programa de educação continuada para auditores 2014 uma ... do auditor -10-10... · resoluÇÃo...

86
Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma realização ZAPPA HOOG PERÍCIA CONTÁBIL www.zappahoog.com.br 1

Upload: vuongphuc

Post on 20-Jan-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Programa de Educação Continuada para

Auditores 2014

uma realização

ZAPPA HOOG

PERÍCIA CONTÁBIL

www.zappahoog.com.br

1

Page 2: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

2

Responsabilidade do auditor, contador e perito

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 3: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Responsabilidade do auditor frente ao dever de delatar o seu cliente

Inciso XIV, do artigo 9° da Lei 9.613/98 que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores.

Cuja nova redação foi dada pela Lei 12.683/12.

3

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 4: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

LEI 9.613/1998

Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores;

a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos;

cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

4

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 5: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

5

COAF CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES

FINANCEIRAS UNIDADE DE INTELIGÊNCIA FINANCEIRA DO BRASIL

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 6: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

1. Colocação – a primeira etapa do

processo é a colocação do dinheiro no

sistema econômico. Objetivando ocultar

sua origem, Para dificultar a identificação

da procedência do dinheiro.

2. Ocultação – a segunda etapa do

processo consiste em dificultar o

rastreamento contábil dos recursos

ilícitos.

3. Integração – nesta última etapa, os

ativos são incorporados formalmente ao

sistema econômico. 6

COAF

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 7: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

7

01.out.2012 - sítio do UOL

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 8: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art 9 - XIV - as pessoas físicas ou

jurídicas que prestem, mesmo que

eventualmente, serviços de

assessoria, consultoria,

contadoria, auditoria,

aconselhamento ou assistência, de

qualquer natureza, em

operações: (Incluído pela Lei nº

12.683, de 2012).

8

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 9: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

A lei prevê as seguintes sanções

9

Multa (não superior a vinte milhões de

reais);

Inabilitação temporária, pelo prazo de até

dez anos, para o exercício do cargo de

administrador da organização contábil;

Cassação ou suspensão da autorização para o

exercício de atividade;

É assegurado o contraditório e a ampla

defesa aos contadores.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 10: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

E A SUA INTERPRETAÇÃO:

LAVAGEM DE DINHEIRO

10

CFC

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 11: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelos profissionais e Organizações Contábeis, quando no exercício de suas funções, para cumprimento das obrigações previstas na Lei n.º 9.613/1998 e alterações

posteriores.

11

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 12: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 1º

A presente Resolução tem por objetivo

estabelecer normas gerais de prevenção

à lavagem de dinheiro e ao

financiamento do terrorismo, que

sujeita ao seu cumprimento os

profissionais e Organizações Contábeis

que prestem, mesmo que

eventualmente, serviços de assessoria,

consultoria, contadoria, auditoria,

aconselhamento ou assistência, de

qualquer natureza, nas seguintes

operações:

12

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 13: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Nas seguintes

operações

I – de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais, ou participações societárias de qualquer natureza;

13

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 14: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

II – de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos;

14

III – de abertura ou gestão de

contas bancárias, de

poupança, investimento ou de

valores mobiliários;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 15: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

15

IV – de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 16: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

16

V – financeiras, societárias

ou imobiliárias; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 17: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

17

VI – de alienação ou

aquisição de direitos

sobre contratos

relacionados a atividades

desportivas ou artísticas

profissionais.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 18: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

18

Art. 2º As pessoas físicas e jurídicas de que trata o Art. 1º devem estabelecer e implementar a política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo compatível com seu volume de operações e, no caso das pessoas jurídicas, com seu porte, a qual deve abranger, no mínimo, procedimentos e controles destinados:

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 19: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

19

I – à identificação e

realização de devida

diligência para a

qualificação dos clientes e

demais envolvidos nas

operações que realizarem;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 20: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

20

II – à obtenção de

informações sobre o

propósito e a natureza dos

serviços profissionais em

relação aos negócios do

cliente;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 21: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

21

III – à identificação do

beneficiário final dos

serviços que prestarem;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 22: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

22

IV – à identificação de

operações ou propostas de

operações praticadas pelo

cliente, suspeitas ou de

comunicação obrigatória;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 23: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

23

V – à revisão periódica da

eficácia da política

implantada para sua melhoria

visando atingir os objetivos

propostos.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 24: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

