programa anual de leitura: acordando as palavras!

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Faculdade Adventista da Bahia Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu – Caixa Postal 18 – Cachoeira BA CEP: 44.300-000 – Brasil e-mail: [email protected] 1 PROGRAMA ANUAL DE LEITURA: ACORDANDO AS PALAVRAS! A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Paulo Freire 1 A LEITURA EM 2015 1.1 NOSSA CONCEPÇÃO A vida cotidiana está permeada por situações e oportunidades de leitura. Em casa, na rua, no trabalho, todos somos invadidos pela leitura, seja esta advinda da escrita, da oralidade ou da imagem. Mas a escola é o espaço formal legitimado pela sociedade para que o sujeito se aproprie das normas cultas da língua materna. É sua responsabilidade, portanto, oportunizar o estudo e o aprofundamento da mesma a partir de situações diversas envolvendo a escuta, a leitura, a escrita (produção de textos) e sua reflexão. Por muito tempo, crianças e jovens tiveram que conviver com situações artificiais de leitura com a ideia de que precisavam aprender a ler. No entanto, esse ensino por meio de situações descontextualizadas e mecânicas não é mais suficiente. O mundo mudou. A complexidade é uma realidade com a qual todos vivemos. Desde muito cedo crianças e jovens estão expostos ao mundo letrado. Um mundo com muitas cores, texturas, sons, possibilitando emoções cada vez mais sedutoras e contraditórias. Assim, a escola tem a responsabilidade de levar, para a sala de aula, a leitura como prática cotidiana, como situação real, de modo que a mesma seja capaz de envolver e despertar a curiosidade do aprendiz. Desejamos também pontuar que não há neutralidade curricular e que, portanto, todas as práticas educativas são destrutivas ou construtivas e transformadoras. Desse modo, o que lemos, vemos e ouvimos afeta diretamente a construção do caráter, influenciando para o bem ou para o mal. Tal realidade nos faz pensar nas implicações de um trabalho pedagógico sabiamente planejado, de modo que cada texto selecionado ou outra atividade relacionada à

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Faculdade Adventista da Bahia

Assessoria Pedagógica BR-101, km 197, Capoeiruçu – Caixa Postal 18 – Cachoeira BA

CEP: 44.300-000 – Brasil

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1

PROGRAMA ANUAL DE LEITURA: ACORDANDO AS PALAVRAS!

A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto. Paulo Freire

1 A LEITURA EM 2015

1.1 NOSSA CONCEPÇÃO

A vida cotidiana está permeada por situações e oportunidades de leitura. Em casa, na

rua, no trabalho, todos somos invadidos pela leitura, seja esta advinda da escrita, da oralidade

ou da imagem. Mas a escola é o espaço formal legitimado pela sociedade para que o sujeito se

aproprie das normas cultas da língua materna. É sua responsabilidade, portanto, oportunizar o

estudo e o aprofundamento da mesma a partir de situações diversas envolvendo a escuta, a

leitura, a escrita (produção de textos) e sua reflexão.

Por muito tempo, crianças e jovens tiveram que conviver com situações artificiais de

leitura com a ideia de que precisavam aprender a ler. No entanto, esse ensino por meio de

situações descontextualizadas e mecânicas não é mais suficiente. O mundo mudou. A

complexidade é uma realidade com a qual todos vivemos. Desde muito cedo crianças e jovens

estão expostos ao mundo letrado. Um mundo com muitas cores, texturas, sons, possibilitando

emoções cada vez mais sedutoras e contraditórias. Assim, a escola tem a responsabilidade de

levar, para a sala de aula, a leitura como prática cotidiana, como situação real, de modo que a

mesma seja capaz de envolver e despertar a curiosidade do aprendiz.

Desejamos também pontuar que não há neutralidade curricular e que, portanto, todas

as práticas educativas são destrutivas ou construtivas e transformadoras. Desse modo, o que

lemos, vemos e ouvimos afeta diretamente a construção do caráter, influenciando para o bem

ou para o mal. Tal realidade nos faz pensar nas implicações de um trabalho pedagógico

sabiamente planejado, de modo que cada texto selecionado ou outra atividade relacionada à

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leitura contribua para a formação de um estudante com caráter íntegro, que tome suas decisões

com base nos valores bíblico-cristãos.

