prof. dr. ricardo victoria filho Área de biologia e manejo de plantas daninhas esalq/usp –...

69
Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS IMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

119 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

Page 1: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHOProf. Dr. RICARDO VICTORIA FILHOÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHASÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS

ESALQ/USP – PIRACICABA/SPESALQ/USP – PIRACICABA/SP

IMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDASIMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDASIMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDASIMPACTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS

Page 2: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

3. HERBICIDAS E O AMBIENTE3. HERBICIDAS E O AMBIENTE

5. HERBICIDAS NO SOLO5. HERBICIDAS NO SOLO

4. ANÁLISE DO RISCO/BENEFÍCIO4. ANÁLISE DO RISCO/BENEFÍCIO

2. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL2. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

6. HERBICIDAS NA ATMOSFERA6. HERBICIDAS NA ATMOSFERA

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 3: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO

- revolução verde- revolução verde

- recursos tecnológicos disponíveis- recursos tecnológicos disponíveis

- sustentabilidade agrícola- sustentabilidade agrícola

- produção mundial de alimentos- produção mundial de alimentos

- futuras gerações: forma de produção agrícola- futuras gerações: forma de produção agrícola

- agricultores devem produzir alimentos de - agricultores devem produzir alimentos de uma forma que possam produzir no futuro.uma forma que possam produzir no futuro.

Page 4: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 5: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 6: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 7: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 8: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

2. AVALIAÇÃO DO IMPACTO 2. AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTALAMBIENTAL

análise do impacto ambiental – década de 70análise do impacto ambiental – década de 70

Brasil – Lei dos Agrotóxicos (Lei 7802) de julho de Brasil – Lei dos Agrotóxicos (Lei 7802) de julho de

19891989

análise do impacto:análise do impacto:

-- economica economica

-- toxicologica toxicologica

-- ambiental ou ecológica ambiental ou ecológica

-- social social

Page 9: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

M.A.A.M.A.A.EFICÁCIAFITOSSANITÁRIA

IBAMAESTUDOS

IMPACTOAMBIENTALMONOGRAFIA

M. SAÚDEESTUDOS

TOXICOLÓGICOSLMR. INT. SEG.MONOGRAFIA

M.A.A.CONSOLIDAÇÃO DOS DADOS

CERTIFICADO REGISTROROTULAGEM, BULA

CADASTRAM. ESTADUAL

COMERCIALIZAÇÃO

Regulamentação e RegistroRegulamentação e Registro - - Esquema Básico Esquema Básico para Registropara Registro

Page 10: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 1 . Toxicidade de alguns herbicidas e outras substâncias TABELA 1 . Toxicidade de alguns herbicidas e outras substâncias por classes. por classes.

Categoria LD50

Dose/pessoa

70 kg

Produtos

Oral Dermal

I - Altamente tóxico 0 – 50 0 – 200 1,0 a 3,5 g Hipoclorito de sódio,

paraquat

II - Moderadamente 50 – 500 200 – 2000 3,5 a 35 g Nafta (solvente de

pinturas); 2,4-D

III - Levemente tóxico

500 –5000

2000 - 20000 35 a 350 g Detergentes, dicamba,

atrazine, hexazinone,

triclopyr

IV - Relativamente

não toxico

> 5000 > 20000 > 350 g glifosate, simazine,

sulfometuron,

picloram, metsulfuron

Page 11: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

3. HERBICIDAS E O AMBIENTE3. HERBICIDAS E O AMBIENTE

contribuição incontestávelcontribuição incontestável

aspectos de segurança e confiabilidadeaspectos de segurança e confiabilidade

contaminação de águas subterrâneascontaminação de águas subterrâneas

resistência de plantas daninhasresistência de plantas daninhas

mudança na composição florística mudança na composição florística

persistênciapersistência

herbicida ideal ?herbicida ideal ?

- mecanismo de ação especifico- mecanismo de ação especifico

- baixa dose- baixa dose

- baixa solubilidade- baixa solubilidade

- meia vida curta- meia vida curta

Page 12: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

APLICAÇÃO ADEQUADA

Aplicação em condições ambientais e climáticas ótimas (temp. < 30ºC, UR > 50%, ventos < 10 km/h, sem a possibilidade de chuva próxima).

Utilizar equipamento regulado e em condições ótimas de uso.

