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03 GEOGRAFIA Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Fernando Collet VIOLÊNCIA URBANA: HOMICÍDIOS NO BRASIL SUPERAM NÚMEROS DE PAÍSES EM GUERRA Na semana passada, uma adolescente de 15 anos foi assassinada por causa de um aparelho celular em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Ela foi mais uma vítima da onda de violência na maior metrópole do país, que em apenas uma semana deixou pelo menos 50 mortos. Direto ao ponto: Ficha-resumo No mês de setembro, o crime de homicídio registrou um crescimento de 96% na capital, em comparação com o mesmo período em 2011. É o maior índice em um único mês já registrado pelo estado. O crescimento no número de homicídios acontece em meio a uma série de atentados contra policiais militares, supostamente cometidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Parte das mortes teria sido uma retaliação aos assassinatos de 88 policiais militares no estado, ocorridos desde janeiro. As execuções lembram métodos usados pelos esquadrões da morte nos anos 1960, durante a ditadura militar, em São Paulo e Rio de Janeiro. Nessa época, era registrado um assassinato por dia na capital paulista. Já no final dos anos 1990, período mais crítico, a taxa chegou a um homicídio por hora. O governo paulista reagiu e conseguiu reduzir, entre 2009 e 2011, o índice de 35,27 mortes por 100 mil habitantes para 9,9. Este ano, em uma nova crise na segurança pública, já foram registrados 63,5 homicídios por 100 mil habitantes. A violência urbana tornou-se um problema social grave em todo o país a partir dos anos 1990. Nessa época, a falta de planejamento urbano e o tráfico de drogas fizeram eclodir “guerras” nas periferias das cidades. Houve também o que os especialistas em segurança pública chamam de “interiorização da violência”, que é quando o crime “migra” das grandes para as pequenas cidades no interior dos estados. Guerra Segundo o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari, o número de assassinatos no país passou de 13910 em 1980 para 49932 em 2010, correspondendo a um aumento de 259% ou o equivalente ao crescimento de 4,4% ao ano. A taxa de homicídios que era de 11,7 para cada 100 mil habitantes atingiu, no mesmo período, 26,2. O número é superior a países em conflitos, como Iraque e Afeganistão, e comparado a nações africanas e caribenhas com governos e instituições precárias e instáveis. Na América do Sul, somente Venezuela (45,1) e a Colômbia (33,4) possuem taxas maiores. A Venezuela é assolada por uma crise financeira e pela escassez de alimentos, enquanto a Colômbia vive conflitos com narcotraficantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). A ONU considera aceitável o índice de 10 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. Nessa faixa estão países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, europeus e asiáticos. O Brasil, porém, com mais do que o dobro desse patamar, se alinha às nações mais pobres da América Latina e África. Mas como a sexta maior economia do mundo, que não possui conflitos étnico-religiosos ou políticos, enfrenta um problema tão grave? Miséria As causas do aumento da violência no Brasil são complexas e envolvem questões socioeconômicas, demográficas, culturais e políticas. O assunto tem sido discutido, nos últimos anos, por pesquisadores de diferentes áreas, incluindo a médica, pois os assassinatos estão entre as principais causas de mortes de jovens no país. A pobreza e a desigualdade social são comumente apontadas como fatores que estimulam a violência e a criminalidade. De fato, jovens que vivem em comunidades carentes são aliciados por traficantes e veem no crime uma opção de vida. Porém, a redução dos índices de pobreza do país não foi acompanhada de semelhante queda nos índices de criminalidade. Na última década, 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza em razão da estabilidade econômica e programas sociais. No mesmo período, de 2000 a 2009, a taxa de homicídios permaneceu estável: 26 mortes por 100 mil habitantes, com reduções significativas apenas em São Paulo e Rio de Janeiro. Além de falhar nos fatores preventivos – fornecendo educação, moradia e emprego para famílias carentes – o Estado também falha na repressão ao crime organizado. As polícias civil e militar no Brasil são malremuneradas e conhecidas pela corrupção e truculência. A violência policial no país é constantemente alvo de denúncias por entidades como a Anistia Internacional, em casos emblemáticos como os massacres do Carandiru (1992) e da Candelária e do Vigário Geral (1993). Por outro lado, o sistema penitenciário, que deveria contribuir para a recuperação de criminosos, tornou-se foco de mais violência e criminalidade, em cadeias e presídios superlotados. Dados do Governo Federal apontam que, entre 1995 e 2005, a população carcerária cresceu 143,91%, passando de 148 mil para 361 mil presos. De 2005 a 2009, o crescimento foi de 31,05%, chegando a 474 mil detentos. Hoje, há um deficit de 195 mil vagas no sistema prisional brasileiro. Há, por fim, uma sensação de impunidade, provocada pela lentidão da Justiça brasileira. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de 90 milhões de processos que tramitaram nos tribunais em 2011, 71% (63 milhões) encerraram o ano sem solução, ou seja, de cada 100 processos, 71 não receberam sentenças graças ao acúmulo de trabalho e à burocracia. Desarmamento Apesar disso, algumas ações contribuíram para minimizar a morte de cidadãos brasileiros. Entre elas, o Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em 2003, ano em que foram registradas quedas de homicídios. O Estatuto tornou crime inafiançável o porte ilegal de armas e dificultou o comércio e a compra. No Rio de Janeiro, a política de ocupação de morros e favelas, antes dominados pelo tráfico de drogas, e a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) também foram consideradas um avanço, bem como o aumento em 70% dos investimentos na área de segurança pública em São Paulo.

