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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS
DEBORAH GABRIELA FERNANDES ALVES
ISABELLY FERREIRA MONTEIRO
PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A ASSOCIAÇÃO
CULTURAL BRASIL-JAPÃO DA PARAÍBA (ACBJ-PB)
JOÃO PESSOA/PB
2017
DEBORAH GABRIELA FERNANDES ALVES
ISABELLY FERREIRA MONTEIRO
PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A ASSOCIAÇÃO CULTURAL
BRASIL-JAPÃO DA PARAÍBA (ACBJ-PB)
Trabalho de conclusão de curso de graduação
apresentado ao Centro de Comunicação, Turismo e
Artes da Universidade Federal da Paraíba como
requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel (a) em Relações Públicas.
Orientador: Prof. Me. André Luiz Dias de França
JOÃO PESSOA/PB
2017
Catalogação da Publicação na Fonte.
Universidade Federal da Paraíba.
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA).
Alves, Deborah Gabriela Fernandes.
Programa de relações públicas para a Associação Cultural Brasil- Japão
da Paraíba (ACBJ-PB). / Deborah Gabriela Fernandes Alves, Isabelly Ferreira
Monteiro.- João Pessoa, 2017.
117f.:il.
Monografia (Graduação em Relações públicas) – Universidade
Federal da Paraíba - Centro de Comunicação, Turismo e Artes.
Orientador: Prof.º Me. André Luiz Dias de França
1. Comunicação social. 2. Relações públicas. 3. Terceiro setor. 4.
Programa de Relações Públicas - Japão. I. Monteiro, Isabelly
Ferreira. I. Título.
BSE-CCHLA CDU 316.77
DEBORAH GABRIELA FERNANDES ALVES
ISABELLY FERREIRA MONTEIRO
PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS PARA A ASSOCIAÇÃO CULTURAL
BRASIL-JAPÃO DA PARAÍBA (ACBJ-PB)
Trabalho de conclusão de curso de graduação
apresentado ao Centro de Comunicação, Turismo e
Artes da Universidade Federal da Paraíba como
requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel
(a) em Relações Públicas.
RESULTADO: NOTA:
João Pessoa, de de .
BANCA EXAMINADORA
Prof. Me. André Luiz Dias de França (orientador)
Universidade Federal da Paraíba
Profª. Ma. Ana Priscila Gesteira (examinadora)
Universidade Federal da Paraíba
Profª. Ma. Andréa Karinne Albuquerque Maia (examinadora)
Universidade Federal da Paraíba
AGRADECIMENTOS
Por Deborah Gabriela Fernandes Alves
Agradeço primeiramente a Deus, pela saúde, coragem e força de vontade de seguir firme
em todas as etapas da vida.
Agradeço principalmente a minha mãe (Carmencita Fernandes Alves) por apoiar minhas
decisões sem julgamentos, escolhendo sempre o meu bem-estar. Agradeço também a minha tia
(Walquiria Helena Araújo) pelo suporte e ensinamentos ao longo da minha trajetória, ah... E as
caronas!
Gostaria também de agradecer ao #Nozes (Ângelo Ramalho, Amanda Azevedo, Gabriel,
Gutemberg Cardoso, Isabelly Monteiro e Thâmara Roque) por terem sido os melhores amigos de
turma que alguém pode ter principalmente Guto, o melhor Relações Públicas que você respeita!
O que teria sido da minha vida acadêmica sem você?
Gostaria de fazer um agradecimento especial a Jordany Monteiro, que nessa jornada
aguentou meus ataques de stress e sempre ajudou quando necessário! Amo você Unnie! Obrigada
pelo apoio e pelos puxões de orelha! Eu e Isa estaríamos perdidinhas sem você!
Massao Mitsunaga, obrigada por ter sido meu conselheiro ao logo desse caminho, não
deve ter sido fácil aguentar os meus stress pré-TCC/PM. Obrigada pelas dicas e suporte.
Agradeço também ao nosso orientador MARAVILHOSO (André Luiz Dias de França)!
André você é demais! Obrigada pela dedicação e interesse! Você me ensinou muita coisa nesse
tempo e eu sou eternamente grata por isso! Obrigada por cuidar da gente por todo esse tempo!
Gostaria também de agradecer a nossa banca (Ana Priscila Gesteira e Andréa Karinne
Albuquerque Maia) por serem excelentes profissionais da área e ótimas professoras! Foi uma
experiência incrível conhecer pessoas tão maravilhosas!
Agradeço também a diretoria da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba,
principalmente Takako Watanabe e Tereza Mitsunaga por permitir a realização do nosso trabalho
e nos apoiar de maneira tão positiva!
Isabelly... Obrigada! Obrigada por aguentar minhas crises, meus gritos, minhas felicidades
quer dizer... Nossa felicidade, afinal nada disso teria sido possível se você não tivesse aceitado
ser minha parceira do crime! Talvez você não saiba, mas algumas vezes pensei em desistir do
curso, mas me mantive firme porque sabia que podia contar com você e juntas poderíamos realizar
nosso sonho de nos graduar! Espero levar você não só nesse momento, mas para minha vida toda!
Obrigada!
Por Isabelly Ferreira Monteiro
Assistindo a uma determinada série, aprendi que a vida é uma grande tela que está sendo
constantemente pintada, e que cada cor e traço adicionado, é um indivíduo que esteve presente.
Então, são tantos agradecimentos, tantas pessoas que nem fazem mais parte da minha vida, mas
que estão presentes nas entrelinhas dessa graduação.
Primeiramente sou extremamente grata ao Universo por ter conspirado o envolvimento de
pessoas ímpares na minha existência. Começando pela minha família, que com todo amor do
mundo me ensinaram que a maior herança que podemos carregar é o conhecimento. Além disso,
louvo a Deus pela a paciência e compreensão do mundo inteiro que tiveram comigo nestes últimos
meses [e sempre <3]. Agradeço especialmente a minha yeo-dong-saeng! Te amo Jords, muito
obrigada por TODO o apoio e participações em nosso trabalho, sério mesmo.
Não poderia deixar de agradecer a Rafaella Vieira e Amanda Jacob, que me aturaram em
todos os choros nos estudos de Cálculo I e me apoiaram na mudança de curso. Além da galerinha
dos apto 102 e 1003, e Heitor Felix.
Em humanas, fiz os melhores amigos que um curso poderia me permitir. Conheci João da
política e o Nozes (Ângelo, Amanda, Deborah, Gabriel, Gutemberg e Thâmara), obrigada a todos
por tudo que me ensinaram e construímos ao longo desse percurso, principalmente Guto que
ajudou intensamente a cada um de nozes.
Gostaria de demonstrar toda a minha gratidão a todos os professores do curso de RP.
Particularmente Ana Priscila e Andréa que aceitaram o nosso convite para participar da banca,
vocês são excepcionais. E ao nosso sensei orientador, nosso supeeer Batman, que não se assustou
quando o chamamos na escada para ser o nosso guia. Que nos aguentou e nos ajudou nessa
caminhada tcc-nática, com todo o seu conhecimento, participações nos nossos eventos e puxadas
de orelha. Muito obrigada André.
Agradeço imensamente a Takako e a Tereza, que juntamente com a diretoria da
Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba, abriram as portas da associação e nos apoiaram para
a realização desse trabalho.
Queria agradecer a um determinado cupcake rosa, pois sem ele não teria conhecido my
person, que me ensinou a persistir e que me aguenta desde então em todos os trabalhos da UF, em
meus dramas e aventuras. Sem Deborah, esse trabalho não seria possível. Obrigada nega, por ter
tido a ideia maravilhosa de realizar esse trabalho na ACBJ-PB. Obrigada por saber que eu sempre
posso contar contigo.
Enfim, o meu mais sincero obrigada a todos que foram cores e traços em minha vida
pessoal, profissional e acadêmica.
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo a criação e execução de um Programa de Relações
Públicas para a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba. Por meio da pesquisa institucional,
elaborada com informações coletadas no briefing e dados fornecidos em entrevista com os
diretores, foi possível averiguar as dificuldades comunicacionais e os fatores que contribuíram
para a visibilidade do local. Após analisar os dados e elaborar um diagnóstico foi criado um
programa de Relações Públicas, onde foram propostas várias ações das quais, três foram
escolhidas para serem executadas de acordo com os objetivos expostos. Assim, ao final desse
programa, pode-se perceber a importância do profissional de relações públicas dentro das
organizações, principalmente no que se refere ao terceiro setor.
Palavras-chave: Comunicação Social. Relações Públicas. Japão. Terceiro Setor. Programa de
Relações Públicas.
ABSTRACT
The following project has the objective of creating and executing a program of Public Relations
for the Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba (Brazil-Japan Cultural Association of
Paraiba). By doing an institutional research, elaborated with informations collected in briefings
and data provided in interviews with the directors, it was possible to verify communication
difficulties and the factors that contributed for the visibility of the location. After the analysis
of the data and the elaboration of a diagnosis, it was decided to create a Public Relations
program where many actions were proposed, from those, three were chosen to be executed
according to the objectives exposed. At the end of this program, the importance of a public
relations professional inside a organization is clear, specially regarding the third sector.
Keywords: Social Communication. Public Relations. Japan. Third Sector. Public Relations
Program.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Organograma da ACBJ-PB ...................................................................................... 18
Figura 2 - Espaço externo da ACBJ-PB – antes ....................................................................... 20
Figura 3 - Espaço externo da ACBJ-PB – depois ..................................................................... 21
Figura 4 - Logotipo da ACBJ-PB ............................................................................................. 21
Figura 5 - Fluxograma da Pesquisa de Opinião ........................................................................ 32
Figura 6 - Logotipo evento Hanbai-bi ...................................................................................... 60
Figura 7 - Evento Hanbai-bi na plataforma Facebook ............................................................. 61
Figura 8 - Imagens dos artefatos dispostos no evento do Facebook ........................................ 62
Figura 9 - Imagens dos artefatos dispostos no evento do Facebook ........................................ 62
Figura 10 - Fotos do evento Hanbai-bi .................................................................................... 62
Figura 11 - Fotos do evento Hanbai-bi .................................................................................... 63
Figura 12 - Alcance do evento Hanbai-bi ................................................................................ 69
Figura 13 – Ação 1: Alcance da divulgação na página da ACBJ-PB no Facebook ................. 70
Figura 14 - Divulgação da ação na página do Facebook .......................................................... 72
Figura 15 - Divulgação da ação na página do Facebook .......................................................... 72
Figura 16 - Imagens das oficinas .............................................................................................. 73
Figura 17 – Ação 2: Alcance da divulgação na página da ACBJ-PB no Facebook ................. 81
Figura 18 - Imagem do vídeo institucional ............................................................................... 83
Figura 19 - Imagens do vídeo institucional .............................................................................. 84
Figura 20 - Fórmula para cálculo da amostra ........................................................................... 90
Figura 21 - Cálculo da amostra................................................................................................. 90
Figura 22 - Imagem do quadro de avisos da ACBJ-PB ............................................................ 99
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Sexo dos participantes da pesquisa ........................................................................ 33
Gráfico 2 – Idade dos participantes .......................................................................................... 34
Gráfico 3 - Estados ................................................................................................................... 35
Gráfico 4- Você tem interesse pela cultura japonesa? .............................................................. 36
Gráfico 5 - O que mais te interessa dentro dessa cultura? ........................................................ 37
Gráfico 6 - Você participa de alguma atividade relacionada à cultura Nipônica? ................... 38
Gráfico 7 - Teria interesse em participar? ................................................................................ 39
Gráfico 8 - Atividades .............................................................................................................. 40
Gráfico 9 - Você já ouviu falar da Associação Cultural Brasil - Japão da Paraíba? ................ 41
Gráfico 10 - Que meios de comunicação você costuma utilizar para se manter informado?... 43
Gráfico 11 - Ação 1: Você já conhecia a ACBJ-PB? ............................................................... 65
Gráfico 12 - Você gostou do evento? ....................................................................................... 65
Gráfico 13 - A venda de garagem atendeu a sua expectativa? ................................................. 66
Gráfico 14 – Ação 1: Satisfação quanto a estrutura do evento ................................................. 66
Gráfico 15 - Ação 1: Satisfação quanto ao acolhimento no evento.......................................... 67
Gráfico 16 - Preço era acessível? ............................................................................................. 67
Gráfico 17 - Voltaria à outra venda de garagem? ..................................................................... 68
Gráfico 18 - Meio que ficou sabendo do evento ...................................................................... 68
Gráfico 19 - Ação 2: Você já conhecia a ACBJ? ..................................................................... 75
Gráfico 20 - Você gostou da oficina? ....................................................................................... 76
Gráfico 21 - Você gostou da didática do sensei?...................................................................... 76
Gráfico 22 – Ação 2: Satisfação quanto a estrutura do evento ................................................. 77
Gráfico 23 - Participação em outros eventos ............................................................................ 78
Gráfico 24 - Você pagaria por esse evento? ............................................................................. 78
Gráfico 25 - Quanto pagaria por esse evento? .......................................................................... 79
Gráfico 26 – Ação 2: Satisfação quanto ao acolhimento no evento ......................................... 79
Gráfico 27 - Foi fácil realizar a inscrição? ............................................................................... 80
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Análise de SWOT .................................................................................................. 26
Quadro 2 - Cronograma da pesquisa de opinião pública .......................................................... 31
Quadro 3 - Orçamento da POP ................................................................................................. 31
Quadro 4 - O que você sabe sobre a ACBJ-PB ........................................................................ 42
Quadro 5 - Orçamento da ação 1 .............................................................................................. 63
Quadro 6 - Cronograma da ação 1 ............................................................................................ 64
Quadro 7 - Orçamento da ação 2 .............................................................................................. 74
Quadro 8 - Cronograma da ação 2 ............................................................................................ 74
Quadro 9 - Orçamento da ação 3 .............................................................................................. 85
Quadro 10 - Cronograma da ação 3 .......................................................................................... 85
11
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ACBJ-PB – Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba
CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
ONG - Organizações Não Governamentais
RP – Relações Públicas
SWOT – Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e
Threats (Ameaças)
UFPB – Univerdade Federal da Paraíba
12
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 15
2 PESQUISA INSTITUCIONAL .................................................................................. 16
2.1 HISTÓRICO .................................................................................................................. 16
2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................................................................... 17
2.2.1 Dados cadastrais da organização ......................................................................................... 17
2.2.2 Organograma ....................................................................................................................... 18
2.3 PRINCÍPIOS OPERACIONAIS ................................................................................... 19
2.3.1 Estrutura Física .................................................................................................................... 20
2.3.2 Relação entre cultura e o clima organizacional ................................................................... 22
2.4 SITUAÇÃO ATUAL .................................................................................................... 22
2.4.1 Modernização ...................................................................................................................... 22
2.4.2 Serviços e atividades oferecidas .......................................................................................... 23
2.4.3 Situação da organização no mercado .................................................................................. 23
2.4.4 Concorrência ....................................................................................................................... 23
2.5 RELAÇÕES COM OS PÚBLICOS .............................................................................. 24
2.6 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO INSTITUCIONAL ....................... 24
2.7 ANÁLISE DO CENÁRIO ORGANIZACIONAL ......................................................... 25
3 PESQUISA ................................................................................................................... 28
3.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 28
3.2 PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................. 29
3.3 OBJETIVO GERAL ....................................................................................................... 29
3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 29
3.5 HIPÓTESES ................................................................................................................... 29
3.6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .................................................................... 30
3.6.1 Identificação do Universo e Seleção da Amostra ................................................................ 30
3.6.2 Métodos para a coleta de dados ........................................................................................... 30
3.7 CRONOGRAMA ............................................................................................................ 31
3.8 ORÇAMENTO ............................................................................................................... 31
3.9 TABULAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS. ............................... 32
3.10 CONSIDERAÇÕES DA PESQUISA ........................................................................... 44
4 DIAGNÓSTICO ............................................................................................................. 45
5 PROGNÓSTICO ........................................................................................................... 47
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 48
6.1 JAPÃO E BRASIL ........................................................................................................ 48
6.2 CULTURA ..................................................................................................................... 49
13
6.3 TERCEIRO SETOR ...................................................................................................... 50
6.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ATRELADO AO MARKETING ..................... 51
6.4.1 Eventos ................................................................................................................................ 52
6.4.2 Vídeo institucional .............................................................................................................. 52
6.4.3 A organização no ciberespaço ............................................................................................. 53
6.5 O PAPEL DAS RELAÇÕES PÚBLICAS E O TERCEIRO SETOR ........................... 53
7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS .............................................................. 56
7.1 TÍTULO ............................................................................................................................ 56
7.2 JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 56
7.3 OBJETIVOS .................................................................................................................. 56
7.3.1 Objetivo Geral .................................................................................................................... 56
7.3.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................... 56
7.4 PÚBLICO-ALVO ......................................................................................................... 57
7.5 AÇÕES .......................................................................................................................... 57
8 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EXECUTADAS.................................................... 59
8.1 I HANBAI-BI ACBJ-PB (VENDA DE GARAGEM) ................................................... 59
8.1.1 Tema ...................................................................................................................................... 59
8.1.2 Justificativa............................................................................................................................ 59
8.1.3 Público-alvo .......................................................................................................................... 59
8.1.4 Objetivos ............................................................................................................................... 59
8.1.5 Estratégias ............................................................................................................................. 60
8.1.6 Recursos necessários ............................................................................................................. 63
8.1.7 Cronograma ........................................................................................................................... 64
8.1.8 Avaliação ............................................................................................................................... 64
8.2 OFICINA DE ARTES MARCIAIS .............................................................................. 71
8.2.1 Tema ...................................................................................................................................... 71
8.2.2 Justificativa............................................................................................................................ 71
8.2.3 Público-alvo .......................................................................................................................... 71
8.2.4 Objetivos ............................................................................................................................... 71
8.2.5 Estratégias ............................................................................................................................. 72
8.2.6 Recursos necessários ............................................................................................................. 73
8.2.7 Cronograma ........................................................................................................................... 74
8.2.8 Avaliação ............................................................................................................................... 75
8.3 VÍDEO INSTITUCIONAL .......................................................................................... 82
8.3.1 Tema ...................................................................................................................................... 82
8.3.2 Justificativa............................................................................................................................ 82
8.3.3 Público-alvo .......................................................................................................................... 82
8.3.4 Objetivos ............................................................................................................................... 82
8.3.5 Estratégias ............................................................................................................................. 83
14
8.3.6 Recursos necessários ............................................................................................................. 84
8.3.7 Cronograma ........................................................................................................................... 85
8.3.8 Avaliação ............................................................................................................................... 85
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 87
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 88
APÊNDICE A ........................................................................................................................ 90
APÊNDICE B ........................................................................................................................ 91
APÊNDICE C ........................................................................................................................ 93
APÊNDICE D ........................................................................................................................ 99
APÊNDICE E ...................................................................................................................... 100
APÊNDICE F ...................................................................................................................... 101
APÊNDICE G ..................................................................................................................... 102
APÊNDICE H ..................................................................................................................... 105
ANEXO I ............................................................................................................................. 106
15
1 INTRODUÇÃO
Muitas organizações possuem o potencial necessário para se tornarem referência no
mercado. No entanto, existem fatores que podem atrapalhar o desempenho das mesmas, como
por exemplo, a falta de um planejamento estratégico que pode desencadear uma série de
problemas dentro da instituição. Dessa forma, a inserção de um profissional capaz de suprir e
gerir as necessidades de comunicação dessa entidade pode ser primordial.
