programa academia da saúde habilitará mais polos para...

9
PÁGINA 1 SEGUNDEIRA DA CGAN 19 a 23 de Fevereiro de 2018 Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para custeio em 2018 e convoca municípios aptos a solicitar os repasses Em dezembro de 2017 houve a publicação da Portaria nº 3.945, que credenciou 446 municípios ao recebimento do incentivo de custeio para polos do Programa Academia da Saúde. Como todos sabem, 2018 é um ano eleitoral com restrições para novos programas e novos repasses. Desta forma, o Ministério da Saúde solicita o apoio de todos para que entrem em contato com os municípios que possuem polos finalizados e aptos, ou seja, que estejam com 3º parcela aprovada para receber o custeio e que atendam às condições (polo com CNES e profissional vinculado) e sensibilizá-los a solicitar o repasse financeiro. A previsão para publicação de nova Portaria de habilitação para custeio é abril de 2018 e provavelmente será a única deste ano. Por isso, é importante a mobilização para a adesão dos municípios. Nesta edição 1. Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para custeio em 2018 e convoca municípios aptos a solicitar os repasses 2. Líderes mundiais se juntam a nova campanha para combater doenças crônicas não transmissíveis 3. Edital vai repassar até R$ 600 mil a Estados para segurança alimentar 4. Cuidado com os remédios para emagrecer 5. Descubra os benefícios dos alimentos orgânicos 6. Implementando o Guia Alimentar para a População Brasileira 7. Espaço dos Estados 8. De Olho na Evidência 9. Monitoramento semanal dos programas estratégicos da CGAN 10. Saiu na Mídia Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição – CGAN/DAB/SAS/MS Esplanada dos Ministérios, bloco G, Ed. Sede MS – 7º andar 70.058-900- Brasília - DF Tel.: (61) 3315.9091 Participe do mapeamento de ações de prevenção, controle e tratamento da obesidade infantil! Basta preencher o FormSUS produzido pela CGAN/DAB para mapear as experiências realizadas na Atenção Básica. Voltado aos profissionais de saúde da AB no SUS que queiram divulgar experiências bem sucedidas nas áreas de prevenção, controle e tratamento da obesidade infantil, o formulário poderá ser preenchido até dia 2 de março. O objetivo é identificar e mapear as ações para compor um banco de iniciativas e experiências, que servirão de base para a construção de ações de prevenção e controle da obesidade em nível nacional e troca de experiência com outros municípios. Para preencher o formulário, acesse: www.bit.ly/FormsusObesidade

Upload: lamtuyen

Post on 10-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 1 SEGUNDEIRA DA CGAN

19 a 23 de Fevereiro de 2018

Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para custeio em 2018 e convoca municípios

aptos a solicitar os repasses

Em dezembro de 2017 houve a publicação da Portaria nº 3.945, que credenciou 446 municípios ao recebimento do incentivo de custeio para polos do Programa Academia da Saúde. Como todos sabem, 2018 é um ano eleitoral com restrições para novos programas e novos repasses. Desta forma, o Ministério da Saúde solicita o apoio de todos para que entrem em contato com os municípios que possuem polos finalizados e aptos, ou seja, que estejam com 3º parcela aprovada para receber o custeio e que atendam às condições (polo com CNES e profissional vinculado) e sensibilizá-los a solicitar o repasse financeiro.

A previsão para publicação de nova Portaria de habilitação para custeio é abril de 2018 e provavelmente será a única deste ano. Por isso, é importante a mobilização para a adesão dos municípios.