A escola adventista, através de suas ações educativas, tem o compromisso de formar

cidadãos reflexivos, leitores maduros e críticos. Para tanto, precisará utilizar metodologias

adequadas no trato com os diferentes gêneros textuais e portadores de textos (canônicos ou

não), incluídas aí as práticas de leitura e produção de textos na rotina da sala de aula.

Por fim, e não menos importante é necessário considerar os resultados obtidos nos

exames em larga escala voltados exclusivamente para os conhecimentos da Língua Portuguesa

com ênfase na leitura e Matemática. Tais resultados têm apontado para a fragilidade da escola

frente à aprendizagem dessas áreas de conhecimento assim como a necessidade de seu

enfrentamento urgente.

As questões apontadas anteriormente são parte de algumas das reflexões responsáveis

pela proposição para que 2015, na educação básica, seja o ano da leitura. Não como um

amontoado de atividades pontuais, mas como o ponto de partida para a mudança das práticas

curriculares, em atenção à revitalização do currículo escolar.

1.2 ALGUNS PRINCÍPIOS

Toda atividade didático-pedagógica precisa ser realizada de maneira consistente,

baseada em princípios. Estes nos darão o suporte necessário para eleger os objetivos, nos

orientarão na escolha dos encaminhamentos metodológicos e apontarão caminhos para a

avaliação. Assim, cada atividade proposta deverá ser provada e aprovada pelos princípios aqui

elencados, a saber:

A aprendizagem da leitura em situações reais (leitura em situação), onde tenha

função social concreta, e que a tarefa do estudante seja basicamente a de buscar o

sentido do texto.

Contato dos estudantes com diferentes textos, gêneros, linguagens e contextos.

Objetivos claros e coordenação da intervenção pelo professor.

Proposições de leitura mediadas pela cosmovisão bíblico-cristã.

A leitura como suporte para a produção escrita.

A leitura com diferentes funções sociais.

A leitura como uma operação e procedimento mental.

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2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Possibilitar aos estudantes da educação básica a imersão em situações de aprendizagem

significativas de leitura.

2.2 ESPECÍFICOS

A partir das diferentes situações de aprendizagem, esperamos que os estudantes:

Ampliem o vocabulário;

Analisem textos de diferentes naturezas;

Apreendam os significados que circulam no contexto sócio-histórico-cultural,

questionando-os de modo crítico e reflexivo;

Atribuam sentido aos textos;

Conheçam a história da leitura;

Conheçam a história da escrita;

Compreendam o processo histórico da invenção da imprensa;

Conheçam autores e suas obras, analisando o contexto histórico, social, econômico e

político;

Compartilhem experiências advindas dos diferentes momentos de leitura;

Compreendam a intenção, o ponto de vista de quem escreve, confrontando com seu

modo de pensar e ver o mundo;

Desenvolvam diferentes capacidades, a saber:

o Identificar, isolar, relacionar, combinar, comparar, classificar e seriar;

o Induzir e deduzir;

o Emitir hipóteses e conferi-las;

o Simbolizar, codificar, esquematizar e representar;

o Reproduzir, transformar, transpor e inventar;

o Memorizar e reinvestir, etc.;

Diferenciem o que é essencial do que é secundário;

Evidenciem interesse em produzir seus próprios textos;

Gerenciem sozinhos sua tarefa de leitura ou de produção de um escrito;

Leiam por prazer;

Leiam para:

o Conhecer e descobrir as informações das quais se necessita;

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o Documentar-se;

o Organizar empreendimentos;

o Responder à necessidade de viver com os outros, na sala de aula e fora dela;

o Entreter-se;

o Compreender o mundo profissional da escrita (escritores, editores,

distribuidores, leitores, compradores, leitores de biblioteca, autores,

ilustradores, etc.);

o Aperceber-se das tecnologias envolvidas no universo da escrita (escrita

manuscrita, máquina de escrever, edição de texto, impressão, polimultiplicação

por mimeógrafo, fotocópia, impressora, offset, impressão gráfica, etc.);

Leiam textos de diferentes gêneros, apropriando-se desse modo de suas

particularidades;

Manifestem sentimentos, ideias e opiniões;

Percebam as ideias explícitas e implícitas contidas nos textos, posicionando-se de

acordo com a cosmovisão bíblico-cristã;

Percebam vinculação entre fala e escrita;

Selecionem o que vão ler, tendo como princípio os valores bíblico-cristãos.