Utilizar produtos e doses recomendadas para as condições de solo

Page 13: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 14: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

HERBICIDASHERBICIDASa) a) Atingem o soloAtingem o solo :

Aplicação:• Pré-emergência• Pré-plantio incorporado• Pré-plantio• Lavagem da folha pela chuva• Incorporação de restos de cultura

b) b) Atingem as águasAtingem as águas :

• Na pulverização• Erosão das áreas agrícolas• Descarte de embalagens• Efluentes industriais• Efluentes de esgoto

Page 15: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

PERDAS DOS HERBICIDAS NO PERDAS DOS HERBICIDAS NO AMBIENTEAMBIENTE

Escorrimento superficial 5Escorrimento superficial 5

Lixiviação 1Lixiviação 1

Volatilização 40 a 80Volatilização 40 a 80

Absorção pelas plantas 2 a 5 Absorção pelas plantas 2 a 5

Fonte: PLIMMER (1992)Fonte: PLIMMER (1992)

%%

Page 16: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

4. ANÁLISE DO RISCO/BENEFICIO

• riscorisco – probabilidade de causar efeitos adversos – probabilidade de causar efeitos adversos• toxicidadetoxicidade – determinada em condições experimentais – determinada em condições experimentais• periculosidadepericulosidade – é determinada pela combinação da – é determinada pela combinação da

toxicidade com a intensidade de exposiçãotoxicidade com a intensidade de exposição

• análise do risco:análise do risco:

-- identificação do perigo identificação do perigo

-- avaliação da dose-resposta avaliação da dose-resposta

-- avaliação da exposição avaliação da exposição

-- caracterização do risco caracterização do risco

Page 17: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Figura 1. Análise do risco/beneficio, no processo de registro dos Figura 1. Análise do risco/beneficio, no processo de registro dos produtos fitossanitários (FAO, 1989). produtos fitossanitários (FAO, 1989).

FORMULAÇÃO DO FORMULAÇÃO DO PROBLEMAPROBLEMA

EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO EFEITOSEFEITOS

GERENCIAMENTO GERENCIAMENTO DO RISCODO RISCO

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO RISCODO RISCO

AVALIAÇÃO DO AVALIAÇÃO DO RISCO/BENEFÍCIORISCO/BENEFÍCIO

BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

ECOLÓGICO ECOLÓGICO ECONÔMICO ECONÔMICO

SOCIALSOCIAL

Page 18: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

PRINCIPAIS PROBLEMAS NA PRESENÇAPRINCIPAIS PROBLEMAS NA PRESENÇA DE HERBICIDAS NO AMBIENTEDE HERBICIDAS NO AMBIENTE

1. 1. Contaminação de águas subterrâneasCaracterísticas:• alta solubilidade em água• estabilidade química na água e no solo• baixa adsorção• dose elevada2. 2. Persistência - alta3. 3. Volatilidade - alta pressão de vapor• afetam culturas vizinhas• causam intoxicação nas vias respiratórias4. 4. Resistência5. 5. Presença de resíduos nos alimentos6. 6. TToxicidade7. 7. Impurezas na formulação

Page 19: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

4.1. PARAMETROS PARA 4.1. PARAMETROS PARA ANÁLISE DA PERICULOSIDADEANÁLISE DA PERICULOSIDADE

• ToxicidadeToxicidade• TransporteTransporte• Persistência no ambientePersistência no ambiente

Page 20: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

CLASSIFICAÇÃO – IBAMACLASSIFICAÇÃO – IBAMAIMPACTO AMBIENTALIMPACTO AMBIENTAL

CLASSE I altamente perigosoCLASSE I altamente perigoso soma de parâmetros de 11 a soma de parâmetros de 11 a 1919

CLASSE II muito perigosoCLASSE II muito perigoso parâmetros de 20 a 27parâmetros de 20 a 27

CLASSE III perigosoCLASSE III perigoso parâmetros de 28 a 34parâmetros de 28 a 34

CLASSE IV pouco perigosoCLASSE IV pouco perigoso parâmetros de 35 a 40parâmetros de 35 a 40

Page 21: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5. HERBICIDAS NO SOLO5. HERBICIDAS NO SOLO

Page 22: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5.1 – SORÇÃO DOS HERBICIDAS NO SOLO

SORÇÃO – é um processo geral de retenção do herbicida no solo que engloba os mecanismos de adsorção, precipitação e absorção

ADSORÇÃO – é um processo temporário pelo qual uma substância dissolvida se fixa a uma superfície sólida ou líquida

Page 23: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

FATORES QUE NFLUENCIA A SORÇÃO DOS HERBICIDAS NO SOLO

a) Textura do solo

b) Teor de matéria orgânica e argila

c) pH do solo

d) Umidade

e) Características dos herbicidas

Page 24: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Fração do Fração do solosolo DiâmetroDiâmetro(mm)(mm)

SuperfícieSuperfície específica específicacmcm22 /g/g

Areia grossaAreia grossa 2 2 –– 0,20,2 2121

Areia finaAreia fina 0,2 0,2 – – 0,020,02 210210

LimoLimo 0,02 0,02 –– 0,0020,002 21002100

ArgilaArgila < 0,002< 0,002 23.00023.000

Tabela 2. Tamanho e superfície específica das partículas do solo.Tabela 2. Tamanho e superfície específica das partículas do solo.

