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PRODUTO 10: REDE DE MONITORAMENTO Revisão 0 Fevereiro 2018

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PRODUTO 10: REDE DE MONITORAMENTO

Revisão 0 Fevereiro 2018

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS .............................................................................................................. 2

LISTA DE QUADROS ............................................................................................................ 3

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................................. 4

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 5

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 6

2. REDE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS ........................................ 7

2.1 Objetivos da Rede de Monitoramento ...................................................................... 7

2.2 Análise de Suficiência da Rede de Monitoramento Existente .................................. 8

2.2.1 Rede Fluviométrica ......................................................................................... 10

2.2.2 Rede Sedimentométrica ................................................................................. 13

2.2.3 Rede Pluviométrica......................................................................................... 15

2.2.4 Rede de Qualidade da Água ........................................................................... 18

2.3 Rede Estratégica de Monitoramento ...................................................................... 21

2.4 Proposição da Rede Complementar ...................................................................... 24

2.4.1 Metodologia de Locação dos Postos Qualitativos ........................................... 25

2.4.2 Rede de Qualidade da Água ........................................................................... 25

2.4.3 Sugestões para as demais Redes de Monitoramento ..................................... 30

3. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 32

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 – Rede de Monitoramento Fluviométrica ............................................................. 12

Figura 2.2 – Rede de Monitoramento Sedimentométrica ..................................................... 14

Figura 2.3 – Rede de Monitoramento Pluviométrica ............................................................ 17

Figura 2.4 – Rede de Monitoramento de Qualidade da Água ............................................... 20

Figura 2.5 – Rede de Monitoramento Estratégica ................................................................ 23

Figura 2.6 – Proposta de Rede Complementar de Monitoramento da Qualidade da Água .. 29

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LISTA DE QUADROS

Quadro 2.1 – Densidade Mínima da Rede de Monitoramento. ............................................... 9

Quadro 2.2 – Panorama Geral da Rede Fluviométrica ......................................................... 10

Quadro 2.3 – Análise da Densidade da Rede Fluviométrica por AEG .................................. 11

Quadro 2.4 – Análise da Densidade da Rede Sedimentométrica por AEG .......................... 13

Quadro 2.5 – Panorama Geral da Rede Pluviométrica ........................................................ 15

Quadro 2.6 – Análise da Densidade da Rede Pluviométrica por AEG ................................. 16

Quadro 2.7 – Rede de Monitoramento de Qualidade da Água Superficial ........................... 18

Quadro 2.8 – Análise da Densidade da Rede de Qualidade da Água por AEG.................... 19

Quadro 2.9 – Rede Estratégica de Monitoramento .............................................................. 22

Quadro 2.10 – Rede Complementar de Monitoramento Qualitativo ..................................... 26

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

AEGs Áreas Estratégicas de Gestão

AGUASPARANÁ Instituto das Águas do Paraná

ANA Agência Nacional de Águas

BHL Bacia Hidrográfica Litorânea

PLERH/PR Plano Estadual de Recursos Hídricos do Paraná

PNQA Programa Nacional de Avaliação da Qualidade da Água

WMO World Metereological Organization

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APRESENTAÇÃO

O presente documento corresponde ao Produto 10: Rede de Monitoramento, que visa à

adequação da rede de monitoramento qualitativo para a elaboração do Plano da Bacia

Hidrográfica Litorânea, relativo ao Contrato celebrado entre o AGUASPARANÁ e a

Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (COBRAPE).

O Termo de Referência, parte integrante do contrato, estabelece os seguintes produtos a

serem desenvolvidos:

• Produto 00: Plano de Trabalho Revisado;

• Produto 01: Caracterização Geral;

• Produto 02: Disponibilidades Hídricas e Definição das AEGs;

• Produto 03: Demandas Hídricas;

• Produto 04: Balanço Hídrico Superficial e Subterrâneo;

• Produto 05: Diagnóstico do Uso e Ocupação do Solo;

• Produto 06: Eventos Críticos;

• Produto 07: Cenários;

• Produto 08: Proposta de Enquadramento;

• Produto 09: Programa de Intervenções na Bacia;

• Produto 10: Rede de Monitoramento;

• Produto 11: Prioridades para Outorga;

• Produto 12: Diretrizes Institucionais;

• Produto 13: Indicadores de Avaliação do Plano de Bacia;

• Produto 14: Análise da Transposição Capivari – Cachoeira;

• Produto 15: Cobrança pelo Direito de Uso;

• Produto 16: Programa de Intervenções;

• Relatório sobre a Consulta Pública;

• Relatório Final;

• Relatório Executivo.