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Page 1: Professor Fernando Collet Ciências Humanas e suas ... · 2 FB NO ENEM Ciências Humanas e suas Tecnologias FIQUE LIGADO A violência é um grave problema do país desde a década

nº03GEOGRAFIA

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Professor Fernando Collet

VIOLÊNCIA URBANA: HOMICÍDIOS NO BRASIL SUPERAM NÚMEROS DE PAÍSES EM GUERRA

Na semana passada, uma adolescente de 15 anos foi assassinada por causa de um aparelho celular em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo. Ela foi mais uma vítima da onda de violência na maior metrópole do país, que em apenas uma semana deixou pelo menos 50 mortos.

Direto ao ponto: Ficha-resumoNo mês de setembro, o crime de homicídio registrou um crescimento

de 96% na capital, em comparação com o mesmo período em 2011. É o maior índice em um único mês já registrado pelo estado.

O crescimento no número de homicídios acontece em meio a uma série de atentados contra policiais militares, supostamente cometidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Parte das mortes teria sido uma retaliação aos assassinatos de 88 policiais militares no estado, ocorridos desde janeiro. As execuções lembram métodos usados pelos esquadrões da morte nos anos 1960, durante a ditadura militar, em São Paulo e Rio de Janeiro. Nessa época, era registrado um assassinato por dia na capital paulista.

Já no fi nal dos anos 1990, período mais crítico, a taxa chegou a um homicídio por hora. O governo paulista reagiu e conseguiu reduzir, entre 2009 e 2011, o índice de 35,27 mortes por 100 mil habitantes para 9,9. Este ano, em uma nova crise na segurança pública, já foram registrados 63,5 homicídios por 100 mil habitantes.

A violência urbana tornou-se um problema social grave em todo o país a partir dos anos 1990. Nessa época, a falta de planejamento urbano e o tráfi co de drogas fi zeram eclodir “guerras” nas periferias das cidades. Houve também o que os especialistas em segurança pública chamam de “interiorização da violência”, que é quando o crime “migra” das grandes para as pequenas cidades no interior dos estados.

GuerraSegundo o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari,

o número de assassinatos no país passou de 13910 em 1980 para 49932 em 2010, correspondendo a um aumento de 259% ou o equivalente ao crescimento de 4,4% ao ano. A taxa de homicídios que era de 11,7 para cada 100 mil habitantes atingiu, no mesmo período, 26,2.

O número é superior a países em confl itos, como Iraque e Afeganistão, e comparado a nações africanas e caribenhas com governos e instituições precárias e instáveis. Na América do Sul, somente Venezuela (45,1) e a Colômbia (33,4) possuem taxas maiores. A Venezuela é assolada por uma crise fi nanceira e pela escassez de alimentos, enquanto a Colômbia vive

confl itos com narcotrafi cantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A ONU considera aceitável o índice de 10 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes. Nessa faixa estão países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, europeus e asiáticos. O Brasil, porém, com mais do que o dobro desse patamar, se alinha às nações mais pobres da América Latina e África.

Mas como a sexta maior economia do mundo, que não possui confl itos étnico-religiosos ou políticos, enfrenta um problema tão grave?

MisériaAs causas do aumento da violência no Brasil são complexas e

envolvem questões socioeconômicas, demográfi cas, culturais e políticas. O assunto tem sido discutido, nos últimos anos, por pesquisadores de diferentes áreas, incluindo a médica, pois os assassinatos estão entre as principais causas de mortes de jovens no país.

