programa de gestão penitenciária - seap · validação supervisão de procedimento disciplinar ....

31
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA SEAP ASSOSSORIA DE MODERNIZAÇÃO INSTITUCIONAL PROGRAMA DE GESTÃO PENITENCIÁRIA UPR de Caxias MANUAL DE ORIENTAÇÕES BÁSICAS GESPEN MARANHÃO, 2017

Upload: others

Post on 27-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO

PENITENCIÁRIA – SEAP

ASSOSSORIA DE MODERNIZAÇÃO INSTITUCIONAL

PROGRAMA DE GESTÃO PENITENCIÁRIA

UPR de Caxias

MANUAL DE ORIENTAÇÕES BÁSICAS

GESPEN

MARANHÃO, 2017

Page 2: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

2

Caros colegas,

Quero nesta carta afirmar o meu mais absoluto respeito aos senhores e às senhoras que

se empenham todos os dias para tornar o nosso trabalho em referência nacional. Venho

dizer que tenho enorme orgulho do crescimento que a Secretaria de Estado de

Administração Penitenciária do Maranhão tem alcaçado nestes últimos anos.

Sabemos das dificuldades que nosso trabalho nos impõe e de todos os desafios que já

foram colocados a nós. Mas sabemos também que nossa perseverança e trabalho

contínuo está mudando o rumo do sistema penitenciário na história deste Estado.

Mas ainda há muito o que ser feito. E para isso, é necessário conhecer nossos números.

Somente assim, seremos capazes de reconhecer nossos avanços, forças e onde

podemos melhorar. Sei que muitas vezes a correria do dia-a-dia dificulta o levantamento

dos dados, mas esse trabalho deve ser contínuo e cuidadoso para estabelecermos um

padrão de excelência.

O Programa de Gestão Penitenciária – GESPEN –, que até então era chamado de

Programa de Gestão Prisional – GESPRI –, é um instrumento importante para os

gestores das unidades prisionais conseguirem visualizar, baseados em dados, as suas

dificuldades priorizar as suas demandas e tomar decisões mais assertivas.

Por isso, peço o esforço e comprometimento de todos para que alcancemos os nossos

objetivos e realizemos um GESPEN à altura do melhor Sistema Penitenciário do Brasil.

A partir desse documento, estamos pactuando que todos trabalharão conjuntamente

para chegar, no final desse ano, orgulhosos do legado que deixamos.

Quero agradecer a confiança que recebo de todos vocês e desejar um excelente

GESPEN.

Murilo Andrade de Oliveira

Secretário de Estado de Administração Penitenciária

Page 3: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

3

1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Gestão Penitenciária – GESPEN é um instrumento de coleta

de dados e monitoramento dos resultados alcançados pelas Unidades Prisionais, tendo

como objetivo dar suporte aos gestores na definição de prioridades e na tomada de

decisões.

O Programa nasceu em 2015 e foi instituído pela Portaria Nº 510, de 16 de

junho de 2016 ainda com o nome de Programa de Gestão Prisional – GESPRI. Ao longo

desse tempo, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) identificou

avanços significativos nos resultados, tanto na área de segurança, quanto na área de

atendimento aos presos, resultado da ação conjunta de todos os atores que compõem a

SEAP.

Apesar dos avanços, ainda há muito a se fazer. No decorrer da revisão da

segunda edição do GESPRI, percebemos a necessidade de expandir seus objetivos de

forma a contemplar um projeto ainda mais ambicioso do que aquele inicialmente

visualizado em 2016.

Para isso, além da mudança do seu nome para GESPEN, o GESPRI foi

reformulado, a fim de avaliar as Unidades Prisionais de Ressocialização (UPR) de forma

mais igualitária. Um dos grandes avanços é avaliação das UPR de acordo com seu porte:

pequeno, médio ou grande. A nova roupagem do GESPEN também propõe que olhemos

para os dados de uma ótica mais qualitativa com relação aos anos anteriores.

Este manual tem os objetivos de apresentar o funcionamento do programa

neste ciclo, apresentar as metas das UPRs e orientar as partes envolvidas sobre o que

é esperado de cada uma.

Nós, da Assessoria de Modernização Institucional, desejamos a todos um

ótimo GESPEN e boa sorte.

