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13 GEOGRAFIA Ciências Humanas e Suas Tecnologias Professor Olavo Colares DESERTIFICAÇÃO O Estado do Ceará conta com uma diversidade de biomas, de domínios naturais e paisagísticos e condições geológicas variadas, embora, na sua maioria, apresente a formação de rochas cristalinas, duras e impermeáveis, apresentando características que dificultam a absorção da água. Na faixa litorânea, a formação de rocha é sedimentar, o que, ao contrário da rocha cristalina, torna o solo permeável, com fácil capacidade de absorção de água. Esses aspectos geológicos incidem sobre a qualidade do solo, interferindo na disponibilidade de recursos hídricos. O relevo encontra-se, predominantemente, situado abaixo do nível do mar e com uma topografia pouco acidentada. Essas são características inibidoras das precipitações. O Ceará faz parte da Região Nordeste do Brasil que foi a primeira zona de colonização europeia. Durante esse período, foi uma região populosa e rentável economicamente. A capitania cearense, entretanto, foi tardiamente ocupada pelos portugueses, pois as condições climáticas dificultavam a fixação da população ao solo, por estar localizada no perímetro de incidência das secas, fazendo parte do semiárido nordestino. A irregularidade das chuvas acarreta consequências físicas, econômicas e sociais. As baixas precipitações provocam escassez no volume das águas disponíveis em lagoas, açudes, poços ou reservatórios, reduzindo a quantidade de água armazenada nos solos. Os períodos de seca têm implicado na falta de água para o consumo e para a produção de alimentos, obrigando o sertanejo a lançar mão de práticas agrárias ou de pastoreio agressivas ao solo. Os desmatamentos e as queimadas são os principais exemplos de degradação ambiental que ocorrem nas áreas atingidas pelas secas. As baixas precipitações, com distribuição desigual, vão gerar efeitos de degradação física: elevada evaporação de água, formação de solos rasos, às vezes salinos, associados a terrenos pedregosos e afloramento de rochas. A severidade do clima faz com que o equilíbrio natural tenda à instabilidade, intensificando a dinâmica dos processos naturais de superfície, fazendo com que a paisagem sofra alterações. A cobertura vegetal, esparsa e descontínua, não protege a superfície do solo dos desgastes decorrentes dos efeitos erosivos do clima. Essa instabilidade ambiental tende a agravar-se, na medida em que o manuseio e o uso dos recursos naturais são feitos de modos não adequados. Os problemas ambientais surgem sob diferentes formas, nas quais a atividade humana influencia e é influenciada pelas características e potencialidades naturais. O uso predatório dos recursos naturais, então, propicia uma série de problemas ecológicos, econômicos e sociais. A degradação ambiental traduz-se na transformação das condições naturais de determinada área, por seu mau uso, ocasionando alteração dos elementos básicos da área atingida e comprometendo o equilíbrio do ecossistema. Essa agressão decorre não do fato do homem utilizar-se dos recursos naturais, mas da forma como é feita essa utilização, de forma irresponsável e predatória. Um dos mais graves efeitos dessa agressão ambiental é o fenômeno da desertificação. Constitui, por si só, consequência com nefastos impactos, gerando perdas na qualidade do solo, baixíssima capacidade de armazenamento de recursos hídricos, impedimentos na produtividade agrícola, trazendo graves prejuízos econômicos e sociais para o Ceará, na sua totalidade. DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E DESERTIFICAÇÃO É fato que no território cearense o ambiente natural encontra-se bastante alterado. Em parte devido à expansão histórica das atividades agropecuárias, do extrativismo vegetal e mineral e, mais recentemente, da atividade urbana e industrial. Dentre os recursos do meio ambiente mais atingidos, destacam-se a vegetação, o solo e a água. Também a cobertura vegetal primitiva encontra-se alterada em quase todo o Estado: nas chapadas, planaltos, serras e áreas semiáridas da depressão sertaneja. As Serras de Baturité, Uruburetama, das Matas, do Pereiro, a chapada do Araripe e o planalto da Ibiapaba constituem exemplos de áreas de vegetação degradada, devido, principalmente, ao uso intenso e diversificado das atividades agrícolas. Nas áreas da Depressão Sertaneja, de clima semiárido, a cobertura vegetal, constituída pela Caatinga, vem sofrendo, ao longo dos anos, sucessivos desmatamentos e queimadas para a introdução de atividades agropecuárias ou de exploração de madeira. Essa degradação, por sua vez, repercute nos solos. Esses ficam expostos, sem proteção natural, refletindo negativamente na fertilidade e gerando queda na produtividade. Do mesmo modo, o plantio inadequado, sem técnicas de manejo, também provoca a erosão dos solos. Outro recurso que vem sendo degradado é a água. O seu uso indiscriminado e inadequado tem levado à poluição de lagoas, rios e açudes. Um dos principais problemas relacionados à desordenada utilização dos recursos hídricos em nosso Estado refere-se à poluição gerada pelos esgotos industriais e domésticos que ainda são lançados, em sua maioria, sem prévio tratamento, sem contar a nociva prática de lançar lixo doméstico nos leitos dos rios, além do uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes nas atividades agrícolas. Todos esses nefastos efeitos juntam-se ao grave problema de ordem socioambiental que o Estado do Ceará vem enfrentando nos últimos anos: o processo de desertificação, que ocorre em áreas representativas do sertão de clima semiárido.