A pobreza e a desigualdade social são comumente apontadas como fatores que estimulam a violência e a criminalidade. De fato, jovens que vivem em comunidades carentes são aliciados por trafi cantes e veem no crime uma opção de vida.

Porém, a redução dos índices de pobreza do país não foi acompanhada de semelhante queda nos índices de criminalidade. Na última década, 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza em razão da estabilidade econômica e programas sociais. No mesmo período, de 2000 a 2009, a taxa de homicídios permaneceu estável: 26 mortes por 100 mil habitantes, com reduções signifi cativas apenas em São Paulo e Rio de Janeiro.

Além de falhar nos fatores preventivos – fornecendo educação, moradia e emprego para famílias carentes – o Estado também falha na repressão ao crime organizado. As polícias civil e militar no Brasil são malremuneradas e conhecidas pela corrupção e truculência. A violência policial no país é constantemente alvo de denúncias por entidades como a Anistia Internacional, em casos emblemáticos como os massacres do Carandiru (1992) e da Candelária e do Vigário Geral (1993).

Por outro lado, o sistema penitenciário, que deveria contribuir para a recuperação de criminosos, tornou-se foco de mais violência e criminalidade, em cadeias e presídios superlotados. Dados do Governo Federal apontam que, entre 1995 e 2005, a população carcerária cresceu 143,91%, passando de 148 mil para 361 mil presos. De 2005 a 2009, o crescimento foi de 31,05%, chegando a 474 mil detentos. Hoje, há um defi cit de 195 mil vagas no sistema prisional brasileiro.

Há, por fi m, uma sensação de impunidade, provocada pela lentidão da Justiça brasileira. Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), de 90 milhões de processos que tramitaram nos tribunais em 2011, 71% (63 milhões) encerraram o ano sem solução, ou seja, de cada 100 processos, 71 não receberam sentenças graças ao acúmulo de trabalho e à burocracia.

DesarmamentoApesar disso, algumas ações contribuíram para minimizar a morte de

cidadãos brasileiros. Entre elas, o Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em 2003, ano em que foram registradas quedas de homicídios. O Estatuto tornou crime inafi ançável o porte ilegal de armas e difi cultou o comércio e a compra.

No Rio de Janeiro, a política de ocupação de morros e favelas, antes dominados pelo tráfi co de drogas, e a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacifi cadora) também foram consideradas um avanço, bem como o aumento em 70% dos investimentos na área de segurança pública em São Paulo.

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Ciências Humanas e suas Tecnologias

FIQUE LIGADOA violência é um grave problema do país desde a década de 1990.

Tem causas complexas, mas entre elas pode-se destacar o tráfico de drogas. Nesse sentido é bom não esquecer um caso específico, as célebres “cracolândias”, que se multiplicam pelo país. Para discutir o tema, também é interessante compreender melhor o que é a polícia e que forças policiais existem no país.

Operação cracolândia.Polícia: tipos e funções.

Exercícios

1. (UFG/2012) Leia o texto a seguir.

“Aurbanizaçãovertiginosa,coincidindocomofimdoperíodode acelerada expansão da economia brasileira, introduziu no território das cidades um novo e dramático significado:maisdo que evocar progresso ou desenvolvimento, elas passam a retratar – e reproduzir – de forma paradigmática as injustiças e desigualdades da sociedade.”

BRASIL. Estatuto da cidade. Brasília: Câmara dos Deputados, 2001. p. 23; 25.

AscontradiçõesapontadasnotextosãoconfirmadaspeloCensoDemográfico de 2010, indicando que 84% da populaçãomoranas cidades. Essas contradições podem ser reduzidas com a adoçãodeummecanismoquetornemaiseficazaocupaçãodoespaço urbano. Trata-se do seguinte instrumento: A) adoção de um sistema de arrecadação municipal baseado no

aumento progressivo do imposto territorial urbano. B) implementação do planejamento urbano por meio de planos

diretores e zoneamento que regulem o espaço construído. C) criação de condições que permitam às empresas ampliar seus

negócios e possibilitar a abertura de vagas no mercado de trabalho.

D) contenção do crescimento demográfico, criando alternativas para a população migrante retornar a seus locais de origem.

E) estabelecimento de restrições à expansão urbana como forma de conter a crescente especulação imobiliária.

2. (Unesp/2012) Analise a charge.

Folha de S. Paulo, 07/11/2008.