Vivenciem diferentes estratégias de leitura, fazendo opção pessoal conforme a situação.

3 SUJEITOS ENVOLVIDOS

Estudantes

Professores

Pais

4 TEMPOS E ESPAÇOS

4.1 TEMPOS

Aulas

Aulas vagas

Em casa

No recreio/intervalo

4.2 ESPAÇOS

Intramuros:

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Anfiteatro

Biblioteca

Brinquedoteca

Gramado

Pátio da escola

Sala de aula

Salão de Atos

Extramuros:

Praça pública

Feiras

Flika

Bienal do livro

Museus

Editoras

5 QUE LEITURAS INTERESSAM?

É desejável que os estudantes, em cada etapa escolar, leiam objetos portadores de textos

diversificados. Destacamos os que nos parecem essenciais no processo de ampliação da leitura:

a) Livro didático/apostila – material solicitado aos pais nas listas de 2015;

b) Livros paradidáticos – solicitados nas listas de 2015 e outros disponíveis no LEEI e na

biblioteca;

c) Revistas de circulação nacional;

d) E-books;

e) Biografias;

f) Livros que evidenciam e valorizam os princípios bíblico-cristãos;

g) Bíblia;

h) Livros técnicos;

i) Jornais;

j) Objetos portadores de textos diversos.

6 MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

6.1 MODALIDADES

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O trabalho com a leitura será organizado através de duas modalidades básicas, a saber:

a) Projetos interdisciplinares – planejados coletivamente, envolvendo dois ou mais

componentes curriculares, conforme a aderência entre eles, de modo que seja intencional, mas

natural. Cuidaremos para que os projetos propostos tenham sua culminância ao longo do ano

letivo. Assim, a leitura estará presente de modo permanente

b) Atividades independentes – planejadas individualmente pelo professor em seu

componente curricular, de modo a dialogar com os conteúdos curriculares previstos. Serão

atividades permanentes, sequenciais ou pontuais, conforme os objetivos e própria natureza da

leitura.

6.2 ESTRATÉGIAS

6.2.1 Atividades didáticas

As atividades e procedimentos aqui apresentados poderão ser utilizados em ambas as

modalidades de organização do trabalho didático, conforme o grupo etário e a preferência

docente.

a) Ateliês de leitura (retextualização) – cada estudante, dupla, trio ou pequeno grupo,

prepara para os outros, recria para os outros, textos que não conhecem (condição fundamental);

b) Baú da leitura - baú ou caixa com livros antigos que merecem ser relido ou conhecido

pelos alunos – no tempo de meus avós.

c) Ciranda ou sacola da leitura - consiste na distribuição de sacolas de leitura por turma.

Na sacola, os estudantes levam para casa um livro de sua livre escolha da biblioteca ou de sala

e uma folha de registro com um prazo estabelecido para devolução. Após a leitura, é feito o

registro de algumas informações sobre o livro: título, autor e editora;

d) Comunidades de leitores - consiste num grupo de pessoas que se reúne

periodicamente para debater obras previamente acordadas, sugeridas ou não por um

coordenador, muitas vezes uma pessoa de renome - por exemplo, um escritor. É frequente

também o alerta para o fato de não se pretender, nesses encontros, discutir conhecimento

acadêmico ou desenvolver análises textuais profundas.

e) Conversa com autores – momentos de diálogo da turma com autores. Esse diálogo

pode acontecer de modo presencial ou on line através de fóruns ou chats, por exemplo;