O Produto 10: Rede de Monitoramento tem o objetivo de apresentar um diagnóstico da rede

de monitoramento existente, uma avaliação da rede de monitoramento estratégico proposta

no Plano Estadual de Recursos Hídricos, e a proposição de uma rede complementar

visando o monitoramento necessário para a efetivação do enquadramento proposto com

base nos usos preponderantes.

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1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo apresentar uma análise da situação atual da rede de

monitoramento existente na Bacia Hidrográfica Litorânea, bem como da rede de

monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será

realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar que apresente o

monitoramento essencial para verificação da efetivação do enquadramento. Desta forma, o

relatório propõe a adequação necessária para a rede de monitoramento de modo com que

esta subsidie os processos de outorga e licenciamento ambiental e, em termos de

fiscalização, forneça um indicativo de possíveis impactos ambientais. Este produto é dividido

em 3 (três) capítulos.

Após a realização desta breve Introdução (Capítulo 1), o Capítulo 2 apresenta a análise das

redes de monitoramento das águas superficiais existentes na região da Bacia Hidrográfica

Litorânea, bem como uma compatibilização com a rede estratégica proposta no Plano

Estadual de Recursos Hídricos e uma proposição de rede complementar de monitoramento

qualitativo, a fim de contemplar o monitoramento necessário para a verificação da efetivação

do enquadramento proposto com base nos usos preponderantes.

Por último, no Capítulo 3 são apresentadas as conclusões preliminares do presente

relatório.

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2. REDE DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

Com base nos dados apresentados no Plano Estadual de Recursos Hídricos e nos produtos

P02 – Disponibilidades Hídricas, P04 – Balanço Hídrico Superficial e Subterrâneo e P08 –

Proposta de Enquadramento foi analisada a rede de monitoramento das águas superficiais,

sendo esta dividida em duas partes: (i) rede existente; e, (ii) rede estratégica.

Posteriormente, é apresentada a proposição da rede complementar, visando a verificação

da efetivação do enquadramento proposto com base nos usos preponderantes.

2.1 Objetivos da Rede de Monitoramento

A definição cuidadosa dos objetivos da rede de monitoramento irá se refletir diretamente no

seu dimensionamento. Desta forma, para a Bacia Litorânea, destacam-se os seguintes

objetivos:

a) Quanto à gestão e ao planejamento

calibrar e validar modelos hidrológicos, climatológicos, de qualidade da água e transporte

de sedimentos;

determinar a variabilidade espacial e temporal da quantidade e qualidade da água, de

modo a verificar a adequabilidade aos usos propostos;

acompanhar a evolução e tendências da quantidade e qualidade da água do manancial;

fazer o prognóstico do efeito de novas captações ou lançamentos de efluentes;

avaliar as consequências do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica;

avaliar as variações hidrológicas sobre o regime de escoamento do curso de água;

estabelecer as bases para a gestão dos recursos hídricos; e,

subsidiar a tomada de decisão com relação à gestão dos recursos hídricos.

b) Quanto à fiscalização

fiscalizar os usuários dos recursos hídricos.

c) Quanto ao controle

identificar as áreas críticas e avaliar ações e medidas de controle na manutenção e/ou

melhoria da quantidade e qualidade da água; e,

determinar as variações da quantidade e qualidade da água de modo a propor ações

preventivas e corretivas.

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2.2 Análise de Suficiência da Rede de Monitoramento Existente

Uma rede de monitoramento com objetivo de apoiar o sistema de gestão dos recursos

hídricos deve atender a diversos requisitos, tais como a localização adequada dos pontos de

controle, o número de pontos de controle suficiente para atender as condições de

monitoramento da bacia, a frequência adequada de amostragens, e a análise dos

parâmetros de qualidade da água efetivamente representativos para a área de intervenção,

entre outros. A análise de suficiência da rede de monitoramento existente considera,

primordialmente, a densidade de postos fluviométricos, sedimentométricos, de qualidade da

água e pluviométricos existentes. Visando a avaliação da rede de monitoramento atual na

área da bacia litorânea foram utilizadas as informações disponíveis no Hidroweb, Banco de

Dados Hidrometeorológicos gerenciado pela Agência Nacional de Águas, que reúne

informações de monitoramento de todo o país (ANA, 2017).

