prof. luiz henrique - coqueiro doenças e pragas

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COQUEIRO DOENÇAS E PRAGAS Foto: catalogosnt.cnptia.embrapa.br Foto: portalsaofrancisco.com.br

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PROF. LUIZ HENRIQUE - Coqueiro doenças e pragas

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COQUEIRO DOENÇAS E PRAGAS

Foto: catalogosnt.cnptia.embrapa.br Foto: portalsaofrancisco.com.br

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Líquido marrom-avermelhado escorre pelas rachaduras no tronco (ponto de infecção do patógeno) – seco – avermelhado para enegrecido;

• Redução: freqüência de emissão de folhas e tamanho das mais novas;

• Afinamento do tronco: região próximo à copa (evolução da doença);

• Folhas amarelo-pardacentas frágeis e quebradiças;

• Cachos e inflorescências enegrecidos e frutos amarronzados (estágio final).

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Nível 1. Muito Avançada:

• Raquis foliares amarronzadas, < frutos, folhas centrais (flecha) curtas – impressão de achatamento da copa e afinamento do tronco na parte superior.

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Nível 1. Muito Avançada:

• Raízes sobem e rompem casca do estipe na região basal.

• Não morre (improdutivo mesmo com tratos culturais necessários).

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Nível 2.

• Região basal: tronco com bom aspecto vegetativo.

• Boa produtividade de frutos e distribuição de folhas.

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Nível 3.

• Idêntico Nível 2 primeiros sinais de postura (ovos) de Rhinostomus barbirostris (Coleoptera, Curculionidae)

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Folhas penduradas em virtude das injurias causadas pelas larvas de R. barbirostris.

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Serragens expelidas para exterior devido larvas de R. barbirostris e pedaços de resina devido reação da planta a penetração da larva no interior do tronco.

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Larvas de R. barbirostris

Anel-vermelho

• Nível 4.

• Folhas mais velhas (inferiores) penduradas.

• Tronco: grande nº de ovos eclodidos (serragens ao longo do tronco) resina devido à reação da planta (penetração da larva no interior do tronco).

• Vasos condutores de seiva destruídos pelas larvas (podem estar contaminados pelo Anel-vermelho).

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Broca-do-estipe ou Broca-do-tronco

Rhinostomus barbirostris (Coleoptera, Curculionidae)

Broca-do-estipe ou Broca-do-tronco

Rhinostomus barbirostris (Coleoptera, Curculionidae)

Foto: flickr.com

Broca-do-estipe ou Broca-do-tronco Rhinostomus barbirostris (Coleoptera, Curculionidae)

Foto: Toda Fruta

• Controle Preventivo de R. barbirostris:

• Monitorar plantios.

• Sul da Bahia: doença e ataque do inseto em reboleiras.

• Observar no tronco presença de ovos não eclodidos (sem serragem).

• Retirá-los com faca.

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Controle Cultural de R. barbirostris:

• Nível Dano 1 e 4: retirar plantas e queimar.

• Insetos emergidos ataquem outras plantas.

• Sem sinais de ataque do inseto, retirar hospedeiros do fungo (doença pode disseminar-se através de ferramentas).

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

• Controle Químico de R. barbirostris:

• Nível Dano 2 e 3: inseticidas nas axilas da planta (atingir adultos).

• Inseticida não sistêmico (atuar por contato e

gaseificação). • Não tem ação sobre fungo.

Resinose Thielaviopsis paradoxa (fungo)

Nematóide do Anel-vermelho Bursaphelenchus cocophilus

(Nemata, Aphelenchida: Aphelenchoides).

Foto: Maria do Socorro E. Coelho

Anel-vermelho (sintoma interno)

Foto: Maria Léia M. P. de Santana

Broca-do-olho: sintomas iniciais parte aérea e adulto

Rhynchophorus palmarum (Coleoptera:Curculionidae)

Foto: Carlos Alberto da SilvaFoto: Maria Léia M. P. de Santana

Broca-do-olho: Larvas e adulto Rhynchophorus

palmarum (Coleoptera:Curculionidae)

Foto: www2.lsuagcenter.com Foto:

regenwaldmenschen.de

Broca-do-olho: Desenvolvimento e adulto Rhynchophorus palmarum (Coleoptera:Curculionidae)

Fonte: forestryimages.org Fonte: web.catie.ac.cr

Injúrias e Sintomas

• Larvas: tecidos tenros da planta, inúmeras galerias e destruição broto terminal (palmito).

