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Page 1: Professor Henrique José de Souza - revistaartereal.com.br · download e da ampla redistribuição em várias listas maçônicas. Confesso ... “Moral e Dogma”, um extrato do
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“Não te deixes arrebatar pela ira, quando te acontece algo desagradável, nem percas o ânimo, quando a má sorte se aproxima de ti. Levanta o teu pensamento à claridade

límpida da esfera divina. Imerge em Deus e procura nele viver.” Professor Henrique José de Souza

mês que, hoje, conhecemos como fevereiro (februarius), assim como o de janeiro (januarius),

foi criado por Numa Pompílio, segundo dos sete reis de Roma (716 a.C. a 673 a.C.), sucessor de Rômulo e antecessor de Túlio Hostílio, com a primeira reforma do calendário romano, que foi criado em 753 a.C. por seu antecessor, com a fundação de Roma.

O

O mês de Januarius foi colocado sob a proteção de Janus, o deus da paz, representado por duas faces: uma olhando para o passado (fim do ano); outra, para o futuro (ano novo). Februarius foi dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa. Sua denominação faz referência à "febre". É o mês das doenças, considerado de mau agouro.

Embora o esforço do rei Numa Pompílio em ajustar o ano, com mais dois meses, baseando-se na astronomia, aqui, no Brasil, terra do samba e do futebol, o ano só começa, de fato, após o carnaval.

Na prática, assim, acontece com o movimento no comércio, com o ano letivo das escolas, e, conseqüentemente, com as atividades das Lojas maçônicas. Apesar de algumas Lojas iniciarem suas atividades no início de fevereiro, a maioria dos Irmãos tendem a retornar, apenas, após os festejos do carnaval.

Há de se questionar o porquê de um período tão grande de recesso maçônico. Hoje, vemos Lojas que só retornam às atividades em março. Para essas, não valeu o esforço do 2º rei romano em ajustar o calendário, criando os meses, hoje, chamados de janeiro e fevereiro.

Nesse mês de fevereiro, comemoramos, orgulhosamente, dois anos de criação de nossa Revista. Foram 24 edições mensais ininterruptas. As mensagens carinhosas, que nos chegam de nossos leitores, parabenizando-nos pelo alto grau de qualidade que a Revista alcançou, têm sido uma constante. Iniciamos esse trabalho em fevereiro de 2007, com uma distribuição para pouco mais de 1500 e-mails, e, hoje, já ultrapassamos, em muito, o expressivo número de 12000

e-mails diretos, além de vários sites disponibilizadores da Revista para download e da ampla redistribuição em várias listas maçônicas. Confesso que a “Revista Arte Real” tem sido para mim uma experiência fantástica e um grande e valioso aprendizado.

O aniversário é nosso, mas o presente é de vocês. Falando em fevereiro, presenteamos nossos leitores com a matéria “A História do Carnaval”, um trabalho de compilação sobre a origem, a trajetória e o significado da festa mais popular do mundo. E, baseado nos pensamentos de Martin Luter King e Indira Gandhi, o Irmão Charles Francis nos brinda com a matéria: “Omissão dos

Bons... Crescimento dos Maus”.A coluna Os Grandes Iniciados traz a

Vida e a Obra de Orfeu – o Salvador Melodioso dos Homens. Na coluna

Trabalhos, a matéria “Origem do Lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, de autoria do historiador maçônico José Castellani, é mais um colírio para nossos olhos, assim, como a matéria “Moral e Dogma”, um extrato do texto do Soberano Grande

Comendador Albert Pike, publicado na Revista Astrea nº 14, órgão oficial

de divulgação do Supremo Conselho do Grau 33º do R∴E∴A∴A∴ da Maçonaria

para República Federativa do Brasil.Fechando esta edição, convidamos a todos

a fazerem uma leitura reflexiva sobre o texto “Você Aprende”, de ninguém menos que o gênio William Shakespeare.

Desejamos a todos, nesse regresso às atividades de suas respectivas Lojas, um ano maçônico de grandes realizações, dentro e fora de nossos Templos. A humanidade agoniza e implora que vençamos nossa inércia, nossa letargia, nosso descaso e retomemos nosso lugar em defesa de uma sociedade oprimida pelas diversas Bastilhas da atualidade.

Clamamos que todos reflitam, no silêncio de suas consciências, se, de fato, é esse o mundo que querem deixar para seus filhos e netos!

Se acharem melhor, poderemos pensar nisso lá para março. Afinal, é quando, de fato, tudo começa a voltar à realidade nesse país do samba e do futebol! Façamos valer o esforço do Rei Numa Pompílio! ?

a b

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Capa – Liberdade – Igualdade – Fraternidade...........CapaEditorial....................................................................................2Destaque -.A Ηistória do Carnaval.........................................3 - Omissão dos Bons... Crescimento dos Maus....4Informe Cultural – Encontro Maçônico de Alfenas – MG...5 - Pacto Maçônico do Sul de Minas...........6Os Grandes Iniciados – Orfeu …........................................7

Ritos Maçônicos – A Carbonária..................................................8Trabalhos – A Origem do Lema Liberdade -Igualdade – Fraternidade...9

- Moral e Dogma..........................................................11Reflexões – Você Aprende...........................................................12Boas Dicas – E-book / Indicação de Livro / Site / Edições Anteriores...................................................................................................13

Lançamentos – Livros.....................................................................14

A História do CarnavalFrancisco Feitosa

ocê conhece a origem do Carnaval? Não? Pois bem! A Revista Arte Real, comprometida com

a cultura dentro das mais variadas vertentes, pesquisou e, baseando-se nos textos dos historiadores Renato Roschel, Hiram Araújo e Claudia M. de Assis Rocha Lima, produziu uma breve matéria, a fim de elucidar nossos leitores sobre a festa mais popular do mundo.

V

Dizem que, há dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados, para espantar os demônios da má colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações da humanidade, tais como as Festas Egípcias, que homenageavam a deusa Isis e o Touro Apis. Os gregos festejavam, com grandiosidade, nas Festas Lupercais e Saturnais, a celebração da volta da primavera, que simbolizava o Renascer da Natureza. Mas, num ponto, todos concordavam: as grandes festas, como o carnaval, estão associadas a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais. O carnaval se caracteriza por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.

Em Roma, em Glória ao deus Saturno, comemoravam-se as Saturnais. Esse festejos eram de tamanha importância, que tribunais e escolas fechavam as portas durante o evento, escravos eram alforriados, as pessoas saíam às ruas para dançar. A euforia era geral. Na abertura dessas festas ao deus Saturno, carros, buscando semelhança a navios, saíam na "avenida", com homens e mulheres nus. Estes eram chamados os carrum navalis. Muitos dizem que daí saiu a expressão carnevale, originando carnaval.

