de privatização da
21
PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 21
assistência estudantil, não contribui para que possamos democratizar os
serviços. Desse modo, adotaremos uma política de democratização da
assistência estudantil, com base em dois instrumentos: Audiências públicas
com a comunidade interessada, para discutirmos sobre o investimento dos
recursos disponíveis e, total transparência da aplicação dos mesmos, com a
criação do Conselho de Acompanhamento e Controle Social de
Políticas de Assistência Estudantil (CACS–PAE), com participação da
administração central e descentralizada da universidade, estudantes e
servidores. Propomos expandir, ampliar e incrementar a assistência estudantil,
tendo como objetivos e metas:
Expandir as dotações de orçamento da UFPB para as políticas de
assistência estudantil;
Ampliar a capacidade de atendimento dos atuais restaurantes
universitários;
Ampliar a capacidade de atendimento das atuais residências
universitárias;
Finalizar a construção do segundo restaurante de João Pessoa, que
será aberto à toda comunidade, a preços subsidiados;
Publicação de editais contínuos para atendimento a assistência
estudantil e/ou, no mínimo duas semanas anteriores, ao inicio do
semestre letivo;
Expandir a moradia estudantil, por meio do aumento de bolsa-
moradia ou construção de novas residências, com manutenção regular
dos imóveis;
Assegurar a política de assistência estudantil aos alunos da
educação básica e profissional;
Assegurar a política de assistência de saúde aos estudantes;
Estimular programas de estágio remunerados pela UFPB e por
outras instituições públicas e privadas;
Construir novas praças de cultura, esporte, lazer e entretenimento
nos diversos campi da Universidade, a exemplo do que foi feito no
campus de Bananeiras;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 22
Incentivar e apoiar os eventos desportivos e culturais, realizados
pelos estudantes;
Propiciar transporte gratuito, intracampus;
Apoiar e valorizar as representações estudantis;
Financiar a participação de estudantes, em eventos
representativos, acadêmico-cientificos (congressos/simpósios) ou de
caráter artístico, cultural e esportivo;
Criar programas específicos para custear material escolar
operacional de uso exclusivo do estudante, para realização de atividades
práticas-pedagógicas;
Contratar profissionais da área de saúde física e mental (médico,
odontólogo, psicólogo, assistente social) para formação de equipe
multidisciplinar, capaz de intervir nas questões sociais, emocionais ou
psicológicas e de saúde dos discentes, nos Campus fora de sede;
Dotar de condições básicas os espaços universitários, com a
finalidade de atender os portadores de necessidades especiais.
Providenciar mecanismos de acesso, participação e aprendizagem de
estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento de
altas habilidades e superdotação;
Aumentar a participação dos discentes com bolsas em Programas
Técnico-Científicos;
Criar política de assistência estudantil para os estudantes da pós-
graduação, que não possuem bolsas e atendam os critérios estabelecidos
para a vulnerabilidade social;
Ampliar e fortalecer os programas de mobilidade nacional e
internacional;
Adotar politica de acolhimento e apoio, à estudantes estrangeiros;
Democratizar e ampliar o acesso de estudantes, a computadores
instalados em vários ambientes de informática, bibliotecas, salas de aula
e laboratórios;
Construir ambiente para pré-seleção e adaptação de alunos;
Ampliar o auxílio creche e/ou construir creches e espaços para
crianças. Institucionalizar e expandir, também, a creche do CE (no
23
PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 23
contexto do fortalecimento da Escola de Educação Básica) e o
“Grãozinho” para atendimento aos filhos (as) dos estudantes e
Servidores;
Garantir o acesso ao RU e à Residência Universitária, a todos os
estudantes que solicitaram os benefícios, até a conclusão geral das
análises dos processos;
Promover espaços de formação política para o Discentes, dentro de uma
visão de formação do cidadão.
24
PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 24
EIXO 5: GESTÃO EFICIENTE, TRANSPARENTE & PARTICIPATIVA
A UFPB vem, há décadas, sendo administrada sobre a égide de marcos
regulatórios definidos em outro momento político e social. Associa-se ao fato, de
que o modelo de gestão em vigor, favorece aos interesses pessoais em
detrimento dos interesses coletivos, além de ter pouca eficiência e eficácia
administrativa. Desta forma, faz-se necessário mudar o modelo de gestão atual,
em nossa Universidade.
A gestão pública brasileira, nos últimos anos, vem passando por
diversas mudanças, no sentido de tornar-se mais eficiente do ponto de vista do
alcance dos resultados almejados (com foco nos cidadãos-usuários dos
serviços), da transparência e do controle social, sobre os processos e resultados
e da participação social, no sentido da ampliação da democracia participativa,
como elemento oxigenador da máquina pública e promotor da desprivatização
do Estado.
Neste sentido, estamos apresentando um conjunto de medidas para
melhorar a gestão da UFPB:
Política de Pessoal
Promover uma política de humanização das relações, iniciando com o
acolhimento às pessoas, visando à integração dos servidores ingressantes
na UFPB, com vistas ao seu desenvolvimento pessoal e profissional e à
valorização do serviço ao interesse publico;
Cumprimento da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os
técnico-administrativos, em turno único;
Defender o aprimoramento do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativos em Educação - PCCTAE e das ações da Pró-Reitoria da
Gestão de Pessoas – PROGEP, no sentido da melhoria das condições de
trabalho dos servidores;
Realizar o dimensionamento de pessoal, levando em consideração as
necessidades de cada espaço acadêmico, respeitando as especificidades e
as características laborais, em consonância com as politicas de expansão
de cada centro ou setor específico;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 25
Discutir e propor uma matriz de alocação de vagas, que garanta as
especificidades e que inclua no modelo, além da dimensão acadêmica, a
dimensão gerencial e outros pontos verificados no levantamento em
consonância com outras IFES em situações similares, inclusive, para
garantir as inovações tecnológicas e a modernização dos processos de
trabalho;
Definir os ambientes organizacionais, com base no Decreto no.
