profissionais & negócios nº13

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Esta revista serve de instrumento para reflexões sobre o mercado de trabalho e sobre cada pessoa que quer melhorar a qualidade de vida, melhorando a qualidade profissional.

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EditorialPaulo OliveiraPrezados leitores, é com imensa alegria que colocamos a nossa Revista

Profissionais & Negócios em suas mãos. Nessa edição estamos oferecendo a matéria especial sobre a importância de dar a volta por cima no mercado de trabalho e no mundo nos negócios.Aproveito para lembrar que a P&N é um espaço para compartilhar ideias, por isso nossa publicação está aberta para todos os profissionais que queiram mandar artigos sobre os mais diversos assuntos ligados ao mundo do trabalho e ao aprimoramento profissional.Estamos trabalhando para oferecer uma publicação que seja capaz de colaborar com as empresas e profissionais do Rio Grande do Norte.

Tenham todos uma ótima leitura!E que Deus continue nos abençoando!Um forte abraço da Márcia Ávila

A revista Profissionais & Negóciosé uma publicação da Firenzze Comunicação

Estratégica.

Jornalista Responsável Márcia ÁvilaTiragem 5.000

CorrespondênciasAv. Romualdo Galvão, 1703 - Ed. Trade Center

Sala 101 - CEP 59056-105 - Natal-RN(84) 3344-5240

Comercial e circulação(84) 9444-0848

O espaço é seu!!!“A Revista Profissionais & Negócios está de parabéns por sempre trazer um conteúdo selecionado, com temas, informações e dicas interessantes e atualizados. Sucesso a toda equipe!”Vanessa Vienne - Aluna do 7º período do curso de Administração com Ênfase em Marketing – UNP

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A RedeMAIS Macau no Rio Grande do Norte é uma organização que aposta nas pessoas. A prova disso é o investimento que a empresa vem fazendo em seu patrimônio humano. Recentemente a empresa realizou o treinamento “Líderes que Fazem a Diferença” com Márcia Ávila, consultora empresarial e palestrante que durante o dia trabalhou um conteúdo focado. “Mais uma vez tive a honra de estar em Macau trabalhando com os funcionários da RedeMAIS. Procurei falar da importância das relações humanas no ambiente de trabalho, mostrar as diferenças entre poder e autoridade, propor a reflexão sobre o papel do novo líder, pensamento estratégico e desenvolvimento de pessoas”, ressalta Márcia Ávila, que também é jornalista e diretora de redação da Firenzze Comunicação Estratégica.

www.marciaavila.com.br

RedeMAIS Macau aposta na liderança

“A Profissionais & Negócios é uma revista de leitura leve, agradável e muito criativa. Aborda assuntos diversificados, o que possibilita a sua aceitação por vários segmentos de leitores.” Rossana Melo, Médica especialista em Medicina do Trabalho

“Recomendo a Revista Profissionais & Negócios a todos que desejam aprimorar seus conhecimentos a partir de uma leitura prazerosa e rica em conteúdo. Excelente meio de comunicação do Estado.” Hilda Lopes, Contadora

REDAÇÃO Diretora de redação Márcia Ávila

[email protected] Reportagem Cileide

Siqueira [email protected] Fotografia Danilo

Guanabara [email protected] DESIGN Projeto

gráfico e direção de criação Paulo Moreira pmoreira@

firenzze.com Direção de arte Roberto Luiz beto@

firenzze.com Assistente de criação Vitor Pimentel

[email protected] COmERCIAl/mARkETING Diretor

de atendimento Paulo Costa [email protected]

Atendimento Dorgival Dias [email protected]

PRODUÇÃO/TRÁFEGO Helouise Melo helouisemelo@

firenzze.com ADm./FINANCEIRO Diretor adm./

financeiro Paulo Moreira Gerente financeiro Thiago

Mendonça [email protected]. Av. Romualdo Galvão,

1703 Ed. Trade Center, sala 101 - CEP 59056-105

Natal-RN (84) 3344-5240 - www.firenzze.com

[email protected]

Entrevista COM EMERSON ALENCAR

Revista Profissionais & Negócios: Fale sobre sua for-mação e trajetória profissional. Emerson Alencar: Tenho formação na Universi-dade Federal do Ceará no curso de Bacha-relado em Computação. Fui Analista de Sis-temas, desenvolvendo e vendendo soluções para pequenas empresas em Fortaleza. Al-gum tempo depois fui convidado para atuar como consultor comercial da Dale Carnegie e Trainner. Depois fiz uma especialização em Gestão de Equipes na UNICAP - Univer-sidade Católica de Pernambuco/Libertas.

E a Dale Carnegie no RN? Tudo começou em 2001 quando abrimos o escritório em Natal/RN. Hoje planeja-mos construir um centro de treinamento empresarial ainda em 2009. Disponibili-zamos programas nas áreas de Liderança, Vendas, Apresentações Estratégicas, Me-lhoria de Processos, Comunicação e En-gajamento de Equipes. Nossos principais programas em turmas abertas são: Treina-mento de Relações Humanas e Comuni-cação Eficaz (Dale Carnegie® Course) e Treinamento de Liderança para Gestores (Leadership Training for Managers), am-bos com reconhecimento internacional. Também temos mais de 90 conteúdos para workshops de duas a quatro horas, todos adaptáveis às necessidades de cada empresa. Por exemplo, se uma empresa da construção civil precisa desenvolver deter-minadas habilidades interpessoais em sua equipe de engenheiros, temos o conteúdo para ser adaptado a essa lacuna. Já se um hospital desejar desenvolver habilida-

des interpessoais em sua equipe médica, o mesmo conteúdo pode ser adaptado à realidade que os médicos enfrentam com suas equipes e pacientes. Também temos programas rápidos como “Treinando Trei-nadores”, para multiplicadores, instruto-res e professores; “Gestão do Tempo” e “Múltiplas Demandas”, para quem pre-cisa otimizar o uso do tempo; “Técnicas de Negociação Total”, para quem precisa aprimorar a negociação; “Alta Performan-ce em Vendas”, para equipes que dese-jam/precisam superar os indicadores em vendas em qualquer segmento.

