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Cultivo de Soja (doenças 2)

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja doenças 2

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Page 1: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja doenças 2

Cultivo de Soja (doenças 2)

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Podridão de carvão (negra) das raízesMacrophomina phaseolina (Tassi) Goid - fungo

• Lesões: colo da planta, superficiais e marrom-avermelhada.

• Radículas: escurecidas a cinzas, epiderme facilmente destacada (abaixo da epiderme: esclerócios negros).

• Deteriora sistema radicular: déficit hídrico com sintomas de clorose das folhas (secam, tornam-se marrons e permanecem aderidas aos pecíolos).

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Podridão de carvão (negra) das raízesMacrophomina phaseolina (Tassi) Goid - fungo

• Manejo das características fisico-químicas do solo e manutenção de cobertura: controle (reduz estresse hídrico e predisposição da planta ao ataque do patógeno.

• Outras práticas: adubação do solo (P e K), plantio antecipado e diminuição da densidade de plantas.

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www6.ufrgs.br/agronomia/fitossan/fitopatologia/ficha.php?id=259

Podridão de carvão (negra) das raízesMacrophomina phaseolina (Tassi) Goid - fungo

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Podridão de carvão (negra) das raízesMacrophomina phaseolina (Tassi) Goid - fungo

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• Sclerotinia sclerotiorum (danos): 10 a 20% (> 50% ).

• Brasil: clima mais ameno (sul do Brasil e no Centro-Oeste) e cultivo de girassol (resíduos mantém inóculo em alta concentração).

• Sintomas: toda parte aérea da planta (início da floração ou após polinização das flores).

Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

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• Primeiro indício: aspecto murcho da planta.

• Órgãos infectados: lesões encharcadas, coloração parda e consistência mole, com micélio branco de aspecto cotonoso, cobrindo os tecidos da planta.

• Folhas e caules infectados: marrons e eretos mesmo com morte da planta.

Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

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• Difícil manejo: práticas integradas para reduzir os riscos.

• Áreas com epidemias recentes (evitar): sucessão com soja, girassol, canola, ervilha, feijão, alfafa, fumo, tomate e batata.

• Rotação de culturas: gramíneas.

• Evitar: plantios adensados.

Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

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• Controle químico: fungicidas não viável economicamente.

• Cobertura do solo com palha: pode evitar germinação carpogênica dos escleródios.

• Enterrio dos escleródios: 20 cm ou 30 cm de profundidade, arado de aiveca.

• Plantio direto: escleródios potencialmente eliminados por organismos competidores como por bactérias e fungos de solo.

Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

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Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

Fonte: http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php Prof. Dr. VELLO, A.VNatal Antonio Vello e Aluno: OLIVEIRA, I.J.

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Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

Fonte: http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php Prof. Dr. VELLO, A.VNatal Antonio Vello e Aluno: OLIVEIRA, I.J.

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Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

Fonte: http://www.genetica.esalq.usp.br/semina.php Prof. Dr. VELLO, A.VNatal Antonio Vello e Aluno: OLIVEIRA, I.J.

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podridão-branca-da-haste da soja Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

www6.ufrgs.br/agronomia/fitossan/fitopatologia/ficha.php?id=259

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podridão-branca-da-haste da soja Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

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podridão-branca-da-haste da soja

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Podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary e Whetzelinia sclerotiorum (Lib.) Korf e Dumont

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• Primeiros sintomas: 2 semanas após emergência do embrião (pequenas pontuações ou manchas de contornos angulares, castanho-avermelhados, nas folhas unifolioladas).

• Condições favoráveis: pode atingir primeiras folhas trifolioladas (severas desfolhas).

Mancha parda ou septoriose (Septoria glycines) - fungo

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• Folhas verdes: pontuações pardas < 1 mm de diâmetro (desenvolvem e formam manchas maiores).

• Halos amarelados e centros de contornos angulares: parda na face adaxial da folha e rosada na face abaxial, (até 4 mm de diâmetro).

• Infecções severas: desfolha e secas prematuras (redução do rendimento).

Mancha parda ou septoriose (Septoria glycines) - fungo

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• Manejo: rotação de culturas com espécies não suscetíveis (milho e sucessão com milheto) melhorias das condições físico-químicas do solo (ênfase na adubação potássica).

• Controle químico: tratamento de sementes e fungicidas na parte aérea nos estádios fenológicos R5.1 a R5.3 (mesmo fungicida para cercosporiose).

Mancha parda ou septoriose (Septoria glycines) - fungo

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Mancha parda ou septoriose (Septoria glycines) - fungo

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Mancha parda ou septoriose (Septoria glycines) - fungo

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• Inicia: folhas unifolioladas (pode atingir toda parte aérea).

• Primeiros sintomas: sobre folhas pontuações amarelas (evoluem até 5 mm e mais tarde necrosam - similares manchas olho-de-rã).

• Face abaxial das folhas amarelas: frutificação do fungo aspecto cotonoso (coloração rosada a cinza).

Míldio (Peronospora manshurica)

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• Vagens: deterioração total ou parcial das sementes.

