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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS AMANDA SIQUEIRA SALOMÃO HUMANIZAÇÃO E SAÚDE MENTAL RIBEIRÃO PRETO 2019

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PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

PROFISSIONAL

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

AMANDA SIQUEIRA SALOMÃO

HUMANIZAÇÃO E SAÚDE MENTAL

RIBEIRÃO PRETO 2019

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO

PROFISSIONAL

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

AMANDA SIQUEIRA SALOMÃO

HUMANIZAÇÃO E SAÚDE MENTAL

Projeto de Pesquisa apresentada ao Programa de Aprimoramento Profissional/CRH/SES-SP, elaborada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – USP/Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento. Área: Serviço Social em Psiquiatria Orientadora e Supervisora Titular: Josiane Mendes de Castro

RIBEIRÃO PRETO 2019

SALOMÃO, Amanda Siqueira.

REFLEXÕES SOBRE Humanização e Saúde Mental /Amanda Siqueira Salomão – Ribeirão Preto, SP:

[s.n], 2019. Orientadora: Josiane Mendes de Castro.

Monografia apresentada ao Programa de Aprimoramento Profissional/SES do Hospital das Clínicas de

Ribeirão Preto – USP

1. SERVIÇO SOCIAL; 2. SAÚDE MENTAL; 3.ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM ENFERMARIA

PSIQUIÁTRICA NO HOSPITAL GERAL.

SALOMÃO, AMANDA SIQUEIRA

BIBLIOTECA CENTRAL DA USP DE RIBEIRÃO PRETO

FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO – USP

TOMBO: ______________________________ SYSNO: _______________________________

MONOGRAFIA 2019 REFLEXÕES SOBRE HUMANIZAÇÃO E SAÚDE MENTAL

ALUNA: AMANDA SIQUEIRA SALOMÃO

ORIENTADORA: JOSIANE MENDES DE CASTRO

Dedicatória Dedico este trabalho para minha família e meus pacientes, são para eles

todo o meu esforço pessoal e profissional. Muito Obrigada!

Agradecimentos

A Deus por sempre estar presente na minha vida, me dando

discernimento para enfrentar toda essa caminhada.

Minha mãe Sirley por sempre me amparar, meu pai Luiz por sempre me

apoiar, e minha irmã Aline por estar do meu lado em todo momento.

Meu cunhado Lucas fazendo papel de irmão, me ouvindo e

aconselhando.

Minhas primas Claudia e Tatiana por me guiarem nas decisões

profissionais e pessoais.

Meu psicólogo Leonardo, por me ajudar a me conhecer e a me entender

um pouco mais, e por sempre acreditar na parte saudável que existe dentro de

mim.

À minha supervisora e orientadora de monografia Josiane, obrigada pela

dedicação e paciência.

À supervisora Fabiana, por sempre estar disponível a ouvir e orientar,

sendo presente nas minhas angustias profissionais e pessoais.

À minha companheira de aprimoramento Leticia, obrigada pela parceria,

e por compartilhar tantos momentos comigo.

Aos profissionais que passaram nesta trajetória de aprimoramento e que

lutam pelos mesmas ideais dentro da saúde mental, muito obrigada pela troca

de experiência.

E para os pacientes e familiares, não encontro palavra para agradecê-

los por tanta confiança e carinho, é por vocês todo meu empenho profissional,

obrigada por todo o carinho recebido, sou imensamente grata.

Resumo

O presente trabalho consiste no aprofundamento do tema: Humanização

na Saúde Mental; onde foi abordada a trajetória da Política de Saúde Mental do

Brasil, o início desta história, as evoluções dentro da saúde mental e sua

importancia. Foi abodado de forma singular a projeção de saúde mental na

contemporaneidade, sendo de forma integrativa para todos os pacientes que

possuem algum tipo de transtorno mental, visando por direitos um atendimento

humanizado. Como conclusão, pode-se analisar sobre a presenção do serviço

social dentro da saúde mental, a busca profissional de inclusão destes

usuários.

Palavras Chaves: Política de Saúde Mental; Reforma Psiquiátrica;

Política de Humanização.

Abstract

The present work consists in the deepening of the theme: Humanization

in Mental Health; where the trajectory of the Mental Health Policy of Brazil was

discussed, the beginning of this history, the evolutions within the mental health

and its importance. It was aborded of a singular form the projection of mental

health in contemporary times, being in an integrative way for all patients who

have some kind of mental disorder, aiming for rights a humanized care. As a

conclusion, can be analyze about the presence of social service within mental

health, the professional search for inclusion of these users.