Segundo Soares (2001), existem dificuldades em se definir uma densidade de estações

uniforme que seja aplicável para cada região. Estudos têm demonstrado que entre os

fatores mais importantes que definem uma densidade ótima estão as condições geográficas

e hidrológicas; a natureza da hidrografia; a necessidade de dados hidrológicos ou

meteorológicos para projeto, a construção e operação de estruturas hidráulicas e a

densidade de ocupação populacional e o nível de atividade econômica da região. Desta

forma, para a formulação de propostas para melhoria da rede de monitoramento, é relevante

o aprofundamento posterior do estudo destas variáveis para a definição de uma densidade

adequada.

Apesar da dificuldade em se definir uma densidade ótima de estações fluviométricas,

sedimentométricas e pluviométricas, a World Meteorological Organization (WMO) criou

normas quanto à rede mínima de monitoramento, que são definidas segundo o tipo de

estação e as características de relevo e de clima da região. Com isso, a análise da

densidade da bacia litorânea levou em consideração os critérios definidos pela WMO. O

Quadro 2.1 apresenta esses critérios, que são especificados por tipo de região e são

correlacionados por área de drenagem.

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Quadro 2.1 – Densidade Mínima da Rede de Monitoramento.

Tipo de Região Normas para Rede Mínima de

Monitoramento - Área (km²) por Estação

Normas Provisórias Toleradas para

Condições Difíceis de Monitoramento -

Área (km²) por Estação ¹

I. Regiões planas de zonas temperada, mediterrânea e

tropical 1.000 - 2.500 3.000 - 10.000

II. Regiões montanhosas de zonas temperada, mediterrânea

e tropical; Pequenas ilhas montanhosas com precipitação muito irregular e com grande

concentração de redes hidrográficas.

300 - 1.000 140 - 300

1.000 - 5.000 (4)

III. Regiões áridas e polares². 5.000 - 20.000 ³ Não Apresenta

¹ Somente para circunstâncias excepcionalmente difíceis. ² Grandes desertos não estão incluídos. ³ Dependendo da praticidade. 4 Sob circunstâncias muito difíceis o valor poderá ser estendido para 10.000km².

FONTE: WMO, 2008

A avaliação da adequação do número de estações, considerando que a Bacia Hidrográfica

Litorânea se enquadra na região tipo II, foi realizada a partir das seguintes informações:

• Normas para as regiões montanhosas de zonas temperada, mediterrânea e tropical,

com densidade mínima indicada de 300 a 1.000 km² por estação;

• Estações de Monitoramento em operação;

• Divisão das estações de monitoramento pelas Áreas Estratégicas de Gestão.

Já para a rede de monitoramento de qualidade da água, tema de maior enfoque no presente

relatório, foi adotada a densidade proposta para a região sul do Brasil no estudo “Projeto da

Rede Nacional de Monitoramento da Rede de Qualidade das Águas Superficiais” (ANA,

2012). O padrão em questão adota como referência para representatividade espacial da

rede de monitoramento o valor mínimo de 1 estação por 1.000 km². Ainda com relação à

rede qualitativa, é apresentada uma análise quanto aos parâmetros de qualidade a serem

monitorados, respeitando os parâmetros mínimos de ANA (2012), sendo estes:

• Físico-químicos: condutividade elétrica, temperatura do ar e da água, turbidez,

oxigênio dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, sólidos em suspensão, alcalinidade

total, cloreto total (regiões estuarinas), transparência (ambientes lênticos), demanda

bioquímica de oxigênio (águas doces) ou carbono orgânico total (águas salobras e

salinas) e demanda química de oxigênio;

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• Microbiológicos: coliformes termotolerantes;

• Biológicos: apenas para ambientes lênticos, clorofila-a e fitoplâncton;

• Nutrientes: fósforo (solúvel reativo e total) e nitrogênio (nitrato, nitrogênio amoniacal e

nitrogênio total).

Por fim, com a análise de suficiência das redes de monitoramento, é apresentado um

veredito quanto à densidade, para todas as redes, e quanto aos parâmetros para a rede

qualitativa. Para isso as análises serão divididas quanto à característica da rede de

monitoramento.

2.2.1 Rede Fluviométrica

A rede fluviométrica é responsável pela medição dos dados de cotas (cm), vazões (m³/s),

qualidade de água, resumo de descarga, sedimentos e perfil transversal.