• Adultos: vetores do nematóide do anel vermelho.

• Folha central mal formada e esfacelada: decorrência da entrada do adulto.

• Folhas mais novas:

amarelamento, murchamento e curvadas (morte da planta).

• Suscetível a partir do terceiro ano de plantio.

Injúrias e Sintomas

Sintomas Externos

Final: estipe emdecomposição (adulto fura planta saindo contaminado).Fotos: Dulce R. N. Warwick

Sintoma Externo e Larvas da Broca-do-olho

Fotos: Dulce R. N. Warwick

Controle Cultural

• Eliminar plantas mortas (praga ou anel vermelho).

• Queimar ou enterrar plantas erradicadas (evitar besouros).

• Evitar ferimentos nas plantas sadias nos tratos culturais e colheita.

• Pincelar ferimentos da planta (piche ou inseticida).

Controle Mecânico

• Coletar e destruir: larvas, pupas e adultos encontrados nas plantas mortas.

• Coletar e eliminar adultos: capturados nas armadilhas atrativas.

Controle Comportamental

• Armadilhas Atrativas: Pet ou Balde - monitorar população da praga (distância mínima de 100 m entre armadilhas).

• Iscas Vegetais com Inseticidas: elimina mão-de-obra para destruição manual dos insetos capturados.

Armadilha tipo Balde

Fonte: www.infotec.cnpatia.embrapa.br

ARMADILHA PET ATRATIVA AO RHYNCHOPHORUS PALMARUM

Fonte: www.infotec.cnpatia.embrapa.br

Controle Biológico

• Iscas vegetais com esporos do fungo Beauveria bassiana: controle de R. palmarum ( > infecção do agente microbiano sobre broca-do-olho).

• Quinzenalmente: 6 armadilhas em área de 10 ha - redução de 72% a 73% na população da praga (1º e 2º ano de liberação do fungo).

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Queda dos frutosFotos: Dulce R. N. Warwick

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Espata enegrecida

Fotos: Dulce R. N. Warwick

• Planta entra em produção.

• 1º sintoma: queda parcial ou total de frutos imaturos (cachos das folhas 12, 13 e 14).

• Queda das flores da inflorescência: folha 11.

• Frutos maduros caem depois (raro ficarem na planta).

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Filotaxia

• Nº 1: folha aberta mais recentemente e numerar folhas mais velhas sucessivamente.

• Contar 5 folhas: dá-se 2 voltas no espiral antes da folha nº 6, que estará, aproximadamente, abaixo da folha nº 1.

• Folha nº 6: deverá estar um pouco à esquerda ou um pouco à direita da folha nº 1, dependendo do sentido da espiral.

• Se existirem cachos à direita das folhas, a espiral direcionar-se-á à esquerda e vice-versa.

Filotaxia

Esquema de Distribuição das Folhas

Fonte: www.cpatsa.embrapa.br:8080

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Fonte: www.ceplac.gov.br/radar

• Empardecimento e ressecamento das espiguetas: inflorescência da folha 10.

• Queda precoce das flores masculinas.

• Inflorescência ainda não aberta: coloração interna dos óvulos cinza-amarronzado.

• Folhas basais: folíolos terminais amarelo pálido, empardecimento rápido, evoluindo da extremidade para base da folha.

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Queda da coroa:podridão do meristema. ( palmito ) Fonte: www.ceplac.gov.br/radar

• Folhas mais baixas para mais altas.

• Folha flecha fica murcha. • Empardecimento generalizado e rápido (4 a 6 semanas) da

folhagem: seguido por quebra da ráquis foliar e apodrecimento do meristema central.

• Estipe não entra em decomposição logo após morte da planta.

• Pontas das raízes azuladas e raízes terciárias e quaternárias apodrecem rapidamente.

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

• Gênero Lincus família Pentatomidae vetores (percevejos).

