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Professor Eduardo Lucena C. de Amorim Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC MONITORAMENTO AMBIENTAL

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Professor Eduardo Lucena C. de Amorim

Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

MONITORAMENTO AMBIENTAL

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1 – MONITORAMENTO

Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

Monitoramento é o estudo e o acompanhamento -

contínuo e sistemático – do comportamento de

fenômenos, eventos e situações específicas, cujas

condições desejamos identificar, avaliar e comparar.

Desta forma, é possível estudar as tendências ao longo

do tempo, ou seja, verificar as condições presentes,

projetando situações futuras.

O que é monitoramento?

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2 – FASES DO MONITORAMENTO

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1. Determinar objetivos

2. Rever a literatura existente

3. Inventário ecológico da área

4. Adequação dos métodos estatísticos

5. Desenvolvimento preliminar do monitoramento

6. Pesquisa básica sobre respostas do sistema natural às perturbações consideradas

7. Monitoramento durante o gerenciamento ou uso da área

8. Monitoramento após o gerenciamento

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3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL

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O que é Monitoramento Ambiental?

O monitoramento ambiental pode ser definido como um

processo de coleta de dados, estudo e acompanhamento

contínuo e sistemático das variáveis ambientais, visando

identificar e avaliar qualitativa e quantitativamente as

condições dos recursos naturais

em um determinado momento, assim como as tendências ao

longo do tempo (variações temporais). As variáveis sociais,

econômicas e institucionais também são incluídas, por

exercerem influências sobre o meio ambiente.

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3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL

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O que é Monitoramento Ambiental?

O monitoramento ambiental fornece informações sobre

os fatores que influenciam no estado de conservação,

preservação, degradação e recuperação ambiental.

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Para que serve o Monitoramento Ambiental?

O monitoramento ambiental é um instrumento de

controle e avaliação. Serve para conhecer o estado e as

tendências qualitativas e quantitativas dos recursos

naturais e as influências exercidas pelas atividades

humanas e por fatores naturais sobre o meio ambiente.

Desta forma, subsidia medidas de planejamento,

controle, recuperação, preservação e conservação do

ambiente em estudo, bem como auxilia na definição das

políticas ambientais.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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Como é realizado o Monitoramento Ambiental?

A implantação de atividades de monitoramento ambiental necessita de uma seleção prévia de Indicadores. Estes são parâmetros que expressam as condições qualitativas ou quantitativas do que está sendo medido e avaliado.

Devem descrever, de forma compreensível e significativa:

• o estado e as tendências dos recursos ambientais,

• a situação socioeconômica da área em estudo e

• o desempenho de instituições para o cumprimento das suas atribuições.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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A escolha dos indicadores depende dos objetivos do monitoramento, do que se quer monitorar e das informações a obter. Esses parâmetros são medidos em campo, em laboratório e em escritório, alguns com bastante simplicidade e outros com alto grau de complexidade.

O monitoramento envolve um grande esforço para a alocação de recursos humanos e financeiros, o que é uma das dificuldades para implantar um programa contínuo dessa natureza.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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• a definição dos indicadores/ parâmetros a serem avaliados,

• a metodologia e os meios a utilizar,

• o local da amostragem ou de coleta,

• a freqüência da obtenção de dados,

• a metodologia de análise,

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

O processo se inicia com o planejamento, que envolve:

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• os procedimentos de coleta, preservação, armazenamento e transporte de amostras até o laboratório, para análise,

• os equipamentos necessários,

• a forma de avaliação dos resultados obtidos,

• o processamento e armazenamento das informações,

• a forma de divulgação dos resultados.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

O processo se inicia com o planejamento, que envolve: (cont.)

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A seleção dos indicadores requer um conhecimento

preliminar do que existe na área em estudo e de

problemas locais. Em outros casos, serve como gerador

primário de dados e informações sobre o que existe no

local em estudo, fornecendo um diagnóstico das

condições ambientais.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

A localização dos pontos de coleta deve ter

representatividade no contexto do monitoramento e ser

de fácil acesso. Os dados podem ser coletados por

técnicos (manualmente) ou de forma automática. As

estações automáticas são instaladas quando

precisamos de informações coletadas continuamente,

geralmente em espaços de minutos, horas e dias.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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Devido aos avanços tecnológicos observou-se a formação de

uma falsa independência do ambiente natural, onde os

sistemas econômicos valorizavam as produções, que

beneficiariam toda a sociedade. As nações industrializadas

obtiveram êxito desvinculando temporariamente a

humanidade da natureza, poluindo o ar, a água e o solo.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

MA como ferramenta de avaliação da qualidade ambiental

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Dentro deste contexto, CAPRA (1982) alertou quanto ao

grande impacto causado ao ambiente em função do

desenvolvimento excessivo – ruídos irritantes, ar

poluído, poluentes químicos, riscos de radiação, efeito

estufa, doenças respiratórias e dérmicas,

desmatamento, eliminação de espécies e o consumo

desenfreado dos bens naturais não renováveis.

