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rof. Mauricio Tanabe. MSc Negociações Trabalhistas Prof. Mauricio Tanabe (MSc.)

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Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociações Trabalhistas

Prof. Mauricio Tanabe (MSc.)

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociações Trabalhistas

Plano do Curso

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Plano do Curso• Primeira Aula

– Introdução

– Organização do Trabalho no Brasil

– Legitimidade dos atores da Negociação Trabalhista

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Plano do Curso• Primeira Aula

– Negociação Individual Trabalhista

– Remuneração estratégica

– Contratos de Terceirização

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Plano do Curso

• Segunda Aula

– Organização Sindical no Brasil

– Acordo e Convenção coletiva de trabalho

– As etapas da negociação coletiva de trabalho e a MNC

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Plano do Curso

• Segunda Aula

– Preparação, Criação de Valor, Distribuição de Valor e Fechamento.

– Caso prático

– Encerramento

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociações Trabalhistas

Primeira Aula

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociações Trabalhistas

Introdução

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Introdução

• Negociação Trabalhista e sua utilização como ferramenta para alavancar resultados

• Interação da negociação trabalhista com as ferramentas de gestão estratégica de pessoas

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Introdução

• Estratégias e políticas negociaisaplicadas em mesa de negociação

• Aspectos gerais da reforma sindical

• Soluções inovadoras em negociação sindical

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Negociações Trabalhistas

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Organização do Trabalho no Brasil

• Capital x trabalho

• A organização entre os trabalhadores para defesa de interesses comuns: fato social de resistência

• Interesse individual x interesse coletivo

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Composição: autotutela, heterocomposição e autocomposição

• Justiça restaurativa e mediação (SICA): heterocomposição

• Arbitragem e Decisão Jurisdicional: heterocomposição

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Consolidação das Leis do Trabalho• Normas Regulamentadoras• Ministério do Trabalho e Emprego• Ministério Público do Trabalho• Justiça do Trabalho• Entidades Sindicais• Organização Internacional do Trabalho

(ILO ou OIT)

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Consolidação das Leis do Trabalho

– Criada por Getulio Vargas

– Baseada na “Carta del Lavoro”

– Direitos mínimos trabalhistas

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Consolidação das Leis do Trabalho

– Limitou parcialmente a atribuição sindical de negociação

– Pouca Flexibilidade

– Iniciou o aumento da carga tributária sobre o trabalho

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Normas Regulamentadoras

– Conhecidas como NR

– Normas de ergonomia

– Ambiente de Trabalho

– Insalubridade e Periculosidade

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Normas Regulamentadoras

– Normas de Saúde e Higiene

– Combate a Incêndio

– SESMT, PCMSO, PPRA e CIPA

– NR 17 para Call Center

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Ministério do Trabalho e Emprego

– Braço do Poder Executivo– FNDE– CEF/FGTS– SRTE e sub sedes– Fiscalização e Autuação

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Ministério Público do Trabalho

– Procuradoria Regional do Trabalho

– Paritário aos Tribunais Regionais do Trabalho

– Dissídios Individuais e Coletivos

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Ministério Público do Trabalho

– Crimes contra a Organização do Trabalho

– Poder Coercitivo

– Terceirização

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Justiça do Trabalho

– Justiça Especializada Federal

– Tribunal Superior do Trabalho

– Tribunais Regionais do Trabalho

– Varas do Trabalho (antigas JCJ)

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Justiça do Trabalho

– Dissídios Individuais e Coletivos

– Poder Coercitivo

– “Equilíbrio de forças tratando os desiguais desigualmente!”

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Entidades Sindicais

– Sindicato de Trabalhadores• Federação e Conferederação

– Centrais Sindicais– Sindicato de Empresas

• Federação e Confederação– Imposto Sindical– Outras Fontes de Renda

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Organização Internacional do Trabalho

– Garantia Universal do Trabalho e Emprego– Direitos Humanos– Direitos Mínimos– Brasil adotou parcialmente as Normas da OIT

Organização do Trabalho no Brasil

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociações Trabalhistas

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

• Autotutela do Empregado/Empresa

– Pressupõe o exercício da própria defesa

– A mais primitiva forma de solução de conflitos

– Na autotutela não há a solução real

– Pressão para a outra parte se render

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

• Autotela

– A solução virá no momento em que as vontades se unirem concordando com a reivindicação ou que a parte contrária oferecer uma contraproposta.

– A autotutela não é meio de solução dos conflitos, mas o próprio conflito qualificado pelos atos de autodefesa

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

• Autotela

– A solução virá no momento em que as vontades se unirem concordando com a reivindicação ou que a parte contrária oferecer uma contraproposta.