5.824/2006, estabelecendo prioridades para realização de cursos de
educação formal, em nível de graduação e pós-graduação (mestrado e
doutorado);
Incentivar a qualificação e capacitação, em todos os níveis e áreas de
formação, como forma de valorizar a carreira e estimular a progressão;
Propor ações para o aprimoramento do Programa de Avaliação de
Desempenho, com vistas à gestão por competências;
Ampliar a oferta e participação dos docentes e técnico-administrativos, em
cursos de Mestrado e Doutorado, com contrapartida da Instituição, junto
aos Programas de Pós-Graduação;
Fortalecer e ampliar o Mestrado Profissional em Políticas Públicas de
Gestão e Avaliação da Educação Superior - MPPGAV, direcionado aos
Servidores da Instituição;
Ofertar Mestrado profissional com turmas específicas, a ser realizado nos
Campi fora da sede;
Propor no CONSEPE, sem prejuízo do exame de banca qualificada, a
desburocratização da revalidação de diplomas de pós-graduação, obtidos
em instituição estrangeiras, particularmente, as do Mercosul;
Favorecer a mobilidade dos servidores para realização de capacitação, em
outras instituições;
Regulamentar as remoções dos servidores técnico-administrativos, entre
os vários centros e setores, a partir de critérios institucionais;
Estabelecer programa de aquisição de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) e de segurança do trabalho para toda a UFPB, inclusive
com o mapa de risco e proteção contra incêndio e pânico;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 26
Desenvolver ações na área da promoção da saúde e qualidade de vida no
trabalho. Este processo, deve incluir projetos e programas de ações
educativas de prevenção de acidentes, ginástica laboral, jogos intercampi,
apoio a Eventos, como a Semana do Servidor, entre outros;
Investir nas condições físicas e tecnológicas (Kits enxoval, kits de material
de apoio, gabinetes de trabalho, computadores, equipamentos de
laboratório e sala de aula, etc.) visando promover ambientes dignos e
seguros de trabalho;
Finalizar e equipar o Arquivo Central da Reitoria;
Realizar ações de apoio à política do Servidor, fornecendo enxoval de
entrada (computadores, mobiliário e impressora) para os ingressantes na
UFPB;
Criar mecanismo de ascensão funcional automático, que utilize os dados
disponibilizados e, devidamente, certificados pela Instituição;
Estruturar e fortalecer as Comissões, relacionadas com o desenvolvimento
da Carreira dos Servidores, a fim de agilizar os processos;
Criar o “escritório de negociação” para permitir o diálogo constante, a
tomada de decisões e acompanhamento das deliberações de interesse das
categorias;
Criar mecanismos de integração multi-campi, no esforço de melhorar a
autoestima da Comunidade Acadêmica, a fim de que as pessoas se sintam
parte da UFPB;
Criação e estruturação de casas de apoio para os docentes e servidores
técnico-administrativos, que não residam nos Campi fora de sede.
Organização e gestão da UFPB
O modelo a ser adotado, será participativo, democrático, inclusivo e
comprometido com os interesses institucionais, buscando atender aos
princípios fundamentais da gestão pública, eficiente.
Implantar de forma ordenada a desburocratização da UFPB,
simplificando o fluxo de processos;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 27
Discutir, aprovar e estruturar, imediatamente, o modelo de elaboração do
Estatuto e Regimento Interno da UFPB. Realizar momento histórico e
referencial de mobilização e discussão da Estatuinte Universitária,
permitindo ampla participação da comunidade universitária e da
comunidade externa. Aprovar, democraticamente, o novo marco
regulatório da UFPB;
Estabelecer agenda de debates estratégicos nos CONSELHOS
SUPERIORES sobre temas relevantes para a UFPB e a Sociedade,
fazendo destas instâncias, espaços efetivos de formulação e avaliação das
políticas institucionais;
Descentralizar a gestão, dando autonomia financeira e administrativa aos
Centros e órgãos suplementares;
Discutir e redefinir a matriz orçamentária, baseada em critérios e
indicadores de gestão, relacionados com a melhoria do ensino, da
pesquisa e da extensão;
Estabelecer prioridades para os investimentos institucionais, de forma
participativa;
Definir a equipe gestora da Universidade, a partir de critérios técnicos
e capacidade de gestão por metas. Será redefinido o papel da
liderança articulada da Reitoria e Vice-Reitoria, das Pró-Reitorias, da
Prefeitura Universitária, das direções de Centro e das unidades
representativas, buscando desenvolver política com autonomia e
respeito à legislação vigente, alinhadas aos interesses institucionais;
Promover a capacitação de gestores e servidores para atuarem na área de
gestão acadêmica, financeira, administrativa e patrimonial;
Implantação de sistemas informatizados, em todos os Campi da UFPB,
bem como a criação de Manuais de rotina administrativa, nas áreas de
Compras, Licitação, Almoxarifado e Patrimônio, Orçamento e Finanças;
instrumentos importantes, que garantirão maior segurança ao
padronizar procedimentos, tornando a atividade administrativa mais
ágil, integrada e eficaz;
Fortalecer e ampliar os mecanismos do controle interno da UFPB, na
perspectiva de um novo modelo de gestão, mais eficiente, transparente e
descentralizado;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 28
Implementar com efetividade, ações voltadas à Responsabilidade Social
sobre os contratos de terceirização;
Adotar gestão que favoreça a integração entre ensino, pesquisa e extensão
e que respeite os princípios sociais e éticos, o meio ambiente, a
segurança do trabalho e a qualidade de vida;
Fortalecer e apoiar as ações do Fórum de Diretores;
Apoiar as deliberações coletivas, respaldadas pelas legislações vigentes.