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f) Do livro ao filme ou do livro ao teatro – consiste na análise de livros que inspiraram

filmes ou peças de teatro. Esse tipo de trabalho permitirá aos estudantes a análise da variação

da língua em diferentes situações; será importante que os estudantes leiam e assistam as obras;

g) Intercâmbio da leitura - poderá ser interno, entre as diferentes turmas ou externo,

com outras escolas (públicas, privadas, confessionais). Esse intercâmbio incluirá visitas dos

estudantes a outras salas de aula e o compartilhamento de suas leituras e produções;

h) Jornada da leitura – propor um calendário sistemático por mês ou bimestre com

obras previamente selecionadas por estudantes e professores, pode ser temática ou não, de

modo que ao final do período, o estudante seja certificado;

i) Mural clássico – dar sentido e visibilidade ao que acontece na escola e no seu

entorno;

j) Mural das novidades – cada estudante fica comprometido em levar para a sala algum

objeto portador de texto que considere importante e deseje compartilhar com a turma. Ex.:

reportagens de jornal ou revista, letra de música, registros de receita, etc.;

k) O que diz a crítica? Essa é uma maneira de o estudante entrar em contato com o

mundo externo. Para tanto, deverá pesquisar nas devidas fontes, o parecer dos críticos sobre

aquela obra, preferencialmente obras lançadas no ano de estudo;

l) Roda de conversa – momento devidamente implantado na rotina escolar para o

diálogo sobre as leituras realizadas a cada semana ou quinzena;

m) Roda de leitores ou de leitura - é uma prática pedagógica e cultural relacionada ao

ato de ler conjuntamente, muito utilizada com leitores em formação. Normalmente os

chamados mediadores de leitura (professores, contadores de história, bibliotecários e outros

profissionais ou pessoas envolvidas com a temática) leem com ou para o estudante. Essa tarefa

também pode ser compartilhada com leitores voluntários (colegas, equipe técnica, familiares);

n) Sessões de leitura em situação – sequências de questionamento de texto (os

estudantes fazem perguntas de compreensão sobre o texto) para aquisição da competência

leitora;

o) Tenda da leitura – espaço a ser apreciado pelos estudantes em dias e horários

regulares, preferencialmente nos intervalos das aulas. Os estudantes terão o contato com

objetos de portadores diversos, a partir de gêneros (poesia, conto, fábula, etc.) ou temáticas

(sexualidade, ENEM, criacionismo) previamente selecionadas.

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6.2.2 Sugestões de projetos interdisciplinares

Projeto autores e obras – iniciado na escola em 2014 envolvendo as turmas da educação

infantil e anos iniciais do ensino fundamental;

Literatura em família - Consiste no trabalho com textos literários, predominantemente

poemas selecionados pelo professor. A experiência estética é potencializada pelo ritmo e pela

sonoridade, pela riqueza de imagens e pelos jogos criativos de linguagem. As palavras se tornam

brinquedos que seduzem e encantam as crianças, que passam a conhecer poemas que tratam

dos mais variados temas, personagens e emoções. No processo de construção de sentidos, as

crianças se tornam verdadeiros “detetives” das palavras, buscando pistas e construindo

significados indicados, com engenho e arte, nas ideias condensadas e nas imagens sugeridas nos

poemas. Após a leitura na escola, as crianças compartilham com a família sua leitura, no final de

semana, levando para casa uma folha com a cópia do texto. A recitação dos poemas pode ser

feita numa atividade chamada Arquivo Poético. Após compartilhar com as famílias, as crianças

que quiserem são convidadas a recitar o poema, da maneira que desejarem: individualmente

ou em grupos. Outra possibilidade é convidar as crianças a brincarem com as palavras e criarem

seus próprios versos, oralmente e por escrito;

Sarau literário – reunião festiva entre estudantes, professores e familiares. Ouve-se

música, assiste-se filme, filosofa, lê-se trechos de livros, faz-se poesia! Também pode ser

concerto musical de noite, assim como reunião de pessoas para recitação e audição de trabalhos

em prosa ou verso.

Literarte – trata-se de um projeto de aprendizagem e empreendimento envolvendo as

diferentes linguagens artísticas: cênica, plástica e musical;

No tempo de meus avós – resgate histórico das leituras preferidas dos avós e de seus

“causos”. (Grupo da terceira idade da Igreja).