Apesar dos dados de sedimentos estarem relacionados à rede fluviométrica, a análise de

suficiência da rede sedimentométrica é apresentada no item 2.2.2, uma vez que apresentam

informações e objetivos específicos, assim como os dados referentes à rede de qualidade

da água, apresentados no item 2.2.4.

O Quadro 2.2 apresenta um panorama geral da rede fluviométrica como um todo na região

da bacia, demonstrando a quantidade de estações e as características de medição por Área

Estratégica de Gestão.

Quadro 2.2 – Panorama Geral da Rede Fluviométrica

AEG Total

de postos

Operantes Esca-

la Registro

Nível Descarga Líquida

Sedimentos Qualidade da água

Telemétrica

AEG.L1 3 2 1 1 2 1 3 1

AEG.L2 6 2 2 3 3 2 3 0

AEG.L3 0 0 0 0 0 0 0 0

AEG.L4 13 4 8 11 9 5 4 1

AEG.L5 14 8 9 10 10 4 4 3

AEG.L6 3 0 1 3 1 1 2 0

AEG.L7 0 0 0 0 0 0 0 0

AEG.L8 0 0 0 0 0 0 0 0

AEG.L9 20 7 7 12 4 2 1 4

AEG.L10 3 1 0 2 1 0 1 0

AEG.L11 2 0 2 2 2 0 0 0

AEG.L12 0 0 0 0 0 0 0 0

Total Geral

64 24 30 44 32 15 18 9

FONTE: ANA, 2017

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A rede fluviométrica na Bacia Litorânea é composta por 64 estações, conforme detalhado no

Anexo 1. Dentre estas, 30 apresentam dados referentes a vazões (m³/s) e apenas 11 estão

operando. A distribuição das estações fluviométricas pode ser observada na Figura 2.1.

A Bacia Hidrológica Litorânea tem 5.900,96 km² com 11 estações operando, resultando em

uma densidade de 536,45 km²/estação, o que estaria em conformidade com os parâmetros

estabelecidos para uma rede mínima. No entanto, quando detalhada a análise para o nível

de Áreas Estratégicas de Gestão (AEGs), verifica-se que apenas 4 das 12 AEGs contam

com estações para medição dos dados de vazão, conforme pode ser observado no Quadro

2.3 que apresenta a densidade das estações de monitoramento de vazão por AEG.

Do ponto de vista da gestão e do monitoramento dos recursos hídricos, seria fundamental

que houvesse ao menos uma estação fluviométrica em cada AEG, entretanto, para uma

visão macro da bacia, a atual densidade de estações é considerada suficiente perante aos

critérios da WMO.

Quadro 2.3 – Análise da Densidade da Rede Fluviométrica por AEG

AEG Estações de Escala Operantes Área (km²)

Densidade (km²/estação)

AEG.L1 1 1 476,31 476,31

AEG.L2 2 0 786,72 -

AEG.L3 0 0 507,96 -

AEG.L4 8 4 630,62 157,66

AEG.L5 9 4 673,57 168,39

AEG.L6 1 0 585,69 -

AEG.L7 0 0 121,75 -

AEG.L8 0 0 112,68 -

AEG.L9 7 2 1256,88 628,44

AEG.L10 0 0 432,89 -

AEG.L11 2 0 148,44 -

AEG.L12 0 0 167,44 -

Total Geral 30 11 5.900,96 536,45

FONTE: Elaboração Própria, 2018.

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2.2.2 Rede Sedimentométrica

Em relação à rede sedimentométrica, a Bacia Litorânea contempla 15 estações, sendo que

10 encontram-se operando. A Figura 2.2 apresenta a distribuição espacial das estações na

região, destacando aquelas que estão em operação.

Considerando apenas as 10 estações operantes na área total da bacia, de 5.900,96 km², o

resultado é uma densidade de 590,10 km²/estação, o que estaria de acordo com o solicitado

para rede mínima. No entanto, assim como na rede fluviométrica, quando a análise é

refinada para nível de AEG, apenas 4 contam com estações em sua área. Vale ressaltar

ainda que a AEG L9 apresenta uma densidade de 1.256,88 km²/estação, por contar com

apenas uma estação de monitoramento dos dados de sedimentos.

O Quadro 2.4 apresenta a relação da densidade das estações sedimentométricas em

operação por AEG. Novamente, a rede, em um cenário macro, é suficiente quanto às

normas da WMO, porém não atende os critérios quando analisada na escala das AEGs.