Sustentabilidade financeira
Intensificar ações, que visem à captação de recursos para o
desenvolvimento de Projetos nas áreas educacional, científica, tecnológica,
social e cultural;
Aperfeiçoar o sistema de uso e gerenciamento de recursos orçamentários
e financeiros;
Criar e preparar equipe para elaboração de projetos institucionais,
visando à captação de recursos via órgãos de fomento, resgatando o
papel do IDEP, neste processo;
Defender o financiamento público permanente para estratégias
institucionais de valorização das Universidades Públicas;
Assegurar o equilíbrio institucional, incentivando a cultura da
responsabilidade gerencial dos recursos públicos;
Assegurar o uso pleno de recursos orçamentários, liberados pelo MEC e
órgãos de fomento;
Atuar, junto a ANDIFES, SESU/MEC, SETEC/MEC e demais órgãos, na
defesa do planejamento de orçamento do Governo Federal, que
contemple as perdas do período e as melhorias de infraestrutura,
necessárias ao aprimoramento do ensino, da pesquisa e da extensão;
Desburocratizar e publicizar, a realização de convênios com instituições e
empresas públicas e privadas.
Planejamento e avaliação
Fortalecer e estruturar a Comissão Própria de Avaliação (CPA) para
cumprir o seu papel, no processo de autoavaliação institucional e na
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 29
definição norteadora dos investimentos estratégicos. A CPA terá papel
fundamental, no estabelecimento de novas diretrizes institucionais;
O Plano de Desenvolvimento Institucional não pode ser, apenas, um
documento formal. Será promovida ampla discussão com participação
efetiva da comunidade, que culminará com a elaboração e a aprovação
do PDI da UFPB, em 2017, com validade para os próximos quatro anos.
As políticas aprovadas serão, prioritariamente executadas, conforme
cronograma de curto e médio prazo, com monitoramento do
cumprimento das metas;
Serão realizados planejamentos específicos, anuais e elaborados os
planos de gestão, com foco nos resultados, sem perder de vista o caráter
de desenvolvimento e função da UFPB, na Sociedade;
Incentivar e permitir a participação direta da comunidade universitária,
em fóruns permanentes de debates sobre as politicas institucionais da
UFPB e de demais organizações;
Criar a superintendência de politicas estratégicas, dentro de um
contexto mais amplo de UFPB, para criar estratégias para a
Universidade e microambientes dos Centros, de como antecipar
expectativas e atuar como auxiliar ou órgão consultivo, em decisões
inerentes a criações de cursos, políticas acadêmicas e fomento ao tripé
ensino, pesquisa e extensão;
Articular, de forma sistemática e sincronizada, os planos norteadores
institucionais (Plano Diretor, Plano de Desenvolvimento Institucional,
Plano de Desenvolvimento da Tecnologia da Informação, Plano de
Logística Sustentável, Plano de Anual de Gestão) com os planos
estratégicos setoriais.
Transparência e comunicação com a Sociedade
A transparência na administração, é uma exigência cada vez maior da
sociedade, no sentido de assegurar o melhor uso do dinheiro público. A
legislação brasileira, nos últimos anos, tem avançado no sentido de assegurar
que os cidadãos possam acompanhar os gastos governamentais, fiscalizar a
execução das políticas públicas e sugerir medidas.
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 30
A Lei Complementar no. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), a Lei
Complementar no. 101/2009 (Lei Capiberibe) e a Lei no. 12.527/2011 (Lei de
Acesso a Informação - LAI) constituíram-se em ferramentas que contribuem
para uma maior eficiência dos gastos e democratização do Estado Brasileiro.
Enquanto, a administração federal avança em transparência, a UFPB patina.
Exemplo disso, é seu péssimo Portal de Transparência (um dos mais fracos das
IFES) e a precariedade de funcionamento de sua Ouvidoria.
A política de comunicação da UFPB com a sociedade, também, precisa
avançar. Precisamos divulgar mais nossa produção científica e tecnológica, que
ao mesmo tempo, deve funcionar como ferramenta de democratização da gestão
de nossa Universidade e, sendo tratada como prioridade, o que não acontece no
atual momento.