– A autotutela não é meio de solução dos conflitos, mas o próprio conflito qualificado pelos atos de autodefesa

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

• Heterocomposição

– A solução do conflito se dá com o suporte de um terceiro:

• MPT• Justiça do Trabalho• Árbitro• Entidade Sindical

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Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

• Ministério Público do Trabalho

– Mediação da Procuradoria Regional do Trabalho por Termo de Ajuste de Conduta

– Procedimento Investigatório– Procedimento Preparatório– Ação Civil Pública

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Justiça do Trabalho

– Acordos Judiciais por meio das Varas do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho

– Reclamação Trabalhista– Dissídio Individual– Dissídio Coletivo– Ação de Cumprimento

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• Árbitro

– Pessoa qualificada que recebe a delegação das Partes para resolver o conflito

– Processo de Arbitragem– Laudo Arbitral– Execução extra judicial– Pouco adotada no âmbito trabalhista

brasileiro

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Entidades Sindicais

– Negociação coletiva de trabalho– Acordo Coletivo com as Empresas– Convenção Coletiva entre sindicatos– Direito Coletivo com efeito “erga omnis”– Centrais Sindicais sem legitimidade

Legitimidade dos Atores da Negociação Trabalhista

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociações Trabalhistas

Negociação Individual

Trabalhista

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Negociação Individual TrabalhistaNegociação Individual TrabalhistaEtapas da Negociação

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Negociação Individual Trabalhista

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação• Contexto• Interesses• Opções• Poder • Cognição• Relacionamento• Conformidade• Critérios• Tempo

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Preparação

• Contexto

– Cenário político e econômico– Segmento em que está inserido– Projeção econômica– Situação pessoal e familar– Stress e ansiedade– Equiparação– Desenhar ZOPA

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação

• Interesses

– Entender Macro Interesse– Interesse Pessoal – Interesse da Empresa– Limites do Interesse Pessoal– Tendências/Jurisprudência

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação

• Opções

– Brainstorming– Possíveis Respostas da Empresa– Respostas Pessoais– BATNA– Plano B, C, D, etc.– Foco nos Interesses não em Posições– Riscos

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Interesses x Posições

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação

• Poder

– Conhecer e entender o Poder de decisão do interlocutor

– Limitação da decisão

– Estratégia de Alçadas (Neg. Coletiva)

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação

• Cognição

– Condições/resultados – “Se” com Pragmatismo– Relacionar elementos cognitivos

empresa/indivíduo– Condicionar a etapas/metas

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação• Relacionamento

– Entender o dilema profissional/pessoal– Negociação contínua– Parte de uma processo – Perfil do negociador– Impressões futuras

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação

• Conformidade

– Ética profissional– Moral– Políticas Internas– Leis e normas– Conceito de Legitimidade

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Preparação

• Critérios

– Precedentes– Aplicação geral– Tendências/Jurisprudência– Direito Adquirido

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Preparação

• Tempo

– Importância do fator tempo– Para a Empresa– Para o empregado/candidato– Vantagens e Desvantagens

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Criação de Valor• Exploração dos elementos MNC

– Interesses– Opções– Poder – Cognição– Relacionamento

• Desenhar elementos novos para a negociação

• Valorizar o que é importante para a parte adversa.

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Distribuição de valor• Exploração dos elementos MNC

– Cognição– Relacionamento– Concessões– Padrões

• Condicionar os elementos da etapa criação de valor

• Limites de concessões das partes• Vantagens de utilizar ou alterar

padrões

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Fechamento

• Exploração dos elementos MNC – Cognição– Relacionamento– Conformidade– Padrões– Tempo

• Formalização das condições acordadas• Fechamento amigável• Fator tempo prós x contra

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Negociações Trabalhistas

RemuneraçãoEstratégica

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Remuneração Estratégica• Natureza salarial

– INSS– FGTS– SAT– 13º salário– Férias

• PLR (Lei 10.101/00)– Sem incidência de encargos– Comissão de empregados ou Acordo Coletivo de

Trabalho

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Remuneração Estratégica

• Benefícios

– Sem incidências de encargos– Plano de saúde/odontológico– Seguro de vida em Grupo– Vale Refeição/Alimentação– Vale Transporte– Previdência Privada

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Negociações Trabalhistas

Terceirização

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Objetivos da Terceirização

• Liberação de recursos• Melhoria da qualidade dos produtos• Incremento na qualidade• Redução dos níveis de controle• Redução de perdas• Liberação de ativos fixos• Transformação de custos fixos em variáveis

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

• Ganho de competitividade• Pulverização da ação sindical• Otimização de espaços• Aumento de especialização• Agilização das decisões• Simplificação das estruturas empresariais• Aumento do lucro

Objetivos da Terceirização

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• Somatório das qualidades nas atividades-meio• Melhoria da administração do tempo• Efetividade e eficiência• Redução de níveis hierárquicos• Geração de empregos• Redução de passivo trabalhista• Direcionamento à atividade-fim

Objetivos da Terceirização

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Impactos da terceirização no sistema organizacional

• Concentração dos esforços na atividade-fim• Mudanças significativas na produção• Dificuldade na administração dos Recursos

Humanos internos e externos• Resistência às mudanças• Sublocação de mão-de-obra• Aumento do desemprego e redução de

salários

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Impactos da terceirização no sistema organizacional