Diante desse fato, vimos a necessidade da criação e execução de um programa de
Relações Públicas para a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba onde fosse possível,
através de etapas planejadas, analisar quais fatores estão contribuindo para a visibilidade do
local e de que forma a inserção de um profissional de Relações Públicas pode sanar essas
dificuldades, objetivando sempre o propósito da organização de propagar a cultura japonesa no
Estado.
A primeira etapa para a construção do presente trabalho se deu na elaboração da
pesquisa institucional feita a partir do briefing e da coleta de informações, realizada pelas
alunas, onde foi possível conhecer de que forma a entidade se estabelecia perante seus públicos,
interno e externo, e de que maneira a cultura organizacional pode influenciar no sucesso da
Associação.
A etapa seguinte resultou da pesquisa de opinião pública que forneceu dados
importantes, mostrando as áreas de interesse dos públicos dentro da cultura japonesa, e revelou
que a associação possui um grande público-alvo no estado da Paraíba. Juntamente com
entrevistas, realizadas com a diretoria, foram constatados os pontos positivos e negativos da
comunicação interna e externa.
A terceira etapa diz respeito à fundamentação teórica que serviu como base para explicar
de maneira clara e com concepções de autores renomados a importância de um profissional de
relações públicas dentro das organizações, principalmente no que se refere ao terceiro setor, e
que estes podem atuar em diferentes áreas da comunicação trazendo pontos positivos para
imagem e visibilidade para as instituições.
Por fim, para a realização do programa de relações públicas, foram executadas e
sugeridas ações estratégicas, considerando o tempo estabelecido, que tinha, por conseguinte,
melhorar a visibilidade da associação perante o seu público-alvo, melhorar os meios de
comunicação, principalmente no meio digital, valorizar os relacionamentos dentro da própria
instituição e atrair parceiros futuros.
16
2 PESQUISA INSTITUCIONAL
Para o desenvolvimento da proposta de trabalho de conclusão do curso de Relações
Públicas, foi necessária a realização de uma pesquisa institucional, com os dados, o histórico, a
estrutura e a cultura organizacional da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba (ACBJ-
PB), ou seja, um briefing da entidade escolhida para o Trabalho de Conclusão de Curso.
De acordo com Tavares (2010, p.104), o briefing: “é um conjunto de informações que
o profissional de comunicação/marketing colhe junto ao seu cliente para dar início aos
trabalhos”, que significa toda a primeira parte do trabalho. Também é válido dizer que o briefing
é um relato organizacional transformado em um perfil da instituição, ou seja, todos os dados
informados pelos membros da ACBJ-PB, serviram para a construção desse.
2.1 HISTÓRICO
A Associação Cultural Brasil Japão da Paraíba (ACBJ-PB), localizada na Rua Manoel
Paulino JR. Nº 571 - Tambauzinho - João Pessoa, é uma entidade se fins lucrativos que surgiu
no dia 05 de novembro de 2004.
A priori a ACBJ-PB não possuía sede fixa, por isso, os encontros aconteciam na casa
dos primeiros sócios no primeiro domingo de cada mês. Com o passar do tempo, as reuniões
passaram a acontecer na sala do Departamento de Física da Universidade Federal da Paraíba
(UFPB).
A criação de cursos e a elaboração de um Estatuto foram às primeiras providências a
serem tomadas pela presidente fundadora e seu vice da época, Alice Lumi Satomi e Rodolfo
Manabe. Porém, o documento só foi oficialmente registrado no cartório no dia 12 de abril de
2006.
Em 2005 deu-se a realização de matrículas para o curso de japonês. No mesmo ano
aconteceu a I Feira Japonesa, realizada nos dias 05 e 06 de junho e que atualmente chama-se de
Festival do Japão, no Centro Turístico Tambaú. Hoje, o Festival vem ganhando mais espaço
entre as pessoas, e vem ocorrendo sempre uma vez ao ano na época da primavera da capital.
17
2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Nesta seção, iremos explanar a estrutura organizacional da Associação Cultural
Brasil-Japão da Paraíba – ACBJ-PB.
2.2.1 Dados cadastrais da organização
Razão Social:
Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba – ACBJ – PB
Endereço:
Rua Manoel Paulino Jr. Nº 571
Tambauzinho
CEP: 58042-000
João Pessoa – PB.
CNPJ:
08.009.290/0001-46
Telefone:
(83) 99814-1142 / 98884-1142
Site:
http://acbjpb.org/
Fanpage:
https://www.facebook.com/acbjpb/
E-mail:
Data da constituição da organização:
Novembro de 2004.
18
Área de atuação:
Assistência social/cultural/educacional.
2.2.2 Organograma
A literatura descreve organograma como sendo uma representação gráfica de cargos e
relações hierárquicas estigmatizada no ambiente organizacional. Segundo Cury (2007, p. 198),
“organograma é conceituado como a representação gráfica e abreviado da estrutura da
organização”.
Apesar de a organização possuir as funções dos membros bem definidas, não existe
organograma oficial, o que fez com que a ex-presidente Takako Watanabe desenvolvesse e
solicitasse a versão digital do organograma para ser postado de forma provisória no site
institucional. A seguir, podemos observar o organograma da ACBJ-PB:
Figura 1 - Organograma da ACBJ-PB
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Partindo da premissa que sua estrutura organizacional é simples e objetiva, é possível
verificar a hierarquia existente entre os cargos. Atualmente a ACBJ-PB é constituída pelo
presidente Tomaz Arakaki, e pelo vice-presidente Jorge Oashi. Na secretaria, dispomos de duas
pessoas exercendo a função de primeiro e segundo secretário, respectivamente: Tereza
Mitsunaga e Takako Watanabe. Na tesouraria, temos como primeiro tesoureiro o Osvaldo
19
Hiroshi, e com segunda, Laurinda Iuki. Nas diretorias contamos com: Diretoria cultural: Alice
Lumi e Rosires Andrade; Diretoria de Infraestrutura: Rui Noboru; Diretoria de Comunicação:
Washington Filho, com a ramificação para as estagiárias de relações públicas, Deborah
Fernandes e Isabelly Monteiro; Diretoria do Funjinkai1, comandada por Olinda Muranaka;
Diretoria do Seinenkai2, representada por Marcos Wanderson; e por fim o Conselho Fiscal com
os membros: Akio Sato, Tomiyuki Sato e Toshio Adachi.
2.3 PRINCÍPIOS OPERACIONAIS
As subdivisões citadas a seguir foram extraídas do estatuto da Associação Cultural
Brasil-Japão da Paraíba (ANEXO 1) que foi cedido pela ex-presidente Takako Watanabe. Ao
questionar sobre os princípios operacionais, nos afirmaram que todas as informações
relacionadas a esse ponto estariam contidas no documento fornecido:
a) Preservar e difundir a cultura japonesa, promovendo, inclusive, o ensino de
sua língua, história, literatura e artes;
b) Promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e o Japão, notadamente
científico, tecnológico, literário, artístico, social e esportivo e quaisquer
outras atividades de caráter cultural entre brasileiros e japoneses que
estejam no âmbito do objeto da associação e do referido intercâmbio;
c) Cultivar maior relação de amizade entre os seus sócios, proporcionando um
espaço propício para reunião e recreação, promovendo os
desenvolvimentos morais, culturais e sociais de seus associados;
d) Cooperar para o desenvolvimento e o auxílio mútuo dos associados e seus
dependentes
e) Promover cursos para o ensino de línguas e de outras matérias em benefício
dos associados e seus dependentes, como meio de complementação da
educação escolar e humanística, proporcionando, dentro das possibilidades
financeiras e mediante deliberação da Assembleia Geral;
f) Promover a prática de esportes adequados e compatíveis com o meio social,
estimulando a cultura física;
g) Manter biblioteca e gabinete de leitura para uso dos associados e
convidados;
h) Promover festivais artísticos, conferências, leitura e comemorações cívicas.
(ESTATUTO DA ACBJ-PB, 2004, p.01)
Notamos então, que apesar de ter um Estatuto, sua missão/visão/valores, não estão
bem definidas.
1 Grupo de senhoras voluntárias que se dedicam a preservar as tradições japonesas 2 Grupo de jovens da Associação
20
2.3.1 Estrutura Física
No começo do presente trabalho, a sede da organização não se encontrava em bom
estado de conservação, como é possível notar na imagem da fachada (FIGURA 2). Após
algumas reuniões, feitas com a diretoria, foi decidido então que a Associação precisava de
modificações estruturais internas e externas, essa iniciativa partiu do vice-presidente, Jorge
Oashi. (FIGURA 3).
Com a pintura realizada na parte da fachada que pertence a sede, pois a parte de cima
do imóvel não tem ligação com a ACBJ-PB, a identificação do local tornou-se mais fácil.
Porém, é preciso investir ainda mais não só em sinalização externa e interna, mas também no
que se diz respeito à estrutura do lugar, uma vez que vazamentos e infiltrações podem acabar
deteriorando o espaço, pois sua parte interna não se encontra em bom estado de conservação, e
por mais que tenham sido colocadas em pauta nada foi feito a respeito até o desenvolvimento
da pesquisa.
Figura 2 - Espaço externo da ACBJ-PB – antes
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2016
21
Figura 3 - Espaço externo da ACBJ-PB – depois
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Há também a necessidade da reformulação do logotipo (FIGURA 4) e o investimento
na sinalização do local tanto física quanto na web, como por exemplo a atualização no Google
Maps, para que assim se torne cada vez mais fácil a identificação pelo público-alvo.
Figura 4 - Logotipo da ACBJ-PB
Fonte - Dados da ACBJ-PB, 2017.
O logotipo da ACBJ-PB é caracterizado com fonte simples e cores sólidas. No desenho
temos a representação do mapa vetorizado da Paraíba, e um círculo preenchido de vermelho,
remetendo a bandeira do Japão. Esses elementos transmitem as características da organização
projetando a sua identidade.
22
2.3.2 Relação entre cultura e o clima organizacional
Sendo uma organização do terceiro setor, a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba
tem uma autoridade diluída entre o corpo de colaboradores da instituição, onde uma diretoria
executiva, segundo o seu estatuto, está na extremidade das atividades tornando mais
democrático o processo de tomada de decisões dentro da organização. Quanto a sua autonomia
administrativa ela dispõe de total liberdade, além de ser dotada de processos decisórios mais
democráticos e participativos.
Na instituição pudemos observar a valorização dos membros. Isso ocorre por meio de
abatimentos nos valores de entradas nos eventos realizados pela mesma e custeios acessíveis
em viagens voltadas para o crescimento pessoal, profissional e também da ACBJ-PB como um
todo.
Todo primeiro domingo do mês, a organização realiza uma reunião em que todos os
sócios são convidados a fazerem parte, e nesta são discutidas propostas para traçar objetivos e
metas, assim como determinar atividades e ações que irão se suceder no longo do mês ou em
situações a longo prazo. Todos os participantes podem opinar e sugerir pautas.
Muito embora, de acordo com todas as nossas reuniões e visitações à ACBJ-PB,
notamos que em se tratando de clima organizacional, há desmotivação por parte dos membros
associados, onde só se preocupam em realizar mudanças, em última instância. Isso fica claro
em conversas e nas entrevistas que realizamos. Apesar disso, pode se observar um ambiente
familiar, principalmente no que se refere aos almoços mensais.
2.4 SITUAÇÃO ATUAL
A análise da situação atual foi condicionada aos seguintes fatores: modernização,
serviços e atividades oferecidas, situação da organização no mercado e concorrência.
2.4.1 Modernização
Partindo do pressuposto que a modernização é um processo contínuo, na Associação
Cultural Brasil-Japão se dá de maneira lenta e gradual, pois, apesar dos idealizadores terem uma
preocupação, eles não têm motivação necessária para levar as ideias adiante. Muito embora,
quando há uma situação que carece de uma modernização, os responsáveis buscam
profissionais que otimizem essa realidade, por exemplo, o desenvolvimento de um site que
reúne as informações necessárias sobre a Associação.
23
2.4.2 Serviços e atividades oferecidas
Os atuais serviços e atividades oferecidos pela associação são: aulas de japonês
ministradas pelo Sensei Jorge Massao e que ocorrem nas terças, quintas e sábados na própria
sede; as aulas de taiko3 ministradas por Samuel Isacc e que ocorrem aos sábados na Associação;
aulas de tai chi chuan4 ministradas pela professora Alice Satomi nas dependências da
Universidade Federal da Paraíba nas quartas e sextas pela manhã, oficinas de origami5,
realizadas pelo grupo Orijampa e que ocorrem na própria sede da ACBJ; aulas de coral, que
acontecem no sábado, pelo grupo Hatsunode, ministrada pela professora Alice Lumi Satomi
nas terças-feiras nas dependências da UFPB e os festivais anuais e encontros mensais com
associados e não associados.
2.4.3 Situação da organização no mercado
Embora a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba seja uma instituição sem fins
lucrativos, ela está ativa e com ações em andamento, principalmente nas atividades voltadas
para o Festival do Japão, almoços mensais e o curso de idiomas.
2.4.4 Concorrência Segundo Kotler e Keller (2012), a concorrência inclui toda e qualquer oferta e substituto
rival, real e potencial que um consumidor possa considerar em levar no ato compra, sendo
assim, mesmo organizações sem fins lucrativos também terão concorrentes, pois a concorrência
não está de fato ligada ao ato compra/pagamento por algo, mas sim à substituição do uso ou
consumo de um produto ou serviço por outro.
Nesse contexto, podemos afirmar que a Associação possui como concorrente indireto,
as escolas de idiomas, pois estas oferecem serviços semelhantes ao curso de japonês encontrado
na entidade, e com preços diferenciados.
3 O taiko é um instrumento de percussão, cuja superfície é confeccionada com pele de animal. É tocada com a mão
ou com o uso de uma baqueta, mas sempre exige do músico a habilidade rítmica e o preparo físico para sustentar
batidas homogêneas e obter som satisfatório. 4 O Tai Chi Chuan é uma arte milenar de origem oriental, com um sistema de práticas que beneficiam as pessoas
num todo, equilibrando tanto a mente quanto o corpo. 5 É uma arte tradicional da cultura japonesa que consiste em fazer dobraduras com pequenos pedaços de papel.
24
2.5 RELAÇÕES COM OS PÚBLICOS
Para um bom funcionamento de qualquer organização, faz-se necessário uma relação
com os seus públicos, construída com esmero.
O principal objetivo organização-públicos sustenta-se por interesses
institucionais, promocionais, ou de desenvolvimento de negócios como
sucede com os colaboradores, clientes, fornecedores, revendedores e demais
públicos ligados às operações produtivas e comerciais da organização.
Empresas e públicos têm interesses comuns de produtividade e lucratividade.
São parceiros, cientes de que, para atuar em conjunto e obterem resultados
devem ser cada vez mais qualificados. (FRANÇA, 2004. p. 100).
Após uma breve análise em relação aos públicos, pode-se notar que a ACBJ-PB tem
uma preocupação maior no que se diz respeito à gestão do Festival do Japão6. Dessa maneira
seus públicos de interesse são aqueles que de alguma forma contribuem para o sucesso do
evento, tais como: o Consulado Japonês, localizado em Recife-PE, que fornece apoio cultural,
financeiro e relações diplomáticas; a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que oferece
parceria na organização do evento; a Usina Cultural Energisa, que disponibiliza o espaço
destinado aos festivais; as gráficas, responsáveis por imprimir os folders e banners utilizados,
que contribuem com atividades culturais de outras associações; os jovens, maior público
encontrado nos festivais.
É perceptível que a Associação não possui nenhum contato direto com a imprensa apesar
de possuir, como visto no organograma (FIGURA 1) setor responsável por sua comunicação, o
que poderia ajudar na divulgação dos eventos e atividades. Nota-se também que não há relações
com o governo ou fornecedores, sendo que estes poderiam contribuir de forma significativa nos
festivais.
2.6 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO INSTITUCIONAL
Na gestão da diretoria do ano corrente, foi eleito um diretor de comunicação, que não é
formado na área, e isso pode comprometer a função estratégica que o setor comunicacional
deve assumir para ter êxito da missão organizacional.
É possível encontrar um grupo da ACBJ-PB na plataforma Facebook, que é
administrado por um dos membros da associação, porém este parece ter nenhum tipo de
6 O Festival do Japão, como já foi citado anteriormente, ocorre uma vez por ano em meados de setembro. E é
responsável pela maior parte da receita adquirida pela ACBJ-PB.
25
planejamento em relação às postagens e suas periodicidades. No que se diz respeito às postagens
dos membros do grupo, não há nenhuma moderação, gerando confusão na publicação de
conteúdo.
Quanto à comunicação interna e administrativa, são enviados aos sócios e-mails, para a
participação dos mesmos nas reuniões da entidade, que ocorrem mensalmente. Fora esse meio
de comunicação, há um mural localizado na ACBJ-PB, que expõem alguns informes, sendo
estes atualizados pela diretoria da mesma.
Para a criação do site oficial foi necessária a contratação de uma pessoa específica.
Renato Sassi é formado em ciências da computação, e por meio do secretário Tomaz Arakaki,
ficou designada a tarefa de criação e gerenciamento do site da Associação Cultural Brasil-Japão
da Paraíba, sem ter nenhum planejamento específico. Dessa forma, Renato teve a total liberdade
na criação do layout 7de acordo com sua convicção. As postagens realizadas por ele se referiam
ao festival ou aos almoços mensais, que eram informados por Tomaz. Atualmente essas
postagens são feitas pelas estagiárias de comunicação.
2.7 ANÁLISE DO CENÁRIO ORGANIZACIONAL
Ao desenvolver a análise do cenário organizacional, Associação Cultural Brasil-Japão
da Paraíba, de maneira mais aprimorada, utilizamos a Matriz SWOT8 (Strengths, Weaknesses,
Opportunities and Threats) que em português significa Forças, Fraquezas, Oportunidades e
Ameaças (FOFA), e a partir dos dados coletados na instituição, conseguimos elencar como
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, os seguintes aspectos de acordo com o QUADRO
1:
7 Layout se refere a maneira como foi desenhada o site. 8 Simples ferramenta que serve para posicionar ou verificar a posição estratégica da organização.
26
Quadro 1 - Análise de SWOT
Forças Fraquezas
Localização
Incentivo ao crescimento da cultura
nipônica
Almoços mensais.
Cultura de união/integração
Estrutura física
Má sinalização
Divisões das funções
Horário de funcionamento
Falta de planejamento estratégico
Oportunidades Ameaças
Curso de culinária
Parcerias com Associações/Consulados
Participação dos jovens
Festival do Japão
Melhor uso das mídias
Curso de idiomas
Ausência de pessoas capacitadas no
campo da comunicação
Falta de regulamentação com a vigilância
sanitária
Eventos locais
Fonte: Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Forças e Oportunidades
A ACBJ-PB está localizada em um bairro de fácil acesso. A sede da instituição fica
situada em uma rua paralela a uma das avenidas mais acessadas de João Pessoa, a Avenida
Epitácio Pessoa. Seu principal ponto de referência é o Banco Bradesco, que está localizado na
Epitácio. Dessa maneira existe uma oportunidade de prospectar mais sócios, principalmente os
jovens, por sua fácil localização, assim a Associação se tornaria mais ativa.
Além disso, a ACBJ-PB é uma organização que foca na cultura nipônica, não tendo
especificamente nenhuma concorrência no ramo, na capital paraibana. Com isso a Associação
poderia buscar parceria com outras associações e com o próprio Consulado, já que esses são
públicos em potencial e poderia ser benéfico ao Festival.