• Tegumento: crosta pulverulenta bege a castanho-claro (micélio e esporos).

• Sementes infectadas: podem apresentar tamanho reduzido (fissuras do tegumento).

Míldio (Peronospora manshurica)

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Míldio (Peronospora manshurica)

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Míldio: Peronospora manshurica

FERRUGEM

Míldio (Peronospora manshurica)

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Podridão parda da haste (Phialophora gregata)

• Desenvolvimento lento: mata plantas na fase de enchimento de grãos. Não produz sintoma externo na haste.

• Sintoma: escurecimento castanho escuro a arroxeado da medula em toda haste e murcha, amarelecimento das folhas e necrose entre nervuras (folha "carijó“).

• Áreas afetadas: rotação com milho ou semeadura de cultivares que não tenham sido afetadas na região.

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Podridão parda da haste (Phialophora gregata)

Fonte: cnpt.embrapa.br

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Podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita Fusarium solani f. sp. glycines

• Primeiros sintomas: manchas avermelhadas nas raízes (mais visíveis na raiz principal).

• Localização: logo abaixo da superfície do solo circundando raiz (coloração vermelho-arroxeada e depois negra).

• Mancha: tecido cortical da raiz.

• Folhas: amarelecimento precoce (folhas-carijó).

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• Ataque severo: pode ocorrer completa desfolha.

• Final do ciclo da cultura: possível observar-se massa de macroconídios azuis a verde-azulados nas raízes próximo à superfície do solo.

• Vagens: nº reduzido em níveis de severidade moderados a severos.

Podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita Fusarium solani f. sp. glycines

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Podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita Fusarium solani f. sp. glycines

Fonte: Freitas et al., Ciência Rural, v. 34, n. 4, 2004

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Podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita Fusarium solani f. sp. glycines

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Page 31: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja doenças 2

Podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita Fusarium solani f. sp. glycines

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Page 32: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja doenças 2

Podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita Fusarium solani f. sp. glycines

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• Comum em folhas: hastes, pecíolos e vagens.

• Folhas: pequenas manchas translúcidas circundadas por um halo de coloração verde-amarelada, necrosam, com contornos angulares e coalescem (extensas áreas de tecido morto, entre nervuras secundárias).

• Maior ou menor largura do halo: ligada à temperatura ambiente (largo sob temperaturas amenas ou estreito ou quase inexistente sob temperaturas mais altas).

Crestamento bacterianoPseudomonas savastanoi pv. glycinea

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• Face inferior da folha: negra com película brilhante nas horas úmidas da manhã (exudato da bactéria).

• Infecções severas nos estádios jovens da planta: aparência enrugada às folhas (como tivessem sido infectadas por vírus).

• Infecção primária origem em 2 fontes: sementes infectadas e restos infectados de cultura anterior.

Crestamento bacterianoPseudomonas savastanoi pv. glycinea

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• Transmissões secundárias: plantas doentes para sadias (favorecidas por períodos úmidos e temperaturas médias amenas (20º a 26ºC).

• Dias secos: finas escamas do exudato da bactéria se disseminem dentro da lavoura (infecção filme de água na superfície da folha).

• Brasil (8 raças fisiológicas): R2, R3, R4, R6, R7. R10, R11 e R12 (raças novas). Mais comum R3.

Crestamento bacterianoPseudomonas savastanoi pv. glycinea

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Crestamento bacterianoPseudomonas savastanoi pv. glycinea

EXUDAÇÃO BACTERIANA

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Crestamento bacterianoPseudomonas savastanoi pv. glycinea

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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A – Crestamento bacteriano e B - Ferrugem

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

BA

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• Estádios iniciais: pequena elevação esbranquiçada (pústula), centro da mancha, face abaxial da folha (face das nervuras salientes), pode estar também na face superior da lesão.

• Lesões necróticas: parda, contornos arredondados (sem brilho).

• Lesão crestamento bacteriano: contornos angulares, pardo-escura a negra (brilho na face inferior).

Pústula bacterianaXanthomonas axonopodis pv.glycines

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• Estádios mais avançados: apenas nos sintomas as doenças podem ser confundidas.

• Infecções primárias: sementes (não apresentam diferença visível entre sadias e infectadas) e Restos de cultura transmissão dos propágulos para plantas jovens sadias).

Pústula bacterianaXanthomonas axonopodis pv.glycines

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• Infecções secundárias: chuva e vento (favorecida umidade de ar elevada e temperatura ambiental alta - normal de verão).

• Infecção intensa: coalescência das lesões causa rupturas no limbo foliar e queda prematura de folíolos.

• Controle: uso de cultivares resistentes.

