programa de instrução militar 2014

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EB70-P-11.001 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR 1ª Edição 2014

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    EB70-P-11.001

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    COMANDO DE OPERAES TERRESTRES

    PROGRAMA DE INSTRUO MILITAR

    1 Edio 2014

  • EB70-P-11.001

    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

  • EB70-P-11.001

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    COMANDO DE OPERAES TERRESTRES

    PROGRAMA DE INSTRUO MILITAR

    1 Edio 2014

  • EB70-P-11.001

    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

  • PORTARIA N 019 COTER, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013 EB: 64322.022608/2013-68

    Aprova o Programa de Instruo Militar (EB

    70-P-11.001) para o ano de 2014.

    O COMANDANTE DE OPERAES TERRESTRES, no uso da delegao de

    competncia conferida pelo Art. 44 das Instrues Gerais para as Publicaes Padronizadas

    do Exrcito (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exrcito n 770,

    de 7 de dezembro de 2011, resolve:

    Art. 1 Aprovar o Programa de Instruo Militar (PIM) para o ano de 2014 (EB70-

    P-11.001), que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3 Revogar o PIM de 2013 a partir de 31 de dezembro de 2013, aprovado pe-

    la Portaria n 018 do Comandante de Operaes de Terrestres, de 23 de novembro de 2012.

    Gen Ex JOO CARLOS VILELA MORGERO

    Comandante de Operaes Terrestres

    (Publicado no Boletim do Exrcito n 49, de 6 de dezembro de 2013)

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    NDICE DE ASSUNTOS Pag APRESENTAO CAPTULO I PALAVRAS DO COMANDANTE DE OPERAES TERRES-TRES (COTER)..........................................................................................................

    CAPTULO II O ANO DE INSTRUO 2.1 Consideraes Gerais ......................................................................................... 2-1 2.2 Reunio de Coordenao do Preparo da Fora Terrestre .................................. 2-1 2.3 Experimentao Doutrinria................................................................................. 2-1 2.4 Cronograma de Instruo..................................................................................... 2-2 2.5 Incorporao......................................................................................................... 2.6 Instruo Individual Bsica (IIB)...........................................................................

    2-3 2-3

    2.7 Instruo Individual de Qualificao (IIQ)............................................................. 2-3 2.8 Capacitao Tcnica e Ttica do Efetivo Profissional (CTTEP)........................... 2-3 2.9 Adestramento ...................................................................................................... 2-4 2.10 Semanas R1, R2, S1, S2 e S3 .............................................................. 2-5 2.11 Armamento, Munio e Tiro .............................................................................. 2-5 2.12 Cultura Militar ..................................................................................................... 2-6 2.13 tica Profissional Militar ..................................................................................... 2-6 2.14 Manuteno de Material de Emprego Militar (MEM) e Instalaes ................... 2-7 2.15 Rabdomilise ..................................................................................................... 2-8 CAPTULO III INSTRUO INDIVIDUAL 3.1 Generalidades ..................................................................................................... 3-1 3.2 Plano Estratgico do Exrcito (PEEx 2013-2016)................................................ 3-1 3.3 Curso de Formao de Cabos (CFC)................................................................... 3-2 3.4 Cabo Especialista Temporrio (CET)................................................................... 3-3 3.5 Habilitao Especial............................................................................................. 3-5 3.6 Pelotes de Morteiros Pesados............................................................................ 3-6 3.7 Instruo de Tiro................................................................................................... 3-7 3.8 Instruo de Motorista.......................................................................................... 3-9 3.9 Instruo de Orientao....................................................................................... 3-10 3.10 Instruo dos Tiros de Guerra e das Escolas de Instruo Militar..................... 3-11 3.11 Combate Corpo a Corpo..................................................................................... 3-12 3.12 Treinamento Fsico Militar (TFM)........................................................................ 3-12 CAPTULO IV CAPACITAO TCNICA E TTICA DO EFETIVO PROFISSI-ONAL

    4.1 Consideraes Gerais ......................................................................................... 4-1 4.2 Execuo da CTTEP em 2014 ............................................................................ 4-2 CAPTULO V ADESTRAMENTO 5.1 Adestramento ...................................................................................................... 5-1 5.2 Operaes de Adestramento Conjunto ............................................................... 5-3 5.3 Exerccios de Jogos de Guerra............................................................................ 5-6 5.4 Objetivos de Adestramento e Misses de Combate ........................................... 5-19

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    5.5 Preparao Especfica em Defesa Qumica Biolgica Radiolgica e Nuclear (DQBRN) (Copa do Mundo FIFA-2014).....................................................................

    5-48

    5.6 Compromissos Internacionais.............................................................................. 5-48 5.7 Relatrio Logstico................................................................................................ 5-49 CAPTULO VI ESTGIOS 6.1 Estgios ............................................................................................................... 6-1 6.2 Estgios Gerais ................................................................................................... 6-1 6.3 Estgios de rea ................................................................................................. 6-1 6.4 Estgios Setoriais ................................................................................................ 6-1 6.5 Estgio Preparatrio de Corpo de Tropa para Cadetes....................................... 6-4 6.6 Estgio Preparatrio de Corpo de Tropa Alunos da EsSa................................ 6-13 6.7 Estgio de Preparao Especfica Alunos do Curso de Formao de Sargen-tos da Escola de Sargentos de Logstica (EsSLog)...................................................

    6-19

    6.8 Estgio de Corpo de Tropa para Alunos do Centro de Instruo de Aviao do Exrcito (CIAvEx)......................................................................................................

    6-24

    CAPTULO VII MOBILIZAO DE RECURSOS HUMANOS E DESMOBILIZA-O DE MILITARES TEMPORRIOS

    7.1 Introduo ............................................................................................................ 7-1 7.2 Instruo de Mobilizao ..................................................................................... 7-1 7.3 Defesa Territorial ................................................................................................. 7-2 7.4 Projeto Proteger.................................................................................................... 7-4 7.5 Seleo da Reserva Mobilizvel .......................................................................... 7-5 7.6 Exerccios de Adestramento da Reserva Mobilizvel ......................................... 7-6 7.7 Mobilizao de Recursos Logsticos .................................................................. 7-9 7.8 Exerccios de Mobilizao Logstica .................................................................... 7-10 7.9 Desmobilizao de Militares Temporrios ........................................................... 7-12 CAPTULO VIII PREPARO DE TROPAS PARA MISSES DE PAZ 8.1 Introduo ............................................................................................................ 8-1 8.2 Preparo das Organizaes Militares (OM) empregadas em 2014 e 2015 .......... 8-2 8.3 Preparo das OM no empregadas em 2014 ....................................................... 8-3 CAPTULO IX ORIENTAES GERAIS PARA O APOIO DA AVIAO DO EXRCITO

    9.1 Apoio da Aviao do Exrcito no Preparo da Fora ............................................ 9-1 CAPTULO X INSTRUO DAS TROPAS BLINDADAS 10.1 Generalidades ................................................................................................... 10-1 10.2 Referncias ........................................................................................................ 10-2 10.3 A Organizao para a Instruo ........................................................................ 10-2 10.4 O Ano de Instruo do Batalho de Infantaria Blindado, Regimento de Carros de Combate, Regimento de Cavalaria Blindado e Bateria de Artilharia Antiarea Autopropulsada..........................................................................................................

    10-4 10.5 Ciclo de Instruo das Guarnies Blindadas e Carro de Combate.................. 10-6 10.6 Adestramento .................................................................................................... 10-6 10.7 Prescries Diversas ......................................................................................... 10-6

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    CAPTULO XI ORIENTAES GERAIS PARA O APOIO DA MARINHA E DA FORA AREA

    11.1 Conceituaes Gerais ....................................................................................... 11-1 11.2 Apoio da Marinha ............................................................................................... 11-1 11.3 Apoio da Fora Area ........................................................................................ 11-2 CAPTULO XII CALENDRIO DE OBRIGAES 12.1 Instruo Militar ................................................................................................. 12-1 12.2 Aviao do Exrcito ........................................................................................... 12-3 12.3 Apoio da Marinha do Brasil ................................................................................ 12-7 12.4 Apoio da Fora Area Brasileira ........................................................................ 12-8 CAPTULO XIII TELEFONES TEIS 13.1 Lista Telefnica .................................................................................................. 13-1

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    APRESENTAO

    1. FINALIDADE

    O Programa de Instruo Militar (PIM) 2014 tem por finalidade regular as diversas ativi-

    dades relacionadas ao Preparo da Fora Terrestre a serem realizadas no Ano de Ins-

    truo de 2014.

    2. OBJETIVOS

    2.1. Definir o Cronograma de Instruo do Ano de Instruo de 2014 e suas condies

    de execuo.

    2.2. Regular o desenvolvimento da Instruo Individual, da Capacitao Tcnica e Tti-

    ca do Efetivo Profissional e do Adestramento das OM.

    2.3. Regular as condies de execuo dos diversos Estgios e dos Exerccios de Mo-

    bilizao de Recursos Humanos e de Desmobilizao de Militares Temporrios.

    2.4. Apresentar o planejamento, em linhas gerais, do Preparo de Tropas para Misses

    de Paz.

    2.5. Estabelecer a agenda de tarefas e o Calendrio de Obrigaes.

    3. ORGANIZAO

    Est organizado em 13 (treze) captulos.

    4. CONCEPO GERAL

    4.1. Baseado no Sistema de Instruo Militar do Exrcito Brasileiro (SIMEB), edio de

    2012.

    4.2. Diretriz Geral do Comandante do Exrcito para 2011/2014.

    4.3. Diretrizes para o Preparo 2014 linhas mestras.

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    CAPTULO I

    PALAVRAS DO COMANDANTE DO COTER

    Mais um Ano de Instruo (AI) se descortina frente e, com ele, as expectativas

    decorrentes dos importantes desafios que se apresentaro Fora Terrestre (F Ter),

    Brao Operacional do Exrcito Brasileiro. O Comando de Operaes Terrestres, r-

    go responsvel por orientar o Preparo e o Emprego dessa Fora, sente-se honrado

    em poder apresentar, alinhado com as diretrizes do Comandante do Exrcito e do

    Estado-Maior do Exrcito, o Programa de Instruo Militar para o ano de 2014 (PIM

    2014).

    O Sistema de Instruo Militar do Exrcito Brasileiro est voltado, prioritariamente,

    para o adestramento da F Ter como instrumento de combate. De carter normativo e

    doutrinrio, estabelece os fundamentos e a sistemtica da Instruo Militar (IM). A

    observncia de suas prescries metodolgicas conduz aquisio de habilidades e

    reflexos indispensveis ao militar e ao preparo da tropa.

    Decorrente do SIMEB, o PIM, de periodicidade anual, o documento por meio do

    qual o Comandante de Operaes Terrestres, observando a realidade da conjuntura,

    principalmente a oramentria, orienta o Planejamento do AI e assegura a coordena-

    o e avaliao das atividades. Sintetizam, primordialmente, os acertos, entendimen-

    tos, planejamentos e coordenaes multilaterais, realizadas ao longo do ano anterior

    e que tiveram sua consolidao efetivada com a Reunio de Contrato de Objetivos

    envolvendo, dentre outros, representantes do Ministrio da Defesa (MD), Estado-

    -Maior do Exrcito, rgos de Direo Setorial e Comandos Militares de rea (C Mil

    A).