Quadro 2.4 – Análise da Densidade da Rede Sedimentométrica por AEG

AEG Estações

Sedimentométricas Operantes

Área (km²)

Densidade (km²/estação)

AEG.L1 1 1 476,31 476,31

AEG.L2 2 0 786,72 -

AEG.L3 0 0 507,96 -

AEG.L4 5 4 630,62 157,66

AEG.L5 4 4 673,57 168,39

AEG.L6 1 0 585,69 -

AEG.L7 0 0 121,75 -

AEG.L8 0 0 112,68 -

AEG.L9 2 1 1256,88 1256,88

AEG.L10 0 0 432,89 -

AEG.L11 0 0 148,44 -

AEG.L12 0 0 167,44 -

Total Geral 15 10 5.900,96 590,10

FONTE: Elaboração Própria, 2018

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2.2.3 Rede Pluviométrica

A rede pluviométrica é responsável por monitorar as informações de chuva (mm), e na

região da bacia litorânea são observadas 95 estações no total, das quais 48 estão aptas a

realizar o monitoramento dos dados de chuva e constam como operantes no Hidroweb

(ANA, 2017). No entanto, apenas 32 estações possuem dados disponíveis para consulta e

análise.

O Quadro 2.5 apresenta a relação geral da rede pluviométrica e o Anexo 1 apresenta

detalhadamente as estações, enquanto a Figura 2.3 apresenta sua distribuição espacial na

bacia litorânea.

Quadro 2.5 – Panorama Geral da Rede Pluviométrica

AEG Total Operantes Pluviometria Registro Chuva

Tanque Evapotrans-

piração Climatológica Telemétrica

AEG.L1 5 4 4 2 1 1 1

AEG.L2 7 3 3 0 0 0 0

AEG.L3 4 0 0 0 0 0 0

AEG.L4 16 9 9 1 0 0 6

AEG.L5 17 12 12 1 1 1 6

AEG.L6 15 8 8 1 1 1 3

AEG.L7 8 3 3 0 0 0 0

AEG.L8 2 1 1 0 0 0 1

AEG.L9 15 5 5 0 0 0 4

AEG.L10 1 1 1 0 0 0 0

AEG.L11 5 2 2 1 0 0 0

AEG.L12 0 0 0 0 0 0 0

Total Geral

95 48 48 6 3 3 21

FONTE: ANA, 2017.

Quanto à densidade das estações, a Bacia Litorânea apresenta um valor suficiente de

estações em um cenário geral, possuindo 122,94 km²/estação quando observadas as 48

estações operantes, e 184,41 km²/estação quando são consideradas apenas as 32 estações

com dados disponíveis. Quando a análise é realizada na escala das 12 AEGs, verifica-se

que 2 não contam com nenhuma estação em sua área. O Quadro 2.6 apresenta a relação

da densidade das estações operantes por AEG.

Novamente a densidade da rede pluviométrica da Bacia Litorânea atende os critérios

estabelecidos pela WMO, o que garante dados suficientes para uma análise macro da

região, porém se a análise for feita por AEG, os critérios de monitoramento não são

integralmente atendidos.

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Quadro 2.6 – Análise da Densidade da Rede Pluviométrica por AEG

AEG Estações de Pluviometria

Operantes Área (km²)

Densidade (km²/estação)

AEG.L1 4 4 476,31 119,08

AEG.L2 3 3 786,72 262,24

AEG.L3 0 0 507,96 -

AEG.L4 9 9 630,62 70,07

AEG.L5 12 12 673,57 56,13

AEG.L6 8 8 585,69 73,21

AEG.L7 3 3 121,75 40,58

AEG.L8 1 1 112,68 112,68

AEG.L9 5 5 1256,88 251,38

AEG.L10 1 1 432,89 432,89

AEG.L11 2 2 148,44 74,22

AEG.L12 0 0 167,44 -

Total Geral 48 48 5.900,96 122,94

FONTE: Elaboração Própria, 2018.

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2.2.4 Rede de Qualidade da Água

A análise da rede de qualidade da água envolve a avaliação quanto à densidade de

estações, assim como uma análise quanto aos parâmetros mínimos propostos por ANA

(2012), os quais foram especificados no item 2.2 Análise de Suficiência da Rede de

Monitoramento Existente.

