prof. rogeane morais ribeiro e-mail: [email protected] (88)99612717 1 1ª aula - conceitos
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Prof. Rogeane Morais RibeiroE-mail: [email protected]
(88)996127171
1ª AULA - 1ª AULA - ConceitosConceitos
Ementa
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CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA: 80 HORAS/ SEMESTRENº. DE FALTAS: 10 ( 01 dia equivale a 01 presença)
AVALIAÇÕES: 02 PROVAS INDIVIDUAL, 01 TRABALHO EQUIPE
Custos: origem, evolução e objetivos. Terminologia de custos. Esquema básico da contabilidade de custos. Custo nos diversos segmentos econômicos. Sistemas de custos. Auditoria. Contabilidade de custos. Critério de custos aplicados aos materiais. Mão-de-obra direta. Despesas indiretas de fabricação. Sistemas básicos de custeio. Sistema de custeamento. Custos para tomada de decisões. Análise dos custos.
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Este módulo tem como objetivo definir o que é a
CONTABILIDADE DE CUSTOS, mostrar a
evolução da contabilidade, as diferenças entre as
demais contabilidades e alguns aspectos fiscais
referentes à contabilidade de custos.
A evolução da Contabilidade
Principais Diferenças Entre as Demais Contabilidades
Exemplo de Cálculo de Custo
Evolução da Contabilidade
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Até a Revolução Industrial (Séc. XVIII) predominava a CONTABILIDADE FINANCEIRA que atendia às empresas
comerciais. Para a ARE e respectivo levantamento do BP, utilizava-se a clássica disposição:
CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final
Os bens eram quase todos produzidos por pessoas ou grupos que raramente constituíam entidades jurídicas. Então para as empresas comerciais bastava consultar os documentos de aquisição. Com a industrialização, o Contador tentou utilizar a CONTABILIDADE COMERCIAL para adaptar-se com os novos mecanismos mas permaneciam no Ativo apenas os valores sacrificados na compra. Todo o resto era considerado como despesa.
Evolução da Contabilidade
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Surge então a CONTABILIDADE DE CUSTOS. Ela fornece os dados detalhados sobre os custos que a gestão precisa para controlar as operações atuais e planejar o futuro. Com isso, torna-se possível alocar recursos para as áreas mais eficientes e rentáveis da operação.
Recursos naturaisRecursos humanosCapital
Processode
Conversão
BENSou
SERVIÇOS
ENTRADAS CONVERSÃO SAÍDAS
Evolução da Contabilidade
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Assim, a contabilidade de custos tem como função o auxílio ao Controle e ajuda às Tomadas de Decisões.
CONTROLE Fornecer dados para o estabelecimento de padrões,
orçamentos e outras formas de previsão, e, posteriormente, comparar os resultados com os valores anteriormente
definidos.
DECISÃO Alimentação de informações relevantes de curto e longo
prazos sobre medidas de corte de produtos, fixação de preços de venda, opção de compra ou fabricação etc.
Evolução da Contabilidade
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Atualmente, a contabilidade de custos é utilizada por empresas não industriais, como instituições
financeiras, empresas comerciais, prestadoras de serviço etc. Com o constante avanço da
informática, a contabilidade de custos tende a ser aprimorada cada vez mais e, conseqüentemente,
utilizada por um número cada vez maior de usuários.
Principais Diferenças entre asDemais Contabilidades
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CONTABILIDADE FINANCEIRA Preocupada em registrar os fatos concentrando-se nos
demonstrativos dirigidos aos usuários externos, amarrada aos princípios contábeis.
CONTABILIDADE DE CUSTOS Nasceu da contabilidade financeira quando da
necessidade de se avaliar estoques na indústria. Mensura e relata informações financeiras e não-
financeiras relacionadas à aquisição e ao consumo de recursos pela organização.
Principais Diferenças entre asDemais Contabilidades
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CONTABILIDADE GERENCIAL Mensura e relata informações financeiras bem como
outros tipos de informações que ajudam os gestores a atingir as metas da organização.
Contabilidade de Custos
ContabilidadeGerencial
ContabilidadeFinanceira
Aspectos Fiscais e a Contabilidade de Custos
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Com a substituição do valor de compra pelo valor de fabricação, a contabilidade de custos consegue
atender a diversos PRINCÍPIOS como o Custo como Base de Valor.
Com o advento do Imposto de Renda, houve a adoção do mesmo critério fundamental para a
medida do lucro tributável.
Questionamentos
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GastoInvestimento CustoDespesaDesembolso Rateio ‘Depreciação
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PERDA
Custo
DespesaGASTO
Parcela do gasto que é aplicada na produção tendo sido desembolsado ou não.