A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização ariana, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo. Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que, já, nas cavernas, distinguia-se em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração...

Foram na intenção da Deusa Ísis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas. Com a evolução da sociedade grega, evoluíram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus

Dionisus, com as celebrações dionisíacas. Na Roma Antiga, bacanais saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã. A Sociedade Clássica acrescenta, ainda, uma função política de distinção social às celebrações, tolerando o espírito satírico: a crítica aos governos e governantes nos festejos.

A civilização judaico-cristã, fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção, renega e condena o carnaval, e, muito embora seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução, imprimindo uma mudança estética, ao introduzir o baile de máscaras, permitindo que, em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano. Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez. Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de caráter artístico, com bailes e desfiles alegóricos.

Depois do Egito, o primeiro, do segundo, em Grécia e Roma Antigas, e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente, em Veneza, o Carnaval encontra, no Rio de Janeiro, o seu quarto centro de excelência, resgatando o espírito de Baco e Dionísio, isso, na tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história, que, segundo ele, completa seu sexto milênio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência, dividida em quatro períodos: o Originário (4.000 anos a.C. ao século VII a.C.); o Pagão (do século VII a.C. ao século VI d.C.); o Cristão (do século VI d.C. ao século XVIII d.C.); o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX).

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Esses Centros de Excelência são responsáveis pela criação e irradiação dos modelos da festa. Cada Centro de Excelência do Carnaval age como verdadeira usina de forças centrípetas, absorvendo as culturas dos povos, e de forças centrífugas, irradiando os modelos de carnaval para o mundo. Os padrões de carnaval irradiados sofrem adaptações nas cidades em que os carnavais ocorrem.

O carnaval foi chamado de Entrudo, palavra, que vem do latim introitus e que designa as solenidades

litúrgicas da Quaresma, por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo, depois, as batalhas de confetes e serpentinas.

Bem, queridos leitores, depois de tomar conhecimento da origem, história e seu significado, os simpatizantes da festa mais popular do mundo poderão, de forma consciente, saber o que, de fato, estão comemorando! ?

a b

A Omissão dos Bons... Crescimento dos Maus

Charles Francis Quinlan*

ma das diferenças fundamentais entre o ser humano e os demais seres viventes é a

capacidade cognitiva e intelectual do primeiro, o que o torna capaz de racionalizar a busca por constante aprimoramento e melhorias, seja na esfera material, seja, principalmente, na esfera intelectual.

U

Assim é que, por exemplo, a busca da perfeição torna-se para alguns Homens uma tarefa permanente, um objetivo fixo e determinado, distante, reconhecidamente impossível de ser plenamente alcançado, mas em cuja busca incessante o Homem se depara com situações cotidianas que permitem seu crescimento moral, intelectual, em face dos problemas dos demais seres vivos, racionais ou não, até, por óbvio, em relação ao próprio meio em que vive, ciente de que a própria Natureza, também, é implacável quando agredida. Despiciendo discorrer neste momento sobre escalas de prioridades, os movimentos materiais, que se contrapõem aos intelectuais, a estúpida busca do “Ter” ao invés do “Ser”, as verdadeiras carnificinas, que o homem, no decorrer dos tempos, promoveu para atingir, apenas, a realização material, geralmente, de uns poucos em detrimento da grande maioria, além da tão combatida Vaidade, que, no entanto, é o objetivo maior de significativa parcela da população.

Quando esse espírito filosófico supra-sintetizado desenvolve-se no contexto da Sublime Ordem, em tese, composta por homens livres e de bons costumes, já afastados daquele estágio primário da barbárie e da habitualidade no convívio com as mais torpes formas de escuridão de conduta e de procedimentos, o atingimento do pináculo do altruísmo está muito mais próximo, e de forma mais célere.

É o momento em que a conjugação desses elementos com o que de melhor há disponível ao nosso

alcance, permite absorver as máximas já sintetizadas por tantos que nos precederam, dentre eles:

- Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons.”

- Indira Gandhi: “Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá.”

Também, não pode ser olvidada, mesmo que por analogia, a tese de Albert Einstein, no sentido de que não basta indagarmos que Maçonaria gostaríamos de deixar para nossos

futuros Irmãos; temos que nos questionar que Irmãos iremos deixar para que a Maçonaria tenha, de fato, um futuro, preferencialmente, um futuro promissor.

Existe, no anedotário nacional, a fala atribuída a Jânio da Silva Quadros, quando de sua renúncia da Presidência da República, na qual ele atribuiu sua batida em retirada do cenário político, na época, às ‘forças ocultas’. Eu mesmo, durante muito tempo, ri dessa afirmativa, parecida com outras conhecidas fanfarronadas de nosso finado Irmão.

Com o passar dos anos, no entanto, a experiência nos mostra, a cada dia, que as forças ocultas - ocultas porque a luz do dia tem vergonha de as iluminar – efetivamente, agem nas trevas, procurando ensejar o desconforto, a discórdia, a difamação, a calúnia, e tantos outros predicados torpes, para tanto não se preocupando com a forma ou os métodos adotados.

O conhecimento de tais situações nos deveria levar a uma profunda reflexão, despertados de nosso comodismo, da situação de ‘gatos de armazém’ deitados sobre sacos, recentemente, para cuidarmos da tão necessária depuração de nossos meios. Nunca nos devemos esquecer de que é a nossa omissão que cria espaço para os ‘maus’ crescerem.

Eles são tão pérfidos, que nem cavam o próprio espaço; nós, em nossa apatia e omissão, é que os deixamos crescer. ?

*Venerável Mestre – da ARLS Vale do Tietê nº 2494a b

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Encontro Maçônico de Alfenas-MG

Edvaldo Cardoso*on-frater-nizar, como a própria palavra sugere e segundo Aurélio Buarque de Holanda, significa:

ligar, unir-se como irmãos, irmanar. E não é por acaso que, na maioria das Lojas Maçônicas, praticantes do Rito Escocês Antigo e Aceito, se recita o Salmo 133, em exaltação à fraternidade universal:

C

"Oh, quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união...".

A Maçonaria, tradicionalmente, realiza seus ágapes, ritualísticos ou não, com o objetivo de integrar os Irmãos, de manutenir um convívio fraternal, para comemorar suas efemérides. Embora seja muito salutar, entendemos que, apenas, essa prática, ainda, é muito pouco! Percebe-se que os Irmãos carecem de "Conviver, de Confraternizar" mais intensamente com Irmãos de outras Lojas, Regiões, Orientes.