Uma das formas de disseminar a cultura japonesa é através dos almoços que acontecem
uma vez por mês na sede, e que geram uma receita extra para os associados. Levando em
consideração a grande procura por este e pelos cursos especializados, pode-se notar que a
criação de um curso de culinária seria uma grande oportunidade de fazer com que a Associação
se torne ainda mais conhecida.
27
Fraquezas e Ameaças
Apesar de ter uma boa localização, a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba
possui uma estrutura física que deixa a desejar, assim como a sua identidade visual que dificulta
a sua sinalização. Uma vez que o seu público de interesse não consegue encontrá-la de primeira.
Além disso, não é possível entrar em contato direto com a ACBJ-PB todos os dias, pois o seu
horário de funcionamento não é regular.
Outro ponto a ser observado é a falta de planejamento estratégico. A sua ausência acaba
ocasionando situações emergenciais na instituição. Uma consequência dessa falha, é a má
divisão de funções que poderia ser mais bem explorada. Pela carência de planejamento, existe
um problema em relação aos almoços, como por exemplo, a inexistência de regulamentação na
vigilância sanitária, o que já ocasionou crises na instituição e que foi solucionado de forma
mediana expondo uma ameaça no que se refere à ausência de um profissional qualificado na
área de comunicação.
Em relação ao Festival, que gera cultura de união e integração entre os participantes e
é responsável pela maior parte da receita da organização, notamos que existe um ponto
alarmante: Os eventos locais, que vez ou outra acaba ocorrendo no mesmo dia da cerimônia.
Dessa maneira, apesar de não possuir concorrentes diretos, com exceção das escolas de idioma
que oferecem o curso de japonês, a Associação acaba enfrentando dificuldades por não
conseguir competir com estes eventos, o que reflete novamente a falta de planejamento.
28
3 PESQUISA
Por estar em constante modificação e desenvolvimento o consumidor vem sempre se
adaptando as novas tendências do mercado. Com essas transformações, notamos que deve
existir uma competitividade entre as organizações para gerar assim, uma motivação afim de se
colocarem em um âmbito de destaque cada vez maior. Ao mesmo tempo que isso ocorre,
notamos que a sociedade tem o direito de buscar conhecimento e inovação em vários tipos de
produtos e serviços que o mercado possa vir a oferecer, o que torna substancial para as
instituições em se reinventar.
A Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba dissemina nas terras paraibanas,
principalmente em João Pessoa, a cultura japonesa. Com o diferencial de apostar em almoços
mensais valorizando a gastronomia nipônica, festivais temáticos e cursos que colaboram com a
propagação da cultura, estimulando os públicos a conhecer e consumir cada vez mais os
serviços da ACBJ-PB.
França (2004, p. 2) lembra que “a organização necessita saber o que acontece entre os
grupos que a influenciam para poder atingir de modo objetivo os diversos públicos de seu
interesse”, assim a pesquisa de opinião pública é imprescindível para uma organização, porque
ela serve de guia para adequar a forma como a instituição vem se estabelecendo, para ver como
está a imagem da mesma perante a sociedade, e para avaliar os serviços prestados. Nessas
circunstâncias, com a pesquisa veremos como é possível apurar o potencial da ACBJ-PB, diante
do comportamento do seu público, vendo o que ele aguarda e almeja sobre a entidade.
3.1 JUSTIFICATIVA
A Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba (ACBJ-PB), por meio dos festivais e
atividades tem como finalidade conservar e estimular a cultura japonesa. Tendo como
fundamento que a ACBJ-PB não possui ferramentas tão eficazes para a comunicação direta
com o público interno e externo, vemos a necessidade da criação de um programa de
comunicação que possa aumentar a sua visibilidade, perante o estado da Paraíba. Em função
disso e com base nos conhecimentos adquiridos durante o período acadêmico, vemos a
importância da presença de um profissional que possa melhorar a visibilidade da Associação
perante os públicos de interesse.
Por se tratar de uma das etapas para o desenvolvimento do programa de relações
públicas, e com o intuito de verificar o grau de conhecimento da população paraibana sobre a
Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba, essa pesquisa faz-se necessária.
29
3.2 PROBLEMATIZAÇÃO
A Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba é uma organização do terceiro setor,
que segundo o seu estatuto visa a preservação e difusão da cultura japonesa, promovendo,
inclusive, o ensino de sua língua, história, literatura e artes por meio de atividades e cursos
proporcionada pelos mesmos.
Embora a sede da Associação tenha uma excelente localização, ela não é conhecida
perante o público da cidade de João Pessoa. Por conta disso, a conquista de novos membros e
também de parceiros tem se tornado difícil.
Por meio de conversas informais e observações constatamos que havia a necessidade
da aplicação de questionários e entrevistas que fossem capazes de identificar as principais falhas
existentes na comunicação do local, e responder a seguinte pergunta: Quais fatores estão
contribuindo para a pouca visibilidade da Associação?
3.3 OBJETIVO GERAL
Investigar quais fatores contribuem para a pouca visibilidade da Associação Cultural
Brasil-Japão da Paraíba.
3.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos são os seguintes:
a) Conhecer as principais formas de divulgação da ACBJ-PB;
b) Verificar o grau de conhecimento da comunidade pessoense perante a entidade;
c) Averiguar a eficácia dos instrumentos de comunicação existentes.
3.5 HIPÓTESES
Pressupomos as seguintes hipóteses:
a) Existe a necessidade de um profissional ou setor que se encarregue da área da
comunicação;
b) Falta de planejamento para a utilização dos instrumentos de comunicação existentes;
c) Ausência de um programa de comunicação.
30
3.6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O programa apresenta como metodologia uma abordagem indutiva, com procedimento
comparativo e estatístico, com a utilização de formulários online divulgados em grupos do
Facebook, além de técnica de observação direta intensiva, por meio de entrevistas
desenvolvidas com a diretoria da organização (LAKATOS; MARCONI, 2005).
3.6.1 Identificação do Universo e Seleção da Amostra
Como o foco da pesquisa é saber a visibilidade da população paraibana perante a
ACBJ- PB, para conhecer o universo utilizamos dados da última estimativa realizada pelo
IBGE (2016), que é de 3.999.415 de pessoas.
De acordo com os cálculos utilizando da técnica de amostragem probabilística
(aleatória simples), segundo Gil (2008, p. 96), o cálculo amostral (FIGURA 21) indicou um
resultado de 384 habitantes, contudo, o número de respondentes ultrapassou e optamos, pelo
respeito a quem contribuiu, utilizar 418 como amostra de trabalho, tendo um nível de
confiança maior que 95%. A fórmula para o cálculo do tamanho da amostra foi feita de acordo
com uma estimativa confiável da proporção populacional, como é possível ver no
APÊNDICE A.
3.6.2 Métodos para a coleta de dados
A pesquisa de opinião pública foi criada através da plataforma Google Forms9,
específica para a criação de questionários/formulários, em que o participante preenchia
facilmente um questionário que baseado nas respostas, ele ia para outra seção.
O método de abordagem utilizado foi quanti qualitativo, no qual foi possível analisar o
nível de conhecimento da população acerca da cultura japonesa, da associação e suas
respectivas atividades, mensurando as variáveis que o influenciam, além de identificar os meios
de comunicação que mais são utilizados e que poderiam se tornar eficazes em relação ao
crescimento da instituição.
A coleta de dados ocorreu de forma online entre os dias 23 de janeiro e 06 de fevereiro
do ano corrente, e foi aplicada em grupos e páginas do Facebook.
Quanto às entrevistas, elas foram aplicadas pessoalmente apenas com os diretores da
Associação, sendo utilizado um roteiro específico (APÊNDICE B) e o auxílio de um celular
9 Site gratuito da plataforma Google, que permite a criação de formulários online.
31
que registrasse as gravações dos áudios.
Ao final, todas as informações foram recolhidas para a realização da tabulação e
interpretação dos dados.
3.7 CRONOGRAMA
Segue abaixo o cronograma da pesquisa de opinião pública:
Quadro 2 - Cronograma da pesquisa de opinião pública
Cronograma Novembro Janeiro Fevereiro
Elaboração do projeto de pesquisa X
Elaboração do questionário de pesquisa X
Aplicação do questionário
X
Tabulação e análise dos dados
X
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017
3.8 ORÇAMENTO
Segue abaixo o orçamento realizado para a pesquisa de opinião pública:
Quadro 3 - Orçamento da POP
Recursos humanos Recursos materiais Recursos financeiros
A pesquisa foi aplicada pelos
integrantes do grupo
2 computadores
Não houveram gastos
perante a pesquisa,
visto que ela foi
totalmente
desenvolvida online.
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
32
3.9 TABULAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS.
Baseado em um questionário quali-quantitativo, foi desenvolvido um formulário na
plataforma do Google Forms, composto por 10 perguntas, das quais: dependendo da resposta
fornecida, o entrevistado era direcionado para uma sessão especifica, conforme fluxograma
(FIGURA 5).
Figura 5 - Fluxograma da Pesquisa de Opinião
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
33
Para as perguntas de caráter objetivo, foram utilizadas como parâmetros as expressões
antagônicas “sim/não”.
Com as respostas dos questionários foram montados gráficos em formato de “pizza” e
barras:
1ª QUESTÃO
De acordo com o gráfico, podemos observar que 51,4% do público que respondeu ao
questionário, são do sexo feminino. Assim, observamos que há uma excelente aceitação tanto
pelo público feminino, quanto pelo masculino, sendo os índices bastante equilibrados.
Gráfico 1 - Sexo dos participantes da pesquisa
Fonte - Dados da Pesquisa, 2017.
34
2ª QUESTÃO
Gráfico 2 – Idade dos participantes
Fonte – Dados da pesquisa, 2017.
De acordo com a pesquisa, o público respondente é composto por indivíduos de 11 anos
a 70 anos. A predominância foi de 21 anos, assim a associação deveria realizar mais atividades
voltadas para essa faixa etária, afim de aumentar a participação desses jovens dentro da ACBJ-
PB, tornando-a mais ativa.
0
10
20
30
40
50
60
IDA
DE
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
44
48
51
55
58
67
QUANTIDADE
35
3ª QUESTÃO
Gráfico 3 - Estados
Fonte - Dados da pesquisa, 2017.
Através da análise dos dados, vemos que o público é em sua maioria do estado da
Paraíba, mas tendo em vista que o questionário foi compartilhado entre amigos na plataforma
Facebook e não havia exclusividade de região do país na descrição do questionário, não foi
possível manter controle nessa divulgação, sendo assim tivemos respostas de indivíduos dos
estados de: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa
Catarina e São Paulo.
0%0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%0% 1%
1%4%
5%
86%
QUANTIDADE
Rio de Janeiro (RJ) Santa Catarina (SC) Alagoas (AL)
Bahia (Ba) Rio Grande do Sul (RS) Paraná (PR)
Pará (PA) Distrito Federal (DF) Rondônia (RO)
Minas Gerais (MG) Espírito Santo (ES) Ceará (CE)
Rio Grande do Norte (RN) São Paulo (SP) Pernambuco (PE)
Paraíba (PB)
36
4ª QUESTÃO:
Gráfico 4- Você tem interesse pela cultura japonesa?
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.
Com esses dados, vemos que 88,8% da nossa amostra possui interesse pela cultura
japonesa. Demonstrando que a Paraíba, mesmo com as respostas de moradores de outros
estados, tais como já foi citado no GRÁFICO 4, tem público para a cultura nipônica.
37
5ª QUESTÃO
Gráfico 5 - O que mais te interessa dentro dessa cultura?
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.
Com 371 respostas, tendo em vista o gráfico acima, vemos que a culinária é o “item” de
maior interesse na população perante a cultura japonesa. Em segundo e terceiro lugar temos,
desenhos japoneses (animes) e assuntos relacionados a tecnologia nipônica, respectivamente.
Assim, é fácil notar que a Associação tem público em potencial para oferecer cursos e/ou
eventos relacionados a área de gastronomia.
Em contrapartida, podemos entender que o não tenhamos interesse devido, pode-se
somar ao fato de que não chegou ao nosso conhecimento. Daí seria vantajoso investir também
nas atividades menos votadas para que se tornem conhecidas e tenham uma visibilidade perante
ao público. Assim, uma estratégia para aumentar o conhecimento sobre essas menos votadas,
seria associar com itens de maior votação, agregando uma popularidade para as menos
favorecidas de convivência, como a ikebana10.
10 Ikebana é a arte japonesa de elaborar arranjos florais
Atividades de interesse
38
6ª QUESTÃO:
Gráfico 6 - Você participa de alguma atividade relacionada à cultura Nipônica?
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.
O gráfico mostra que 69% dos participantes não exerce/participa nenhuma atividade
relacionada a cultura nipônica, assim essas 256 eram direcionadas para a pergunta “Teria
interesse? ” (GRÁFICO 7).
No caso das 115 pessoas restantes, o indivíduo era direcionado para a pergunta “Qual?”,
onde obtivemos respostas relacionadas a tais tipos de atividades: artes marciais (kendo, aikido,
judô), cosplay, eventos em geral (locais ou não) sobre a cultura japonesa/oriental, curso de
idioma, taiko, seinenkai, dança sooran, danças cover de j-pop, exposições, palestras, culinária,
origami, massagem, tecnologia, religião e atividades samurais.
39
7ª QUESTÃO:
Gráfico 7 - Teria interesse em participar?
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.
De acordo com o GRÁFICO 5, que é correlacionado com o GRÁFICO 4, vemos que
das 256 pessoas que não exercem/participam de nenhuma atividade relacionada a cultura
nipônica, 80,1% teria interesse em participar. Observamos então, que há uma ótima
receptividade em relação à cultura, em que os indivíduos possuem interesse e provável
disposição de tempo para se engajar em atividades propostas pela Associação.
40
7ª QUESTÃO:
Gráfico 8 - Atividades
Fonte - Dados da pesquisa, 2017.
Como foi visto no gráfico anterior (GRÁFICO 6), 115 pessoas foram direcionadas para
"Qual atividade participava que fosse relacionada a cultura japonesa”, no presente gráfico temos
a listagem das práticas. Sendo eventos e curso de idioma em primeiro e segundo lugar,
respectivamente, as atividades que os participantes mais estão interessados. Podemos atentar
para o fato de que há público para as mais diversas atividades atribuídas a cultura japonesa, em
que a ACBJ-PB pode explorar e assim expandir a ideia de disseminar essa cultura,
desenvolvendo ações que correspondem a esses dados.
0 5 10 15 20 25 30 35
Artes Marciais
Cosplay
Religião
Eventos
Curso de idioma
Meditação
Taiko
Seinekai
Dança
Anime
Coral
Origami
Grupo de estudo sobre a cultura
Exposição
Palestras
Culinária
Massagem
Cinema
Shows de bandas japonesas
Ikebana
Tecnologia
Trabalha em restaurante japonês
QUANTIDADE
41
8ª QUESTÃO:
Gráfico 9 - Você já ouviu falar da Associação Cultural Brasil - Japão da Paraíba?
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.
No GRÁFICO 9, é notável a quantidade de pessoas que não têm conhecimento algum
sobre a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba. Esses dados retratam com firmeza a
invisibilidade que a Associação possui. Assim, podemos transformar esses participantes que
não sabem sobre a organização, em uma justificava plausível para expor aos interessados que é
necessário um planejamento focado e estratégico para aumentar o conhecimento sobre a ACBJ-
PB.
42
9ª QUESTÃO:
Quadro 4 - O que você sabe sobre a ACBJ-PB
Fonte - Dados da Pesquisa, 2017.
Foi questionado aos participantes se eles já tinham ouvido falar da Associação Cultural
Brasil-Japão da Paraíba. Caso a resposta fosse afirmativa o participante seria direcionado a
pergunta “Se sim, o que você sabe sobre?”. Caso a resposta fosse negativa, o participante seria
direcionado a pergunta “Se não, teria interesse?”.
No quadro acima, podemos constatar um resumo das respostas, visto que muitas são
43
repetitivas e acabam tendo o mesmo significado para a nossa pesquisa. Podemos deduzir que
grandes partes das pessoas veem a ACBJ-PB como um espaço que promove a cultura do Japão,
assim como querem ser vistos. Embora, ao mesmo tempo ocorre (GRÁFICO 9), de uma
porcentagem equivalente explana que já “ouviu falar” da Associação, mas não conhece o que
ela oferece.
10ª QUESTÃO:
Gráfico 10 - Que meios de comunicação você costuma utilizar para se manter informado?
Fonte: Dados da Pesquisa, 2017.
De acordo com a pesquisa, fica evidente que a plataforma Facebook é a mais acessada
para obtenção de informações. Seguido do Whatsapp e Websites. Daí, vemos que vlogs, Twitter
e banners/folders não têm grandes alcances perante esse público.
Meios de Comunicação
44
3.10 CONSIDERAÇÕES DA PESQUISA
A pesquisa de opinião pública se faz necessária no instante em que há necessidade de
comprovar ou descartar as hipóteses abordadas de acordo com a coleta de informações que foram
realizadas durante a elaboração do briefing. No caso da ACBJ-PB, temos os seguintes tópicos:
a) Existe a necessidade de um profissional ou setor que se encarregue da área da comunicação;
b) Falta de planejamento do uso dos instrumentos de comunicação; c) Ausência de um programa
de comunicação.
Nossa pesquisa tinha como objetivo averiguar quais fatores contribuíram para a pouca
visibilidade da Associação, buscando saber quais meios de comunicação poderiam sanar esses
problemas.
Diante das informações coletadas, constatamos que a ACBJ-PB tem público para
atividades relacionadas à cultura japonesa, e que não realiza nada para alcançar esses prospects11,
com exceção dos almoços e Festival. Além disso, os únicos meios de interação com o seu público
externo era o grupo do Facebook e um site desatualizado.
Com o desenvolvimento de projetos e ações que fossem capazes de gerar conteúdo tanto
para o site e quanto para página no Facebook, é possível solucionar a falta de visibilidade e de
atratividade, principalmente por essa plataforma ser pontuada pelos participantes da pesquisa,
como mais acessada e eficaz.
11 Prospects: indivíduos em potencial.
45
4 DIAGNÓSTICO
Após observações realizadas durante as visitas à sede da ACBJ-PB, de informações
previamente coletadas no briefing, e por meio da pesquisa de opinião e a análise SWOT,
conseguimos elencar os pontos críticos referentes à comunicação da organização.
O primeiro problema detectado foi no que se diz respeito à comunicação interna da
Associação. Vimos que esta é feita de maneira pouco organizada e produzida “às pressas”,
utilizando grupos na plataforma WhatsApp e às vezes por e-mail. Em entrevistas (APÊNDICE C)
realizadas com a diretoria é possível notar a falta de planejamento que esta comunicação sofre,
sucedendo desencontros perante as agendas dos associados, pois alguns membros não conseguem
remanejar seus horários e acabam faltando aos compromissos realizados pela entidade.
Dos meios de comunicação dirigidas existentes na organização, o quadro de avisos
(APÊNDICE D) é o mais mal utilizado. Embora ele seja atualizado, não há nenhuma informação
relevante para/aos associados, não é atrativo visualmente e em conteúdo e muito menos tem boa
localização. Dessa forma, impedindo que atividades e informes pertinentes sejam repassados de
maneira rápida eficaz aos membros da associação.
Durante observações in loco, foi notado que não há uma interação entre os membros
jovens e os mais idosos da ACBJ-PB, ocasionando uma barreira de troca de informações,
experiências/conhecimentos consideráveis entre eles, dificultando a convivência no local.