Para avançarmos em transparência pública e comunicação com a
Sociedade, propomos:
A criação do Conselho de Transparência Pública e Controle
Social da UFPB, para formular políticas que amplie a transparência, o
acesso à informação e a participação social, no âmbito da gestão
universitária;
Ampliação dos mecanismos de governo eletrônico, no âmbito
da UFPB, permitindo que a comunidade universitária e os
cidadãos/usuários de seus serviços, possam dispor de mais facilidade e
transparência para a execução de ações;
Reestruturação do Portal da Transparência da
Universidade, ampliando a política de transparência das informações e
ações, priorizando o amplo acesso as atas, processos, relatórios de
gestão, entre outros documentos institucionais para analise das
comunidades interna e externa e, toda informação de interesse público,
fazendo cumprir de fato, a Lei de Acesso a Informação;
Fortalecimento do Serviço de Informação ao Cidadão –
SIC da UFPB, com a divulgação de seus relatórios operacionais e
cumprimento dos prazos de resposta, assegurados pela LAI, tornando-o
mais acessível aos demandantes. Deverão ser implantados postos
presenciais do SIC, em todos os Campi e Centros;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 31
Fortalecimento do trabalho da Ouvidoria, dotando-a de
infraestrutura adequada, para que atue com critérios públicos e
independência, sendo o Ouvidor eleito pela comunidade;
Criação do Sistema de Monitoramento e Acompanhamento
do Plano de Desenvolvimento Institucional e das metas da
Universidade, via internet;
Implantação do Gabinete do Reitor Digital, buscando
aproximar o Reitor da comunidade universitária e da população, com a
realização de consultas online à comunidade e a implementação de
três ferramentas: 1) O Reitor Responde (na qual o Reitor responderá
– online - aos usuários cadastrados no site da UFPB, que podem enviar
perguntas para ele e votar em perguntas enviadas por outros
internautas); 2) O Reitor Escuta (trata-se de audiências públicas e
presenciais, nas quais o Reitor está presente e ouve representantes da
sociedade sobre determinadas questões. As audiências, também, serão
transmitidas pela internet e os internautas poderão enviar perguntas) e
3) Agenda Colaborativa (seu objetivo será ajudar na elaboração da
agenda do Reitor e dos Pró-Reitores). Os indivíduos podem mandar
sugestões dos lugares, onde a Reitoria deveria estar para ouvir
demandas de centros, cursos e laboratórios;
Transmissão das reuniões do CONSUNI e CONSEPE pela TV
Universitária;
Estabelecer uma politica de comunicação com a sociedade,
utilizando os meios de comunicação internos e externos;
Consolidar Assessorias de Comunicação interligadas entre os
Campi.
Política de comunicação social e informação
Um Programa de Comunicação Organizacional deve visualizar a
realidade e seus reflexos sobre a Instituição e, ao mesmo tempo, colocar este
setor a serviço das estratégias, que a Universidade deve adotar para participar
do processo de formação da opinião pública. A UFPB, por ser pública e pela sua
importância no cenário regional, é alvo de uma grande demanda por parte de
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 32
vários segmentos sociais – vestibulandos, educadores, intelectuais, artistas,
profissionais da imprensa, usuários dos serviços prestados à sociedade e,
principalmente, seu público interno (alunos, professores e servidores). Diante
desse cenário, deve-se adotar uma postura aberta e receptiva ao debate,
abandonando posicionamentos de reserva para estimular o diálogo e
proporcionar o consenso, ou seja, é necessário adotar uma política de portas
abertas, visando o fortalecimento de um bom conceito organizacional.
O fortalecimento do bom conceito organizacional da Universidade,
perante a sociedade como instituição de ensino superior pública e de qualidade
e a disponibilização de informações, oriundas da pesquisa e do conhecimento
aqui produzido e, ainda, das ações e projetos extensionistas, desenvolvidos por
nossos professores, alunos e pesquisadores, representam prioridades que não
devem ser negligenciadas.
Apresentamos, a seguir, um esboço com propostas capazes de orientar a
elaboração de um futuro Programa de Comunicação Organizacional para a
UFPB. Ele está composto por três eixos centrais, acompanhados de objetivos e
ações, capazes de dar uma panorâmica sobre os aspectos mais urgentes, que
podem ser trabalhados por um trabalho na área de comunicação organizacional.
EIXOS
OBJETIVOS
AÇÕES/ESTRATÉGIAS
Construção e manutenção de um bom conceito da universidade com a divulgação dos avanços conquistados, pesquisas realizadas, atividades de extensão oferecidas.
Elaborar um Programa de Comunicação Organizacional que funcione de forma integrada, aproximando sinergicamente as áreas de informação, editoração e comunicação; Planejar e executar projetos voltados para a aproximação dos públicos, estabelecendo instrumentos, espaços e oportunidades para o debate de opiniões, sugestões, críticas e esclarecimento de dúvidas; Planejar e executar projetos voltados para a divulgação da UFPB.
Realizar pesquisas de opinião pública para definir prioridades, avaliar instrumentos de comunicação e detectar situações de conflito, viabilizando a participação e contribuição dos diferentes públicos no processo administrativo; Criar instrumentos de comunicação dirigida, capaz de estabelecer uma “via de mão dupla” entre a Administração da UFPB e seus diferentes públicos;
Reavaliar e fortalecer os instrumentos de Comunicação dirigida, já existentes.
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 33
Implementação de um serviço integrado de editoração, comunicação e informação, capaz de envidar esforços com base numa política única.
Gerir os recursos de editoração, comunicação e informação, visando uma melhor integração da Administração Central com os Centros e Órgãos Suplementares, bem como com outras instituições e com a sociedade; Viabilizar um serviço de disponibilização e acesso à informação eficaz, capaz de melhor divulgar e socializar o conhecimento, produzido na Universidade; Integrar os diversos sistemas de informação.
Criar e gerir um banco de dados e um guia de fontes da Universidade, com a participação dos diferentes públicos na gestão e alimentação das informações, a serem disponibilizadas; Orientar e capacitar o público interno para processo de aquisição, distribuição e uso da informação e para as demandas em matéria de comunicação, diálogo e participação; Estabelecer parcerias na área de editoração, comunicação e informação entre setores da Universidade e setores do mercado, da sociedade civil e da esfera estatal;
Captar apoio institucional de diferentes setores (público, privado e do terceiro setor) para a realização de projetos da área de editoração, informação e comunicação.
Promover a divulgação das pesquisas, projetos de extensão, atividades culturais e artísticas na TV UFPB.
Elaborar e divulgar uma agenda artístico-cultural mensal ou bimestral para divulgação, junto a públicos estratégicos; Elaborar uma programação específica, na TV UFPB, voltada para o conhecimento produzido na Universidade, abordando ainda os trabalhos extensionistas e as produções artísticas e culturais, produzidas no intramuros da Universidade.