Apostando nisso, acreditando no poder do "Verbo", ou seja, em sua capacidade de se transformar em ação, estamos promovendo o Encontro Maçônico de Alfenas-MG, que se realizará nos dias 14 e 15 de fevereiro de 2009 (sábado e domingo).

Trata-se de um evento, organizado pela A∴R∴L∴S∴Fraternidade Cleuton Cândido Landre nº 295, Oriente de Alfenas – MG, que congregará atividades voltadas para toda a Família Maçônica: Irmãos, Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas.

A programação cultural reservada aos Maçons consta de várias palestras, ministradas por palestrantes renomados, do mais alto gabarito, reunindo Irmãos das 3 Potências:

GOB, COMAB e Grandes Lojas. Paralelo às atividades para os Maçons, estaremos realizando o Encontro da Ordem DeMolay, reunindo jovens

de vários Capítulos das duas potências. Também, haverá uma programação reservada às Filhas de Jó e às Cunhadas, uma excelente oportunidade de estreitarmos os laços, que nos unem como Irmãos, e reunirmos, em um só evento, nossas famílias na Grande Família Maçônica!

Com certeza, será um final de semana inesquecível!

Estão confirmadas as presenças do Grão-Mestre do GOB-MG, Ir∴ Amintas de Araújo Xavier, do Grão-Mestre Adjunto do GOEMG, Ir∴ Lázaro Emanuel Franco Salles, dos Grandes Primeiro e Segundo Vigilantes da GLMMG, IIr∴Janir Adir Moreira e Leonel Ricardo de Andrade, do Presidente do Pacto Maçônico do Sul de Minas, Ir∴Mário Aparecido Mendes, dentre vários outros valorosos IIr∴.

Constam, ainda, na programação: Gincana Cultural Maçônica; Gincana Cultural De Molay e das Filhas de Jó; Gincana Cultural Geral para Cunhadas e Sobrinhos; Campeonato de Futebol Virtual em Play-Station, para os sobrinhos; Campeonato de Futebol Society entre os Capítulos DeMolay (DEMOFUTE); Campeonato de Futebol Society entre as Lojas Maçônicas (FUTEBODE).

Maiores informações através do e-mail [email protected]. Programem-se para nos encontrarmos em Alfenas-MG, nos próximos 14 e 15 de fevereiro. Venham! A Maçonaria Sul Mineira os espera de braços abertos para um Grande e Tríplice e Fraternal Abraço! ?*Venerável Mestre da A∴R∴L∴S∴ Fraternidade Cleuton Cândido Landre nº 295 – G∴L∴M∴M∴G∴.

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Pacto Maçônico do Sul de MinasLázaro Emanuel Franco Salles*

Pacto Maçônico do Sul de Minas foi fundado em 28 de abril de 1996 por

Irmãos, sentindo a necessidade de se unirem para o fortalecimento dessa Região, que, naquela época, encontrava-se ameaçada pelo surgimento de “potências” espúrias. Por desinformação, algumas Lojas, temendo que o Pacto fosse uma trama para a criação de uma nova “potência” maçônica, não aderiram a Ele de imediato. Atualmente, quase todas as Lojas das Três Potências Regulares da mencionada Região o adotaram, havendo uma pequeníssima minoria, que, por antiga e descabida desconfiança, nutre, ainda, certa posição de reserva, descartando-o lamentavelmente.

O

É bom que se diga que, para se integrar a Ele, é necessário que a Loja apresente sua Carta Constitutiva, emitida, evidentemente, por uma das Três Obediências citadas. Jamais o Pacto manifestou a menor intenção de separatismo, muito pelo contrário, surgiu como um movimento de integração, tornando-se grande e motivando a União entre as Lojas e as Obediências mineiras. Em 0l de abril de 2000, por meio do Mesmo, foi assinado pelos Grão-Mestres um

tratado de união entre essas Obediências, o que mostra o ideal maior de coesão, comprovado, na prática, por quase 13 anos de existência e de labuta em prol de nossa Região.

Hoje, o Pacto Maçônico é uma entidade de personalidade jurídica bem definida, com estatutos

reconhecidos e registrados em cartório. E, com isso, a Maçonaria de nossa Região se tem fortalecido

bastante. Encerramos nosso mandato de Presidente do Pacto no princípio deste ano,

somando 69 Lojas Maçônicas filiadas, o que muito nos orgulha. Assim, conclamamos

todos os Irmãos e todas as Lojas, que, ainda, não fazem parte, a se filiarem,

ajudando-nos a tornar a Maçonaria muito mais forte e respeitada.

Se o trabalho foi realizado conscientemente,

deixa a sensação do dever cumprido, e, certamente,

não foi levado a efeito isoladamente. Portando,

gostaríamos de prestar nosso preito de gratidão àqueles que nos

ajudaram a conduzir nossa Entidade por um caminho seguro, de muito trabalho e constantes realizações. Às Lojas filiadas que entenderam que “somente seremos fortes, se estivermos unidos”, à minha Diretoria, aos queridos Coordenadores Regionais, aos nossos Patrocinadores, enfim, a todos quantos acreditaram em nossos propósitos, nossos sinceros agradecimentos. ?

*o autor, além de ex-Presidente do Pacto Maçônico do Sul de Minas, é o atual Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente de Minas Gerais.

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Orfeu – o Salvador Melodioso dos HomensFrancisco Feitosa

presentamos, através desse trabalho de compilação, a Vida e a Obra de Orfeu, mais

um Mestre de Sabedoria, que se sacrificou para que a humanidade tivesse acesso aos excelsos ensinamentos da Ciência Iniciática das Idades. O mito de Orfeu é um dos mais obscuros e carregados de simbolismo na mitologia grega e diz respeito a um ser pré-helênico, anterior a Homero, que desempenhou o papel de Manu entre os gregos.

A

Nos santuários de Apolo, celebrava-se uma festa misteriosa no equinócio da primavera. A grande sacerdotisa, coroada de louros, cantava diante dos iniciados o nascimento de Orfeu - o pai dos iniciados - salvador melodioso dos homens. Orfeu, o Três Vezes Coroado, nos infernos, na Terra e nos Céus.