    No contexto atual, em que as demandas operacionais se avolumam e as restries

    oramentrias impem constantes ajustes, cresce de importncia o fiel cumprimento

    do estabelecido no Contrato de Objetivos e lanado no Sistema de Apoio ao Planeja-

    mento. O cadastramento das atividades a serem realizadas, no mbito dos C Mil A,

    buscou quantificar e especificar basicamente os recursos oramentrios necessrios

    Capacitao Operacional da Fora Terrestre e a Formao e Adestramento da Re-

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    serva Mobilizvel, bem como ao provimento de Combustvel e Rao Operacionais e

    a Manuteno das Infraestruturas de Apoio Instruo Militar.

    Nesse contexto, o COTER, merc de suas atribuies e no intuito de contribuir

    para o xito da vertente operacional nas misses que se aproximam, refora alguns

    aspectos de carter geral.

    A IM deve apresentar carter predominantemente prtico visando a formao do

    lder, a capacitao dos combatentes e o adestramento da Unidade (U) e Grande

    Unidade (GU).

    Da mesma forma, a busca da Operacionalidade deve ser considerada permanente,

    a fim de que as misses previstas e inopinadas possam ser cumpridas. Para tanto, o

    Adestramento ferramenta indispensvel para o desenvolvimento e treinamento das

    capacidades individuais e coletivas exigidas nas Operaes Militares, devendo ser

    centrado nos preparos fsico-mental, profissional, logstico, organizacional e no espri-

    to de corpo, sempre na busca da Excelncia Operacional.

    A IM dever estar voltada para as Operaes de Defesa Externa (Op Def Ext), de

    Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e de Manuteno da Paz, no obstante a efetiva e

    frequente participao em Aes Subsidirias e outras contingncias que ocorram.

    O padro a ser alcanado ser fruto da busca incansvel por atingir elevados ndi-

    ces de conhecimento e de preparo profissional, cabendo aos Comandantes Militares

    de rea estabelecer e padronizar procedimentos para controle e acompanhamento da

    evoluo e obteno dos nveis adequados, sempre observados o ambiente operaci-

    onal de atuao e as peculiaridades de suas Organizaes Militares enquadradas.

    Em 2014, com a Copa do Mundo e as Eleies, as atividades operacionais da tro-

    pa, na maior parte do Territrio Nacional, tero de ser ajustadas. Projetando tal situa-

    o, o COTER, aps avaliaes e consultas aos C Mil A, estabeleceu dois Cronogra-

    mas de Instruo distintos, facultando a adoo de um ou outro, conforme as neces-

    sidades e peculiaridades de cada rea. Assim, no haver soluo de continuidade

    no processo de preparo das OM, da mesma forma que se possibilitar melhores con-

    dies de planejamento e de execuo relacionadas aos dois acontecimentos nacio-

    nais nos quais o Exrcito Brasileiro certamente se far presente.

    Todavia, o AI dever ocorrer normalmente com as fases de Instruo Individual

    Bsica, de Qualificao e de Adestramento Bsico e Avanado sendo realizadas.

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    Nesse particular cabe ressaltar que, no obstante a importncia do preparo do Efetivo

    Varivel, o esforo principal deve repousar no preparo do Efetivo Profissional, sendo a

    Capacitao Tcnica e Ttica do Efetivo Profissional o principal instrumento utilizado,

    garantindo s OM um elevado nvel de eficincia organizacional, tcnica e em estado

    permanente de pronta resposta.

    Marcando o incio do AI, dever ser conduzido um programa de atividades volta-

    das para a preparao fsica e organizacional das OM. Cabe destacar, que muitas

    das instrues a serem desenvolvidas requerem especial ateno e cuidados redo-

    brados. Assim, a Direo de Instruo dever atentar para as medidas de preparao,

    coordenao e acompanhamento especialmente das atividades envolvendo Arma-

    mento, Munio e Tiro; IGTAEX; Segurana e Preveno de Acidentes na Instruo;

    Planejamento do Ano de Instruo; Minas e Armadilhas; Explosivos e Destruies;

    Instruo de Motoristas; Segurana Orgnica e dos Aquartelamentos; Treinamento

    Fsico Militar e Tcnicas Especiais.

    Ao longo da fase de Adestramento, ser buscada a capacitao da F Ter como um

    instrumento de dissuaso em consonncia com a Concepo Estratgica do Exrcito,

    devendo a sua execuo, ser baseada em Simulaes e Exerccios no Terreno. Para

    a sua correta execuo, deve ser estruturado e desenvolvido o Mdulo Didtico de

    Adestramento composto de Instruo Preliminar, Exerccio Propriamente Dito e Anli-

    se Ps-Ao. Esta ltima deve ter como objetivo verificar o que aconteceu, por que

    aconteceu e no como corrigir os erros para os exerccios seguintes. Somente por

    meio da interao entre o comando aplicador e os executantes que surgir a solu-

    o mais adequada ao cumprimento da misso imposta.

    O COTER acompanhar o desenvolvimento do Adestramento Avanado em Op

    Def Ext desde o planejamento e levantamento das necessidades de recursos financei-

    ros e fsicos at a sua execuo. No caso das Op GLO, h necessidade do conheci-

    mento integral dos fundamentos legais, dos procedimentos tcnicos e tticos e das

    Regras de Engajamento e Normas de Conduta, bem como de seu treinamento, a fim

    de conduzir o emprego da tropa dentro dos aspectos legais e facilitando as aes

    empreendidas.

    Cabe destacar que o COTER continuar empregando o Sistema de Avaliao da

    Operacionalidade (SISTAVOP), por meio do acompanhamento dos principais exerc-

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    cios de adestramento da GU e G Cmdo, como tambm das observaes dos relat-

    rios das avaliaes do Centro de Avaliao e Adestramento do Exrcito (CAAdEx),

    particularmente das Foras de Atuao Estratgicas (FAE) e das OM do CMS, em

    funo das experimentaes de simulao previstas para ocorrer naquele comando

    militar.

    Como podemos constatar, o AI certamente demandar, de todos os integrantes da

    Fora Terrestre, empenho, dedicao, comprometimento, abnegao e profissiona-

    lismo, pilares essenciais para que possamos cumprir, com xito e da melhor forma, as

    misses recebidas.

    Finalmente, desejo a todos aqueles, que de alguma forma integram ou contribuem

    com a Fora Terrestre, muitas felicidades e sucesso. Suas tarefas e rotinas dirias

    so, de fato, o grande suporte que viabiliza e engrandece o Sistema Operacional Mili-

    tar do Exrcito Brasileiro.

    Sejam Felizes!

    COTER! A VITRIA TERRESTRE COMEA AQUI!

    Gen Ex JOO CARLOS VILELA MORGERO Comandante de Operaes Terrestres

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    CAPTULO II

    O ANO DE INSTRUO

    2.1 CONSIDERAES GERAIS

    2.1.1 A leitura do PIM pela Direo de Instruo dever ser precedida pelo estudo do

    PPB-1 e do SIMEB e, ainda, complementada pelos Programas-Padro.

    2.1.2 Os assuntos que no estiverem definidos na legislao de instruo, que

    necessitem de atualizao ou que sejam frutos de diretrizes para o ano em questo,

    sero abordados no presente programa.

    2.2 REUNIO DE COORDENAO DO PREPARO DA FORA TERRESTRE

    2.2.1 LOCAL

    COTER, Braslia - DF.

    2.2.2 PARTICIPANTES

    2.2.2.1 E3 dos C Mil A, G Cmdo e GU; e

    2.2.2.2 Cmt dos Centros de Instruo.

    2.2.3 PERODO

    10 a 14 MAR 14.

    2.2.4 SUPERVISO E COORDENAO

    COTER.

    2.3 EXPERIMENTAES DOUTRINRIAS PARA 2014

    OMED (1)

    TEMA COORDENAO OBSERVAO

    Cia C2 Experimentao da Cia C2

    CCOMGEX

    - Port n 081-EME, de 05 Jun 12.

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    OMED (1)

    TEMA COORDENAO OBSERVAO

    3 e 9 Gpt Log Implantao do Nu 3 e 9 Gpt

    Log

    3 RM 9 RM

    - Port n 016-EME, de 14 Fev 13.

    33 BI Mtz Experimentao da Su Fuz Mec

    15 Bda Inf Mec - Port n 115-EME, de 05 Jun 12.

    9 B Com/GE Implantao do

    Nu 9 B Com/GE CMO

    - Port n 178-EME, de 30 Ago 13

    4 Gpt E Implantao do

    Nu 4 Gpt E CMS

    - Port n 146-EME, de 29 Jul 13

    6 Cia Com Experimentao da Cia Com Bda

    CCOMGEX - Port n 177-EME, de 30 Ago 13.

    Btl DQBRN Experimentao do Btl DQBRN

    CML - Port n 206-EME, de 14 Out 13.

    Bia BA Experimentao

    da Bia BA CMO

    - Port n 208-EME, de 25 Out 13.

    Fora Humanitria

    Experimentao do Destacamento de Resposta Ini-

    cial

    CMNE -

    Fora Expedicio-nria

    Experimentao da Fora Expedi-

    cionria CML -

    (1) OMED Organizao Militar de Experimentao Doutrinria

    2.4 CRONOGRAMA DE INSTRUO

    2.4.1 O Cronograma de Instruo, apresentado no final deste captulo, define o

    faseamento do Ano de Instruo e apresenta os principais eventos do calendrio civil e

    militar que influenciam no desenvolvimento do Programa de Instruo.

    2.4.2 Para o Ano de Instruo de 2014, o COTER elaborou duas linhas de ao para

    conduo do Grupamento A.

    2.4.3 No Cronograma 2014 A Nr 1, ocorre a interrupo da instruo do EV/NB em

    maio de 2014, permitindo a preparao especfica da tropa para as aes de

    Segurana da Copa do Mundo de 2014.

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    2.4.4 O Cronograma 2014 A Nr 2 segue o modelo tradicional em vigor na F Ter,

    podendo ser aplicado nas GU e OMDS no envolvidos nas atividades do referido

    evento.

    2.4.5 Cabe ressaltar que, caso o EV seja utilizado em aes na Copa do Mundo,

    dever ter realizado, obrigatoriamente, o PAB GLO.

    2.4.6 A definio do Cronograma a ser adotado fica a cargo do Comando Militar de

    rea.

    2.5 INCORPORAO

    conveniente que a Solenidade de Incorporao seja realizada na data prevista, em

    mbito interno, marcando o incio da Instruo Individual, ou em data posterior, a ser

    selecionada pelo Cmt OM. Pode ser realizada uma solenidade de maior porte, de modo

    a permitir a mxima presena dos familiares e amigos dos recrutas.

    2.6 INSTRUO INDIVIDUAL BSICA (IIB)

    A IIB deve ser desenvolvida em 8 (oito) semanas de instruo, sendo as 4 (quatro)

    primeiras destinadas ao internato.

    2.7 INSTRUO INDIVIDUAL DE QUALIFICAO (IIQ)

    O perodo da IIQ acompanhar as particularidades do cronograma a ser adotado pela

    OM.

    2.8 CAPACITAO TCNICA E TTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL (CTTEP)

    2.8.1 O Ano de Instruo de 2014 atpico. Porm, a Direo de Instruo dever

    realizar um planejamento eficaz para alcanar os objetivos propostos para o EP, em

    especial nos assuntos que sero utilizados no emprego da OM ligado Copa do

    Mundo.

    2.8.2 As OM que no sero afetadas pelas atividades ligadas Copa do Mundo,

    devero envidar todos os esforos para alcanar os objetivos propostos para a CTTEP,

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    de modo que a Instruo Individual e a vida administrativa da OM no dificultem a sua

    realizao. Deve-se buscar, sempre que possvel, a complementaridade progressiva

    das instrues do EP com o EV, visando integrao total dos efetivos nas respectivas

    fraes constitudas, particularmente durante a realizao do PAB GLO.