Criação de um programa de televisão, que aborde as pesquisas realizadas na UFPB, com veiculação local e periodicidade semanal; Criação de um programa de televisão, que aborde as atividades de extensão, voltadas para a sociedade, bem como os produtos artísticos e culturais, desenvolvidos na UFPB (semanal e com veiculação local); Elaborar um projeto de captação de recursos, junto às organizações públicas, privadas e do terceiro setor com a finalidade de viabilizar projetos, nessa área.
Propomos, ainda, a reestruturação da Superintendência de Comunicação da
UFPB, tornando-a um órgão que se defina e opere, de forma clara e
transparente, segundo os conceitos e funções dos seus entes constituintes, a
saber:
Agência de notícias
Ter como objetivo a captação, elaboração e divulgação de material
jornalístico noticioso, que paute os órgãos de comunicação do Estado,
segundo a visão da comunidade universitária, considerada em seus três
segmentos (professores, alunos e funcionários), em suas produções
precípuas de trabalho e realizações;
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PROGRAMA DE TRABALHO 2016–2020 / JUNIOR e TEREZINHA Página 34
Ser aparelhada com recursos humanos e materiais, que a faça atuar
conforme a política de comunicação institucional da UFPB, no que
concernente à produção de informação jornalística, de dentro para fora
da comunidade universitária, de modo a fortalecer os vínculos da
academia com a sociedade, em geral;
TV UFPB
Ser uma televisão pública de caráter realmente universitário, que se
defina e opere, segundo um conceito que abranja seu papel de televisão-
escola e, ao mesmo tempo, veículo de exibição e produção de conteúdos,
que possam divulgar os trabalhos da comunidade acadêmica, em sua
abrangência e impactos sociais;
Ser portadora de saber e tecnologia de comunicação que, mediante
estrutura física adequada (vamos concluir todas as obras concernentes a
este fim) e, recursos humanos necessários (faremos contratação por
concursos de profissionais do setor) possibilite operar em streamimg
(sinal aberto e permanente na internet) e, em canal aberto e fechado,
com uma programação que dê visibilidade à existência produtiva da
comunidade acadêmica da UFPB, em sua relação com a sociedade no
geral;
Ser um órgão de comunicação fomentador de parcerias, que possibilitem
a geração de recursos complementares, que permitam subsidiar a
operação e expansão do seu sinal - e respectiva grade de programação –
visando atingir o interior do Estado, possibilitando a comunicação
institucional de dentro para fora, em todos os Campi da UFPB;
Operar com uma linha editorial, que defina as diretrizes de programação
e seus objetivos, através de uma forma de propositura democrática, que
abranja as necessidades de todos os setores da academia, na formatação
de novos programas, que atendam às demandas de visibilidade internas
(da própria dinâmica da produção acadêmica dos Campi) e externas,
considerando e visando, os interesses gerais da sociedade, como um todo;
Ser uma televisão que respeite o funcionamento dos conselhos
deliberativos e de programação (faremos a instalação institucional destes
órgãos consultivos), conforme exigido no próprio regulamento interno da
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SCS da UFPB e, no contrato firmado com a Empresa Brasileira de
Comunicação – EBC, à qual a TV UFPB é afiliada ao Estado da Paraíba,
de modo a permitir tanto a democratização da produção televisiva
pública como o intercâmbio de conteúdo local e nacional, garantindo seu
livre fluxo de exibição, em todo o território brasileiro.
Rádio Universitária
Ter disponível o funcionamento da Rádio Universitária FM, através da
solicitação do canal já disponível e colocá-lo em operação, através de
parceria com a Empresa Brasileira de Comunicação – EBC, nos mesmo
moldes institucionais da TV UFPB, apenas, respeitando as
particularidades, deste veículo de comunicação em broadcast.
UPA – Unidade de Produção Audiovisual
Ter uma estrutura de produção audiovisual para demanda interna da
UFPB (vídeos institucionais, didáticos, documentais, históricos, etc)
aproveitamento os equipamentos advindos do antigo NPD (Núcleo de
Produção Digital), através da atuação de estudantes estagiários da área,
que possam ter neste setor, o espaço de prática acadêmica
supervisionada.
Editora
A Editora Universitária terá seu papel fortalecido, como ferramenta de
difusão da produção científica de nossos pesquisadores. Pretendemos, elevar o
padrão de qualidade e eficiência desta, ao nível das editoras de outras
universidades.
Serão tomadas medidas para tornar mais eficiente, o processo de
publicação das obras de nossos autores, visando diminuir os prazos para sua
finalização e permitir uma maior integração desta, com as demais editoras
universitárias, inclusive, com a recém criada Editora do Centro de
Comunicação, Turismo e Artes (CCTA), no sentido de promover uma adequada
distribuição das obras produzidas na UFPB pelo país. Propomos, ainda:
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Instituir uma política editorial transparente e eficiente, capaz de atender
à demanda de publicações da universidade, cumprindo rigorosamente
prazos e compromissos assumidos;
Investir em estratégias de distribuição que possibilitem uma melhor
circulação das publicações paraibanas, no território nacional, por meio de
parcerias com outras editoras universitárias e redes lojistas;
Ampliar o número de publicações anuais, investindo na elaboração de
livros digitais para democratizar o acesso ao conhecimento científico,
gerado na UFPB. Uma das estratégias, será a inscrição da editora na
plataforma nacional SciELO Livros, que reúne diversas editoras
universitárias;
Intensificar a presença da Editora da Universidade Federal da Paraíba
nas ações da cadeia de livro e leitura no estado, por meio de parcerias
com outras editoras paraibanas, principalmente, as públicas;
participação em eventos de cunho científico e literário, para divulgação
do catálogo da editora; e contribuir para o desenvolvimento e
consolidação de ações e políticas públicas voltadas para o segmento;
Aproximar, ainda mais, a Editora da comunidade acadêmica,
reformulando e melhorando os canais de comunicação necessários, como
ter um site da editora, com sua presença nas redes sociais;
Diversificar o catálogo da editora, dando espaço a publicações dos mais
diversos campos do conhecimento, presentes na UFPB.