Orfeu, que era filho da mais importante das nove Musas, Calíope, e de Eagros, Rei da Trácia, vivia perto do Monte Olimpo, na Tessália. Ainda pequeno, recebeu de seu pai, como presente, uma lira e aprendeu a tocar com tal perfeição, que nada podia resistir ao encanto de sua música. Não somente os homens, seus semelhantes, mas também os animais abrandavam-se aos seus acordes e reuniam-se em torno dele, em transe, perdendo sua ferocidade.

Ele foi o gênio vivificador da Grécia sagrada. Cada uma das sete cordas de sua lira continha uma lei, e, uma arte e com essa maravilhosa Lira, transmitiu, a toda a Europa, um impulso dionisíaco. Foi o grande iniciador da Grécia, pai da música e da poesia.

Nos tempos antigos, a Grécia andava dividida em dois grupos sacerdotais: os cultos solares, cosmogônicos, masculinos; os lunares, com sacerdotisas femininas, voluptuosos, onde se evocavam as forças cegas da natureza. Os Deuses tinham dividido a Grécia em dois campos inimigos: os sacerdotes de Júpiter e Apolo, nos cumes desertos; Hécate, nos vales profundos, ameaçando com seus desregramentos, os altares dos filhos da Luz.

Foi quando surgiu Orfeu com sua voz melodiosa a falar dos deuses num ritmo novo. E as mulheres diziam que, em seus olhos, misturavam-se as flexas do sol e as carícias da Lua. Inspirado, fugiu para o Egito, de onde voltou após 20 anos, tendo sido iniciado nos

mistérios egípcios, cujos grandes conhecimentos da magia, da astrologia e da medicina adquiriu. Os mistérios da Cabíria, na Semotrácia, também, foram concedidos a ele, aumentando, assim, os seus conhecimentos de medicina e música.

A partir dessa sabedoria adquirida, fundou os mistérios gregos, realizados como meio para difusão de suas doutrinas. O Orfismo, movimento religioso, surgido na Grécia a partir do século VI a.C., buscava o resgate dos ensinamentos deixados por ele. Para os órficos, a natureza humana era dupla, composta de bem e mal, e seus seguidores acreditavam numa existência após a morte, em que a vida, no outro mundo, era uma repetição da existência na Terra, como um reflexo das ações praticadas pela pessoa. O Orfismo propunha uma disciplina iniciática que levava em consideração a transmigração e a imortalidade da alma.

Segundo a Tradição, Orfeu é um dos imortais que se sacrificaram para a humanidade poder ter acesso à sabedoria dos deuses. Portador do Verbo Divino, ele legou aos gregos as verdades dos mistérios e a harmonia da música. E, pelo simbolismo de sua música, comunicou à humanidade os segredos divinos.

Seu nome – Orfeu ou Arfa – significa: “Aquele que cura pela Luz”. Ele lançou as bases do Tribunal de Anfitriões, de que provém a unidade social da Grécia. Instituiu os Mistérios, formando uma alma religiosa de sua pátria em um pensamento universal.

Durante o século VI, Orfeu foi associado a um culto de mistérios muito popular, que preconizava a origem divina da alma e a reencarnação, conceito mencionado, igualmente, pelos pitagóricos e, mais tarde, por Platão. Sem o Orfismo, não se explicaria a filosofia e a doutrina de Pitágoras, nem a de Empédocles e, sobretudo, não se explicaria Sócrates e boa parte do pensamento de Platão, bem como de toda a tradição que deriva de ambos. Segundo a tradição, foi ele quem fez as revelações místicas fundamentais aos iniciados, que aprendera durante sua descida ao Hades.

Uma literatura esotérica, baseada nos preceitos órficos, floresceu durante o período helenístico. O mito de Orfeu influenciou, também, o cristianismo primitivo e está atestado, inclusive, na iconografia cristã. ?*dentre as diversas fontes de consulta, citamos: Revistas Dhâranâ e a Revista Aquarius, da Sociedade Brasileira de Eubiose.

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A Carbonária*Claude Desjardins

Carbonária é uma sociedade secretíssima, com origem na noite dos tempos, e que

permanece bem misteriosa. Nada sabemos dos primeiros ritos praticados, pois foi através do gesto e da oralidade que se perpetuaram. Os iniciados não deixaram vestígios de escrita. A estrutura antiga do “pensamento da floresta” é anterior ao Império Romano e recobria toda a Europa céltica, tanto atlântica como germano-escandinava, e o conjunto das regiões balcânicas. Um estudo arqueológico e antropológico das eras de Hallstatt (entre 800 e 450 a.C.) e de La Tène mostra-nos uma sociedade pré-industrial forte e brilhante, cuja estrutura assenta em clãs disseminados pelo seio das florestas (lugares sagrados para os celtas).

A

A Carbonária era de fato um companheirismo reservado aos que trabalhavam nos ofícios da madeira e da floresta, associados à trilogia artesanal celta: “lenhador-carvoeiro-ferreiro”. Falando de maneira prosaica, era, também, forma de fidelizar uma mão-de-obra difícil de interessar. Esses ofícios exerciam-se fora das cidades, fora dos poderes da Igreja e da Monarquia, mas em defesa de uma grande ligação à natureza e de uma espiritualidade pagã (do latim paganus =campesino). Esses habitantes da floresta exerceram uma prática Iniciática na transmissão do conhecimento do seu ofício, e, naturalmente, adotaram rituais, cerimônias e símbolos à margem do Cristianismo.

Para levar esses rostos de fuligem ao seio do Catolicismo, um monge insinuou-se entre eles no século XI. Teobaldo (1017-1066), nascido em Provins, em Champagne, eremita, que, na origem, pertencia à família dos Thibault Conde de Champagne, encarregou-se de evangelizar os carbonários. Conta a lenda “que eles (carvoeiros) viviam em estado de primitivismo e de barbárie ignóbil e que Teobaldo lhes ofereceu, além de Cristo, a moral e os meios, para escaparem à animalidade na qual tinham mergulhado”.

Na verdade, sabe-se que não era assim. Mais uma vez, a Igreja teve de diabolizar e de animalizar os que evangelizou de seguida, para melhor justificar os seus fins.

