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Profilaxia

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Profilaxia

Tipos de Imunização

Passiva Soroterapia – soros antiofídicos Colostro – imunidade materna

Ativa Vacinação Infecção

Imunização PassivaImunização Passiva

Produção de anticorpos em outro indivíduo Administração intravenosa ou intramuscular Geralmente IgG Proteção temporária ( ~ 1 month)

RISCOS

IMUNIDADE ADQUIRIDA

PASSIVA ATIVA

VACINAÇÃO INFECÇÃOARTIFICIAL COLOSTRO

Organismos vivos

DNA

Produtos metabólicos

Organismos mortos

virulento

heterólogo

atenuado

Obtidos por engenharia genética

Vacina

“Vacinas representam a intervenção média com melhor relação custo-benefício para controlar doença e morte”Bloom and Lambert. The vaccine book. Academic Press. 2003

Doenças erradicada: Varíola (humana) 1979 Peste bovina (bovina) 2011

O que se necessita para produzir uma vacina?

1. Entender o ciclo de vida do patógeno. → permite identificar o melhor alvo. 2. Entender o mecanismo da resposta imune desenvolvida.

→ humoral /celular ?

O que a vacina necessita para funcionar ?

Antígenos devem produzir uma resposta imune protetora → não estimular mecanismos não protetores.

Vacina deve estimular uma resposta adequada → se possível não usar adjuvante.

Induzir bom nível de proteção com poucas doses→ usar um sistema de aplicação simples.

Inovação tecnológica em vacinas?

Elevado custo – US$ 100-300 milhões Investimento de alto risco Tempo longo de maturação – 10-20 anos No mundo desenvolvido - > US$ 2 bilhões em DT&I de vacinas

Etapas de desenvolvimentotecnológico de vacinas?

-

~= 10-20 anos

Descoberta

- 1 -

Estudos Experimentais

- 2 -

Estudos Clínicos

- 3 -

Scale-up

- 4 -

Estudos ClínicosFase I

- 5 -

Estudos ClínicosFase II

- 6 -

Estudos ClínicosFase III

- 7 -

Registro

- 8 -

Produto- 9 -

Fase IV

- 10 -Características: multidisciplinar; longo período de maturação; alto risco de investimento.

Vacinas

Vivas e/ou atenuadas heterólogas (ex. vaccinia) vivas modificadas

atenuada em cultivo (ex. cinomose) atenuada geneticamente organismos recombinantes

Vacinas

Vacinas mortas ou inativadas microrganismos mortos (bacterinas) DNA Ag purificados

processos químicos (ex. toxóides) recombinantes

Vacina de subunidade

Vacina viva

Vacina para Tristeza Parasitária bovina Anaplasma centrali protege contra Anaplasma marginale Babesia bovis e B. bigemina atenuadas

Organismos recombinantes

Um gene de interesse é inserido num microrganismo atenuado ou não patogênico. O mesmo será “vetor” para indução de resposta imune protetora.

Exemplos: herpesvírus vaccinia BCG (Mycobacterium bovis) Salmonella

Vacina Recombinante

Exemplos de vacinas recombinantes Tipo 1 (subunidade): exemplo: contra doença

de Lyme, composta pela proteína OspA da Borrelia burgdorferi produzida em E. coli. Age como vacina inativada.

Tipo 2 (gene deletado): a retirada de genes reduz a virulência do agente e/ou permite diagnóstico diferencial entre animais vacinados e aqueles naturalmente expostos agente selvagem. Exemplo: IBRV (inativada).

Tipo 3 (vetorial): utiliza um vetor vivo. Cinomose usa um poxvírus recombinante – age como vacina viva.

Exemplos de vacinas recombinantes vacina recombinante para Bursite Infecciosa

(Doença de Gumboro) e Doença de Marek em aves: vírus não patogênico (mesmo usado para vacina para Marek) e recombinante de Marek com um gene de Gumboro.

Exemplos de vacinas recombinantes

vacina recombinante para Bursite Infecciosa (Doença de Gumboro) e Doença de Marek em aves: vírus não patogênico (mesmo usado para vacina para Marek) e recombinante de Marek com um gene de Gumboro.