05 a 09 de Fevereiro de 2018

Nesta edição

1. Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para custeio em 2018 e convoca municípios aptos a solicitar os repasses

2. Líderes mundiais se juntam a nova campanha para combater doenças crônicas não transmissíveis

3. Edital vai repassar até R$ 600 mil a Estados para segurança alimentar

4. Cuidado com os remédios para emagrecer

5. Descubra os benefícios dos alimentos orgânicos

6. Implementando o Guia Alimentar para a População Brasileira

7. Espaço dos Estados

8. De Olho na Evidência

9. Monitoramento semanal dos programas estratégicos da CGAN

10. Saiu na Mídia

Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição – CGAN/DAB/SAS/MS

Esplanada dos Ministérios, bloco G, Ed. Sede MS – 7º andar 70.058-900- Brasília - DF

Tel.: (61) 3315.9091

Participe do mapeamento de ações de prevenção, controle e tratamento da obesidade infantil! Basta preencher o FormSUS produzido pela CGAN/DAB para mapear as experiências realizadas na Atenção Básica. Voltado aos profissionais de saúde da AB no SUS que queiram divulgar experiências bem sucedidas nas áreas de prevenção, controle e tratamento da obesidade infantil, o formulário poderá ser preenchido até dia 2 de março. O objetivo é identificar e mapear as ações para compor um banco de iniciativas e experiências, que servirão de base para a construção de ações de prevenção e controle da obesidade em nível nacional e troca de experiência com outros municípios. Para preencher o formulário, acesse: www.bit.ly/FormsusObesidade

Page 2: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 2 SEGUNDEIRA DA CGAN

Líderes mundiais se juntam a nova campanha para combater doenças crônicas não transmissíveis

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou uma nova comissão de alto nível, composta por chefes de

Estado e ministros, líderes em saúde e desenvolvimento e empresários. O grupo deve propor soluções arrojadas e inovadoras para acelerar a prevenção e o controle dos principais assassinos mundiais – as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como doenças cardíacas e pulmonares, cânceres e diabetes.

A Comissão Independente Mundial de Alto Nível da OMS sobre DCNTs é co-presidida pelo presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez; pelo presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena; pelo presidente da Finlândia, Sauli Niinistö; pela ministra da Saúde da Federação Russa, Veronika Skvortsova; e pela ex-ministra federal do Paquistão, Sania Nishtar.

Sete em cada 10 mortes registradas no mundo todos os anos ocorrem devido às doenças crônicas não transmissíveis, sendo o uso do tabaco, consumo nocivo do álcool, dietas pouco saudáveis e inatividade física seus principais contribuintes. Mais de 15 milhões de pessoas com idade entre 30 e 70 anos morrem por DCNTs anualmente. Os países de baixa e média renda são cada vez mais afetados – metade das mortes prematuras por DCNTs ocorrem nesses países. Muitas vidas podem ser salvas por meio do diagnóstico precoce e do acesso melhorado a tratamentos acessíveis e de qualidade, bem como de uma abordagem de todo o governo para reduzir os principais fatores de risco.

"As DCNTs são os principais assassinos evitáveis globais, mas o mundo não está fazendo o suficiente para preveni-los e controlá-los", disse Vázquez. "Temos que nos perguntar se queremos condenar as gerações futuras a morrerem muito jovens e viverem com problemas de saúde e oportunidades perdidas. A resposta é claramente ‘não’. Mas há muito o que podemos fazer para salvaguardar e cuidar das pessoas, protegendo todos do tabaco, uso nocivo do álcool, alimentos não saudáveis e bebidas açucaradas, para oferecer às populações os serviços de saúde que precisam para deter as DCNTs a tempo”.

Michael R. Bloomberg, embaixador mundial da OMS para Doenças Crônicas Não Transmissíveis e membro da comissão, disse que "pela primeira vez na história, mais pessoas morrem por doenças não transmissíveis, como enfermidades cardíacas e diabetes, do que por doenças infecciosas. Essa perda de vida humana não poupa ninguém – rico ou pobre, jovem ou idoso – e impõe altos custos econômicos às nações.

Quanto mais apoio público construímos para as políticas governamentais que comprovadamente salvam vidas – como essa Comissão –, mais progressos podemos fazer em todo o mundo".