O silêncio instalou-se sobre a Carbonária durante 400 anos. Depois, no século XV, os nobres proscritos, que tinham encontrado refúgio nas florestas

borbonesas, durante as lutas marcantes dos reinados de Carlos VI (1368-1422) e Carlos VII (1403-1461), foram iniciados pelos carvoeiros, que, por obrigação e por dever, estavam sempre presentes nessas florestas, altamente protetoras da sua liberdade. As assembléias, ou vendas, na linguagem da Carbonária, tinham lugar nos meios aristocráticos e na corte do rei. A nobreza apreciou grandemente essa Maçonaria, em que o disfarce permitia os prazeres da boa carne e os brilhos da alta diversão. Um dos seus mais prestigiados defensores teria sido Francisco I

(1494-1547), que, um dia, tendo-se perdido na floresta durante uma caçada, caiu furtivamente no meio de uma reunião ritual dos Carvoeiros. Esses, por dever de ofício, ofereceram-lhe hospitalidade. Como foi muito bem recebido, pediu para passar às provas, o que lhe foi concedido de imediato. Sentando-se sobre o cepo, que servia de trono ao “Pai Mestre”, o rei forçou aquele a desalojá-lo com a seguinte frase, que veio a transformar-se em provérbio: “Senhor, o Carvoeiro é mestre em sua casa”.

Já se disse, muitas vezes, que, a partir de então, Francisco I ganhou o hábito de tratar os seus próximos por “meu Bom Primo” ou “minha Boa Prima”, tornando-se “protetor dos lenhadores e carvoeiros”.

E, depois, de novo, o silêncio. Em França, a Franco-Maçonaria teria aparecido em Saint-

Germain em Laye, em 1688. Mas, também, nesse ponto, diferem as opiniões, quanto ao nascimento da primeira Loja francesa. Etienne Gout sustenta que a primeira Loja conhecida em França dataria do dia 1 de Junho de 1726. É oportuno assinalar essas datas, pois a Carbonária baseará, no futuro, os seus ritos florestais sobre a Franco-Maçonaria. Será preciso esperar, exatamente, 200 anos após a morte de Francisco I, para a instalação em França de um rito florestal misto, por Charles François Radet de Beauchesne (ou Beauchaine), um deslizamento não-velado para a Franco-Maçonaria revolucionária.

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O cavaleiro de Beauchesne tentou, cerca de 1747, recuperar, em seu proveito, os Ritos dos Lenhadores, mas a Ordem dos Lenhadores, dita do Grande Alexandre da Confiança, constituiu a mais específica tentativa de evolução operativa da Franco-Maçonaria da Madeira, entre 1760 e 1770.

De resto, esse Rito não foi inventado por Beauchesne, mas, apenas, captado por ele na seqüência de uma transmissão, levada a cabo por um responsável das Águas e Florestas do Condado de Eu. As diferentes corporações de ofícios dos florestais apresentam evolução histórica comparável com a da Franco-Maçonaria tradicional da pedra. Interrogamo-nos se uma não terá bebido na outra os seus rituais, e vice-versa. Reparamos nas famosas saúdes dos banquetes maçônicos: “Fogo! Grande Fogo! Fogo perfeito!”. Não serão elas a perfeita restituição das três fases de carbonização dos feixes de lenha, ou medas dos carvoeiros, que ritmam o sacrifício da árvore e a sua transformação em carvão vegetal? E as famosas lojas maçônicas… não provêm dos usos e costumes dos carvoeiros?

“Os carvoeiros viviam com as famílias em cabanas a que chamavam lojas. Pouco a pouco, formaram-se aldeias com nomes como esses: Lojas de Dressais, Lojas da Cueille, Lojas de Cherpères, Lojas de Brenne, Lojas de Jopeau…”

Para voltarmos à História de França, a narrativa dos quatro Bons Primos de Larochelle, cuja cabeça caiu sob a guilhotina da Restauração, em 1822, relançou certo interesse pelos mitos do Carbonarismo dirigido por La Fayette. Associada de preferência a uma grande milícia secreta, cujo modus operandi era ditado pelos ritos da Franco-Maçonaria da Madeira, a Carbonária nada tem em comum com a Charbonnerie do século XI ou anterior. Claro, os 40.000 Bons Primos Carbonários dos anos 1800 procuraram manter as suas tradições em França até ao século XX, com maior ou menor sucesso.

O meu antepassado terá sido um iniciado na Carbonária? Ter-se-á a tradição perpetuada no Canadá até finais dos anos 1700? Que outras razões poderiam ter levado os descendentes a conservar esse nome até a quarta geração? Tudo isto faz parte do mistério. ?*Traduzido por Stella Carbono

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A Origem do Lema Liberdade – Igualdade - Fraternidade

José Castellani

s três palavras - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - que se tornaram, praticamente,

um lema da Maçonaria contemporânea, não têm origem maçônica. Alguns autores, mais ufanos do que realistas e mais fantasistas do que científicos, afirmam que o lema é maçônico e foi utilizado como divisa da Revolução Francesa de 1789.

A

A verdade histórica, todavia, é bem outra.Em primeiro lugar, o lema da Revolução

Francesa era "Liberté, Égalité, ou la Mort"(Liberdade, Igualdade, ou a Morte). Só com a 2a. República, em 1848, é que ele iria transformar-se em "Liberté, Égalité, Fraternité" (Liberdade, Igualdade, Fraternidade). (Ver nota.)

Em segundo lugar, foi a Maçonaria francesa que, na segunda metade do século XIX, adotou o lema da 2a. República, o qual acabaria vulgarizando-se entre os maçons, trabalhando sob influência da cultura francesa, em todo o mundo, a ponto de chegar a ser considerado como uma divisa exclusivamente maçônica, o que não é.

Em terceiro lugar, a idéia de Liberdade, Igualdade e Fraternidade é bem mais antiga. Podem ser encontrados vestígios dela, quando da criação da primeira seita comunista, dita "Comunismo Cristão", fundada em 1694, por Johann Kelperès. Para os membros dessa seita, o Messias aguardado não se apresenta como o pescador de almas, mas, sim, através de uma trilogia, onde ele é o "distribuidor de justiça"(igualdade), o "grande irmão" (fraternidade) e o "libertador"(liberdade).

A análise da divisa, ou da trilogia, pode ser feita através do prisma político-social , ou sob o ponto de vista exclusivamente iniciático. No primeiro caso, teríamos: a Igualdade constituindo um ideal da organização social, pela qual lutou a humanidade, à medida que ia avançando no caminho de sua evolução. Essa luta dura até hoje, porque a divisão das nações em sistemas políticos, das comunidades em classes sociais e dos indivíduos em posições econômicas, morais e intelectuais, prejudica os esforços em benefício da igualdade irrestrita.

A fraternidade é considerada como a conduta que norteia a vida de um indivíduo. Ela é desejada, reclamada e fixada como objetivo de todas as religiões, instituições sociais, partidos políticos, etc., estabelecendo o altruísmo contra o egoísmo, a benevolência contra a malevolência, a tolerância contra a intolerância, o amor contra o ódio.