    2.9 ADESTRAMENTO

    2.9.1 O adestramento de 2014 estar diretamente ligado ao Cronograma de Instruo

    adotado pela OM.

    2.9.2 As OM que seguiro o Cronograma 2014 A Nr 1 faro, somente, os PAB Pel e

    SU, j as que adotarem o Cronograma 2014 A Nr 2 e Cronograma 2014 B tero o

    Perodo de Adestramento normal.

    2.9.3 importante destacar a participao do Cmdo GU enquadrante na coordenao

    e no apoio ao PAB das OM subordinadas, podendo deslocar tropa para figurao e

    apoiar com O Lig, Eng e arbitragem, dentre outras necessidades previstas no C 105-5

    Exerccios Tticos, 1 Edio (1993).

    2.9.4 As GU devero planejar os exerccios do PAB U de forma centralizada, dentro da

    disponibilidade de meios e dos Campos de Instruo, buscando a integrao dos

    sistemas operacionais da Bda. Devem, tambm, desdobrar as estruturas logsticas

    orgnicas de todas as suas OM (ATC/ATE/ATSU), permitindo que as OM de

    Sup/Mnt/Log exercitem as atividades de apoio em sua plenitude e que as OM apoiadas

    conheam as possibilidades e limitaes das OM de apoio.

    2.9.5 Em todas as oportunidades, os exerccios de adestramento das GU devem

    contemplar o desdobramento e a operao das estruturas logsticas orgnicas de cada

    OM, permitindo o adestramento de suas logsticas internas.

    2.9.6 As OM de Sup/Mnt/Log devem planejar e, sempre que possvel, exercitar o

    emprego de suas fraes de apoio aos elementos de manobra, buscando colocar em

    prtica todas as tarefas inerentes s misses de tais fraes.

    2.9.7 O PAA deve ser baseado em exerccios tticos sem tropa no terreno, apoiados ou

    no, com meios informatizados (Exc PC, ETASS, Man na Carta, etc), visando ao

    adestramento dos EM. No entanto, caso o C Mil A disponha de recursos poder

    realiz-lo com tropa no terreno, dando prioridade aos sistemas operacionais (C2, Log,

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    Ap F e MCP).

    2.10 SEMANAS R1, R2, S1, S2 e S3

    2.10.1 A semana R1 destina-se a atender mudana de ritmo da instruo, com o

    trmino da instruo bsica e o incio da qualificao do soldado, e deve ser

    aproveitada para a realizao de Competies Desportivas de Instruo, recuperao

    da IIB, reorganizao do Grupamento de Instruo, seleo dos candidatos ao Curso

    de Formao de Cabos (CFC) e outras atividades, a critrio da Direo da Instruo.

    2.10.2 A semana R2 foi inserida ao final da instruo individual e incio do adestramento

    para permitir que a OM se reorganize administrativa e operacionalmente para um novo

    perodo, podendo, tambm, ser aproveitada para outras atividades, tais como:

    recuperao de instruo do EV, reforo na CTTEP, competies desportivas e

    manuteno do aquartelamento.

    2.10.3 As semanas especiais S1, S2 e S3 destinam-se, respectivamente,

    Semana do Exrcito, Semana do Soldado e Semana da Ptria. A Direo de Instruo

    pode estabelecer, a seu critrio, outras atividades administrativas e de instruo para

    estas semanas.

    2.11 ARMAMENTO, MUNIO E TIRO

    2.11.1 Anualmente, as RM esto recebendo um acrscimo de 20% na DMA-R das

    munies 7,62mm e 9mm, que permitem a execuo de outras atividades no

    previstas no ano de instruo ou a melhoria do nvel de operacionalidade do Efetivo

    Profissional.

    2.11.2 Orientao geral para o consumo da DMA-R

    2.11.2.1 Deve ser ressaltada a importncia das medidas de controle da munio.

    2.11.2.2 Utilizar a munio calibre .22 nos exerccios de tiro previstos nas IGTAEx,

    como forma de intensificar o preparo da tropa pelas OM possuidoras do Fuzil Cal .22

    (IMBEL).

    2.11.2.3 Utilizar equipamentos/subcalibres que permitem a capacitao no tiro com

    armamento coletivo sem o uso de munio real.

    2.11.2.4 Realizar, sempre que possvel, instrues e competies, utilizando o Fuzil Cal

    .22 (IMBEL) ou FAC (fuzil de ar comprimido).

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    2.11.2.5 Exercer um controle judicioso da munio, tanto durante as instrues de tiro,

    como no controle da munio estocada, com inspees frequentes nos paiis.

    2.11.2.6 A munio descentralizada pelos rgos provedores dever ser integralmente

    consumida no ano de instruo, privilegiando as atividades operacionais (tiro de

    combate, adestramento e exerccio no terreno).

    2.12 CULTURA MILITAR

    2.12.1 As OM devero ministrar sesses de instruo de cultura militar a todos os

    militares, em particular para o Efetivo Profissional.

    2.12.2 A cultura militar deve promover a crena nas tradies e nos valores morais,

    culturais e histricos do Exrcito. Para tanto, os Cmt devem preservar e divulgar a

    cultura militar e sua importncia como integrante da cultura brasileira e, tambm,

    incentivar o estudo e a pesquisa da Histria Militar.

    2.12.3 O Cmt da OM dever participar, diretamente, da seleo de temas dos assuntos

    ligados Cultura Geral e Cultura Militar. Alm de temas que tratem de assuntos da

    atualidade, dever selecionar temas de Histria Militar, englobando fatos e

    personalidades, para ampliar o conhecimento sobre a Histria da Fora e reforar a

    coeso e a motivao da tropa. A histria da OM dever ser de conhecimento

    obrigatrio de todos os seus integrantes.

    2.12.4 Na era do conhecimento, o militar deve ser incentivado a manter-se atualizado

    nos assuntos referente sua atividade, buscando, sempre, informaes em

    publicaes e na internet que enriqueam o seu conhecimento profissional. Como

    exemplo, podemos citar os fruns e sites de discusso, os livros e reportagens sobre

    conflitos recentes e a busca de matrias ligadas s inovaes tecnolgicas da indstria

    de defesa nacional e estrangeira.

    2.13 TICA PROFISSIONAL MILITAR (EPM)

    2.13.1 A EPM, conforme expresso no Estatuto dos Militares (E1), deve ser debatida e

    exemplificada de forma mais direta e franca possvel. Um excelente meio auxiliar o

    Vade-Mcum de Cerimonial Militar do Exrcito Valores, Deveres e tica Militares (VM

    10), aprovado pela Portaria n 156 do Comandante do Exrcito, de 23 ABR 02.

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    2.13.2 Os Programas-Padro de Instruo Individual Bsica e de Qualificao do Cabo

    e do Soldado Instruo Comum e de GLO, edies 2012, contm as sesses de

    instruo de EPM, a serem ministradas a partir de 2013.

    2.13.3 Dever ser alvo de especial ateno o assunto Direito Internacional dos

    Conflitos Armados (DICA), com base no Manual de Emprego do DICA nas Foras

    Armadas MD 34-M-03 (1 Ed/2011), Portaria Normativa n 1.069/MD, de 5 de maio de

    2011.

    2.13.4 As fontes de consulta sobre o assunto EPM, com nfase em Direitos Humanos,

    esto disponibilizadas na intranet do COTER (http://intranet.coter.eb.mil.br).

    2.14 MANUTENO DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR (MEM) E

    INSTALAES

    2.14.1 Nos ltimos anos, foram observados diversos aspectos que levaram ao declnio

    das atividades de manuteno na Fora Terrestre, conforme a O Frag n 11, de 06

    OUT 09, do Comandante do Exrcito, onde descreve:

    Impem-se como medidas iniciais, para assegurar a

    recuperao dos equipamentos atuais, a retomada de

    processos de gesto e o resgate da mentalidade de

    manuteno por nossas OM.

    2.14.2 Ainda na mesma O Frag, o Comandante do Exrcito determina O COTER dever incluir,

    no Programa de Instruo Militar, a previso semanal de, no mnimo, uma meia jornada completa

    dedicada manuteno de MEM e de suas instalaes, em dia de expediente integral.

    2.14.3 Portanto, visando continuar no resgate, no aperfeioamento e na adequao da

    mentalidade de manuteno do Exrcito Brasileiro, o COTER determina aos Diretores

    de Instruo que incluam, semanalmente, em seus Quadros de Trabalho, 01 (um)

    tempo de instruo dirio ou meia jornada completa por semana dedicada

    manuteno dos MEM e de suas instalaes, de acordo com as especificidades das

    OM. Tal determinao cresce de importncia com o recebimento de MEM mais modernos,

    tais como: VBC CC Leopard 1A5, VBTP Guarani, Astros 20-20, Fuzil IA2, Mrt 120 mm, entre

    outros equipamentos em fase de recebimento.

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    2.15 RABDOMILISE

    2.15.1 O estudo da Rabdomilise e das medidas de preveno da sndrome devem

    receber ateno especial por parte da Direo da Instruo, devendo incluir o assunto

    no programa da instruo individual e no programa de nivelamento de conhecimento

    da CTTEP, de maneira a capacitar os instrutores e monitores para:

    2.15.1.1 planejar as instrues de forma a tomar os cuidados necessrios para no

    correr riscos da sua incidncia;

    2.15.1.2 explorar o assunto nas instrues (principalmente suas causas e efeitos);

    2.15.1.3 identificar os sintomas da doena para, SFC, tomar as providncias cabveis;

    2.15.1.4 multiplicar as informaes, de forma a prevenir a sua ocorrncia; e

    2.15.1.5 observar, rigorosamente, as orientaes do C 20-20, quanto ao regime de

    hidratao durante as atividades fsicas.

    2.15.2 O Cmdo da OM dever divulgar o Programa de Preveno e Controle da

    Rabdomilise Induzida por Esforo Fsico e pelo Calor, constante da Portaria n 129

    Cmt Ex, de 11 MAR 10, valendo-se de todos os meios disponveis para atingir o maior

    nmero de militares, esclarecendo sobre os riscos do uso de drogas lcitas e ilcitas e

    suplementos alimentares, visando melhoria do desempenho fsico.

    2.15.3 Dever, ainda, incentivar as boas prticas de treinamento militar e segurana

    da instruo, com enfoque na preveno da doena.

    2.15.4 O site da Diretoria de Sade (http://dsau.dgp.eb.mil.br/) possui informaes

    detalhadas sobre o assunto.

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    CRONOGRAMA DE INSTRUO

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    CRONOGRAMA DE INSTRUO

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    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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    CAPTULO III

    INSTRUO INDIVIDUAL

    3.1 GENERALIDADES

    3.1.1 Este captulo apresenta orientaes e sugestes relativas ao preparo individual

    do combatente. A Instruo Individual o incio da formao do homem e os reflexos

    adquiridos vo influenciar na qualidade das aes a serem executadas por ocasio do

    emprego da tropa.

    3.1.2 Por se tratar de atividade fundamental no processo de formao do recruta, a ins-

    truo individual necessita de cerrado controle por parte da Direo de Instruo, para

    que a resultante seja a homogeneizao dos conhecimentos e das habilidades a serem

    adquiridas.

    3.1.3 As quatro primeiras semanas de instruo sero realizadas em regime de interna-

    to para o Efetivo Varivel (EV).