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

MA como ferramenta de avaliação da qualidade ambiental – cont.

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Com o aumento dos passivos ambientais e das

consequências geradas pela emissão de efluentes

líquidos ou gasosos, assim como pelo descarte de

resíduos sólidos, a poluição tomou proporções de tal

forma a ameaçar a qualidade de vida e principalmente a

existência de gerações futuras (PELEGRINI, 2002).

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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A partir desta realidade houve o aumento da

conscientização e questionamento da população em

relação ao meio ambiente e também a preocupação

com o envolvimento do Estado na criação de políticas

públicas, normas e legislações que permitissem práticas

responsáveis, direcionadas à preservação e reparação

do dano causado pela poluição (PELEGRINI, 2002).

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

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No caso de indústrias, o dano ambiental é mais fácil de ser identificado. Seja por tratar-se de dano pontual, por estar identificado no rótulo de seu produto ou pela facilidade em verificar os resultados dos pontos de monitoramento ambiental ou observar a forma como é feito o descarte dos efluentes e resíduos (PELEGRINI, 2002).

3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

“Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as perspectivas das gerações futuras.”

Lester BrownMeio Ambiente

EmpreendimentoEntrada

Mat. PrimaProd. Final

Efluentes

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3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

EIAEIAIdentificação de

Impactos

Implantação do Empreendimento

Gestão AmbientalGestão AmbientalMonitoramento

Previsões efetivas ou não

Informações sobre o desempenho do empreendimento e comportamento do meio

Pré-operacional Operacional Pós-operacional

Classificação do Monitoramento

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3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

O plano de monitoramento deve ser compatível com os impactos previstos e os estudos de base (monitoramento pré-operacional). Devem ser monitorados os mesmos indicadores, preferencialmente nos mesmos pontos e com métodos idênticos, devendo apresentar no mínimo:

- os parâmetros a serem monitorados;

- a localização das estações de coleta;

- a periodicidade das amostragens;

- a técnica de coleta, preservação e análise das amostras.

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3 – MONITORAMENTO AMBIENTAL – cont.

Monitoramento Ambiental não deve ser confundido com

controle geral de qualidade do meio ambiente, conforme

descreve Sánchez (2006), esta função fica a cargo dos

órgãos governamentais.

O MA deve ser focado nos impactos identificados e

previstos de modo que possa ser capaz de distinguir

mudanças induzidas pelo empreendimento daquelas

ocasionadas por outras ações ou por causas naturais.

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4 – OBJETIVOS DO MA

verificar reais impactos de um empreendimento;

compará-los com as previsões;

detectar mudanças não previstas;

alertar para a necessidade de agir, caso os impactos ultrapassem certos limites;

avaliar a capacidade da AIA.

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4 – OBJETIVOS DO MA – cont.

Controlar o desempenho ambiental do empreendimento e adotar medidas corretivas.

Qual a principal função do monitoramento ambiental?

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4 – OBJETIVOS DO MA – cont.

Monitoramento Ambiental é um processo dinâmico

Processo

Mo

nito

ram

en

to

Resultados

Re

vis

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5 – IMPACTO MEIO ANTRÓPICO

O monitoramento não deve se restringir apenas a parâmetros ou indicadores físicos e biológicos, mas incluir, na medida do possível, indicadores de impactos sociais e econômicos, observando o mesmo rigor científico (SÁNCHEZ, 2008).

Especificidades do monitoramento de Impactos Sociais :

deve ser baseado em um processo social de coleta de dados (reunião de moradores;

deve focalizar o monitoramento de problemas (preocupações das pessoas);

o impacto significativo é de natureza qualitativa e não quantitativa.

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6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

A gestão ambiental é hoje uma atividade cada vez mais

sofisticada e há diversas ferramentas desenvolvidas para a

gestão de empreendimentos e de organizações, que podem

ser conjugadas e integradas à AIA (Sánchez, 2008), tais

como sistemas de gestão ambiental (ISO 14.001), auditorias

ambientais (ISO 19.011) e avaliação de desempenho

ambiental (ISO 14.031).

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7 – REFERÊNCIAS

•Luis Enrique Sanchez (2008). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de textos.

•Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição.

•Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição.

•Álvaro Luiz Valery Mirra (2002). Impacto ambiental: aspectos da legislação brasileira, 2ª edição. Editora Juarez de Oliveira.

•Antonio Inagê de Assis Oliveira (2005). Introdução à Legislação Ambiental Brasileira e Licenciamento Ambiental. Editora Lumen Juris.

•Curt Trennepohl & Terence Dornelles Trennepohl (2008). Licenciamento Ambiental, 2ª edição. Editora Impetus.