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A Liberdade nasce com o indivíduo, atinge o consciente coletivo dos povos e produz fatos extraordinários. O sentimento de liberdade é o bem mais caro ao coração de um homem, e não há nada que o deprima tanto quanto a opressão da escravidão, o encarceramento da consciência e a privação da liberdade. Do ponto de vista iniciático, todavia, o conceito é um pouco diferente. A Igualdade repousa sobre a consciência da identidade básica de todos os seres e de todas as manifestações do espírito humano, acima de todas as distinções externas de posição social e de grau de conhecimento e de desenvolvimento intelectual. Essa igualdade, representada pelo Nível, é que proporciona a todos uma justa e reta maneira de conduta com todos os semelhantes.

A Fraternidade é considerada o complemento da liberdade individual e da igualdade espiritual, das quais representa a adoção prática. Em síntese, é a tolerância, em relação à liberdade, e a compreensão, em relação à igualdade.

A Liberdade é definida como uma aquisição individual, íntima, fundamentalmente independente da liberdade externa, que pode ser outorgada pelas leis e pelas circunstâncias da vida. Em resumo, é a liberdade que se adquire buscando a Verdade e realizando esforços para trilhar o caminho da virtude, dominando os vícios, os hábitos negativos e as paixões destrutivas.

A Igualdade é o símbolo de Libra, ou Balança. Este signo é o símbolo universal do equilíbrio, da legalidade e da justiça, concretizados pelo senso da diplomacia e da cortesia, que o caracterizam, assim como a aversão à agressividade e à violência de Áries, que está diante dele. Libra significa, em última análise, um caráter afável, um sentido de justiça, harmonia e sociabilidade, todos, atributos da igualdade.

A Fraternidade é perfeitamente ilustrada pelo signo de Gêmeos, em sua dualidade, representado por dois gêmeos, os míticos Castor e Pólux, cada um desempenhando seu papel, sem nenhuma proeminência sobre o outro. O signo de Gêmeos é dual, porque simboliza o momento em que a força criativa de Áries e Touro divide-se em duas correntes: uma tem sentido ascensional, espiritual, e a outra é descendente, no

sentido da multiplicidade das formas e do mundo fenomênico. Considere-se, também, que, face a Gêmeos, está Sagitário, governado por Júpiter, Zeus, Deus, do qual todos os homens emanam, o que os faz irmãos uns dos outros, com cada um procurando-o, à sua maneira.

A Liberdade é apanágio de Aquário, simbolizado por Ganimedes, pelo anjo, derramando, sobre a humanidade, o cântaro do saber ; saber, que, se for bem utilizado, pode ser um meio de acesso à liberdade, com a condição de que aceite a superioridade do iniciado. Só o iniciado, o sábio, poderá reconhecer os limites além dos quais não poderá ir, pois essa é a maneira de ele chegar ao conhecimento dos mistérios divinos. Essa ligação com o divino, cujo símbolo é Moisés, o respeito às leis divinas, fundamental para uma existência

pacífica e harmoniosa, serão, também, assinalados pelo signo frontal a Aquário: Leão, cujo símbolo é o Sol; o Sol, símbolo do UM, símbolo de Deus.

Esses três signos, Libra, Gêmeos e Aquário, são os signos do ar do zodíaco. E os signos do ar são símbolos do espírito, são símbolos do cosmos, que o iniciado deve procurar conhecer e compreender.

NOTA - Alec Mellor, respeitadíssimo pesquisador francês, afirma ser inteiramente falso que essa divisa republicana seja de origem maçônica. Louis Blanc e outros autores pretendem que seu inventor tenha sido Louis-Claude de Saint-Martin, mas o historiador mais abalizado da vida e do pensamento deste, Robert Amadou,

demonstrou que isso não é verdadeiro.A pesquisadora B.F. Hyslop examinou uma grande

quantidade de diplomas maçônicos publicados entre 1771 e 1799, na Biblioteca Nacional de Paris, e não encontrou mais que dois, somente, onde as três palavras estão reunidas. Quase todos registram "Saúde - Força - União", ou falam do templo onde reina "o Silêncio, a União e a Paz". O resultado desseestudo está publicado in "Annales Historiques de la Révolution Française", janeiro, 1951, pág. 7.

A 1a. República conheceu bem a divisa "Liberdade, Igualdade, ou a Morte", mas tal programa ideológico não foi jamais o da Maçonaria. Foi somente sob a 2a. República que a "tríplice divisa" surgiu. A República não tomou emprestada a divisa à Maçonaria; a Maçonaria a tomou emprestada à República (in Dictionnaire de La Franc-Maçonnerie et des Francs-Maçons", Belfond, Paris, 1971. ?

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Moral e Dogma*Albert Pike

açonaria não é “especulativa”, nem teórica, mas experimental; não é sentimental, mas prática. Ela requer

renúncia e autocontrole; apresenta uma face severa aos vícios dos homens e interfere em muitos de nossos objetivos e prazeres. Penetra além da região do pensamento vago além das regiões em que moralizadores e filósofos teceram suas belas teorias e elaboraram suas esplêndidas máximas, alcançando as profundezas do coração, repreendendo-nos por nossa mesquinhez, acusando-nos de nossos preconceitos e paixões e guerreando contra nossos vícios.

M

É uma luta contra paixões que brotam do seio dos mais puros sentimentos, um mundo onde preconceitos admiráveis contrastam com práticas viciosas, de bons ditados e más ações; onde paixões abjetas não são apenas refreadas pelos costumes e pelos cerimoniais, mas se escondem por trás de um véu de bonitos sentimentos. Este solecismo tem, infelizmente, existido em todas as épocas. [...]

Boa parte dos homens tem sentimentos, mas não princípios. Os primeiros são sensações temporárias, enquanto os últimos são como virtudes permanentemente impressas na alma para o seu controle. Os sentimentos são vagos e involuntários; não ascendem ao nível da virtude. Todos os têm. Eles brotam espontaneamente em cada coração. Mas os princípios são regras de conduta, que moldam e controlam nossas ações. Pois é justamente neles que a Maçonaria insiste. Há clarões ocasionais de sentimentos generosos e viris, um esplendor fugaz de pensamentos nobres e elevados, que iluminam a imaginação de alguns. Mas não há o calor vital em seus corações. Ele permanece frio e estéril como as latitudes geladas do ártico. Eles nada fazem, não ganham vitória alguma sobre si mesmos. Não fazem progresso algum; permanecem imóveis no canto noroeste da Loja, do mesmo modo que, primeiro, ficaram como Aprendizes. Não cultivam Maçonaria com zelo, determinação e regularidade como fazem em suas profissões e interesses profanos. Sua Maçonaria se dilui em sentimentos vagos e estéreis, desgraçadamente faltos de resultados práticos; perde-se em palavras ocas e clichês vazios.[...]