Page 25: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

ConstituintesConstituintes Superfície específicaSuperfície específica

(m(m 22/g)/g)

Capacidade de troca de Capacidade de troca de

cátions (e.mg/100g)cátions (e.mg/100g)

GibbsitaGibbsita 1 1 –– 2,52,5 --

CaulinitaCaulinita 10 10 –– 3030 10 10 –– 2020

Mica hidratadaMica hidratada 100 100 –– 200200 20 20 –– 3030

CloritaClorita 100 100 –– 175175 10 10 –– 2525

Sílica amorfaSílica amorfa 100 100 –– 600600 --

Sílica Sílica –– alumina amorfa alumina amorfa 200 200 –– 500500 150150

VermiculitaVermiculita 300 300 –– 500500 150150

AlofanaAlofana 400 400 –– 700700 120120

MontmorilonitaMontmorilonita 700 700 –– 800800 100100

Matéria orgânicaMatéria orgânica 700700 280280

Tabela 3. Superfície específica e capacidade de troca de cátions Tabela 3. Superfície específica e capacidade de troca de cátions dos principais componentes da fração do solo.dos principais componentes da fração do solo.

Page 26: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

MontmorilonitaMontmorilonita

VermiculitaVermiculita

IlitaIlita

CaulinitaCaulinita

GibbsitaGibbsita

GoethitaGoethita

MineraisMineraisPermanentePermanente VariávelVariável TotalTotal CTACTA

MmolMmolc c kg kg -1-1 de argila de argila

CTCCTC

Fonte:Fonte: Alleoni, 2002 Alleoni, 2002

Tabela 4 - Cargas elétricas de alguns minerais da fração Tabela 4 - Cargas elétricas de alguns minerais da fração argila de solosargila de solos

11201120

850850

110110

1010

00

00

6060

00

3030

3030

5050

4040

11801180

850850

140140

4040

5050

4040

1010

00

3030

2020

5050

4040

Page 27: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

HERBICIDAHERBICIDASORVIDOSORVIDO

HERBICIDAHERBICIDANA SOLUÇÃO NA SOLUÇÃO

DO SOLODO SOLO

SORÇÃOSORÇÃO

DESSORÇÃODESSORÇÃO

Figura 2. Diagrama esquemático da sorção dos herbicidas nos colóides do solo.

Page 28: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

ADSORÇÃO NO SOLO

Kd = é o coeficiente de partição entre o herbicida adsorvido nas partículas do solo e a quantidade na solução do solo.

<Kd> herbicida na solução

quantidade do herbicida/g de soloquantidade do herbicida/g de soluçãoKd =

Page 29: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

COEFICIENTE DE PARTIÇÃO COEFICIENTE DE PARTIÇÃO octanol-águaoctanol-água

Cn-octanolKKowow = =CCww

Onde:Onde:

Cn-octanol concentração do soluto dissolvido no concentração do soluto dissolvido no n-octanoln-octanol

concentração do soluto dissolvido na concentração do soluto dissolvido na águaágua

CW

Page 30: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO DO HERBICIDA COEFICIENTE DE DISTRIBUIÇÃO DO HERBICIDA NO SOLO E NA MATÉRIA ORGÂNICANO SOLO E NA MATÉRIA ORGÂNICA

KdKKococ = =ffococ

* 100

Onde:Onde:

Coeficiente de partição do herbicida no soloKd =

FFoc =oc = Fração orgânica do solo em porcentagem

Page 31: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

LogKowLogKow

Fonte:Fonte: Vidal, 2002 Vidal, 2002

Tabela 5 - Classificação da lipofilicidade dos herbicidas em Tabela 5 - Classificação da lipofilicidade dos herbicidas em função dos valores de logKow ou Kowfunção dos valores de logKow ou Kow

< 0,1< 0,1

0,1 a 10,1 a 1

1 a 21 a 2

2 a 32 a 3

> 3> 3

< 1< 1

1 a 101 a 10

10 a 10010 a 100

100 a 1000100 a 1000

> 1000> 1000

HidrofílicoHidrofílico

Medianamente LiposolúvelMedianamente Liposolúvel

LipofílicoLipofílico

Muito LipofílicoMuito Lipofílico

> 1000> 1000

KowKow LipofilicidadeLipofilicidade

Page 32: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

ADSORÇÃO NO SOLOKoc = é o coeficiente que expressa a tendência do herbicida em ser adsorvido pela matéria orgânica.