• Nordeste do Brasil: Lincus lobulliger.

• Região Amazônica:

gênero Ochlerus .

Fonte: www.ceplac.gov.br

Murcha-de-fitomonas Phytomonas sp. (Trypanosomatidae) - Protozoário

Final de ataque (poste-de-telefone). Fotos: Dulce R. N. Warwick

Controle

• Erradicação e queima das plantas afetadas.

• Área do coroamento mantida limpa.

• Cortar extremidades das folhas de plantas híbridas em início de produção – encostadas ao solo (impedindo parte do acesso dos percevejos do solo e das leiras às plantas).

• Deltametrine: 2 g i.a. litro planta-1.

• Tratamento: ao redor das plantas mortas.

• Químico: após primeiros casos de doença no plantio.

Controle

• Tira de espuma + inseticida amarrada na base do tronco próximo ao solo.

• Não existência de folhas tocando solo.

• Solução à 3% - (100 l água + 3 l de clorpirifós).

Controle (Colar Preventivo)

Fonte: www.ceplac.gov.br/radar

Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis Keifer

(Eriophyidae)• Mais nocivo: • Folhas novas de plantas no viveiro: seca total

das folhas e morte do broto. • Flecha: após secar, não se destaca da

planta.• Clorose e necrose: superfície dos frutos,

rachaduras longitudinais, exsudações de resinas, deformações e queda dos frutos.

• Frutos necrosados: > desenvolvimento, podem não conter ácaros.

• Plantas jovens: eliminar e queimar plantas atacadas.

• Acaricida em todo viveiro e área de plantio:

• Vamidothion (Kilval 300).

• Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150).

Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis Keifer

(Eriophyidae)

Fonte: entnemdept.ufl.edu Ácaro-da-necrose

Aceria guerreronis Keifer (Eriophyidae)

Fonte: entnemdept.ufl.edu

Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis Keifer

(Eriophyidae)

Fonte: Andréia S. Galvão, et al., 2008

Escala diagramática – avaliação de danos (%)

Fonte: pestnet.org

Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis Keifer

(Eriophyidae)

Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis Keifer

(Eriophyidae)

Fonte: kau.edu

Ácaro-da-necrose Aceria guerreronis Keifer

(Eriophyidae)

Fonte: Andréia S. Galvão; Manoel G. C. Gondin Jr.; Sami J. Michereff, 2008

Barata-do-coqueiro Coraliomela brunnea Thumberg, 1821,

(coleóptero – Crisomelídeos)

• Larva: na flecha das plantas, alimenta-se dos folíolos ainda fechados (redução foliar, < desenvolvimento).

• Eliminação de adultos: catação manual.

• Controle químico: dirigido às folhas centrais nos primeiros sintomas.

• Aldicarb (Temik 100 ou Temik 150), endossulfan (0,05%), trichlorfon (0,15%), methyl parathion (0,06%), carbaryl (0,12%).

Barata-do-coqueiro Coraliomela brunnea Thumberg, 1821,

(coleóptero – Crisomelídeos)

Barata-do-coqueiro Coraliomela brunnea Thumberg, 1821,

(coleóptero – Crisomelídeos)

www.ceinfo.cnpat.embrapa.br

Mecistomela marginata Thumb.,

www.ceinfo.cnpat.embrapa.br

Broca-do-pedúnculo-floral Homalinotus coriaceus Gyllenhal, 1836 (Coleoptera:Curculionidae)

• Galeria aberta pela larva no pedúnculo floral impede fluxo de seiva, provocando aborto das flores femininas, queda dos frutos imaturos e até perda total do cacho.

• Adultos: queda de flores femininas e frutos

novos.

• Suscetível: emissão de suas primeiras inflorescências.

• Limpeza da copa do coqueiro na colheita: remoção e queima das folhas e cachos secos, pedúnculos dos cachos colhidos, espatas florais velhas e ingaço.

• Controle Mecânico:

• Coletar e destruir larvas, pupas e insetos adultos nos resíduos orgânicos retirados da planta.