Pústula bacterianaXanthomonas axonopodis pv.glycines

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Pústula bacterianaXanthomonas axonopodis pv.glycines

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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A – Pústula bacteriana e B - Ferrugem

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

A B

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Hospedeiros alternativosMucunapreta

Desmodium

Anileira

Crotalaria lanceolata

Mucuna preta

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Hospedeiros alternativos

Kudzu (Pueraria lobata) Phaseolus vulgaris

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Sobrevivência (esporos liberados das lesões)

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Escalonamento de semeadura

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Monitoramento (coletar folhas dos terços inferior e médio)

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Monitoramento (fundo claro e uso correto de lupa)

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Monitoramento (lupa)

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Laboratórios e incubação de folhas

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Mosaico comum (vírus do mosaico comum – VMCS)

Redução do porte das plantas: afetando tamanho e formato dos folíolos, com escurecimento da coloração e enrugamentos.

Alguns casos: formação de bolhas no limbo foliar.

Redução: tamanho das vagens e sementes e prolongamento do ciclo vegetativo (haste verde).

Pode causar: sintoma "mancha café" nas sementes (derramamento do pigmento do hilo).

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Transmissão: semente, no entanto (porcentagem de transmissão depende da estirpe do vírus e cultivar de soja).

Taxas de transmissão das estirpes comuns: maioria das cultivares suscetíveis (< 5%).

Disseminação: pulgões (a partir das sementes de plantas infectadas).

Mosaico comum (vírus do mosaico comum – VMCS)

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Número de aplicações

VEGETATIVO

REPRODUTIVO

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Fitotoxicidade (triazol + estrobilurina)

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Fitotoxicidade (óleo mineral)

Fonte: http://www.cnpso.embrapa.br/alerta C.V. Godoy, C.D.S. Seixas, R. M. Soares

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Nematóide das galhas (Meloidogyne spp.)

• Manchas: em reboleiras com plantas pequenas e amareladas.

• Folhas: manchas cloróticas ou necroses entre nervuras (“folha carijó”).

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• Pode não ocorrer redução no tamanho das plantas: florescimento (intenso abortamento de vagens e amadurecimento prematuro das plantas atacadas).

• “Veranicos“ (enchimento de grãos): danos maiores.

Nematóide das galhas (Meloidogyne spp.)

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• Raízes: galhas em nº e tamanhos variados (dependendo da suscetibilidade da cultivar e densidade populacional do nematóide).

• Controle: rotação/sucessão de culturas e adubação verde, com espécies não hospedeiras.

Nematóide das galhas (Meloidogyne spp.)

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• Cultivo prévio: espécies hospedeiras aumenta danos (sucessão).

• Áreas infestadas por Meloidogyne javanica: rotação com amendoim, algodão, sorgo resistente (AG 2005-E, AG 2501-C), mamona ou milho resistente e cultivares de soja resistentes.

Nematóide das galhas (Meloidogyne spp.)

Page 62: PROF. LUIZ HENRIQUE - Cultivo de soja doenças 2

Nematóide das galhas (Meloidogyne spp.)

Fonte: www. nematoides.com.br

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Nematóide das galhas (Meloidogyne spp.)

A) Reboleira de plantas cloróticas, B) Raízes com galhas bordos da reboleira, C) Reboleira e plantas mortas em conseqüência do efeito concomitante de um

veranico. D) Raízes de plantas dos bordos da reboleira exibindo galhas. Fonte: www.interural.com

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• Penetra nas raízes: dificulta absorção de água e nutrientes (porte e nº de vagens reduzidos, clorose e baixa produtividade).

• Sintomas: reboleiras (plantas morrem).

• Sistema radicular: reduzido e infestado por minúsculas fêmeas com formato de limão ligeiramente alongado.

Nematóide de cisto (heterodea gylcines)

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• Inicialmente: branca a amarela (fêmea - 100 a 250 ovos, armazenados parte deles em seu corpo).

• Fêmea (morta): estrutura dura (cisto) marrom escura, cheia de ovos, altamente resistente à deterioração e à dessecação e muito leve (se desprende da raiz e fica no solo).

• Cisto: pode sobreviver no solo, na ausência de planta hospedeira (mais de 8 anos), sendo praticamente impossível eliminar nas áreas onde ele ocorre.

Nematóide de cisto (heterodea gylcines)

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• Solo úmido (20º a 30ºC): larvas eclodem e, se encontrarem a raiz de uma planta hospedeira, penetram e o ciclo se completa em três a quatro semanas.

• Hospedeiras: soja (Glycine max), o feijão (Phaseolus vulgaris), a ervilha (Pisum sativum) e o tremoço (Lupinus albus).

• Não se reproduz: plantas daninhas mais comuns nas lavouras no Brasil.

Nematóide de cisto (heterodea gylcines)

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• Controle: rotação de culturas, manejo do solo e uso cultivares de soja resistentes (combinação os três).

• Cultivares resistentes: + econômico e +eficiente (uso exclusivo pode provocar pressão de seleção de raças).

• Manejo do solo: níveis mais altos de matéria orgânica, saturação de bases, parcelamento do K em solos arenosos, adubação equilibrada, suplementação com micronutrientes e ausência de camadas compactadas.

Nematóide de cisto (heterodea gylcines)

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Nematóide de cisto da soja

www.cisoja.com.br/index.php?p=pragas_doencas

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Nematóide do cisto da soja

www.cisoja.com.br/index.php?p=pragas_doencas

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Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.