6.2.3 Produtos advindos das leituras

A partir das leituras realizadas, os estudantes poderão produzir produtos ligados aos

projetos ou mesmo às atividades independentes, tais como:

a) Álbum de leituras preferidas – cada estudante poderá construir seu álbum. Nele

poderá conter informações diversas das leituras e seus autores;

b) Blog – criado e alimentado pela turma, com acompanhamento docente, para

divulgar as experiências exitosas da sala, indicar leituras, postar resenhas, etc.;

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c) Caderno de leituras da turma – caderno impresso ou virtual onde os estudantes

registrarão comentários e/ou desenhos, colagens ou pinturas a partir do que foi suscitado pelas

leituras. A apresentação dos comentários e trabalhos pode ser feita aos colegas,

preferencialmente pelos leitores das obras. Forma-se uma rede de compartilhamento das

experiências estéticas e culturais e uma verdadeira divulgação dos livros. Um aspecto a ser

destacado é a participação da família, considerada uma importante instituição na intermediação

do estudante com o livro. A turma pode ter um caderno apenas ou cada estudante pode ter o

seu caderno particular, devidamente customizado;

d) Catálogo de autores – à medida que a turma for tendo contato com diferentes

autores, pode-se montar um catálogo contendo sua biografia e principais obras, tudo bem

ilustrado, a exemplo de catálogos das editoras. Será uma maneira dos estudantes conhecerem

e divulgarem os acervos.

e) Coletânea de resumos ou resenhas – construído individualmente ou pela

turma, a coletânea será importante fonte de consulta posterior. Além disso, os estudantes

estarão desenvolvendo suas habilidades de construção de resumos e resenhas, tão comuns e

necessários nos trabalhos acadêmicos;

f) Construção de acervo para doação – montar um acervo para doação a uma

instituição de idosos ou infantil;

g) Dramatização, teatro de fantoches/teatro de sombras – como forma de

socializar diferentes leituras realizadas individual ou coletivamente – capítulos ou livro inteiro;

h) Feira de livros – consiste na organização de uma feira de livros diversos, com a

presença de editoras;

i) Glossário – à medida que os estudantes tenham contato com diferentes tipos

de leitura e vocabulário, deverão construir coletivamente um glossário, o qual poderá ser

impresso ou virtual, ilustrado ou não;

j) Jornal – o movimento das leituras na escola poderá dar lugar para a criação de

um jornal escolar ou boletim informativo (impresso ou virtual) de modo que as famílias tenham

acesso;

k) Protocolo de leitura – uma maneira de sistematização da leitura realizada. O

importante é que posteriormente seja compartilhado entre os colegas (ver modelo sugestivo na

OP 9/2014 na página virtual da ASPED/FADBA);

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l) Reescrita do livro – pode-se propor aos estudantes que reescrevam os livros

utilizando uma linguagem diferente do original (exemplo: prosa em verso; verso em prosa; prosa

em quadrinhos), mudando o final, alterando o título, o enredo ou mesmo construindo uma obra

em resposta àquela que foi apreciada. Pode-se também reescrever apenas um ou mais

capítulos;

m) Sebo – consiste na organização de uma feira de livros antigos ou usados, em

bom estado de conversação. Caso seja possível, o lucro pode ser revertido para o benefício de

uma instituição que necessite;

n) Visitas a espaços culturais – saídas pedagógicas com os estudantes de modo

que ampliem seus espaços de convivência (biblioteca municipal, museus, salas de leitura).

7 ETAPAS DO TRABALHO

O QUÊ QUEM QUANDO

2014 2015

Sensibilização da equipe técnica e docentes ASPED Coordenação

x

Escolha de livros didáticos e paradidáticos para 2015 Coordenação Docentes

x

Organização e divulgação das listas Coordenação x

Escrita propositiva do projeto ASPED x

Encontro inicial para: a) Apreciação e ajustes da proposição; b) Planejamento para organização dos grupos, das

atividades e dos tempos

Docentes Coordenação SOE ASPED

x

Oficina de projetos com docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental

Docentes Coordenação ASPED

x

Oficina de projetos com docentes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio

Docentes Coordenação ASPED

x

Encontro de elaboração dos projetos interdisciplinares Docentes Coordenação ASPED

x

Lançamento do projeto anual para as famílias Pais/responsáveis Docentes Coordenação SOE Direção ASPED

x

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Lançamento do projeto anual para os estudantes (acolhimento de sugestões, críticas e encaminhamentos)

Docentes Coordenação

x

Início do projeto anual Todos x

Encontros de acompanhamento e avaliação Todos x

8 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Serão eleitos conforme os objetivos propostos em cada atividade/projeto, mas deverão

estar de acordo com os princípios pedagógicos assumidos pela instituição de ensino.