Broca-do-pedúnculo-floral Homalinotus coriaceus Gyllenhal, 1836 (Coleoptera:Curculionidae)

• Coleta manual e eliminação dos besouros normalmente encontrados nas axilas das folhas intermediárias da planta (8 e 12), principalmente na folha da inflorescência aberta.

• Controle Químico:

• Pulverizações trimestrais com inseticidas de contato e ingestão nas plantas atacadas (3 a 5 litros de solução planta-1) dirigir jato para região das inflorescências abertas, dos cachos e das axilas foliares.

Broca-do-pedúnculo-floral Homalinotus coriaceus Gyllenhal, 1836 (Coleoptera:Curculionidae)

Broca-do-pedúnculo-floral Homalinotus coriaceus Gyllenhal, 1836 (Coleoptera:Curculionidae)

Fotos: ceinfo.cnpat.embrapa

• Larva penetra na ráquis foliar e forma galerias longitudinais provocando amarelecimento, enfraquecimento e quebra das folhas atacadas, resultando em atraso no desenvolvimento da planta e redução na produção.

Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823

(Coleoptera:Curculionidae)

Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823

(Coleoptera:Curculionidae)

Fonte: Portal São Francisco

• Controle Cultural e Mecânico:

• Poda e queima das folhas atacadas.

• Plantas com muitas folhas broqueadas:

poda gradativa (proporcional a emissão de folhas novas).

Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823

(Coleoptera:Curculionidae)

• Controle Químico:

• Adultos: 2 pulverizações na copa da planta, com produtos de contato e ingestão intervalos de 20 dias (para insetos, inflorescências e base da ráquis foliar).

Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823

(Coleoptera:Curculionidae)

• Larvas: plantas de baixo porte - 1 aplicação do produto químico nos orifícios construídos pelas larvas:

• a) ferro de ponta fina fazer furo na ráquis da folha, acima do local de oviposição, até encontrar canal da larva;

• b) injetar solução inseticida (ação de contato e liberação de gases);

• c) fechar orifício com sabão.

Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823

(Coleoptera:Curculionidae)

Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis foliar Amerrhinus ynca Sahlberg, 1823

(Coleoptera:Curculionidae)

Fotos: ceinfo.cnpat.embrapa

Broca-da-coroa-foliar; broca-do-dendezeiro Eupalamides daedalus Cramer, 1775

(Lepidoptera:Castniidae)

• Larvas formam galerias dentro da coroa foliar, resultando em perda de folhas, cicatrizes no estipe e morte da planta (quebra de folhas intermediárias que ficam penduradas na planta).

• Controle Mecânico:

• Captura dos adultos: redes entomológicas e coleta de larvas e pupas nas axilas foliares durante colheita.

• Controle Químico:

• Pulverizar coroa da planta: inseticidas de contato ou sistêmico dirigindo jato da solução para região dos cachos e axilas foliares (7 L da solução planta-1 com copa foliar acima de 10 metros de altura).

Broca-da-coroa-foliar; broca-do-dendezeiro Eupalamides daedalus Cramer, 1775

(Lepidoptera:Castniidae)

• Controle Biológico:

• Evidências de uma formiga e de um microhimenóptero predando ovos e dos fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae parasitando ninfas.

Broca-da-coroa-foliar; broca-do-dendezeiro Eupalamides daedalus Cramer, 1775

(Lepidoptera:Castniidae)

Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

• Desfolhamento podendo restar apenas nervuras centrais dos folíolos e ráquis de cada folha.

• Plantas atacadas sofrem atraso no crescimento pela redução da área fotossintética, refletindo-se na queda prematura de frutos e atraso na produção.

• Controle Mecânico:

• Coleta dos ninhos e destruição das lagartas no seu interior (depende: altura da planta).

• Controle Biológico: • Deixar ninhos com lagartas parasitadas (Beauveria spp.).

• Pulverizar só copas infestadas com lagartas (formulação de Bacillus thuringiensis ou suspensão de esporos do fungo Beauveria spp).

Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

• Controle Químico:

• Inseticidas químicos: somente em casos de elevada infestação (produtos seletivos aos inimigos naturais da praga).

Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

Foto: infobibos.com

Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

Fontos: Infobibos

www.infobibos.com Lagarta-das-folhas, Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae)

Fotos: Infobibos

Traça das flores e frutos novos, Hyalospila ptychis Dyar, 1919 (Lepidoptera: Phycitidae)

• Lagartas: inflorescências recém-abertas, danificam flores femininas, perfuram brácteas dos frutos novos e penetram neles.

• Alimentam-se: tecidos do mesocarpo (galerias que interrompem fluxo de seiva).

• Grande parte dos frutos atacados não completa amadurecimento (caem ainda bem pequenos).

• Frutos maduros: deformam, perdem peso e valor comercial.

• Infestação: acúmulo de dejeções com fios de seda na superfície da flor ou fruto pequeno.

Traça das flores e frutos novos, Hyalospila ptychis Dyar, 1919 (Lepidoptera: Phycitidae)

Fonte: Neotrop. Entomol. vol.35 no.4  Londrina July/Aug. 2006

• Controle Cultural:

• Proceder limpeza da copa e coroamento do solo ao redor da planta.

• Controle Mecânico:

• Semanalmente: coletar e destruir, por queima ou enterrio, frutos imaturos caídos no chão e aqueles que secam e ficam presos nas inflorescências.

Traça das flores e frutos novos, Hyalospila ptychis Dyar, 1919 (Lepidoptera: Phycitidae)

• Controle Químico:• Alta infestação e em nível de controle

comprovado pela presença da praga.

• Pulverizar: plantas infestadas (inseticidas de contato e ingestão).

• Jato do pulverizador: inflorescências recém-abertas e cachos novos (folhas 10 a 16), regiões dos cachos e axilas das folhas.

Traça das flores e frutos novos, Hyalospila ptychis Dyar, 1919 (Lepidoptera: Phycitidae)

Gorgulho-das-flores-e-dos-cocos-novos Parisoschoenus obesulus Casey 1922

(Coleoptera: Curculionidae) • Larvas: tecidos mesocárpicos dos frutos

pequenos, com galerias sob brácteas e queda prematura dos frutos.

• Táticas de Controle:

• Medidas de controle para traça-das-flores-e-frutos-novos.

Gorgulho-das-flores-e-dos-cocos-novos Parisoschoenus obesulus Casey 1922

(Coleoptera: Curculionidae)

Cochonilha transparente, Aspidiotus destructor Signoret, 1869 (Homoptera: Diaspididae)

• Planta jovem: clorose e secamento, parcial ou total, dos folíolos das folhas mais velhas, com redução da área foliar e atraso no desenvolvimento da planta e retardo início da produção ( < rendimento).

• Adulta: clorose folhas, inflorescências e frutos, aborto de flores femininas, queda prematura e depreciação do valor dos frutos no mercado de coco verde.

• Controle Cultural e Mecânico:

• Limpeza da copa: remoção e queima folhas atacadas, pedúnculos cachos colhidos, espatas florais velhas e ingaço.

Cochonilha transparente, Aspidiotus destructor Signoret, 1869 (Homoptera: Diaspididae)

• Controle Biológico:

• Joaninhas e Vespas parasitóides: medidas para multiplicação e permanência

destes agentes na plantação (manutenção cobertura no solo com plantas que forneçam flores em abundância).

Cochonilha transparente, Aspidiotus destructor Signoret, 1869 (Homoptera: Diaspididae)

• Controle Químico:

• Nível de controle: produtos de baixa toxicidade aos inimigos naturais da cochonilha.

• Mudas no viveiro: inseticidas granulados,

incorporados ao solo e distribuídos ao redor da planta (distância de 5 cm).

• Alta infestação plantas no campo: pulverização nas plantas infestadas (aplicações quinzenais nas folhas ou frutos infestados).

Cochonilha transparente, Aspidiotus destructor

Signoret, 1869 (Homoptera: Diaspididae)

Cochonilha transparente, Aspidiotus destructor Signoret, 1869 (Homoptera: Diaspididae)

Foto: eol.org Foto: extento.hawaii.edu Foto: spc.int

Foto: infonet-biovision.org

Pulgão-preto - Cerataphis lataniae

Boisudval, 1867 (Heteroptera: Aphididae).