Key Words: Mental Health Policy; Psychiatric Reform; Humanization Policy.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10

Capítulo 1. Contextualização da Política de Saúde Mental no Brasil ..... 12

1.1. Reforma Psiquiátrica no Brasil ....................................................... 14

1.2. A política de Saúde Mental na atualidade ...................................... 15

Capítulo 2. A política de Humanização na Saúde Mental no Brasil ....... 18

Capitulo 3. O trabalho do assistente social na âmbito da saúde mental 21

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 25

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 27

10

INTRODUÇÃO

Sabendo que a saúde é uma preocupação constante também

considerada prioritária para todo individuo. Contribuiu também para o

favorecimento da democratização, ao acesso universal dos usuários à saúde,

antes negado a grande parte da população. E para os avanços do Serviço

Social, que começava a atuar na área da saúde.

Tendo por assunto abordado do trabalho Saúde Mental, vemos que o

processo histórico do tema toma algumas proporções de mudanças

expressivas nos últimos séculos, sendo uma delas a Reforma Psiquiátrica.

Durante toda a história da saúde mental vemos um desenvolvimento que

pode ser considerado minucioso e lento, isso se deu pelo fato de que a relação

sobre usuários que tinha algum tipo de doença mental anteriormente eram

totalmente excluidos da sociedade de forma que não existia nada para apoia-

los.

Com o passar do tempo, começou a ser discutido e ter uma melhor

compreesão sobre esses usúarios, onde grupos de estudantes e equipe de

saúde começam a apoiar e defender os mesmos.

Durante esta evolução na saúde mental do Brasil, temos a

contextualização da loucura que por muito tempo foi o modelo de assistência

psiquiátrica que era seguido.

Segundo autores, os modelos de assistência psiquiatrica estão

relacionados em diferentes periodos, sendo esses periodos classificados por

pensadores gregos na antiguidade classica, por exorcistas, por enfoque

médico, e por formato manicômial.

Tendo históricamente dentro da saúde mental o conceito de hospitais

manicomiais nos séculos XVII e XVIII, com o ideal de recolher os pacientes

com transtorno mental que na época eram considerados loucos, sendo

totalmente isodados da sociedade.

Levando em consideração sobre a precariedade do serviço na saúde

mental, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), com

o intutito de dismestificar ideais sobre saúde mental.

11

A Reforma Psiquiátrica foi alvo de intervenções, tendo equipes multi e

interdisciplinar, sendo importante para o contexto do cuidado para com os

pacientes com trantornos mentais. Dentro da Reforma Psiquiátrica tiveram

vários avanços consideraveis de extrema importância, buscando assim a

integralidade do usuário dentro da sociedade, conseguindo legalmente

alcançar o que é de direito desses pacientes e de seus famíliares.

Foi abordada no trabalho a trajetória da humanização na saúde mental,

onde foram citados a importancia da política de humanização na saúde mental

do Brasil, destacando a contextualização, diretrizes, os ganhos, entro outros

pontos.

Fica claro que a humanização da saúde mental não é aplicada só para

os pacientes que fazem uso dos serviços, pois preza o apoio total para os

famíliares, buscando sempre acolher a família junto ao paciente, sendo que a

família no tratamento terapêutico é de extrema importância para uma evolução

possítiva. Visa à importância do trabalho multi e interdiciplinar dentro dos

serviços de saúde, tendo um olhar qualificado e amplo sobre aquele paciente.

No último cápitulo vemos o serviço social na saúde mental, e junto com

a política de saúde mental temos a concordancia da profissão e desta política,

tendo objetivos e ideias que viabilizam o atendimento integral para os

pacientes.

É visto também as atribuições dos profissionais para o desempenho das

funções dentro da saúde mental, com o intuito de prestar o atendimento

qualificado e extendido, de forma que viabilize o acesso dos usúarios fora do

âmbito da doença. Após a apresentação dos capitulos, foi realizada as

considerações finais sobre a pesquisa.

12

Capítulo 1. Contextualização da Política de Saúde Mental no Brasil

O contexto historico de loucura esta relacionado com o modelo de

assistência psiquiatrica prestado de maneiras distintas, em diferentes épocas.

Segundo Pessotti (1994), os modelos de assistência psiquiatrica podem

ser relacionados em diferentes periodos. Primeiro na antiguidade classica

(pensadores gregos); séculos XV e XVI (exorcistas); séculos XVII e XVIII

(enfoque médico); e o século XIX (manicômios).

No Brasil, a assistência psiquiátrica surge em um contexto em que

pacientes com diagnósticos psiquiátricos passavam por exclusão social. O foco

na epoca era em sua patologia, perdendo assim o conceito de olhar para o ser

humano de forma total, não o vendo somente como um paciente com transtono

mental.

O posicionamento da sociedade para loucura tinha um olhar

depreciativo, com um vies religioso sobre a patologia dos pacientes

psiquiátricos.

