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Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE ANÁLISE DE RISCO ANÁLISE DE RISCO

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Page 1: Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim Universidade Federal de Alagoas – UFAL Unidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE ANÁLISE

Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim

Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE ANÁLISE DE RISCODE ANÁLISE DE RISCO

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INTRODUÇÃO

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De modo geral, um estudo de análise de risco pode ser dividido nas etapas que seguem:

1. Caracterização do empreendimento;

2. Identificação de perigos;

3. Estimativa de consequências;

4. Estimativa de frequências;

5. Estimativa do risco;

6. Avaliação e gerenciamento de risco.

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1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

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Finalidade:

• Identificar aspectos comuns que possam interferir, tanto no empreendimento, como no meio ambiente;

• Identificar, na região, atividades que possam interferir no empreendimento, sob o enfoque operacional e de segurança;

• Estabelecer uma relação direta entre o empreendimento e a região sob influência.

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Como resultados práticos são esperados:

• A obtenção de um diagnóstico das interfaces existentes entre o empreendimento em análise e o local de sua instalação;

• A caracterização dos aspectos relevantes que subsidiarão os estudos de análise de risco, definindo os métodos, diretrizes ou necessidades específicas;

• O auxílio na determinação do nível de abrangência do estudo.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Assim, essa etapa inicial do trabalho deve contemplar os seguintes aspectos:

• Realização de levantamento fisiográfico da região sob influência do empreendimento;

• Caracterização das atividades e dos aspectos operacionais;

• Cruzamento das informações e interpretação dos resultados.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

Observação:

Trata-se de empreendimentos lineares, como por

exemplo, sistemas de transporte de produtos

químicos por dutos, deverá ser realizada uma

análise detalhada de seu traçado, identificando e

caracterizando as diferentes áreas sob influência e

as devidas interferências no empreendimento.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Aspectos fisiológicos

• Localização do empreendimento:• Planta planialtimétrica do entorno da

instalação.

• Corpos d´água:• Consumo humano;• Abastecimento industrial;• Utilização agropecuária;• Geração de energia;• Psicultura;• Recreação;• Sem utilização específica.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Aspectos fisiológicos

• Áreas litorâneas:• Manguezais;• Praias (abertas ou protegidas);• Costões;• Estuários;• Portos e áreas de navegação.

• Núcleos habitacionais (tipo e no de habitantes):• Áreas urbanas;• Áreas de expansão urbana;• Áreas rurais.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Aspectos fisiológicos

• Sistemas viários:• Vias urbanas, considerando fluxo e tipo de

tráfego;• Rodovias;• Ferrovias;• Hidrovias;• Aeroportos.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Aspectos fisiológicos

• Cruzamentos e/ou interferências:• adutoras;• Galerias;• Eletrodutos;• Gasodutos;• Oleodutos;• Linhas de transmissão de energia elétrica;• Áreas geotecnicamente instáveis;• Regiões sujeitas a inundações;• Áreas de preservação ou de proteção ambiental;• Áreas ecologicamente sensíveis.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Características meteorológicas

• Temperatura;

• Categoria de estabilidade atmosférica;

• Umidade relativa do ar;

• Velocidade e direção de ventos.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Características das instalações

• Planta geral da instalação;

• Arranjo físico (“lay-out”);

• Especificação dos equipamentos;

• Descrição das operações e procedimentos de

segurança;

• Identificação e caracterização de fontes de ignição;

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Características das instalações

• Substâncias envolvidas:

• Inventários;

• Formas de armazenamento;

• Características físico-químicas;

• Características toxicológicas;

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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Características das instalações

• Fluxogramas de engenharia e de processo;

• Instrumentação;

• Dados operacionais:

• Pressão;

• Vazão.

• Sistemas de segurança.

1 – CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO - cont.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

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Esta etapa tem por objetivo identificar os possíveis

eventos indesejáveis que podem levar à materialização de

um perigo, para que possam ser definidas as hipóteses

acidentais que poderão acarretar consequências

significativas.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS – cont.

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Para tanto, devem ser empregadas técnicas específicas

para a identificação dos perigos, dentre as quais cabe

mencionar:

1. Lista de verificação (checklist’s);

2. Análise “E se...” (What If...?);

3. Análise preliminar de perigos (APP);

4. Análise de modos de falhas e efeitos (AMFE);

5. Estudo de perigos e operabilidade (HazOp – Hazard and

Operability Study).

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3 – ESTIMATIVAS DE CONSEQUÊNCIAS

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Tomando-se por base as hipóteses de acidentes

identificadas na etapa anterior, cada uma deverá ser

estudada em termos das possíveis consequências que

possam ser ocasionadas, mensurando-se os impactos e

danos causados por essas consequências.