Page 4: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

4

2. HABILITAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DAS UNIDADES

Estão habilitadas para participar do GESPEN todas as unidades prisionais em

funcionamento. Neste ano, as unidades serão categorizadas e avaliadas separadamente

de acordo com o seu porte. Para os fins do GESPEN considera-se:

Unidade Categoria

CAAE de Caxias CAAE de São Luís UPR de Bacabal UPR de Carutapera UPR de Chapadinha UPR de Codó UPR de Cururupu UPR de Davinópolis UPR de Itapecuru-Mirim UPR do Monte Castelo UPR de Paço do Lumiar UPR de Porto Franco UPR de Presidente Dutra UPR de Rosário UPR de Santa Inês UPR de Viana UPR de Zé Doca

Pequeno porte

COCT de São Luís Penitenciaria Regional de Imperatriz Penitenciária Regional de Pedreiras Penitenciária Regional de Pinheiro UPR de Açailândia UPR de Balsas UPR de Caxias UPR de Coroatá UPR de Imperatriz UPR de Olho D'água UPR de São Luís 3 UPR de São Luís 1 UPR de São Luís 5 UPR de Timon UPR do Anil UPR Feminino

Médio porte

Penitenciária Regional de São Luís

UPR de São Luís 4 UPR de São Luís 2 UPR de São Luís 6

Grande porte

1 A UPR de São Luís 4 é categorizada como grande porte devido à sua rotina diferenciada de segurança.

Uma Unidade Prisional poderá, ao longo do ano, mudar de categoria

conforme alterações no seu porte. Serão dadas ampla divulgação para quaisquer

alterações acontecidas ao longo do Programa.

Page 5: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

5

3. VIGÊNCIA DO PROGRAMA

O Programa terá vigência a partir do dia 1º de abril de 2017 e encerrará no

dia 30 de novembro de 2017.

4. CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO E AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada com base nos dados enviados pelos diretores. Eles

abastecerão uma série de indicadores de desempenho descritos no item 5 deste manual.

Cada indicador terá uma pontuação máxima, que representará o cumprimento integral

da meta estabelecida.

Os indicadores estão divididos em 3 eixos: segurança, humanização e

administração. Os indicadores de segurança e de humanização terão pesos iguais e

comporão juntos 90% da nota. O indicador de administração comporá os 10% restantes.

A nota será fruto do somatório das pontuações atingidas em cada indicador e variará de

0 a 10.

A nota final será equacionada com a média das notas atingidas em cada mês

e as notas atingidas nos indicadores especiais, conforme indicado abaixo:

𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 =∑ 𝑁𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑚ê𝑠

𝑁º 𝑑𝑒 𝑀𝑒𝑠𝑒𝑠± 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠

Nos meses em que houver um evento fortuito e que interfira diretamente no

funcionamento de uma ou mais atividades, alguns indicadores poderão não compor a

pontuação mensal. Nestes casos a pontuação será redistribuída entre os demais

indicadores. É dever dos diretores gerais indicar eventos dessa natureza para as

Supervisões que validariam os dados por e-mail ou expediente oficial.

Por exemplo: se em um mês, por motivos de segurança, uma UPR precise

interromper as atividades escolares, basta que o Diretor relate o fato no prazo que, então,

naquele mês, a pontuação do indicador “presos estudando” poderá ser diluída nos

demais indicadores.

Em casos específicos, em que algum dos indicadores não se aplicar à

realidade da Unidade Prisional, a pontuação deste indicador também se diluirá nos

demais. Por exemplo: se uma Unidade Prisional não tem atividade laboral (de trabalho),

a pontuação do indicador “Presos Trabalhando” é redistribuída nos demais indicadores.

No final deste ciclo, as unidades serão ranqueadas conforme sua nota final.

Aquelas que obtiverem os melhores resultados receberão uma bonificação, conforme

descrito no item 10 deste manual.