9 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

Ao longo do ano de 2015 será construído e socializado um Banco de ideias da

Leitura. Cada docente e coordenador pedagógico coletará ideias e encaminhará

para a ASPED. Desse modo, teremos condição de estar permanentemente inovando

e construindo um banco de consulta bastante produtivo.

Os paradidáticos que forem utilizados fora do projeto deverão ser orientados por

um plano de trabalho (ver orientações e roteiro de elaboração no apêndice A).

A construção dos projetos interdisciplinares será realizada coletivamente. Todos os

envolvidos precisarão ler as obras (livros) indicados (ver roteiro de elaboração no

apêndice B).

REFERÊNCIAS

FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1988. (Coleção polêmicas do nosso tempo, 4). JOLIBERT, J. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. (vol. I). ______. Formando crianças produtoras de textos. Porto alegre: Artes Médicas, 1994. (vol. II) KAUFMAN, A.M. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. LEMOV, D. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. São Paulo: Da Boa Prosa, Fundação Lemann, 2011. MACHADO, N.J. Educação: microensaios em mil toques. São Paulo: Escrituras, 2009. RANGEL, M. Dinâmicas de leitura para sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990. ZEN, M.I.D. (org.). Projetos pedagógicos: cenas de salas de aula. 5. ed. Porto Alegre: Mediação, 2009. (Cadernos educação básica, vol. 7).

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APÊNDICE A - PLANO DE UTILIZAÇÃO DE PARADIDÁTICO

1 IDENTIFICAÇÃO

Equipe Docente:________________________________________________ Área(s) do conhecimento:________________________________________ Série(s) envolvida(s):____________________________________________ Obra literária:__________________________________________________ Autoria:_______________________________________________________ Edição:______Editora:_______________Ano:_____n. de páginas:______ Para a unidade ou semestre ___________________________________ 2 JUSTIFICATIVA (Por qual/is razões o livro foi escolhido. Qual a pertinência com a disciplina/série. Explicitação da temática/abordagem geral da obra. A importância da obra para a educação formal dos estudantes. Explicitar a relação fé/ensino). 3 OBJETIVOS 3.1 GERAL

(Qual o ganho do estudante com o trabalho pedagógico proposto?) 3.2 ESPECÍFICOS

(Que procedimentos, atitudes e conceitos o professor deseja ver explícitos nos estudantes?) 4 OPERACIONALIZAÇÃO/ ETAPAS

(Quais as etapas e procedimentos previstos? Quais as situações de aprendizagem previstas pelo professor?)

5 PERÍODO DE UTILIZAÇÃO (Data de início e fim do estudo) 6 PRODUTO FINAL (Explicitar, se houver) 7 AVALIAÇÃO

(Procedimentos de acompanhamento e instrumentos de avaliação que possibilitarão ao professor a avaliação do processo)

8 CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS (se houver)

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APÊNDICE B – REGISTRO DE PROJETO INTERDISCIPLINAR

1 TEMÁTICA (Registre o tema de estudo.)

2 SUJEITOS ENVOLVIDOS

2.1 PROFESSORES RESPONSÁVEIS/ÁREAS DO CONHECIMENTO (Docentes responsáveis e suas

áreas de trabalho.)

2.2 TURMAS (S) PARTICIPANTES(S) (A quem se destina o projeto.)

3 QUESTÃO ORIENTADORA

Capture o tema na forma de um problema de pesquisa ou pergunta de conhecimento que não

possa ser resolvida ou respondida facilmente. Algumas diretrizes para formular a questão

orientadora:

a) São provocativas – elas devem manter o interesse dos alunos ao longo do projeto e

instigá-los a ir além das superficialidades;

b) São abertas – fazem os alunos usarem o pensamento de nível superior, exigindo que

integrem, sintetizem e avaliem criticamente as informações;

c) Vão ao cerne de um tópico ou disciplina – podem enfocar controvérsias que são

fundamentais para um campo e debatidas por profissionais desse campo;

d) São instigantes – incentivam os alunos a confrontar questões difíceis e a experimentar

comportamentos inusuais;

e) Podem surgir a partir de dilemas da vida real que sejam do interesse dos alunos;

f) São compatíveis com padrões e estruturas curriculares – devem levar os alunos ao

domínio de certas habilidades, conhecimentos e processos que definem um curso de

estudo;

g) Devem ser concebidas levando em conta o tempo disponível, os recursos e a capacidade

dos alunos.

