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Professor Edley

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Expansão do Imperialismo

Crescimento Capitalista

A Segunda Revolução Industrial

As transformações na economia mundial no Século XIX não se limitaram ao rompimento com o sistema colonial.

A segunda metade desse século foi um período de grande crescimento para a economia da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, que provocou a ampliação do comércio mundial e o acúmulo de capitais entre os empresários das grandes potências.

Calcula-se que, por esta época, 80% do capital mundial estivesse concentrado nas mãos de empresários de uns poucos países ricos, como Inglaterra, França, Alemanha e Estados Unidos.

Crescimento Capitalista

Revolução Tecnológica e Industrial

Essa expansão capitalista esteve vinculada, em boa parte, ao grande desenvolvimento técnico e científico registrado na segunda metade do Século XIX, conhecido como Segunda Revolução Industrial.

Conforme vimos antes, entre as principais inovações vinculadas à Segunda Revolução Industrial, os historiadores geralmente destacam:

Energia

Utilização de novas fontes de energia, como o petróleo e a eletricidade.O petróleo e seus derivados como a gasolina, e o diesel, foi gradativamente substituindo o carvão.A eletricidade começou a ser amplamente utilizada a partir da invenção do dínamo, em 1866, por Siemens.

Crescimento Capitalista

Matéria-prima

Produção de aço em larga escala, obtido por meio de um novo método desenvolvido pelo Inglês Henry Bessemer, em 1856.Aperfeiçoamentos na fabricação do aço – material mais leve e mais resistente que o ferro – levaram à redução de seu preço, razão pela qual passou a substituir em grande parte o ferro.

Transportes

Invenção da locomotiva elétrica (1879), do motor a gasolina (1885), do automóvel (1886), do motor a diesel (1897), além do desenvolvimento da Aviação, a partir dos inventos do brasileiro Santos Dumont e dos Irmãos americanos Wright

Comunicação

Invenção do telégrafo (1837), da fotografia (1839), do telefone (1876), do fonógrafo (1877), do cinema (1895) e do rádio (1897).

Crescimento Capitalista

Paralelamente a essas inovações, houve significativos avanços científicos, especialmente nos campos da Física, Química, Biologia e Medicina.

Alguns exemplos de descobertas e explicações que ilustram esses avanços são:

Teoria da divisão celular, origem celular do espermatozóide, primeiras leis da genética, peso atômico, anestesia com éter, conhecimento sobre a necessidade da assepsia nos procedimentos médicos, bacilo da tuberculose, etc.

Todas essas inovações abriram novas possibilidades produtivas, estimulando os capitalistas e as grandes potências a expandir seus negócios e sua força política.

Revolução Tecnológica e Industrial

Crescimento Capitalista

– Crescimento Populacional e Urbano

Na Europa, nos Estados Unidos e em várias partes do Mundo, a expansão gradativa da economia industrial promoveu duas grandes conseqüências:

O crescimento populacional e o aumento da urbanização. Vejamos o por quê.

O desenvolvimento da produção industrial, o aperfeiçoamento das técnicas agrícolas e a introdução dos novos meios de transporte e a comunicação contribuíram para fornecer alimento, trabalho e novas condições de vida para milhões de pessoas.

Ao mesmo tempo, o avanço da ciência em geral – e da medicina em particular – melhorou os padrões de saúde pública, reduzindo as taxas de natalidade – provocadas por doenças como varíola, cólera, tifo, difteria, tuberculose – e ampliando a expectativa de vida.

Assim, estimula-se que, durante o Século XIX, a população mundial quase duplicou, saltando de aproximadamente 900 Milhões para 1,6 Bilhão de habitantes.

Crescimento Capitalista

Por outro lado, esse processo de crescimento populacional, apesar de ocorrer em diversas partes, afetou principalmente as áreas de maior industrialização, para onde se dirigiram muitas pessoas em busca de trabalho e novas perspectivas de vida.

Isso provocou o surgimento de grandes centros urbanos.

Foi na Europa que o fenômeno da urbanização manifestou-se primeiro.

Em 1801, existiam apenas 23 cidades Européias com mais de 100 Mil Habitantes. Já em 1900, esse número ampliou-se para 135 cidades.

Como fenômeno mundial, o crescimento das cidades provocou o surgimento de novos modelos de vida e afetou várias dimensões da existência humana:

Trabalho, lazer, moradia, alimentação, transporte, comunicação, educação, crenças, etc.

Para o historiador René Rémond, poucos fenômenos do mundo contemporâneo tiveram um caráter tão global e abrangente quanto a urbanização.

Urbanização e Novos Termos

Da Europa a urbanização alcançou outros continentes. Atualmente, cerca de 50% da população mundial vivem em cidades. Há mais de 200 cidades no mundo com população superior a 1 milhão de habitantes. E há várias cidades cuja população ultrapassa 10 milhões. Novos termos foram criados para denominar essas gigantescas aglomerações, como Metrópoles, Megalópoles e Megacidades.