Vacina recombinante para cinomose: poxvírus vivo contendo os genes dos antígenos HA e F da cinomose

Exemplos de vacinas recombinantes vacina recombinante para circovírus: vacina

inativada contendo um baculovírus com o gene do capsídeo PCV2 de circovírus suíno

Vacina recombinante para colibacilose aviária: vacina viva com deleção do gene aroA (enzima da via biossintética aromática)

Exemplos de vacinas peptídeo sintético Vacina para castração imunológica de suínos: fator

liberador das gonodotrofinas (GnRF). O antígeno é um análogo sintético e incompleto do GnRF natural, conjugado à proteína carreadora.

induz anticorpos contra o fator e inibe a produção de hormônios sexuais.

Vacina de DNA

Gene do antígeno é clonado em um vetor (plasmídeo). ↓

Inóculo do animal com o DNA ↓

Gene é expressado na célula do animal vacinado↓

Indução da resposta imune protetora

Vacina de DNA

Para equinos - Febre do Nilo Ocidental (WNV – West Nile Virus)Para Salmão - Necrose Hematopoiética (IHN) (viral)Para canino – Melanoma (vacina câncer: antígeno tirosinase humana (síntese melanina)

Vacina de DNA

Vacina diferencial

O microrganismo sofre a deleção de um gene, cuja proteína correspondente: não é essencial para a sua multiplicação; induz uma atenuação da patogenicidade; será utilizada como Ag em teste diagnóstico que

permite diferenciar animais vacinados de infectados.

Adjuvantes

Liberação lenta do Ag sais de alumínio emulsões oleosas

Ativação de macrófagos frações bacterianas

BCG, LPS, muramyl dipeptide

carboidratos complexos Acemannan, Glucans, sulfato de dextran

Adjuvantes

Ativação de linfócitos frações bacterianas

Bordetella pertussis

Estimuladores do processamento do Ag agentes ativos de superfície

saponinas lisolecitinas detergentes

Vacinas vivas versus vacinas mortas

VIVAS (ATENUADAS) MORTAS (INATIVADAS)

Poucas doses Estável

Não necessita adjuvante Baixa probabilidade de causar doença

Menor chance de reações adversas

Difícil contaminação por outros microrganismos

Indução de IFN

Relativamente barata

Fatores que afetam a vacinação Anticorpo materno Tipo de vacina Rota de administração Adjuvantes Fatores do animal (idade,

nutrição, genética, doença)

Animal saudável

Time

Resistência

DesafioLevels

Effect of Increased Challenge

Time

Resistance

ChallengeLevels

Sintomas da doença

Efeito da redução da imunidade

Tempo

Resistência

Desafio

AcSintomas clínicos

Interferência de anticorpos maternos

2 4 6 8 10 12

**

**

*

*

Ant

icor

pos p

assi

vos

Semanas

Nível mínimo de proteção

Interferênciana vacinação

Período sem proteção

Resposta imune após vacina inativada

Time

Vacinação

Proteção

Resposta imune após vacina inativada

Tempo

Vacinação

Reforço

Nível de proteção

Vacinação com vários antígenos Deve ser testado:

Capacidade de responder ao inóculo de vários antígenos ao mesmo tempo

Mistura de antígenos compatíveis

Segurança –causar poucos ou nenhum efeitos colaterais; não deve causar doença;

Proteção – devem proteger contra a patologia resultante da infecção contra o patógeno;

Longevidade da proteção – a proteção deve durar o maior tempo possível;

Mecanismos de ação – devem ser produzidos linfócitos T protetores, anticorpos neutralizantes e/ou antitoxinas, antiadesinas, opsoninas ou ainda lisinas;

Viabilidade – apresentar baixo custo, estabilidade biológica e ser de fácil administração.

Características essenciais de boas vacinas

FALHAS VACINAIS

ADMINISTRAÇÃO CORRETA ADMINISTRAÇÃO INCORRETA

Via incorreta Inativação de vacina viva

Imunidadepassiva

Com R.I. Sem R.I.

Infecção em curso

Cepa incorreta

Ag não protetor

Imunização passiva anterior

Animal imunodeprimido

Variação biológica

Vacina inadequada