A rede de monitoramento de qualidade da água é composta por 18 estações, onde 11

encontram-se em operação e 10 fazem parte da rede do Programa Nacional de Avaliação

da Qualidade da Água – PNQA da ANA. Ainda é possível salientar que apenas 5 destas

estações apresentam dados até 2016.

O Quadro 2.7 apresenta a listagem das 18 estações, destacando o período de dados e

quais estações encontram-se na rede do PNQA.

Quadro 2.7 – Rede de Monitoramento de Qualidade da Água Superficial

Código Corpo Hídrico Município Operadora Período de dados PNQA

82002000 Rio Guaraqueçaba Guaraqueçaba AGUASPARANÁ 1996-2016

82003000 Rio Guaraqueçaba Guaraqueçaba AGUASPARANÁ 1981-2009

82003500 Rio Morato Guaraqueçaba AGUASPARANÁ 1991-2010 X

82006000 Rio Serra Negra Guaraqueçaba AGUASPARANÁ 1987-2010

82007000 Rio Açungui Antonina AGUASPARANÁ 1991-2010 X

82009080 Rio Potinga Guaraqueçaba AGUASPARANÁ 1975-2012 X

82065000 Rio Cachoeira Antonina AGUASPARANÁ 1996-2014 X

82111000 Rio Cachoeira Antonina ANA 1981-1997

82121003 Rio Cachoeira Antonina AGUASPARANÁ 1997-2003

82140700 Rio do Nunes Antonina AGUASPARANÁ 1981-2016 X

82169000 Rio Nhundiaquara Morretes AGUASPARANÁ 1991-2016 X

82170000 Rio Nhundiaquara Morretes AGUASPARANÁ 1981-2016 X

82195002 Rio Marumbi Morretes AGUASPARANÁ 1980-1997 X

82198000 Rio Do Pinto Morretes AGUASPARANÁ 1975-2016 X

82220000 Rio Cambará Paranaguá ANA 2005-2012

82222000 Rio Guaraguaçu Pontal do Paraná AGUASPARANÁ 1981-2002

82235000 Rio São João Guaratuba AGUASPARANÁ 1991-1997

82249000 Rio Cubatão Guaratuba AGUASPARANÁ 1991-2010 X

FONTE: ANA, 2017

Quanto à densidade de estações da rede qualitativa da Bacia Litorânea, é possível analisar

tanto as estações em operação, quanto as estações presentes no PNQA. Tendo em vista

que o critério proposto para a região sul do Brasil por ANA (2012) é de uma estação para

cada 1.000 km², a densidade da bacia litorânea, levando-se em consideração as 11

estações em operação, é de 536,45 km²/estação, ou 1,86 estações para cada 1.000 km².

Considerando as 10 estações que compõem a rede presente no PNQA, a densidade passa

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19

a ser de 590,10 km²/estação, ou 1,7 estações para cada 1.000 km². Sendo assim, em uma

visão macro da região a quantidade atual de estações é considerada suficiente. No entanto,

assim como nas outras redes já analisadas, a rede apresenta estações operantes em

apenas 5 das 12 Áreas Estratégicas de Gestão, dificultando uma análise mais detalhada em

suas áreas estratégicas.

O Quadro 2.8 apresenta a relação de densidade e número de estações a cada 1.000 km²

por AEG. Já a Figura 2.4 representa espacialmente a distribuição das estações que

compõem a rede qualitativa existente, destacando aquelas que estão presentes na rede do

PNQA, sendo as mesmas classificadas de acordo com a condição de operação.

Quadro 2.8 – Análise da Densidade da Rede de Qualidade da Água por AEG

AEG Estações de

Qualidade da Água Operantes

Área (km²)

Densidade (km²/estação)

Estações para cada 1.000 km²

AEG.L1 3 2 476,31 238,16 4,20

AEG.L2 3 1 786,72 786,72 1,27

AEG.L3 0 0 507,96 - -

AEG.L4 4 3 630,62 210,21 4,76

AEG.L5 4 4 673,57 168,39 5,94

AEG.L6 2 0 585,69 - -

AEG.L7 0 0 121,75 - -

AEG.L8 0 0 112,68 - -

AEG.L9 1 0 1256,88 - -

AEG.L10 1 1 432,89 432,89 2,31

AEG.L11 0 0 148,44 - -

AEG.L12 0 0 167,44 - -

Total Geral 18 11 5.900,96 536,45 1,86

FONTE: Elaboração Própria, 2018

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21

De modo a complementar a análise de suficiência da rede de monitoramento de qualidade

de água foi verificada a relação quanto às informações dos parâmetros monitorados pelas

estações. O banco de dados disponível no Hidroweb para a BHL contém 12.173

informações para 137 parâmetros diferentes, porém o número de amostras para um mesmo

parâmetro é muito variável (de 1 a 1.013). Dos parâmetros supracitados, encontram-se

dados de: condutividade elétrica (672), temperatura do ar (997), temperatura da água (927),

turbidez (912), oxigênio dissolvido (822), pH (928), sólidos totais dissolvidos (5), cloreto