Quais são os benefícios dos treinamentos da Dale Carnegie? Vemos os treinamentos como os pilares da estratégia empresarial, sem eles a estratégia pode vir a falhar caso as pessoas não este-jam sintonizadas nas ações e objetivos do negócio. É preciso estar muito focado no re-sultado que o cliente deseja alcançar. Nosso diferencial está em nossa metodologia que usamos em sala de treinamento. Dessa

forma, nossos programas impactam dire-tamente em: agilidade, redução de custos, produtividade, melhoria do desempenho, mudanças, inovação e como consequência, no aumento da lucratividade.

Quais as empresas parceiras de seus projetos? Nosso foco é específico: educação empresa-rial. Mas, as parcerias são importantes para dar sustentabilidade em nossas ações. As-sim, temos como parceiros em recrutamen-to e seleção a Humanoser, em estratégia organizacional a K&M Consultoria, a ABRH-RN e ABRH-PB (Associação Brasileira de Recursos Humanos) na divulgação das boas práticas de RH em ambos os Estados, a OrientaRH Consultoria, em gestão por com-petências e Consultores de RH que indicam nossos treinamentos para incrementar suas atuações junto a seus clientes.

Suas dicas para os líderes das empresas do Rio Grande do Norte. A troca de experiências é vital para o mundo empresarial de hoje. Partindo desse pressu-posto seguem as dicas: a primeira é viajar mais, participar de feiras, congressos, trei-namentos, fóruns e encontros para ampliar a visão estratégica e sair da redoma que muitas vezes nos impede de ver um pou-co mais adiante. A segunda dica é nunca esquecer que seus resultados dependem da forma como você se articula com sua equi-pe. Faça dela seu bem maior e o bem maior de seu negócio. Invista em seu desenvolvi-mento e perceba como sua empresa pode avançar, mesmo em tempos difíceis.

Treinamentos são pilares da estratégia empresarial A equipe da Revista Profissionais & Negócios conversou com o empresário Emerson Alencar para saber mais sobre a atuação da Dale Carnegie no Rio Grande do Norte. Confira!

Vemos os treinamentos como os pilares da estratégia empresarial, sem eles a estratégia pode Vir a falhar caso as pessoas não estejam sintonizadas nas ações e objetiVos do negócio.

Junho/Julho 2009 3

O mundo dos negócios tem se tornado cada dia mais dinâmico e veloz. A globalização tem transformado as relações sociais e econômicas, tornando-as muito mais amplas e inovadoras, e com um perfil cada vez mais jovem. Protago-nizando e otimizando ações empreendedoras, os jovens estão trilhando um caminho de su-cesso, buscando desenvolver e participar, de forma particular, do mundo dos negócios. Quando trata-se de empreendedorismo os jovens possuem características específicas. Agilidade, velocidade, determinação, versa-tilidade, criatividade e tecnologia, são ape-nas algumas palavras constantes no voca-bulário dos novos empreendedores. “O perfil desses jovens é o de uma pessoa que quer vencer na vida com seu próprio esforço, quer crescer e tem atuado com força e res-ponsabilidade nos negócios. O sucesso está atrelado às habilidades de gestão”, explica o jovem empreendedor e presidente da CDL Jovem, Vinícius Albuquerque, que atua há nove anos no setor de construção civil do RN, quando fundou a Natal Pisos. Segundo um recente estudo da Global Entrepre-neurship Monitor, o jovem brasileiro é o terceiro mais empreendedor do mundo. Segundo Ênio Pinto, gerente nacional de atendimento do Se-brae, o alto índice de jovens que empreendem por oportunidade mostra uma melhora qualita-tiva no jeito de encarar o mundo dos negócios e torna os jovens mais preparados para enfrentar a competição. “Eles estão identificando melhor quais são os nichos de atuação e têm refletido mais sobre como empreender”, diz.

Apesar de ser crescente no mundo empreen-dedor, a pouca idade dos jovens ainda é vista como fator de desconfiança por muitos clien-tes e fornecedores. “As pessoas não acredita-rem ou não confiarem que você é capaz, e te privarem de oportunidades são as principais dificuldades que o jovem enfrenta hoje no mundo dos negócios. Acredito que a idade não é o fator principal, e sim a habilidade demonstrada em tocar os empreendimen-tos”, afirma Lorena Maia, que aos 25 anos administra as três unidades do Restaurante Mangai em Natal, João Pessoa e Brasília. O mercado atual é completamente diferente de dez anos atrás, quando o acesso à inter-net apenas engatinhava. Hoje, com a rede mundial de computadores funcionando a todo vapor, os negócios estão mais velozes e atrati-vos. A nova geração de empreendedores sabe disso e aproveita toda a inovação tecnológica a seu favor, incrementando os negócios, bus-cando parceiros, fornecedores e clientes, em sites como o Youtube, Orkut, Twitter e Google. É a força da tecnologia quebrando barreiras e ampliando as oportunidades de investimento. Certamente abrir um negócio não é tarefa fá-cil e nem pra qualquer um. É preciso acredi-tar em si próprio e, claro, no empreendimen-to a ser criado, além de buscar informações e estar disposto a trabalhar muito e superar de-safios. Transformar as atitudes adversas em oportunidades é o que norteia o espírito dos empreendedores. Com determinação e per-severança, os jovens têm despontado como destaque no mundo dos negócios.

no mundo dos negócios

Cileide Siqueira

jovens

Ah, temos prazos e orçamentos,

sim, e como! Sem eles, creio que não

teríamos nem a metade da nossa

criatividade. São eles que nos obrigam a criar soluções que do

contrário jamais nos ocorreriam”

Jonh U. Bacon em seu

livro “Cirque du Soleil : A

Reinvenção do espetáculo.

4 Junho/Julho 2009

Entrevista COM PATRICIA WEISS

A Revista Profissionais & Negócios oferece a seus leitores a oportunidade de conhecer Patricia Weiss responsável pela área de negócios, da M&C Saatchi, agência de publicidade inglesa que começou recentemente sua operação no Brasil. A M&C Saatchi, terceira no ranking da Inglaterra, foi fundada em 1995 simultaneamente na Inglaterra, Estados Unidos e Austrália. A rede M&C Saatchi possui hoje 16 escritórios em 13 países baseados em Londres, Paris, Berlim, Genebra, Madrid, Los Angeles, Nova Delhi, Mumbai, Kuala Lumpur, Hong Kong, Shanghai, São Paulo, Sidney, Melbourne, Wellington e Auckland. O grupo possui 1038 funcionários no mundo, e mais de 300 em Londres, trabalhando em diversas especialidades. Confira a entrevista exclusiva!