    3.1.4 A Direo de Instruo dever prever a interrupo ou a adaptao da Instruo

    Individual de Qualificao (IIQ) nas semanas da realizao da Copa do Mundo da FI-

    FA. As OM no envolvidas com tropa no referido evento devero manter a instruo

    normal, seguindo orientaes especficas dos C Mil A.

    3.1.5 O emprego do EV, em atividades sob a coordenao do EMCFA/MD e dos C Mil

    A, dever ser precedido do Adestramento Bsico nvel Pel completo em GLO, previsto

    no 1 Subperodo da IIQ.

    3.2 PLANO ESTRATGICO DO EXRCITO (PEEx 2013-2016)

    3.2.1 O Cmt Ex estabeleceu que, da anlise da Misso do Exrcito e considerando o

    novo enunciado, o preparo da Fora Terrestre deve ser orientado para o permanente

    estado de prontido. (Port n 1.086-Cmt Ex, de 26 de dezembro de 2012, publicada no

    Boletim do Exrcito n 01/13, de 4 de janeiro de 2013).

  • 3-2

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    3.2.2 Para tanto, durante a Fase da Instruo Individual, as OM operacionais devero

    cumprir misses de curta durao e manter a capacidade de emprego de fraes cons-

    titudas de EP, realizando exerccios de pronta resposta coordenados pelos C Mil A /

    DE / RM / Bda. A atividade ser desencadeada pelo comando enquadrante da OM, de

    forma inopinada, sendo precedida pela execuo do plano de chamada e do apronto

    operacional.

    3.3 CURSO DE FORMAO DE CABOS (CFC)

    3.3.1 O CFC constitui uma atividade didtico-pedaggica composta por um conjunto de

    matrias distribudas no PP da Instruo de Qualificao (Comum/GLO e Peculiar) com

    o objetivo de habilitar o soldado/recruta ocupao de cargos e ao desempenho de

    funes de uma QM previsto em QO ou em QCP, ficando em condies de substituir o

    3 Sargento.

    3.3.2 Logo, alm do carter de instruo, o CFC tem a funo de desenvolver a lide-

    rana e a capacidade do comando de pequenas fraes, tornando o Sd apto a substitu-

    ir, eventualmente, o 3 Sgt no desempenho de diversos cargos.

    3.3.3 Para tanto, os Cmt devero tomar por base, particularmente, os seguintes atribu-

    tos da rea afetiva dos candidatos ao CFC: autoconfiana, cooperao, coragem, dis-

    ciplina, equilbrio emocional, entusiasmo profissional, iniciativa, persistncia e respon-

    sabilidade. Os indicados para o CFC so submetidos a uma verificao inicial, que

    compreender operaes aritmticas, conhecimentos gerais (histria e geografia) e

    uma redao, considerando o ensino fundamental.

    3.3.4 As OM devem considerar o nmero de claros de Cabos (NB e EV) e de Sargen-

    tos Temporrios (majorao de 20%) como vagas para matrcula no CFC de cada

    QMG/QMP.

    3.3.5 Ao trmino do CFC, o soldado/recruta ser submetido a uma avaliao, terica e

    prtica, que caracterizar a habilitao ao desempenho de determinada QM. Contudo,

    o aproveitamento no curso se d considerando o Grau Final de Curso, que corres-

    ponde a mdia da nota final da prova (terica e prtica) e conceito do Cmt SU, com a

    participao de instrutores e monitores.

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    3.3.6 O aluno do CFC que no for considerado APTO, seja por nota ou por conceito,

    dever ser includo como concludente do CFSd, para fins de qualificao, sendo veda-

    da a habilitao a Cb na reserva, em caso de mobilizao.

    3.3.7 A Port n 148-EME, de 17 de dezembro de 1998, prev no captulo VIII, nmero

    33. Acesso na Reserva que os Soldados aprovados no CFC so promovidos a Cabo

    para a reserva, por ocasio do licenciamento, estando aptos a desempenhar as respec-

    tivas funes nos exerccios de mobilizao.

    3.3.8 Os Cmt OM e os militares envolvidos na instruo do CFC devem ter especial

    ateno ao desenvolvimento das atividades do curso, evitando os excessos, principal-

    mente com relao ao tratamento psicolgico e fsico com os alunos. No confundir

    rigidez com sobrecarga e privaes, caractersticas de cursos especficos como o do

    Cb Comandos.

    3.3.9 O detalhamento dos aspectos relativos seleo para matrcula, formao, avali-

    ao, classificao e licenciamento consta da Port n 009-COTER, de 21 DEZ 11, que

    aprova o Sistema de Instruo Militar do Exrcito Brasileiro (SIMEB).

    3.4 CABO ESPECIALISTA TEMPORRIO (CET)

    3.4.1 A Port n 610-Cmt Ex, de 23 de setembro de 2011, regula, no mbito do Exrcito, o

    Servio Militar Especialista Temporrio (Sv Mil Esp Tmpr) em tempo de paz, a ser pres-

    tado na graduao de Cabo Temporrio do Ncleo Base, detalhando as condies de

    seleo, convocao, incorporao/reincorporao e prorrogao do tempo de servio.

    3.4.2 O Cabo Temporrio que presta o Sv Mil Esp Tmpr denomina-se Cabo Especialista

    Temporrio (CET).

    3.4.3 A Port n 59-EME, de 4 de maio de 2012, aprovou os percentuais mximos nas

    QMG/QMP consideradas necessrias ao atendimento das demandas das OM, com

    previso nos respectivos QCP, como por exemplo motoristas de viaturas blindadas,

    dentre aqueles possuidores de Carteira Nacional de Habilitao (CNH) nas categorias

    D e E.

    3.4.4 O COTER expediu a Diretriz de Instruo para a execuo do Estgio Bsico de

    Cabo Temporrio (EBCT), em 1 FEV 13, conforme a Portaria referenciada acima.

    3.4.5 A instruo dever ser baseada, alm do PPB 1, no Programa-Padro de Instru-

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    o Individual Bsica (EB70-PP-11.011), Edio de 2013, e no Programa-Padro de

    Instruo de Qualificao do Cabo e do Soldado - Instruo de Garantia da Lei e da

    Ordem e Instruo Comum (EB70-PP-11.012), Edio de 2013, todos disponveis na

    pgina: intranet.coter.eb.mil.br (PREPARO Legislao de Instruo - Programas-

    -Padro aps o ano de 2011).

    3.4.6 ESTRUTURA DO ESTGIO

    3.4.6.1 Concepo Geral

    - O EBCT funcionar durante 1 (um) ano, com o militar convocado ocupando cargos de

    Cb NB, subdividido em duas fases:

    3.4.6.1.1 na 1 Fase - Preparo Bsico Militar, sob a forma de Instruo Individual; e

    3.4.6.1.2 na 2 Fase Adaptao e Aplicao das especialidades na OM, sob a super-

    viso de graduados mais experientes. Tambm, compreender atividades complemen-

    tares de instruo, visando devolver atributos da rea afetiva e de liderana que permi-

    tam ao CET exercer a ao de comando sobre os subordinados.

    3.4.6.2 Os CET so divididos em dois universos:

    3.4.6.2.1 Cargos Administrativos cargos em OM no operacionais, Bases Administra-

    tivas ou outras funes administrativas em OM operacionais, inclusive de motoristas de

    viatura (QM 10-55); e

    3.4.6.2.2 Cargos Combatentes cargos de combate em OM operacionais, integrando

    fraes de combate ou apoio ao combate.

    3.4.6.3 Conduo da Instruo na 1 Fase

    3.4.6.3.1 Cargo Administrativo: instruo comum, conforme Anexo Diretriz do CO-

    TER, durante quarenta e cinco dias, coincidindo com a Fase de Instruo Individual B-

    sica (IIB) na OM onde funcionar.

    3.4.6.3.2 Cargo Combatente a ser ocupado por Reservista com a mesma QM: instruo

    comum (quarenta e cinco dias) e instruo de nivelamento da QM (trinta dias), podendo

    se estender at o final do Treinamento Especfico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).

    3.4.6.3.3 Cargo Combatente a ser ocupado por Reservista com QM diferente: instruo

    comum (quarenta e cinco dias) e instruo de requalificao (sessenta dias), podendo

    se estender at o final do Treinamento Especfico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).

    3.4.6.3.4 Cargo Combatente a ser ocupado por Portador de CDI: Instruo Individual

    Bsica e de Qualificao (IIB e IIQ), integrado ao grupamento de recrutas, podendo se

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    estender at o final do Treinamento Especfico de Motorista Blindado (PPTE 17-01).

    3.4.6.4 O Estagirio que obtiver o conceito INSUFICIENTE, ao final da 1 Fase, dever

    ser alvo de ateno especfica, no sentido de recuperar as deficincias constatadas

    durante a 2 Fase, observando a legislao em vigor.

    3.5 HABILITAO ESPECIAL

    3.5.1 A habilitao para ocupao de um cargo dada, normalmente, pela Instruo

    Individual de Qualificao; entretanto, alguns cargos possuem requisitos tcnicos ou

    especializados bem caractersticos e exigem conhecimentos adicionais que devem ser

    adquiridos atravs de uma Habilitao Especial (HE).

    3.5.2 A Port N 101-EME, de 1 de agosto de 2007, que versa sobre as Normas para

    Referenciao dos Cargos Militares do Exrcito Brasileiro, oferece a orientao bsica

    para referenciao dos citados cargos, que exigem habilitao especial para a sua ocu-

    pao nos respectivos Quadros de Cargos Previstos (QCP).

    3.5.3 Definies

    3.5.3.1 Referenciao: atribuio de uma designao codificada que indica, mediante

    convenes estabelecidas, os requisitos de posto ou graduao, qualificao, habilita-

    o e demais condies exigidas para o desempenho das funes inerentes a um de-

    terminado cargo.

    3.5.3.2 Qualificao: capacitao que individualiza o militar, originada de sua formao

    bsica.

    3.5.3.3 Habilitao: competncia adicional necessria ao militar, para o desempenho do

    cargo, conferida por meio de curso, estgio ou treinamento.

    3.5.4 A HE obtida por intermdio de Treinamento Especfico (Tr Epc) ou, ainda, reco-

    nhecida por meio da realizao de Testes ou em funo de aptides adquiridas pela

    Praa, no Exrcito ou fora dele, exigidos, se for o caso, os Diplomas ou Certificados

    correspondentes, de acordo com as normas em vigor. (Exemplo: possuidores de Cartei-

    ra Nacional de Habilitao e de Certificado de Curso de Operador de Computador).

    3.5.5 O Tr Epc pode coincidir, no todo ou em parte, com atividades da Instruo Indivi-

    dual, podendo ser executado no Perodo de Adestramento Bsico (PAB) nvel Pel/Se.

    3.5.6 Por no possuir tempo de durao ou programa definido, o incio e o trmino, bem

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    como o contedo, sero estabelecidos pelos Comandantes com a finalidade de habilitar

    os Cb/Sd ao desempenho de cargos previstos nos QO ou ao exerccio de um trabalho

    especfico nas respectivas OM.

    3.5.7 O treinamento especfico poder seguir a instruo prevista nos PPQ, com as de-

    vidas adaptaes, tendo em vista a pouca disponibilidade de tempo e o nvel de conhe-

    cimento exigido para o desempenho de cada cargo.

    3.5.8 No caso particular do treinamento especfico que abranja o interesse de vrias

    OM, visando padronizar a habilitao para cargos especficos, como Motorista de Blin-

    dado, a habilitao poder ser proposta no formato de Programa-Padro ao COTER

    por respectivo PP, para fins de aprovao e implementao.