Page 6: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

7

1. INDICADORES

1.1. INDICADORES DE SEGURANÇA

1.1.1. Número de fugitivos por transposição de barreira

Descrição Fuga por transposição de barreira é caracterizada quando o preso, devidamente escoltado, ou em situações que

se encontra sob guarda da unidade prisional, foge do local ou do agente responsável pela custódia.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑔𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

Meta 𝑁 = 0

Critério de

avaliação

𝑁 = 0 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

1 ≤ 𝑁 < 3 → 62,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

3 ≤ 𝑁 < 5 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

5 ≤ 𝑁 < 7 → 37,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 ≥ 7 → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

avaliação Anual

Validação Unidade Gestora de Segurança Penitenciária

Page 7: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

8

1.1.2. Ocorrência de homicídio em áreas comuns da unidade prisional

Descrição Número de homicídios ocorridos nas áreas comuns da unidade prisional. Entende-se como áreas comuns, para

o GESPEN, corredores, áreas para banhos de sol, área de visitas e áreas de atendimento.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑖𝑐í𝑑𝑖𝑜𝑠

Meta 𝑁 = 0

Critério de

Avaliação

𝑁 = 0 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 1 → 62,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 2 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 > 2 → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Unidade Gestora de Segurança Penitenciária

Page 8: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

9

1.1.3. Inconsistência das Informações sobre Ocorrências Graves

Descrição

Serão comparadas as informações a respeito das ocorrências graves enviadas para SASP pelos Diretores das

Unidades Prisionais via expedientes oficiais, com as informações cadastradas no SIISP. Serão contabilizadas as

inconsistências entre as duas informações.

Considera-se para o GESPEN, ocorrências graves: rebeliões, motins, fugas e óbitos.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠

Meta 𝑁 = 0

Critério de

Avaliação

𝑁 = 0 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

1 ≤ 𝑁 < 3 → 62,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

3 ≤ 𝑁 < 5 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

5 ≤ 𝑁 < 7 → 37,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 ≥ 7 → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Unidade Gestora de Segurança Penitenciária

Page 9: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

10

1.1.4. Ocorrência de Motins

Descrição

Número absoluto de eventos coletivos de perturbação da rotina da Unidade Prisional em que há a adesão de

grande número de presos (proporcionalmente a população), dano ao patrimônio e a necessidade de

acionamento de força de intervenção tática ou rápida, como o Grupo Especial de Operações Penitenciárias –

GEOP, a Polícia Militar ou congêneres.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑡𝑖𝑛𝑠

Meta 𝑁 = 0

Critério de

Avaliação

𝑁 = 0 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 1 → 62,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 2 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 > 2 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Unidade Gestora de Segurança Penitenciária

Page 10: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

11

1.1.5. Procedimento Disciplinar Interno dentro do prazo

Descrição

Conforme Decreto Nº 31.356 de 20 de novembro de 2015, entende-se como Procedimento Disciplinar o conjunto

de atos coordenados para apurar determinado fato definido como infração disciplinar e sua autoria. Segundo o

Art.84º do Decreto, o Procedimento Disciplinar deve ser concluído em até 30 (trinta) dias contados a partir da

data de edição da portaria instauradora do procedimento disciplinar.

Avalia-se neste indicador a eficácia da Unidade Prisional em concluir o Procedimento Disciplinar no prazo

estipulado no Decreto.

Não são considerados para o GESPEN os PDI’s sobrestados.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑃𝐷𝐼 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢í𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜

𝑁º 𝑑𝑒 𝑃𝐷𝐼 𝐶𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢í𝑑𝑜𝑠× 100

Meta 𝑁 = 100%

Critério de

Avaliação

100% = 𝑁 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

100% > 𝑁 ≥ 80% → 62,5% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

80% > 𝑁 ≥ 50% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 50% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar

Page 11: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

12

1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO

1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

Descrição

Segundo a portaria Nº 562/2016, a Ficha de Resumo Processual é um instrumento facilitador da análise do

PGPJ e onde constam todas as informações processuais relativas ao preso, tudo disposto de forma objetiva e

atualizada.

Este indicador infere a capacidade da Unidade Prisional em elaborar Fichas de Resumo Processual em até 07

dias úteis após a data de entrada do preso.

Participam deste indicador somente as unidades prisionais que recebem o preso pela primeira vez (porta de

entrada), ou seja, aqueles que não possuem a ficha de resumo processual elaborada no momento de ingresso.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑑𝑒 𝐹𝑖𝑐ℎ𝑎𝑠 𝐸𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠

𝑁º 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑟𝑎𝑚× 100%

Meta 𝑁 = 70%

Critério de

Avaliação

100% ≥ 𝑁 ≥ 70% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

70% > 𝑁 ≥ 30% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 30% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Assistência Jurídica

Page 12: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

13

1.2.2. Qualidade da Ficha de Resumo Processual

Descrição

Segundo a portaria Nº 562/2016, na Ficha de Resumo deve constar:

I – A qualificação do preso;

