Programa de Qualidade Implantação,

Dificuldades e Benefícios

COMPONENTES:

Arthur Edson Oliveira dos SantosErivan Gomes de SouzaMaria Camila de A. Lima CostaFrancisco Vilmar P. SegundoRenato Nelson V. da CostaTiago Pinto Ribeiro

Natal – Novembro/2009

Introdução

Nos dias atuais, a qualidade é um conceito de extrema importância para as organizações de uma forma geral. A melhoria contínua da qualidade é um dos maiores desafios a serem enfrentados pelas empresas, especialmente as que desejam conquistar novos mercados, e o processo de preparação de uma empresa para a obtenção de uma certificação de qualidade é bastante longo e complexo.

Foco no cliente;

Liderança;

Envolvimento das pessoas;

Abordagem de processos;

Abordagem sistêmica para gestão;

Melhoria contínua;

Benefícios mútuos nas relações com fornecedores;

Princípios de Gestão da Qualidade

A Importância doPrograma de qualidade

COMPETITIVIDADE

MERCADO EXTERNO

REDUÇÃO DE PREÇOS DE OBRAS PÚBLICAS E PRIVADAS

CÓDIGO DEFESA DO CONSUMIDOR

CONSCIENTIZAÇÃO EMPRESARIAL

Alguns Dados Neste contexto dos programas de qualidade, as ISOs aparecem como um dos instrumentos mais procurados pelas empresas.

Em uma pesquisa comparativa entre a lista oficial do CB25 (Comitê da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT) de março de 1999 com a lista da edição especial de Maiores e Melhores/99 da revista Exame, achamos:

Dentre as 50 maiores empresas privadas, por vendas, 32 possuem certificação ISO 9000, o que corresponde a 64% do universo pesquisado;

Análise realizada com as 50 maiores indústrias do país, por vendas, 36 possuem certificação ISO 9000, o que equivale a 72%;

Comercio - Entre as 50 maiores empresas por vendas, apenas nove possuem certificação ISO, o que corresponde a 18%. E seis dessas empresas, ou seja, 70%, são ligadas ao setor de distribuição de petróleo.

Segmento de serviços, das 50 maiores empresas por vendas, 12 possuem certificação, ou seja, 24%. Dentre elas, seis são do setor de telecomunicações e três do setor de energia elétrica

MANUAL DE QUALIDADE:

Descrever e planejar o sistema

da qualidade

Implantação

Manual da Qualidade

Apresentação Responsabilidade da Administração

Política e Objetivos da Qualidade Organização da empresa para a qualidade Recursos Representante da Administração

Sistemas da Qualidade Controle de Documentos e de Dados Controle de Registros da Qualidade

Manual da Qualidade

Apresentação Identificação da empresa Finalidade do manual Data de edição do manual Nível evolutivo de aplicação do manual Assinaturas de quem elabora,

de quem verifica e de quem aprova

Manual da Qualidade

Responsabilidade da administração Política e objetivos da qualidade

Definir, documentar (objetivos e comprometimento)

Divulgar (estratégia de sensibilização definida) Planejar os indicadores da qualidade

Organização da empresa para a qualidade Organograma da empresa para operar o

sistema da qualidade Integrantes do comitê da qualidade Atribuições do comitê da qualidade

Responsabilidade da Administração (cont.) Recursos

Sistemática para identificação e provisão de recursos, incluindo periodicidade e responsabilidades

Tipos e abrangência dos recursos Formalização dos recursos (registro)

Representante da Direção Designação do RD Funções do Representante da Direção

Manual da Qualidade

Sistema da Qualidade Escopo do sistema (tipo de obras e serviços) Elementos do Sistema da Qualidade, conforme o

nível de qualificação do PBQP-H Macro-fluxo dos processos da empresa Diagnóstico da Empresa em relação à qualidade Referência ao plano de ação para

desenvolvimento e implantação do sistema, identificando:

Serviços controlados Materiais controladosCONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS

Manual da Qualidade

Implantação

“Qualidade é a capacidade de satisfazer desejos” e o principal instrumento é o ciclo PDCA.