(269), demanda bioquímica de oxigênio (832), demanda química de oxigênio (669),

coliformes termotolerantes (579), fósforo total (151), nitrato (189), nitrogênio amoniacal (404)

e nitrogênio total (260).

Pela diferença entre o número de dados apresentados para cada parâmetro é nítido o fato

de que a amostragem com frequência mínima trimestral, planejada pela ANA (2012), ainda

não conseguiu ser estabelecida, mesmo quando se analisam apenas os dados a partir de

2012. Em função desta falta de periodicidade adequada das amostragens, a avaliação da

qualidade da água na região torna-se mais difícil.

Diante do exposto, é possível concluir que, apesar de a rede qualitativa apresentar uma

gama robusta de parâmetros analisados, a frequência de amostragem deve ser adequada

conforme estabelecido por ANA (2012), ou seja, uma periodicidade mínima trimestral.

2.3 Rede Estratégica de Monitoramento

Levando em consideração os objetivos das redes de monitoramento, o Plano Estadual de

Recursos Hídricos do Estado do Paraná propôs uma série de estações consideradas

estratégicas para a gestão dos recursos hídricos (PLERH/PR, 2010).

O Quadro 2.9 apresenta a rede estratégica proposta pelo PLERH/PR, destacando os

parâmetros a serem monitorados por cada estação e comparando com a situação atual da

rede. Já a Figura 2.5 apresenta a disposição espacial da rede estratégica.

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Quadro 2.9 – Rede Estratégica de Monitoramento

Código Nome

Monitoramento Proposto pelo PLERH/PR

Situação Atual de Monitoramento

F D S Q T Operando F D S Q T

82002000 Colônia Rio Verde X X X X O Sim X X X X X

82009080 Passo do Vau X X X X O Não X X X X

82065000 Pinguela X X X X O Sim X X X X X

82170000 Morretes

Nhundiaquara X X X X O Sim X X X X X

82234000 UHE Guaricana Rio

Cubatão X X O Sim X X X X

X - Monitoramento Existente O - Monitoramento Proposto

F – Estação com escala para observação do nível d’água D - Monitoramento de descarga líquida S - Monitoramento de sedimentos (descarga sólida) Q - Monitoramento de qualidade da água T - Estação telemétrica

FONTE: Adaptado do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Paraná, 2010

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Tendo em vista que todas as estações estratégicas propostas devem apresentar o

monitoramento de dados referentes à vazão, sedimentos e qualidade da água, bem como

possuir uma estação equivalente responsável pelo monitoramento pluviométrico, este tópico

não foi subdividido conforme o critério de monitoramento. A única exceção quanto ao

monitoramento esperado é a estação 82234000 - UHE Guaricana Rio Cubatão que,

segundo o PLERH/PR, não precisaria apresentar monitoramento de sedimentos e qualidade

da água. Portanto, a análise apresentada compara a situação proposta com a situação atual

das estações definidas na rede estratégica presente no PLERH/PR de maneira direta.

Dentre as 5 estações listadas na rede estratégica, 4 encontram-se operando, estando a

estação 82009080 - Passo do Vau desativada. Todas as estações apresentam o

monitoramento dos dados referentes à vazão, descarga sólida e sedimentos, conforme o

esperado. Apesar do PLERH/PR não apontar como exigência os monitoramentos

sedimentométricos e qualitativos para a estação 82234000 - UHE Guaricana Rio Cubatão,

esta conta com leituras referentes aos dados de sedimento.

Todas as estações operantes apresentam dados atualizados tendo leituras até 2016,

enquanto a estação 82009080 - Passo do Vau, não operante, apresenta dados até 2015.