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Page 1: Professor Olavo Colares Ciências Humanas e Suas ... · Ciências Humanas e Suas Tecnologias Professor Olavo Colares DESERTIFICAÇÃO O Estado do Ceará conta com uma diversidade

nº13GeoGrafia

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Professor Olavo Colares

DESERTIFICAÇÃO

O Estado do Ceará conta com uma diversidade de biomas, de domínios naturais e paisagísticos e condições geológicas variadas, embora, na sua maioria, apresente a formação de rochas cristalinas, duras e impermeáveis, apresentando características que dificultam a absorção da água.

Na faixa litorânea, a formação de rocha é sedimentar, o que, ao contrário da rocha cristalina, torna o solo permeável, com fácil capacidade de absorção de água.

Esses aspectos geológicos incidem sobre a qualidade do solo, interferindo na disponibilidade de recursos hídricos. O relevo encontra-se, predominantemente, situado abaixo do nível do mar e com uma topografia pouco acidentada. Essas são características inibidoras das precipitações.

O Ceará faz parte da Região Nordeste do Brasil que foi a primeira zona de colonização europeia. Durante esse período, foi uma região populosa e rentável economicamente.

A capitania cearense, entretanto, foi tardiamente ocupada pelos portugueses, pois as condições climáticas dificultavam a fixação da população ao solo, por estar localizada no perímetro de incidência das secas, fazendo parte do semiárido nordestino.

A irregularidade das chuvas acarreta consequências físicas, econômicas e sociais. As baixas precipitações provocam escassez no volume das águas disponíveis em lagoas, açudes, poços ou reservatórios, reduzindo a quantidade de água armazenada nos solos.

Os períodos de seca têm implicado na falta de água para o consumo e para a produção de alimentos, obrigando o sertanejo a lançar mão de práticas agrárias ou de pastoreio agressivas ao solo. Os desmatamentos e as queimadas são os principais exemplos de degradação ambiental que ocorrem nas áreas atingidas pelas secas.

As baixas precipitações, com distribuição desigual, vão gerar efeitos de degradação física: elevada evaporação de água, formação de solos rasos, às vezes salinos, associados a terrenos pedregosos e afloramento de rochas.

A severidade do clima faz com que o equilíbrio natural tenda à instabilidade, intensificando a dinâmica dos processos naturais de superfície, fazendo com que a paisagem sofra alterações.

A cobertura vegetal, esparsa e descontínua, não protege a superfície do solo dos desgastes decorrentes dos efeitos erosivos do clima.

Essa instabilidade ambiental tende a agravar-se, na medida em que o manuseio e o uso dos recursos naturais são feitos de modos não adequados. Os problemas ambientais surgem sob diferentes formas, nas quais a atividade humana influencia e é influenciada pelas características e potencialidades naturais.

O uso predatório dos recursos naturais, então, propicia uma série de problemas ecológicos, econômicos e sociais. A degradação ambiental traduz-se na transformação das condições naturais de determinada área, por seu mau uso, ocasionando alteração dos elementos básicos da área atingida e comprometendo o equilíbrio do ecossistema.

Essa agressão decorre não do fato do homem utilizar-se dos recursos naturais, mas da forma como é feita essa utilização, de forma irresponsável e predatória.

Um dos mais graves efeitos dessa agressão ambiental é o fenômeno da desertificação. Constitui, por si só, consequência com nefastos impactos, gerando perdas na qualidade do solo, baixíssima capacidade de armazenamento de recursos hídricos, impedimentos na produtividade agrícola, trazendo graves prejuízos econômicos e sociais para o Ceará, na sua totalidade.

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E DESERTIFICAÇÃOÉ fato que no território cearense o ambiente natural encontra-se

bastante alterado. Em parte devido à expansão histórica das atividades agropecuárias, do extrativismo vegetal e mineral e, mais recentemente, da atividade urbana e industrial.

Dentre os recursos do meio ambiente mais atingidos, destacam-se a vegetação, o solo e a água. Também a cobertura vegetal primitiva encontra-se alterada em quase todo o Estado: nas chapadas, planaltos, serras e áreas semiáridas da depressão sertaneja.