A nova comissão foi criada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e funcionará até outubro de 2019. Proporcionará recomendações viáveis para contribuir com a Terceira Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre DCNTs, programada para o segundo semestre de 2018. Isso inclui a apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral, no início de junho. "Todos merecem o direito a uma vida saudável", afirmou Tedros. "Podemos vencer os condutores da epidemia de DCNTs, que estão entre os principais obstáculos para a saúde no mundo. Espero que a comissão nos mostre novas formas de desbloquear as barreiras à boa saúde e identifique medidas inovadoras, audaciosas e práticas para aumentar a prevenção e o tratamento das DCNTs, proporcionando saúde para todos".

Nishtar explicou que o estabelecimento da comissão acontece em um momento oportuno, à medida que o mundo se prepara para a reunião de alto nível da ONU sobre as DCNTs. "Este ano, os governos serão responsabilizados pelo progresso que fizeram para proteger seus cidadãos das doenças crônicas não transmissíveis”, disse. "Embora tenha havido melhorias em alguns países e regiões, a taxa global de progresso foi inaceitavelmente lenta. Isso resulta em muitas pessoas sofrendo e morrendo desnecessariamente por DCNTs, deixando famílias, comunidades e governos a cargo dos custos humanos e econômicos".

Page 3: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 3 SEGUNDEIRA DA CGAN

Saiu nas Redes Sociais do Ministério da Saúde

Hoje é dia do Esportista! Descubra a vida saudável e animada dos esportistas no #SaúdeBrasil! https://goo.gl/7sohQs

Indo almoçar e bateu aquela dúvida: Faz mal ingerir líquido durante as refeições? Saiba mais no Saúde Brasil: goo.gl/HGxk8p

Confira essas dicas bacanas do pessoal do @SaudeMG! #AlimentaçãoSaudável

A Assembleia Mundial da Saúde aprovou o conjunto de

"melhores compras" da OMS e outras intervenções comprovadamente rentáveis para prevenir ou atrasar a maioria das mortes prematuras por DCNTs. Tais medidas, que podem ser facilmente ampliadas nos países, centram-se na prevenção, tratamento e conscientização sobre essas doenças.

Fonte: OPAS/OMS Disponível em: http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5598:lideres-mundiais-se-juntam-a-nova-campanha-para-combater-doencas-cronicas-nao-transmissiveis&Itemid=839

Edital vai repassar até R$ 600 mil a Estados para segurança alimentar

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) lançou um edital para apoiar o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Poderão participar Tocantins, Acre, Piauí, Amazonas e no Distrito Federal. Até R$ 600 mil estarão disponíveis para cada projeto selecionado.

O objetivo é melhorar a gestão das políticas sociais e, dessa forma, promover uma alimentação adequada e saudável, e reduzir a insegurança alimentar da população. As inscrições podem ser feitas até 9 de abril, por meio do Portal de Convênios do Governo do Brasil.

O recurso poderá ser utilizado para a compra de equipamentos, contratação de profissionais, realização de oficinas de capacitação de gestores e para incentivar adesão de municípios ao Sisan.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2018/02/edital-vai-repassar-ate-r-600-mil-a-estados-para-seguranca-alimentar

Page 4: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 4 SEGUNDEIRA DA CGAN

Cuidado com os remédios para emagrecer

É preciso ficar atento ao sobrepeso e obesidade, fatores que preocupam a saúde pública no país, mas tomar drogas para emagrecer não resolverá o problema.

Mais da metade da população adulta brasileira tem hoje excesso de peso, o que aumenta a prevalência de doenças crônicas associadas à obesidade, como diabetes e hipertensão. E muita gente também se preocupa com isso, buscando um peso mais saudável. Porém, algumas pessoas não seguem o caminho correto, que é a mudança de hábitos alimentares e prática de atividade física, escolhendo remédios para emagrecer como uma solução rápida. A data 20 de fevereiro é celebrada como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, e o portal Saúde Brasil aproveita para dar esse alerta.

Em primeiro lugar é preciso que se saiba, a droga não é apenas aquela ilícita, como maconha e cocaína. Existem também as drogas lícitas, ou seja, que são comercializadas legalmente, como é o caso do cigarro e dos remédios. E por falta de paciência e informação, há quem procure os remédios para acelerar o emagrecimento.