Fotos: brasilpaisagismo.com.br Joaninha: Predadora dos pulgões

Larva de Syrphidae

• Atraso desenvolvimento:

mudas raquíticas

folhas amareladas.

Pulgão-preto - Cerataphis lataniae

Boisudval, 1867 (Heteroptera: Aphididae).

• Controle: • Viveiro: separar mudas atacadas das sadias.

• Insetos retirados manualmente (pano umedecido em água).

• Mudas atacadas: isolar fora do viveiro (observar

por 10 dias). • Não levar mudas atacadas para plantio definitivo.

Pulgão-preto - Cerataphis lataniae

Boisudval, 1867 (Heteroptera: Aphididae).

Queima-das-folhas

Botryosohaeria cocogena (Subileau, 1993)

• Redução foliar: até 50%, cachos se quebram ou ficam pendurados e frutos caem antes de completarem maturação.

• Trifloxystrobin + propiconazole: redução de 29% no índice de doença, e um aumento de produtividade de 35,8% no número de frutos verdes colhidos.

Queima-das-folhas

Botryosohaeria cocogena (Subileau, 1993)

Fonte: www.cpatc.embrapa.br

Podridão-seca-das-folhas Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griff. e Maubl.

Fungo

• Infecta base dos folíolos: invade ráquis foliar e provoca seca completa da folha.

• Exsudação de resina: áreas necrosadas.

• Pode penetrar no estipe (morte da planta).

• Infecção de várias folhas basais: < sustentação dos cachos (< produção).

• Poda de limpeza e Pulverização: Oxicloreto de Cobre (4 g L água-1).

• Mais evidente: período seco.

• Podridão-pós-colheita (fruto verde para exportação): mesmo patógeno (VIANA et al., 2002).

Podridão-seca-das-folhas Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griff. e Maubl.

Fungo

Podridão-seca-das-folhas Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griff. e Maubl.

Fungo

Fotos: Francisco Marto Pinto Viana

Podridão-seca-das-folhas Lasiodiplodia theobromae (Pat.) Griff. e Maubl.

Fungo

Fatores Fisiológicos

• Flores masculinas e femininas amadurecem aproximadamente ao mesmo tempo (autofecundação).

• Coqueiro anão: autofecundação é variável (de acordo com ecotipo).

• Frutos caem por falhas de polinização.

• Pouca queda ocorre em seguida ao período inicial (menos em condições extremamente desfavoráveis).

• Queda natural de frutos (autoraleamento):

• Depois do início do crescimento do fruto, provavelmente competição por assimilados;

• Fruto em expansão: planta não consegue produzir

assimilados suficientemente para atender expansão dos frutos.

Fatores Fisiológicos

Fatores Nutricionais

Nutrientes extraídos com valores elevados: 150 a 200 frutos planta ano-1 a partir do 3º ano de produção (5º ano de cultivo).

• Deficiência: queda dos frutos e baixa produtividade.

• < índice de pegamento de frutos após safra abundante.

• Análise química do solo e análise foliar anual (relação entre quantidade de nutrientes nas folhas e produção).

• Reposição: nutrientes retirados pela colheita.

Fatores Nutricionais

Fatores Ambientais

• Prejuízos temperaturas mínimas diárias: < 15º C. • Temperaturas altas: toleráveis sem baixa umidade

relativa do ar.

• Umidade atmosférica: < 60% + ventos quentes e secos: < desenvolvimento (alta taxa de transpiração foliar).

• Umidade relativa > 90% : reduz absorção de nutrientes ( < transpiração com queda prematura de frutos e propagação de doenças.

• Insolação anual: 2.000 horas mínimo 120 horas mês-1.

• Déficit hídrico: > 3 meses e precipitações

< 50 mm pode provocar queda prematura de frutos (irrigação).

• Precipitações excessivas: < insolação, ineficiência de polinização e aeração do solo e > lixiviação de nutrientes.

Fatores Ambientais

Fatores Fitossanitários

pragas

doenças

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Mais detalhes sobre a referida licença veja no link:http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/

Autor: Prof. Luiz Henrique Batista SouzaDisponibilizados por Daniel Mota (www.danielmota.com.br) sob prévia autorização.