24

§ 1º A política mencionada no

caput deve ser formalizada

expressamente pelo

profissional, ou com aprovação

pelo detentor de autoridade

máxima de gestão na

Organização Contábil,

abrangendo, também,

procedimentos para, quando

aplicável:

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 25: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

25

I – a seleção e o

treinamento de

empregados em

relação à política

implantada;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 26: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

26

II – a disseminação do seu

conteúdo ao quadro de

pessoal por processos

institucionalizados e de

caráter contínuo; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 27: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

27

III – o monitoramento das

atividades desenvolvidas

pelos empregados.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 28: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 3º

Os profissionais e Organizações Contábeis devem

avaliar a existência de suspeição nas propostas

e/ou operações de seus clientes, dispensando

especial atenção àquelas incomuns ou que, por

suas características, no que se refere a partes

envolvidas, valores, forma de realização,

finalidade, complexidade, instrumentos

utilizados ou pela falta de fundamento

econômico ou legal, possam configurar sérios

indícios dos crimes previstos na Lei n.º

9.613/1998 ou com eles relacionar-se.

28

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 29: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Do cadastro de Clientes e Demais

Envolvidos

Art. 4º Os profissionais e

Organizações Contábeis devem

manter cadastro de seus

clientes e dos demais envolvidos

nas operações que realizarem,

inclusive representantes e

procuradores, em relação aos

quais devem constar, no mínimo:

29

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 30: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

se pessoa física

a) nome completo;

30

b) número de inscrição no

cadastro de Pessoa Física

(CPF);

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 31: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

31

c) número do documento de

identificação e nome do órgão

expedidor ou, se estrangeiro,

dados do passaporte ou

carteira civil;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 32: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

32

d) enquadramento em

qualquer das condições

previstas no Art. 1º da

Resolução Coaf n.º 15,

de 28.3.2007; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 33: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

33

e) enquadramento na

condição de pessoa

politicamente exposta, nos

termos da Resolução Coaf

n.º 16, de 28.3.2007;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 34: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

se pessoa jurídica:

a) razão social;

34

b) número de inscrição

no Cadastro Nacional de

Pessoas Jurídicas –

CNPJ;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 35: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

35

c) nome completo, número

de inscrição no Cadastro de

Pessoas Físicas (CPF) e

número do documento de

identificação e nome do

órgão expedidor ou, se

estrangeiro, dados do

passaporte ou carteira civil,

dos demais envolvidos; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 36: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

36

d) identificação dos beneficiários

finais ou o registro das medidas

adotadas com o objetivo de

identificá-los, nos termos do Art.

7º, bem como seu enquadramento

na condição de pessoa

politicamente exposta, nos termos

da Resolução Coaf n.º 16, de

28.3.2007.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 37: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

37

III – registro do propósito e

da natureza da relação de

negócio;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 38: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

38

IV – data do cadastro e,

quando for o caso, de

suas atualizações; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 39: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

39

V – as correspondências

impressas e eletrônicas

que suportem a

formalização e a

prestação do serviço.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 40: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 5º

Para a realização das operações de que trata esta Resolução, as pessoas de que trata o Art. 1º deverão assegurar-se de que as informações cadastrais do cliente estejam atualizadas no momento da contratação do

serviço.

40

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 41: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 6º

Os profissionais e Organizações Contábeis devem adotar procedimentos adicionais de verificação sempre que houver dúvida quanto à fidedignidade das informações constantes do cadastro, quando houver suspeita da prática dos crimes previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou de situações a eles

relacionadas.

41

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 42: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 7º

Os profissionais e Organizações Contábeis devem adotar medidas adequadas para compreenderem a composição acionária e a estrutura de controle dos clientes pessoas jurídicas, com o objetivo de identificar seu beneficiário final.

Parágrafo único. Quando não for possível identificar o beneficiário final, as pessoas de que trata o Art. 1º devem dispensar especial atenção à operação, avaliando a conveniência de realizá-la ou de estabelecer ou manter a relação de negócio.