    3.5.9 O controle da instruo de Tr Epc dever ser realizado no mbito das subunida-

    des, sendo a matrcula e a avaliao (certificao) centralizada na 3 seo da OM, que

    providenciar o devido registro no Boletim Interno da OM.

    3.5.10 Exemplos de habilitaes mais comuns nos QCP das OM Operacionais, que

    constam do anexo "C" da Port n 101-EME, de 1 de agosto de 2007:

    748 Motorista de Viatura Blindada de Combate

    749 - Motorista de Viatura Blindada de Reconhecimento

    750 - Motorista de Viatura Blindada de Transporte

    793 Motorista de Cavalo Mecnico

    903 Atirador ou Auxiliar de Atirador

    920 Motorista

    927 Radioperador

    928 Remuniciador

    946 Atirador de Metralhadora

    3.6 PELOTES DE MORTEIROS PESADOS

    3.6.1 Desde 2008, em conformidade com o processo de modernizao do Exrcito, o

    EME est realizando a distribuio de Mrt raiado 120 mm M2, fabricado no Arsenal de

    Guerra do Rio de Janeiro (AGR), visando dotar os BIB, RCC, RCB e RCMec com mei-

    os de apoio de fogo orgnico.

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    3.6.2 O Manual de Campanha C 23-95 Morteiro de 120 mm AR (2 Edio, 2004)

    estabelece as bases e fornece os elementos para organizao, possibilidades, deslo-

    camentos, escolha e ocupao de posio, emprego ttico, tcnica do material, condu-

    o e observao do tiro, coordenao do apoio de fogo, manuteno e segurana.

    3.6.3 A instruo dos pelotes de morteiros pesados (Pel Mrt P) nas OM Inf/Cav est

    prevista no PPQ peculiar, devendo haver adaptaes para o desempenho das funes

    por militares encarregados de clculo de tiro, topografia (telemetria), observao avan-

    ada, pontaria de pea, manuseio de munio e conduo das viaturas tratoras do ar-

    mamento.

    3.6.4 Tendo em vista as peculiaridades da instruo com o morteiro pesado, as OM

    devem evitar a formao generalizada das armas de tiro curvo, observando a priorida-

    de da capacitao para a realizao do tiro real.

    3.6.5 As OM de Inf/Cav, para o perodo de qualificao dos Pel Mrt P, devem solicitar o

    apoio das OM Art da Bda ou mais prxima, principalmente, no emprstimo do gonime-

    tro-bssola (GB), para os trabalhos de topografia e de pontaria.

    3.6.6 Antecedendo a execuo do tiro real com o Mrt 120 mm, as OM devero realizar

    o tiro com o redutor de calibre, proporcionando o treinamento integrado das guarnies,

    da central de tiro, das comunicaes e dos observadores avanados.

    3.7 INSTRUO DE TIRO

    3.7.1 A competncia no tiro atributo inerente profisso militar. por intermdio do

    uso eficaz do armamento que a tropa se impe sobre o inimigo e reduz sua vontade

    de lutar.

    3.7.2 Em 2007, o COTER emitiu a Diretriz de Consumo de Munio (DCM), disponvel

    na intranet, com a finalidade de adequar a instruo de tiro prevista nas IGTAEx s res-

    tries impostas pela Dotao de Munio Anual Reduzida (DMA-R). Neste contexto, a

    direo da instruo deve observar a seguinte prioridade por munio, considerando o

    suprimento disponibilizado dos rgos provedores.

    3.7.2.1 Mun 9 mm.

    3.7.2.1.1 TIA Pst para oficiais, subtenentes, sargentos e Cb/Sd NB dotados de Pst.

    3.7.2.1.2 TAT de oficiais e subtenentes.

  • 3-8

    EB70-P-11.001

    3.7.2.1.3 TIB Pst para os recrutas dotados deste Armt (Sau, Mat Bel, Mot e Mus).

    3.7.2.1.4 TCB Pst para oficiais e sargentos.

    3.7.2.1.5 TIB Pst para os alunos do CFC.

    3.7.2.2 Mun 7,62 mm.

    3.7.2.2.1 TIB Fz (at a 4 sesso) para todo o efetivo de recrutas.

    3.7.2.2.2 TIA Fz (completo) para todo o efetivo profissional (inclusive os militares da rea

    administrativa).

    3.7.2.2.3 TAT dos sargentos.

    3.7.2.2.4 TIB (complemento) e TIA Fz para recrutas dotados de FAL nas OM Op.

    3.7.2.2.5 TCB Fz para Sgt/Cb/Sd NB pertencentes aos Pel Fuz e aos Gp Exploradores.

    3.7.2.2.6 TIB Mrt MAG para os Cb/Sd/EV atiradores e auxiliares dos Pel Fuz e dos Gp

    Exploradores.

    3.7.3 A Instruo Preparatria para o Tiro (IPT) com o Fz e a Pst, independente do gru-

    pamento de instruo (EV/EP), deve ser realizada antecedendo a execuo do tiro re-

    al, considerando os fundamentos do tiro e da pontaria previstos no manual de campa-

    nha (C 23-1) tiro das armas portteis. desejvel que o Instrutor de Tiro da OM, antes

    das sees de tiro, reforce a Tomada da Linha de Mira e de Visada e o Controle do

    Gatilho.

    3.7.4 O Exrcito est adquirindo simuladores de tiro para Pst e Fz, que devero ser uti-

    lizados na instruo de tiro dos militares, no s do recruta, proporcionando o aprimo-

    ramento dos fundamentos de pontaria e a manuteno de padres durante todo o ano.

    3.7.5 O controle anual da habilitao para o uso do armamento de dotao pelos milita-

    res da OM de responsabilidade do Cmt OM, devendo para tanto, at o final da Fase

    da Instruo Individual, registrar no Boletim Interno a realizao dos tiros previstos (TIB

    para recrutas e TIA para o EP) de todo o efetivo e o respectivo armamento (Pst e Fz).

    3.7.6 Tendo em vista a limitada disponibilidade de munies de mdio e grande cali-

    bres, as OM devem priorizar e maximizar o uso dos redutores (DT) e de subcalibres

    (Mrt, Carl Gustaf, AT-4, etc), executando todos os tiros previstos na IGTAEx antes da

    realizao do tiro real com armamento coletivo.

    3.7.7 Nas OM dotadas da espingarda de repetio Cal 12 que utilizam este Armt no

  • 3-9

    EB70-P-11.001

    servio de guarda, devem ser realizadas preparao ou reciclagem do manuseio no

    perodo da instruo individual. Caso haja a utilizao de recrutas nessa escala de ser-

    vio, os mesmos devero passar pela instruo prevista no PPQ-Instruo Co-

    mum/GLO, ainda na instruo bsica, inclusive com a realizao do tiro real (3T), a fim

    de que sejam habilitados a utilizao do referido armamento.

    3.7.8 No emprego da espingarda de repetio Cal 12 com munio no letal (borracha),

    deve ser realizada a preparao especfica para o manuseio do Armt (TIA), principal-

    mente nas operaes de GLO, reforando a mudana do processo de pontaria (partes

    baixas) em relao munio letal (3T).

    3.7.9 No preparo para o emprego nos grandes eventos, deve ser dada especial ateno

    instruo com as granadas de mo no letais (efeito moral e de lacrimognio), princi-

    palmente no processo de lanamento por militares do Ncleo-Base (preferencialmente

    Cb); observando os seguintes aspectos relevantes como direo do vento (Gr Lac) e

    distncia mnima para fora adversa (Gr Luz e Som), tendo em vista a produo de esti-

    lhaos.

    3.7.10 Nas atividades envolvendo tiro real, seja com armamento coletivo ou individual

    (letal ou no letal), obrigatrio o uso do capacete balstico (dentro da validade) ou de

    ao-fibra. O uso do material de proteo balstica (capacete e colete) deve estar condi-

    cionado ao prazo de validade, geralmente de 5 (cinco) anos, podendo para fins de pre-

    paro (atividade de instruo e de adestramento) ser o mesmo utilizado alm do referido

    perodo, desde que devidamente identificado.

    3.8 INSTRUO DE MOTORISTA

    3.8.1 A instruo de motorista deve receber especial ateno da Direo de Instruo

    da OM, principalmente com aspectos relacionados segurana e formao, seja na

    IIQ ou na habilitao motorista militar (possuidores de Carteira Nacional de Habilita-

    o), realizada na qualificao antecipada.

    3.8.2 A manuteno de padres de todos os motoristas deve ser observada durante o

    ano de instruo, por intermdio da realizao da reviso do contedo da "Formao do

    Motorista" prevista no Programa-Padro de Instruo de Qualificao do Cabo e do

    Soldado de Intendncia (EB70-PP-11.002), com destaque, tambm para os assuntos:

  • 3-10

    EB70-P-11.001

    "Direo Defensiva" e "Legislao de Trnsito".

    3.8.3 A validade da Carteira de Habilitao a Motorista Militar ser de um ano, sendo

    obrigatria a revalidao da conduta auto, conforme o teste previsto no EB70-PP-

    11.002. Para tanto, os Cmt OM realizaro o controle e o recolhimento, em tempo opor-

    tuno, da referida habilitao que eventualmente esteja vencida.

    3.9 INSTRUO DE ORIENTAO

    3.9.1 A capacidade de se orientar no terreno, no campo ou na cidade, atributo essen-

    cial ao desempenho da atividade militar. por intermdio do uso eficaz das cartas to-

    pogrficas, bssolas e GPS que o militar cumpre as misses bsicas de combate.

    3.9.2 Para o CFC (instruo comum), a Direo de Instruo dever prever a comple-

    mentao da matria orientao, ministrada na Instruo Individual Bsica, com a inclu-

    so dos seguintes assuntos com base no Manual de Campanha (C 21-26), leitura de car-

    tas e fotografias areas (1980).

    3.9.2.1 Cartas Topogrficas:

    3.9.2.1.1 smbolos e convenes cartogrficas;

    3.9.2.1.2 escalas; e

    3.9.2.1.3 distncia grfica e distncia real.

    3.9.2.2 Azimutes e Lanamentos:

    3.9.2.2.1 direes-base (norte verdadeiro, magntico e de quadrcula);

    3.9.2.2.2 diagrama de orientao; e

    3.9.2.2.3 orientao de carta (bssola e terreno).

    3.9.2.3 Coordenadas:

    3.9.2.3.1 geogrficas;

    3.9.2.3.2 retangulares;

    3.9.2.3.3 polares; e

    3.9.2.3.4 locao de pontos por coordenadas.

    3.9.3 No perodo da Instruo Individual, as OM devem proporcionar a execuo de

    pistas de orientao carta-terreno, tanto para o Efetivo Varivel como o Profissional.

  • 3-11

    EB70-P-11.001

    3.10 INSTRUO DOS TIROS DE GUERRA E DAS ESCOLAS DE INSTRUO MI-

    LITAR

    3.10.1 As Portarias do Comandante de Operaes Terrestres n 017 e 018, de 3 de de-

    zembro de 2013, regulam a instruo militar para os TG e as EsIM, respectivamente,

    para os anos de 2014 e 2015.

    3.10.2 A Port n 003-COTER, de 16 de maio de 2012, aprovou o Programa-Padro B-

    sico (PPB) Instruo de Formao do Combatente de Defesa Territorial para os Tiros

    de Guerra, EB 70-PP-11.001, disponvel na pgina: intranet.coter.eb.mil.br.

    3.10.3 As Regies Militares devero prever assuntos ligados cultura militar e

    cultura local de cada um dos seus TG e EsIM, a fim de serem atingidos os objetivos

    previstos no SIMEB.