< Koc < adsorção > potencial de lixiviação

Kdquantidade de carbono orgânico

Koc

Solubilidade

Koc =

Page 33: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Adsorção / Dessorção:Adsorção / Dessorção:

K Fator Classificação> 150 4 elevada

adsorção

50 - 149 3 grandeadsorção

25 - 49 2 médiaadsorção

0 - 24 1 pequenaadsorção

Page 34: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

SorçãoSorção

HerbicidasHerbicidas

Muito forte Muito forte -- KKococ > 5000> 5000 BBenefin, bipiridilios, bromoxynil, DCPA, diclofop, enefin, bipiridilios, bromoxynil, DCPA, diclofop, DSMA, fluazifop, glyphosate, MSMA, pendimethalin, DSMA, fluazifop, glyphosate, MSMA, pendimethalin, prodianine, oxyfluorfen, trifluralin.prodianine, oxyfluorfen, trifluralin.

Forte Forte –– KKococ 600 a 4999600 a 4999

Bensulide, butachlor, cycloate, desmedipham, Bensulide, butachlor, cycloate, desmedipham, ethalfluralin, fluridone, napropamide, norfluraethalfluralin, fluridone, napropamide, norflurazon, zon,

oryzalin, oxadiazon, pyridate, thiobencarb.oryzalin, oxadiazon, pyridate, thiobencarb.

Moderada Moderada -- KK ococ 100 a 599100 a 599 Alachlor, acifluorfen, amitrole, bensulfuron, Alachlor, acifluorfen, amitrole, bensulfuron, butachlor, clomazone, dichlobenil, diuron, EPTC, butachlor, clomazone, dichlobenil, diuron, EPTC, fluometuron, glufosinate, isoxaben, quizalofop, fluometuron, glufosinate, isoxaben, quizalofop, triazinas, triasulfuron, vernolate.triazinas, triasulfuron, vernolate.

Fraca Fraca –– KK ococ –– 0,5 a 990,5 a 99

Acrolein, bentazon, bromacil, chlorsulfuron, Acrolein, bentazon, bromacil, chlorsulfuron, clopyralid, dicamba, haloxyfop, hexazinone, clopyralid, dicamba, haloxyfop, hexazinone, imidazolinonasimidazolinonas, mecoprop, metribuzin, nicosulfuron, , mecoprop, metribuzin, nicosulfuron,

picloram, primisulfuron, clorato de sódio picloram, primisulfuron, clorato de sódio sulfometuron, terbacil, tebuthiuron, tribenuronsulfometuron, terbacil, tebuthiuron, tribenuron, ,

triclopyrtriclopyr..

TABELA 6. Sorção de diversos herbicidas ao soloTABELA 6. Sorção de diversos herbicidas ao solo

Page 35: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Tipo de hidróxidoTipo de hidróxido

Constante de Freundlich (kf)Constante de Freundlich (kf)

Hidróxido Hidróxido –– Fe Fe 26532653

Hidróxido Hidróxido –– AlAl 174174

TABELA 7. Sorção do imazaquim em diferentes TABELA 7. Sorção do imazaquim em diferentes hidróxidos de ferro e alumínio.hidróxidos de ferro e alumínio.

Page 36: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Qu

antid

ade ad

sorvida

Qu

antid

ade ad

sorvida

Concentração da solução em equilíbrio

Figura 3.Figura 3. Classificação das isotermas de adsorção onde S = Classificação das isotermas de adsorção onde S = maior afinidade do adsorvente a maior conc. do herbicida; N = maior afinidade do adsorvente a maior conc. do herbicida; N = normal ou de menor afinidade a maior conc.; C = partição normal ou de menor afinidade a maior conc.; C = partição constante e A = alta afinidade a baixa conc. (Garcia Torres & constante e A = alta afinidade a baixa conc. (Garcia Torres & Fernandes-Quintabilha, 1995).Fernandes-Quintabilha, 1995).

Page 37: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

ADSORÇÃO – CARGAS NA MOLÉCULAADSORÇÃO – CARGAS NA MOLÉCULA

a. HERBICIDAS – BASES FRACAS

O herbicida adsorve o íon H+ da solução do solo abaixo pH, e passa de uma forma negativa para uma forma positiva (estado iônico)

b. HERBICIDAS – ÁCIDOS FRACOS

c. HERBICIDAS – NÃO IÔNICOS

Muitos dos herbicidas não têm cargas e têm pouca tendência de ganhar ou perder íon H+. As suas reações no solo não são afetadas pelo pH ou cargas na superfície.

