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Professor Eustáquio Vidigal

www.centroestrategia.com.br

A emergência do Iluminismo

O auge do absolutismo no século XVIII

Ponto máximo de suas contradições

Tensões envolvendo os monarcas, a nobreza e a

burguesia

Situação pré-revolucionária na Europa

A emergência do Iluminismo

A partir do final do século XVIII

A burguesia foi se equipando coma armas teóricas

○ Questionar o poder dos reis

○ Justificar a revolução

○ Criar uma nova ordem política.

A emergência do Iluminismo

Iluminismo

Nome que se dá à ideologia que foi sendo

desenvolvida e incorporada pela burguesia com

base nas lutas revolucionárias do final do século XVIII.

A emergência do Iluminismo

Origens do iluminismo René Descartes – (1596-1650) século XVII

○ Racionalismo Clássico do - Renascimento

○ Bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento Verdade absoluta, incontestável. E, para atingi-la,

desenvolveu o método da dúvida.

- Questionar todas as teorias e ideias

- A ÚNICA VERDADE POSSIVÉL ERA SUA CAPACIDADE DE DUVIDAR.

- “Eu penso, logo existo”.

Deus – Caberia ao homem, dotado de razão desvendar as leis eternas. Não há interferência divina no universo após sua criação.

A emergência do Iluminismo

Origens do iluminismo

Isaac Newton (1642-1727)

○ Física – afastou a crença em uma interferência divina

no universo.

○ Interpretação do mundo natural baseado na razão.

○ Interpretava as leis da natureza e as expressava de

forma matemática.

○ Sugeriu a possibilidade de leis que governassem a

sociedade.

A emergência do Iluminismo

Origens do iluminismo

John Locke (1632-1704)”pai do liberalismo”

○ Bases da investigação das leis da sociedade.

Segundo Tratado sobre o Governo Civil

- Os homens são portadores de direitos naturais:

- Vida

- Liberdade

- Propriedade

Para garantir que todos os indivíduos

usufruíssem seus direitos, os homens

criaram o governo. (contrato)

Se o governante rompesse o contrato,

utilizando os poderes delegados pela

sociedade par obter vantagens

particulares, a sociedade teria o direito

de destituí-lo do poder.

O Século das Luzes (XVIII)

Voltaire (1694-1778) Criticava a Igreja e o clero

Acreditava que a livre expressão é um dos direitos naturais do homem, condenando firmemente a censura.

○ “Posso não concordar com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”.

Rejeitava a ideia de revolução

○ Acreditava que as reformas realizadas por monarcas, sob a orientação dos filósofos, poderiam resultar em um governo progressista “esclarecido”

○ Se aproximou dos monarcas da Prússia e da Rússia

O Século das Luzes (XVIII)

Montesquieu (1689-1755)

O Espirito das Leis

○ Três poderes

Executivo

Legislativo

Judiciário

Mesmo em uma república, se não há

separação de poderes, a liberdade

não pode ser garantida, pois a

separação de poderes em diferentes

esferas independentes permite que

um poder restrinja tentativas de outros

poderes de infringir a liberdade dos

indivíduos.

O Século das Luzes (XVIII)

Jean-Jacques Rousseau

(1712-1778) Embora criticasse o absolutismo, muito

de suas ideias foram rejeitadas pela burguesia, como a crítica a propriedade privada.

O Contrato Social

○ Liberdade dos homens, na medida em que nasciam todos iguais;

○ Por meio da sua livre vontade os homens criavam as leis e organizavam a sociedade.

○ Grande defensor da democracia

○ Criticava o excessivo racionalismo – reprimia os sentimentos.

O Século das Luzes (XVIII)

Diderot e D’Alembert

Responsáveis pela compilação da

Enciclopédia.

Obra monumental dividida em 35

volumes

Apresentar de forma sistemática, todo o

conhecimento humano acumulado até então.

○ Racionalismo substituindo a fé;

○ Estímulo a ciência;

○ Deísmo

○ Contrato entre governantes e governados.

○ Foi condenada pelo papa Clemente XIII.

Deísmo

O Deísmo expressa uma posição filosófica e

também religiosa que aceita a ação divina

na criação do mundo, convicção esta

conquistada não por revelações de Deus,

mas sim pela compreensão racional da

Divindade, uma percepção que parte do

conhecimento das leis que regem a vida e a

Natureza.

Os economistas

Duas correntes distintas

Fisiocracia

Liberalismo

Os economistas

Fisiocracia

○ Crítica às concepções mercantilistas

○ Rejeitava o metalismo

○ Acreditavam que a terra fosse a única fonte de riqueza.

○ O comércio e a atividade manufatureira eram apenas

meios de transformar ou fazer circular riquezas.

○ Defendiam o fim das regulamentações econômicas

○ Quesnay

○ Gournay – “Laissez faire, laissez passer, le monde va de lui

même” – “Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si

mesmo”

○ Turgot

Os economistas

Liberalismo econômico

○ Crítica às concepções mercantilistas

○ O trabalho a única fonte de riqueza, e não o

comércio.

○ A maior produtividade do trabalho era o meio pelo

qual os Estados enriqueceriam, o que só seria possível

pelo racionalismo.

○ Concorrência

○ Divisão do trabalho

○ Livre comércio

○ Adam Smith (pai da economia)

“Mão invisível do mercado”

O despotismo esclarecido

Final do século XVIII

Diversos reis absolutistas assessorados por seus

ministros “esclarecidos”, realizaram reformas se

cunho iluminista.

○ Atenuar a tensões entre monarcas e burguesia

Modernização e aumento da eficiência administrativa

Incentivo a educação pública

Apoio ás academias literárias e científicas

Buscavam acomodar os interesses da nobreza e da

burguesia locais a nova prática mercantilista.

O despotismo esclarecido

Contradição fundamental

○ Se por um lado, alguns reis estavam dispostos a

realizar reformas, por outro, jamais iriam tolerar

limitações ou perda de poderes.

○ Principais déspotas

Rei da Áustria (José II)

Rússia (Catarina II)

Prússia (Frederico II)

Portugal (D. José II – Ministro marquês de Pombal)

Espanha ( Carlos III – Ministro conde de Aranda)

O Iluminismo

Movimento do pensamento europeu, com

características próprias em países e mmentos

diferentes.

Abrange

Pensamento filosófico

Artes

Literatura

Ciências

Teoria política

Doutrina jurídica

Sua problemática central consiste na necessidade de conciliar os direitos individuais, considerados como naturais, com a necessidade da vida social.

Hobbes, Locke e Rousseau são os pensadores mais importantes que discutiam essa problemática, concordando quanto a concepção de um contrato social como fundamento da sociedade organizada racionalmente, embora divergindo sobre a natureza humana e as características do Estado.

O Iluminismo valoriza o conhecimento como instrumento de libertação e progresso da humanidade, levando o homem à sua autonomia e a sociedade à democracia, ou seja o fim da opressão.

Principal movimento

Liberalismo

Principais formas de conhecimentos

Racional

Individualismo