A obesidade se instala de forma lenta e progressiva no organismo das pessoas. Como? Pelo acúmulo de depósitos de gordura. Normalmente é associada a uma ingestão calórica excessiva e à baixa atividade física. E se a gordura acumulada demora a aparecer, ela não sumirá num passe de mágica. O tratamento para chegar ao peso saudável exige tempo, paciência e acompanhamento profissional para a obtenção de resultados que serão permanentes e que não comprometam a saúde como um todo.

Os chamados “remédios para emagrecer” aparecem como uma solução rápida e fácil para o problema, mas é preciso saber que o uso deles pode gerar consequências indesejáveis. Como todo medicamento, os utilizados no tratamento da obesidade também devem ter a indicação e a supervisão de um profissional especializado, não devendo ser usados indiscriminadamente, mesmo porque o tratamento medicamentoso da obesidade somente é recomendado em casos especiais como, por exemplo, quando a obesidade está associada a outras doenças (hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol elevado). Ainda assim, os resultados só serão satisfatórios se houver a associação do medicamento com planejamento alimentar e atividade física. Perigo

Os medicamentos associados ao emagrecimento transmitem a falsa ideia de serem “naturais” e inofensivas ao organismo, mas trazem componentes como anfetaminas, diuréticos, laxativos, ansiolíticos (para diminuir a ansiedade) e hormônios da tireóide. Ou seja, eles podem atuar em setores do seu organismo que não precisam de cuidados, gerando problemas futuros.

Os medicamentos que auxiliam no emagrecimento porque diminuem o apetite ou aumentam a sensação de saciedade, por exemplo, só podem ser usados com indicação médica, mesmo porque, na maioria das vezes, agem de maneira diferente em cada pessoa. Em alguns casos, os remédios podem aumentar a pressão e os batimentos do coração.

O uso de medicamentos controlados para emagrecer acarreta outros problemas. Alguns deles, justamente por serem controlados, podem causar dependência. Outros podem perder a eficácia, uma vez que o indivíduo desenvolve uma tolerância à fórmula – embora a chance do aparecimento de efeitos colaterais continue. A complacência também é uma enorme pedra no caminho, pois quem toma esse tipo de medicamento acredita que pode continuar comendo de tudo, em grandes quantidades, e não faz atividades físicas.

Quem precisa voltar a ter peso saudável tem de saber: não existe fórmula mágica. Para alcançar os resultados desejados é necessário acompanhamento profissional. São eles que explicarão como mudar a rotina de alimentação e atividade física. Além disso, lembre-se de ter paciência e comprometimento. O portal Saúde Brasil traz diversas matérias sobre o assunto e vale a pena conferir:

» Emagrecer de forma gradual ajuda o corpo a se preparar melhor para o novo peso » Dietas da moda não trazem benefícios a longo prazo » Como alterar hábitos alimentares arraigados há anos? » Alimentação adequada e saudável aumenta a imunidade e pode prevenir doenças

Fonte: Saúde Brasil Disponível em: http://www.saudebrasilportal.com.br/eu-quero-perder-peso/destaques/1270-cuidado-com-os-remedios-para-emagrecer

Page 5: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 5 SEGUNDEIRA DA CGAN

Descubra os benefícios dos alimentos orgânicos

Os alimentos orgânicos estão cada vez mais populares entre os consumidores e mais produtores estão apostando em produções naturais - aquelas que não recebem defensores agrícolas como agrotóxicos nem outro produto químico.

Os orgânicos possuem mais nutrientes, são mais saborosos, garantem uma fonte saudável de alimento e ainda colaboram para um meio de vida mais sustentável, uma vez que os agricultores tratam o meio ambiente com o respeito necessário.

“Se eu comparar a cenoura orgânica com a cenoura convencional, a primeira vai ser menor e com uma coloração mais forte. Essa coloração mais forte é o que vai defendê-lo das pragas que poderiam causar algum dano”, explica Simone Rocha, nutricionista Simone Rocha, presidente da Associação de Nutrição do Distrito Federal. “Essas substâncias bioativas estão bem mais presentes nos orgânicos. Isso resulta em mais antioxidantes para o nosso organismo, que são substâncias que melhorarão nosso sistema imunológico e prevenirão diversas doenças.”