Exemplos: uréias, uracilas, carbamatos, carbamotioatos, dinitronanilinas, difenileteres, e outros

H+ HERBICIDA HERBICIDA +

H- HERBICIDA HERBICIDA-

Page 38: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

pH baixopH baixo pH altopH alto

Ácido fracoÁcido fraco

Base fracaBase fraca

Figura 4. Efeito do pH na ionização de ácidos e bases fracas (Ross Figura 4. Efeito do pH na ionização de ácidos e bases fracas (Ross e Lembi, 1985).e Lembi, 1985).

Page 39: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Tipo de soloTipo de solo

pHpH

Sorção (%)Sorção (%)

Franco Franco –– arenosoarenoso 5,65,6 5353 6,36,3 5353 6,66,6 00

Franco Franco –– siltososiltoso 4,74,7 6262 5,25,2 4040 5,55,5 2525

TABELA 8. Sorção de imazaquim em solos com diferentes pHTABELA 8. Sorção de imazaquim em solos com diferentes pH

Page 40: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 9. Sorção de alguns herbicidas iônicos e não iônicos no TABELA 9. Sorção de alguns herbicidas iônicos e não iônicos no solo.solo.

HerbicidaHerbicida

GrupoGrupo

QuímicoQuímico

SolubilidadeSolubilidade

U Moles/LU Moles/L

KdKd

Montmorilonita CaulinitaMontmorilonita Caulinita

PH baixoPH baixo PH altoPH alto

ParaquatParaquat CatiônicoCatiônico 2,7 x 102,7 x 10 66 -- 4,2 x 104,2 x 1044 1,7 x 101,7 x 10 33

AtrazineAtrazine BásicoBásico 1,6 x 101,6 x 10 22 5,0 x 105,0 x 10 33 1,5 x 101,5 x 1033 3,03,0

AmetryneAmetryne BásicoBásico 8,6 x 108,6 x 10 22 6,3 x 106,3 x 10 44 2,0 x 102,0 x 1044 --

PrometonePrometone BásicoBásico 3,0 x 103,0 x 10 33 3,5 x3,5 x 101044 1,6 x 101,6 x 1044 00

PicloranPicloran ÁcidoÁcido 1,8 x 101,8 x 10 33 5050 00 --

2,42,4--DD ÁcidoÁcido 2,9 x 102,9 x 10 33 00 00 00

Page 41: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5.2 – LIXIVIAÇÃO DOS HERBICIDAS AO SOLO

LIXIVIAÇÃO – É o caminhamento da molécula do herbicida no perfil do solo

Fatores: - sorção- umidade- temperatura- persistência

Page 42: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

LIXIVIAÇÃO DOS HERBICIDAS AO SOLO

QUANTIDADE – O herbicida perdido no perfil do solo é geralmente de 0,1 a 1% podendo atingir 5%

Page 43: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

ESCORRIMENTO SUPERFICIAL

• É o arraste das partículas coloidais juntamente com os herbicidas

• fatores: - Umidade do solo- tipo de solo- características do

herbicida- cobertura do solo

• QUANTIDADE – A perda por esse processo normalmente não excede 1% do herbicida aplicado

Page 44: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

LIXIVIAÇÃO NO SOLO

Kh = é o coeficiente de partição entre o herbicida presente no ar e a quantidade na água.

quantidade no arquantidade na água

SOLO ÁGUA NOSOLO

Kd

Kh

Kh =

Page 45: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Solubilidade:

(mg/l) Fator Classificação< 5 4 insolúvel

5 - 50 3 pouco solúvel

50 -500 2 medianamentesolúvel

> 500 1 solúvel

Page 46: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 10. Exemplos de herbicidas classificados, segundo o critério de TABELA 10. Exemplos de herbicidas classificados, segundo o critério de solubilidade em água para temperaturas na faixa de 20 a 27solubilidade em água para temperaturas na faixa de 20 a 27ooC (WSSA, C (WSSA, 1994).1994).

Classe de solubilidade Herbicida Solubilidade em água mg/L (ppm)

Muito baixa

(1 a 10 ppm) 2,4 - D éster isooctilico

pendimethalin Lactofen

Oxyfluorfen DCPA

Fluazifop- butil

Oryzalin

Simazine

Butachlor

0,0324

0,30 0,1 0,1 0,50 1,10 2,60 3,50 4,00

Baixa

(11 a 50 ppm Atrazine

Diuron 33

42

Média

(51 a 150 ppm)Linuron

75

Elevada

(151 a 500 ppm)

Cyanazine

AlachlorSetoxidim

Ametrine

EPTC

Picloran

Propanil

Bentazon

171

242

257370430

500

185

500

Page 47: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 11. Exemplos de herbicidas classificados, segundo o critério de TABELA 11. Exemplos de herbicidas classificados, segundo o critério de solubilidade em água para temperaturas na faixa de 20 a 27solubilidade em água para temperaturas na faixa de 20 a 27ooC C (WSSA, 1994). Continuação(WSSA, 1994). Continuação