É uma parcela ou totalidade do custo que integra a produção vendida e
todos os demais gastos da empresa não ligados a fabricação dos
produtos. Investimento
Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis
a futuro ou futuros exercícios.Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
GERA
DESEMBOLSO
É o pagamento de parte ou total adquirido ou elaborado, ou comercializado, ou seja, é a
saída do dinheiro propriamente dita.
É o valor pago ou assumido para obter a propriedade de um bem,considerando-se as diversas quantidades adquiridas ou elaboradas
ou comercializadas.
Receita – Doce de Abóbora
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Ingredientes 8 kg de abóbora 1,5 kg de açúcar 150 gramas de coco ralado 6 gramas de cravo-da-índia 3 xícaras de água
Modo de Fazer Numa panela coloque a abóbora descascada e picada para cozinhar. Adicione as 3 xícaras de água e deixe cozinhar até secar. Depois coloque o açúcar e cravo-da-índia, mexa bem por aproximadamente 50 minutos. Então acrescente o coco ralado e mexa bem por mais 25 minutos .
Tempo de Preparo : 2 horas e meia Rendimento: 5kg
Receita – Questionamentos
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Após 2 horas e meia o doce ficou pronto , com 8kg de abóbora foram feitos 5kg de doce. Perguntamos:
•Qual o custo desse doce? •Se você for a uma confeitaria e comprar um doce, o custo dele pra você, é o preço que pagou por ele?•Se foram gastos $14,85 na compra dos ingredientes, podemos dizer que o doce custou esse valor? •O custo do doce corresponde apenas aos gastos com a compra dos ingredientes? •Além dos ingredientes,o que mais foi utilizado?
Receita – Partes
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Pelo que foi exposto você pode concluir que Custo de Fabricação divide-se em duas partes:
Parte Direta: •gastos de aquisição (ingredientes) – MATERIAIS •gasto das horas de trabalho – MÃO-DE-OBRA•a soma desses gastos – CUSTO DIRETO DE FABRICAÇÃO
Parte Indireta: •gastos com outros elementos: gás, energia, aluguel e energia elétrica – GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO
Receita – Cálculo
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ALUGUEL, DEPRECIAÇÃO, GÁS, ENERGIA ELÉTRICA, MÃO-DE-OBRA
ALUGUEL de $600,00 p/ mês: 600/30 dias= 20,00 p/ dia
Considera-se DEPRECIAÇÃO de $1.080,00 p/ ano 1.080/12 meses = 90,00 de depreciação mensalForam gastas 4hs para fazer o doce - DEPRECIAÇÃO 90/30 dias = $ 3,00 (vr. total do dia de 8h), conclui-se que a metade é $1,50 (equivalente a meio dia de trabalho)
Receita – Cálculo
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GÁS: botijão de 13kg - $13,00 (130hs para consumi-lo) Horas de gás consumida: 13/130 – 0,10 p/ hr
Para fazer o doce o fogão ficou ligado 2,5 h x 0,10= $0,25
ENÉRGIA ELÉTRICA: considera-se que é gasto $30,00 p/ mês, e a residência possui 10 cômodos e consome-se proporcional. Então temos,
•30/10(cômodos) = $3,00 mês/cômodo•Consumo diário: 3,00/30dias= $0,10 p/ dia / 8h = 0,0125(hora)
•4hs de trabalho x 0,0125= $0,05
MÃO-DE-OBRA: levando-se em conta que uma confeiteira ganha $2,00 p/hr e que se gastou 4hs para fazer o doce ,
o custo desse trabalho foi de $8,00
Receita – Conclusão
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MATERIAISIngredientes utilizados ---------------------------------------------------- 14,85
MÃO-DE-OBRACompreende o trabalho do mês -------------------------------------------8,00
GASTOS GERAIS DE FABRICAÇÃO (CIF)Aluguel -------------------------------------------------------------------------10,00Depreciação --------------------------------------------------------------------1,50Gás---------------------------------------------------------------------------------0,25Energia Elétrica ----------------------------------------------------------------0,05
TOTAL ---------------------------------------------------------------------------- 34,65
Bibliografia
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Horngren, C. T.; Foster G.; Datar S. M., Contabilidade de Custos. 9. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Martins, E., Contabilidade de Custos. 8. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
Vanderbeck E. J.; Nagy C. F., Contabilidade de Custos. 11. Ed. São Paulo: PioneiraThomson, 2001.
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Assunto: Depreciação REVISÃO
Depreciação - Exemplo
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Admitimos que determinada comercial tenha adquirido, em 02.04.2001, móveis e utensílios, sujeitos a taxa de depreciação 10% ao ano no valor de $20.000,00.
a) Determinação de encargo anual de depreciação: • $20.000,00 x 10% = $ 2.000,00• $ 2.000,00 / 12 x 9 (abril-dezembro) = $1.500,00
b) Determinação de encargo mensal de depreciação •Adquirido em 02.04.2001= $1.500,00/9= $166,66