Revista P&N: Fale um pouco sobre sua trajetória profissional. Patricia Weiss: Tenho 23 anos de experi-ência. Iniciei minha carreira como Ge-rente de Marketing para Franqueados no McDonald’s e Gerente de Vendas no Ci-tibank (RJ). Para depois seguir a minha formação acadêmica, e paixão vocacional pela publicidade trabalhei por 10 anos na Ogilvy, DM9DDB, Africa e McCann como Diretora de Atendimento e, nesta última, como Vice-Presidente de Atendimento.

Quais os planos para a M&C Saatchi no Brasil? E para o Nordeste do país? Investir no Brasil era uma passo absoluta-mente fundamental e estratégico para os planos de expansão da M&C Saatchi. Pelo potencial de consumo (somos a 10ª eco-nomia mundial e fazemos parte do BRIC), talento único e expressivo da nossa cria-tividade e a necessidade de presença na América Latina. O Nordeste é uma das áreas que mais evolui no país em termos de potencial de consumo e crescimento de mercado. Por enquanto nossa atuação será com a base em São Paulo prevendo possíveis parcerias de negócios no futuro, nas principais capitais.

Como você vê o futuro das agências de publicida-de? Quais são as tendências? O futuro e sobrevivência das agências es-

tão em realmente se aproximar e enten-der o que é relevante para o consumidor. Independente de como está orientado o business das agências e seus ganhos. A tendência é explorar com ampla e pro-funda visão e investigação todas as for-mas de comunicação que possam gerar conexão emocional com este consumi-dor. Nós da M&C Saatchi, já trabalhamos com uma filosofia diferenciada e inova-dora chamada Brutal Simplicity. Nossa comunicação é mais efetiva e direta ao ponto, gerando forte conexão e relevân-cia para o consumidor e comprovados resultados para as marcas.

Faça uma conexão entre pensamento estratégico e criação publicitária. A única forma de conectar estas partes é

integrá-las de forma orgânica e total, sem divisas e departamentos, trabalhando para as marcas desde o início do proces-so juntas, conceituando juntas. Estraté-gia e Criação estão na mesma plataforma na M&C Saatchi. É indivisível.

Fale um pouco sobre a unidade de negócios espe-cializada em inteligência do consumidor que sua agência possui. A M&C Saatchi fez uma importante aqui-sição, com participação majoritária da empresa formada pelas sócias Rosangela Bolze e Damiana Buosi com larga expe-riência e talento renomado, formando a M&C Saatchi/Insight, nosso braço estra-tégico dedicado a investigar e entender o mercado e o consumidor, suas realida-des, necessidades e aspirações.

Quais as dicas que você daria para os futuros publicitários? Elimine a palavra “confortável” do seu vocabulário. Não se sinta mais con-fortável com o que você desenvolve e pensa para as marcas. Seja bravo e investigue, com o máximo de lentes possíveis, o problema de comunicação em que você está trabalhando. Quebre seus condicionamentos. Vá além das peças e formatos de comunicação. E simplifique absolutamente tudo. Isso sim é inovação.

Agência de publicidade M&C Saatchi operando no Brasil

elimine a palaVra “confortáVel” do seu Vocabulário. não se sinta mais confortáVel com o que Você desenVolVe e pensa para as marcas. seja braVo e inVestigue, com o máximo de lentes possíVeis.

Junho/Julho 2009 5

A Revista Profissionais & Negócios oferece a seus leitores a oportunidade de agregar valor ao conhecimento com as ideias discutidas no FÓRUM MUNDIAL DE LUCRATI-VIDADE 2009, que aconteceu nos dias 24 e 25 de Março no Hotel Transamérica, em São Paulo. O evento, que foi organizado pela HSM, contou com a presença de confe-rencistas renomados e teve como objetivo momentos de reflexão sobre: como formular estratégias de crescimento lucrativo, como aumentar a retenção de clientes, como usar a inovação a favor da lucratividade e como gerenciar preços estrategicamente. Vale ressaltar que Márcia Ávila, editora da Profissionais & Negócios, foi a única jornalista do Nordeste presente no Fórum.

O renomado palestrante, Robert Kaplan, expert na conexão entre estraté-gia e execução falou que excelência e execução continuam sendo priori-dade nesses tempos turbulentos. Ele comenta suas pesquisas: “Os exe-cutivos dizem que o mais importante é poder executar a estratégia, mas dedicam a maior parte do tempo ao operacional e tático.” Para Kaplan, o Balanced Scorecard (BSC), criado por David Norton e ele, ajuda a evitar essa lacuna.Outro ponto interessante da palestra de Kaplan foi a respeito das barreiras para a execução da estratégia. “Os funcionários não conhecem a estraté-gia da organização, se eles não conhecerem não saberão como executá-la. O excesso de foco a curto prazo não incentiva as pessoas assumirem riscos, o processo de orçamento é diferente do planejamento estratégico e os executivos passam muito tempo resolvendo problemas operacionais. Quanto tempo vocês gastam revendo e discutindo a estratégia? Apagar incêndios é importante, mas não basta”, diz.Com a velocidade das mudanças no mundo dos negócios existe a ne-

fórum mundial de Lucratividade

2009 Os executivos dizem que o mais importante é poder executar a estratégia, mas dedicam a maior parte do tempo ao operacional e tático”Robert Kaplan

À esquerda, Thomas Davenport; à direita, Robert Kaplan

6 Junho/Julho 2009

cessidade dos empresários reverem a es-tratégia. “Executar a estratégia é uma tarefa que precisa ser vista todos os dias. Quem são os nossos clientes? Pois são eles que vão aumentar a nossa receita. Quais são os nossos processos? Todos são importan-tes, mas alguns são críticos e essenciais”, ressalta Kaplan.A época que estamos vivenciando tem tudo para entrar para a história como um mo-mento de mudanças na maneira de fazer negócios. Para John Hogan, sócio-diretor do Monitor Group, isso é claro como água, mas, enquanto tudo isso não for coisa do passado, é preciso que as empresas se po-sicionem de maneira cautelosa, especial-mente no que diz respeito à estratégia de precificação de seus produtos e serviços. “Você não pode abraçar o mundo. Precisa ter foco. Qual é o fator de diferenciação de sua empresa? Será que podemos mudar a estratégia de preço?”, ressalta Hogan.Thomas Davenport, autor de “Competi-ção Analítica”, em sua palestra no Fórum Mundial de Lucratividade 2009 explicou ao público presente que a ciência ana-lítica deixou os porões das empresas e subiu ao palco. “Passamos de um mundo em que sistemas de informações serviam para acumular dados, para um mundo em que os dados são usados para gerir os