A representação histórica do tratamento de saúde mental passa por um

conceito de hospitais manicomiais, datada desde os séculos XVII e XVIII. Com

isso, a função manicomial segundo alguns autores era “recolher” os loucos,

juntamente com as outras minorias, isolando-os assim da sociedade.

Tendo em vista que essas instituições manicomiais eram precarias e que

a maioria dos pacientes não tinha diagnostico de doença mental, essas

instituições atendiam também pacientes epileticos, alcoolistas, homossexuais e

prostitutas. A justificativa da precariedade das instituições era sobre a

necessidade de “limpeza” social, tendo a intensão de ajustar comportamentos

que perante a sociedade não era normal.

Essa forma de tratamento reafirmava que as politicas sociais sempre

foram voltadas aos interesses da burguesia, desfavorecendo assim o exercicio

do direito a cidadania para os sujeitos que de acordo com a classe dominante

eram improdutivos.

Além disso, nestas istituições, os profissionais de saúde mental

encontravam condições precárias de trabalho e atendimento aos pacientes, o

que ocasionou nos anos 70 um episódio que ficou conhecido como a “Crise de

DINSAM” – (Divisão Nacional de Saúde Mental), orgão do Ministerio da Saúde,

13

responsável pela formulação das politicas de saúde do subsetor de saúde

mental, por iniciativa de profissionais de quatro unidades da DISAM todos do

Rio de Janeiro (Centro de Pesquisa Pedro II; Hospital Pinel; Colônia Juliano

Moreira – CJM; e Manicomio Judiciario Heitor Carilho), iniciaram uma greve em

abril de 1978, seguidas da demisão de 260 estagiarios e profissionais

“bolsistas”.

Geralmente esses profissionais graduados ou estudantes universitários

trabalhavam como médicos, psicologos, enfermeiros e assistentes sociais,

alguns destes em cargo de chefia e/ou direção. Com um quadro de

funcionarios defasado, estes trabalhavam em condições precárias, sofrendo

frequentemente ameaças e violências a eles proprios e aos pacientes das

instituições, sendo que eram frequentes denuncia de agressões, trabalho

escravo e mortes não esclarecidas.

Esta precariedade do serviço de saúde mental favoreceu a construção

do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), com o objetivo de

constituir um espaço de luta não institucional, tendo debates para

encaminhamentos de propostas de transformação da assistencia psiquiátrica,

reinvindicações os direitos trabalhistas, formação de recursos humanos,

relações entre instituição, clientela e profissional, modelo médico assistencial,

condições de atendimento, entre outros.

Podemos considerar este movimento inicial como um marco para a

história da política de saúde mental do país, pois de certa forma foi essencial

para o embamento que foi considerado como movimento da reforma

psiquiatrica, e que de forma mais efetiva buscava por mudanças nas politicas e

nos saberes do campo da saúde mental, tendo por foco principal a substituição

da assistencia psiquiatrica centrada em instituições totais, e o combate às

violações de direitos humanos.

A Reforma Psiquiátrica tem como foco as intervenções e os trabalhos

específicos, tendo sempre um plano terapêutico individualizado, e dentro dele

são realizadas atividades contemplando o seguimento terapêutico. Essas

atividades são realizadas com profissionais especificos de cada aréa de

atuação, contando sempre com a equipe multi e interdisciplinares profissionais

da saúde, sendo qualificados para o trabalho e melhor intervenção para com o

paciente com transtorno mental.

14

Segundo Ramminger (2002), tende a propiciar a luta por mudanças no

conceito e visão do concreto de loucura e de hospitais psiquiátricos como

manicôminios, tendo como melhoria na qualidade de vida e conquista ao que

se refere dignidade a cidadania para estes pacientes.

1.1. Reforma Psiquiátrica no Brasil

A Reforma Psiquiatrica emerge em meados de 1970, em plena ditadura

militar com carater de movimento social intregrando as lutas pela

redemocratização, contra as violações de direitos humanos e lutando por

politicas sociais universais, emerge ainda com o desenvolvimento do

movimento sanitario.

Tendo a ditadura militar a não democracia, o interesse mercantil dos

industriais da loucura, de certa forma masrcarava todos estes processos de

mudanças citados, pois manipulavam o cenário favorável ao surgimento de

movimentos sociais, e favorecia ações precarizadas e de maus tratos aos

usuários de instituições psiquiáticas manicomiais no Brasil.

A trajetoria da reforma psiquiatrica no Brasil, conta entre 1978 a 1992

com as primeiras tentativas de humanização da política de saúde mental, tendo

como ponto importante a ser considerado a I Conferencia Nacional de Saúde

Mental (1987), em que a luta do movimento antimanicomial e primeiras

experiencias para uma nova estrategia de saúde mental do tipo CAPS (Centro

de Atenção Psicossocial) começam a surgir.