II – Relação de todos os processos que responde, de forma objetiva, com descrição da numeração única ou a resumida, comarca e, em se

tratando de processos pendentes de condenação, se se encontra preso e desde quando;

III – Com relação aos processos eventualmente em curso, além dos findos e após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória com a

consequente expedição de guia a VEP, descriminar o número da execução, tipo de regime prisional em cumprimento, relacionar os números

das guias, processos e numerações de onde se originaram as condenações, bem como ao quantum da condenação, de forma atualizada;

IV – Constar ao final, em campo específico, observação observações que trata quanto a existência ou não de ordens judiciais (mandado) de

prisão pendentes ou já cumpridas e desatualizadas nos sistemas de informação SIGO, Banco Nacional de Mandados de Prisão, Sentinela ou

outros eventualmente consultados.

V – Data e responsável pela análise.

Serão selecionadas aleatoriamente e analisadas 5 fichas de resumo processual elaboradas na unidade prisional.

Fórmula 𝑁 =𝐹𝑖𝑐ℎ𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑜

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐹𝑖𝑐ℎ𝑎𝑠 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑑𝑎𝑠× 100

Meta 𝑁 = 80%

Critério de

Avaliação

100% ≥ 𝑁 ≥ 80% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

80% > 𝑁 ≥ 50% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 50% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Assistência Jurídica

Page 13: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

14

1.2.3. Porcentagem de Presos com RG e CPF sob custódia da Unidade Prisional

Descrição

Número de presos com Cadastro de Pessoas Físicas – CPF e Carteira de Identidade ou Registro Geral – RG

válidos, sob custódia da Unidade Prisional, com relação ao número total de presos da Unidade Prisional.

Atenção! Não pontuarão as UPRs que tiverem somente a custódia de um dos documentos.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑅𝐺 𝑒 𝐶𝑃𝐹

𝑁º 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠× 100

Meta 𝑁 = 70%

Critério de

Avaliação

𝑁 ≥ 70% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

70% > 𝑁 ≥ 50% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 50% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Supervisão de Assistência Psicossocial

Page 14: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

15

1.2.4. Número de Atendimentos Individualizados da Assistência Social

Descrição Número de atendimentos individuais realizados por assistentes sociais aos presos dentro do mês.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

Meta 𝑁 = 81

Critério de

Avaliação

𝑁 ≥ 81 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

81 > 𝑁 ≥ 57 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 57 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Assistência Psicossocial

Page 15: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

16

1.2.5. Número de Atendimentos Individualizados da Psicologia

Descrição Número de atendimentos individuais realizados por psicólogos(as) aos presos dentro do mês.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

Meta 𝑁 = 64

Critério de

Avaliação

𝑁 ≥ 64 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

64 > 𝑁 ≥ 45 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 45 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Assistência Psicossocial

Page 16: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

17

1.2.6. Porcentagem de Presos com PIP elaborado e atualizado

Descrição

O Plano de Individualização da Pena - PIP é um instrumental técnico utilizado pelos membros da Comissão

Técnica de Classificação. Estes deverão elaborá-lo a partir das sínteses dos atendimentos realizados ao

preso. Nele deve estar contido informações sobre a vida do preso, bem como seus antecedentes e

personalidade, como orienta o artigo 5º da Lei de Execução Penal.

Um PIP atualizado é aquele que foi elaborado ou revisado há no máximo 6 meses para os presos que

cumprem regime provisório, semiaberto e trabalho externo e 2 anos para presos cumprem regime fechado.

Dessa forma, o indicador trata da razão entre o número de presos com o PIP elaborado e atualizado pelo

número total de presos com mais de 30 dias sob custódia da unidade prisional.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑃𝐼𝑃

𝑁º 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠× 100

Meta 𝑁 = 100%

Critério de

Avaliação

𝑁 ≥ 100% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

100% > 𝑁 ≥ 70% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 70% → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Supervisão da Comissão Técnica de Classificação

Page 17: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

18

1.2.7. Nº de Presos Estudando

Descrição

Número de presos matriculados e com frequência mínima de 75% no mês, conforme lista de presença do

mês vigente. Este indicador contabiliza a capacidade da Unidade Prisional em proporcionar condições para

que os alunos frequentem as aulas e preencham integralmente as vagas disponibilizadas.