negócios”, constata. Os empresários pre-cisam decidir concorrer usando a compe-tência analítica. “Não há mais desculpas para você desperdiçar sua publicidade. Temos muitos dados. Há muitas oportu-nidades para fazermos as coisas certas”, diz. Outro ponto interessante da palestra é quando Davenport lembra que é pe-rigoso não perceber rapidamente que o mundo está mudando. “É importante per-ceber que é preciso ter gente inteligente e computadores inteligentes na empresa. Será que um tanque de camarão ou de lagosta poderia aumentar a venda desses crustáceos nos supermercados?”, instiga o palestrante, que acredita que a ciência analítica pode gerar receita.“Ter participado do Fórum de Lucrati-vidade foi essencial para direcionar, em plena crise financeira mundial, as ações estratégicas na gestão da Rui Cadete Consultores. Saí do Fórum mais fortalecida com os conhecimentos ali absorvidos, e com a determinação de agir sempre tendo o foco no lucro sus-tentável e na perpetuação da empresa para manter a melhoria contínua no atendimento aos nossos clientes, cola-boradores e fornecedores”, ressalta Lia-ne Cadete, a única empresária de Natal presente ao evento.

LolaStudio/Zen

Na nova economia, ocorreu

uma reversão fundamental na

função de marketing, que deixou de ser a

‘busca de clientes para os produtos’ e

passou a ser a ‘busca de produtos para os

clientes’” Philip Kotler; Dipak C. Jain & Suvit

Maesincee no livro “Marketing em

Ação: O Consumidor no

Centro do Palco”

Junho/Julho 2009 7

Profissão: Economista

Aptidão para entender e analisar as variáveis globaisO mundo corporativo passa por intensas transformações diárias. São diversos fato-res, internos e externos, que modificam os processos organizacionais constantemen-te. A economia é considerada por muitos como a peça mais importante desse mun-do corporativo, pois é ela que orienta a sociedade como um todo no que se refere à produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Palavra originária do gre-go, economia expressa “leis da casa”, pois oikos quer dizer casa e mono significa lei.O economista é o profissional capacitado para exercer as atividades relacionadas à economia. É ele quem busca compreen-der, modelar e prever o comportamento dos indivíduos, das instituições e dos fe-nômenos econômicos. O economista deve se conscientizar de que acima de tudo é um efetivo agente transformador de uma

sociedade que prima pelo bem estar de todos seus cidadãos, sem contrariar os princípios éticos que norteiam o desem-penho profissional.A profissão de economista surgiu em 13 de agosto de 1951, com a lei nº 1.411 que regulamenta a profissão, e atualmente está em processo de revisão. Para ser eco-nomista é necessária a formação superior de bacharel em ciências econômicas, bem como ser registrado em algum Conselho Regional de Economia.O economista deve buscar aprimorar seus conhecimentos constantemente, de forma que esteja sempre atualizado. Disciplinas como: matemática, história, sociologia, estatística e ciências políticas formam a base característica para ser um bom economista. “A economia é uma carreira multidisciplinar. O profissional deve estar

atento à realidade social e política, não basta apenas gostar de economia”, res-salta o professor Joaquim José Martins Guilhoto, chefe do departamento de eco-nomia da USP.Elaboração de perspectivas, planejamen-tos orçamentários, fluxos financeiros, ges-tão de investimentos, controle de aplica-ções, análise de conjuntura econômica, recálculo de contratos, formação de hol-dings, orientação econômico-financeira empresarial e pesquisas são apenas al-gumas das funções que o economista é capaz de desenvolver em sua atuação profissional. De acordo com o Conselho Regional de Economia do RN nenhum ou-tro profissional é tão bem preparado para entender e analisar as variáveis globais que tanto afetam a sociedade, quanto o economista.

Conhecimento e Gestão

a importância de um Plano de Marketing para a empresaPensar estrategicamente e planejar o marketing passou a ser essencial para o sucesso de uma empresa. No passado, fazer propaganda era o suficiente para a organização ser conhecida no mercado. Hoje o marketing não chegará a lugar nenhum se sua única incumbência for bombardear as vendas dos bens e serviços existentes, ou seja, se mantiver a atitude tradicional do produza e venda. Os profissionais de marketing devem par-ticipar com mais intensidade das decisões sobre o que lançar no mercado e planejar cuidadosamente suas ações.Vale lembrar que o objetivo do plano deve ser delimitado. Se for muito genérico, fica difícil de saber se após a execução do plano o objetivo foi realmente atingido. Para a empresa se tornar mais competitiva ou continuar em ascensão, o plano de marketing é fundamental, pois permite otimizar os recursos empregados. “É o principal instrumento gerencial da área de Marketing”, diz Braulio Oliveira, co-autor do livro “Gestão de Produtos, Serviços, Marcas e Mercado – estratégias e ações para alcançar e manter-se top of marker.”Um plano de marketing eficaz possui três pilares: objetivos, es-tratégias e ações. Os objetivos da empresa determinam seu foco e devem ser perseguidos por todos: diretores, gerentes e fun-cionários. Para cada objetivo existem estratégias relacionadas, que devem também ser curtas e bem definidas. As estratégias

significam tanto “o que fazer”, quanto “como fazer”. “A era da informação criou mercados hipercompetitivos. Os compradores estão mais informados a respeito das ofertas dos concorrentes, mais conscientes em relação ao preço e mais exigentes quanto às características dos produtos e serviços, do que em qualquer outra época e em qualquer outro mercado. O poder migrou dos produtos e varejistas para os consumidores, que hoje são capazes de definir o que querem em termos de customização de produtos e serviços, preços, canais de distri-buição, e até mesmo propaganda e promoção de vendas”, diz o livro “Marketing em Ação: O consumidor no centro do palco” de Philip Kotler, Dipak C. Jain e Suvit Maesincee.É importante ressaltar que um planejamento de marketing deve conter alguns itens como: tendências de mercado, di-mensões de mercado, público alvo, metodologia de pesquisa, concorrência, estratégia de marketing, programa de ativação da marca e canais de venda. E tudo isso em sintonia com o planejamento estratégico da empresa, pois marketing holísti-co é sinônimo de visão do futuro. A estratégia de marketing deve ser desenvolvida no contexto da estratégia corporativa. O marketing integra o trabalho de criar e fornecer valor para os clientes e deve exercer sua influência sobre o restante da organização.