A comunicação com o público externo da ACBJ-PB acontecia por meio do site
institucional e de um grupo na plataforma Facebook, ambos sem planejamento estratégico algum,
posts executados de forma desorganizada e sem um cronograma pré-estabelecido, não
obedecendo a nenhum padrão. Além disso, as atualizações dessas mídias eram elaboradas
raramente, não tendo interação significativa com o público, exceto em dias que o Festival do
Japão, evento anual da associação, se aproximava.
Em nossa análise é perceptível que mesmo com a preocupação da diretoria na prospecção
de novos membros e associados, a ACBJ-PB não promove nenhum tipo de interação direta com
o público com exceção da divulgação do Festival e dos almoços mensais que acontecem com
pouca frequência na sede.
Esses eventos ocorrem sem planejamento adequado, o que acaba gerando algumas crises
na organização. Um exemplo disso foi à superlotação de um dos almoços mensais, no qual muitas
pessoas não puderam participar por falta de espaço. Para solucionar esse problema a Associação
emitiu uma nota de esclarecimento pedindo desculpas pelo ocorrido. Levando em consideração
a pesquisa realizada, na qual a culinária japonesa teve destaque, e a ocorrência desse fato notamos
46
que a Associação deve planejar melhor suas ações no futuro para evitar grandes problemas e
assim conseguir atender bem todos seus públicos.
Outro fato que percebemos é que no quesito comunicação visual o da Associação é
inadequada. Não há placas de identificação sinalizando a sede, e o logotipo da instituição
encontra-se desatualizado e ultrapassado (FIGURA 4). De acordo com alguns membros do
conselho, existe uma necessidade de criar outro logo, que afirme a identidade e uma marca visual,
remetendo os valores e os ideais da Associação.
Após realizamos a pesquisa de opinião com o público externo, nos foi revelado um
público misto, quanto à idade, e equilibrado, quanto ao sexo. Percebemos também que existe
interesse por parte da população local em conhecer a cultura japonesa através de algumas
atividades como: culinária, animes, artes marciais, dentre outros. Todavia, vimos que a ACBJ,
além de não possuir uma comunicação eficaz com o seu público externo (divulgação), não possui
foco em outras dinâmicas que possam vir a atrair novos sócios e interessados em conhecer um
pouco mais dessa cultura.
Diante dos fatos levantados e dos dados comprovados pela pesquisa, vemos que a ACBJ-
PB enfrenta dificuldades em sua comunicação, tanto interna quanto externa, por isso vemos a
necessidade da criação de ações voltadas para os seus públicos, melhorando os processos de
comunicação.
47
5 PROGNÓSTICO
Pelo que foi apresentado, constatamos que a Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba,
objeto de estudo deste trabalho, se encontra no estágio onde há uma grande necessidade de
revitalização comunicacional. Partindo dessa dedução, vimos que é indispensável aprimorar a
visibilidade da Associação perante os públicos de interesse, que são: o consulado japonês em
Recife; a UFPB; a Usina Cultural Energisa, além é claro dos seus associados e dos descendentes
japonês e não descendentes, que estejam interessados na cultura nipônica.
Nesse contexto, o sucesso do desenvolvimento do trabalho reside na capacidade de a
organização responder às ações que serão propostas, dando contínua inovação, tanto nos serviços
quanto nos processos comunicacionais, a fim de criar maior atração e conhecimento do público
local. No entanto, sabemos que caso não haja a aceitação e realização das ações propostas pela
equipe, a ACBJ-PB, provavelmente voltará a ser como era antes, ou seja, só buscará inovações
apenas quando houver uma grande necessidade.
48
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para entender a importância e a necessidade da atuação de um profissional habilitado em
comunicação dentro da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba, é necessário destacar o
conceito cultura, terceiro setor, marketing e a função de um profissional de relações públicas.
6.1 JAPÃO E BRASIL
O Japão (Nipppon/Nihon)12 fica localizado no Oceano Pacífico e é um país formado por
um arquipélago. Possui uma área de aproximadamente 377.899 km² com uma população de 127,3
milhões de habitantes. É considerado um dos países mais modernos do mundo que apesar de
investir muito em tecnologia não deixa de lado seus costumes tradicionais.
Embora seja um país desenvolvido, por volta de 1868, enfrentou dificuldades econômicas
fazendo com que muitos japoneses buscassem oportunidades em outros países, como por
exemplo, o Brasil.
Os primeiros japoneses a deixar seu país, isso em 1868, foram tentar a sorte nas
plantações de açúcar do Havaí. Mais tarde, outras levas deslocaram-se para os
Estados Unidos, o Canadá e o Peru, trabalhando nas indústrias madeireiras e
pesqueiras. Finalmente, o grupo do Kasato Maru13 veio formar colônias nas
fazendas de café do Brasil. (NUNES, 2003, p. 19).
Chegando ao Brasil os japoneses enfrentaram muitas dificuldades, sobretudo em relação
à língua e aos costumes do novo país, porém, mesmo que não tivessem a intenção de se fixar no
local os japoneses tinham que se adaptar à nova realidade. Com o passar do tempo várias regiões,
ocupadas por imigrantes, foram se tornando cada vez mais desenvolvida, fazendo com que a ideia
de retornar ao país de origem fosse sendo modificada. Hoje é comemorado mais de 100 anos de
imigração japonesa no Brasil.
[...] pode-se dividir a história da presença japonesa em três momentos
(Comissão de Elaboração, 1992): o que corresponde aos primeiros anos de vida
no Brasil, caracterizados por uma estratégia de trabalho temporário de curta
duração; o que corresponde a uma fase posterior, marcada pela mudança quanto
ao tempo de permanência no Brasil, conhecida como estratégia de trabalho
temporário de longa duração; e, por fim, o momento correspondente à fixação
permanente no Brasil. (ENNES, 2001, p. 51).
É notável destacar que a presença de japoneses aconteceu em quase todos os estados do
Brasil, e que quando tratamos da Paraíba podemos observar que o início da presença japonesa,
12 Nipppon/Nihon é Japão em japonês. 13 Kasato Maru foi o navio que, em 1908, transportou o primeiro grupo de imigrantes japoneses para o Brasil.
49
conforme “estudos têm demonstrado que ela foi bem pequena e iniciada em 1920 com um único
re-imigrante, Sr. Eiji Kumamoto, vindo de São Paulo, que se estabeleceu na cidade de Princesa
Isabel, zona do sertão paraibano” (KYOTOKU, 2009, p. 989).
Assim a partir de pequenos eventos históricos que transcorreram em meados de 1930,
além do Sr. Eiji Kumamoto, famílias provenientes do estado do Pará vêm para a Paraíba por
causa de um surto de malária ocorrido no norte do Brasil. Ainda segundo o artigo, a chegada
dessas pessoas foi noticiada pelo Jornal A União:
Procedente de Belém do Pará deu entrada anteontem, em Cabedelo, o vapor
Afonso Pena”, do Loide Brasileiro, conduzindo as famílias japonesas
contratadas para iniciar, na “Fazenda São Rafael”, a cultura científica de
hortaliças. Essas famílias, que são em número de cinco, se compõem de vinte e
sete pessoas, estando todas instaladas, com relativo conforto, nas casas que, para
esse fim, foram construídas naquela propriedade do Estado. Cada família
dispõe, no mínimo, de oito hectares de terra para o seu mister, dedicando-se
todas especialmente ao cultivo de hortaliças. (JORNAL UNIÃO, 1938, p. 01
apud KYOTOKU, 2009, p. 991).
Além desse foco na horticultura, famílias oriundas diretamente do Japão vieram para
trabalhos no litoral paraibano na indústria de caça às baleias, na Companhia de Pesca Norte do
Brasil, no distrito de Lucena, Costinha.
Em relação a números populacionais, no ano 2000 quando a população do nordeste
brasileiro era de 34.696.719 habitantes apenas 0,4% (147.112 habitantes) eram nikkeis, que são
emigrantes japoneses e seus descendentes. (IBGE, 2000 apud BIANCONI, 2008). Hoje,
compreende-se que devido à miscigenação torna uma nova pesquisa do mesmo gênero um tanto
impossível de se realizar. (BIANCONI, 2008).
6.2 CULTURA
A ACBJ-PB por meio de suas atividades, cursos e eventos tenta transmitir conhecimentos
e tradições a respeito da cultura japonesa.
Esses reflexos da noção de “cultura japonesa” no Brasil sugerem a necessidade
de pensar nacionalismo e globalismo não como termos antagônicos, mas como
uma realidade única em que canais transnacionais podem servir para reproduzir
ideias nacionalistas para além das fronteiras do Estado-nação. (ODA, 2011, p.
115)
Através da pesquisa realizada é possível perceber que com um bom planejamento a
ACBJ-PB pode atingir o seu principal propósito, pois além de possuir um público em potencial
50
para abraçar as tradições nipônicas, ela cativa os associados por meio de suas raízes culturais.
Segundo Júnior (2001), cultura é:
Tudo que foi criado, consciente e inconscientemente, para se relacionar com
outros homens (idiomas, instituições, normas), com o meio físico (vestes,
moradias, ferramentas), com o mundo extra-humano (orações, rituais,
símbolos). Esse relacionamento tem caráter variado, podendo ser de expressão
de sentimentos (literatura, arte), de domínio social (ideologias), de controle
sobre a natureza (técnicas), de busca de compreensão do universo (filosofia,
teologia). (JÚNIOR, 2001, p. 138).
O Festival do Japão, por exemplo, é um grande aliado da instituição, uma vez que, além
de promover a cultura japonesa para pessoas que nunca tiveram contato, ele serve como ponto
de encontro, união e socialização da comunidade nipônica. Devido a essa importância os
assosciados dedicam muito tempo aos preparativos do festival para que a experiência se torne
agradável para todos, porém fica evidente a falta de um planejamento estratégico e de uma
divulgação eficaz capaz de alcançar grande parte da população.
6.3 TERCEIRO SETOR
O terceiro setor surgiu da insuficiência do Estado de suprir todas as demandas da
sociedade e falta de interesse das organizações privadas. Para preencher este nicho, muitas
organizações não-governamentais e sem fins lucrativos operam visando benefícios coletivos,
com a utilização de mão de obra voluntária, que não é necessariamente uma regra, visto que
muitos indivíduos nesse setor possuem carteira assinada.
[...] o Terceiro Setor é composto de organizações sem fins lucrativos criadas e
mantidas com ênfase na participação voluntária, num âmbito não-
governamental, dando continuidade às práticas tradicionais de caridade, da
filantropia e do mecenato e expandido o seu sentido para outros domínios,
graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas
manifestações na sociedade civil. (FERNANDES, 1997, p. 27).
A entidade, por intermédio de seus cursos e atividades tende a propagar a cultura japonesa
de maneira atrativa, consequentemente despertando o interesse da população através da música,
culinária, idioma, arte, dentre outros. Segundo Natale e Oliveri (2006, p.176) associações “são
constituídas com finalidades sociais, culturais, educacionais e etc. Não têm como objetivo o
resultado econômico, ou seja, não têm finalidade lucrativa, ainda que vendam bens ou serviços
para atender aos seus propósitos.
Assim, podemos classificar a ACBJ-PB como organização do terceiro setor, que apesar
de oferecer alguns serviços pagos, não possui fins lucrativos, tendo como preocupação ampliar e
divulgar a cultura japonesa no Estado da Paraíba.
51
6.4 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ATRELADO AO MARKETING
O planejamento é uma função que permite traçar maneiras eficazes de desenvolver
projetos e ações. Ele busca delimitar os objetivos e metas de uma determinada situação, sejam
na área profissional ou organizacional.
É importante compreendê-lo também como uma ferramenta que junta
informações, percepções e intuições em prol da realização. Sendo assim, o
primeiro aprendizado é: planejar é mais uma atitude do que uma tarefa; é
reconhecer a importância de pensar e sentir antes de fazer. (NATALE;
OLIVIERI, 2006, p. 21).
O marketing é a maneira mais atrativa de comercializar serviços e produtos, é possível
desenvolver ações planejadas capazes de induzir a atenção dos públicos, promovendo de forma
positiva a imagem da organização. “Marketing é mais do que uma forma de sentir o mercado e
adaptar produtos ou serviços - É um compromisso com busca da melhoria da qualidade de vida
das pessoas” (COBRA 1992, p.57).
As estratégias de marketing são ferramentas utilizadas pelos gestores das organizações
para atender as necessidades e anseios dos seus públicos, bem como auxiliar a instituição em
alcançar os seus objetivos estabelecidos. Kotler (2009, p. 52) define que essas ferramentas são
aquelas que "fornecerão suporte e transmitirão o posicionamento do produto" para a mídia. Os
“4P’s”, etapas do marketing, começam no planejamento de ações para o desenvolvimento de um
Produto, posteriormente vão para a exposição de seu Preço, a Promoção para garantir o
conhecimento do produto aos clientes em potencial e a Praça que será a forma como tornará o
produto/serviço acessível ao mercado em potencial.
Embora haja uma preconcepção que o papel do marketing está voltado apenas para a
mercantilização de serviços e produtos, é por intermédio dessa ferramenta que podemos agregar
incentivos que possivelmente favoreceriam a vida das pessoas, preenchendo as necessidades do
consumidor em condições éticas e responsáveis.
Quanto ao marketing de relacionamento, Bogman (2000, p.23) fala que "é essencial ao
desenvolvimento da liderança no mercado, a rápida aceitação de novos produtos e serviços e a
consecução da fidelidade do consumidor". Portanto, marketing de relacionamento é uma
estratégia que compreende de competência no mercado, desenvolvimento e propagação de
marca, além de fidelização e prospecção de público. Para isso as organizações precisam utilizar
as mídias não só para divulgar as suas ações ao público externo, mas para facilitar o
funcionamento interno. Assim, o termo mídia é o complexo de diversos meios de comunicação
e não há a apreensão em delimitar as distintas possibilidades de seu alcance, como afirma
52
Bourdieu (1997, p.23), onde mídias é o que “formam consenso, que interessam a todo mundo,
mas de um modo tal que não tocam em nada importante”.
6.4.1 Eventos
Para o presente programa de relações públicas foi organizado, juntamente com a diretoria
da Associação, um conjunto de ações estratégicas. Dessa forma, além de obter o consentimento
para execução das propostas, foi possível demonstrar aos colaboradores a importância do
planejamento para a organização. Como exemplo disso temos os eventos que serviram para
alcançar o objetivo proposto, sendo esses utilizados como “ferramentas de contato direto com os
diferentes atores sociais, assim, são importantes para aproximar a empresa ou instituição de seus
consumidores e stakeholders em geral”. (BETTI, apud SCHUTZ, 2010).
O planejamento do evento deve, portanto, ter como base os preceitos
estabelecidos no planejamento estratégico da organização, concebidos como
parte integrante de um processo de comunicação que visa a excelência, atender
as necessidades dos diversos públicos de interesse e colaborar para um melhor
posicionamento da organização no mercado em detrimento de seus
concorrentes. (PEREIRA, 2011, p. 147 apud DUARTE et al, 2014, p. 3).
Usada de forma adequada e com mais frequência, essa ferramenta conquista retornos para
as instituições de modo quase instantâneo, embora isso só ocorra se a organização admitir um
profissional que realize um planejamento eficaz, e o organize com competência aceitável para
enaltecer, manter e, se necessário, recuperar a imagem da organização junto aos seus públicos de
interesse, sendo esta uma das atribuições do profissional de relações públicas.
6.4.2 Vídeo institucional
No mercado competitivo e globalizado, que temos hoje, uma das ferramentas mais
eficazes para mostrar aos públicos em potencial sobre informações importantes da organização
é através de um vídeo institucional. Esse é um dos tipos de comunicação dirigida que serve como
vitrine, expressando e reforçando a imagem organizacional de maneira clara e objetiva para que
possa atingir de modo rápido o seu grupo de interesse.
A importância e a presença do vídeo institucional como instrumento de
Relações Públicas se fortaleceu com a convergência das mídias, com destaque
para valorização crescente do realismo e da espontaneidade das mídias online.
Porém ele não dever ser feito para dar vazão à criatividade dos profissionais que
o realizam, mas para colocar esta criatividade a serviço do objetivo da
organização, o que requer conhecimento da cultura da empresa, de sua visão e
missão além do planejamento. (OLIVEIRA; PAIVA, 2010, p. 61).
53
Logo, a relevância de vídeos institucionais no cenário atual dentro de uma organização,
tendo em vista o reconhecimento de sua marca e a agregação de valores à sua imagem, é
primordial, uma vez que essa mídia está inserida em meio digital, que acaba se difundindo de
modo instantâneo para os mais diversos públicos.
6.4.3 A organização no ciberespaço
O ciberespaço é um termo utilizado principalmente no que se refere às novas tecnologias
e comunicações nas mídias online. Juntamente com a internet, esse espaço possibilita a
circulação das informações, além de possibilitar relações sociais, comerciais e afetivas tornando-
se uma ferramenta muito importante dentro das organizações. Segundo Lévy (1999):
O ciberespaço (que também chamarei de "rede") é o novo meio de comunicação
que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não
apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o
universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos
que navegam e alimentam esse universo. Quanto ao neologismo "cibercultura",
especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de
atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente
com o crescimento do ciberespaço. (LÉVY, 1999, p.17).
Manter a relação com seus públicos é de suma importância para as organizações, uma vez
que muitas entidades dependem desses relacionamentos para sobreviver, como é o caso da
ACBJ-PB. Assim, o ciberespaço oferece para a Associação outras oportunidades para conseguir
atingir seus objetivos alcançando o maior número de pessoas possíveis, principalmente por meio
das redes sociais, onde podem desenvolver uma comunicação online.
A comunicação online permite uma interação como público inexistente em
outras mídias. É possível analisar imediatamente os resultados de uma ação,
identificar e modificar estratégias que não estão funcionando, enviar respostas
em tempo real, além de compartilhar e expor materiais facilmente (BENINI,
2011, p.12 apud AMARAL, 2015, p. 14)
Para tanto, é preciso elaborar um planejamento e possuir conhecimento acerca das
ferramentas necessárias de modo que o uso nesse meio seja proveitoso para todas as partes.
6.5 O PAPEL DAS RELAÇÕES PÚBLICAS E O TERCEIRO SETOR
O profissional de Relações Públicas engloba um amplo campo de atuação, podendo
trabalhar em organizações públicas e privadas; eventos; assessorias; gerenciamento de crises;
pesquisas de opinião pública; dentre outros. Segundo Oliveira:
54
O bacharel em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas se
caracteriza como gestor de processos comunicacionais apto a pesquisar,
planejar, implantar, administrar e avaliar estratégias de comunicação
organizacional, exercer a interlocução com as diversas áreas profissionais
ligadas à comunicação em uma instituição e mediar o relacionamento da
organização com os seus diversos públicos. (OLIVEIRA, 2010, p. 17).
No que diz respeito às ações culturais, a inserção de um profissional de relações públicas
agregaria ainda mais valor a imagem da entidade, pois este especialista tenta estabelecer relações
com os públicos de forma responsável baseadas na transparência, confiança e na ética.
É pelo recurso à ética que podemos discernir sobre diversas questões sociais e
individuais, como, quanto à busca a felicidade, a preservação do meio ambiente
e as práticas condenáveis; respeito aos direitos humanos e os limites do outro
na busca do prazer individual; a responsabilidade social e cultural de cada um
para uma sociedade mais justa e pacífica. (NATALE; OLIVIERI, 2006, p.271).