Uma das diferenças entre o alimento orgânico e o tradicional é essa potencialidade que ele tem de carregar mais defesas naturais. O licopeno encontrado no tomate, por exemplo, é um poderoso antioxidante que retarda o envelhecimento e pode ajudar a prevenir alguns tipos de câncer, entre eles o de próstata. Já o caroteno da cenoura combate infecções e atua de forma benéfica nas artérias, reduzindo o risco de infarto.

Os benefícios dos orgânicos não param por aí. “Alguns alimentos devem ser consumidos preferencialmente com a casca, como é o caso da maçã. Na casca dela há uma grande quantidade de pectina, da qual precisamos, e você pode consumi-la com mais segurança se a maçã for orgânica. O orgânico você pode consumir o produto integralmente, ou seja, a polpa, a casca, as folhas. Tudo isso sem o risco de colocar resíduos de agrotóxicos em seu organismo”, ensina a nutricionista.

Os orgânicos não se resumem a frutas e legumes. A cadeia de produção orgânica alcança outras áreas que vão ajudar tanto o meio ambiente quanto a saúde do consumidor. Carnes e ovos, quando orgânicos, são produzidos por meio de rebanhos e granjas que trabalham de uma maneira bem diferente da indústria convencional. Os animais não sofrem estresse e se alimentam também de orgânicos. Assim, a proteína chega à mesa da forma mais natural possível e com a garantia de ser um produto mais seguro e saudável.

Vale lembrar que os produtos orgânicos recebem um selo de certificação, o SisOrg (Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica). O símbolo garante que o alimento oferecido é natural e livre de alterações químicas.

Fonte: Saúde Brasil Disponível em: http://www.saudebrasilportal.com.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/destaques/1256-descubra-os-beneficios-dos-alimentos-organicos

Page 6: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 6 SEGUNDEIRA DA CGAN

Implementando o Guia Alimentar para a População Brasileira

Novo estudo mostra que o segredo para a perda de peso é a qualidade e não a

quantidade da dieta Qualquer um que tenha entrado em dieta acredita que a receita

padrão para perda de peso é reduzir a quantidade de calorias que você consome.

Mas um novo estudo, publicado na terça-feira no JAMA, pode mudar essa orientação em sua cabeça. O estudo descobriu que as pessoas que reduziram o açúcar adicionado, os grãos refinados e os alimentos altamente processados, concentrando-se em comer muitos vegetais e alimentos inteiros - sem se preocupar com a contagem de calorias ou

limitando os tamanhos das porções - perderam quantidades significativas de peso ao longo de um ano. A estratégia funcionava para as pessoas que seguiram dietas que eram, principalmente, baixas em

gordura ou em carboidratos. Contudo, seu sucesso não pareceu ser influenciado pela sua genética ou sua resposta de insulina aos carboidratos, uma descoberta que coloca em questão a idéia cada vez mais popular de que dietas diferentes devem ser recomendadas às pessoas com base na composição do DNA ou na tolerância por carboidratos ou gorduras.

A pesquisa traz grande suporte à noção de que a qualidade da dieta, e não a quantidade, é o que ajuda as pessoas a perder e gerenciar seu peso mais facilmente a longo prazo. Também sugere que as autoridades de saúde devem acabar com a obsessão pelas calorias e, em vez disso, incentivá-las a evitar alimentos processados que são feitos com amidos refinados e açúcar adicionado, como bagels, pão branco, farinha refinada e lanches e bebidas açucaradas, disse Dr. Dariush Mozaffarian, cardiologista e decano da Escola de Ciências e Políticas de Nutrição de Friedman na Universidade de Tufts.