As Serras de Baturité, Uruburetama, das Matas, do Pereiro, a chapada do Araripe e o planalto da Ibiapaba constituem exemplos de áreas de vegetação degradada, devido, principalmente, ao uso intenso e diversificado das atividades agrícolas.

Nas áreas da Depressão Sertaneja, de clima semiárido, a cobertura vegetal, constituída pela Caatinga, vem sofrendo, ao longo dos anos, sucessivos desmatamentos e queimadas para a introdução de atividades agropecuárias ou de exploração de madeira.

Essa degradação, por sua vez, repercute nos solos. Esses ficam expostos, sem proteção natural, refletindo negativamente na fertilidade e gerando queda na produtividade. Do mesmo modo, o plantio inadequado, sem técnicas de manejo, também provoca a erosão dos solos.

Outro recurso que vem sendo degradado é a água. O seu uso indiscriminado e inadequado tem levado à poluição de lagoas, rios e açudes.

Um dos principais problemas relacionados à desordenada utilização dos recursos hídricos em nosso Estado refere-se à poluição gerada pelos esgotos industriais e domésticos que ainda são lançados, em sua maioria, sem prévio tratamento, sem contar a nociva prática de lançar lixo doméstico nos leitos dos rios, além do uso indiscriminado de agrotóxicos e fertilizantes nas atividades agrícolas.

Todos esses nefastos efeitos juntam-se ao grave problema de ordem socioambiental que o Estado do Ceará vem enfrentando nos últimos anos: o processo de desertificação, que ocorre em áreas representativas do sertão de clima semiárido.

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FB NO ENEM2 FB NO ENEM2

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

DESERTIFICAÇÃO: CAuSAS, EFEITOS E pERSpECTIvAS DE CONTROLE

A desertificação é o processo de degradação da terra nas zonas

áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores,

incluindo as variações climáticas e as atividades humanas. Nas

últimas décadas, observou-se um movimento crescente em relação

à preservação, conservação, recuperação e uso sustentável do meio

ambiente.

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

A área do semiárido do Brasil

foi delimitada pela Embrapa

em 1991, compreendendo o

conjunto de suas unidades

geoambientais onde ocorre

vegetação dos diferentes tipos

de Caatinga.

O semiárido brasileiro

se estende por uma área que

abrange a maior parte dos

Estados da Região Nordeste

(86,48%), a região setentrional do Estado de Minas Gerais (11,01%) e o norte

do Espírito Santo (2,51%), ocupando uma área total de 974, 752 km2.

Do ponto de vista hídrico, o Semiárido é conhecido por apenas uma

pequena parcela da região ter uma média pluviométrica anual inferior a

400 mm.

O processo de desertificação ameaça a subsistência de mais de

um bilhão de pessoas, em cerca de 100 países. Essa degradação do

solo em terras secas pode também levar ao rompimento de até 44%

dos sistemas de cultivo de todo o mundo.

Desertificação é um fenômeno em que um determinado

solo é transformado em deserto, através da ação humana ou

processo natural. No processo de desertificação, a vegetação

reduz ou acaba totalmente através do desmatamento.

Nesse processo, o solo perde suas propriedades, tornando-se

infértil (perda da capacidade produtiva).

No Brasil, a desertificação vem aumentando, atingindo várias

regiões: Nordeste (região do sertão), Pampas Gaúchos, Cerrado

do Tocantins e o norte do Mato-Grosso e Minas Gerais.

ÁREAS DE INCIDÊNCIA – SuSCEpTIBILIDADEÀ DESERTIFICAÇÃO

Dentre as evidências registradas nas áreas escolhidas, cabe destacar as seguintes: degradação desordenada da cobertura vegetal; ablação dos horizontes superficiais dos solos; caça predatória e comercialização de animais silvestres; assoreamento de rios, barragens e alterações do regime hidrológico; pastoreio excessivo; empobrecimento da biodiversidade; comprometimento da capacidade produtiva dos solos e da quantidade/qualidade dos recursos hídricos; desencadeamento de ações erosivas em áreas degradadas; impedimentos à mecanização agrícola dos solos; inadequação dos sistemas produtivos; descompasso entre a capacidade produtiva dos recursos naturais e sua capacidade de recuperação; aumento da vulnerabilidade da capacidade de suporte dos recursos naturais renováveis em ambientes progressivamente degradados.

Essas evidências e a possibilidade da expansão da desertificação são particularmente notáveis nos Sertões dos Inhamuns, Sertões de Irauçuba e Centro-Norte e nos Sertões do Médio Jaguaribe.