Segundo Kunsch (2007), o profissional de relações públicas que queira atuar no meio
social deve estar ciente que estará exercendo diretamente atividades relacionadas com a educação
baseada na confiança, ética e transparência a fim de estabelecer relações com o público e a
organização de forma responsável.
Para alcançar o equilíbrio nas relações sociais, a atividade de relações públicas
deve, evidentemente, estar fundamentada nos princípios de bem comum, justiça
e democracia, o que significa conquistar a credibilidade das organizações
(governos, entidades, empresas) ante seus públicos, utilizando verdade e
transparência, colaborando dentro de um processo de transformação social para
a mudança de mentalidade dos públicos. (KUNSCH, 2007, p. 185).
O profissional de relações públicas consegue promover, através de seus conhecimentos e
técnicas, a ideia de uma nova ordem social coorporativa e solidária, desenvolvendo ações
comunicacionais em prol da sociedade. Consequentemente, o profissional responsável por esse
setor deve ser qualificado para auxiliar as instituições e tomar nota das inúmeras variáveis que
possam se propagar ao longo do desenvolvimento do seu papel, além do mais, ele deve buscar
melhorias em suas atividades diárias e deve incentivar a participação da população, na busca por
seus direitos.
Independente do setor que as organizações atuam, Utsunomiya (2007, p. 322) afirma que
“as técnicas de relações públicas, na gestão dos processos de comunicação institucional, são uma
ferramenta estratégica para o desempenho” das mesmas. Juntamente com o contexto de
Utsunomiya, notamos que o funcionamento de uma organização através da comunicação
organizacional se torna uma estratégia ao realizar uma comunicação com a “personalidade” da
entidade, mesclando concomitantemente com o seu público.
55
Dentro da ACBJ-PB, caberia ao profissional de Relações Públicas desenvolver ações e
estratégias de comunicação, capazes de atrair o público interno e externo, fazendo com que estes
participem das atividades propostas, tornando a associação mais ativa, agregando princípios e
estabelecendo uma visão positiva perante a sua imagem.
56
7 PROGRAMA DE RELAÇÕES PÚBLICAS
Os dados levantados no briefing e os resultados da pesquisa institucional e de opinião nos
ofereceram embasamento suficiente para a criação de um programa de Relações Públicas para a
Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba. As ações aqui planejadas visam abrandar e/ou
solucionar os problemas encontrados na organização.
7.1 TÍTULO
Programa de Relações Públicas para Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba
7.2 JUSTIFICATIVA
As principais falhas comunicacionais na ACBJ-PB envolvem o seu público externo e sua
comunicação institucional. Então, por meio deste programa, trabalhamos esses dois pontos
visando aumentar a visibilidade da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba perante a
população local.
Assim, propusemos ações práticas e de baixo custo reestruturando a sua atuação nas
mídias de forma a fortalecer sua imagem institucional e também obter um melhor
posicionamento na fixação de sua marca.
7.3 OBJETIVOS
Os objetivos do presente programa de relações públicas são os seguintes:
7.3.1 Objetivo Geral
Aumentar a visibilidade da ACBJ-PB através do programa de relações públicas proposto.
7.3.2 Objetivos Específicos
Quanto aos objetivos específicos, elencamos:
a) Promover um melhor posicionamento da cultura japonesa na Paraíba;
b) Fortalecer a comunicação institucional da organização;
c) Aproximar os públicos da ACBJ-PB;
d) Contribuir para o desenvolvimento da comunicação da entidade;
e) Reforçar a identidade da associação;
f) Expandir os serviços oferecidos pela ACBJ-PB
57
7.4 PÚBLICO-ALVO
Temos como público-alvo:
a) Associados;
b) Pessoas que tenham interesses relacionados à cultura japonesa;
c) Prospects;
d) Imprensa.
7.5 AÇÕES
O nosso programa de Relações Públicas se afirma na proposição de sete ações, em que
três foram executadas e as demais foram expostas a diretoria da ACBJ-PB, que demonstrou
interesse em executá-las em um futuro próximo.
a) Oficina de gastronomia japonesa
Público-alvo: Pessoas que tenham interesses relacionados à culinária japonesa e que estejam
dispostos a aprender sobre a mesma.
Justificativa: Levando em consideração a pesquisa realizada, foi observado que dentre os
entrevistados, o tópico de maior interesse remete à culinária japonesa. Diante desse fato, a
criação de uma oficina de culinária é uma oportunidade a ser explorada, pois possibilita a
exploração de um novo público.
Objetivos: Expandir os serviços oferecidos pela ACBJ-PB.
b) Noite do dominó - DominoKai
Público-alvo: Associados da ACBJ-PB
Justificativa: Por meio de observação in loco, notamos que há determinados conflitos na
ACBJ-PB que poderiam ser resolvidos por meio da “quebra de barreira” entre as idades dos
associados jovens perante os mais idosos.
Objetivos: Aproximar o público interno da ACBJ-PB.
c) Material no Facebook com geração de link para o site
Público-alvo: Associados da ACBJ-PB
58
Justificativa: De acordo com a pesquisa, vimos que a plataforma Facebook é a mais acessada
para obtenção de informações, ou seja, o público quando requer conhecimento sobre a ACBJ-
PB, ele procura notícias na fanpage. Daí surge à necessidade de criação de estratégias que
direcionem os indivíduos a acessarem o site da Associação, para que assim eles conheçam
novos dados sobre a mesma.
Objetivos: Aumentar o número de visitas no site.
d) E-mail marketing
Público-alvo: Associados da ACBJ-PB; Prospects
Justificativa: De acordo com entrevista realizadas, alguns membros do conselho consideram,
por a comunicação interna da ACBJ-PB ser realizada apenas através das secretárias da
diretoria, sendo ineficaz, e muitas vezes ser tardia. Talvez, com o auxílio de um e-mail
marketing, as informações cheguem mais precisas e atrativas para o público interno e externo.
Objetivos: Manter o nome da ACBJ-PB presente na mente do seu público
59
8 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EXECUTADAS
8.1 I HANBAI-BI14 ACBJ-PB (VENDA DE GARAGEM)
O evento consiste em mostrar os artefatos disponíveis para a venda na parte externa da
sede da ACBJ-PB.
8.1.1 Tema
Criação de mini eventos para atrair novos sócios.
8.1.2 Justificativa
A ACBJ-PB disponibilizava em sua sede de artefatos doados pelos associados, que não
possuem serventia e acabam ocupando muito espaço. Visando sanar este problema, propusemos
a realização de um bazar, que por sua vez é um evento que tem como objetivo reverter os lucros
em prol da Associação.
Assim, realizarmos uma venda de garagem, utilizando os objetos cedidos pelos
associados. Nesse evento, além dos produtos que foram comercializados, os sócios da Associação
ficaram livres para vender lanches, produzidos pelo Fujinkai e Seinenkai.
Com a divulgação, realizada na fanpage e no site, foi possível tanto atrair o público
externo quanto o interno.
8.1.3 Público-alvo
Pessoas que tenham interesses relacionados à cultura japonesa e venda de garagem.
8.1.4 Objetivos
Tomamos como objetivos, geral e específicos:
Objetivo Geral
Aumentar a visibilidade da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba para a
comunidade local através de mini eventos.
Objetivos Específicos
Elencamos como objetivos específicos:
a) Atrair novos sócios;
b) Estreitar o relacionamento interno;
14 Hanbai-bi significa Dia de Venda
60
c) Permitir um novo olhar da comunidade local perante a cultura japonesa;
d) Medir os alcances proporcionados pela divulgação nas mídias sociais;
e) Arrecadar dinheiro para a Associação.
8.1.5 Estratégias
Nas reuniões mensais da diretoria, foi sugerida a criação do Hanbai-Bi (dia de vendas),
que seria como um bazar feito na garagem da Associação. Os objetos destinados à venda foram
aqueles que estavam disponíveis no local e que não tinham nenhuma utilidade aparente, além de
objetos doados pelos sócios.
Com o apoio do Fujinkai e Seinenkai, a divisão de tarefas para montar a estrutura no dia
do evento ficou ainda mais fácil, principalmente para manter a ordem e ajudar os visitantes nas
compras e dúvidas.
Para este evento foi criado um logotipo que possuía elementos que remetessem à cultura
nipônica, como é o caso do símbolo usado, o iene (¥), moeda japonesa, e o próprio nome Hanbai-
Bi que significa dia de vendas em japonês.
Para a divulgação, foi utilizada a ferramenta ‘eventos’ do Facebook, que permite que os
participantes confirmem sua presença, demonstrem interesse e convidem outras pessoas.
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Figura 6 - Logotipo evento Hanbai-bi
61
Neste evento foram publicadas imagens, editadas que continham algumas peças que
estariam à venda no dia do Hanbai-Bi. As fotos usadas foram tiradas pela equipe ao longo da
semana na qual o evento seria executado.
Figura 7 - Evento Hanbai-bi na plataforma Facebook
Fonte - Dados do Facebook, 2017.
62
Abaixo, temos algumas imagens do evento:
Figura 8 - Imagens dos artefatos
dispostos no evento do Facebook
Fonte - Dados do Facebook, 2017 Fonte - Dados do Facebook, 2017
Figura 9 - Imagens dos artefatos
dispostos no evento do Facebook
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Figura 10 - Fotos do evento Hanbai-bi
63
Takako Watanabe ficou responsável pelo acompanhamento de todas as etapas do projeto.
8.1.6 Recursos necessários
A seguir, o quadro com os recursos necessários para o desenvolvimento da primeira
ação, Hanbai-bi:
Quadro 5 - Orçamento da ação 1
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
RECURSOS
FINANCEIROS
Associados da ACBJ-PB
1 Computador com acesso
à internet
Objetos fornecidos pelos
associados
Mesas e cadeiras
Placa do evento: R$ 2,50
Passagem de ônibus: R$
9,60 (custeio próprio)
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Figura 11 - Fotos do evento Hanbai-bi
64
8.1.7 Cronograma
A seguir, o cronograma proposto para a ação do Hanbai-bi:
Quadro 6 - Cronograma da ação 1
Atividade 2º semana
de fev.
2º semana
de mar.
3º semana
de mar.
4º semana de
mar.
Planejamento da ação X
Contato com os
associados
X
Divulgação da
ação
X
Execução da ação
X
Avaliação dos
resultados
X
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
8.1.8 Avaliação
Através de uma pesquisa de opinião pública (APÊNDICE E), realizada no dia e local do
evento, foi possível elaborar anotações com o feedback dos participantes. Era esperado, de acordo
com a ferramenta ‘eventos’ do Facebook, um total de 39 pessoas, porém apenas 33 participaram
e 29 responderam ao questionário.
65
O gráfico mostra que 44,8% dos participantes não conheciam a Associação. Dessa forma,
pode-se observar que existe uma grande oportunidade de conquistar novos sócios e parceiros
através da realização de mini eventos no local.
Gráfico 12 - Você gostou do evento?
Fonte - Desenvolvimento das autoras, 2017.
Podemos concluir que a venda de garagem conseguiu satisfazer a todos os participantes.
Gráfico 11 - Ação 1: Você já conhecia a ACBJ-PB?
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
66
Gráfico 13 - A venda de garagem atendeu a sua expectativa?
Fonte - Desenvolvimento das autoras, 2017.
Assim como no gráfico anterior, é possível constatar que o evento, além de satisfazer os
participantes, atendeu suas expectativas.
Gráfico 14 – Ação 1: Satisfação quanto a estrutura do evento
Fonte - Desenvolvimento das autoras, 2017.
A partir desse gráfico podemos analisar que a estrutura do local foi bem vista perante os
entrevistados. Porém, apesar do feedback ser positivo, observamos que 34,5% das pessoas não
classificaram com a nota máxima. Assim, para conseguir melhores resultados no futuro, fazem-
se necessárias algumas mudanças em relação ao lugar.
67
Gráfico 15 - Ação 1: Satisfação quanto ao acolhimento no evento
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Quanto ao acolhimento das pessoas no evento é possível encontrar dados satisfatórios,
apesar de não ter conseguido atingir a nota máxima com 3,4% dos entrevistados.
Gráfico 16 - Preço era acessível?
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
O preço exposto na venda de garagem foi considerado satisfatório por todos os
entrevistados. Este fato contribui para uma possível divulgação boca a boca, uma vez que preços
populares tendem a atrair públicos maiores.
68
Gráfico 17 - Voltaria à outra venda de garagem?
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Com base nos dados dos gráficos anteriores (14-16) é possível notar uma série de fatores
que contribuem para que os participantes queiram retornar a futuros eventos como este.
Gráfico 18 - Meio que ficou sabendo do evento
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Com 62,1% percebemos que a forma mais eficaz de divulgação foi através de indicação
de amigos e parentes. Notamos que por não ter tido um grande alcance, a ferramenta eventos do
Facebook não se mostrou mais efetiva do que se tivessem sido feitas diretamente na página da
Associação. Assim, a utilização dessa ferramenta deve ser avaliada em eventos futuros.
Para ampliar essa divulgação também seria válido, caso fosse interesse dos associados,
o investimento em mídias offlines como os folders e os panfletos, uma vez que esses poderiam
69
ser distribuídos em pontos estratégicos de acordo com o perfil traçado dos compradores da última
venda.
Também foi possível avaliar o alcance gerado pela divulgação realizada nas redes
sociais.
Figura 12 - Alcance do evento Hanbai-bi
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Em relação à diretoria, com conversas informais, foi possível notar satisfação em
relação aos resultados gerados por meio da venda de garagem, inclusive foi comentado a respeito
de uma segunda edição em meados de agosto. Pode-se concluir que esse mini evento atingiu as
expectativas dos sócios.
70
Figura 13 – Ação 1: Alcance da divulgação na página da ACBJ-PB no Facebook
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
O número de pessoas que compareceram ao Hanbai-bi se mostrou satisfatório, uma vez
que a diretoria já sugeriu a continuidade do evento, além de termos recebido feedback positivo
dos participantes, que antes mesmo de sair do evento já perguntavam quando haveria outra
edição.
Os artigos doados tiveram valores bem diversificados, ficando em uma faixa de R$ 2,00
até R$ 50,00. Com a pesquisa realizada, foi possível notar que os participantes ficaram satisfeitos
com os valores e que voltariam num evento futuro. Ao total foi arrecadado um valor de R$
632,00.
71
8.2 OFICINA DE ARTES MARCIAIS
Por meio de uma oficina básica, pretendemos satisfazer o interesse do público em
conhecer artes marciais.
8.2.1 Tema
Criação de futuras parcerias.
8.2.2 Justificativa
De acordo com a pesquisa desenvolvida, atentamos para o fato de que 45,6% do público
pesquisado tem interesse em estilos de luta. Sendo assim, vemos que há demanda para a
propagação de aulas e oficinas relacionadas às artes marciais, na instituição ou dentre futuros
parceiros.
Desse modo, foi promovida uma oficina que teve como objetivo divulgar e enaltecer o
trabalho promovido pelos senseis15 na cidade de João Pessoa, que transmitiram conhecimento
através de técnicas e exercícios. Essa ação foi realizada na sede da ACBJ-PB no período de uma
manhã.
8.2.3 Público-alvo
Pessoas que tenham interesse relacionado à cultura japonesa e que queriam ter
conhecimento sobre artes marciais.
8.2.4 Objetivos
Tomamos como objetivos, geral e específicos:
Objetivo Geral
Firmar parcerias futuras que sejam benéficas para ambos ampliando o campo de atuação
da ACBJ-PB.
Objetivos Específicos
Elencamos como objetivos específicos:
a) Executar uma proposta de atividade física correlacionada à cultura japonesa;
b) Promover saúde e bem-estar;
15 Sensei: professor em japonês
72
c) Impulsionar o trabalho dos senseis;
d) Disseminar o conhecimento sobre artes marciais;
e) Aumentar a influência da ACBJ-PB.
f) Medir os alcances proporcionados pela divulgação nas mídias sociais.
8.2.5 Estratégias
Para esta ação, a equipe precisou entrar em contato com professores de artes marciais a
fim de realizar as oficinas na sede da Associação e assim mostrar um possível interesse em futuras
parcerias. Com ajuda do professor Márcio Medeiros, da Associação de Kendo de João Pessoa, e
Edson Matias, da Federação Paraibana de Karatê Tradicional, foi possível levar o projeto adiante.
Foram criadas artes para divulgação na fanpage da Associação no Facebook para o
público externo.
As inscrições para o evento foram realizadas de forma online, pela plataforma Google
Forms. Pelo fato da Associação não possuir muito espaço, foi necessário limitar o número de
participantes para 16 (oito por turma), com isso, era necessário acessar o link do formulário que
estava localizado nas postagens referentes às oficinas.
Fonte - Dados do Facebook, 2017. Fonte - Dados do Facebook, 2017.
Figura 14 - Divulgação da ação na página do Facebook Figura 15 - Divulgação da ação na página do Facebook
73
Um dia antes, todos os participantes inscritos foram contatados por telefone, para
confirmar sua presença no dia da oficina. Mesmo as pessoas confirmando presença, boa parte
dos inscritos não compareceram no dia do evento. Desse modo, foi possível explorar outras
maneiras de se comunicar com o público externo.
8.2.6 Recursos necessários
A seguir, o quadro com os recursos necessários para o desenvolvimento da segunda
ação, a oficina de karate e kendo:
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Figura 16 - Imagens das oficinas
74
Quadro 7 - Orçamento da ação 2
RECURSOS HUMANOS
RECURSOS MATERIAIS
RECURSOS FINANCEIROS
Professor de
kendo e de karatê
1 Computador com acesso à
internet
Mesas e cadeiras
Coffee Break: R$ 20,00
Passagem de ônibus: R$ 12,80
(custeio próprio)
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
8.2.7 Cronograma
A seguir, o cronograma proposto para a ação da oficina de karate e kendo.
Quadro 8 - Cronograma da ação 2
Atividade 2º semana
de fev.
2º semana
de mar.
4º semana
de mar.
1º semana de
abril
Planejamento da ação X
Contato com os
associados
X
Divulgação da
ação
X
Execução da ação
X
Avaliação dos
resultados
X
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
75
8.2.8 Avaliação
Através de uma pesquisa de opinião pública (APÊNDICE F), executada no local, foi
possível desenvolver anotações com o feedback dos participantes. Apesar de todas as vagas terem
sido preenchidas, em dois dias, alguns dos participantes não puderam comparecer no dia da
oficina.
Podemos observar que 100% dos participantes já conheciam a associação e alguns deles
nos informaram ter participando do Hanbai-bi, sendo esse seu primeiro contato com o local.
Gráfico 19 - Ação 2: Você já conhecia a ACBJ?
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
76
Gráfico 20 - Você gostou da oficina?
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Com 100% de aprovação, podemos concluir que a oficina foi de bom proveito para todos
os participantes.
De acordo com o gráfico anterior, podemos afirmar que a boa didática apresentada pelos
professores contribuiu para que todos os participantes ficassem satisfeitos com as oficinas.
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Gráfico 21 - Você gostou da didática do sensei?
77
No que diz respeito à infraestrutura da ACBJ-PB é possível observar que esta é bem
precária para a realização de atividades esportivas, por esse motivo tivemos respostas bem
variadas em relação a isso. Caso a Associação pretenda, no futuro, oferecer tais práticas, será
necessário um planejamento ou um relocamento da sede para melhor atender os sócios e
parceiros, assim como é feito no Tai-chi-chuan, onde as aulas são realizadas em um espaço
cedido pela UFPB, porém, a Associação poderia ampliar seu campo de atuação firmando
parcerias com acadêmicas, dessa forma reforçando sua visibilidade perante um público mais
diversificado.