Capa

Para dar a volta

No mundo do trabalho e no universo dos negócios saber dar a volta por cima e en-contrar novos caminhos é fundamental. É preciso sempre sacudir a poeira e fazer es-colhas com visão de futuro sem nunca de-sanimar, pois a determinação e a prudên-cia são características das empresas de sucesso e dos profissionais vencedores.“Norte-americana, mas carioca de co-ração, mudei do Rio de Janeiro para Natal em 2001, onde construí uma carreira na área de Recursos Huma-nos. Ao chegar aqui tive dificuldades em conseguir recolocação no merca-do, pois culturalmente só contratavam pessoas indicadas, e sem conhecer ninguém minha situação foi ficando complicada. Em 2003 surgiu uma oportunidade para trabalhar como ge-rente de recepção de um hospital, de-pois administradora de um laboratório de análises clínicas, mas nada na mi-nha área. Quando percebi que estava indo contra minhas expertizes, como já havia analisado as deficiências do mer-cado, montei um treinamento para ha-bilitar profissionais para atendimento e fui à luta com determinação, disciplina e comprometimento. Consegui minha primeira consultoria em 2005, montei minha empresa OrientaRH Consultoria em Gestão de Pessoas, e hoje colho os frutos da minha paixão que é o RH, en-tão posso dizer com todas as letras: Eu,

por cimadei a volta por cima!”, diz Martha C. de Sousa Alves, consultora em Gestão de Pessoas.“Não se trata de mágica ou manifesta-ção de um fenômeno sobrenatural, mas o que faz uma virada acontecer é a ati-tude da pessoa, aliada a uma inabalá-vel força de vontade, por mais duro que seja, por mais intransponíveis que as si-tuações pareçam e por mais confortan-te que pareça desistir”, Sílvia Somenzi, diretora geral da Soluzzione – Expansão de Negócios, empresa de negócios em TI e Marketing de Relacionamento.A vida é feita de momentos bons e ou-tros complicados. Cair muitas vezes é fácil, mas é preciso muita força e cora-gem para levantar. “Entre o berço de ouro e o berço de madeira, a diferença muitas vezes está na atitude da pessoa que sai de dentro de um deles. As dificuldades que mui-tos passaram até alcançar o sucesso, já foram contadas por muitos que têm coragem, determinação, persistência e confiança. E essas foram as ferra-mentas que me ajudaram a superar as dificuldades da minha vida, transfor-maram um ajudante de pedreiro e estu-dante de magistério em um supervisor de lojas no ramo de supermercados”, diz Admildo Oliveira.No mundo do trabalho, dar a volta por cima é mais que uma vitória pessoal,

10 Junho/Julho 2009

é uma celebração de determinação. Lordello Dantas Vilança, supervisor de vendas do Café Santa Clara – capital e região metropolitana – é um bom exemplo de profissional vencedor. Lor-dello teve coragem para tentar a vida em São Paulo e lá se sujeitou a ser vendedor de rua, batendo de porta em porta para ganhar a vida, mas não deu certo, então voltou pro RN e fez concur-so público, virou agente comunitário de saúde, atendeu 185 famílias, orientou mulheres no pré-natal, acompanhou o crescimento das crianças, chegou a passar seis meses sem receber salário. E nem por isso desistiu!Mas foi no ano de 1994, quando visi-tou o escritório do Café Santa Clara em sua cidade (São Miguel, município há 42 km de Pau dos Ferros) que sua vida profissional ganhou uma nova perspec-tiva. “Conversei com Pedro Alcântara, diretor presidente da empresa, e ele me deu a oportunidade de fazer um teste com vendas em Fortaleza, onde passei 18 dias e depois abri a rota de vendas na Paraíba. Penso que a pior fraque-za do ser humano é não ter metas e objetivos. Minha filosofia é não desistir nunca. Do Pará até a Bahia eu já traba-lhei em todos os Estados. Passei cerca de dez anos na estrada e sei que foi a base familiar que me deu sustentação tanto emocional, quanto profissional”,

Não se trata de mágica ou manifestação de um fenômeno

sobrenatural, mas o que faz uma virada

acontecer é a atitude da pessoa, aliada a

uma inabalável força de vontade, por mais

duro que seja, por mais intransponíveis que as

situações pareçam e por mais confortante que pareça desistir”

Sílvia Somenzi, diretora geral da

Soluzzione

por cimadiz Lordello, profissional responsável por uma carteira de 1358 clientes e líder de uma equipe de 14 colabora-dores.Resiliência, persistência ou perseve-rança tratam da mesma condição de personalidade que faz com que algu-mas pessoas, quando se deparam com um desafio ou obstáculo, tendam a ser mais otimistas e encarem as frus-trações a que são submetidas como um estímulo adicional para continuar lutando e acabem conseguindo o que buscavam, dando a volta por cima.Jorge Medeiros, presidente da Rede-MAIS é também um exemplo de força e determinação. Veio de uma família de comerciantes, morou na fazenda da família em Cruzeta, município onde seu pai já possuía um armazém, de-pois veio para Natal, onde o pai teve um outro estabelecimento comercial. Em 1985 foi trabalhar na EMPARN e em 1988 passou a trazer produtos do sertão para vender na capital. “Em 1999 resolvi sair do trabalho, pe-dir demissão e me dedicar ao comér-cio. Em final de 2000 casei e abri um mercadinho em Acari e fiquei com esse estabelecimento até início de 2002. Depois fechei o mercadinho e vim para Natal onde abri a primeira loja do Comprebem Cidade da Esperança, que contava com 100m² de área de vendas

com cinco funcionários e que hoje tem 400m² e está sendo reformado para 750m² e conta com 52 funcionários. Depois abri a loja de Macau que possui 650m² e quase 70 funcionários. O se-gredo para uma pessoa dar a volta por cima e superar os obstáculos é amar o que faz. Ter uma equipe motivada e treinada faz toda a diferença. Eu acre-dito que minha empresa fará a dife-rença se eu tiver motivado e a minha equipe também. Para dar a volta por cima é preciso que o profissional tenha perseverança e força de vontade e uma empresa precisa ter profissionais bons e comprometidos”, ressalta Jorge Me-deiros, presidente da RedeMAIS.Para dar a volta por cima é preciso, muitas vezes, se olhar de longe. O distanciamento colabora para que con-sigamos perceber nossos pontos fortes e nossos pontos a melhorar, e com o conhecimento de nossos padrões de comportamento é que podemos progra-mar alguma mudança e dar a volta por cima. Acreditar que tudo é possível é o primeiro passo!