42

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 43: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Do Registro das Operações

Art. 8º

Os profissionais e Organizações Contábeis devem manter registro de todos os serviços que prestarem e de todas as operações que realizarem em nome de seus clientes, do qual devem constar, no mínimo:

43

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 44: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

44

I – a identificação do cliente;

II – descrição

pormenorizada dos serviços

prestados ou das operações

realizadas;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 45: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

45

III – valor da operação;

IV – data da operação;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 46: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

46

V – forma de pagamento;

VI – meio de pagamento; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 47: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

47

VII – o registro

fundamentado da

decisão de proceder, ou

não, às comunicações de

que trata o Art. 9º, bem

como das análises de que

trata o Art. 3º.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 48: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Das Comunicações ao COAF

Art. 9º

As operações e propostas de

operações nas situações listadas a

seguir podem configurar sérios

indícios da ocorrência dos crimes

previstos na Lei n.º 9.613/1998 ou

com eles relacionar-se, devendo

ser analisadas com especial

atenção e, se consideradas

suspeitas, comunicadas ao Coaf:

48

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 49: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

49

I – operação que aparente

não ser resultante das

atividades usuais do

cliente ou do seu ramo de

negócio;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 50: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

50

II – operação cuja origem

ou fundamentação

econômica ou legal não

sejam claramente

aferíveis;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 51: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

51

III – operação

incompatível com o

patrimônio e com a

capacidade econômica

financeira do cliente;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 52: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

52

IV – operação com

cliente cujo beneficiário

final não é possível

identificar;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 53: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

53

V – operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica domiciliada em jurisdições consideradas pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI) de alto risco ou com deficiências de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo ou países ou dependências consideradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 54: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

54

VII – resistência, por parte do

cliente ou demais envolvidos, ao

fornecimento de informações ou

prestação de informação falsa ou

de difícil ou onerosa verificação,

para a formalização do cadastro

ou o registro da operação;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 55: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

55

VIII – operação injustificadamente complexa ou com custos mais elevados que visem dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificação do real objetivo da operação;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 56: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

56

IX – operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento;

X – operação com cláusulas

que estabeleçam condições

incompatíveis com as

praticadas no mercado; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 57: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

57

XI – operação envolvendo

Declaração de Comprovação

de Rendimentos (Decore),

incompatível com a

capacidade financeira do

cliente, conforme disposto

em Resolução específica do

CFC.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 58: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

58

XII – qualquer tentativa de burlar os controles e registros exigidos pela legislação de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 59: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

59

XIII – Quaisquer outras operações que, considerando as partes e demais envolvidos, os valores, modo de realização e meio de pagamento, ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei n.° 9.613/1998 ou com eles relacionar-se.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 60: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art.10

As operações e propostas de

operações nas situações listadas

a seguir devem ser comunicadas

ao Coaf, independentemente de

análise ou de qualquer outra

consideração:

60

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 61: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

61

I – prestação de serviço realizada pelo profissional ou Organização Contábil, envolvendo o recebimento, em espécie, de valor igual ou superior a R$30.000,00 (trinta mil reais) ou equivalente em outra

moeda;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 62: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

62

II – prestação de serviço realizada pelo

profissional ou Organização Contábil,

envolvendo o recebimento, de valor

igual ou superior a R$ 30.000,00 (trinta

mil reais), por meio de cheque emitido

ao portador, inclusive a compra ou

venda de bens móveis ou imóveis que

integrem o ativo das pessoas jurídicas

de que trata o Art.1°;

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 63: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

63

III – constituição de empresa

e/ou aumento de capital social

com integralização em moeda

corrente, em espécie, acima

de R$ 100.000,00 (cem mil

reais); e

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 64: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

64

IV – aquisição de ativos e

pagamentos a terceiros, em

espécie, acima de R$

100.000,00 (cem mil reais);

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 65: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art.11

No caso dos serviços de auditoria das

demonstrações contábeis, as operações e transações

passíveis de informação de acordo com os critérios

estabelecidos nos Art. 9º e 10º são aquelas detectadas no

curso normal de uma auditoria que leva em consideração a

utilização de amostragem para seleção de operações ou

transações a serem testadas, cuja determinação da

extensão dos testes depende da avaliação dos riscos e do

controle interno da entidade para responder a esses riscos,

assim como do valor da materialidade para execução da

auditoria, estabelecido para as demonstrações contábeis

que estão sendo auditadas de acordo com as normas

técnicas (NBCs TA) aprovadas por este Conselho.