    3.10.4 O COTER sugere o seguinte programa de desenvolvimento das sesses de

    Treinamento Fsico Militar para as EsIM, elaborado pela Escola de Educao Fsica do

    Exrcito.

    Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Total

    AT

    IVID

    AD

    ES

    Corrida

    Contnua

    1

    2

    2

    1

    1

    1

    2

    1

    1

    1

    2

    1

    2

    18

    Ginst ica

    Bsica

    1

    1

    1

    1

    4

    Desportos 1 1 2

    Sesso

    Escola

    1a

    1b

    2

    T A F 1 1 2

    Total 0 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 0 0 28

    a - sesso escola aquecimento e avaliao fsica inicial (teste de 12 minutos).

    b - sesso escola ginstica bsica.

    3.10.5 O Teste de Avaliao Fsica da EsIM, tendo em vista as peculiaridades dos

    alunos e a finalidade da escola, poder utilizar a seguinte tabela de conceituao, em

    carter provisrio, para fins de classificao por trmino de curso.

  • 3-12

    EB70-P-11.001

    Provas Corrida 12 min Flexo de Brao Abdominal Supra Barra Conceito

    ndic

    es

    at 1999 m at 14 at 29 at 1 I

    2000 2099 15 18 30 36 2 3 R

    2100 2399 19 26 37 49 4 5 B

    2400 - 2499 27 29 50 56 6 MB

    2500 m 30 57 7 E

    3.11 COMBATE CORPO A CORPO

    3.11.1 A fim de capacitar os militares nas tcnicas de lutas para ataque e defesa em

    um combate corpo a corpo, as OM devem prever, semanalmente, fora do horrio de

    TFM, para o EP, como parte da CTTEP, e para o EV, durante o Perodo de Adestra-

    mento, at 04 (quatro) tempos de treinamentos de lutas.

    3.11.2 O Manual de Campanha C 20-50 Treinamento Fsico Militar Lutas (3 Edio,

    2002) estabelece as bases e fornece os elementos para organizar e conduzir o treina-

    mento de todas as formas de ataque e defesa, em um combate corpo a corpo.

    3.11.3 Paralelamente ao treinamento da tropa, o COTER, em perodo ainda a ser defi-

    nido no ano de 2013, realizar um Estgio Setorial de Combate Corpo a Corpo.

    3.12 TREINAMENTO FSICO MILITAR

    3.12.1 As orientaes para o planejamento e a execuo do TFM e do TAF esto no

    Manual de Campanha C 20-20 (Ed 2002) e na Diretriz para o Treinamento Fsico do

    Exrcito e sua Avaliao, aprovado pela Port n 032-EME, de 31 MAR 08.

    3.12.2 A Direo de Instruo deve dar especial ateno aos anexos do C 20-20, de A

    a F, que tratam dos programas anuais e das respectivas cargas de treinamento, im-

    prescindveis para alcanar os padres de desempenho fsico desejveis da OM.

    3.12.3 Durante todo o Ano de Instruo, a carga ideal de treinamento ser de, no mni-

    mo, 4 (quatro) sesses por semana.

    3.12.4 Cada sesso dever ter a durao de 90 (noventa) minutos, j computado o

    tempo necessrio s atividades de troca de uniforme e banho.

    3.12.5 RECOMENDAES

    3.12.5.1 Conduzir o TFM de forma progressiva, permitindo o desenvolvimento gradativo

  • 3-13

    EB70-P-11.001

    da capacidade fsica do militar.

    3.12.5.2 O C 20-20, em seu Artigo II, orienta a execuo do TFM por grupamentos, vi-

    sando o melhor rendimento na preparao fsica, no desenvolvimento do esprito de

    corpo e no controle da tropa. A diviso por fraes no impede que, durante a execu-

    o de determinada atividade da sesso de TFM, como por exemplo, a corrida cont-

    nua, seja dividida por nveis de aptido fsica.

    3.12.5.3 A medida recomendada no item anterior proporciona maior eficincia no trei-

    namento e previne a ocorrncia de danos sade de militares com menor padro de

    desempenho fsico.

    3.12.5.4 Estimular o consumo de gua antes das sesses de TFM, principalmente nas

    regies com condies climticas severas de calor (temperatura acima de 30 C).

    3.12.5.5 Introduzir, se possvel, a natao no TFM das OM operacionais, principalmen-

    te, nos Cmdo Mil da Amaznia, do Norte e do Oeste.

    3.12.5.6 Como complemento da sesso de TFM, visando ao preparo para o TAF, reali-

    zar uma srie de exerccios de flexo de braos, abdominal e barra ao final da sesso

    de TFM.

    3.12.5.7 As militares gestantes devero realizar TFM, conforme orientaes mdicas

    especializadas.

    3.12.6 O C 20-20 regula as condies de execuo dos exames mdico, odontolgico e

    laboratorial, que devem ser realizados, uma vez por ano, antes do 1 TAF.

    3.12.7 As OM devem observar a Diretriz sobre Preveno de Acidentes na Instruo

    por Efeito das Condies Climticas, disponvel na pgina: www.coter.eb.mil.br, parti-

    cularmente com relao ao sistema de cor de bandeirolas, j consagrado no TFM, para

    o controle das atividades fsicas, observando-se a intensidade de calor e a umidade do

    ar.

  • 3-14

    EB70-P-11.001

    INTENCIONALMENTE EM BRANCO

  • z

    4-1

    EB70-P-11.001

    CAPTULO IV

    CAPACITAO TCNICA E TTICA DO EFETIVO PROFISSIONAL

    4.1 CONSIDERAES GERAIS

    4.1.1 O Programa de Instruo da Capacitao Tcnica e Ttica do Efetivo Profissional

    (CTTEP) deve ser elaborado pela Direo da Instruo, at o final do ms de janeiro,

    segundo as diretrizes do escalo superior, estabelecendo as condies de execuo

    das atividades planejadas.

    4.1.2 Cabe ressaltar que o planejamento dos tempos de instruo bastante flexvel

    na CTTEP, podendo ser previsto rodzio dos efetivos para participao em instrues

    julgadas importantes pela Direo da Instruo.

    4.1.3 A participao do Cmt OM e dos demais integrantes da Direo da Instruo na

    CTTEP so fundamentais para o sucesso do Programa de Instruo.

    4.1.4 Com o objetivo de preparar os Instrutores e Monitores para o Ano de Instruo, o

    COTER recomenda que sejam ministrados, em perodo anterior Seleo

    Complementar, os seguintes assuntos:

    4.1.4.1 Diretriz Geral do Comandante do Exrcito para 2011/2014; SIMEB Edio

    2012 e PIM Edio 2014.

    4.1.4.2 Planejamento do Ano de Instruo, conforme SIMEB Edio 2012 e PIM

    Edio 2014.

    4.1.4.3 Didtica da Instruo Militar, conforme T 21-250 Manual do Instrutor, 3

    Edio (1997); e, CI 21-10/4 O Instrutor de Corpo de Tropa, 1 Edio (2004).

    4.1.4.4 Segurana Orgnica, conforme C 30-3 Contrainteligncia, 2 Edio (2009).

    4.1.4.5 Preveno de Acidentes na Instruo e no Servio, conforme CI 32-1

    Preveno de Acidente de Instruo, 1 Edio (2002); e, CI 32-2 Gerenciamento de

    Risco Aplicado s Atividades Militares, 1 Edio (2005).

    4.1.4.6 Tiro das Armas Portteis, conforme C 23-1 Tiro das Armas Portteis, 1

    Edio (2003); e, Estudo das IGTAEx, Edio 2001.

  • 4-2

    EB70-P-11.001

    4.1.4.7 Precaues e fatores que levam a Rabdomilise, conforme Portaria n 129

    Cmt Ex, de 11 MAR 10.

    4.1.5 Sempre que houver atividades que envolvam efetivos maiores, como

    representaes, por exemplo, devem ser escaladas fraes constitudas. Outra forma

    de se preservar a integridade das fraes adaptar a escala de servio, de forma que,

    a cada dia, a Subunidade, o Peloto, a Seo ou o Grupo seja escalado, por inteiro, de

    servio.

    4.1.6 O trmino da CTTEP coincide com o incio do PAB, no incio dos meses de

    outubro (Cronograma Nr 1) e agosto (Cronograma Nr 2).

    4.1.7 A 9 Bda Inf Mtz (Bda EP) dever ministrar, ao longo do ano, as instrues previs-

    tas no PP da CTTEP que no forem abrangidas pelo Adestramento.

    4.2 EXECUO DA CTTEP EM 2014

    4.2.1 ASSUNTOS COMUNS

    4.2.1.1 O PPB-1 e o SIMEB definem, junto com o PIM, as bases necessrias para o

    planejamento da CTTEP e, tambm, propem assuntos para serem abordados no

    perodo. Cabe ressaltar que devem ser desconsiderados o previsto para o Exerccio

    de Desenvolvimento da Liderana (EDL) e para a CTTEP no PAB descritos no PPB-1,

    tendo em vista estar desatualizado.

    4.2.1.2 O PP-Capacitao Tcnica e Ttica do Efetivo Profissional baliza o planejamento

    do Programa da CTTEP por meio de sugestes, que sero adequadas s

    necessidades operacionais e conjuntura de cada OM. Como tal, a seleo dos

    assuntos e dos objetivos a serem alcanados de competncia do Cmt da OM e no

    dever ser limitada ao contido no referido PP.

    4.2.1.3 O EDL, regulado pelo CI 20-10/3, edio 2006, visa proporcionar aos Cmt OM

    um instrumento de avaliao de atributos da rea afetiva e, concomitantemente, da

    capacitao tcnica e ttica dos quadros. Dever ser realizado, prioritariamente, para

    os Ten e 3 Sgt recm-apresentados, podendo, a cargo do Cmt OM, estender-se para

    os Cap e 2 Sgt.

  • 4-3

    EB70-P-11.001

    4.2.2 CAPACITAO TCNICA

    4.2.2.1 Os exerccios de treinamento para capacitao tcnica, individual ou coletiva

    devem, sempre que possvel, ser realizados em ambiente de imitao do combate.

    4.2.2.2 A Direo de Instruo dever planejar a adaptao tcnica para a operao de

    novos PRODE, conforme as orientaes dos rgos competentes.

    4.2.3 CAPACITAO TTICA

    4.2.3.1 Especia l ateno deve ser dada aos assuntos l ig ados ao emprego

    ttico da Arma, Quadro ou Servio, na defesa externa e em operaes de garantia dos

    poderes constitucionais, da lei e da ordem, buscando dar nfase aos escales subuni-

    dade e pequenas fraes.

    4.2.3.2 A princpio, a instruo ttica, aps uma reviso no quartel, dever ser desen-

    volvida com o grupamento em instrues prticas no terreno. Os assuntos a serem tra-

    tados devem ter foco no adestramento.

    4.2.3.3 Estudo de casos esquemticos, caixes de areia, demonstraes e a prtica

    coletiva fora de situao so ferramentas que podem ser usadas para o aprendizado

    da ttica das pequenas fraes, um dos principais objetivos da CTTEP.

    4.2.3.4 No 1 semestre

    4.2.3.4.1 As OM envolvidas na composio de meios dos Centros de Coordenao de

    Defesa de rea (Foras de Contingncia, Defesa e de Estruturas Estratgicas) devero

    direcionar seus esforos no preparo especfico e no adestramento das fraes

    constitudas. A capacitao e a efetiva ao de comando dos quadros so

    fundamentais para o eficaz cumprimento da misso.