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3 – ESTIMATIVAS DE CONSEQUÊNCIAS – cont.

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Para tanto, deverão ser utilizados modelos de cálculo que

possam representar os possíveis efeitos decorrentes das

diferentes tipologias acidentais, tais como:

•Radiações térmicas de incêndios;

•Sobrepressões causadas por explosões;

•Concentrações tóxicas decorrentes de emissões de

gases e vapores.

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3 – ESTIMATIVAS DE CONSEQUÊNCIAS – cont.

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Estimadas as possíveis consequências decorrentes dos

cenários gerados pelas hipóteses acidentais, esses

resultados deverão servir de base para a análise do

ambiente vulnerável no entorno da instalação em estudo.

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS

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A elaboração de estudos quantitativos de análise de risco

requer a estimativa das frequências de ocorrência de

falhas de equipamentos relacionados com as instalações

ou atividades em análise. Da mesma forma, a estimativa

de probabilidades de erro humano deve muitas vezes ser

quantificadas no cálculo de risco. Esses dados são

normalmente difíceis de serem estimados, em função da

indisponibilidade de estudos desse tipo.

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

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Para cálculo das frequências de ocorrência dos cenários

acidentais podem ser utilizadas as seguintes técnicas:

•Análise histórica de falhas decorrentes de acidentes,

através de pesquisas em referências bibliográficas ou em

banco de dados de falhas;

•Análise de árvores de falhas (AAF);

•Análise de árvores de eventos (AAE).

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

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Em determinados estudos os fatores externos ao

empreendimento podem contribuir para o risco de uma

instalação. Nesses casos, devem ser também levadas em

consideração as probabilidades ou frequências de

ocorrência de eventos indesejados causados por terceiros

ou por agentes externos ao sistema em estudo, como por

exemplo terremotos, enchentes, deslizamentos de solo e

queda de aeronaves, entre outros.

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

Os dados referentes às falhas de equipamentos normalmente

estão disponíveis nos fabricantes, os quais, na maioria das

vezes, mantém bancos de dados baseados nos testes de

confiabilidade realizados nas linhas de fabricação; assim, é

possível obter dados como MTBF (“Mean Time Between

Failures”) e MTTF (“Mean Time To Failure”), entre outros.

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

Universidade Federal de Alagoas – UFALUnidade Acadêmica Centro de Tecnologia – CTEC

Da mesma forma, algumas indústrias mantém seus próprios

bancos de dados com vistas a não só aperfeiçoar a

especificação de seus equipamentos, mas também prevenir

acidentes e, principalmente, subsidiar programas de

manutenção.

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

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Com relação ao erro humano, os dados de confiabilidade ou

probabilísticos de falhas deve ser utilizados com muita cautela,

uma vez que diversos fatores influenciam nesse processo, tais

como:

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

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•tipos de falhas;•condições ambientais;•características dos sistemas envolvidos;•tipos de atividades ou operações realizadas;•capacitação das pessoas envolvidas;•motivação;•disponibilidade e qualidade de normas e procedimentos

operacionais;•tempo disponível para execução de tarefas.

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4 – ESTIMATIVAS DE FREQUÊNCIAS – cont.

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Um fator que deve ser levado em consideração na análise do

erro humano durante a realização de uma determinada

operação diz respeito aos erros de manutenção, os quais são

responsáveis por cerca de 60 a 80% das causas de acidentes

maiores envolvendo erro humano (AIChE, 1989).

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5 – ESTIMATIVA DO RISCO

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A estimativa do risco é realizada através da combinação das

freqüências de ocorrência das hipóteses acidentais e de suas

respectivas consequências, podendo o risco ser expresso de

diversas formas, de acordo com o objetivo do estudo em

questão.

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5 – ESTIMATIVA DO RISCO – cont.

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De modo geral, o risco é normalmente expressos da seguinte

forma:

•índices de risco;

•risco social;

•risco individual.

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6 – AVALIAÇÃO E GERENCIMENTO DE RISCO

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Nessa última etapa deverá ser avaliado o risco estimado, para

que possam ser definidos as medidas e procedimentos a

serem implementados para a redução e/ou gerenciamento dos

mesmos, tomando-se como base critérios comparativos de

risco, a partir de critérios de tolerabilidade previamente

definidos, de acordo com o objetivo do estudo em questão.

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6 – AVALIAÇÃO E GERENCIMENTO DE RISCO – cont.

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O fluxograma da Figura 1 apresenta a sequência das etapas

que compõem um estudo de análise de risco.

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6 – AVALIAÇÃO E GERENCIMENTO DE RISCO – cont.

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Figura 1 - Etapas de um estudo de análise de risco.