Temos paralelamente entre os anos de 1975 a 1980 o Movimento da

Reforma Psiquaitrica Brasileira, tendo a colaboração de estudiosos da Europa

em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Barbacena com o

intuito de abastecer seus ideiais reformistas, entre eles: Franco Basaglia,

Michel Foucault, Ronald Laing, Feliz Guattari, Robert Castel entre outros

vinham para congressos, seminários em universidades.

Era reconhecido em grupos de estudantes a ansia de mudanças, tendo

como pensamento de apoiar movimentos sociais para fim da defesa dos

direitos sociais dos enfermos mentais, condições adequadas e processo de

trabalho qualificado, disposto na contribuição teórico-crítica em diferentes

15

cenários acadêmicos, associativos, sindicais, estudantis.

Em 1992, a mobilização do movimento segue com a realização da II

Conferencia Nacional, buscando por conquistas da hegemonia politica do

modelo da desinstitucionalização tendo como inspiração a politica italiana cujo

interesse era dar inicia ao repasse dos recursos para hospitais psiquiatricos e

implantações de novos serviços substitutivos.

Em 2001, com a III Conferencia Nacional de Saúde mental, é aprovada a

lei nº 10.216 (2001) da reforma psiquiatrica, tendo o crescimento e a

consolidação da rede de atenção psicossocial com expansão da agenda

politica para novas areas e projetos (crianças e adolescentes, alcool e drogas,

serviços residenciais, entre outros).

Pode-se apontar sobre um dos avanços mais consistente da reforma

psiquiátrica brasilidera que ocorreu na década de 2000, quando surge a

expansão da rede comunitária e do controle dos hospitais, onde a portaria 336

de 19 de fevereiro de 2002, e a portaria 189 de 31 de janeiro de 2014

expandem os CAPS, reconhecendo-os como residenciais terapêuticos, tendo o

intuito de viabilizar a reinserção social na comunidade.

Assim, os decretos pautados pela Constituição e pelo Ministro da Saúde

por meio dessas portarias, passam a dar reconhecimento institucional aos

Centros de Atençaõ Psicossocial (CAPS) e Nucléo de Apoio a Pesquisa

(NAPS). Pode-se afirmar que nesta época comeca a era mais vigorosa para a

gestão da política de saúde mental no Brasil.

1.2. A política de Saúde Mental na atualidade

Com os desafios crescentes diante de um governo que defendia o

interesse da burguesia, que desconciderava os direitos sociais dos pacientes

com doenças mentais por estes serem financeiramente improdutivos,

negligenciano o desenvolvimento de politicas sociais para a consolidação de

garantias de direitos dentro da saúde mental, vem com a gradual

institucionalização das práticas e serviços de atenção psicossocial e dos

proprios movimentos de reforma psiquiatrica e antimanacomial, lutando pelo

fim da banalização, da precarização, e privatização dos contratos de trabalho

na rede de atenção psicossocial.

16

(Neste processo de mudanças, destaca-se o Movimento dos

Trabalhadores de Saúde Mental (MTSM), lutando para a amplitude de lutas

dentro da política de saúde mental.) Trás a caracteristica de um perfil não

cristalizado institucionalmente.

Temos como um dos marcos da saúde mental do Brasil a lei nº. 10.216

que foi sencionada em agosto de 2001 e ficou conhecida como a lei da reforma

psiquiátrica. Tendo em consideração de que as legislações anteriores eram

legislações onde tinha a preocupação de excluir a pessoa com transtorno

metal, sendo totalmente impacial sobre os mesmos. A lei 10.216 vem com o

formato e ideal de estabelecer a necessidade de respeito à dignidade humana

das pessoas com transtornos mentais.

Pode-se afirmar que com a aprovação da lei nº. 10.216 (2001) que traz

como garantia para o paciente psiquiatrico um crescimento e a consolidação da

rede de atenção psicossocial com a expansão da agenda política para novas

áreas e projetos tras grandes avanços dentro da saúde mental do país, uma

vez que dentro da lei estão garantido apoio para pacientes que se enquadrão

entre crianças e adolescentes, alcool e drogas, tendo como projeto serviços

residenciais, programa de volta para casa, entre outros.

Com a IV Conferência Nacional (2010), tendo de forma gradual a

institucionalização das práticas e serviços de atenção psicossocial e dos

próprios movimentos envolvidos dentro da reforma psiquiatrica e

antimanicomial, sendo apontado também a precarização e privatização dos

contratos de trabalho na rede de atenção psicossocial.

Sendo como desafios crescentes e retrocessos gerados pela crise

progressiva onde de certa forma foi induzida pelas políticas neoliberais e pela

econômia mundial do final da década. Possuindo também a negativa de

investimentos nas políticas sociais em geral, como particularidade o Sistema

Único de Saúde.