"Este é o roteiro para reduzir a epidemia de obesidade nos Estados Unidos", disse o Dr. Mozaffarian, que não estava envolvido no novo estudo. "É hora de os EUA e outras políticas nacionais pararem de se concentrar em calorias e contagem de calorias".

Os participantes foram encorajados a cumprir as diretrizes federais para a atividade física, mas, em geral, não aumentaram seus níveis de exercícios, disse Gardner. Nas aulas com os nutricionistas, a maior parte do tempo foi dedicada a discutir estratégias alimentares e comportamentais para sustentar suas mudanças na dieta.

O novo estudo se destaca de muitos testes anteriores de perda de peso, porque não estabeleceu limites de carboidratos, gorduras ou calorias extremamente restritivos para as pessoas e enfatizou que eles deveriam focar em consumir alimentos integrais ou "comida de verdade" - tanto quanto eles precisavam para evitar sentir fome.

O Dr. Gardner disse que as pessoas que perderam o maior peso relataram que o estudo "mudou seu relacionamento com a comida". Já não comiam em seus carros ou na frente de suas telas de televisão, e eles estavam cozinhando mais em casa e sentando-se para jantar com suas famílias, por exemplo.

Dr. Gardner disse que muitas das pessoas no estudo ficaram surpresas - e aliviadas - de que não precisavam restringir nem pensar em calorias.

"Algumas semanas depois, as pessoas do estudo estavam perguntando quando iríamos lhes dizer quantas calorias cortar", disse ele. "E, depois de meses no estudo, eles disseram: Obrigado! Tivemos que fazer isso tantas vezes no passado".

A contagem de calorias para a perda de peso tem sido arraigada nos aconselhamentos da área da nutrição. No entanto, o novo estudo descobriu que, após um ano de foco na qualidade dos alimentos, não em calorias, os dois grupos perderam quantidades substanciais de peso. Ambos os grupos também viram melhorias em outros marcadores de saúde, como reduções em circunferência de cintura, gordura corporal e açúcar no sangue e pressão arterial.

Os pesquisadores buscaram amostras de DNA de cada participante e analisaram um grupo de variantes genéticas que influenciam o metabolismo de gorduras e carboidratos. Em última análise, os genótipos dos indivíduos não pareciam influenciar suas respostas às dietas.

Os pesquisadores também analisaram se as pessoas que possuíam níveis mais altos de insulina em resposta à ingestão de carboidratos melhoraram com a dieta baixa em carboidratos. Surpreendentemente, a resposta foi negativa, disse Dr. Gardner, o que foi um tanto decepcionante.

Fonte: http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-read_article.php?articleId=2497

Page 7: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 7 SEGUNDEIRA DA CGAN

De OLHO na EVIDÊNCIA

Cemar promove Curso- Alimentação e Nutrição em Guimarães (MA) O curso “Alimentação e Nutrição” é um projeto da Cemar em parceria com o SESI, e faz parte das atividades do

programa Energia Profissional Cemar. O objetivo é viabilizar para as comunidades o conhecimento e aprendizado sobre alimentação saudável, bem

como, ensiná-las a fazerem pratos nutritivos, reutilizando alimentos de fácil acesso e que normalmente são desperdiçados. Nos dias 22 e 23 de fevereiro, o município que receberá o curso em Guimarães (MA).

Ao todo serão 100 vagas, divididas em quatro turmas. Duas turmas no primeiro dia e duas no segundo dia de curso. Participe, é gratuito!

SERVIÇO / CURSO DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO EM GUIMARÃES Dias do Curso: 22 e 23 de fevereiro Horário: Das 08h às 12h e das 14h às 18h. Local do curso: Ginásio Rubem Texeira Goulard – Av. Emilio Abib – Centro – Guimarães (MA). Inscrições: No local do curso.