Atenção! Quando um preso cancela a matrícula por alguma circunstância e não puder ser substituído por

outro por causa do andamento do período letivo, consideramos que foi reduzido também o número de vagas

disponíveis. Ou seja, se haviam 10 vagas disponíveis e 10 alunos no início do período letivo e, no meio do

ano, saíram 2 alunos, então consideramos que foram perdidas também 2 vagas.

O indicador não se aplica aos meses de férias escolares.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑢𝑑𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑀ê𝑠

𝑉𝑎𝑔𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠× 100

Meta 𝑁 = 100%

Critério de

Avaliação

𝑁 = 100% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

100% > 𝑁 ≥ 70% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 70% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Educação

Page 18: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

19

1.2.8. Nº de Atividades Religiosas Realizadas

Descrição

Número de atividades religiosas realizadas na Unidade Prisional. Para fins desse indicador, define-se

atividade religiosa como:

I – Aconselhamentos/Atendimentos individuais, desde que seja aberto à todos os presos mediante inscrição

prévia (nº de aconselhados).

II – Batismos (nº de pessoas batizadas)

III – Casamentos (nº de casais)

IV – Culto ou Missa (nº de eventos)

V – Estudos religiosos, cursos ou palestras (nº de encontros).

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑙𝑖𝑔𝑖𝑜𝑠𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠

Meta 𝑁 = 20 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑙𝑖𝑔𝑖𝑜𝑠𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠

Critério de

Avaliação

𝑁 = 20 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

20 > 𝑁 ≥ 14 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 14 → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Assistência Religiosa

Page 19: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

20

1.2.9. Preenchimento das vagas de trabalho

Descrição

Considera-se, para este indicador, o número de vagas de trabalho remunerado ou não-remunerado

preenchidas pelos presos.

Este indicador não se aplica às Unidades Prisionais em que não há vagas de trabalho.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑛𝑑𝑜

𝑉𝑎𝑔𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠× 100

Meta 𝑁 = 100%

Critério de Avaliação

𝑁 = 100% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

100% > 𝑁 ≥ 70% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 70% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Profissionalização, Trabalho e Renda

Page 20: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

21

1.2.10. Presos capacitados para ofício

Descrição Presos que são aptos e foram capacitados para atividades ocupacionais por meio de curso de curta duração.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º º 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

Meta 𝑁 = 24 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠

Critério de

Avaliação

𝑁 = 24 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

24 > 𝑁 ≥ 17 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 17 → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Supervisão de Profissionalização, Trabalho e Renda

Page 21: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

22

1.2.11. Campanhas de prevenção de doenças

Descrição

Considera-se como campanhas de prevenção de doenças: palestras de sensibilização, distribuição de material

educativo, mutirões de vacinação e mutirão de testagens rápidas em que o público seja igual ou superior a 30%

do total de presos da Unidade Prisional.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑚𝑝𝑎𝑛ℎ𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛çã𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝑜𝑒𝑛ç𝑎𝑠

Meta 𝑁 = 3

Critério de

Avaliação

𝑁 = 3 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 2 → 75% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 1 → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 0 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Supervisão de Saúde

Page 22: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

23

1.2.12. Busca ativa para detecção de tuberculose

Descrição

A Busca Ativa é o ato de realizar a identificação, precocemente, dos presos com tosse por tempo igual ou

superior a 2 semanas e submetê-los a exames de diagnóstico para detecção de Tuberculose (Baciloscopia ou

Raio-X). Considera-se como presos buscados aqueles que passaram por avaliação pela equipe de

enfermagem.

Fórmula 𝑁 =𝑁º 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠 𝑏𝑢𝑠𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑜𝑠× 100

Meta 𝑁 = 90%

Critério de

Avaliação

𝑁 ≥ 90% → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

90% > 𝑁 ≥ 63% → 50% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 < 63% → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Supervisão de Saúde

Page 23: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

24

1.3. INDICADORES DE ADMINISTRAÇÃO

1.3.1. Envio das frequências no prazo estabelecido

Descrição Envio do mapa de frequências dos servidores das Unidades Prisionais no prazo estabelecido pela SAALIP.

Fórmula 𝑁ã𝑜 𝑠𝑒 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎

Meta 𝐸𝑛𝑣𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑢𝑙á𝑟𝑖𝑜𝑠

Critério de

Avaliação

𝑁 = 𝑆𝑖𝑚 → 100% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

𝑁 = 𝑁ã𝑜 → 0% 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Gestão de Pessoas

Page 24: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

25

1.3.2. Qualidade dos Mapas de Frequência

Descrição

Para GESPEN considera-se como critérios de avaliação da qualidade do Mapa de Frequência o atendimento

dos itens:

I - Preenchimento dos campos: matrícula, nome, cargo/função;

II – Preenchimento correto da frequência de acordo com as siglas descritas no Mapa;

III – Indicação da frequência de todos os funcionários da Unidade Prisional.