4 JUSTIFICATIVA (Explicite os motivos que sustentam a prática interdisciplinar e o recorte

escolhido com a formação profissional do pedagogo.)

5 OBJETIVOS

5.1 GERAL (Está diretamente relacionado com a questão orientadora.)

5.2 ESPECÍFICOS (Estes precisam estar relacionadas às etapas de trabalho e evidenciar as

aprendizagens em relação a conhecimentos, habilidade e atitudes. Tenha em mente o princípio

da integralidade, assim como, da tríade: ensino, pesquisa e extensão.)

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6 RECURSOS (Liste os recursos. Estes incluem informações (livros, pessoas, sites da internet),

suprimentos necessários para completar os produtos do projeto (cadernos, papelões, murais) e

instrumentos tecnológicos (computadores, câmeras, impressoras) úteis para desenvolver as

tarefas.)

7 PERÍODO DE REALIZAÇÃO (Liste o início e a finalização do projeto, assim como a culminância,

se houver.)

8 PRODUTO(S) FINAL(IS)

O produto final deve existir ao término de um projeto e muitas vezes representa uma

combinação de conhecimento de conteúdos e habilidades. São exemplos de produtos finais:

a) Produtos escritos: artigo ou relatório de pesquisa, narrativa, carta, cartaz, resumo,

proposta, poema, esboço, panfleto, autobiografia, ensaio, editorial, roteiro de cinema;

b) Produtos de apresentação: discurso, debate, peça, música/letra, peça musical, relato

oral, discussão em mesa redonda, montagem dramática, noticiário, discussão, proposta,

apresentação de dados (por exemplo, gráfico), exposição de produtos;

c) Produtos tecnológicos: base de dados informatizada, ilustração em computador,

programa de computador, CD-ROM, site na internet;

d) Produtos de mídia: gravação em áudio, apresentação de slides, gravação em vídeo,

desenho, pintura, escultura, colagem, mapa, álbum, história oral, álbum fotográfico;

e) Produtos de treinamento: programa, manual, modelo de trabalho;

f) Produtos de planejamento: proposta, estimativa, oferta, projeto, fluxograma,

cronograma;

g) Produtos de construção: modelo físico, produto de consumo, sistema, máquina,

instrumento científico, apresentação em museu, diorama.

9 ETAPAS/ATIVIDADES/OPERACIONALIZAÇÃO/CRONOGRAMA (Liste as etapas, as atividades

dentro delas, as providências, os responsáveis e as datas. Uma sugestão é colocar tudo num

quadro.)

Etapas Atividades Providências Responsáveis Datas

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15

10 AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE DESEMPENHO

10.1 AUTOAVALIAÇÃO (Roteiro e critérios utilizados)

10.2 HETEROAVALIAÇÃO (Instrumentos e critérios utilizados)

REFERÊNCIAS (Se houver)

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APÊNDICE C – PROJETO AUTORES E OBRAS Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental

TURMAS/

ÁREAS

I UNIDADE

II UNIDADE

III UNIDADE

IV UNIDADE

GRUPO 4 Mary França e ELiardo França

Toquinho Cecília Meirelles

La Fontaine

GRUPO 5 Ivacy Oliveira(cpb)

Vinícius de Morais Ziraldo Monteiro Lobato

1º ANO Michele Iacoca Sonia Junqueira José Paulo Paes Sylvia Orthof

2º ANO Tatiana Belink Eva Furnari Elias José Luís Augusto Gouveia

3º ANO Sueli Ferreira Oliveira(cpb)