Fonte: O Maranhense Disponível em: http://omaranhense.com/cemar-promove-curso-alimentacao-e-nutricao-em-guimaraes/

Os esquemas de rotulagem de frente-de-pacote baseados em nutrientes ajudam ou prejudicam as recomendações de diretrizes alimentares baseadas em alimentos? Lições do sistema Australian Australian Health Rating

Artigo publicado na revista Nutrients — Open Access Human Nutrition Journal analisa o sistema de rotulagem australiano (Health Star Rating) frente às Diretrizes Dietéticas Australianas (ADGs). A conclusão do estudo indica que esse tipo de sistema acaba sabotando as recomendações de guias alimentares baseados em alimentos de verdade, facilitando o marketing de produtos ultraprocessados não saudáveis. Acesse em: http://www.mdpi.com/2072-6643/10/1/32

Monitoramento Semanal de Programas Estratégicos da CGAN

Programas Nacionais de Suplementação de vitamina A e Bolsa Família na Saúde

Devido ao final da vigência do acompanhamento das condicionalidades do PBF na Saúde e do registro de dados do ano de 2017 do Sistema de Gestão do PNSVA, não haverá, nesta semana, monitoramento parcial. Em breve, será enviado o resultado final da 2ª vigência de 2017, bem como o relatório 2017 do Sistema de Gestão do PNSVA.

Espaço dos Estados

Page 8: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 8 SEGUNDEIRA DA CGAN

Comida ultra-processada aumenta em 12% risco de câncer mamário

Morre-se pela boca. O ditado popular acaba de ganhar arcabouço científico. Dos bons. Pesquisadores franceses e de diversos países publicaram os resultados de um grande estudo longitudinal que procurou avaliar a relação entre consumo de alimentos ultraprocessados e risco de câncer. Mais de 104 mil participantes com idade mínima de 18 anos (idade média foi de 42 anos) foram seguidos na coorte francesa NutriNet-Santé no período de 2009 a 2017. Informações sobre dietas foram coletadas por meio da web usando registros dietéticos das últimas 24 horas, em vários momentos, projetados para registrar o consumo usual dos participantes em 3300 itens alimentares diferentes. Estes ingredientes foram então categorizados de acordo com seu grau de processamento pela classificação intitulada NOVA. Esta classificação criada por pesquisadores brasileiros ganha, cada dia, mais adeptos no mundo inteiro. Basicamente ela divide os alimentos em 4 grandes grupos sendo que o último grupo é constituído de alimentos muito processados e incluem substâncias que não fazem naturalmente parte da dieta. Quanto maior o grau maior o processamento e mais longe ficamos do alimento mais natural e, em tese, mais saudável. Ao longo do tempo foram coletados com os participantes e por meio de registros médicos o aparecimento de câncer em geral, incluindo mama, próstata e colorretal.

Os resultados inéditos mostram que a ingestão de alimentos ultraprocessados se associou com maior risco global de câncer, com aumento de 12% no risco para câncer de mama. Estes resultados não se modificaram após controle por outras variáveis tais como uso de álcool, tabagismo, atividade física e uso de reposição hormonal/pílulas contraceptivas. As explicações são ainda possibilidades, mas incluem o alto teor glicêmico que contribui para a epidemia de obesidade que é por sua vez fator de risco vários tipos de câncer no homem e na mulher (mama pós-menopausa, estômago, fígado, colorretal , câncer de estômago, pâncreas, rim, vesícula, endométrio, ovário, fígado e câncer de próstata (avançado) e malignidades hematológicas). Uma segunda hipótese diz respeito à ampla gama de aditivos contidos em alimentos ultraprocessados.

Embora os níveis máximos autorizados normalmente protejam os consumidores contra os efeitos adversos de cada substância individual em um determinado produto alimentar, o efeito sobre a saúde da ingestão cumulativa de todos os alimentos ingeridos e potenciais efeitos de coquetel / interação permanece em grande parte desconhecido.

Estudos experimentais em modelos animais mostraram que alguns aditivos/conservantes autorizados têm propriedades cancerígenas que merecem maior investigação em seres humanos (por exemplo, o dióxido de titânio, aspartame). Em terceiro lugar, a embalagem e o processamento de alimentos e particularmente os tratamentos térmicos produzem novos contaminantes (por exemplo, acrilamida) em produtos ultraprocessados, como batatas fritas, biscoitos, pão ou café. Eventualmente o perigo pode estar justamente aí. Enfim se alguns estudos já sugeriram que a associação entre alimentos ultraprocessados e obesidade, hipertensão, e dislipidemia, esta nova publicação mostra também um risco aumentado de câncer.