Gráfico 22 – Ação 2: Satisfação quanto a estrutura do evento
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
78
Apesar da infraestrutura não ter agradado a todos, isso não se tornou um empecilho para
que os entrevistados tenham interesse em participar de outras atividades.
Gráfico 24 - Você pagaria por esse evento?
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Visando projetos que necessitem de mais recurso, perguntamos aos entrevistados se eles
pagariam por atividades realizadas pela Associação. Com 62,5% podemos observar que existe
um público pagante em potencial e que pode e deve ser explorado nos próximos eventos.
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Gráfico 23 - Participação em outros eventos
79
Gráfico 25 - Quanto pagaria por esse evento?
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Com base nas informações do GRÁFICO 25, podemos avaliar que futuras atividades
devem ser planejadas de acordo com o interesse demonstrado. É possível observar que o conjunto
vermelho (25%) estaria contido na união dos conjuntos verde (25%) e laranja (37,5%),
totalizando (87,5%). Dessa forma, objetivando alcançar uma maior visibilidade da Associação,
seria interessante propor atividades que a maioria estivesse disposta a pagar, pois mesmo não
tendo um sucesso nos lucros haveria sucesso em relação a quantidade do público.
Gráfico 26 – Ação 2: Satisfação quanto ao acolhimento no evento
Fonte – Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Neste evento, em relação ao acolhimento das pessoas, foi atingido um nível de satisfação
de 100%.
80
Gráfico 27 - Foi fácil realizar a inscrição?
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Podemos concluir que a forma apresentada para a realização das inscrições foi
transmitida de maneira clara, uma vez os entrevistados, assim como os participantes que não
compareceram, não tiveram problema algum no ato da inscrição. Também foi possível avaliar o
alcance gerado pela divulgação realizada nas redes sociais.
Comprovamos, por meio dessas análises, que o alcance da divulgação através da página
da associação, foi maior em relação à ferramenta ‘evento’ usada no Hanbai-bi, uma vez que é
possível visualizar o conteúdo de forma mais fácil e rápida.
81
Figura 17 – Ação 2: Alcance da divulgação na página da ACBJ-PB no Facebook
Fonte - Dados do Facebook, 2017.
Por meio do Google Analytics, ferramenta que permite analisar o número de acessos a
um determinado link, foi possível contabilizar um total de 84 cliques, 44 nas postagens de karate
e 40 nas de kendo. Demonstrando que mesmo com vagas limitadas a procura por esse tipo de
serviço é relevante, o que também confirma a pesquisa realizada.
Em relação à direção não foi possível discutir a respeito, uma vez que nenhum dos
diretores estava presente no dia do evento, porém, através de conversas informais ao longo do
trabalho foi possível notar que há um interesse em firmar parcerias relacionadas ao esporte.
82
8.3 VÍDEO INSTITUCIONAL
O vídeo mostra brevemente a história e os serviços oferecidos pela Associação, para
assim reforçar a identidade da mesma e mostrar a sua essência para futuros parceiros e
associados.
8.3.1 Tema
Criação de um vídeo institucional.
8.3.2 Justificativa
A ACBJ-PB atua em João Pessoa desde novembro de 2004, são 13 anos disseminando
a cultura japonesa na capital paraibana. Assim, vendo tal importância que a associação tem
perante a comunidade local, é notável que a entidade possua um vídeo institucional mostrando o
seu perfil para os seus públicos.
Além disso, esse recurso se faz importante principalmente na hora de prospectar novos
associados, contribuidores e recursos, pois agrega valor e credibilidade aos parceiros.
8.3.3 Público-alvo
Todos os que pesquisam a respeito da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba nos
sites de buscas e rede sociais; possíveis parceiros e patrocinadores.
8.3.4 Objetivos
Tomamos como objetivos, geral e específicos:
Objetivo Geral
Reforçar a identidade da ACBJ-PB.
Objetivos Específicos
Elencamos como objetivos específicos:
a) Demonstrar positivamente o perfil da organização;
b) Contar brevemente a história da ACBJ-PB;
c) Mostrar os serviços que a ACBJ-PB oferece;
d) Atrair parceiros e investidores.
83
8.3.5 Estratégias
Para a execução dessa ação, a equipe precisou entrar em contato com estudantes de
outras áreas que possuíssem técnicas de edição e filmagem, além de alguém que pudesse fazer a
narração do vídeo. Por meio de um roteiro decupado (APÊNDICE G), foi possível escolher as
cenas na hora da montagem, evidenciando os pontos positivos da ACBJ-PB. Em relação aos
participantes, foi solicitado que estes assinassem um termo de concessão de imagem
(APÊNDICE H), evitando assim problemas futuros.
Figura 18 - Imagem do vídeo institucional
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017
O vídeo, montado de acordo com o roteiro, teve como enfoque os pontos altos da
associação, como por exemplo sua localização que fica próximo a Avenida Epitácio Pessoa, uma
das principais da cidade, demonstrando a acessibilidade à sede, além dos cursos oferecidos e o
próprio Festival.
84
Figura 19 - Imagens do vídeo institucional
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
Caso seja aprovado, o vídeo institucional será divulgado nas plataformas utilizadas pela
ACBJ-PB como o site e a página do Facebook, e também será enviado para associados,
associações japonesas e futuros parceiros.
8.3.6 Recursos necessários
A seguir, o quadro com os recursos necessários para o desenvolvimento da terceira ação,
o vídeo institucional:
85
Quadro 9 - Orçamento da ação 3
RECURSOS HUMANOS RECURSOS
MATERIAIS
RECURSOS
FINANCEIROS
- Associados da ACBJ-PB
- 2 Estagiárias de Relações
Públicas
- 1 Estudante de Mídias
Digitais
- 1 Estudante de Jornalismo
1 Celular
1 Computador
1 Câmeras fotográficas
1 Captador de voz
Filmagem: R$ 50,00
Passagem de ônibus: R$ 23,00
(custeio próprio)
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
8.3.7 Cronograma
A seguir, o cronograma proposto para a ação do vídeo institucional:
Quadro 10 - Cronograma da ação 3
Atividade
2º semana
de fev.
2º semana
de mar.
4º semana
de mar.
3º semana
de abril
1ª semana
de maio
Planejamento
da ação
X
Contato com
os associados
X
Início da
execução da
ação
X
Término da
execução da
ação
X
Avaliação
dos
resultados
X
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
8.3.8 Avaliação
O vídeo, que foi exposto na reunião mensal do dia 07 de maio de 2017, teve uma boa
86
aceitação por parte dos associados, uma vez que vários elogios foram feitos após sua exibição.
Em conversas informais com os diretores, foi notável uma satisfação dos mesmos. Quanto a
utilização do material, será decidido em reunião com a diretoria, e caso seja aceito será possível
coletar a opinião dos públicos através das redes sociais.
87
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a finalidade de desenvolver o presente programa de relações públicas para uma
organização ambientada no terceiro setor, foi indispensável para as alunas trabalharem com
conceitos que envolvessem ferramentas de marketing, comunicação dirigida e a definição do
próprio setor. Todas as ações, propostas e executadas, foram criadas a partir do contato e análise
direta com os públicos da ACBJ-PB, tanto interno quanto externo, para que houvesse um
embasamento claro e preciso dos sócios e do público em relação à comunicação institucional e
digital.
A preparação deste programa permitiu que as concluintes do curso de Relações Públicas
tivessem uma experiência diferente com a aplicação das teorias aprendidas em sala de aula
juntamente com a prática de mercado. Embora, isso não teria sido possível se não houvesse o
apoio da diretoria e dos sócios da Associação Cultural Brasil-Japão da Paraíba, que além de
viabilizar dados essenciais para o desenvolvimento do trabalho, e o suporte em discussões a
respeito das ações propostas. Assim, com essa vivência aprendemos sobre o relacionamento dos
mais distintos públicos e o seu posicionamento diante da Associação, a relevância de se ter um
bom gerenciamento comunicacional para definir não somente a postura da instituição perante a
comunidade como também a sua visibilidade e imagem.
O programa mostrou que, quando há a inserção de profissional utilizando corretamente
as ferramentas de comunicação, independentemente do tamanho ou do setor da instituição,
sempre haverá uma maneira de alcançar os objetivos comunicacionais propostos pela mesma.
Para comprovar esse fato, foi possível fazer uma comparação do ano corrente em relação ao ano
anterior, em que não havia nenhum profissional da área atuando. Houve um aumento relevante
no número de associados e no de alunos do curso de japonês (de 18 para 27) devido às
divulgações feitas no site e na fanpage criada. Além disso, pôde-se notar, em relação aos almoços
mensais, que a procura é muito maior quando existe uma comunicação externa bem elaborada
para o público. Em uma das divulgações, chegou a ter um acréscimo tão significativo que o
espaço da associação não comportou a demanda esperada, diferentemente de como era feita.
Dito isto, o trabalho elaborado na Associação reafirmou a necessidade de um
profissional de relações públicas dentro das organizações e ficou notável a evolução pela qual a
ACBJ-PB vem passando, considerando-a válida e positiva, mas que para atingir seus objetivos é
necessário que se continue a trabalhar os seus meios de comunicação de forma responsável e com
ética para que dessa maneira seja possível alcançar resultados sempre positivos.
88
REFERÊNCIAS
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TAVARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação:
integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2010.
90
APÊNDICE A
Figura 20 - Fórmula para cálculo da amostra
Fonte - Gil, 2008
Onde:
n = é o número de indivíduos da amostra
σ = é o nível de confiança escolhido, expresso em número de desvios-padrão
p = é a percentagem complementar
q = sendo (1 – p)
e = é a margem de erro
Considerando que a população é infinita, temos segundo Gil (2008)
n = como quantidade de pessoas entrevistados
σ = é o nível de confiança, expresso em desvio padrão sendo a confiança de 95%, temos
um desvio de 1,96.
p = qual a porcentagem que esperamos que a população tenha interesse na cultura
japonesa
q = (1 – p)
e = apostamos em uma margem de erro na amostra de 5%
Logo,
Figura 21 - Cálculo da amostra
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017
91
APÊNDICE B
Roteiro de Entrevista
1. O que a Associação entende por comunicação?
2. Existe dentro da empresa um departamento de comunicação? Caso contrário,
quem fica responsável por isso na empresa?
3. Quem é/são o(s) público(s) alvo da organização?
4. Quais os instrumentos de comunicação utilizados pela ACBJ-PB?
5. Qual a importância da comunicação para a Associação? Que tipo de retorno se
espera com a comunicação?
6. Qual o percentual de investimento em comunicação?
7. Como vocês identificam e atingem seus públicos na era digital?
8. Quais as estratégias de relacionamento e fidelização com seu(s) público(s)?
9. Há um planejamento antes de algum comunicado?
10. Com que frequência às informações são atualizadas? Quem as atualiza?
11. Qual a periodicidade dos anúncios/avisos/comunicados?
12. Que tipo de informação é transmitido aos membros? Com que frequência? Quem
é o responsável pela transmissão?
13. O que geralmente é comunicado a esses membros?
14. Qual o principal meio utilizado pela direção para comunicar-se com seus
membros?
15. Quando há conflitos na Associação, que tipo de estratégia é utilizado para
minimizar esses atritos?
16. Existe algum tipo de monitoramento para com os membros?
17. Como a diretoria da ACBJ-PB reage, quando um membro insiste em sugerir
mudanças no desenvolver de atividades da Associação?
18. Além dos almoços mensais, existe algum outro momento de interação entre os
membros?
19. A Organização possui interesse em ter definido a visão, missão, valores e
objetivos?
20. Que tipo de imagem a ACBJ busca transmitir aos seus públicos?
21. Há monitoramento de imagem da organização nos veículos de comunicação local?
92
22. A organização realiza pesquisa de satisfação junto aos seus públicos? Com que
frequência? Quais os principais resultados? Quem aplica a pesquisa?
23. Há parceria entre a ACBJ-PB com organizações locais? Qual tipo de parceria e
quais os resultados obtidos por esta?
24. Quais são as principais estratégias de marketing desenvolvidas pela Associação?
Que tipo de resultados são obtidos?
25. O que a Associação entende por Responsabilidade Social? Realiza alguma ação
neste sentido? Qual? Resultados?
93
APÊNDICE C
Transcrição da entrevista concedida pela diretoria da ACBJ – 13/01/2017
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Em relação a comunicação visual? Vocês
acham que é efetiva?
Takako Watanabe: Ah sim! Nós vamos... não, nós vamos fazer. A comunicação visual
não, mas pelo menos a gente vai pintar, não é Jorge?!
Jorge Oashi: é, é
Watanabe: A gente precisa pintar aqui na frente...
Oashi: A gente pega, assim uma... sabe? Uma opinião de... tem tanta ideia [ruído] grupo.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Vocês acreditam que quando as pessoas passam
pela ACBJ-PB, eles conseguem notar essa placa?
Watanabe e Oashi: Não.
Marcos Wanderson: Não, eu acho que precisa dar um destaque maior
Oashi: Eu vou pedir pra Thaisa dar passada aqui e ela pode dar uma sugestão.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: E em questão ao logo? A marca da ACBJ-PB,
vocês acham que ela condiz com o que vocês querem passar? Vocês pensam em mudar?
Oashi: Assim, eu acho ela boa, sabe? Não acho que ela esteja assim... fora de qualquer...
assim... você quer dizer se ela é bonita, se ela é feia?
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Não, o que você acha. Se está tudo bem, se
vocês gostariam de mudar.
Oashi e Oswaldo Hiroshi: Não, eu quero.
Oashi: Por mim, tá bem. Agora assim, se alguém chegar e quem diz assim: "Oh, isso aqui
tá ruim e dá melhorar... a gente pode escutar, né?
Takako: A gente fez essa proposta de mudar, mas até agora ninguém entrou no acordo
ainda. [ruídos] Sabe aquela proposta [ruídos] que você propôs [ruidos]
Marcos: A logo eu acho bacana, aí é como Jorge falou: se aparecer outra a gente pode
votar
Jorge: Ela é, ela é... ela representa bem
Marcos: Porque é Japão/Paraíba.
Oswaldo: É uma logomarca sem muita...
94
Transcrição da entrevista concedida pelo primeiro tesoureiro da ACBJ-PB,
Oswaldo Hiroshi – 13/01/2017
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Em relação a comunicação externa, o que você
crê que deve que melhorar aqui?
Oswaldo: A questão da atualização do site, esse canal da rede social, que isso já é feito.
A comunicação via e-mail, que é uma comunicação mais oficial, né?! Talvez utilizar mais
essa ferramenta.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Em relação as placas, você qual a sua opinião?
Quem na frente da Associação consegue ver facilmente a placa?
Oswaldo: É consegue identificar estando aqui em frente, fora... Mas é difícil de notar.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: E em questão ao logotipo? A identidade visual
da ACBJ-PB.
Oswaldo: Logo? O logo, a gente já passou. Já foram 12 anos né? Tá na hora de atualizar
mesmo. Talvez um sei lá, lançar um concurso aí. Seria interessante.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: E em relação ao relacionamento da ACBJ com
os associados? Qual a sua opinião?
Oswaldo: Aqui entre nós? Assim, era como eu tava dizendo ali. Tá se restringindo há
dois encontros mensais poderiam ser mais utilizados a sede pra esse tipo de coisa.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Em relação ao pessoal novo e jovem você
acredita que tem um tipo de interação plausível, ou eles são distantes um do outro?
Oswaldo: Não, na verdade pra ser sincero nunca houve interação. É um processo... é um
processo difícil que eu vejo assim os interesses são totalmente diferentes
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: E em relação à comunicação interna, você acha
efetiva? O que poderia fazer para melhorar?
Oswaldo: Não! A comunicação com mais antecedência. As comunicações aqui são muito
em cima da hora, entendeu?
Takako: Oh, por questão então fica: a interna fica por conta da secretaria, tá certo?! E a
externa fica por conta de vocês, pessoal da comunicação, tá certo?!
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: E em relação ao Festival? A comunicação do
Festival em si, funciona ou não funciona?
Oswaldo: Também. Deficiente em função da falta de planejamento. Pode ser melhorado.
95
Transcrição da entrevista concedida pelo diretor de comunicação da ACBJ-PB,
Washington José - 04/01/2017
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Primeiramente, qual a sua formação?
Washington José: Eu estou pra me formar em administração e já estudei rede de
computadores também.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro Qual o defeito que você consegue enxergar na
comunicação da ACBJ-PB?!
José: Primeiramente é o grande conflito na segmentação dessa comunicação, ou seja, se
a comunicação ela vai ser interna ou ela é de público externo?! E a gente vê muito gargalo
nesse sentido. Por quê? A cultura japonesa, mais ou menos no tempo que estão fazendo
uma comunicação muito interna... Então esse grande conflito que eu vejo na nossa
comunicação.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Como você pretende solucionar? Com quais
tipos de estratégias? Canais?
José: É exatamente... Primeiro ponto é fazer o diagnóstico. Que é fazer um diagnóstico
pra ver onde estão esses defeitos. Pode utilizar o processo [ruído] trabalho com a parte de
gestão da qualidade... a gente pode utilizar isso de alguma forma. Ver a segmentação,
fazer análise de SWOT, fazer essas coisas... Pra em seguida a gente estabelecer estratégias
nas mídias sociais, estratégias de divulgação com a imprensa local, pois eu tenho bastante
contato com as quatro emissoras. Com a TV Manaíra, como a TV Tambaú, como Correio,
como Cabo Branco. Fora sites. Estagiei no SEBRAE, dois anos, bastante contato com
empresas devido aonde eu trabalho atualmente, que é o Programa de Paraibano de
Qualidade e até mesmo algo a nível interestadual, porque eu acho que a cultura japonesa
é algo muito rica, que todo mundo é fascinado e às vezes o pessoal não fica sabendo das
coisas da gente.
Um exemplo é o nosso curso, aqui.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Então, o foco da comunicação será todo voltado
para o público externo?
José: Sim, desde que [ruído] vai ter a comunicação interna que é necessária, mas a gente
não precisa focar tanto. Realmente é focar no público externo, com as mídias sociais e
com outras coisas.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Por quais meios, sabemos que foi citado
TV/Emissora, mas e outras opções?
96
José: Instagram, Facebook, como já tá sendo feito atualmente, pequenos eventos,
pequenas palestras, acho que é importante, a gente começar a pegar o pessoal dentro da
própria Associação e começar a divulgar em eventos. A gente participa de eventos,
atualmente, sim! Mas, algo mais estratégico, não simplesmente "Ah, porque nos
convidaram, a gente vai". Claro que eu não posso definir isso, quem vai definir isso vai
ser a presidência do Tomaz, mas fins realmente de comunicação, pequenas inserções em
colégios, universidades, palestra sobre cultura pop. Enfim. Dá pra fazer muita coisa, até
porque a cultura japonesa é algo imenso, né?!
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Qual a sua opinião perante a relação com os
associados?! Como é que seria?