65

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 66: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art.13

As comunicações de que tratam os arts. 9º e 10, devem ser efetuadas no sítio eletrônico do COAF, de acordo com as instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar do momento em que o responsável pelas comunicações ao Coaf concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser comunicada, abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato.

66

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 67: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 14

Não havendo a ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10, considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do Coaf até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.

67

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 68: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

SUGESTÃO DE LEITURA

68

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 69: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

69

Responsabilidade do auditor e contadores em relação à fraude (Resolução CFC 1.207/09)

Responsabilidade civil dos auditores Lei 6.385/76 CVM

Contadores CC/2002, art. 1.177, culpa ou dolo.

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

E tem mais

Page 70: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

ARBITRAGEM

Lei 9.307/96

70

Responsabilidade Contadores e auditores

SOLUÇÃO MODERNA DE CONFLITOS

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 71: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

CONTADORES E A ARBITRAGEM

Contratos de prestação de serviços;

CFC divulgação;

Análise de contratos;

Orientações ao cliente;

Participação como testemunha

técnica.

71

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 72: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

VANTAGENS DA ARBITRAGEM

Celeridade;

Sigilo;

Especialização (árbitro com conhecimento de

contabilidade);

Livre escolha do árbitro ou árbitros;

Economia (tempo e dinheiro).

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 73: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

DEMANDAS TÍPICAS DA

ARBITRAGEM

Direitos patrimoniais disponíveis, tais como:

1. Ações quotas;

2. Serviços especializados;

3. Contratos;

4. Acordo de acionistas;

5. Questões ligadas a incorporação cisão, fusão.

73

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 74: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

CAPACIDADE POSTULATÓRIA

A LA no art. 21, § 3º, confere às partes a capacidade postulatória, ou seja, a possibilidade de atuarem por si, sem a necessidade de procurador. A presença do advogado na arbitragem não é obrigatória, mas “admissível”.

74

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 75: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

75

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Se o árbitro possuir conhecimento científico de contabilidade, este pode dispensar a perícia contábil.

Page 76: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

76

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Discovery

A Confissão

Documentos

As Testemunhas dos atos ou fatos

Testemunha Técnica ou científica

Provas obtidas pela via de um flagrante

Perícia

Provas gerais do tipo: fotográficas, cinematográficas,

ou registros fonográficos

A Presunção

Os Meios de Provas que se Admitem na

Arbitragem

•Ampla defesa com um meio e recursos a ela inerentes

(CF, art. 5º, LV).

•Caracteriza-se pela possibilidade das partes livremente

analisar a documentação da parte contrária e escolher

qualquer documento, para se demonstrar a verdade

real.

•Não está restrito ao costume da civil law

•Lealdade e ética base do princípio da solidariedade;

art. 3º, inc. I da CF

•Dever de colaborar com o árbitro para o descobrimento

da verdade. Princípio da lealdade e boa-fé.

•Dever ético inalienável de cooperação com a outra

parte.

•Preenche a lacuna e existente nos meios de provas,

promovendo uma mudança de paradigmas e da cultura

aplicada na arbitragem.

•Uma confissão é a declaração de alguém, que representa o reconhecimento da sua autoria.

•Deve ser obtida sempre fora de coação, é livre e retratável.

•Documentos públicos;

•Documentos particulares;

•Exemplos: livros contábeis,

fiscais e societários, NFs, recibos,

escrituras

•Pessoas que presenciam o ato ou fato.

•Exceto segredo em razão de cargo,

salvo se a parte interessada a desobrigar.

•Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar

a verdade. Crime (CP, art. 342)

•Depoimento técnico em audiência,

esclarecer os aspectos técnicos ou científicos

controvertidos;

•Pode ser requerida pelas partes por força da

Lei de Arbitragem, art. 22;

•Requer conhecimento científico;

• “testemunho técnico” não possui valor

determinado de supremacia sobre as demais

formas de prova, é livre a sua valoração;

•A figura da expert-witness, requer notório e

comprovado conhecimento científico e

independência.

•Entende-se por flagrante o momento em que

alguém é apanhado na prática de um ato

profano

•Para se obter uma prova do flagrante do

ilícito, é necessária a certeza visual ou

evidência do ato que faça presumir sua

culpabilidade.

•É o momento em que uma pessoa, por ação

ou omissão voluntária, negligência ou

imprudência, viola direito e causa dano a

outrem, ainda que exclusivamente moral.