Ruth Rocha Ricardo Azevedo Roseana Murray

4º ANO Maria José Dupré Ana Maria Machado

Marina Colasanti Carlos Drummond de Andrade

5º ANO Mário Quintana Ligya Bojunga Maurício de Souza Pedro Bandeira

ESTUDO DA BIOGRAFIA E PRODUÇÃO LITERÁRIA

LEITURA E PRODUÇÃO

I II III IV

2º ANO

Tatiana B Poema Biografia

Eva Furnari Narração

Crônicas Teatro

Elias José Texto Jornalístico

Entrevista Notícia Texto de opinião

Luiz Augusto Gouveia

Tirinhas Quadrinho

3º ANO

Sueli Ferreira Resenha Crítica Exposição oral

Ruth Rocha Narração Teatro

Ricardo Azevedo Literatura popular

Roseana Murray Textos instrucionais

Bula Receita Manual de instrução

4º ANO

Mª José Dupré Narração -

romance Textos

biográficos Autobiografia Biografias

Ana Mª Machado Narração e

descrição Conto Crônica

Marina Colasanti Textos publicitários

Propagandas Cartaz Folheto

Carlos Drummond Andrade

Poesia

5º ANO Maria Quintana Poema

- Ligya Bojunga Narração - Crônica Correspondências Tradicional Eletrônica

Maurício de Souza Textos humorísticos

Piada Anedota Quadrinhos Tirinhas Charges

Pedro Bandeira Textos jornalísticos

Notícias Reportagens Entrevistas Classificados

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APÊNDICE D – QUADRO COM DISTRIBUIÇÃO DE USO DOS PARADIDÁTICOS NOS ANOS FINAIS

DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Projeto interdisciplinar ou projeto anual Paradidático – trabalho independente

I unidade II unidade III unidade IV unidade

6º ano

Zum Zum das letras

O diário de Anne Frank

A odisseia/ Conspiração na Pérsia/

Brinquedos e brincadeiras

Vivendo sem poluição/ O dia em que a água

acabou O menino do dinheiro

I unidade II unidade III unidade IV unidade

7º ano

Clarice Bean/ Etnias e culturas

O Conde de Monte Cristo

Os diários de bordo de Colombo

História de vida

Eu vi nascer o Brasil História de vida

O Surfista e o sertanejo

História de vida História de vida

Vida em Roma

Histórias de sinais

Prova de fogo

I unidade II unidade III unidade IV unidade

8º ano

Língua de Eulália

Os Miseráveis

Papai Pernilongo

Machado e Juca

Projeto Sunlight Projeto Sunlight

A invenção dos esportes

A invenção dos

esportes

O código polinômio

A invenção dos esportes

A invenção dos esportes

Arte: música

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18

I unidade II unidade III unidade IV unidade

9º ano

Língua de Eulália

A invenção dos esportes

Conhecer Jesus é tudo

Eles criam em Deus

A invenção dos esportes

A invenção dos Esportes

As mil e uma equações

Dom Quixote

Arte Indígena/ Revolução dos bichos

A invenção dos esportes

I unidade II unidade III unidade IV unidade

1º ano

Vidas Secas/ Questão de arte

O auto da Barca do inferno

Nelson Mandela/ Vítimas Algozes

Cartas Chilenas e Marília de Dirceu

Projeto Sunlight

A carta de Pero Vaz de Caminha

Ter dinheiro não tem segredo

Corpo, limite e cuidados Corpo, limite e

cuidados

Corpo, limite e cuidados

Corpo, limite e cuidados

I unidade II unidade III unidade IV unidade

2º ano

Crisis at Clifton

Crisis at Clifton

Crisis at Clifton

Crisis at Clifton

Os dez mandamentos Os dez mandamentos

Os dez mandamentos

Os dez mandamentos

Histórias de Senzala

Corpo, limite e cuidados

O Cortiço

Senhora

Memórias Póstumas de Brás Cubas/ Contos

Dom Casmurro

Corpo, limite e cuidados

Questões de Arte/ Morte e vida Severina

Corpo, limite e cuidados

Corpo, limite e cuidados

Ter dinheiro não tem segredo

Antologia da poesia semântica

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19

I unidade II unidade III unidade IV unidade

3º ano

Questões de Arte/ Os Sertões

Antologia poética: Bandeira/Drummond

Crônicas(Machado)

Histórias da Senzala/ A hora da estrela

Corpo, limite e cuidados

Corpo, limite e cuidados

Corpo, limite e

cuidados

Triste fim de Policarpo Quaresma

Ter dinheiro não tem segredo Corpo, limite e

cuidados