Junho/Julho 2009 11

Na atualidade, em virtude das organiza-ções estarem se desenvolvendo de uma forma acelerada, devido à globalização, a tecnologia e a alta concorrência, as empresas precisam, a fim de obter uma posição competitiva no mercado, melho-rar seus produtos e serviços, modernizar suas estruturas e acima de tudo, elevar a motivação dos colaboradores, que são os principais responsáveis pelos resultados e o sucesso da organização. Nesse sentido, é imprescindível mensurar a motivação e satisfação dos colaborado-res, mapeando os pontos fortes e fracos do ambiente interno, ou seja, analisando o clima da empresa. Isso se dá através da ponderação de alguns aspectos in-fluenciadores no dia-a-dia de trabalho. Para clarificar o tema, conceitua-se Clima Organizacional como a percepção que os colaboradores tem em relação às diver-sas variáveis, a saber: liderança, relacio-namento interpessoal, comunicação, pro-cesso decisório, qualidade e satisfação do cliente e, dentre outros, a cultura. Se essas variáveis que podemos no-meá-las de variáveis de entrada, forem influenciadas de forma positiva pela empresa, possibilitarão elevado nível de motivação e satisfação dos colabo-radores, consequentemente, tornarão os resultados eficientes, com desempenho excelente e alto índice de produtividade. Caso as variáveis sejam influenciadas de

forma negativa, menor será a eficiência e eficácia no trabalho. Assim sendo, a Pesquisa de Clima Orga-nizacional possibilita perceber, na visão dos colaboradores, se existe confiança, alegria, entusiasmo, engajamento, partici-pação, motivação e o comprometimento. Tenho aplicado essa ferramenta nas Lojas da RedeMAIS Supermercados há dois anos e observo que excelentes resultados foram obtidos. Ao mapear o cenário de cada loja, é proposto um plano de ação com a finalidade de in-tervir nas principais dificuldades, sejam elas referentes à gestão, relacionamento, liderança, planejamento e organização, etc., sempre visando estratégias a serem adotadas para alcançar a satisfação dos colaboradores alinhando-as à viabilidade financeira da empresa em questão. A metodologia é simples. Porém, é inte-ressante escolher um modelo adequado para a empresa a ser analisada e aplicá-la anualmente ou no máximo de dois em dois anos. Atenção para o sigilo das informações, uma vez que a pesquisa identifica a concepção dos colaboradores referente ao que acham da empresa. Por fim, indico para os profissionais e estudantes de gestão de pessoas o li-vro “Gestão do Clima Organizacional” de Ricardo Luz, ele apresenta o passo a passo de uma forma simples e de fácil compreensão.

Pesquisa de Clima Organizacional:

Jady Targino de Lima Profissional responsável pelo Recursos Humanos da Central RedeMAIS Supermercados, graduado em Administração com Ênfase em Recursos Humanos pela Universidade Potiguar – UNP. E-mail: [email protected]

ferramenta estratégica

12 Junho/Julho 2009

Gênios dos Negócios - de Peter Krass Este livro reúne conselhos práticos e insights das maiores cabeças empresariais que já existiram, reunindo pensamentos sobre liderança, caráter, gestão, atendimento ao cliente, investimento, etc. Para concretizar este projeto o autor enfrentou o desafio de encontrar material pungente escrito por esses magnatas que oferecesse conselhos práticos e insights sobre métodos fundamentais dos negócios. Editora: Campus.

A Publicidade como Negócio – de John Philip Jones O livro desvenda a rotina de trabalho de uma agência de publicidade: da administração ao planejamento de contas, do sistema de remuneração ao processo de criação, além de temas como promoções de vendas, mídia especializada, marketing direto e marketing on-line. Editora: Nobel.

A Cega Natureza do Amor - de Patrício Jr. O segundo livro do autor constroi em 13 contos as diversas situações que os seres humanos apaixonados passam quando submetidos ao mais nobre dos sentimentos, o amor. A obra busca transmitir ao leitor que, apesar de tudo, vale a pena amar. Editora: Jovens Escribas.

Dicasde livros

Com o mercado de trabalho cada dia mais competitivo e globalizado, pos-suir diferenciais relevantes no currícu-lo é fundamental. Um segundo idio-ma, como a língua inglesa, deixou de ser detalhe para ser fator determinante em diversos campos de atuação. “Nosso objetivo é que o nosso aluno raciocine em inglês e saia da escola fluente na língua”, ressalta Flávia Dias, diretora da Brasas English Course, es-cola de inglês com sede no Rio de Ja-neiro fundada há 43 anos por George Zinovetz, que desenvolveu um método de ensino intensivo específico para a escola. O Brasas nasceu para atender a grupos de profissionais que necessi-tavam de um domínio rápido e efetivo do inglês. Suas primeiras turmas eram formadas por funcionários do Banco Central, Petrobras, SERPRO, BNDES, Banco do Brasil, Bolsa de Valores do Rio, dentre outros órgãos e empresas que queriam preparar seus técnicos para participar de cursos e programas de especialização e pós-graduação no exterior. O Brasas, franquia instalada há qua-tro meses em Natal, conta com dife-renciais exclusivos como o método de ensino, o dinamismo das aulas e o ri-goroso controle de qualidade da rede, que está presente em sete capitais, totalizando mais de 50 unidades em todo o Brasil. Cerca de 70 mil pessoas já foram formadas pelo Brasas e, atu-almente, em torno de 20 mil alunos estudam na escola, que abre turmas mensalmente não sendo necessário esperar o início do semestre para se

matricular. Com o sistema de ensino proporciona-do pelo Brasas English Course, o alu-no adquire destreza na hora de falar, além de desenvolver os outros senti-dos relacionados com a língua. “Trata-se de um esforço bem orientado. Nós damos a oportunidade para o nosso aluno praticar o idioma o tempo todo, assim ele adquire muito mais confian-ça”, enfatiza Enrico Ramos, diretor da franquia. Para o público infantil, de 6 e 7 anos, a escola trabalha de forma diferenciada, onde não é necessário pagar a mensalidade, apenas o ma-terial didático e o aluno participa de aulas dinâmicas com músicas e brin-cadeiras direcionadas para a língua estrangeira. Aprender um idioma não pode ser uma tarefa inconveniente. Em um curso de qualidade com técnicas bem orienta-das, dinamismo e ambiente agradável, o aprendizado é muito mais prazeroso e eficaz.