José: É que, primeiro ponto, que falei com Tomaz... Que foi até interessante que eu pensei
que ele ia ser contra isso e ele concordou, ele achou massa. Que foi quando eu expliquei
pra ele "Tomaz, você tem que entender o seguinte a gente tem um Seinenkai na
Associação, a gente tem o pessoal japonês/descendente, a gente tem pessoas que não
conhecem e pessoas que conhecem e temos no meio disso tudo as mídias convergindo,
enfim. A gente precisa fazer algo que não seja só pro associado e ao mesmo tempo você
tem que entender que hoje tudo é internet. Então a gente tem que ter uma rapidez nisso
aí. E antigamente a Associação tinha um site que não era tão bonito, que ficou melhor
agora, dá pra melhorar muito coisa naquele site ainda, que ele tá só ali no wordpress,
basicamente, a gente podia criar algo melhor lá, até criar um canal do YouTube, enfim, a
gente pode pensar nisso depois. Aí falei pra ele, a gente tem que ter uma abordagem mais
jovem." Eu pensei que ele seria contra, mas não ele concordou. Eu disse por que a gente
reclama quando chega um evento, como o Festival, e não tem público.
Divulgação. Então, basicamente é exatamente isso aí. O erro que eu vejo nos associados
é exatamente isso. Não é erro, porque a galera já há muito tempo, e eu tô voltando agora,
também não posso dá um passo maior do que minhas pernas, mas é tentar fazer essa
abordagem, porque a gente vê isso em São Paulo, nas associações de São Paulo, a gente
vê isso em Recife e a colônia aqui não é tão grande, então a gente tem que focar algo pro
lugar [ruído] pro público não descendente, porque a colônia aqui não é grande como a
colônia de Manaus. Por exemplo, eu morei em Manaus um tempo, minha ex é nissei lá
de Manaus, pra você ter ideia a associação de Manaus é, parece universidade. Os caras
têm, só pra ensino de cultura japonesa, eles têm um auditório gigante, que eles fazem
eventos e fora isso eles têm um clube longe da cidade, da associação. Porque as empresas
japonesas são lá de Manaus, então eles já têm essa associação há 40/50 anos. É uma coisa
97
absurda, mas a colônia também uma colônia composta por digamos 300 japoneses, 500
japoneses. Japa mesmo! Fora os descendentes, fora quem não é descendente. Diferente
da gente aqui. A gente tem que encarar a nossa realidade, de que a colônia aqui não é
grande. Mas claro, a gente não pode perder a identidade da Associação. Isso ainda eu não
conversei com ele. A gente também não pode aloprar, fazer uns negócios anime ou mangá
demais. Enfim, é aquilo que a gente conversou que o público anime é o público que mais
nos ajuda, mas ele também é o público que talvez possa mais nos queimar. Que é um
público que tem um contato muito superficial ainda com a cultura japonesa. E mesmo
sendo do meio, mesmo sendo fã, mesmo eu sendo, entre aspas, "otaku", apesar de não
gostar desse termo, é um público que infelizmente [ruído] se resume a anime e mangá,
você foi pra lá [Deborah], você sabe como é. Você viu que é, existe isso na cultura, no
dia a dia do japonês é uma coisa como novela no Brasil, é uma coisa tão natural, super
natural. Só que o público anime acha que é só isso. Então a gente tem que ter esse... pra
não se queimar com o pessoal da [ruído] interno, né? Até porque são pessoas competentes,
pessoas que já tem know-how na cultura japonesa, são descendentes, eu não sou
descendente. Por mais que eu ame a cultura japonesa, mas enfim. Então basicamente é
isso, agora é algo que só no diagnóstico a gente vai ver como fazer isso.
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Transcrição da entrevista concedida pelo representante do Seinenkai, Marcos
Wanderson – 13/01/2017
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Marcos, qual a sua formação?
Marcos: Engenharia Elétrica.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Qual a sua percepção diante do relacionamento
com os associados?
Marcos: Eu acho que falta maior interação, na verdade, entre as classes de associados
porque geralmente são divididos entre os mais velhos e os mais jovens. E não, não se tem
essa interação entre eles. Até porque, carece, eu acho que pela indisponibilidade de todo
mundo... mais eventos que tragam essas duas classes de associados para cá e que elas
possam interagir entre si. Só tem o almoço, e o almoço não é tão acessível pra quem é
jovem, porque R$30 reais é pesado no orçamento.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: Qual o defeito que você acha que a
comunicação daqui possui?
Marcos: Acho que carece mais das atividades daqui, fora essa parte de externa. Agora
interna, eu não tenho tanto a reclamar, porque pra mim, tá satisfatório.
Deborah Gabriela e Isabelly Monteiro: E em relação ao Facebook, a comunicação
externa?
Marcos: E eu acho que agora tá excelente, porque agora tá explorando o Facebook...
Criando postagens e sites, que antes não tinha. O site era bem capenguinha, vamos assim
dizer. E agora tá bem bacana, tá visualmente bacana e já atrai mais gente. As postagens
do Facebook também no grupo, tão muito bacana. A página da Associação, também. Eu
acho que agora tá indo no caminho certo.
99
APÊNDICE D
Figura 22 - Imagem do quadro de avisos da ACBJ-PB
Fonte - Desenvolvido pelas autoras, 2017.
100
APÊNDICE E
Pesquisa de Opinião Pública - I Hanbai-bi
1) Por qual meio você ficou sabendo do evento?
( ) FACEBOOK ( )WHATSAPP ( ) AMIGOS/FAMILIA ( ) WEBSITE
2) Você já conhecia a ACBJ?
( ) Sim ( ) Não
3) Você gostou da venda de garagem?
( ) Sim ( ) Não
4) A venda de garagem atendeu a sua expectativa?
( ) Sim ( ) Não
5) Se não, por que?
6) Em uma escala de 1 – 5, quanto você gostou da estrutura do evento?
1 2 3 4 5
7) Em uma escala de 1 a 5, você foi bem recepcionado?
1 2 3 4 5
8) O preço dos itens expostos, foram acessíveis?
( ) Sim ( ) Não
9) Você voltaria a outra venda de garagem?
( ) Sim ( ) Não
101
APÊNDICE F
Pesquisa de Opinião Pública - Oficina de Karatê e Kendo
1) Você já conhecia a ACBJ?
( ) Sim ( ) Não
2) Você gostou da oficina?
( ) Sim ( ) Não
3) Você gostou da estrutura do evento?
( ) Sim ( ) Não
4) Você participaria de outros eventos promovidos pela ACBJ?
( ) Sim ( ) Não
5) Você pagaria?
( ) Sim ( ) Não
6) Quanto?
7) Você gostou da didática do sensei?
8) Você gostou da recepção do evento?
( ) Sim ( ) Não
9) Foi fácil realizar a inscrição?
( ) Sim ( ) Não
102
APÊNDICE G
ROTEIRO FILMAGEM – 2’07’’
VIDEO
AUDIO
CENA 0 – EXT. SEDE DA
ACBJ
PLANO GERAL (PG)
O DRONE SOBREVOA AO
REDOR DA ACBJ MOSTRANDO
A ÁREA.
CENA 1 – EXT. DIA
PANORÂMICA: DA SEDE DA
ACBJ, JUNTO COM UM PLANO
SEQUÊNCIA VOLTADO PARA A
FACHADA DA ACBJ.
CENA 2 – EXT. DIA
PANORÂMICA: CENAS DO
HANBAI-BI
DAR ENFÂSE NOS BENTOS
PLANO DETALHE DOS
PRODUTOS VENDIDOS
CENA 3 – INT. DIA
PANORÂMICA/ PLANO
DETALHE: ALGUMA PLACA DA
ACBJ (INTERNO)
MÚSICA DE FUNDO
Narração juntamente
com a música de
fundo
NARRAÇÃO EM OFF
Em 2004 fomos
idealizados com o
objetivo de disseminar
a cultura japonesa no
Nordeste.
Durante nossa
trajetória, foi
possível aprimorar
técnicas que
contribuíssem ainda
mais com o nosso
avanço.
Hoje possuímos a
credibilidade e o
respeito necessários
para transmitir
103
CENA 4 – EXT/INT. DIA
PANORAMICAMENTE DE CIMA
E DEPOIS DO LADO: LIVROS
CENA 5 – INT. DIA
PLANO DETALHE NA ESCRITA
HIRAGANA PELO SENSEI
FILMAR ALUNOS POR TRÁS
PLANO DETALHE NO
MATERIAL DO PESSOAL
CENA 6 – INT. NOITE
PLANO DETALHE NO
MATERIAL DO CORAL /
PIANO
PANORÂMICA: PROFESSORA E
SALA
CENA 7 – EXT. MANHÃ
PLANO GERAL E PANORÂMICO
– TAI-CHI
CENA 8 – INT/EXT. MANHÃ
PLANO DETALHE: ORIGAMIS
E MODO DE FAZER
CENA 9 – EXT. MANHÃ
TAIKO PLANO GERAL
conhecimentos de
geração a geração.
Atualmente, TEMOS
diversos CURSOS que
buscam incentivar o
interesse pela cultura
japonesa. Dentre
eles....
Nihongo.
Coral.
Tai chi.
Origami.
104
SEQUENCIA DE PLANOS
DETALHES
- FILMAR O
REVERENCIAMENTO
- SEQUÊNCIA DO PAUZINHO
INDO PARA CIMA E PARA
BAIXO
CENA 10 – INT. DIA
IMAGENS FILMADAS NO
FESTIVAL
CENA 11 –
FADE IN: LOGO DA ACBJ
BG PRETO
CRÉDITOS
Taiko.
Além do nosso Festival
do Japão que ocorre
anualmente abrindo o
calendário primaveril
da capital paraibana.
Essas e outras
tradições japonesas
você encontra aqui!
Yokoso! Sejam todos
bem-vindos
a Associação Cultural
Brasil-Japão da Paraíba
(ACBJ-PB).
105
APÊNDICE H
TERMO DE CESSÃO DE DIREITO DE USO DE IMAGEM E DIREITOS PATRIMONIAIS
Eu,_____________________________________________________________
__, nacionalidade __________________________, estado civil
__________________, profissão _____________, inscrito no CPF
______________ e RG ____________, autorizo o uso da minha voz, para fins
de divulgação e publicidade do vídeo institucional da Associação Cultural Brasil
Japão da Paraíba, bem assim a cessão de todo e qualquer direito autoral
patrimonial resultante de eventuais produtos decorrentes da contratação, nos
termos do art. 111 da Lei nº 8.666/1993.
__________________________________, / / .
______________________________________________ ASSINATURA
106
ANEXO I
ESTATUTO
ASSOCIAÇÃO CULTURAL E ESPORTIVA BRASIL-JAPÃO DA PARAÍBA ESTATUTO SOCIAL
CAPITULO I
DENOMINAÇÃO, SEDE, FINS E DURAÇÃO
Artigo 1º - A ASSOCIAÇÃO CULTURAL BRASIL JAPÃO da PARAÍBA, fundada em 06.11.2004, com seus atos constitutivos registrados sob o número de ordem.... às fls. ....do Livro ...do ...Cartório de Títulos... EM João Pessoa, em......, é pessoa jurídica de direito privado, em forma de associação, sem fins econômicos, que se regerá pelo presente Estatuto Social e legislação aplicável, doravante designado, neste instrumento, como Associação ou ACBJ-PB
Artigo 2º - A ACBJ-PB tem sede e foro na Cidade de João Pessoa, Capital do Estado da Paraíba, à R. Tertuliano de Castro, 893, Bessa, CEP 58035-170, constituída por número ilimitado de sócios sem distinção de nacionalidade, credo religioso e político. Artigo 3º - A ACBJ-PB tem por objetivo:
a)Preservar e difundir a cultura japonesa, promovendo, inclusive, o ensino de sua língua, história, literatura e artes;
b)Promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e o Japão, notadamente científico, tecnológico, literário, artístico, social e esportivo () e quaisquer outras atividades de caráter cultural entre brasileiros e japoneses que estejam no âmbito do objeto da associação e do referido intercâmbio; Cultivar maior relação de amizade entre os seus sócios, proporcionando um espaço propício para reunião e recreação (), promovendo os desenvolvimentos moral, cultural e social de seus associados;
c)Cooperar para o desenvolvimento e o auxílio mútuo dos associados e seus dependentes.
d)Promover cursos para o ensino de línguas e de outras matérias em benefício dos associados e seus dependentes, como meio de complementação da educação escolar e humanística, proporcionando, dentro das possibilidades financeiras e mediante deliberação da Assembléia Geral;
e)Promover a prática de esportes adequados e compatíveis com o meio social, estimulando a cultura física;
f)Manter biblioteca e gabinete de leitura para uso dos associados e convidados; g)Promover festivais artísticos, conferências, leitura e comemorações cívicas.
Parágrafo Único – A ACBJ-PB, na medida de suas possibilidades e mediante deliberação da Diretoria, devidamente autorizada pela Assembléia Geral, poderá promover ações em benefício de comunidades carentes;
Artigo 4º - A ACBJ-PB terá duração por tempo indeterminado, com o seu exercício social coincidente com o ano civil, iniciando-se a 1º de janeiro e encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano.
107
CAPÍTULO II
QUADRO SOCIAL Artigo 5º - O Quadro Social compõe-se das seguintes categorias de sócios: sócios efetivos contribuintes; sócios efetivos remidos e sócios honorários. Artigo 6º - São sócios efetivos contribuintes, as pessoas físicas que forem admitidos na Associação, de acordo com as normas estatutárias. Parágrafo Único - Na qualidade de dependentes do sócio efetivo poderão freqüentar a Associação, com acesso às instalações esportivas, culturais e sociais, os membros de sua família, assim entendidos o cônjuge, os filhos, os tutelados e os enteados, esses três últimos, até completarem 25 (vinte e cinco) anos de idade. Artigo 7º - São sócios efetivos remidos, as pessoas físicas que assegurem essa qualidade em decorrência do pagamento antecipado de contribuições sociais, em valores correspondentes à deliberação da Assembléia Geral, . Parágrafo Primeiro – O sócio efetivo contribuinte poderá remir a sua condição de sócio efetivo, desde que, efetue o pagamento antecipado de mensalidades em valores correspondentes à deliberação da Assembléia Geral, Parágrafo Segundo – A Assembléia Geral somente poderá deliberar pela remissão de sócio efetivo quando os recursos arrecadados forem destinados exclusivamente para investimentos prévia e devidamente projetados e aprovados. Parágrafo Terceiro – A Assembléia Geral não poderá deliberar pela remissão de sócio efetivo em percentual superior a 20% (vinte por cento) do total dos sócios efetivos existentes. Parágrafo Quarto – A remissão a que se refere o presente artigo abrange apenas a mensalidade social, não estando incluídas, portanto, as taxas extraordinárias porventura determinadas pela Assembléia Geral. Artigo 8º - São sócios honorários, os que tenham reconhecidamente prestado serviços relevantes à Associação, com tal situação homologada por Assembléia Geral.
CAPITULO III ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES DOS SÓCIOS
Artigo 9º - São requisitos necessários, exigidos ao candidato ao Quadro Social:
a) ter afinidade com a cultura japonesa e interesse na sua preservação e difusão; b) ser apresentado por um sócio efetivo em pleno gozo de seus direitos sociais,
em formulário da Associação, devidamente preenchido e assinado; b) ser de maior idade ou, quando menor púbere, estar legalmente assistido;
Parágrafo 1º - Recebida a Proposta, a Diretoria deverá proceder à sua avaliação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, devendo observar se contra o candidato não haja nada que o desabone, devendo, em caso positivo, mencionar tal fato no relatório de avaliação, bem como certificar-se, mediante as comprovações apresentadas, se o candidato atende a condição básica para sua admissão.
108
Parágrafo 2º - Completada a avaliação e estando o candidato apto a ser admitido como sócio, será a Proposta apreciada para decisão, com escrutínio secreto, na seguinte primeira reunião da Diretoria. Caso a o relatório de avaliação conclua que o candidato não está apto para ser admitido, o() mesmo() será concluído() e incinerado() juntamente com a Proposta, informando-se o candidato da não aceitação de seu nome, por escrito e a cópia será arquivada, guardando-se sigilo. Parágrafo 3º - O candidato apto a ser admitido como sócio não será aceito se sua proposta não for aprovada pela maioria dos membros da Diretoria presentes à reunião, sendo, então a Proposta e o Relatório incinerado ()s. Parágrafo 4º - O candidato não aceito será cientificado da decisão, por escrito, e a cópia será arquivada, guardando-se sigilo. Parágrafo 5º - O candidato não aceito poderá apresentar nova Proposta após 2 (dois) anos a partir da data da reunião de Diretoria que o recusou. Parágrafo 6º - O candidato aprovado receberá uma comunicação oficial e, a partir dessa data será considerado sócio da ACBJ-PB, com todos os direitos e obrigações inerentes. Artigo 10 – São direitos dos sócios, observadas as condições do Estatuto Social:
a)Freqüentar a sede social, participar de todas as atividades e programas, usando e gozando dos serviços e instalações oferecidos pela Associação;
b)Participar das atividades esportivas, culturais e sociais, obedecendo às exigências
regulamentadas;
c)Convidar para participar de eventos da Associação, na forma do regulamento interno, pessoas de suas relações;
d)Recorrer das decisões da Diretoria, para a Assembléia Geral, dentro do prazo de
10 (dez) dias, considerado interposto o recurso da data da entrada do requerimento na Secretaria da Associação, que deverá fornecer recibo ao requerente;
e)Participar dos Órgãos da Administração, desde que civilmente capacitado para tal;
f)Quando sócio efetivo, participar das Assembléias Gerais, votar, ser votado e propor
candidato a Sócio;
g)Requerer, sempre por escrito, a dispensa da cobrança da mensalidade, pelo período máximo de 12 (doze) meses, quando tiver que se ausentar do Estado por motivo de trabalho, tratamento de saúde, ou outro de força maior, devidamente comprovado e mediante aprovação da Diretoria.
Parágrafo Primeiro – Não poderão votar os associados que estiverem sendo processados criminalmente e aqueles que ocuparem cargos remunerados na Associação. Parágrafo Segundo – Sendo constatada a não veracidade dos motivos justificadores do requerimento de dispensa de cobrança de mensalidade a que se refere a alínea g do caput deste artigo, a dispensa, mesmo que deferida, será considerada nula de pleno direito; da mesma forma, se os motivos justificadores se extinguirem em prazo inferior
109
ao requerido e o associado não solicitar o cancelamento da dispensa requerida, a mesma será considerada sem qualquer validade a partir da data da extinção dos motivos justificadores; em ambos os casos o associado retornará à condição de associado ativo e estará obrigado ao pagamento das mensalidades a partir da data em que se tornarem nulas as dispensas requeridas. Artigo 11 – São deveres dos sócios:
a)Conhecer, observar e cumprir as normas estatutárias, os regulamentos internos e as determinações emanadas da Assembléia Geral e da Diretoria, cooperando, em tudo e sempre, para a consecução da finalidade social e prosperidade da ACBJ-PB;
b)Respeitar e acatar as decisões dos membros da Administração da Associação,
mesmo quando transmitidas ou em execução através dos seus prepostos;
c)Efetuar, com pontualidade, o pagamento das taxas, contribuições e mensalidades a que estiver obrigado por norma estatutária;
d)Zelar pelo patrimônio social, indenizando a Associação, no prazo que for
determinado pela Diretoria, pelos prejuízos comprovadamente causados por negligência ou imprudência, por eles mesmos, seus dependentes e/ou convidados;
e)Informar à Associação, por escrito, as alterações de seus endereços, residencial
e comercial, de profissão, de estado civil e outras constantes das declarações exigidas para a admissão ao quadro social;
f)Aceitar os cargos e comissões para os quais forem eleitos ou nomeados e
desempenhá-los com dedicação, salvo por motivo de saúde ou de força maior, exercendo-os gratuitamente;
g)Portar com correção, sempre que estiver em causa a sua condição de sócio;
h)Evitar, dentro da Associação, por ser expressamente proibida, qualquer
manifestação de caráter político ou religioso, ou relativo à questão de raça, ou nacionalidade;
i)Apresentar a Carteira de Identidade Social, acompanhada do recibo do mês,
sempre que exigida por qualquer Diretor ou funcionário da Associação. Artigo 12 – Os sócios efetivos contribuintes estão obrigados ao pagamento de mensalidade em valor a ser estipulado pela Diretoria e aprovado pela Assembléia Geral.