Como se vê o ditado tinha razão. Fonte: Uol Disponível em: https://dralexandrefaisal.blogosfera.uol.com.br/2018/02/16/comida-ultra-processada-aumenta-em-12-risco-de-cancer-mamario/

Saiu na Mídia

Page 9: Programa Academia da Saúde habilitará mais polos para ...189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/informes/segundeira... · apresentação do primeiro relatório ao diretor-geral,

PÁGINA 9 SEGUNDEIRA DA CGAN

Mudança de hábito abala gigantes dos alimentos

Fabricantes de bebidas açucaradas e alimentos industrializados estão sofrendo para elevar as vendas, diante

de consumidores mais conscientes sobre saúde e preços, o que os força a reduzir custos para elevar lucros e buscar aquisições para melhorar os resultados.

Os desafios ficaram evidentes na sexta (16) quando três gigantes dos alimentos -- Kraft Heinz, Coca-Cola e Danone -- anunciaram resultados para o quarto trimestre que mostram o abandono pelos consumidores de produtos que deliciavam gerações anteriores -- de queijo industrializado fatiado a refrigerantes com teor de açúcar de 39 gramas --, em favor de alternativas mais saudáveis.

Nosso desempenho financeiro em 2017 não refletiu nosso potencial, disse Bernardo Hees, presidente da Kraft Heinz, que teve queda de vendas de 1,1% nos EUA -- sétima queda consecutiva.

A mudança no gosto do consumidor movimentou os maiores fabricantes de alimentos e bebidas do planeta. A Coca-Cola, que reportou suas mais baixas vendas de refrigerantes em 31 anos, ainda assim conseguiu alta de

6% nas vendas orgânicas, com a ajuda de água vitaminada, chás e similares e de outras bebidas que incluiu em sua linha, em boa parte por aquisições.

Hees, da Kraft Heinz, deu a entender que o principal acionista da empresa -- o grupo 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles -- poderia buscar novas aquisições, depois de uma queda de 20% nos preços das ações.

Se houver mais consolidação no setor, Hees afirmou, "queremos ser parte disso". Desde a fusão de US$ 100 bilhões da Kraft com a Heinz, a 3G vem seguindo o manual de corte de custo. A

margem de lucro bruta subiu a 37%, ante 27% quando da formação da companhia, em 2015. Na quinta (15), ela anunciou que atingiu meta de redução de custos. A receita líquida subiu a US$ 8 bilhões,

refletindo o benefício da reestruturação tributária nos EUA. A Coca-Cola planeja economizar US$ 3 bilhões até o ano que vem em seu plano de cortes de custos.

SOPA

Outras empresas de alimentos e bebidas se saíram pior. A Campbell Soup reportou queda de 2% nas vendas orgânicas no quarto trimestre, devido à baixa demanda por suas tradicionais sopas na América do Norte.

A Nestlé revelou que as vendas do ano passado cresceram em seu ritmo mais lento em duas décadas. A Danone, de iogurtes e água mineral, disse que as vendas de suas linhas de produtos estabelecidas há pelo

menos um ano haviam crescido 2,9% em 2016, expansão mais lenta em 20 anos. Para analistas, a consolidação será inevitável neste ano, como resultado da batalha por vendas entre as

empresas estabelecidas. Mark Schneider, presidente da Nestlé, avisou que a tendência de abandono das supermarcas de alimentos

industrializados chegou para ficar. Houve um padrão em 2017 no setor de alimentos e bebidas, disse. O setor todo demorou um pouco a reconhecer o fato, mas agora está em nossa mira.

Fonte: Folha de São Paulo Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/02/mudanca-de-habito-abala-gigantes-dos-alimentos.shtml?loggedpaywall?loggedpaywall