É importante ressaltar o vasto despreparo da rede de atenção

psicossocial para que fosse aplicada nacionalmente uma assistencia eficaz de

cuidados da área de atuação em saúde mental.

Tendo como fundamento no livro Reforma Psiquiátrica, Tempos

Sombrios e Resistência: Dialogos com o Marxismo e o Serviço Social, de

Eduardo Mourão Vasconcelos (2006), aponta sobre a resistencia dentro do

17

tratamento, ressaltando a base como um tratamento moral, na crescente crise

poliítica e ética do formato de governo, tendo em vista o que foi passado em

2015 quando foi entregue o Ministério da Saúde para um ministro e

coordenador de saúde mental conservadores, tendo risco iminente de

retrocesso no campo da saúde mental.

Os diretos da pessoa com transtorno mental são garantidos de forma

total, e a proteção das pessoas com transtorno mental é assegurada sem

qualquer discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião,

opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de

gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno mental. Sendo isso

assegurado pelo Art. 1º da Lei de Reforma Psiquiátrica.

É garantido também pelo parágrafo único do Art. 2º da Lei que ressalta

os direitos das pessoas com transtornos mentais ter acesso ao melhor

tratamento do sistema de saúde, dentro das suas necessidades; ser tratado

com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de benediciar sua saúde,

visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na

comunidade; ser protegido contra qualquer forma de abuso e exploração; ter

garantia de sigilo nas informações prestadas; ter direito a presença médica, em

qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização

involuntária; ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis; receber o

maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;

ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;

ser tratado, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

Durante os atendimentos em serviços de saúde mental, de qualquer

natureza, a pessoa e seus familiares devem ser formalmente cientificados

desses direitos citados, sempre que for necessário fazer qualquer ajuste sendo

no plano terapêutico ou em medicações do paciente, o mesmo e seus

famíliares devem estar cientes.

É garantida para os pacientes com transtonos mentais a reinserção

social como finalidade permanente do tratamento, visando como finalidade

permanente, à reinserção social do paciente em seu meio, oderecendo

assistência integral à pessoa com trantornos mentais, por meio de uma equipe

multidisciplinar. Tendo por essa finalidade, a internação psiquiátrica só será

realizada quando os recusos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes (Art.

18

4º.).

Sendo vedadas internações em instituições com características asilares,

que não assegurem aos pacientes os direitos citados. São previstas por lei três

modalidades de internação, são elas: Voluntária, que é realizada com o

consentimento do usuário; Involuntária, que é realizada sem o consentimento

do usuário; e a internação Compulsória, aquela determinada pela justiça.

A internação psiquiátrica ocorre quando é detectado pelo paciente, pelo

profissional de saúde, ou pela família que o mesmo encontra-se vulnerável ou

que no momento está colocando sua vida ou de outras pessoas em risco.

Geralmente estes pacientes possuem suportes pela rede pública de

saúde, se houver a necessidade de internação psíquiatrica integral os serviços

primários ou secundários onde o usuário tem portas abertas para intervenção

da equípe de saúde detectarão esta necessidade e o usuário é encaminhado

para o serviço terciario, onde saõ realizadas condutas específicas para o

quadro que o paciente chegará.

É preciso sempre estar atentos para a promoção desse reforma de

saúde mental, para que não promovamos algo superficial ou retroceda, isso

cabe aos usuários, famíliares, e equipe de saúde fiscalizar.

Vemos a relevancia do novo formato e da política de saúde mental no

Brasil, se tornando integral e conquistando forças para a qualidade de

atendimentos para estes usúarios pertencentes ao serviço de saúde mental. É

contemplada a importância da humanização nos serviços de saúde mental,

onde se encontra não só um paciente vulnerável, mais geralmente todos os

seus famíliares.

Capítulo 2. A política de Humanização na Saúde Mental no Brasil

A politica de humanização surge no país em 2003, foi motivado o seu

surgimento pela necessidade de colocar em pratica os principios do SUS no

cotidiano dos serviços de saúde, possibilitando novas formas de gestão e

cuidado.

Sendo como príncipios assegurados pelo Sistema Único de Saúde a

universalidade, equidade, e a integralidade, a política de humanização vem

para reforçar o que é fundamentado por estes princípios.

Pertencente entre os três principíos do SUS, a universalidade à saúde

19

é um direito de qualquer pessoa independentemente de sexo, raça, ocupação,

ou outras características pessoais ou sociais, cabe ao Estado assegurar este

direito. Tendo como princípio a equidade que nada mais é a luta para com a

desigualdade, isso é buscado dentro do Sistema Único de Saúde. O último

princípio é a integralidade onde o usuário é visto de forma total, atendendo

todas as suas necessidades.