esforço bem orientado para o aprendizado do inglês

Informe publicitário

Brasas English CourseAv. Rui Barbosa, 1591Esquina c/ Bernardo Vieira,próximo ao TRE.Fone: (84) 3222-4040E-mail: [email protected]: www.brasas.com

Junho/Julho 2009 13

Gente & Ideias

Natal tem um site de busca destinado a facilitar o dia a dia das pessoas na procura por estabelecimentos comerciais e prestação de serviços. Lançado pela jornalista Eleonora Pereira, o site tem como proposta a praticidade. Acesse www.natalbusca.com.br e navegue na cidade do sol com a agilidade que você precisa. No Natalbusca, além de você ter a possibilidade de achar serviços e comércios no bairro em que mora, encontra ainda, notícias locais, agenda cultural, blog, um pouco da história dos bairros de Natal e um texto inicial sobre a capital potiguar, sempre escrito por alguém que goste da nossa cidade e saiba contar como melhor aproveitar as suas belezas. O site possui busca específica por bairro e generalizada, que pode ser feita por categoria (por exemplo, “salão de beleza”, “restaurantes”, etc.) ou pelo nome da empresa ou serviço que procura. Confira essa ideia!

Para conhecer Natal

Visão ecológicaA RES Brasil (de Valinhos, São Paulo), empresa líder no segmento de embalagens naturalmente degradáveis no país, iniciou neste mês a comercialização de bobinas plásticas hidrossolúveis e biodegradáveis. O material, utilizado por indústrias plásticas de embalagens flexíveis, é importado da Europa. A princípio, 190 empresas licenciadas poderão comprar o material em bobinas, produzir as embalagens e, posteriormente, fornecer ao mercado brasileiro e latino americano. As embalagens hidrossolúveis-biodegradáveis atendem às necessidades específicas para acondicionamento de produtos que também são dissolúveis em água. Isso porque este tipo de embalagem vai se diluir completamente em contato com a água ao mesmo tempo em que o produto armazenado é liberado. Este tipo de plástico é utilizado, principalmente, em embalagens para produtos químicos, aditivos para concreto e pigmentos para tinturaria.

intraempreendedorismoO termo intraempreendedorismo, cunhado pelo consultor americano Gifford Pinchot em 1978, refere-se ao modo como as corporações incentivam as ideias e práticas empreendedoras de seus funcionários. Essas companhias entendem que “os cérebros de uma organização estão amplamente distribuídos”, afirmou Pinchot. Segundo o Instituto Brasileiro de Inovação e Empreendedorismo (IBIE), o intraempreendedorismo “é uma forma de dotar os funcionários de compartilhamento de responsabilidades.” Sendo assim, cada colaborador estaria apto a enxergar a empresa de maneira global e, a partir disso, buscar o seu desenvolvimento.

14 Junho/Julho 2009

Sustentabilidade é uma palavra que está em voga nos últimos tempos. As pessoas, de forma geral, têm evoluído consideravelmente seus conceitos relacionados com o crescimento e melhoria da sociedade. Levando isso para o campo profissional, o que significa uma carreira sustentável?Para ter sustentabilidade em sua carreira, o profissional precisa desen-volver-se em consonância com os objetivos da organização, buscando pensar e agir dentro de um contexto global promovendo equilíbrio men-tal e ambiental em seu cotidiano. Uma carreira sustentável deve ser pautada na ética empresarial e do profissional com ele próprio, alinhan-do-se aos valores corporativos. O consultor de capital humano da Mer-cer, William Bull, destaca que ter uma carreira sustentável é apresentar o resultado esperado pela organização, mas de uma forma ética.As empresas precisam ampliar seus propósitos buscando não apenas resultados financeiros, mas também investir no desenvolvimento e aprimoramento de seus talentos internos. Por outro lado, os profissio-nais que desejam ter uma carreira sustentável devem buscar conhe-cimento, ser adaptáveis, manter seus valores em sintonia com os da companhia, conservar estabilidade emocional, mapear suas vocações e competências, e muito mais.É preciso uma soma de atitudes comportamentais e elementos inte-lectuais para uma carreira se consolidar. Os profissionais precisam identificar quais os itens que lhe proporcionam bem estar social, in-dividual, familiar e profissional de forma que possam equilibrá-los e alimentá-los e, assim, ter sustentabilidade na carreira, sem esquecer de ter habilidade suficiente para manter-se na posição almejada. Em-bora as organizações tenham um importante papel na carreira de um profissional, é este quem deve buscar sua consolidação.

Você sabe o que é umacarreira sustentável?

Carreira

Não se nasce feito. Cada dia nos aperfeiçoamos no pessoal e no profissional, até chegar ao ponto mais alto, à plenitude de qualidades, à eminência” Baltasar Gracián em

seu livro “A arte da

Prudência”

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Reflexão sobre crescimento e ideias No início de Junho aconteceu no Cen-tro de Convenções de Natal, a 13ª Con-venção do Comércio e Serviços do RN, promovida pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL) e pela Federa-ção da Câmara dos Dirigentes Lojistas do RN (FCDL/RN). Com o tema “Hora de Inovar. Hora de Crescer”, o evento buscou proporcionar aos participantes amadurecimento e crescimento empre-sarial a partir da troca de informações e absorção de conhecimentos com re-nomados palestrantes nacionais, que mostraram de forma objetiva que a crise econômica mundial pode ser dri-blada a partir de atitudes inovadoras, inteligentes e criativas. Num país onde a grande maioria dos empreendimentos começa na base fa-miliar, a sucessão dos negócios, seja ela familiar ou não, é um tema que motiva grandes discussões. Para Renato Ber-nhoeft, fundador da Höft Consultoria, empresa que desenvolve um trabalho de apoio às sociedades empresariais e famílias empresárias a perpetuarem seu conjunto de valores e patrimônio “cons-truir fortuna é tão importante quanto procurar um sucessor”. Na opinião de Mário Gazin, que também proferiu palestra sobre sucessão dos ne-gócios, o mais importante é formar seus