Cultura
A UFPB deve apoiar e investir, em todas as formas de manifestação
cultural democrática, notadamente, àquelas com raízes populares. Entendemos,
ainda, que as atividades culturais dos estudantes, também, devem ser
valorizadas e prestigiadas, cabendo a PRAPE o acompanhamento e apoio às
atividades.
Entendemos, também, que a finalização do Centro de Cultura e Arte,
prédio abandonado em frente á Reitoria, será ação prioritária da nossa gestão.
Para tanto, iremos retomar as negociações com as instituições financeiras, que
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atuam no Campus I, para garantir fontes de financiamento, bem como
buscarmos novas fontes, a exemplo de emendas parlamentares.
O Teatro Lima Penante, o Núcleo de Arte Contemporânea e demais
equipamentos da UFPB, voltados à difusão cultural e de nossa produção
científica, serão recuperados e fortalecidos com recursos da UFPB e de parcerias
com os Centros e outras Instituições.
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EIXO 6: GESTÃO, INFRAESTRUTURA & LOGISTICA
Plano diretor e de expansão 2030, discutido na comunidade e
aprovado no CONSUNI em 2017.
Será discutido com a comunidade acadêmica, através de audiências
públicas e oficinas e, posteriormente, aprovado no CONSUNI um projeto de
Plano Diretor UFPB/2030, que contemple espaços e edificações para atividades
de ensino, pesquisa e extensão para todos os Campi Universitários, de forma a
criar um ambiente acadêmico estimulante, confortável e acessível em toda a
UFPB, sendo dimensionado pela equipe Técnica da PU.
A urbanização dos espaços e as novas edificações deverão ser projetadas
para atender as demandas requeridas pelas expansões acadêmicas, definidas em
cada unidade acadêmica. Mas, sem perder de vista, seus compromissos com a
oferta de serviços urbanos, acessibilidade, mobilidade, lazer, conectividade,
convergência/integração, segurança, qualidade ambiental (responsabilidade
ambiental e energética), qualidade do trabalho, sinalização, prevenção de
incêndios, humanização dos espaços, cidadania, entre outros. Ao mesmo
tempo, servirão de vitrine para a experimentação e demonstração de inovações
científicas e tecnológicas, desenvolvidas pela própria UFPB. O plano diretor
deverá contemplar, pelo menos, as seguintes áreas estratégicas:
Ambientes de suporte acadêmico cientifico (salas de aula,
auditórios, laboratórios, biblioteca central e setoriais, espaços
administrativos de chefias departamentais e coordenações de cursos,
sala de professores, CPA, espaços para atendimento aos alunos,
instalações sanitárias, laboratórios de informática, espaço de
convivência, residência e restaurante universitário, etc.)
Conectividade em todos os ambientes;
Espaço cidadão (espaços e iniciativas, voltados para a sociedade civil,
edificação para sediar Empresas Juniores, auditórios, etc.);
Mobilidade e acessibilidade (bicicletários, calçadas, ciclovias,
abrigos, áreas de passeio conectando prédios, acessibilidade em todos os
prédios, estacionamento, sinalização nos espaços externos e nos prédios);
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Urbanização (arborização e paisagismo, circulação a pé e de bicicleta,
estacionamentos e calçadas);
Recuperação de prédios antigos (sistema de manutenção de prédios
históricos, inclusive os museus e memoriais e arquitetura dos muros);
Serviços de alimentação (restaurantes universitários para
atendimento a alunos, docentes e técnicos administrativos; atendimento
através de permissionários para restaurantes, lanchonetes, quiosques,
cafés; restaurante escola, etc.);
Esporte e lazer (espaços culturais, exposição, feiras, esportivos, etc.);
Projetos estruturantes (sistema de abastecimento de água para os
Campi de Bananeiras e Areia, recuperação e ampliação da rede elétrica,
sistema de Tecnologia da Informação e Comunicação, telefonia, coleta de
lixo, sistema de tratamento de esgoto e de resíduos, entre outros).
Obras paralisadas
Concluir todas as obras, que se encontram paralisadas ou em andamento,
estabelecendo prazos/cronograma de execução a curto e médio prazos,
tendo em vista a melhoria do ensino, pesquisa e extensão e a redução dos
prejuízos ao erário público, decorrentes das obras paralisadas, em
consonância com a liberação de verbas federais.
Plano emergencial de recuperação e manutenção da infraestrutura
existente
Planejar, com os Centros e Campi, a realização das reformas e pequenas
obras, assim como as ações de manutenção elétrica, hidráulica e predial,
obedecendo a um cronograma de curto e médio prazo, de acordo com a
disponibilidade orçamentária anual e a importância de ambientes para as
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Novas obras
Estabelecer política ordenada para expansão da infraestrutura física,
dentro de uma análise de planejamento orçamentário de curto, médio e
longo prazo, com foco na excelência das atividades acadêmicas e baseada
na demanda da Comunidade, devidamente, estabelecida no Plano Diretor
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UFPB 2016/2030.
Projetos complementares
Elaboração e execução imediata de projetos complementares para
acessibilidade e segurança predial, além de licenciamento ambiental e
prevenção contra incêndio e pânico em todas as edificações e espaços da
UFPB.