De acordo com a política de humanização, é essencial à comunicação

entre gestores, trabalhadores e usuarios, contribuindo para o enfrentamento de

atitudes e práticas desumanizadoras.

A politica é vinculada a secretaria de atenção a saude do Ministerio da

Saúde e de forma articulada é aplicada sor equipes regionais que compartilham

planos de ações municipais e estaduais voltados à qualidade maxima ao

atendimento a saúde pública.

Sendo alicerçada em três principos que direcionam todas as ações e

intervenções da mesma. Trabsversalidade, indissociabilidade entre atenção e

gestão, e protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos

coletivos.

Transversalidade: Aplicada a politica de humanização e estar presente

em todas as outras politicas e programas vinculados ao SUS. Reconhecendo

que as diferentes especilidades e praticas de saúde podem ser aplicadas junto

com a experiencia daquele que é assistido.

Indissociabilidade entre atenção e gestão: Tendo em vista que as

decições da gestão interferem diretamente na atenção à saúde, é de direito e

dever dos usuarios e trabalhadores buscar a compreensão do funcionamento

da gestão dos serviços e da rede de saúde, assim contribuindo ativamente das

decições nas organizações de saúde e nas ações de saúde coletiva.

Protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos coletivos:

O SUS humanizado reconhece cada cidadã tendo direitos, assim valoriza seu

papel na atuação para produção de saúde. Por isso toda mudança ocorida

deve ser aplicada dentro da autonomia das pessoas envolvidas.

Sabemos que os atendimentos na saúde mental do Brasil vêm sofrendo

mudanças, mudanças essas que comecam a surtir efeito com a susbstituição

do atendimento desta área. Onde foi se desmistificando o conceito primitivo de

saúde mental no país e comecou-se a ter uma melhor compreensão da saúde

20

mental na contemporaneidade.

Esse formato é alicerçado a atenção em práticas, que atualmente tem

um novo formado de abordagem para os pacientes da saúde mental, com um

modelo a desmistificação da loucura, tendo um olhar integral para o paciente.

Historicamente essas mudanças ocorridas na saúde mental desde 1990

rompendo paradigmas históricos de pacientes com transtornos mentais e de

governos conservadores de gestões passadas, começa a ser aplicado no

campo da saúde mental esse novo formato trazendo ganhos para aréa, ganhos

esses para o paciente com um atendimento horizontal de toda equipe de

saúde, tendo total compreensão do diagnóstico do paciente, conseguindo

assim dar suporte tanto para o paciente quando para sua família.

Tendo uma forma do cuidado integral, neste contexto a humanização

dos serviços prestados às pessoas com transtornos mentais passa a ser

efetivo para a concepção deste sujeito de direitos.

Contribindo assim a humanização na saúde mental, tem como buscativa

reconhecer o protagonismo dos sujeitos que estão envolvidos no processo de

saúde-doença tendo eles: usuários do serviço, gestores e trabalhadores. Tendo

assim o dever de compartilhar no coletivo o formato a ser trabalhado.

De fato a politica de humanização contribui para um atendimento

integral, proporcionando maior qualidade no atendimento de suas demandas,

trazendo para o paciente o que é seu por direito. Tendo como demandas para

os famíliares e pacientes de saúde mental um maior entendimento de seu

diagnostico, exclarecimento sobre direitos previdenciários, orientações para

encaminhamentos e suporte da rede de saúde, entre outros.

Podemos dizer que a política de humanização atende diretamente e

integralmente aos princípios de desospitalização da Política de saúde mental,

pois considera o antigo modelo de tratamento manicomial inadequado e

inefciente, visto que este não viabiliza a autonomia dos pacientes e nem

favorecem a ressocialização dos mesmos no meio externo com a sociedade. A

humanização prevê que é essencial para um tratamento adequado e eficaz,

considerar cada caso em suas especificidades e variantes, incentivar a

participação efetiva da família e da comunidade no processo de tratamento por

facilitar e estimular a interação da instituição para com os familiares, buscando

o apoio prático de atenção à promoção da saúde e assistências sociais da rede

21

observadas os constextos, recursos objetivos e subjetivos, limites e

potencialidadesdos mesmos.

Com isso vemos que a forma de humanizar não se restringe só para o

formato de atendimento e aumento de unidades prestadoras de serviço para

pacientes da saúde mental, vemos o cuidado para com o usuário e seu famíliar,

tentando propiciar qualidade integral não só durante atendimento, tendo a

preocupação da interação com os suportes encontrados na rede de apoio e na

sociedade.

Segundo Paulo Freire que traz o humanismo como um compromisso

radical com o homem, e tendo nesse compromisso o sentido de transformação

em qualquer situação a qual o homem está sendo impedido, vemos que a

humanização aplicada na saúde mental neste novo formato ressalta esse

compromisso de integralidade social.