sucessores e capacitá-los adequadamen-te. “Um empreendedor, assim como um sucessor, não nasce pronto. Deve ser pre-parado diariamente e incentivado a sem-pre buscar o conhecimento, enxergando o futuro”, ressalta Gazin. Alberto Serrentino, consultor e diretor empresarial que já atuou desenvolven-do e orientando negociações para mar-cas e produtos internacionais no mer-cado brasileiro, destacou a importância de integrar os meios de venda como estratégia nos negócios. “A internet é um grande aliado dos negócios e tem crescido a cada ano. Até os celulares já atuam como pontos de vendas. Os empresários precisam vender algo mais que apenas produtos, precisam vender soluções, para ter maior valor agregado e assim conseguir mais sustentabilida-de”, enfatiza Serrentino. Para Jack London, a internet vai muito além da simples rede. “A capilaridade que a internet permite em termos de adesão, em termos de coordenar as coi-sas é enorme. A comunicação vem se desenvolvendo de forma avassaladora e no século 21 a ignorância será uma opção e não mais uma condenação”, destaca London, considerado um dos maiores empreendedores e empresários do mundo digital que ficou conhecido

pela criação do primeiro site de e-com-merce do país. Com consumidores cada vez mais ante-nados e globalizados com a economia, as empresas precisam estar preparadas para atender de forma personalizada e individualizada ajustando-se às de-mandas. “Possuir habilidades de gerar vantagens e fácil adaptabilidade ao am-biente é necessário para as empresas sobreviverem. A velocidade nos negó-cios é essencial dentro do processo de marketing”, observa Rogério Mainar-des, Superintendente de Marketing do Grupo Positivo. Ideias inovadoras e criativas são ativos essenciais aos novos tempos. Sem dú-vida, com a adoção de novas posturas diante do mercado consumidor, as em-presas tendem a se fortalecer e se pre-parar para enfrentar os desafios.

Boas empresas satisfazem necessidades, ótimas empresas criam mercados” Philip Kotler, eleito em 2008, como a sexta

pessoa mais influente no mundo dos negócios

16 Junho/Julho 2009

Currículo & Atitude

Currículo como peça demarketing pessoal Elaborar um currículo detalhado e objetivo é essencial para garantir que quem o lê queira entrevistar e considerar o profissional retratado em um processo de seleção. Além de uma ferramenta fundamental de inserção profissional, ele deve ser encarado como uma peça de marketing pessoal e como um roteiro bem construído. Currículos com erros de português, clichês ou estrutura de texto não apropriada só comprometem o candidato. Já um roteiro claro e lógico colabora para que o profissional conquiste espaço e seja chamado para uma entrevista. “A parametrização de informações é a principal dica de estilo para a redação de um currículo. Será muito mais fácil ao profissional lembrar-se dos detalhes do currículo quando já estiver numa entrevista”, afirma Selma Fredo, consultora da DBM. Segundo ela, há algumas dicas especiais para a elaboração de um currículo competitivo no mercado de trabalho. Entre elas, estão:

� No quesito estilo, o currículo deve ter texto direto, claro e sem rodeios; � As qualificações, por sua vez, devem ser listadas de acordo com parâmetros

coesos, ligados à relevância, assim como as realizações do profissional; � Uma estratégia bastante utilizada e bem-sucedida é organizar as realizações

implementadas em uma empresa por ordem de importância, adotando o mesmo

padrão para todas as demais companhias citadas no documento; � Evitar linguagem repetitiva e não usar demasiadamente terminologias em

outros idiomas ou palavras extremamente técnicas, o que dispersa a atenção do leitor. É importante também evitar o uso do mesmo verbo de ação em muitas frases, assim como rebuscar o texto;

� Não usar abusivamente a primeira pessoa do singular, o que pode para algumas pessoas, indicar falta de espírito de equipe;

� No caso dos currículos encaminhados por e-mail, é interessante acrescentar no corpo da mensagem uma carta de apresentação que explicite ao interlocutor as razões do interesse pela empresa que está sendo contatada e que traga uma brevíssima síntese de suas qualificações e realizações;

� Em relação ao estilo e linguagem de textos enviados por e-mail ou impressos, Selma explica que não podem existir diferenças entre os dois. “Não se deve redigir inúmeras versões de um currículo pensando na adequação de perfil à empresa ‘A’ , ‘B’ ou ‘C’, ou ao meio de comunicação ‘X’ ou ‘Y’, afinal, a qualificação de um profissional se mantém independentemente da empresa e do meio, já que se alinha ao objetivo indicado no currículo.”

Valores & Princípios

Uma relação de trabalho embasada numa comunicação transpa-rente gera confiança e, consequentemente, uma convivência har-moniosa e produtiva no ambiente corporativo. Colaboradores que não têm a liberdade em colocar suas opiniões e sentimentos, não se sentem parte da equipe e acabam se tornando desmotivados para o negócio. O resultado disto é a perda da produtividade. A gerente de Recursos Humanos de OBorrachão, Jeciane Maciel, acredita na importância da transparência para que se conheça mais de perto cada funcionário colaborando, desta forma, com relações mais justas e humanas. “Não dá mais para ignorar. As pessoas querem atenção para a vida delas. Parece drama, mas é a pura realidade. Queremos sentir que somos gente que pensa, chora, sonha, sente dor. A distância da verdadeira realidade de cada funcionário nos torna míopes, sem rumo nas ações, nos tornando inconsequentes nas atitudes, muitas vezes sem maldade. Se não conhecermos de perto cada um, não pode-

mos ser justos. Precisamos entender que a confiança vem das nossas relações transparentes, com cada pessoa que convive-mos no dia a dia e isto é fundamental para qualquer negócio”, enfatiza a gerente. Uma empresa que não prioriza relações honestas no ambiente de trabalho não estimula o comprometimento dos colaboradores com os resultados. Para Patrícia Araújo, diretora da Capital Con-tabilidade, empresas transparentes são consideradas inovadoras. “Vejo a importância da transparência nas relações de trabalho como uma linguagem inovadora, tanto para os negócios, como para as relações interpessoais nas empresas, instituições e orga-nizações. A transparência vem unir ética, respeito e comprometi-mento nas relações, sejam elas quais forem”, diz Patrícia. Ao sentirem que têm voz na empresa, as pessoas canalizam as suas emoções para o bem estar, o bom desempenho e a produti-vidade. Quem ganha com isto são as pessoas e a organização.

nas relações de trabalho e nos negócios Helouise Melo