Muitos desejam sinceramente ser bons Maçons. Assim dizem e são sinceros. Mas se é preciso que resistam a certos estímulos, que sacrifiquem certos caprichos, que controlem seu apetite e sua sede em uma festança, ou que mantenham seu controle numa disputa, aí se verá que não desejam ser bons Maçons naqueles casos particulares. Ou, se desejam, não conseguem resistir a seus piores impulsos.[...]

Maçonaria é ação, não inércia. Ela exige de seus iniciados que trabalhem, ativa e zelosamente, para o benefício de seus Irmãos, de seu País e da Humanidade. É a defensora dos oprimidos, do mesmo modo que consola e conforta os desafortunados. Frente a Ela, é muito mais honroso ser o instrumento do progresso e da reforma do que se deliciar nos títulos pomposos e nos altos cargos que confere. A Maçonaria advoga pelo homem no que envolve os melhores interesses da humanidade. Ela odeia o poder insolente e a usurpação desavergonhada. Apieda-se do pobre, dos que sofrem, dos aflitos; E trabalha para elevar o ignorante, os que caíram e os desafortunados.

A fidelidade à sua missão será medida pela extensão de seus esforços e pelos meios que empregar para melhorar as condições dos

povos. Entre eles, o principal e o bem ao alcance, é ajudar na educação das crianças pobres.

Um povo inteligente, informado de seus direitos, logo saberá do poder que tem e não será oprimido. Porém, sem uma população firme e virtuosa, os enfeites, que ornam o topo da pirâmide, não serão mais do que uma pobre compensação pela falta de solidez da base. Uma nação nunca estará segura se descansar no colo da ignorância. E, se, algum dia, houve um tempo em que a tranqüilidade pública foi assegurada pela ausência de conhecimento, esse tempo já morreu. A estupidez irrefletida não pode dormir sem apavorar-se pelos fantasmas e abalada por terrores. Melhorar a massa do povo é a grande garantia de liberdade popular. Se isso for negligenciado, todo o refinamento, a cortesia e o conhecimento, acumulado nas classes superiores, perecerão mais dia menos dia, tal como capim seco no fogo da fúria popular.

Não é missão de a Maçonaria engajar-se em tramas e conspirações contra o governo civil. Ela não faz propaganda fanática de qualquer credo ou teoria; nem se proclama inimiga de reis. É o apóstolo da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. [...] Não faz pactos com seitas de teóricos, utopistas ou filósofos. Não reconhece como seus iniciados aqueles que afrontam a ordem civil e a autoridade legal, nem aqueles que se propõem a negar aos moribundos o consolo da religião. Coloca-se à parte de todas as seitas e credos, em sua dignidade calma e simples, sempre a mesma sob qualquer governo. [...]

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Ela ensina que a retidão na vida e a sobriedade nos hábitos são as únicas garantias para a permanência da liberdade política, ativista pela santidade das leis e dos direitos da consciência.

A Maçonaria reconhece como verdade que a necessidade, assim como o direito abstrato e a justiça ideal, deve ter sua participação na elaboração das leis, na administração dos afazeres públicos e na regulamentação das relações da sociedade.

Sabe o quanto a necessidade tem prioridade nas lidas humanas. Ela entende que, onde quer que os homens se tenham degradado incapazes de autocontrole, tão baixos na escala humana, que a eles não se tenha como confiar as altas obrigações da cidadania, a grande lei da necessidade, para a paz e a segurança daquela comunidade, requer que eles fiquem sob a responsabilidade daqueles de maior intelecto e sabedoria. Acredita e confia que Deus, em Seu Tempo, cumpra seus grandes e sábios propósitos; e se predispõe a esperar onde não puder divisar seu caminho para um bem específico. [...]

Onde quer que um povo se capacite à liberdade e a governar-se a si próprio, aí residem as simpatias da Maçonaria. Ela detesta o tirano, o opressor sem lei, o usurpador militar e aquele que abusa do poder da lei. Ela detesta a

crueldade e o desrespeito aos direitos da humanidade; do mesmo modo que abomina o empregador desumano, exerce sua influência para aliviar os sofrimentos, que a pobreza e a dependência impõem ao trabalhador, e para promover os sentimentos de humanidade e bondade, que o homem deve mesmo ao mais humilde e desafortunado de seus semelhantes. [...]

A Maçonaria ensina que todo poder é delegado para o bem, e não para mal do Povo, e que, quando pervertido de seus propósitos originais, o tratado está rompido e o direito deve ser reencontrado. A resistência ao poder usurpado não é meramente um dever, que o homem deve a si próprio e a seu vizinho, mas uma obrigação, que deve a seu Deus para restabelecer e manter a posição que Ele lhe confiou na criação. Este princípio, nem a rudeza da ignorância pode sufocar, nem os atavios do refinamento podem extinguir. Por ele, torna-se vil o homem que se sujeita ao invés de agir. E, do mesmo modo, por ele o homem se preserva dentro dos desígnios da Providência, desprezando as pretensões arrogantes dos tiranos e fazendo valer a qualidade independente da raça de que faz parte. [...]

O Maçom sábio e bem informado dedicar-se-á à Liberdade e à Justiça. Estará sempre pronto a lutar em sua defesa, onde quer que elas existam. Não será nunca indiferente a ele quando a Liberdade, a sua ou a de outro homem de mérito, estiver ameaçada. Mas sua dedicação será à causa do homem, não apenas do país. Onde quer que haja um povo que entenda o valor da justiça política e que esteja preparado para afirmá-la, esse é seu país. [...]

Os gregos e romanos, que nos

causam admiração, quase nunca precisaram de outra virtude, para extirpar tiranos, do que o amor pela liberdade. Foi esse amor que os levou a tomar a espada e deu-lhes a força para usá-la. [...]

Já viveu muito aquele que sobreviveu à ruína de seu país; e aquele que vive contente depois de um evento como esse não mereceu ter vivido. Como não merece aquele que olha, com complacência, os abusos, que desgraçam, as crueldades, que desonram, e as cenas de miséria, que brutalizam e desfiguram seu país. [...]