Classe de solubilidade Herbicida Solubilidade em água

mg/L (ppm)

Muito elevada

(501 a 5.000 ppm)

Metolachlor

2,4 - D sal dimetilaminico

Bromacil

Chomazone

Tebuthiuron

Dichlofop- metil

530 796

815

1.100

2.500

3.000

Extremamente elevada

(> 5.000 ppm)

Glifosate

TCA

Hexazinone

Dalapon

12.000

12.000

33.000

500.000

Page 48: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 49: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 50: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 12. Lixiviação relativa de alguns herbicidas e a solubilidade TABELA 12. Lixiviação relativa de alguns herbicidas e a solubilidade em água (WSSA, 1994).em água (WSSA, 1994).

HerbicidasHerbicidas Lixiviação relativaLixiviação relativa Solubilidade em águaSolubilidade em água (ppm)(ppm)

TrifluralinTrifluralin 11 0,0010,001

DiuronDiuron 22 4242

LinuronLinuron 22 7575

SimazinaSimazina 55 55

AmAmetrinaetrina 77 185185

AtrazinaAtrazina 1010 3333

FluometuronFluometuron 1111 8080

BromacilBromacil 1515 815815

TerbacilTerbacil 1616 710710

FenuronFenuron 2121 38503850

PicloramPicloram 2525 430430

Page 51: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 13. Índices de mobilidade do 2,4-D (RfTABELA 13. Índices de mobilidade do 2,4-D (Rf11) e da ametrina ) e da ametrina

(Rf(Rf22) em diversos solos.) em diversos solos.

SolosSolos RfRf RfRf22PV1PV1 0,650,65 0,250,25

PV2PV2 0,950,95 0,370,37

PV3PV3 0,830,83 0,370,37

PV5PV5 0,530,53 0,270,27

LAD2LAD2 0,820,82 0,310,31

LAD3LAD3 0,880,88 0,410,41

PE3PE3 0,750,75 0,200,20

TE3TE3 0,700,70 0,180,18

LVDLVD 0,740,74 0,220,22

LReLRe 0,750,75 0,250,25

MédiaMédia 0,760,76 0,280,28

CV (%)CV (%) 14,4714,47 28,5728,57

Page 52: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

KKococ = Coeficiente de repartição carbono orgânico – água = Coeficiente de repartição carbono orgânico – água

T ½ = meia vida do herbicida no soloT ½ = meia vida do herbicida no soloGUS = escore de contaminação do lençol freáticoGUS = escore de contaminação do lençol freático

GUS = Log T ½ x (4 – Log KGUS = Log T ½ x (4 – Log Kococ))

HHeerrbbiicciiddaa

KKoocc ((mmLL//gg)) TT ½½ ((ddiiaass)) GGUUSS

FFOOMMEESSAAFFEENN 22 118800 88,,3344 TTEEBBUUTTHHIIUURROONN 8800 336600 55,,3377 MMEETTOOLLAACCHHLLOORR 9999 4444 33,,2299 AATTRRAAZZIINNEE 110077 7744 33,,6688 SSIIMMAAZZIINNEE 113388 5566 33,,2255 AALLAACCHHLLOORR 116611 1144 22,,0066 TTRRIIFFLLUURRAALLIINN 77..995500 8833 00,,6666 PPEENNDDIIMMEETTHHAALLIINN 1166..330000 6600 --00,,3388 OOXXYYFFLLUUOORRFFEENN 110000..000000 3355 --11,,5544

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE ALGUNS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE ALGUNS

HERBICIDAS USADOS NO HERBICIDAS USADOS NO BRASILBRASIL

FONTE:FONTE: GUSTAFSON (1989)GUSTAFSON (1989)

GUS > 2,8 – POTENCIAL/POLUIDORGUS > 2,8 – POTENCIAL/POLUIDOR < 1,8 – NÃO APRESENTAM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO< 1,8 – NÃO APRESENTAM POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO

Page 53: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5.4. VOLATILIDADE

É o processo pelo qual o herbicida da solução do solo passa para forma de vapor podendo se perder para a atmosfera por evaporação

Page 54: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 14. Pressão de vapor de alguns herbicidas utilizados no Brasil. TABELA 14. Pressão de vapor de alguns herbicidas utilizados no Brasil.