Para o serviço social a política de humanização da saúde mental é de

extrema relevância, pois este modelo de tratamento contribui para o acesso

universal e igualitario as politicas públicas, especialmente para promoção,

proteção e recuperação da saúde.

Tendo por esse novo formato de trabalho para com os pacientes

psiquiátrico dentro das internações integrais, são realizadas atividades

terapêuticas como, por exemplo: ofícinas de terapia ocupacinal, grupos

operativos, entre outros, assim faz com que dentro da internação essas

atividades proporcionem interatividade com outros pacientes, trabalho do

desenvolvimento cognitivo, entre outros benefícios.

Capitulo 3. O trabalho do assistente social na âmbito da saúde mental

Na década de 1930 inicia a intervenção do Estado na saúde, tendo

também a consolidação da política de saúde que ocorreu nos períodos de 1945

a 1964, sendo realizadas alterações com o golpe militar de 64. Isso faz relação

com o surgimento na década de 30 do Serviço Social, tendo o sofrimento sob a

influência sócio-históricas da época.

Levando em consideração de que a saúde pública passou por diverso

marcos sendo muitos deles relacionados à política pública e agravamentos das

questões sociais do contexto histórico da época, o profissional assistente social

22

se faz muito importante para a área da saúde desde está época.

A contextualização das relações entre a história do serviço social e o

campo psicossocial na primeira metade do século XX, tendo como referencia

de pensamento o movimento de eugenia e de higiene mental, que teve grande

peso nacional e internacional até a Segunda Guerra Mundial, tras aspectos

desconhecidos pela historiografia nos países ocidentais, na América Latina e

particularmente no Brasil.

Foi constituido através do movimento que foi criado na segunda metade

do século XIX, que se baseava na ideia de transmissão hereditária das

doenças e predisposições mentais.

No nosso país, o movimento eugênico e higienista ofertava um projeto

político para um aproblemática histórico-política de fundo para a constituição de

uma nação considerada moderna. Isto porque o regime repúblicano brasileiro

passava por crises e tensões profundas, com a abolição recente, a imigração

europeia, a migração de ex-camponeses e ex-escravos para as cidades.

Segundo Vasconcelos (2000) na América Latina isso reflêtia nas escolas

de serviço social, que tiveram influências predominantes tando do pensamento

católico quando do pensamento higienista.

Analisando a vertente conservadora da profissão tendo como referência

a abodagem psicossociais faz com que se compare com uma teoria do

passado do serviço social, sendo ele conservador até a década de 1970, os

métodos clínicos.

A partir da década de 1940, a influência mais direta do serviço social

norte-americado consolidou em um projeto, particularmente no modelo clínico

de atuação com crianças e adolescentes nos chamados Centros de Orientação

Infantil e Juvenil (COI e COJ).

Temos desde 1980 os movimentos de reforma psiquiátrica e luta

antimanicomial, e o movimento de reconceituação, e construção do projeto

ético-político do serviço social brasileiro. Tendo em ambôs diversas

caracteristicas em comum com relação aos seus valores gerais.

O projeto ético-político do serviço social brasileiro foi construido na

fundamentação teórica no marxismo assumindo assim a luta pela superação da

sociedade. O movimento antimanicomial constitui-se em um movimento social

amplo, diversificado e pluralista, tendo por base social um espectro variado de

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profissionais e trabalhadores.

Em contrapartida o serviço social brasileiro, com o seu projeto ético-

político, tem grandes complementações e colaborações com o movimento

antimanicomial e com o campo da saúde menta. Isso se dá pelo sentido de

valores em apontamentos marxistas e suas complexas contribuições teóricas

conceituais para a investigação da constituição histórica da psiquiátria e do

campo da saúde mental.

Na atualidade, o trabalho do serviço social dentro da internação integral

é propiciar inicialmente o acolhimento para o paciente e seus famíliares, de

forma que a príncipio ajude-os a compreensão inicial sobre as condições e

propostas na internação, tentando deixa-los melhor famíliarizados com a

internação, pois geralmente ocorre um estranhamento ínicial dos mesmos, pelo

fato de não entenderem o funcionamento de um serviço hospitalar psiquiátrico.

O profissional se faz presente no suporte famíliar, onde geralmente é

realizada entrevista socio-econômica para compreender o funcionamento da

família, de forma que possa ser possitivo essa compreensão, a fim que possa

facilitar os vincúlos entre família e instituição.

O serviço social sempre está a posto para a garantia dos direitos dos

usuários, lutando e defendendo sua autonômia perante a sociedade, tendo

recursos legais para que se detectado qualquer violação, ser atuantes para

romper o que estiver trazendo-lhe algum malefício.