Fórmula

𝑁𝑂𝑇𝐴 1: 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑖𝑡𝑒𝑚 𝐼 → 30%

𝑁𝑂𝑇𝐴 2: 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑖𝑡𝑒𝑚 𝐼𝐼 → 40%

𝑁𝑂𝑇𝐴 3: 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑜 𝑖𝑡𝑒𝑚 𝐼𝐼𝐼 → 30%

𝑁 = 𝑁𝑜𝑡𝑎 1 + 𝑁𝑜𝑡𝑎 2 + 𝑁𝑜𝑡𝑎 3

Meta 𝑁 = 100%

Critério de

Avaliação 𝑁 = ∑ 𝑁𝑜𝑡𝑎𝑠

Frequência de

Avaliação Mensal

Validação Supervisão de Gestão de Pessoas

Page 25: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

26

1.4. INDICADORES ESPECIAIS

1.4.1. Envio das informações no Prazo

Descrição

Todos os meses, os diretores administrativos e atendimentos das unidades prisionais deverão preencher

formulários eletrônicos contendo todas as informações exigidas.

Os formulários são diretos e intuitivos, ficando sob responsabilidade do diretor esclarecer possíveis dúvidas

diretamente com a Supervisão atrelada àquele assunto.

A não entrega de alguma informação acarretará na desclassificação automática da Unidade Prisional.

Fórmula 𝑁 =𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑢𝑙á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑔𝑢𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐹𝑜𝑟𝑚𝑢𝑙á𝑟𝑖𝑜𝑠

Meta 𝑁 = 100%

Critério de

Avaliação

𝑁 = 100% → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

100% > 𝑁 ≥ 50% → − 0,5 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 < 50% → −1 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Assessoria de Informação e Tecnologia

Page 26: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

27

1.4.2. Ocorrência de Rebelião

Descrição Rebelião é um evento iniciado como motim, em que há perda parcial ou total da área de segurança da

Unidade Prisional, havendo ou não refém.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑏𝑒𝑙𝑖ã𝑜

Meta 𝑁 = 0

Critério de

Avaliação

𝑁 = 0 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 = 1 → −1 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 > 1 → 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Secretaria Adjunta de Segurança

Page 27: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

28

1.4.3. Ocorrência de Fuga em Massa

Descrição Os critérios de classificação da fuga em massa serão elaborados pela Comissão Avaliadora, analisando o

critério casuístico da fuga.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑔𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎

Meta 𝑁 = 0

Critério de

Avaliação

𝑁 = 0 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 = 1 → −0,5 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 = 2 → −1 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 > 2 → 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎çã𝑜

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Secretaria Adjunta de Segurança

Page 28: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

29

1.4.4. Número de formalização de Parcerias para o Trabalho

Descrição

Número de parcerias de trabalho geradas com instituições públicas ou privadas ou não-governamental, com

ou sem fins lucrativos, em que haja necessariamente a iniciativa da Unidade Prisional e que gere, no mínimo,

5 vagas.

Fórmula 𝑁 = 𝑁º 𝑛𝑜𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑐𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠

Meta 𝑁 = 2

Critério de

Avaliação

2 ≤ 𝑁 → 1 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑛𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 = 1 → 0,5 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑁 = 0 → 0 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑛𝑜𝑡𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

Frequência de

Avaliação Anual

Validação Supervisão de Profissionalização, Trabalho e Renda

Page 29: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

1. ENVIO DOS DADOS

Os diretores gerais de cada UPR deverão enviar os dados solicitados pela

Assessoria de Informação e Tecnologia por meio do formulário eletrônico disponibilizado

por esta Assessoria todos os meses a cada unidade via e-mail. Na ausência do diretor

geral, a responsabilidade é transferida automaticamente aos Diretores Adjuntos ou

Administrativos e Atendimentos e, por último, aos Diretores de Segurança.

O prazo para envio dos dados até o 5º dia útil de cada mês. A não entrega

dos dados implica na perda de 1 ponto na nota final e na desclassificação em caso de

reincidência. A impossibilidade de envio dos relatórios deve ser justificada via expediente

oficial para as Supervisões das Secretarias Adjuntas até o 5º dia útil de cada mês.