Crescimento Capitalista

Capitalismo Financeiro e Monopolista

Junto com os avanços científicos e tecnológicos e suas conseqüências, na segunda metade do século XIX instalou-se uma nova fase da economia capitalista, marcada pela concentração da produção e do capital nas mãos de grandes empresas ou associações de empresas. Como isso aconteceu?

Inicialmente, a livre concorrência – um dos princípios básicos do Liberalismo – gerou uma batalha de preços.

As empresas mais ricas e poderosas, entre outras estratégias, dispunham de mais recursos para manter preços menores por algum tempo.

Assim, foram vencendo as empresas mais fracas e com menos recursos. Estas foram obrigadas a fechar ou acabaram sendo absorvidas pelas maiores.

Desse modo, os empresário vitoriosos foram concentrando capitais e mercados, dominando a produção em certos setores.

Crescimento Capitalista

Surgiram, assim, os monopólios econômicos – representados basicamente pelo Cartel, pela Holding e pelo Truste – que eliminando a concorrência, podiam fixar preços em busca de maiores Lucros.

Essa prática monopolista é um fenômeno que ocorre até hoje, embora muitos governos procurem controlá-la ou evitá-la, devido a seu efeito negativo sobre a economia, uma vez que pode gerar aumento de preços, inflação e desemprego – principalmente quando ocorre a reestruturação nas empresas.

CartelGrupo de grandes empresas que estabelecem entre si um acordo com o objetivo de controlar a produção, os preços ou o mercado de um determinado setor. Às vezes ocorre cartel de países, como, por exemplo, a OPEP.

HoldingEmpresa que detém o controle acionário de outras empresas – possui a maioria das ações – embora estas mantenham dominação própria e certa autonomia

TrusteFusão de diversas empresas do mesmo ramo.

Crescimento Capitalista

Crescimento Capitalista

– Associação dos Banqueiros aos Industriais

O processo de concentração econômica também atingiu o setor financeiro.

Os Bancos associaram-se às grandes indústrias para financiar seus investimentos e participar do lucro de seus projetos.

Assim, além da tendência monopolista, essa nova fase do capitalismo caracterizou-se também pela fusão do capital bancário com o capital industrial, dando origem ao Capitalismo Monopolista.

Duas das principais características do Capitalismo Monopolista foram:

Aumento da Produção Industrial

Que, para ser vendida, necessitava da ampliação dos mercados consumidores;

Acúmulo de Capitais

Que deveriam ser reinvestidos em novos projetos lucrativos para gerar mais capitais.

Mudanças Capitalistas

Analisando as transformações que, a partir de 1870, ocorreram na economia capitalista, o historiador Eric Hobsbawm destacou quatro mudanças significativas, vejamos:

Primeiro, iniciou-se uma nova era tecnológica, caracterizada pela utilização de novas fontes de energia – eletricidade e petróleo, turbinas e motor a explosão –, de nova maquinaria baseada em novos materiais – ferro, ligas, metais não ferrosos –, de indústrias baseadas em novos avanços científicos, tais como a indústria da química orgânica.

Segundo, expandiu-se a economia de mercado de consumo interno – a produção é consumida pelo mercado interno do país. Esta expansão começou nos Estados Unidos, depois atingiu a Europa, sendo impulsionada pela crescente renda das massas – valor do salário dos trabalhadores –, mas sobretudo pelo enorme aumento da produção dos países desenvolvidos. De 1870 a 1910, a população da Europa cresceu de 290 para 435 milhões, a dos Estados Unidos, de 38,5 para 92 milhões.

Terceiro, intensificou-se a competição internacional entre as economias industriais rivais – a inglesa, a alemã, a norte-americana. Essa competição levava a concentração econômica, ao controle de mercado e à manipulação.

Quarto, o mundo entrou no período do Imperialismo. Os Estados industriais poderosos passaram a dividir o globo para realizar seus próprios negócios.

Neocolonialismo

Neocolonialismo

A Divisão do Mundo

Apesar de toda a euforia com o crescimento industrial e o acúmulo de capitais, os capitalistas tinham de enfrentar a seguinte contradição:

Como vender a produção industrial cada vez maior e realizar novos investimentos com os capitais assim gerados, se a concorrência entre as grandes potências capitalistas faziam com que os governos adotassem barreiras protecionistas para seus mercados internos, a fim de dificultar a invasão de produtos vindo de países concorrentes?

O caminho encontrado por governantes e empresários foi conquistar novos mercados, numa nova corrida colonial.

E o principal alvo nesse sentido foram as nações ainda não industrializadas da Ásia e da África, além da Oceania.

Para alcançar seus objetivos, as grandes potências capitalistas repartiram entre si estas regiões, integrando-as aos mercados mundiais.