HerbicidaHerbicida Pressão de vaporPressão de vapor

mm/Hgmm/Hg Temperatura (Temperatura ( oo C)C)

EPTCEPTC 3,4 x 103,4 x 10--22 2525 2,42,4-- -D éster-D éster 3,0 x 103,0 x 10-- 44 3030 TrifluralinTrifluralin 1,1 x 101,1 x 10-- 44 2525 AlachlorAlachlor 1,6 x 101,6 x 10-- 55 2525 MetalachlorMetalachlor 1,3 x 101,3 x 10-- 55 2020 PendimethalinPendimethalin 3,0 x 103,0 x 10-- 55 2525 ChlorimuronChlorimuron--ethylethyl 1,5 x 101,5 x 10-- 55 2525 LinuronLinuron 1,7 x 101,7 x 10-- 55 2020 FluazifopFluazifop--butilbutil 5,5,5 x 105 x 10-- 55 2020 ButachlorButachlor 4,5 x 104,5 x 10-- 66 2525 SethoxydimSethoxydim < 1,0 x 10< 1,0 x 10-- 66 2020 AmetryneAmetryne 8,4 x 108,4 x 10-- 77 2020 AtrazineAtrazine 2,9 x 102,9 x 10--77 2525 HalosulfuronHalosulfuron < 1,0 x 10< 1,0 x 10-- 77 2525 ImazapyrImazapyr < 1,0 x 10< 1,0 x 10--77 4545 GlyphosateGlyphosate 1,84 x 101,84 x 10-- 77 4545 PicloramPicloram 6,16 x 106,16 x 10-- 77 3535 2,42,4-- D aminaD amina 5,5 x 105,5 x 10 77 3030 ImazaquimImazaquim 2,0 x 102,0 x 10 88 4545 DiuronDiuron 6,9 x 106,9 x 10 88 2525 InoxafutoleInoxafutole 7,5 x 107,5 x 10 99 2525 SimazineSimazine 6,1 x 106,1 x 10 99 2020 SulfentrazineSulfentrazine 1,0 x 101,0 x 10 99 2525 FlunutsulamFlunutsulam 2,8 x 102,8 x 10 1515 2525 NicosulfuronNicosulfuron 1,2 x 101,2 x 101616 2525

----

--

--

------

Page 55: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 15. Efeito da temperatura e da umidade do solo na perda do TABELA 15. Efeito da temperatura e da umidade do solo na perda do EPTC aplicado a 3,4 kg/ha na superfície do soloEPTC aplicado a 3,4 kg/ha na superfície do solo

Temperatura do arTemperatura do ar

PePerda do EPTC em 24 hrda do EPTC em 24 h

Solo úmido (14% de Solo úmido (14% de

umidade)umidade)

Solo seco (1% de Solo seco (1% de

umidade)umidade)

00 62,462,4 12,012,0

4,44,4 67,067,0 12,212,2

15,515,5 81,081,0 9,29,2

26,626,6 80,880,8 12,212,2

37,737,7 75,375,3 15,715,7

Fonte: Gray & Weierich (1965)Fonte: Gray & Weierich (1965)

Page 56: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

Tabela 16 - Efeito da profundidade de incorporação na volatilização da Trifluralina

Prof. Perda Tempo cm % dias

Solo 0,5% m.o.

2,5 22 120

Solo 4% m.o.

15,0 3,4 90

Solo úmido

0 90 7

Solo úmido

0 87 2

Solo seco 0 25 2

Page 57: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5.5. FOTODEGRAÇÃO

É a degradação química dos herbicidas pela radiação solar na faixa do ultravioleta (290-450 nm) podendo levar a sua inativação.

Page 58: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

FOTOLISE

A luz formada por pacotes de energia denominados de fotons podem provocar a quebra das ligações químicas entre as moléculas dos herbicidas

Maioria dos poluentes orgânicos são afetados pela luz transmitidas entre os comprimentos de onda de 290 a 600 nanômetros. Maior ação entre 290 e 400 nm

Page 59: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 17. Perdas por fotodecomposição de diferentes dinitroanilinas em um TABELA 17. Perdas por fotodecomposição de diferentes dinitroanilinas em um solo limo-argiloso após 7 dias de exposição a luz solar. solo limo-argiloso após 7 dias de exposição a luz solar.

DinitroanilinaDinitroanilina Perdas em %Perdas em %

IsopropalinIsopropalin 8,28,2

ButralinButralin 9,09,0

PendimethalinPendimethalin 9,99,9

BenefinBenefin 17,117,1

TrifluralinTrifluralin 18,418,4

OryzalinOryzalin 26,226,2

FluchloralinFluchloralin 30,430,4

NitralinNitralin 40,640,6

ProflenalinProflenalin 47,647,6

DinitramineDinitramine 72,372,3

Page 60: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5.5 HIDRÓLISE

É o processo físico-químico mais relevante para a degradação dos agroquímicos.