Ficarão sujeitos a bloqueio ou extinção de gratificação os diretores gerais que

não enviarem os relatórios sem justa causa e prévia comunicação à Supervisão.

Também ficarão sujeitos a bloqueio ou extinção de gratificação os Diretores Adjuntos ou

Diretores Administrativos e Atendimentos ou Diretores de Segurança que não enviarem

os relatórios na ausência do Diretor Geral.

2. VALIDAÇÃO DOS DADOS

Compete aos secretários adjuntos, gestores ou supervisores validarem os

dados enviados pelos diretores gerais no prazo de até 5 dias úteis após o seu

recebimento e, posteriormente, enviar os dados ratificados para a Assessoria de

Informação e Tecnologia.

3. COMISSÃO AVALIADORA

A Comissão Avaliadora é composta pelos 3 (três) gestores das secretarias-

adjuntas, a saber, Secretaria-Adjunta de Administração, Logística e Inovação

Penitenciária; Secretaria-Adjunta de Segurança Penitenciária, Secretaria-Adjunta de

Atendimento e Humanização Penitenciária e 1 (um) profissional indicado pelo Secretário

de Estado de Administração Penitenciária, neste ano, representado pela Assessoria de

Modernização Institucional.

Compete a Comissão Avaliadora analisar as ocorrências de caso fortuito ou

de força maior supervenientes dos critérios pactuados no início do programa. Ela tem

autonomia para estabelecer critérios de avaliação diferenciados para casos que fugirem

Page 30: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

32

das condições já pactuadas, respeitando o princípio da razoabilidade e comunicando,

com até 1 (um) dia útil, à Assessoria de Informação e Tecnologia as decisões tomadas.

Os diretores deverão responder a todos os questionamentos que a Comissão

Avaliadora considerar pertinentes à avaliação de cada caso.

4. RECURSOS

Caberá aos diretores gerais das Unidades Prisionais ou supervisores

comunicarem as ocorrências que interferirem no envio dos dados ou na avalição dos

seus indicadores à Comissão Avaliadora, a fim de requerer um critério de avaliação

diferenciado naquele mês ou ao final do Programa. Os pedidos deverão ser realizados

até o 5º dia útil de cada mês posterior ao evento, através do e-mail

[email protected].

5. CONTRAPARTIDAS

Todas as unidades prisionais que participarem do programa receberão, ao

final do ciclo, um relatório de desempenho individualizado. Além disso, aos primeiros

colocados de cada categoria serão oferecidos prêmios diferenciados destinados aos

servidores.

6. CONTATOS

Comissão Avaliadora

E-mail: [email protected]

Assessoria de Modernização Institucional

Ramal: 2102 / 2103

Unidade Gestora de Atendimento e Humanização Penitenciária – UGAHP

E-mail: [email protected]

Ramal: 2401

Unidade Gestora de Segurança Penitenciária – UGSP

E-mail: [email protected]

Ramal: 2502

Unidade Gestora de Administração, Logística e Inovação Penitenciária

E-mail: [email protected]

Ramal: 2301 / 2302

Assessoria de Informação e Tecnologia

E-mail: [email protected]

Ramal: 2511

Supervisão de Saúde

E-mail: [email protected]

Ramal: 2402

Page 31: Programa de gestão penitenciária - SEAP · Validação Supervisão de Procedimento Disciplinar . 12 1.2. INDICADORES DE HUMANIZAÇÃO 1.2.1. Presos com Ficha de Resumo Processual

32

Supervisão de Assistência Psicossocial

E-mail: [email protected]

Ramal: 2403

Supervisão de Assistência Jurídica

E-mail: [email protected]

Ramal: 2409

Supervisão de Assistência Religiosa

E-mail: [email protected]

Ramal: 2406

Supervisão de Educação

E-mail: [email protected]

Ramal: 2404

Supervisão de Profissionalização, Trabalho e Renda

E-mail: [email protected]

Ramal: 2405

Supervisão da Comissão Técnica de Classificação

E-mail: [email protected]

Ramal: 2411

Supervisão de Gestão de Pessoas

E-mail: [email protected]

Ramal: 2304

Supervisão de Procedimento Disciplinar Interno

E-mail: [email protected]

Ramal: 2503