O BIOMA CAATINGAExclusivamente brasileira, a Caatinga ocupa uma área de 895 mil

quilômetros quadrados e é um dos biomas mais ameaçados do globo terrestre pela exploração predatória. As principais causas da degradação ambiental na região são: a caça, as queimadas e os desmatamentos para retirada de lenha. Rico em espécies endêmicas, em grande número consideradas patrimônio biológico de valor inestimável, o Bioma Caatinga engloba, de forma contínua, parte dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. No caso específico do Ceará, o bioma abrange 92% do seu território.

Denominado em tupi-guarani como “mata branca”, o bioma se desenvolve em áreas de clima seco e temperatura elevada, típicas do semiárido. Tem como característica principal a sobrevivência de espécies vegetais em meio à deficiência hídrica. Possui uma rica biodiversidade, tanto no que se refere à fauna como à flora.

Nos últimos dez anos, a cobertura florestal da Caatinga diminuiu 30% de sua área total, em função de parques industriais que utilizam espécies nativas como fonte de energia. Hoje, apenas 3% de todo o consumo de produtos e subprodutos florestais da Caatinga são oriundos de projetos de manejo florestal sustentável.

A recuperação da biodiversidade é de suma importância para manter o equilíbrio desse ecossistema. Para isso, faz-se necessária a adoção de ações sustentáveis de conservação e gestão da Caatinga e, ao mesmo tempo, a criação de alternativas de sobrevivência para as populações nela residentes.

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Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias

FB NO ENEM 3

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Vegetação da Várzea do Boi em Tauá/CE.

Várzea do Boi em Tauá/CE.

Serra dos Lopes em Parambu/CE.

Exercícios

1. As áreas ocidentais do Rio Grande do Norte, pernambuco e Paraiba sofrem galopantes processos de desertificação. A região sudoeste do Estado do Ceará apresenta os mais reduzidos índices pluviométricos, com precipitações inferiores a 600 mm anuais. Os municípios de parambu, Tauá, Arneirós e Aiuaba, no Ceará, constituem o território semiárido e de progressiva desertificação:A) do Cariri.B) do baixo Jaguaribe.C) do vale do Acaraú.D) dos Inhamuns.E) do vale do Coreaú.

2. No continente tropical africano, a desertificação avança e gera quadros de miséria, fome e mortes ao sul do deserto do Saara (Chade, Sudão, Somália, Níger), na área identificada como:A) o Calaari.B) a Cabinda.C) o Zimbabue.D) o Sahel.E) o Magreb.

3. O Brasil possui as maiores reservas de águas doces da superfície terrestre e apresenta a riqueza extraordinária de 12.000 rios, em todo o território de 8,5 milhões de km2. O Brasil é relativamente pobre em lagos naturais, sendo a nossa maior formação lacustre a lagoa de Patos, no Estado: A) do Rio de Janeiro.B) do Rio Grande do Sul.C) de Alagoas.D) do Pará.E) do Amazonas.

4. A desertificação é observada na região meridional brasileira, no Estado do Rio Grande do Sul, em áreas próximas à fronteira com a Argentina, em razão da ocupação das terras com sua intensa atividade: A) industrial.B) urbana.C) pastoril.D) turística.E) comercial.

5. O continente de maiores carências sociais, com altos índices de analfabetismo e terríveis índices de subnutrição e mortalidade precoce, é a:A) Ásia.B) Oceania.C) África.D) América.E) Antártida.

FB no Enem – Nº 12 – Professor: João Karllos1 2 3 4 5C C C B E

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FB NO ENEM4 FB NO ENEM4

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Aquecimento global

Mudança do clima

Recursos hídricos

População e migração

Desenvolvimento sustentável

Inte

raçõ

es d

e se

tore

s e b

loco

s I

Inte

raçõ

es d

e se

tore

s e b

loco

s II

Fluxo de insumos e produtos: Modelo Macroeconômico de Equilíbrio Geral - CGE - Saúde/Sociedade

AdaptaçãoNatural

Adaptação

Impactos ambientais Impactos econômicos Impactos sociais: migrações

Modelo macroeconômicode equilíbrio geral - CGE

Mitigaçãosetorial

Mitigaçãosetorial

Agricultura e �orestas(culturas mais afetadas:mandioca, milho e cana)

Compleição“alimentos-biocombustíveis-�orestas”

(inclui a Amazônia)Energia Saúde

Biodiversidade

Agricultura(biofísica)

AmazôniaDesmatamento

Biodiversidade ecusto oportunidade

Agricultura(biofísica)

RecursosHídricos

RecursosHídricos

Energia(e�ciência)

Biodiversidade Agricultura(economia)

Agricultura(economia)

Energia(con�abilidade)

Saúde/Sociedade Migração

CGE

Energia(con�abilidade)

Elevação do nível do mar

TEIA DE RELAÇÕES

In�uência das mudançasclimáticas no Brasil

FONTE: ECONOMIADOCLIMA

OSG.: 58544/12 - 10/04/12Dig.: André/ Rev.: TSS