Práticas de sustentabilidade
Executar um portfólio de planos de gestão-sócioambiental de práticas de
sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços, que
envolva a aquisição de insumos e equipamentos, o uso racional e eficiente
da energia elétrica, fontes alternativas de energia, uso racional da água,
novas formas de captação e reuso de água, gestão de resíduos sólidos e
de diversos resíduos, produzidos nos laboratórios e setores da UFPB,
estabelecer termo de referência para que as novas construções e as já
existentes, possam ficar em conformidade com a sustentabilidade.
Investimentos na rede elétrica
Manter, modernizar e ampliar a iluminação pública e ampliação da rede
elétrica, com base na eficiência energética, em toda a UFPB;
Disponibilizar uma equipe plantonista de infraestrutura para
atendimento de ocorrências noturnas, finais de semana e feriados em
todos os Campi;
Implantar uma subestação 69KV no Campus I, atendendo a legislação
vigente e o crescimento de demanda de energia elétrica;
Ampliar a capacidade de fornecimento de energia elétrica, com a
aquisição e implantação de novas subestações, atendendo às edificações
existentes e as novas, que serão inauguradas em todos os Campi;
Reestruturar as instalações elétricas das edificações, que apresentam
limitações de funcionamento, proporcionando a possibilidade de
incremento de novos equipamentos, nos Campi.
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Segurança patrimonial
Discutir com a comunidade, projetar e implantar, urgentemente, o
projeto de segurança patrimonial, que envolva treinamentos,
videomonitoramento e ações preventivas integradas, de forma a dar
segurança às pessoas e ao patrimônio, mas sem isolar a Universidade da
Sociedade. Serão elaborados seminários estratégicos para discussão e
buscado projetos inovadores em outras instituições.
Sistema de Tecnologia da Informação e Comunicação
O Sistema de Tecnologia da Informação e Comunicação, é de suma
importância para uma universidade do padrão e tamanho da UFPB. Qualquer
descuido, nessa área, pode acarretar enormes problemas para a comunidade
universitária.
Todavia, o que se verificou foi a falta de investimentos em equipamentos
para a permanente atualização tecnológica da Superintendência de Tecnologia e
Informação (STI).
Portanto, em nossa gestão, daremos prioridade à expansão e melhoria do
STI, tanto nos aspectos de investimentos financeiros quanto em pessoal técnico,
incluindo capacitação, de modo a elevar seu padrão de eficiência.
Transportes
Os serviços de transporte da UFPB, cresceram nos últimos anos, com a
renovação da sua frota, mas não se deu de forma ordenada e para todos os
centros. Além do mais, a manutenção dos veículos automotores da Instituição,
não acompanhou a demanda, resultando em paralisia de grande parte desses
veículos. É necessário, que a UFPB aprimore seu sistema de manutenção de
transportes.
A política de capacitação dos trabalhadores, que atuam nesse setor, deve
ser intensificada. Propomos, ainda, que o gerenciamento do setor de garagem
da Prefeitura Universitária seja delegado a quem, efetivamente, tenha
conhecimento da logística de transporte.
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Redefinição do modelo de Gestão
Dotar a Universidade de uma política de logística para aquisição de
materiais de consumo e de manutenção predial, de forma a atender,
ininterruptamente, as demandas dos diversos setores da UFPB.
Adotar mecanismos institucionais eficientes de planejamento,
monitoramento, ajuste e finalização;
Realizar licitações para garantir manutenção sistemática e periódica para
as diversas atividades (civil, elétrico, mecânico, de segurança,
manutenção de equipamentos, transportes, etc.);
Reestabelecer a posição da Prefeitura Universitária, dentro do cenário da
Instituição, como sendo uma unidade fundamental ao
desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, inclusive
respeitando o potencial técnico administrativo, na ocupação estratégica
de diretorias;
Reestabelecer o respeito da hierarquização, entre os servidores técnico-
administrativos e funcionários terceirizados;
Fortalecer a Prefeitura Universitária com quadro técnico administrativo,
dimensionado às demandas de obras e serviços estruturantes;
Criar uma central de licitações na Prefeitura Universitária para
elaboração de pregões de material de consumo, serviços, obras,
equipamentos especificos, etc.;
Estruturar as subprefeituras por Campus enquanto espaço de
fortalecimento da gestão, com quadro técnico mínimo para atendimento
das demandas de manutenção (hidráulica, elétrica, marcenaria, splits,
veículos, etc.), usando para isso a gratificação da figura decorativa das
Coordenações de Interior;
Ampliar o almoxarifado central e o patrimônio para maior capacidade de
recebimento dos materiais;
Finalizar e equipar o prédio da nova Prefeitura Universitária;
Estabelecer política de modernização e capacitação dentro da Prefeitura
Universitária, melhorando a eficiência dos serviços prestados;
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Garantir que todos os projetos de obras e/ou reformas passem pela
análise do corpo técnico da Prefeitura Universitária, para segurança e
eficiência, na fase anterior à execução.
EIXO 7: HOSPITAIS UNIVERSITARIOS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY (HULW)
A rede de hospitais universitários propicia atenção à saúde, referência
para a alta e média complexidade, formação de profissionais de saúde e áreas
afins e, desenvolvimento tecnológico. O nosso HU, enquanto hospital-escola,
cumpre esse importante papel de garantir a formação e as condições para o
aprimoramento de diversas profissões da área de saúde e correlatas. Mas é,
também, um importante equipamento de saúde para a sociedade paraibana.
A UFPB, não deve perder os vínculos administrativos e acadêmicos com o
HULW. Com efeito, o Hospital deve aprimorar o serviço da formação dos
estudantes e atendimento à população necessitada de atendimento de
qualidade. Para tanto, é preciso melhorar a gestão administrativa do HU. As
longas filas de pacientes, a falta de equipamentos e material de consumo para
procedimentos básicos e a infraestrutura defasada, demonstram a necessidade
de termos uma gestão mais eficiente, no nosso Hospital.