Sobre o processo de produção do espaço urbano e o acesso à moradianoBrasil,écorretoafirmarque:A) ao longo de nossa história não houve necessidade de políticas

específicas para a habitação, visto que o processo natural de produção do espaço urbano brasileiro vem criando oportunidade de moradia para todos.

B) as políticas sociais de assistência à moradia promovidas pelo Estado vêm historicamente garantindo acesso à moradia à população brasileira de alta renda.

C) a dinâmica de oferta de moradia, comandada pelo mercado imobiliário, vem proporcionando acesso à moradia para todas as classes sociais, inclusive aquelas de baixa renda.

D) o processo de urbanização, ao ser dado sob a lógica capitalista, produziu uma intensa especulação imobiliária, que vem restringindo o acesso à moradia para a população pobre.

E) os movimentos sociais que lutam por moradia nas cidades reivindicam um direito que não é previsto pela Constituição do país.

3. (UFTM/2012) A violência urbana é um dos principais problemas que o homem enfrenta na atualidade. É, em diferentes níveis, comum em muitos países do mundo. De acordo com Pedrazzini (2006), os franceses, por exemplo, já não dissociam a “insegurança” dos espaços públicos. No âmbito da temática da violência encontra-se sua face ilegal: a criminalidade. Por se tratardeumdesafiocrescentementesignificativonasociedadeatual, algumas modalidades do crime podem provocar modificaçõesespaciaisenocomportamentodaspessoas.

GERARD Lucia e ORTIGOZA Silvia (orgs.).Temas da Geografia Contemporânea, 2009. Adaptado.

A temática abordada no texto relaciona a violência urbana às modificaçõesespaciaisnoespaçourbano.Assinaleaalternativaque indica um exemplo de correlação. A) Construção de estações de metrô. B) Ocupação das margens dos rios. C) Ocupação de áreas com grandes declividades. D) Construção de vias de trânsito rápido. E) Construção de condomínios fechados.

4. (UFPB/2012)OsmovimentossociaisnoBrasilnãoseresumemàlutapelaterrarural.Nahistóriarecente,identificam-seváriosmovimentos sociais que reivindicam melhorias das condições de vida da população, como por exemplo, a União por Moradia Popular que também se organiza na Paraíba, em cidades como João Pessoa, Alagoa Grande e Bayeux. Considerando o tema luta por moradia e sua relação com a dinâmica social, é correto afirmar:A) O deficit de moradia é uma realidade que atinge todas as médias

e grandes cidades brasileiras, onde se encontram os Movimentos de Sem Teto, que reúnem representantes de todas as classes sociais.

B) A falta de moradias é uma realidade que atinge somente as grandes cidades, devido ao seu desenvolvimento industrial e, consequentemente, ao grande fluxo migratório do interior para as capitais dos estados.

C) O projeto do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” é uma importante política de habitação popular que visa distribuir, gratuitamente, casas aos moradores de rua e de favelas.

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Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias

FB NO ENEM 3

Ciências Humanas e suas Tecnologias

D) A história da urbanização brasileira mostra formas desiguais e segregacionistas de organização do espaço urbano, bem como exprime as diferenças entre classes sociais.

E) O Movimento de Sem Teto é caracterizado pela luta por moradia, pela implantação de postos de saúde e pela ampliação e democratização das empresas imobiliárias privadas.

5. (G1 – IFSP/2012) Observe as imagens a seguir de dois bairros periféricos em cidades brasileiras.

Jardim Ângela – São Paulo/SPhttp://4.bp.blogspot.com

Alagados – Salvador/BAhttp://1.bp.blogspot.com

Relacionando as imagens aos conhecimentos sobre o processo de urbanização no Brasil, pode-se concluir que: A) os bairros periféricos localizam-se somente nas grandes capitais

brasileiras, ocupando, geralmente, terrenos muito valorizados. B) as migrações do campo para a cidade são as principais causas

de formação dos bairros periféricos no país. C) as grandes cidades brasileiras apresentam problemas urbanos

semelhantes, como a expansão periférica desordenada. D) a formação de bairros periféricos está relacionada à existência

de áreas impróprias para a ocupação convencional. E) as áreas periféricas são parecidas, porém somente nas cidades

do Nordeste é possível relacionar pobreza com periferia.

FB no Enem – Nº 02 – Professor: João Saraiva1 2 3 4 5C E C D A

Anotações

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FB NO ENEM4 FB NO ENEM4

Ciências Humanas e suas Tecnologias

OSG.: 67816/13 - 21/01/2013Dig.: Vicentina / Rev.: AM

Anotações