Implantação

Planejamento- estabelecimento de objetivos e dos meios para alcançá-los;

Controle- definir o que deve ser controlado e como executado;

Aperfeiçoamento - Busca de alto nível de desempenho;

Implantação

5 S

SEIRI- DESCARTE

SEITON- ORGANIZAÇÃO

SEISOU- LIMPEZA

SEIKETSU- SAÚDE

SHITSUKE- AUTODISSIPLINA (MOTIVAÇÃO E INICIATIVA)

Serviços ControladosServiços preliminaresServiços preliminares1.compactação de aterros2.locação de obra

FundaçõesFundações3.execução de fundação

EstruturaEstrutura4.execução de fôrmas5.montagem de armadura6.concretagem de peça estrutural

Vedações verticaisVedações verticais7. alvenaria não estrutural e de divisória

leve8. alvenaria estrutural9. revestimento interno de área seca10.revestimento interno de área úmida11.revestimento externo

Vedações horizontaisVedações horizontais12. contrapiso13. revestimento de piso interno de área

seca14.revestimento de piso interno de área

úmida15.revestimento de piso externo16. forro17.impermeabilização18.cobertura em telhadoEsquadriasEsquadrias19.batente e porta20.janelaPinturaPintura21.pintura interna22.pintura externaSistemas prediaisSistemas prediais23.instalação elétrica24.instalação hidro-sanitária25.louça, bancada e metal sanitária

Motivação Para Implementaçãodo Programa de Qualidade

A motivação para implementação do sistema de gestão da qualidade nas empresas, vem crescendo muito nos dias atuais. O que era raro de ser ver antigamente, nos dias atuais estão tratando como diferencial de mercado.

Esse aspecto parece ter sido muito positivo, já que contribuiu para que não se instalasse uma cultura de “compulsoriedade”, obrigação de se implementarem requisitos normativos, por exigências de terceiros.

De fato, a grande motivação para a implementação foi a percepção de que o Prog. de Qualidade propiciaria uma melhoria gerencial, quer seja nos processos internos de gestão, ou nos processos de execução.

Dificuldades de Implantação Baixo grau de comprometimento dos profissionais e

empresas de const. civil com a estratégia e metas dos contratantes (custos, prazos, atendimento ao usuário final);

Ausência de metodologias adequadas para levantamento das necessidades dos clientes, como o investidor, construtor e o usuário final;

Excesso de retrabalho no processo de desenvolvimento da obra como um todo, em função de alterações por parte do contratante e da falta de integração entre os diversos agentes participantes;

Controle de qualidade incipiente durante o diversos processos, sendo ainda necessário o desenvolvimento de procedimentos de controle eficazes, de fácil utilização, que sirvam de base para tomadas de decisões nos projetos futuros e em andamento;

Dificuldades de Implantação Falta de envolvimento, motivação e comprometimento do

pessoal da empresa com o programa de implantação do sistema;

A insegurança da alta gerência com relação aos benefícios que o sistema de gestão da qualidade pode trazer à empresa;

Frustração do pessoal por falta de resultados imediatos;

Dificuldade na aplicação das ferramentas da qualidade na padronização dos procedimentos;

Dificuldade no treinamento do pessoal da empresa quando da implantação dos procedimentos padronizados;

Dificuldades de Implantação

Benefícios

Infra-estrutura de melhor qualidade;

Redução do custo com melhoria da qualidade;

Aumento da produtividade;

Qualificação de recursos humanos;

Modernização tecnológica e gerencial;

Defesa do consumidor e satisfação do cliente;

Benefícios

Resultados pós implantação

MELHORIA EM DESPERDÍCIOS

Falhas no processo de produção-Perdas de materiais:entulho que sai e entulho que fica agregado a obra-Re-trabalho (anula e/ou diminui)-Tempo ocioso de mão- de -obra e equipamentos (anula e/ou diminui) Falhas na empresa-Gestão e organização (aprimoramento)-falhas humanas (redução)

Falhas na pós –ocupaçãoPatologias e recuperação (redução)Altos custos de operação e manutenção (redução)

Conclusão

Bibliografia CTE - CENTRO DE TECNOLOGIA DE EDIFICAÇÕES.

Programa de gestão da qualidade no desenvolvimento de projeto na construção civil. São Paulo, 1997.

PRADO, Renato Lucio; AMARAL, Tatiana Gondim do; TOLEDO, Raquel de. Diretrizes e resultados da implantação do programa 5S na construção civil. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GESTÃO DA QUALIDADE E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, II, 2001, Fortaleza, Anais... Fortaleza-CE, 2001, 16p