Lembre-se de que a vida não é medida por suas horas e dias, mas pelo que fizemos em prol de nossa terra e de nossos semelhantes. Uma vida inútil é curta, mesmo que dure cem anos; mas a de Alexandre foi tão longa quanto a de um carvalho, ainda que tenha morrido aos trinta e cinco anos. Podemos fazer muito em cinco anos e nada em toda uma vida. Se apenas comemos, bebemos, dormimos e deixamos tudo seguir do jeito, que der ou estiver, ou se vivermos apenas para amealhar riquezas, ganhar posições ou ostentar títulos, é como se nem tivéssemos vivido, não temos o mínimo direito à imortalidade. [...]

[...] Mantenha-se vigilante quanto aos interesses e à honra de seu País! E possa o Grande Arquiteto do Universo dar-lhe a força e a sabedoria para mantê-lo firme em seus altos propósitos! ?

*Texto do Soberano Grande Comendador Albert Pike, depositado na Livraria do Congresso dos Estados Unidos da América, em 1871, em tradução livre de J.W.Kreuzer Bach e publicado na Revista ASTRÉA, nº 14, do Supremo Conselho do Grau 33° do R∴E∴A∴A∴ da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.

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Você Aprende

William Shekespeare

ocê aprende depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar

não significa apoiar-se e companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.

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E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo, você aprende que o sol queima, se ficar exposto muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas, simplesmente, não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando, e você precisa perdoar-lhe por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos, para se construir confiança, e, apenas, segundos, para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas, com quem você mais se importa na vida, são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre, devemos deixar as pessoas, que amamos, com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo, para se tornar a pessoas que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas aonde está indo, mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou

eles a controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa, que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas que a ajudam a levantar-se. Aprende que a maturidade tem mais a ver com tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes e

seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que, quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva, mas isso não dá a você o direito de ser cruel.

Descobre que, só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas, simplesmente, não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes, você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será, em algum momento, condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára, para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, pode suportar... que, realmente, é forte e que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não pode mais. E que, realmente, a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. ?

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a E-bookE-book b Façam o download do e-book “Origens Mágicas da Maçonaria, de autoria de Eliphas Levi. Cliquem no link

http://www.4shared.com/file/39137314/47f61a88/Origens_Mgicas_da_Maonaria.html

a Indicação de LivroIndicação de Livro b Indico o livro “Graus Inefáveis” de autoria do Irmão João Ferreira Durão, pela editora “Madras”.

a SitesSites b Visitem o site http://www.ajmesquita.qsl.br/modules/news/ sob administração do Irmão Alberto Jorge Mesquita.

a Arte Real – Edições AnterioresArte Real – Edições Anteriores b As edições anteriores se encontram disponíveis para download no site www.entreirmaos.net e em vários sites maçônicos! ?

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nosso Irmão Wanderley Rebello Filho - Advogado, também, autor do livro "1988, O Verão das Latas de Maconha, o Processo",

lançou, em novembro de 2008, no Centro Cultura da Justiça Federal, no RJ, sua segunda Obra Literária pela Editora Letra Capital.

OTrata, o presente livro, do caso verdadeiro de Márcio, um jovem

de 19 anos que foi acusado, injustamente, de furto pela sua ex-namorada, filha de uma autoridade do poder judiciário. Para um crime cuja pena mínima é de 1 ano de reclusão, Márcio foi condenado a 6 anos e 6 meses de reclusão, mas ficou foragido. O autor fez uma Revisão Criminal e conseguiu a redução para a pena mínima, e o decreto de prescrição da pretensão punitiva. Márcio jamais foi preso! ?

autor, nosso Irmão Celso Grinaldi Filho, é atualmente Gerente Nacional de Vendas de uma grande organização do segmento editorial. Possui mais de 30

anos de experiência em gerenciamento de grandes equipes de vendas, tendo como área de especialização as atividades de treinamento, planejamento e avaliação de desempenho dessas equipes.

O

Este livro, O VENDEDOR TALENTOSO, discorre sobre a necessidade de pensar como um vendedor, as suas opções de vendas, os passos iniciais e finais de uma venda, sobre o atendimento, sobre os tipos de compradores, sobre a arte de vender, as virtudes de um vendedor, os defeitos a serem evitados, os objetivos da venda, o merchandising, a construção do futuro do vendedor e enfatiza o Decálogo do Vendedor. Além de se estudar, em profundidade, as Técnicas de Venda, propriamente dita, o vendedor como imagem da empresa, como superar as objeções de uma venda, como evitar que surjam obstáculos para a venda, o planejamento do trabalho de venda, a busca da persistência e da criatividade, a promoção no ponto de venda e a relação Empresa/Vendedor Talentoso.

Agrega um Glossário de Termos Usuais em Vendas que o leitor não encontrará compilado em nenhuma obra similar. ?

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rte Real é uma Revista maçônica virtual, de publicação mensal, fundada em 24 de fevereiro de 2007, com registro na ABIM – Associação Brasileira de Imprensa Maçônica – 005-JV, que

se apresenta como mais um canal de informação, integração e incentivo à cultura maçônica, sendo distribuída, diretamente, via Internet, para mais de 12.000 e-mails de Irmãos de todo o Brasil e, também, do exterior, além de uma vasta redistribuição em listas de discussões, sites maçônicos e listas particulares de nossos leitores.

A

Ao completar dois anos de idade, distribuídos em 24 edições mensais ininterruptas, sua Revista Arte Real, de cara nova, sente-se muito honrada em poder contribuir, de forma muito positiva, com a

cultura maçônica, incentivando o estudo e a pesquisa no seio das Lojas e fazendo muitos Irmãos repensarem quanto à importância do momento a que chamamos de “¼ de Hora de Estudos”. Obrigado por prestigiar esse altruístico trabalho.

Editor Responsável, Diagramação, Editoração Gráfica e Distribuição: Francisco Feitosa da Fonseca Revisor: João Geraldo de Freitas CamanhoColaboradores nesta edição: Albert Pike – Charles Francis Quislan – Claude Desjardins – José Castellani – William Shekespeare. Empresas Patrocinadoras: Aldo Vídeo - Arte Real Software – CH Dedetizadora – CONCIV - CFC Objetiva Auto Escola – Livro (Wanderley Rebello F°) - Livro (Celso Grinaldi F°) - López y López Advogados - Maurílio Advocacia – Santana Pneus – Sul Minas Lab. Fotográfico. Contatos: ( (35) 3331-1288 E-mail - [email protected] Skype – francisco.feitosa.da.fonseca - MSN – [email protected]

Distribuição gratuita via Internet. Os textos editados são de inteira responsabilidade dos signatários. ?

Obrigado por prestigiar nosso trabalho. Temos um encontro marcado na próxima edição!!!