•Constitui um conjunto de procedimentos

técnico-científicos destinados a levar ao

conhecimento do árbitro, o resultado de

um exame, vistoria ou avaliação;

•Requer a adoção de método científico

consagrado;

•A escolha do perito pode ser consensual;

•O assistente são de confiança das partes e

devem estar comprometidos com a verdade

real, e jamais militar na defesa, que é

atribuição dos advogados, e não opinar nas

questões de mérito, por ser isso atribuição

do árbitro.

Reguladas pelo Código Civil, art. 225 •reguladas pelo Código Civil, art. 225

•Presunção legal; que decorre de força

de lei; Código Civil. Art. 212. Inciso IV.

•Presunção comum: é a que se funda na

experiência de vida: “sabedoria”,

indícios.

Page 77: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

SENTENÇA ARBITRAL

Seis meses

Não tem recurso

Dizer o direito e a obrigação das

partes;

Por fim à atividade de disputa;

Constituir título executivo, se

condenatória for a sentença;

Sujeitar o devedor à execução.

77

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 78: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

78

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Nova doutrina

Page 79: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

79

Serviços

Responsabilidade

Indenizações

DEMANDAS

ENTRE

CONTADORES AUDITORES

E SEUS CLIENTES

A

R

B

I

T

R

A

G

E

M

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 80: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Lei 6.404/76

Direitos essenciais

Art. 109. (...)

§ 3o O estatuto da sociedade pode

estabelecer que as divergências

entre os acionistas e a companhia,

ou entre os acionistas controladores

e os acionistas minoritários,

poderão ser solucionadas mediante

arbitragem, nos termos em que

especificar.

80

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 81: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Arbitragem

PL - 7.108/2014

Art. 3º A Lei nº 6.404/76, passa a

vigorar acrescida do

seguinte art. 136-A na Subseção “Direito

de Retirada” da Seção III de seu

Capítulo XI:

81

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Page 82: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

Art. 136-A. A aprovação da inserção de convenção de arbitragem no estatuto social, observado o quorum do art. 136, obriga a todos os acionistas da companhia, assegurado ao acionista dissidente o direito de retirar-se da companhia mediante o reembolso do valor de suas ações (art. 45). § 1º A convenção somente terá eficácia após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação da ata da Assembleia Geral que a aprovou.

§ 2º O direito de retirada previsto acima não será aplicável:

I – caso a inclusão da convenção de arbitragem no estatuto social represente condição para que os valores mobiliários de emissão da companhia sejam admitidos à negociação em segmento de listagem de bolsa de valores ou de mercado de balcão organizado que exija dispersão acionária mínima de 25% das ações de cada espécie ou classe;

II – caso a inclusão da convenção de arbitragem seja efetuada no estatuto social de companhia aberta cujas ações sejam dotadas de liquidez e dispersão no mercado, nos termos das alíneas “a” e “b” do inciso II do art. 137 desta Lei.

82

Page 83: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

83

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

PRODUÇÃO DE PROVAS NA ARBITRAGEM

•Cabe às partes o dever de produzirem as provas sobre os atos e fatos alegados, e não, ao árbitro ou à entidade arbitral.

•Apesar desta regra geral, o árbitro poderá, na ausência de elementos suficientes nos autos à sua convicção, por força do art. 22 da Lei de Arbitragem 9.307/96, determinar a realização de perícias ou solicitar outras provas que julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício.

Page 84: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

84

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Disposição Geral

Relativa às Provas

A verdade real dos fatos em que se

funda a ação ou a defesa, podem ser

provados por todos os meios legais e

moralmente legítimos.

Page 85: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

85

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

A Admissibilidade da Prova

Uma prova é a soma dos fatos

produtores da convicção.

É o ato de demonstrar a verdade, seja

formal, ou real.

o árbitro, é o destinatário da prova,

portanto tem o poder de admitir ou

não, as provas requeridas pelas

partes.

Page 86: Programa de Educação Continuada para Auditores 2014 uma ... do Auditor -10-10... · RESOLUÇÃO CFC N.º 1.445/13 ... jurisdições consideradas pelo Grupo de ... (GAFI) de alto

86

Prof. Wilson A. Zappa Hoog

Receba Informações e Novidades

sobre Contabilidade

CADASTRE O SEU E-MAIL EM:

www.zappahoog.com.br