Neocolonialismo

E adotaram um tipo de política que costuma ser chamada de Imperialista, pois passaram a dominar estas regiões num processo que também ficou conhecido como Neocolonialismo – neo = novo – do Século XIX.

O termo Imperialismo foi utilizado para designar justamente esta política de dominação do governo de um país sobre o outro, iniciada a partir da metade do Século XIX, este domínio pode ser:

Territorial

Exercido por Intervenção Militar, isto é, tropas do país Imperialista instalam-se no país a ser dominado, ocupando seu território;

Econômico

Concretizado por meio da interferência na vida econômica do país dominado. Esse era o maior interesse dos países imperialistas.

Neocolonialismo

Por meio de uma estrutura que envolvia militares, funcionários e seus auxiliares, as Metrópoles Neocolonialistas exerceram essas duas formas de domínio, impondo um controle político e econômico às regiões colonizadas.

Se compararmos o Colonialismo do Século XVI com o Neocolonialismo, veremos que foram formas distintas de dominação.

Sua finalidade, contudo, era basicamente a mesma:

Explorar as áreas dominadas em benefício da metrópole e da burguesia metropolitana.

Veja o quadro a seguir.

Neocolonialismo

Neocolonialismo

Ideologia

Uma das principais justificativas Européias para o Neocolonialismo do Século XIX era a “Missão Civilizatória” das grandes potências, que tinham por obrigação “difundir o progresso pelo mundo”.

Os grupos sociais interessados na Expansão Européia diziam que a superioridade da civilização industrial do ocidente estava fundada em três elementos:

As características biológicas da “Raça Branca”;

A Fé Religiosa – Cristianismo;

O desenvolvimento técnico e científico – Revolução Industrial.

Com base nessas idéias de Superioridade Racial e Cultural, criaram-se argumentos para justificar a exploração brutal de diversos povos africanos e asiáticos.

Neocolonialismo

É o que podemos notar no trecho de um discurso do Ministro Francês Jules Ferry (1832-1893), reproduzido a seguir, em que ele expõe os motivos da conquista colonial:

Para os países industriais e exportadores, a expansão colonial é uma questão de salvação.

Em nosso tempo, e diante da crise que atravessam as indústrias européias, a fundação de colônias representa a criação de uma válvula de escape para os nossos problemas.

Devemos dizer abertamente que nós, pertencentes às raças superiores, temos direito sobre às raças inferiores.

Mas também temos o dever de civilizá-las.

Neocolonialismo

Justificativa Estratégica

A disputa internacional pelo controle das fontes de matérias-primas e novos mercados consumidores e a necessidade de exportação de capitais – investimentos no exterior – não eram apenas problemas econômicos gerados pelo capitalismo monopolista.

Eram considerados igualmente problemas políticos, cuja solução exigia a participação ativa dos governos das principais potências.

Assim, entendida como uma questão estratégica em termos militares e de segurança nacional, a conquista de territórios em diversas partes do mundo assumiu grande importância também para os Governantes das Grandes Potências, que passaram a estimular e apoiar a expansão capitalista.

Neocolonialismo

África e Ásia

Dominação Neocolonial nos Dois Continentes

O processo de Dominação Imperialista Européia sobre os continentes Africano e Asiático ficou conhecido, respectivamente, como Partilha da África e Partilha da Ásia.

Os maiores impérios coloniais, foram estabelecidos, principalmente, pelos governantes e grupos econômicos da Inglaterra e da França.

Mas Governos de outros países como Portugal, Bélgica, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda e Japão, também desenvolveram práticas voltadas à conquista colonial.

No caso de Portugal e Espanha, possuíam colônias como decorrência de permanências e desdobramentos do Antigo Colonialismo Mercantilista.

Cabe ressaltar, no entanto, que nenhuma das potências coloniais exerceu sua dominação sem sofrer contestações.

Suas conquistas desencadearam em diversas regiões da África e da Ásia um série de Rebeliões Anticolonialistas organizadas por Grupos Locais.

A maior parte delas foi sufocada, dado o poderio militar e econômico dos países dominadores, mas a resistência de grupos locais nunca cessou.

África e Ásia

Dominação na África

Mais de 90% do território africano foi dominado por nações européias entre a segunda metade do Século XIX e as primeiras décadas do Século XX.

A divisão do território africano resultou de um processo iniciado na Conferência de Berlim, realizada de novembro de 1884 a fevereiro de 1885.

Nesses encontros – que reuniram representantes dos Estados Unidos, da Rússia e de mais 14 Países Europeus – foram definidos os critérios para a ocupação dos territórios da África ainda não dominados.

Partilha da África

África e Ásia

Dominação na Ásia

Na Ásia, a expansão econômica européia enfrentou resistência em alguns países, como a China e o Japão.