    4.2.3.4.2 Com a finalidade de avaliar, individualmente, o grupamento de instruo nas

    tcnicas individuais de combate, no mbito das OM, devero ser realizadas atividades

    no terreno com o Efetivo Profissional (EP).

    4.2.3.4.3 Visando cumprir misses de curta durao e manter a capacidade de empre-

    go de fraes constitudas de EP, sero realizados exerccios de pronta resposta pelas

    OMDS operacionais dos C Mil A/DE/Bda. A atividade ser desencadeada pelo coman-

    do enquadrante da OM, de forma inopinada, sendo precedido pela execuo do plano

    de chamada e do apronto operacional.

  • 4-4

    EB70-P-11.001

    4.2.3.4.4 Prximo ao final do perodo de qualificao, dever ser realizado um exerccio

    ttico de curta durao no terreno com as fraes das SU j constitudas, visando, co-

    mo preparao para o adestramento, o enquadramento do EV qualificado. Assim, de-

    vem ser utilizados os processos previstos nos Programa-Padro de Adestramento

    (PPA), no Manual de Campanha Exerccios Tticos (C 105-5) e no Programa--Padro

    Planejamento, Execuo e Controle da Instruo Militar (PPB-1), de modo que o Efeti-

    vo Profissional pratique aquilo que ser realizado durante o Perodo de Adestramento

    Bsico (PAB). Nessa oportunidade, como sugesto, poder ser executado o tiro das

    guarnies das armas coletivas da OM.

  • z

    5-1

    EB70-P-11.001

    CAPTULO V

    ADESTRAMENTO

    5.1 ADESTRAMENTO

    5.1.1 VISUALIZAO GERAL

    ANO DE INSTRUO 2014

    INSTRUO INDIVIDUAL ADESTRAMENTO

    IIB IIQ PAB PAA (4)

    EV PAB GLO

    (EV/EP)

    (1)

    EV Pel

    (1)

    SU

    (1)

    U

    (2) (4) GU/G Cmdo (3)

    CTTEP (EP) CTTEP (EP)

    (1) Conforme a Diretriz do Comandante do Exrcito 2011-2014, deve-se intensificar o adestramento da

    F Ter, com foco na formao do comandante em todos os nveis, e nos exerccios do terreno, nesses

    devem ser priorizadas as pequenas fraes e as subunidades.

    (2) Exc coordenado pelo Cmdo GU. Podero ser realizados exerccios com tropa no terreno, desde que

    haja recursos disponveis.

    (3) Poder ser realizado exerccio de Posto de Comando ou Simulao de Combate, empregando tropa

    no terreno em Aes Crticas e os demais sistemas operacionais de apoio ao combate e apoio logstico.

    (4) Em 2014, para as OM que adotaro o Cronograma de Instruo Nr 02.

    5.1.1.1 Conforme a Diretriz do Comandante do Exrcito 2011-2014 deve-se:

    intensificar o adestramento da F Ter, com foco na formao do comandante em todos

    os nveis, e nos exerccios do terreno, nesses devem ser priorizadas as pequenas

    fraes e as subunidades.

    5.1.1.2 Poder ser realizado Exerccio de Posto de Comando ou Simulao de

    Combate, empregando tropa no terreno em Aes Crticas e os demais sistemas

    operacionais de apoio ao combate e apoio logstico.

  • 5-2

    EB70-P-11.001

    5.1.2 EXECUO DO ADESTRAMENTO

    5.1.2.1 O captulo 5 do SIMEB regula o Adestramento da F Ter.

    5.1.2.2 A Aviao do Exrcito, devido s suas peculiaridades, realizar o seu adestra-

    mento especfico de 1 de janeiro a 16 de maio de 2014, ficando ECD apoiar o EB a

    partir da 2 quinzena de maio de 2014.

    5.1.3 ADESTRAMENTO NAS OM DE Sup/Mnt/Log

    5.1.3.1 Operaes de Defesa Externa

    5.1.3.1.1 As OM Log devem focar o adestramento de seus quadros nos aspectos refe-

    rentes aos fatores da deciso para escolha de reas de desdobramento em campanha,

    para cada tipo de operao conforme o emprego.

    5.1.3.1.2 Dentro do possvel, as OM Log realizaro exerccios prticos que resultem na

    obteno da capacidade de efetuar desdobramentos (total/parcial) e manobras logsti-

    cas de acordo com a doutrina.

    5.1.3.2 Operaes de GLO

    As OM Sup/Mnt/Log devem adestrar seus quadros para estarem aptos a planejar o

    apoio logstico em ambientes urbanos, aproveitando as estruturas e meios logsticos

    existentes, considerando a necessidade de prestar apoio por meio de fra-

    es/elementos no padronizados.

    5.1.4 AVALIAO DO ADESTRAMENTO REALIZADA PELO CENTRO DE

    AVALIAO E ADESTRAMENTO DO EXRCITO (CAADEX)

    5.1.4.1 Os Comandos, em todos os nveis, devem alocar os meios necessrios em

    pessoal para a avaliao do adestramento.

    5.1.4.2 Nas avaliaes de adestramento, o CAADEX avaliar a SU nos Sistemas Ope-

    racionais existentes na OM e na Bda enquadrante. As avaliaes ocorrero com priori-

    dade para atender ao desenvolvimento do Projeto Piloto implantado no CMS.

    5.1.4.3 A partir da publicao deste programa, estar estabelecido um canal tcnico

    entre as Bda enquadrantes e o CAADEX para ajustes administrativos inerentes ativi-

    dade de avaliao.

  • 5-3

    EB70-P-11.001

    5.1.4.4 O CAADEX dever enviar o relatrio sinttico da atividade realizada 1

    SCh/COTER 30 (trinta) dias aps cada avaliao.

    5.1.4.5 Em 2014, o CAADEX avaliar 2 (duas) SU blindadas de Bda(s), a critrio do

    CMS, em Rosrio do Sul durante duas semanas. A primeira semana destinada ao

    adestramento da SU, e a segunda avaliao propriamente dita.

    5.1.4.6 Durante a avaliao do CAADEX, ser realizado um jogo de guerra buscando a

    integrao das simulaes viva, construtiva e virtual.

    5.1.4.7 As alteraes das datas previstas para avaliao devero ser autorizadas

    previamente pelo COTER. Em 2014, o CAADEX realizar as avaliaes e atividades de

    apoio ao preparo conforme o quadro abaixo:

    GU OM PERODO TIPO DE OPERAO

    C Op Esp BAC/BFE 17 a 28 MAR Preparao para os Grandes

    Eventos

    23 Bda Inf Sl BRABAT 20 21 a 27 ABR Fora de Paz

    5 Bda C Bld a definir 13 a 28 SET Exc integrado de simulao do

    FT Bld 6 Bda Inf Bld a definir 15 a 30 NOV

    6 Bda Inf Bld BRABAT 21 2 Sem 2014 Fora de Paz

    5.1.5 REGISTRO NO SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E VALIDAO DAS ORGA-

    NIZAES MILITARES OPERACIONAIS (SISTAVOP)

    - A direo de instruo das unidades, SU e dos grandes comandos enquadrantes de-

    ver envidar esforos no registro oportuno e na atualizao no SISTAVOP das ativida-

    des desenvolvidas no perodo de adestramento, fase final do ano de instruo e pero-

    do que antecede as movimentaes nas OM.

    5.2 OPERAES DE ADESTRAMENTO CONJUNTO

    5.2.1 CONSIDERAES INICIAIS

    5.2.1.1 As Operaes de Adestramento Conjunto so programadas pelo Estado-Maior

    Conjunto das Foras Armadas (EMCFA) e celebradas, por meio de Contratos de Obje-

    tivos, pelos respectivos Comandos Operacionais das FA: Comando de Operaes Na-

  • 5-4

    EB70-P-11.001

    vais (Com Op Nav), Comando de Operaes Terrestres (COTER) e Comando-Geral de

    Operaes Areas (COMGAR).

    5.2.1.2 As Operaes de Adestramento Conjunto so previstas pelo MD, com o foco no

    treinamento de EM, no planejamento e execuo das Op Cj e nas aes crticas lista-

    das nos Planejamentos Estratgico, Operacional e Ttico, adaptadas aos cenrios fict-

    cios, mas que permitam a realizao do adestramento conjunto abrangendo tais aes.

    5.2.2 ORIENTAES GERAIS

    5.2.2.1 A 2 SCh do COTER participar das atividades de planejamento dos exerc-

    cios, eventos em que sero levantados principais condicionantes para o preparo e exe-

    cuo da Operao, a cargo da SC3.3/SC3/CHOC/EMCFA-MD; das Reunies de Pla-

    nejamento Geral (RPG) e das Reunies de Planejamento de Adestramento (RPA),

    alm de mobiliar a Direo do Exerccio Setorial EB (DIREX EB).

    5.2.2.2 O Comando Operacional Ativado, responsvel pelo planejamento e execuo

    da Op Adst Cj e considerando as Instrues para a realizao das operaes de ades-

    tramento do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Foras Armadas (CEMCFA), a previ-

    so de alocao de recursos financeiros para as operaes de adestramento em 2014

    e as necessidades de adestramento das FAE, a cargo do COTER, dever:

    5.2.2.2.1 indicar os representantes do Cmdo que participaro da RPG;

    5.2.2.2.2 planejar e executar a referida operao, empregando um Estado-Maior Con-

    junto;

    5.2.2.2.3 planejar o apoio logstico ao Comando Conjunto e s foras adjudicadas, ba-

    seado na doutrina vigente;

    5.2.2.2.4 emitir as Diretrizes de Planejamento para os Comandantes de Foras Com-

    ponentes subordinadas;

    5.2.2.2.5 ouvido o COTER, apresentar ao MD os Planos de Campanha ou de Opera-

    es, bem como as propostas de adjudicao de meios correspondentes;

    5.2.2.2.6 elaborar os Planos de Campanha ou de Operaes;

    5.2.2.2.7 conduzir as operaes militares e as aes prprias execuo dos planos,

    em consonncia com as diretrizes e os planos estratgicos pertinentes;

  • 5-5

    EB70-P-11.001

    5.2.2.2.8 realizar a Anlise Ps-Ao (APA) das operaes de adestramento, apresen-

    tar ao EMCFA e informar ao COTER;

    5.2.2.2.9 providenciar pronta comunicao ao EMCFA e ao COTER das informaes

    necessrias ao acompanhamento e eventual coordenao das aes;

    5.2.2.2.10 estabelecer ligaes e operar os meios de C em proveito do Cmdo Cj, utili-

    zando o programa C em Cmb, ferramenta de acompanhamento da operao para o

    COTER e de apoio conscincia situacional do Comandante do Exrcito Brasileiro, por

    intermdio do COTER;

    5.2.2.2.11 operar o Sistema de Planejamento Operacional Militar (SIPLOM) e realizar a

    migrao de dados do C Cmb para o SIPLOM e vice-versa; e

    5.2.2.2.12 quando determinado, na Diretriz da Operao, o Sumrio Dirio de Situao

    (SDS) dever ser remetido ao MD, ao Comando Operacional ativado, assim como para

    o COTER.

    5.2.2.3 O COTER poder utilizar os sistemas de simulao de combate para represen-

    tar a participao de Comandos cujas tropas no possam estar presentes na rea da

    operao e viabilizar o adestramento do maior nmero de Comandos/EM de Unidades

    possveis.

    5.2.2.4 Os C Mil A que cederem tropas adjudicadas para a Op devero orientar o ades-

    tramento de suas GU e U participantes (inclusive as FAR Estratgicas), no sentido de

    prepar-las, ao longo do Ano de Instruo de 2014, para a execuo das operaes.