Sabendo que a doença mental não tem cura, porém existe tratamento

especifico para cada doença, e o serviço social se faz atuante com a luta para

garantia de direitos desses usuários, em atendimentos específicos são

orientados para os pacientes e seus famíliares sobre a questão previdenciaria

dos usuários, uma vez que muitos deles não conseguem exercer atividades

trabalhistas e tem por direito beneficio, geralemente o paciente com um

transtorno mental mais grave é aposentado por invalidez.

Vale ressaltar que todos os pacientes possuem uma parte saudavél, e o

profissional da saúde reforça em atendimentos terapêuticos essa parte que

possibilita executar funções práticas e teóricas em âmbitos diversos, como por

exemplo, a possíbilidade de exercer atividades que geram prazer, realizar

cursos profissionalizantes, entre diversas possíbilidades que são cabíveis para

um paciente com transtorno mental, sendo muito importante, pois reforça sua

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autonômia e interação para com a sociedade.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi aprofundada no primeiro momento do trabalho a contextualização da

política de saúde mental no Brasil, onde foram analisados cronologicamente

seus avanços, desde antes da reforma psiquiátrica até o modelo de saúde

mental na contemporaneidade.

Vemos a príncipio na contextualização de saúde mental uma não

compreensão sobre os pacientes, onde não era prevista por meios legais

nenhum direito de autonomia dos mesmos, sendo um modelo de psiquiátrica

que retrocedia essa garantia de direitos dos usuários pertencentes aos

tratamentos de saúde mental.

No modelo retrocedente da saúde mental, no formato manicomial vimos

que as instituições que os pacientes ficavam internados por séculos eram

precárias, tendo como justificativa desta precariedade de serviço uma limpeza

social, uma vez que a intenção geral era ajustar o compartamento deste

paciente, pois perante a sociedade este comportamento não era normal.

Com o movimento da reforma psiquiátrica brasileira, com a participação

de estudiosos que vinham da Europa para o Brasil, começa-se a

movimentação de estudantes e trabalhadores brasileiros a fim de apoiar os

movimentos sociais para defesa social dos pacientes de saúde mental.

Começa então as mudanças e conquistas para a reforma psiquiátrica,

tendo crescimento e a consolidação da rede de atenção psicossocial. Onde um

dos marcos relevante foi na década de 2000, com o surgimento da expanção

da rede comunitária, controle dos hospitais, e expanção dos CAPS, tendo o

intuito de viabilizar a reinserção social na comunidade.

Considerando esses avanços temos um novo formato de saúde mental,

onde atualmente a proteção das pessoas com transtono mental é assegurada,

tendo o direito de acesso a um tratamento qualificado dentro das suas

necessidades, tendo um tratamento humanizado e de respeito, visando

alcançarcar benefícios possitivos em seu tratamento.

Esses avanços andam juntos com a inserção da política de

humanização da saúde mental, é visto no trabalho que esta poítica atende

diretamente e integralmente o que é garantido pelo usuário. A humanização

compactua com um tratamento eficaz e adequado, considerando de forma total

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cada paciente e suas especificidades, com o insentivo famíliar dentro do

tratamento do usuário, buscando o apoio de atenção a promoçao da saúde e

assistente social da rede.

O serviço social se faz presente no desenvolvimento da saúde mental,

tendo também dentro da profissão olhares conservadores que foram sendo

revistos durante as lutas da profissão.

Na atualidade o serviço social juntos com as políticas tanto de saúde

mental e humanização se une em diversos pontos, a fim de propiciar qualidade

no atendimento, e garantia dos direitos dos pacientes de saúde mental.

A escolha do tema foi com o intutito de aprofundar sobre a

contextualização da saúde mental do Brasil e analisar a evolução de

tratamento após a Reforma Psiquiátrica e implementação da política de

humanização na saúde mental. Tendo uma visão do serviço social dentro

dessa constante luta, aproximando-se das ideias da profissão de das políticas.

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REFERÊNCIAS

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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf<. Acesso em: 28 de fev de 2019. Figueiredo, Marianna Lima de Rolemberg; Delevati, Dalnei Minuzzi; Tavares, Marcelo Góes. Entre Loucos e Manicômios: História da Loucura e a Reforma Psiquiátrica no Brasil. Disponivel em: > https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/1797/1067/ <. Acesso em: 28 de fev de 2019. Mateus, Mário Dinis. Políticas de Saúde Mental. Disponivel em: > http://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/outras-publicacoes/politicas_de_saude_mental_capa_e_miolo_site.pdf <. Acesso em: 24 de outubro de 2018. Politica Nacional de Humanização: PNH. Disponível em: >

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf<. Acesso em: 11 de jan de 2019.

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