Parágrafo Primeiro – A Diretoria poderá acumular os valores das mensalidades e exigi-los dos associados por períodos anual, semestral ou trimestral. Parágrafo Segundo – Será concedido um desconto de 10% (dez por cento) ao sócio que quitar por antecipação, um número mínimo de 12 (doze) mensalidades, bem como, na ocorrência de atraso no pagamento da mensalidade, a mesma deverá ser liquidada pelo valor que estiver vigorando na data do pagamento, acrescida ()s de multa de 2% (dois por cento) e juros segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. Artigo 13 – O associado que utilizar serviços ou a estrutura da Associação para
110
finalidades que não de interesse da Associação deverá pagar uma Taxa de Utilização de Serviços, cujo valor será fixado pela Diretoria, com revisão anual. Artigo 14 – A Assembléia Geral, especificamente convocada para este fim, poderá fixar contribuições compulsórias extraordinárias destinadas a atender a despesas oriundas de situações emergenciais, inclusive investimentos sociais, vedada a sua cobrança por qualquer outro meio, as quais deverão ser pagas por todos os associados efetivos, contribuintes e remidos.
CAPITULO IV PENALIDADES
Artigo 15 – Serão suspensos de seus direitos sociais e não poderão freqüentar a sede social ou qualquer outra dependência da Associação, o sócio que estiver em atraso de 3 (três) mensalidades, sendo-lhe concedido o prazo de 90 (noventa) dias para pagamento de seu débito. Parágrafo Primeiro – Ocorrendo a hipótese de cobrança acumulada de valores conforme previsto no parágrafo primeiro do artigo 12, o atraso referir-se-á à parcela não liquidada (anual, semestral ou trimestral), concedido o mesmo prazo para pagamento de seu débito. Parágrafo Segundo – Findo o prazo, o sócio que não quitar a dívida será punido conforme resolução da Diretoria, tomada com base em Regulamento Interno e entregue diretamente ao sócio com data de recepção. Artigo 16 – Os sócios que infringirem o presente Estatuto, os Regulamentos Internos e as decisões administrativas em vigor estão sujeitos às seguintes penalidades: advertência; suspensão ou exclusão, conforme resolução da Diretoria, tomada com base em Regulamento Interno e entregue diretamente ao sócio com data de recepção. Artigo 17 – Das decisões da Diretoria, à exceção do previsto no artigo 15, cabe, no prazo de 5 (cinco) dias contado da data de recepção, recurso com efeito suspensivo à Assembléia Geral, que deverá ser convocada para a finalidade específica de apreciar o recurso interposto pelo associado.
CAPITULO V RECEITAS E DESPESAS
Artigo 18 – Constituem receitas da Associação as mensalidades, taxas e contribuições estabelecidas neste Estatuto Social, bem como doações, donativos, subvenções recebidas e rendimentos de atividades promovidas pela Associação. Artigo 19 – As despesas, de custeio e de capital, consistirão dos gastos necessários às atividades e eventos promovidos pela Associação, bem como a investimentos em bens necessários à consecução de seu objetivo social. Parágrafo Único – Os atos que importem em aquisições, alienações ou imposição de gravames a bens imóveis deverão ser aprovados previamente pela Assembléia Geral. Artigo 20 – O superávit porventura apurado será aplicado integralmente em atividades necessárias à consecução do objeto social da Associação, sendo terminantemente vedado o pagamento de gratificação ou qualquer outra forma de remuneração aos membros da Diretoria Executiva ou do Conselho Fiscal.
111
CAPITULO VI
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
Artigo 21 – São Órgãos da Administração da ACBJ-PB: a) Assembléia Geral dos Associados; b) Diretoria Executiva; c) Conselho Fiscal.
CAPITULO VII ASSEMBLÉIA GERAL
Artigo 22 – A Assembléia Geral dos Associados é o Órgão Supremo da Administração da Associação, sendo soberana em suas decisões, com reuniões ordinárias e extraordinárias, nas condições deste Capítulo. Parágrafo Primeiro – A Assembléia Geral será constituída pelos Associados em pleno gozo de seus direitos sociais, quites com a Tesouraria da Associação, tendo cada associado o direito a um voto. Parágrafo Segundo – O associado pode ser representado na Assembléia por outro associado, mediante outorga de mandato com especificação dos atos autorizados, devendo o instrumento ficar arquivado na Secretaria da Associação juntamente com a ata da respectiva Assembléia. Parágrafo Terceiro – A convocação da Assembléia Geral será feita mediante carta aos Associados ou publicação interna, contendo indicações do local, dia e hora da reunião e um sumário de sua ordem do dia, devendo o texto oficial do edital de convocação ser afixado no Quadro de Avisos da Associação até a data da realização da Assembléia. Parágrafo Quarto – Entre a data da publicação ou da recepção da carta pelo Associado e a realização da Assembléia deverá decorrer um prazo mínimo de 10 (dez) dias. Parágrafo Quinto – As Assembléias Gerais serão convocadas pelo Presidente ou Secretário da Associação, por iniciativa da Diretoria, ou por solicitação dos membros do Conselho Fiscal, ou a requerimento de 30 associados qualificados na forma do Parágrafo Primeiro, garantido, na forma da legislação em vigor, a um quinto dos associados o direito de promovê-las. Parágrafo Sexto – Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, sem que a Diretoria se manifeste sobre o requerimento dos sócios como previsto no parágrafo anterior, poderão os requerentes convocar diretamente a Assembléia, justificando a razão de tal convocação e atendendo às normas dos Parágrafos Terceiro e Quarto. Parágrafo Sétimo – A Assembléia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença mínima de 25% (vinte e cinco por cento) dos Associados qualificados e, não havendo quorum até 30 (trinta) minutos após a hora programada, em segunda e última convocação, com qualquer número de participantes presentes, sendo as deliberações tomadas por maioria de votos dos presentes, exceto nas situações previstas no parágrafo Oitavo deste artigo e no artigo 40. Parágrafo Oitavo – A Assembléia Geral que tratar de destituição de administradores e/ou de alteração do estatuto somente poderá deliberar, na forma da legislação em vigor, com o voto concorde de dois terços dos presentes à assembléia, especialmente convocada para esses fins, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a
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maioria absoluta dos associados qualificados, ou com menos de um terço nas convocações seguintes. Artigo 23 – A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, até o dia 06 de novembro, extraordinariamente, tantas vezes quantas se fizerem necessárias. Parágrafo Primeiro – Compete à Assembléia Geral Ordinária: I – Apreciar anualmente o relatório da Diretoria, o balanço patrimonial e a demonstração do déficit ou superávit do exercício e o orçamento para o exercício em curso. II – Eleger os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, se for o caso; e III – Deliberar sobre outros assuntos constantes da respectiva ordem do dia. Parágrafo Segundo – A Assembléia Geral será presidida pelo Presidente da Associação, salvo nas reuniões ordinárias se for ele candidato a cargo eletivo, ou por seu impedimento ou ausência, quando sucessivamente, a Presidência da Assembléia caberá ao Vice Presidente da Associação e, no seu impedimento ou ausência, a qualquer sócio participante, eleito para tal fim, desde que não sejam candidatos na eleição tratada pela Assembléia. Parágrafo Terceiro - A ata dos trabalhos, contendo registros da convocação da Mesa Diretora, sumário das matérias e das deliberações, será lavrada em livro próprio, pelo Diretor Primeiro Secretário da Associação, e no seu impedimento ou ausência, pelo Diretor Segundo Secretário e, no seu impedimento ou ausência, por um secretário “ad hoc”, assim convidado pelo Presidente e compondo a mesa, sendo tal ata assinada pelo Presidente, pelo Secretário e sócios que assim desejarem, com cópias extraídas para fins de Direito, as quais serão assinadas pelo Presidente ou pelo Secretário da reunião. Artigo 24 – Compete à Assembléia Geral: a) Eleger, empossar e, quando for o caso, destituir os administradores, como tais entendidos os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal; b) Alterar o Estatuto Social; c) Aprovar as contas dos administradores; d) Deliberar sobre a aquisição e alienação de imóveis da Associação ou a constituição de ônus reais sobre esses bens; e) Deliberar sobre a remissão de sócios; f) Deliberar sobre a dissolução da Associação; g) Aprovar o orçamento anual de Receitas e Despesas; h) Julgar em única e última instância os recursos interpostos pelos sócios contra as resoluções da Diretoria.
CAPITULO VIII DIRETORIA EXECUTIVA
Artigo 25 – A Associação será administrada por uma Diretoria Executiva composta de associados, tendo cada membro da Diretoria o mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição num total de 2 (dois) mandatos consecutivos para o mesmo cargo.
Artigo 26 – A Diretoria Executiva é composta dos seguintes membros: Presidente, Vice-Presidente, Primeiro Secretário, Segundo Secretário; Primeiro Tesoureiro, Segundo Tesoureiro e até 7 (sete) Diretores de departamentos. Artigo 27 – Os membros da Diretoria serão eleitos na Assembléia Geral Ordinária. Parágrafo Primeiro – As chapas concorrentes deverão ser apresentadas na Secretaria da Associação, para os devidos registros, até 10 (dez) dias antes da data da eleição,
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por um requerimento subscrito por 15 (quinze) associados que estejam em pleno gozo de seus direitos e quites com a Tesouraria da Associação. Parágrafo Segundo – Não sendo apresentada chapa concorrente alguma, dentro do prazo e nas condições do parágrafo anterior, ficará a Diretoria Executiva com a obrigação de apresentar uma chapa. Parágrafo Terceiro – Cada candidato só poderá constar de uma única chapa concorrente. Parágrafo Quarto – É condição obrigatória para o registro de chapa concorrente que todos os seus componentes assinem um termo de concordância, que será arquivado na Secretaria da Associação. Parágrafo Quinto – Após os devidos registros, as chapas serão afixadas no Quadro de Aviso da sede da Associação, até a data da eleição. Parágrafo Sexto – A eleição será feita através de escrutínio secreto, mediante cédulas para votação em que deverão constar as chapas concorrentes e os nomes dos associados e respectivos cargos. Parágrafo Sétimo – Para exercer o seu direito de voto o Associado deverá assinar o livro de presença, mencionando o seu nome e número de inscrição na Associação. Parágrafo Oitavo – A apuração dos votos será efetuada logo após concluída a votação e será declarada vencedora a chapa concorrente que obtiver o maior número de votos. Em caso de empate entre duas chapas concorrentes será declarada vencedora a chapa que apresentar como candidato a Presidente o associado mais idoso. Parágrafo Nono – O mandato da Diretoria Executiva é de 2 (dois) anos, iniciando-se em 21 de novembro, sendo empossados em reunião extraordinária da Diretoria Executiva presidida pelo Presidente cujo mandato está se expirando, a ser realizada no primeiro dia útil subsequente ao dia 21 de novembro, mediante assinatura em livro próprio. Parágrafo Décimo – Vagando qualquer cargo na Diretoria Executiva deverá ser convocada Assembléia Geral Extraordinária no prazo de 14 (quatorze) dias, para a eleição do membro para o cargo vago, o qual cumprirá o prazo restante do mandato. Artigo 28 – A Diretoria Executiva terá mensalmente a sua reunião ordinária e se reunirá extraordinariamente sempre que for necessário, com a presença de, no mínimo, metade de seus membros, em primeira convocação, e após 30 (trinta) minutos, em segunda e última convocação, com qualquer número de diretores presentes. Parágrafo Primeiro – A Diretoria Executiva deliberará por maioria simples, cabendo ao Presidente, além do seu, o voto de desempate. Parágrafo Segundo – A cada dois anos, a Diretoria Executiva reunir-se-á extraordinariamente no primeiro dia útil do mês de novembro para empossar os membros da Diretoria Executiva eleitos pela Assembléia Geral Ordinária. Artigo 29 – Compete à Diretoria Executiva: a) Cumprir e fazer cumprir os Estatutos Sociais, os regulamentos internos e demais decisões emanadas de Órgãos da Associação; b) Deliberar sobre admissão de sócios; c) Elaborar os Regulamentos Internos e/ou suas alterações para aprovação da Assembléia Geral; d) Elaborar, anualmente, o orçamento do exercício seguinte, para aprovação da Assembléia Geral;
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e) Remeter, anualmente, à Assembléia Geral, o relatório, o balanço patrimonial e a demonstração do déficit ou superávit do exercício anterior, com parecer do Conselho Fiscal; f) Fixar o Quadro de Pessoal da Associação; g) Organizar e atualizar o regulamento de pessoal da Associação; g) Supervisionar e coordenar os trabalhos e as atividades sociais da Associação; h) Zelar pelo patrimônio e instalações da Associação, atribuindo e cobrando responsabilidades a quem der causa por ação ou omissão, a deterioração, perecimento ou dano, quer seja funcionário, quer seja membro da Diretoria a quem for delegada a função de fiscalizar e manter o seu patrimônio; i) Fiscalizar o bom andamento, mantendo a ordem nas atividades culturais, esportivas e sociais da Associação; j) Aplicar aos associados as penalidades determinadas no Regulamento Interno; k) Promover a cobrança das contribuições devidas pelos associados; l) Resolver os casos omissos, ad referendum da Assembléia Geral. Artigo 30 – Compete ao Presidente: a) Representar a Associação ativa e passivamente, em juízo ou fora dele; b) Representar a Associação em solenidades e atos oficiais, podendo designar tais representantes; c) Supervisionar as atividades da Associação; d) Convocar e presidir as Assembléias Gerais e as Reuniões de Diretoria; e) Encaminhar ao Conselho Fiscal e, posteriormente, à Assembléia Geral, os relatórios, orçamentos, balanços, contas e outros documentos referentes às atividades sociais, conforme as normas estatutárias; f) Abrir, rubricar e encerrar os livros de uso oficial da Associação; g) Em conjunto com o Primeiro Tesoureiro ou seu substituto, assinar cheques, emitir, endossar, aceitar e avalizar letras de câmbio, notas promissórias e demais títulos de crédito; h) Resolver os assuntos urgentes que se apresentam à Associação; i) Constituir, juntamente com outro Diretor, procuradores por instrumento público, em nome da Associação, especificando os poderes a serem conferidos, pelo prazo de mandato da Diretoria outorgante; j) Assinar as correspondências da Associação; k) Cumprir outras atribuições fixadas em Regulamento Interno. Artigo 31 – Compete ao Vice-Presidente: a) Substituir o Presidente em suas ausências ou impedimentos; b) Colaborar com o Presidente na administração da Associação; c) Cumprir outras atribuições fixadas no Regulamento Interno. Artigo 32 – Compete ao Primeiro Secretário: a) Substituir o Presidente e o Vice-Presidente em suas faltas, ausências ou impedimentos temporários; b) Secretariar as Assembléias Gerais e as Reuniões de Diretoria; c) Superintender os serviços da Secretaria e do arquivo; d) Assinar com o Presidente as Carteiras de Identidade Social; e) Receber, coordenar e expedir os relatórios e atos normativos da Diretoria Executiva e a correspondência da Associação; f) Manter atualizados os registros e fichários com endereços dos associados; g) Cumprir outras atribuições, fixadas no Regulamento Interno. Artigo 33 – Compete ao Segundo Secretário: a) Substituir o Primeiro Secretário, em suas ausências e impedimentos; b) Auxiliar o Primeiro Secretário; c) Cumprir outras atribuições, fixadas no Regulamento Interno. Artigo 34 – Compete ao Primeiro Tesoureiro: a) Dirigir e responder pelos serviços da tesouraria e contabilidade da Associação; b) Ter sob sua guarda e responsabilidade os valores da Associação; c) Organizar os balancetes e relatórios financeiros mensais; d) Organizar o balanço patrimonial, a demonstração do déficit ou superávit e relatórios contábeis e financeiros referentes ao exercício; e) Assinar com o Presidente ou seu substituto, cheques, bem como emitir, endossar, aceitar e avalizar letras de câmbio, notas promissórias e demais títulos de crédito; f) Manter em dia a arrecadação das contribuições, taxas e despesas devidas pelos Associados; g) Controlar e efetuar os pagamentos de obrigações da Associação; h) Delegar poderes a empregados da Associação para receberem valores; i) Depositar os valores arrecadados; j) Assessorar
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a Diretoria nos assuntos e atividades relativos ao seu setor; k) Cumprir outras atribuições, fixadas no Regulamento Interno. Artigo 35 – Compete ao Segundo Tesoureiro: a) Substituir o Primeiro Tesoureiro, em suas ausências e impedimentos; b) Auxiliar o Primeiro Tesoureiro; c) Cumprir outras atribuições, fixadas no Regulamento Interno. Artigo 36 – Compete aos Diretores sem designação cumprir as atribuições fixadas no Regulamento Interno.
CAPITULO IX CONSELHO FISCAL
Artigo 37 – O Conselho Fiscal se compõe de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros suplentes, sendo todos eles associados em dia com suas obrigações sociais, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, para um mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reeleitos uma única vez. Artigo 38 – Os membros do Conselho Fiscal serão empossados juntamente com os membros da Diretoria Executiva eleitos, em reunião extraordinária da Diretoria Executiva, no primeiro dia útil do mês de novembro. Artigo 39 – Compete ao Conselho Fiscal: a) Analisar e emitir parecer sobre o balanço patrimonial e a demonstração do déficit ou superávit do exercício findo da Associação, no prazo de 15 (quinze) dias; b) Solicitar à Diretoria Executiva as informações que considerar necessárias para o exercício de suas atribuições; c) Examinar os livros e documentos contábeis da Associação; d) Solicitar a convocação da Assembléia Geral para comunicar qualquer irregularidade encontrada na contabilidade da Associação.
CAPITULO X DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
Artigo 40 – A dissolução da Associação será deliberada em Assembléia Geral, especialmente convocada para essa finalidade, e somente se instalará com um quorum de, no mínimo 2/3 (dois terços) dos associados em dia com suas obrigações sociais e, somente deliberará com a aprovação de 4/5 (quatro quintos) dos presentes. Artigo 41 – Aprovada a dissolução na forma do artigo precedente, a mesma Assembléia Geral elegerá uma comissão de Liquidantes composta de 3 (três) sócios, que se encarregará de proceder à liquidação do ativo e do passivo e praticar os demais atos que se tornarem necessários para ultimar a dissolução. Artigo 42 – Dissolvida a Associação, depois da restituição aos Associados, das contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da Associação, atualizado o valor dessas contribuições, o remanescente de seu patrimônio líquido será destinado às entidades de fins não econômicos que for deliberado pelos associados em Assembléia Geral.
CAPITULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
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Artigo 43 – O mandato da Diretoria Executiva, em curso, quando da aprovação da presente reforma estatutária será, se for o caso, automaticamente prorrogado de forma a observar o disposto no Parágrafo Nono do Artigo 27. Artigo 44 – Esta Reforma e Alteração Estatutária, após aprovação pela Assembléia Geral, entrará imediatamente em vigor e será publicada, em forma de resumo no Diário Oficial do Estado e registrada em seu inteiro teor no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. (APROVADO PELA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM ..../...../......)
______________________________ Presidente da Assembléia Geral
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Secretário da Assembléia Geral