    5.2.2.5 Os recursos a serem alocados pelo COTER para as atividades conjuntas desti-

    nam-se a todos os eventos conjuntos, podendo-se destacar os planejamentos estrat-

    gicos, operacionais e tticos, planejamento do adestramento, adestramento de coman-

    do e controle, seminrios, reunies de coordenao de atividades conjuntas e a opera-

    o de adestramento. Neste contexto, os recursos sero, em princpio, assim direcio-

    nados:

    5.2.2.5.1 COTER:

    a) aquisio de passagens comerciais, quando no houver disponibilidade de transpor-

    te pela FAB;

  • 5-6

    EB70-P-11.001

    b) pagamento de dirias, de acordo com a legislao em vigor. Os militares que partici-

    parem com tropa, em princpio, recebero indenizao de representao, a cargo do C

    Mil A;

    c) horas de voo (HV): o COTER repassar diretamente para o COLOG os recursos fi-

    nanceiros referentes ao pagamento das HV a serem empregadas na operao de

    adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op

    Atv;

    d) suprimento Cl I (QS): o COTER repassar diretamente para o COLOG os recursos

    financeiros referentes ao ressarcimento do QS consumido na operao de adestramen-

    to conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita pelo Cmdo Op Atv;

    e) suprimento Cl III (OD, Gas e leos lubrificantes): o COTER repassar diretamente

    para o COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento

    consumido na operao de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de con-

    sumo feita pelo Cmdo Op Atv; e

    f) suprimento Cl VIII (suprimento de sade): o COTER repassar diretamente para o

    COLOG os recursos financeiros referentes ao ressarcimento do suprimento consumido

    na operao de adestramento conjunto, coerente com a estimativa de consumo feita

    pelo Cmdo Op Atv.

    5.2.2.5.2 C Mil A:

    a) alojamento, alimentao e transporte local dos participantes da Op Adst Cj, de acor-

    do com o planejamento do adestramento;

    b) concentrao estratgica, alojamento, transporte local, atuao na A Op e reverso

    das tropas no orgnicas ao C Mil A considerado ou de fora da A Op; e

    c) atendimento das necessidades de toda ordem, inclusive aquelas relacionadas es-

    trutura dedicada execuo da Op Adst Cj.

    5.3 EXERCCIOS DE JOGOS DE GUERRA

    5.3.1 CONSIDERAES INICIAIS

    5.3.1.1 O COTER, aps a concluso de um processo de anlise, que teve incio em

    2009, e considerando a perda da capacidade de continuar a desenvolver sistemas de

    jogos de guerra, bem como a defasagem tecnolgica dos sistemas em uso, decidiu

  • 5-7

    EB70-P-11.001

    pela aquisio de um novo sistema, modernizando tambm os conceitos e concebendo

    uma nova arquitetura para a aplicao dos exerccios.

    5.3.1.2 O novo sistema denominado COMBATER, que tem como base o sistema

    SWORD, est sendo customizado para ser empregado com elementos da Doutrina

    Militar Terrestre brasileira. O COMBATER emprega tecnologia de inteligncia artificial,

    que permite o efetivo treinamento simulado de postos de comando nos nveis Fora

    Componente, Diviso, Brigada, Batalho e Regimento, alm de contemplar o emprego

    equilibrado de cada sistema operacional, bem como a sua migrao para as novas

    Funes de Combate. O sistema tambm propicia o treinamento das equipes de PC

    em operaes conjuntas e de armas combinadas, em aes regulares de defesa exter-

    na, gerenciamento de crises, operaes de No Guerra e operaes de GLO, dentre

    outras.

    5.3.1.3 A Nova Organizao de Jogos de Guerra

  • 5-8

    EB70-P-11.001

    5.3.1.4 Princpios da Simulao

    5.3.1.5 Tipos de Jogos de Guerra Fora Terrestre

  • 5-9

    EB70-P-11.001

    5.3.2 PLANEJAMENTO DOS JOGOS DE GUERRA PARA 2014

    5.3.2.1 Os Exerccios de Jogos de Guerra para o ano de 2014 acompanharo as

    modificaes previstas para o ano de instruo, decorrentes da Copa do Mundo de

    futebol e das eleies, e tambm o necessrio apoio ao processo de customizao e

    validao do novo software. Dentre as alteraes, destacam-se: a no realizao de

    exerccios por determinadas GU e G Cmdo; a realizao de Jogos de Guerra com

    manobras elaboradas pelo COTER; e a realizao de exerccios nvel de DE, para a

    validao final do COMBATER.

    5.3.2.2 A participao em Exerccios de Postos de Comando (Jogos de Guerra) fora de

    sua sede uma premissa para melhorar a prontido e operacionalidade da Fora

    Terrestre. Para incrementar essa capacidade, algumas unidades, GU e G Cmdo

    devero participar de exerccios fora de suas sedes, de acordo com o planejamento

    definido no Contrato de Objetivos 2014.

    5.3.2.3 A partir de 2014, devido obsolescncia e expirao da validade das

    licenas de software, o sistema SISTAB no mais poder ser utilizado pela Fora

    Terrestre.

    5.3.2.4 CMA, CMN, CMO, CMP, CML, CMNE e CMSE

    - No sero realizados Exerccios de Jogos de Guerra nesses C Mil A. Contudo,

    algumas de suas GU/Unidades participaro de exerccios a serem realizados no atual

    CAESC-II, na cidade de Santa Maria-RS, sede do futuro Centro de Adestramento

    Simulado de Postos de Comando Sul (CAS-PC Sul). O CAESC-II ser o nico local

    que contar com meios de simulao construtiva para conduzir exerccios de Jogos de

    Guerra em 2014. Nos prximos anos h a previso da construo de outros CAS-PC

    em Campinas-SP, Rio de Janeiro-RJ (para atender s demandas da EsAO e da

    ECEME) e em Manaus-AM.

    5.3.2.5 CMS

    5.3.2.5.1 A semelhana do ocorrido em 2013, com exerccios de defesa externa e

    proteo da sociedade, no nvel Bda, participar dos exerccios de validao do

    sistema COMBATER, coordenados pelo COTER, no nvel DE.

    5.3.2.5.2 Realizar dois exerccios de adestramento com o emprego de simuladores

    integrados, conforme Item 5.3.5 e tabela abaixo.

  • 5-10

    EB70-P-11.001

    5.3.2.5.3 Realizar exerccios de Jogos de Guerra com suas DE e Bda nas seguintes

    condies:

    Perodo G Cmdo/ GU

    Esc Supe G Cmdo GU Adestrando

    Gu / OM no subordinada participante

    Observaes

    21 Jul a 1 Ago

    COTER 3 DE

    Bda Inf Pqdt 12 Bda Inf L Bda Op Esp 6 GAC LMF 23 Bda Inf Sl Cmdo Av Ex

    Exc Validao da Customizao do

    Sistema COMBATER

    11 a 15 Ago 2 Bda C Mec 15 Bda Inf Mec 18 a 22 Ago 15 Bda Inf Mec 3 Bda C Mec -- --

    26 a 29 Ago 3 Bda C Mec 2 Bda C Mec -- --

    6 a 10 Out 3 DE 6 DE

    6 GAC LMF 12 Bda Inf L Bda Inf Pqdt

    4 Bda C Mec Cmdo Av Ex

    --

    15 a 26 Set 5 Bda C Bld FT RCC -- Exc Sml integrados,

    apenas um Cmdo OM.

    13 a 17 Out 6 DE 5DE 11 Bda Inf L

    B Av Ex Bda Inf Pqdt

    --

    10 a 22 Nov 6 Bda Inf Bld FT BIB -- Exc Sml integrados,

    apenas um Cmdo OM

    5.3.3 DIRETRIZES PARA PLANEJAMENTO

    5.3.3.1 Operadores do sistema de simulao

    5.3.3.1.1 A visualizao inicial, considerando o perodo de efetiva implantao do CAS-

    -PC Sul, de que sejam convocados Cabos Tcnicos Temporrios (CTT) e Sargentos

    Tcnicos Temporrios (STT), designados para servirem no CAS-PC, para exercerem as

    funes de operadores do sistema, desonerando capites e tenentes que at 2013 as

    exerciam.

    5.3.3.1.2 Caso no sejam adotadas as medidas previstas no item 5.3.3.1.1 haver a

    necessidade de que sejam alocados sargentos da Gu de Santa Maria-RS, de diversas

    QM, cujo requisito possurem conhecimento bsico sobre operao de

    computadores. Esses militares sero treinados, na semana anterior, a cada ciclo de

    dois exerccios de G Cmdo ou GU, perfazendo um total de trs semanas disposio

  • 5-11

    EB70-P-11.001

    do CAESC-II. Em ambos os casos, somente os operadores trabalharo diretamente

    com o sistema.

    5.3.3.1.3 A situao do mesmo militar que desempenha a funo de operador em todos

    os exerccios do ano vislumbra-se como sendo a ideal, por permitir a reduo do tempo

    de treinamento e o melhor aproveitamento do Jogo de Guerra pelos estados maiores

    em adestramento.

    5.3.3.2 Controladores do exerccio

    5.3.3.2.1 Os controladores sero os militares que, desempenhando a funo de

    comandante da pea de manobra do escalo em adestramento, transmitiro as ordens

    recebidas de seus comandantes imediatos para que os operadores insiram no sistema

    as decises. Em contrapartida, recebero dos operadores os dados extrados do

    sistema para serem transmitidos ao escalo em adestramento, sempre empregando o

    C2 em Combate - Sistema de Comando e Controle da F Ter.

    5.3.3.2.2 Para isso:

    a) nos exerccios de adestramento de Bda, sero os capites (ou excepcionalmente os

    tenentes) comandantes de SU, das unidades, e os tenentes comandantes de Pel, das

    subunidades independentes, os participantes do Exc de Jogo de Guerra; e

    b) nos exerccios de adestramento de DE, sero os comandantes das unidades e um

    oficial do EM dessas unidades, das Bda participantes do Exc de Jogo de Guerra.

    5.3.3.3 Os JG sero realizados com a montagem de Postos de Comando no terreno e

    a explorao de meios de comunicao de campanha e do sistema C2 em Combate.

    5.3.3.4 Os G Cmdo ou GU definidos como escalo superior representaro a instncia

    superior do escalo em adestramento, tomando as decises inerentes e acionando, em

    coordenao com a Direo do Exerccio (DIREX), os Problemas Militares Simulados.

    5.3.3.5 O COTER integrar a DIREX dos exerccios, recebendo reforo de militares do

    CAESC-II e da guarnio de Santa Maria, quando necessrio. O COTER montar os

    temas tticos dos exerccios e os enviar para os comandos a serem adestrados, bem

    como para aqueles que exercero o papel de escalo superior, em um prazo mnimo

    de 90 dias antes do incio de cada exerccio.

  • 5-12

    EB70-P-11.001

    5.3.3.6 Quadro de atividades

    ATIVIDADE RESPONSVEL(IS) PRAZO

    Remessa do tema ttico da operao COTER D-90

    Descentralizao dos recursos para realizar o exerccio

    COTER D-80

    Remessa de sua manobra para o COTER Comando a ser

    adestrado D-40

    Treinamento dos controladores COTER

    CAESC-II

    S-1

    Jogo de Guerra D D+3

    APA D+4

    Remessa do relatrio do exerccio ao COTER Comando a ser

    adestrado At D+15

    Remessa do relatri