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Prof.ª Izabela Gonçalves Segunda Revolução Industrial Século XIX Segunda Revolução Industrial

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Segunda Revolução Industrial

Século XIX

Segunda Revolução Industrial

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Segunda Revolução Industrial

Antecedentes Difusão do Liberalismo político e da livre-competição

do mercado Fortalecimento da Burguesia Articulação de zonas industriais e regiões produtoras

de matéria-prima Desenvolvimento de novos métodos de produção

agrícola Relativa estabilização política depois das revoluções

do século XVIII e da primeira metade do XIX Crescimento demográfico Conquista de novas áreas coloniais: Austrália, África

e Ásia (centros mineradores e agrícolas além mar)

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Segunda Revolução Industrial

INDUSTRIALIZAÇÃO E CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO

Maior oferta de empregos nas cidades Melhoria da produção agrícola (alimentação

mais abundante) Avanços obtidos no campo da medicina e

higiene: redução da taxa de mortalidade por varíola, tifo, tuberculose, cólera.

População européia aumenta de 190 milhões de habitantes (séc. XVIII) para 430 milhões (séc. XIX)

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Segunda Revolução Industrial

OS PROGRESSOS TECNOLÓGICOS E AS TRANSFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Transformações do sistema capitalista: Capitalismo Comercial passa para Capitalismo Monopolista e Financeiro

Apoio do Estado: investimento na criação de infra-estrutura de transportes e comunicações entre centros produtores e consumidores, instalação de indústrias (associação entre Estado e capital privado)

Transformação na produção com as inovações técnicas Conversão do ferro em aço: produção em larga escala com baixo preço - Utilização : Construção civil, ferrovias, máquinas e ferramentas Novas fontes de energia: eletricidade, petróleo Máquinas com maior potência energética Extraordinário Aumento da produção industrial: novas indústrias e novos

processos mecânicos Inovações nos transportes: trens elétricos, navios a óleo diesel e

automóveis Inovações nas telecomunicações: telefone, cinema, telégrafo sem fio, rádio Aumento da necessidade de matérias primas (petróleo, borracha,

alumínio...)

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Segunda Revolução Industrial

Situação das principais potências Industriais

Segunda Revolução Industrial

Inglaterra França Alemanha

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Segunda Revolução Industrial

Capitalismo Comercial

(Revolução Industrial na Inglaterra)

Livre concorrência nas empresas

Predomínio da indústria sobre o comércio e as finanças

(Final do século XIX) Controle dos bancos e

instituições financeiras (empréstimos e ações) sobre a indústria e o comércio

Formação de grandes empresas devido a acumulação de capital

Controle do mercado pelas grandes empresas

Monopólios: Extinguiram a livre-concorrência e as pequenas e médias empresas

Capitalismo Monopolista ou Financeiro X

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Segunda Revolução Industrial

TENDÊNCIA A CONCENTRAÇÃO DE EMPRESASDA CONCORRÊNCIA AO MONOPÓLIO Predomínio dos grandes complexos industriais e financeiros: em

detrimento das pequenas empresas Aumento do custo de máquinas e fábricas Exigência de maior organização técnica; laboratórios, serviços de

venda, propaganda, transporte Grandes investimentos com estoque de matéria-prima e com

salários Grade concorrência exigia produção a baixo custo Concentração da produção nas mãos da alta burguesia (grande

força política) Protecionismo alfandegário: forte resistência dos produtores

agrícolas (até então sem concorrentes estrangeiros)* Quando países novos como EUA, Canadá, Argentina e Austrália

intensificam sua produção de cereais, inverte-se esse quadro

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Segunda Revolução Industrial

Grandes Empresas Industriais Absorção dos

pequenos estabelecimentos

Influência dos bancos sobre a indústria

Limitação da concorrência

Controle de preços e mercados

Busca por aumentar os lucros e evitar crises

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Segunda Revolução Industrial

Concentração Vertical e Horizontal

Vertical Truste Fusão de empresas em uma

única Concentração de todas as

fases de produção Holding (EUA) Não há fusão Uma empresa central

controla outras subsidiárias A maioria das ações

pertencem a empresa central

Horizontal Cartel (Alemanha) Pool (Países anglo-saxões) Consórcio (Itália) Controle da fase final da produção Associação de produtores Evita uma competição danosa aos

interesses individuais Pressão para obter maiores lucros As empresas conservam a

autonomia jurídica e técnica Repartição das fases de produção Divisão das áreas de venda Repartição dos fornecedores e da

clientela

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Concluindo...