Sulfonilureias em pH baixo não degradadas principalmente por hidrólise, e em pH alto são biodegradadas.

Page 61: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

5.6. DEGRADAÇÃO MICROBIANA

É a degração da molécula pelos microrganismos na superfície do solo

Page 62: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

FIGURA 6. Degradação do MCPA em soluções inoculadas com solos onde o FIGURA 6. Degradação do MCPA em soluções inoculadas com solos onde o MCPA havia sido aplicado, 18 anos (o), 1 ano ( ) e na primeira MCPA havia sido aplicado, 18 anos (o), 1 ano ( ) e na primeira aplicação (aplicação ().).

TEMPO (DIAS)

Page 63: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

6. HERBICIDAS NA ATMOSFERA6. HERBICIDAS NA ATMOSFERA

Page 64: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 18. Tamanho de gotas e proporção de gotas sujeitas a deriva, de diversos TABELA 18. Tamanho de gotas e proporção de gotas sujeitas a deriva, de diversos bicos da marca Delavan. (Matuo, 1990).bicos da marca Delavan. (Matuo, 1990).

Bico Pressão

(psi)

Vazão

(gal./min.)

Vmd

(m)

% de vol.

Abaixo de

100 m

Impacto D-1,5

D-2,5

40

14

0,30

0,30

210

306

13,0

8,7

Leque

LF-3

LF-3

LF-5

300

40

14

0,82

0,30

0,30

116

202

295

38,7

15,5

9,0

Cone DC4- -25

DC4-25

DC5-45

300

40

14

0,75

0,29

0,27

105

195

283

46,2

15,9

10,4

Raindrop RD-2

RD-2

RD-7

RD-9

300

40

40

40

0,75

0,29

0,84

1,36

163

410

865

1200

18,5

0,8

0,4

0,4

Page 65: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 66: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

ASPECTOS POSITIVOSASPECTOS POSITIVOSBAIXA DOSEBAIXA DOSE

• Reduz os riscos biológicos e ecológicos

• Decresce a quantidade de agroquímico no ambiente

• Maior segurança no transporte e no armazenamento

• Novas tecnologias de formulação e embalagem

Page 67: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 19. Efeito do polímero agrysol (ASE-108) sobre a lixiviação TABELA 19. Efeito do polímero agrysol (ASE-108) sobre a lixiviação dos herbicidas atrazina e metolachlor no solo.dos herbicidas atrazina e metolachlor no solo.

% da quantidade aplicada% da quantidade aplicada

ProfundidadeProfundidade

(cm)(cm)

AtrazinaAtrazina

MetolachlorMetolachlor

SemSem ComCom SemSem ComCom

0 0 –– 55 4141 9393 4141 9393

5 5 -- 1010 5454 55 5454 3,63,6

1010 -- 1515 44 1,41,4 1,91,9 0,50,5

1515-- 2020 0,30,3 0,40,4 1,51,5 0,60,6

20 20 -- 2525 0,10,1 0,40,4 0,90,9 0,70,7

25 25 -- 3030 0,40,4 0,40,4 0,60,6 1,31,3

Page 68: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS
Page 69: Prof. Dr. RICARDO VICTORIA FILHO ÁREA DE BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ESALQ/USP – PIRACICABA/SP ESALQ/USP – PIRACICABA/SP IMPACTO AMBIENTAL DOS

TABELA 20. Persistência e adsorção de um defensivo agrícola e seu potencial TABELA 20. Persistência e adsorção de um defensivo agrícola e seu potencial de contaminação de águas subterrâneas ou superficiais.de contaminação de águas subterrâneas ou superficiais.

ProdutoProduto

Pot. LixiviaçãoPot. Lixiviação

Pot. Arrast. Sup.Pot. Arrast. Sup.

KocKoc

Não PersistenteNão Persistente

T ½ < 30 diasT ½ < 30 dias

dicambadicamba

alachloralachlor

cyanazinecyanazine

GrandeGrande

GrandeGrande

MédiMédioo

PequenoPequeno

PequenoPequeno

MédioMédio

22

1515

170170

Moderada/persistenteModerada/persistente

T ½ 30 T ½ 30 –– 100 dias100 dias

carbofurancarbofuran

atrazineatrazine

diurondiuron

trifluralintrifluralin

GrandeGrande

GrandeGrande

MédioMédio

PequenoPequeno

PequenoPequeno

MédioMédio

GrandeGrande

GrandeGrande

2222

100100

480480

70007000

PersistentePersistente

T ½ > 100 diasT ½ > 100 dias

terbacilterbacil

ethionethion GrandeGrande

PequenoPequeno

MédioMédio

GGranderande

120120

88908890