A contratação da EBSERH, da maneira como foi feita pela atual Reitoria,
mostrou o descompromisso da gestão com os trabalhadores e trabalhadoras do
HU, que não foram ouvidos na hora de tomar tão importante decisão. As portas
da Reitoria, se fecharam para o diálogo.
O atual Reitorado, também, descumpriu sua promessa de campanha para
dar continuidade à política de eleição direta para Superintendente do HU.
Agora, recai sobre os trabalhadores e trabalhadoras do HULW, mais uma
ameaça: a de serem cedidos, compulsoriamente, para a EBSERH.
Somos contrários à cessão compulsória e assumimos o
compromisso de não ceder nenhum servidor da Universidade e do Hospital
Universitário, sem sua prévia concordância. Desse modo, propomos:
Eleições diretas para Superintendente do Hospital Universitário;
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Melhoria na gestão administrativa do Hospital Universitário;
Investimento em infraestrutura, equipamentos e material médico-
hospitalar em quantidades suficientes;
Lutar pela ampliação do teto da pactuação, junto ao município de João
Pessoa, a fim de assegurar mais recursos para o custeio do Hospital.
NOSSA POSIÇÃO SOBRE A EBSERH
As Universidades Federais, têm plenas condições de gerenciar seus
próprios hospitais, assim como administramos o ensino, a pesquisa e a
extensão, com excelentes resultados.
Os Hospitais Universitários sofreram, durante mais de uma década, com
a falta de pessoal e recursos para investimentos e custeio. Caso o Governo
Federal, tivesse aberto concursos para contratação de profissionais dos
Hospitais Universitários e, investido os mesmos recursos hoje disponibilizados
pela EBSERH, com certeza os HUs não chegariam ao ponto, em que chegaram.
A crise dos Hospitais Universitários foi intencional e tinha como
propósito preparar a privatização. Não esqueçamos, que na primeira versão da
EBSERH, esta era tida como Organização Social. Somente com a pressão sobre
os parlamentares, é que foi aprovada como empresa pública, porém, dotada de
personalidade jurídica de direito privado.
Mas, é preciso ter respeito pelos trabalhadores e trabalhadoras da
EBSERH. Por isso, firmamos o compromisso de lutar pela manutenção dos
empregos e de condições de trabalho, independente do vínculo empregatício.
Todavia, julgamos importante fazer com que o HULW, volte a ser
administrado pela própria UFPB. Mas, essa condição pressupõe resguardar a
força de trabalho do HU, altamente especializada e competente. Assim, iremos
propor na Associação nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (ANDIFES), que seja formado um Grupo de Trabalho (GT) para
rediscutir o papel da EBSERN, nos Hospitais Universitários.
Em nossa proposta, sugeriremos à Frente Parlamentar de Defesa da Saúde,
no Congresso Nacional, que os empregados públicos da EBSERH, caso queiram,
sejam transpostos para o Regime Jurídico Único (RJU) e passem a compor o
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quadro efetivo dos Hospitais Universitários. Assim, lutaremos pelas seguintes
propostas:
Defesa do emprego e das condições de trabalho;
Propor uma frente de Reitores/as para rediscutir o papel da EBSERH, em
nível nacional;
Propor, junto ao Congresso Nacional, que os empregados públicos da
EBSERH, caso queiram, sejam incorporados ao RJU.
HOSPITAL VETERINÁRIO DO CAMPUS DE AREIA (Centro de
Ciências Agrárias).
O Curso de Medicina Veterinária do Centro de Ciências Agrárias (CCA)
da UFPB foi criado no ano de 2008 e, desde então, tem o desafio de promover a
saúde animal da região, em que está inserido. O Hospital Veterinário teve seu
prédio principal, inaugurado em 15 de abril de 2011 e, a partir de agosto do
mesmo ano, foram iniciadas as atividades de ensino, pesquisa e extensão nas
dependências do HV. Em novembro de 2012, foi inaugurado outro importante
Setor do HV, a Clínica de Grandes Animais.
Desde 2013, os Hospitais Veterinários das Instituições Federais de
Ensino Superior passaram a receber do MEC, uma matriz orçamentária, recurso
que viabiliza a aquisição do material de consumo essencial, utilizado para as
atividades desenvolvidas no HV. Porém, este recurso, não é institucionalizado.
Atualmente, o HV conta com 21 servidores técnico-administrativos,
responsáveis pelos atendimentos clínico-cirúrgicos, rotina dos laboratórios e
setores de apoio e 05 servidores terceirizados, que trabalham na limpeza e
manutenção da área externa, sendo este quantitativo, aquém das nossas
necessidades.
A casuística de pacientes das mais diversas espécies no HV, vem
aumentando exponencialmente. Entretanto, o número de atendimentos e a
qualidade dos mesmos, ainda, estão muito abaixo de nossa expectativa e
potencial. Portanto, para que o potencial desta unidade, que tem por essência o
ensino, a pesquisa e a extensão, possa ser alcançado, torna-se necessário:
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Institucionalizar uma rubrica própria para manutenção das atividades do
Hospital Veterinário;
Contratação de servidores técnico-administrativos para garantir o pleno
funcionamento do HV;
Ampliação da estrutura física do Hospital Veterinário.
No momento que apresentamos nossas propostas básicas, reafirmamos
o compromisso em prol do desenvolvimento e valorização da Instituição.
Joao Pessoa, 04 de marco de 2016
Luiz de Sousa Junior
Candidato a Reitor
Terezinha Domiciano Dantas Martins
Candidata a Vice-Reitora