Entretanto, o poderio dos europeus foi vencendo, por diversos meios, essa resistência.

Apesar disso, a partir de 1867, a economia e a sociedade japonesas entraram em rápida modernização, caminhando no sentido de tornar o próprio Japão uma potência imperialista na Ásia.

Observe o mapa do próximo slide, as principais áreas de dominação colonial no continente Asiático.

Partilha da Ásia

África e Ásia

Impérios Neocoloniais

Os maiores Impérios Neocoloniais foram os estabelecidos por Franceses e Ingleses. Vejamos cada um deles:

– Império Neocolonial Francês

O Império Neocolonial Francês foi o segundo no mundo em expansão, menor apenas que o Britânico.

As conquistas coloniais francesas tiveram impulso durante o Governo de Luís Filipe (1830-1848).

Em 1832, os Franceses conquistaram a Argélia, situada no norte da África.

África e Ásia

O domínio do território argelino foi assegurado por tropas especiais pertencentes à chamada Legião Estrangeira, formada principalmente por criminosos e aventureiros em busca de recompensas materiais.

Os domínios Franceses na África ampliaram-se com a conquista de Senegal, Guiné, Costa do Marfim e Marrocos.

Criaram-se assim, vastas regiões conhecidas como África Ocidental Francesa e África Equatorial Francesa.

Na Ásia, as forças da França conquistaram a Indochina – que atualmente corresponde ao Vietnã – o Camboja e o Laos.

Nestas áreas, foram exploradas plantações de seringueiras para a fabricação da borracha.

África Ocidental e Equatorial Francesa

África e Ásia

– Império Neocolonial Britânico

Com a expansão, o Império Neocolonial Britânico chegou a ocupar Um Quinto da superfície do planeta – área compreendida por Canadá, Austrália e grandes porções da Ásia e da África – onde viviam aproximadamente 23% da população mundial.

Na África os Britânicos conquistaram vasta região, que incluía África do Sul, Rodésia, Nigéria, Tanganica, Quênia, Uganda e Sudão, além de manter influência sobre o Egito.

A descoberta e extração de diamantes e de ouro na região do Rio Orange – África do Sul – provocaram lutas entre os Ingleses, comandados pelo Governador Cecil Rhodes, e os Africanos de origem Holandesa que habitavam a região, os Bôeres.

Esses confrontos ficaram conhecidos como a Guerra dos Bôeres (1899-1902) e foram vencidos pelas Tropas Britânicas.

África e Ásia

Na Ásia, uma das principais regiões sobre o domínio imperialista Britânico foi a Índia, cuja dominação, iniciado no Século XVIII, estendeu-se por uma área que hoje corresponde aos territórios da Índia, do Paquistão e de Bangladesh.

Em 1857, grupos de indianos organizaram uma violenta luta contra a exploração britânica: a Revolta dos Cipaios (1857-1858), brutalmente reprimida pela Inglaterra.

Consolidando a dominação plena sobre os indianos, a Rainha Vitória recebeu o título, em 1877, de Imperatriz da Índia.

A China foi outra importante região asiática de atuação do Imperialismo Britânico.

Ali, os Ingleses dedicaram-se principalmente ao comércio do ópio, que era cultivado na Índia.

Quando, por volta de 1840, as autoridades chinesas decidiram reprimir o comércio ilegal do Ópio, os Ingleses declararam Guerra.

Quando a chamada Guerra do Ópio (1840-1842) terminou, os chineses foram obrigados a assinar o Tratado de Nanquim. Por meio dele, o Governo da Inglaterra obteve uma série de vantagens econômicas – como o domínio sobre a cidade portuária da Hong Kong, devolvida ao Governo Chinês somente em 1997.

Era Vitoriana

A Rainha Vitória ocupou o Trono Britânico de 1837 a 1901, período durante o qual a Política Industrial e Colonialista inglesa atingiu seu apogeu.

A Inglaterra foi considerada por muitos analistas econômicos da época como a “oficina do mundo”, abastecendo os mercados mundiais com seus produtos industrializados.

No plano interno, o reinado da Rainha Vitória foi marcado pela prosperidade industrial e comercial, pelo puritanismo moral e pela estabilidade política.

Sob a influência de líderes políticos britânicos como Benjamim Disraeli e Wiliam Gladstone, consolidou-se o Sistema Parlamentarista de Governo.

A prosperidade econômica inglesa não beneficiou, porém, todos os setores da sociedade: ela permaneceu concentrada entre os grupos de empresários da indústria e do comércio.

Rainha Vitória

Referência Bibliográfica

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral: Volume 2 – 1ª edição – São Paulo, Saraiva, 2010.

BRUIT, Héctor H. O Imperialismo – São Paulo, Atual, 1999.

HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismos desde 1780, São Paulo, Paz e Terra, 1990.

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Professor Edley

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