• Precarização do emprego • Aumento do risco previdenciário• A necessidade do controle• Prestadores de serviços como parceiros• Desvirtuação do conceito de terceirização• Erros na administração• Problemas trabalhistas e sindicais

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Terceirização Lícita e Ilícita • Atividade-meio ou acessória• Ausência de Pessoalidade• Ausência de Subordinação Direta• Atividades de vigilância, limpeza e

conservação• Serviços especializados• Atividade-fim ou inerente: não é terceirizável

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

Juiz decidirá o que é atividade

MEIO/FIM

Sem referência Legislativa ou

Doutrinária

SÚMULA 331 - TSTTerceirização da Atividade

MEIO

Pode

FIM Não pode

Terceirização

DECISÃO DO TST: Confirma Súmula

Setor ElétricoCONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE REDE E SUBESTAÇÃO

Atividade FIM

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CONDIÇÃO: RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (SUBSIDIÁRIA)

O empresa contratante pode ser acionada pelos empregados da empresa contratada.

Dificulta a defesa da contratante, pois ela não tem informações sobre o contrato de trabalho do auto da ação.

Se perder, a contratante pode cobrar da empresa empregadora.

Possibilidade de terceirizar a atividade FIMComunicação antes/após terceirização

PROJETO NO CONGRESSO E PROJETO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO (INTERLOCUTOR DEP. SANDRO MABEL)

Terceirização

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

DECISÃO: Considerou irregular a contratação de trabalhadores terceirizados para desempenhar atividades-fim na empresa. A empresa terá seis meses para substituir os trabalhadores terceirizado. MOTIVO: Terceirização de atividade fim: Construção e manutenção de subestações e redes de alta e baixa tensão

ORIGEM: TST - Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1)

Ações semelhantes tramitam contra a COELCE (NE), CEMIG (MG) e CELTINS (TO)

EMPRESA: CELG (Companhia de Eletricidade de Goiás)

Terceirização

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

VALOR DA INDENIZAÇÃO: R$ 6.000,00 (Seis milhões de reais) + 20% do valor da causa por litigância de má-fé.Multa de R$2.000.000,00 por obrigação não cumprida, sem esperar o trânsito em julgadoMOTIVO: Terceirização de atividade fim FUNDAMENTOS: Art.9º da CLTORIGEM: Vara do Trabalho condenou e TRT 3ª Região confirmou

TERCEIRIZAÇÃO E DANO MORAL COLETIVO

EMPRESA: TIM Nordeste e A&C

Terceirização

Prof. Mauricio Tanabe. MSc

15/03/2010 Turma do TST admite terceirização de atividade-fim no setor de telecomunicações

• A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a licitude de terceirização de mão de obra feita pela Telemar Norte Leste para a realização de atividades inerentes aos serviços de telecomunicações. Por consequência, o colegiado negou a existência de vínculo de emprego direto com a Telemar, conforme pedido por ex-empregado contratado pela empresa prestadora de serviços Engenharia e Construções ADG.

No entanto, a Turma condenou a Telemar a responder subsidiariamente pelo pagamento dos créditos trabalhistas devidos ao empregado e que não forem quitados pela prestadora de serviços. Segundo voto da relatora do recurso de revista da Telemar e presidente da Turma, ministra Maria Cristina Peduzzi, a Lei Geral das Telecomunicações (Lei nº 9.472/97) ampliou as hipóteses de terceirização.

Assim, a contratação de empresa interposta para a prestação de atividades inerentes (prevista no artigo 94, II), autoriza a terceirização das atividades-fim do setor. Na interpretação da relatora, as atividades essenciais estão descritas no artigo 60, §1º, tais como: transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.

O Tribunal do Trabalho mineiro (3ª Região) tinha julgado ilícita a terceirização promovida pela Telemar. O Regional constatou que o trabalhador fora contratado pela Engenharia e Construções, no período de novembro/2005 a março/2007, para exercer as funções de instalador e reparador de linha telefônica de clientes da Telemar.

De acordo com o TRT, na medida em que as tarefas executadas pelo trabalhador enquadravam-se entre as atividades finalísticas da operadora, não poderiam ficar a cargo de empresa interposta, como ocorrera no caso. Além do mais, entendeu contrariada a Súmula nº 331 do TST, que trata da ilegalidade da contratação de trabalhadores por empresa interposta e impõe o vínculo de emprego diretamente com o tomador dos serviços.

No TST, a Telemar afirmou que a atividade desempenhada pelo empregado tinha sido terceirizada licitamente e não podia ser enquadrada como atividade-fim da empresa. Insistiu na inexistência de subordinação direta e na inaplicabilidade da Súmula nº 331/TST à hipótese.

A ministra Cristina Peduzzi esclareceu que a discussão do processo dizia respeito à licitude da terceirização de atividades inerentes aos serviços de telecomunicações. Mesmo que as tarefas desempenhadas pelo trabalhador fossem próprias de atividade-fim, a terceirização era autorizada por lei, concluiu a relatora. (RR - 66000-77.2008.5.03.0006)

(Lilian Fonseca)