Surgimento de grandes complexos industriais e financeiros

Aumento do custo de máquinas e fábricas Exigência de maior organização técnica; laboratórios,

serviços de venda, propaganda, transporte Grandes investimentos com estoques Grande concorrência exigia produção a baixo custo Concentração da produção nas mãos da alta

burguesia Protecionismo alfandegário

Segunda Revolução Industrial

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Segunda Revolução Industrial

Impactos...

Crise de Superprodução: saturação do mercado com o aumento excessivo da produção (grandes impactos na economia)

Primeira Grande Depressão (1873-1896): reativação da política protecionista para resguardar a produção interna

Medidas protecionistas causam dificuldades para as indústrias

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Segunda Revolução Industrial

Novas Fontes de Energia

Aplicações

Elétrica Maquinaria Industrial

Iluminação

Transportes

Energia Hidráulica Hidrelétricas, muito utilizadas em países com pouco recurso de carvão (Itália)

Petróleo Novo combustível para motores

Indústria de exploração e refino de combustível (EUA, Rússia e Oriente Médio)

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Segunda Revolução Industrial

Curiosidades

A Segunda Revolução Industrial havia se implantado desde o início do século XIX, mas se desenvolveu notoriamente entre 1870 e 1890, aumentando a quantidade de empregos para mulheres, especialmente em lojas e escritórios. “Na Inglaterra, o governo central e local empregava 7.000 mulheres em 1881, mas 76.000 em 1911”

(Eric J. Hobsbawm, A Era dos Impérios 1875-1914, p. 283)

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Segunda Revolução Industrial

Enem 2001

... Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes, ...”

SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Investigação sobre a sua Natureza e suas Causas. Vol. I. São Paulo: Nova Culturas, 1985.

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Segunda Revolução Industrial

Enem 2001 (cont.)

A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações:

I. Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual são submetidos os operários.

II. O texto refere-se à produção informatizada e o quadrinho, à produção artesanal.

III. Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário.

Dentre essas afirmações, apenasa) I está correta.b) II está correta.c) III está correta.d) I e II estão corretas.e) I e III estão corretas.

V

F

V

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Segunda Revolução Industrial

Pucmg 2004 - PRODUÇÃO DE CARVÃO, FERRO FUNDIDO E AÇO NA GRÃ-BRETANHA, ALEMANHA E ESTADOS UNIDOS NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX.

A análise e contextualização histórica das informações apresentadas pela tabela acima permitem afirmar:

a) No final do século XIX, a economia dos países capitalistas centrais passou por uma típica crise de superprodução, o que pode ser verificado através do crescimento acelerado da produção de carvão, ferro e aço.

b) A unificação política tardia da Alemanha pode ser apontada como um fator impeditivo do avanço das forças capitalistas naquele país, o que fica claro quando se observa o seu desempenho econômico no período em questão.

c) Às vésperas da Primeira Grande Guerra, a Grã-Bretanha mantinha inconteste sua posição hegemônica no cenário internacional, pois mantinha uma posição de liderança no setor siderúrgico e na produção de carvão.

d) Como resultado da Guerra de Secessão nos Estados Unidos, a economia norte-americana fica muito fragilizada, apresentando um ritmo de crescimento muito modesto no decorrer do último quartel do século XIX.

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Segunda Revolução Industrial

(Unirio 96) Na segunda metade do século XIX configurou-se uma nova etapa do processo de desenvolvimento da Revolução Industrial, que, dentre outras, apresentou a seguinte característica:

a) declínio das exportações de capitais para áreas de investimento fora da Europa industrializada, tais como a África e a Ásia.

b) fim da política de expansão imperialista dos países europeus que haviam alcançado a industrialização.

c) supremacia do sistema familiar de produção, que passou a atender às necessidades do mercado consumidor.

d) concentração da produção industrial em grandes empresas com o fortalecimento do capital monopolista.

e) consolidação da livre concorrência entre as empresas capitalistas facilitada pelo retorno da legislação colonial.

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Segunda Revolução Industrial

(Unirio 95) Na segunda etapa da Revolução Industrial, iniciada por volta de 1860, caracterizou-se um(a):

a) fortalecimento das corporações de mercadores.

b) aumento da utilização da mão-de-obra servil.

c) supremacia do capitalismo financeiro.d) intensificação das trocas comerciais através

das feiras.e) predominância do sistema familiar de

produção.