Quanto à análise telemétrica, proposta para todas as estações presentes na rede

estratégica, o único posto que não consta no Banco de Dados Hidroweb como telemétrico é

o não operante. Com exceção da estação 82170000 - Morretes Nhundiaquara, que não

apresenta um posto pluviométrico equivalente, todas as outras estações contam com uma

estação pluviométrica, porém a estação pluviométrica 02548096 - Colônia Rio Verde não

apresenta registro de dados no Hidroweb.

Observando as informações apresentadas, é possível afirmar que a rede estratégica

proposta no PLERH/PR encontra-se, praticamente, na situação esperada, apresentando o

monitoramento de todos os parâmetros esperados para as estações operantes. Contudo,

um dos postos encontra-se desativado, bem como a estação pluviométrica equivalente

deste. Ressalta-se que, além de operante, a estação 82009080 - Passo do Vau deveria,

ainda, apresentar monitoramento telemétrico de nível, chuva e qualidade da água. Por

conseguinte, faz-se necessária, ainda, a reativação da estação não operante e o

aprimoramento desta para realização de monitoramento telemétrico.

2.4 Proposição da Rede Complementar

A rede complementar de monitoramento abrange estações operantes que não estejam

presentes na rede estratégica mas que, ainda, tenham importância devido ao complemento

gerado no monitoramento dos parâmetros da água a serem analisados na região. O

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25

presente tópico tem como enfoque apresentar uma proposta de rede qualitativa com o

objetivo de verificar a efetivação do enquadramento proposto com base nos usos

preponderantes. Ressalta-se que a estação 82009080 - Passo do Vau, presente na rede

estratégica proposta pelo Plano Estadual, deve ser reativada.

Além da proposta de rede qualitativa complementar serão apresentadas, com base na

análise de suficiência, sugestões referentes às outras redes de monitoramento na região da

Bacia Hidrográfica Litorânea.

Em função dos tópicos abordados, este item é subdividido de maneira a discriminar a rede

de monitoramento qualitativa das demais. Em acréscimo, primeiramente é apresentado um

tópico destacando a metodologia aplicada para a proposição da rede complementar

qualitativa.

2.4.1 Metodologia de Locação dos Postos Qualitativos

No Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA), a Agência Nacional

de Águas (ANA) divide a locação dos pontos para monitoramento qualitativo de água em

duas etapas, sendo estas: macrolocação e microlocação. A primeira engloba a definição das

áreas que devem ser monitoradas pela rede, sendo estas, no caso da Bacia Litorânea, as

Áreas Estratégicas de Gestão. A segunda etapa corresponde à seleção dos locais a serem

monitorados.

A definição dos pontos foi proposta com base na análise qualitativa das águas, apresentada

no produto P08 – Proposta de Enquadramento, onde foi considerada a hidrografia principal

e selecionada a classe dos corpos hídricos, os pontos de captação e os pontos de

lançamento de efluentes, ressaltando que é uma proposta de enquadramento com base nos

usos preponderantes. Consequentemente, para as AEGs que não apresentavam nenhuma

estação de monitoramento, optou-se pela proposição de postos nos pontos mais a jusante

possível do trecho identificado como mais crítico, uma vez que a situação mais crítica pode

balizar o planejamento para toda a área estratégica, sendo priorizados os trechos que

apresentassem captações e lançamentos.

Respeitou-se também os critérios de densidade mínima de 1 estação a cada 1.000 km² para

cada área estratégica de gestão. A justificativa da proposição de cada estação é

apresentada no item 2.4.2 Rede de Qualidade da Água.

2.4.2 Rede de Qualidade da Água

Com o intuito de adequar a rede de monitoramento por AEG, seria necessário atender o

critério de 1 estação a cada 1.000 km², do PNQA (ANA, 2012). Para isso, a AEG L9 deverá

apresentar, pelo menos, 2 estações na rede de monitoramento de qualidade da água.

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Além da densidade recomendada e da locação dos pontos, conforme proposto no tópico

2.4.1 – Metodologia de Locação dos Postos Qualitativos, é feita a ressalva de que a

periodicidade de monitoramento deve ser trimestral e contemplando dados referentes, pelo

menos, aos parâmetros mínimos, conforme proposto pela ANA.

Sendo assim, foi proposta uma rede complementar de monitoramento de qualidade da água,

na qual foi sugerida a implantação de 13 novas estações e a reativação de, pelo menos, 3

estações existentes e não operantes, além da estação 82009080 – Passo do Vau que,

apesar de ser caracterizada como estratégica, encontra-se inativa.

A combinação das estações propostas com as estações a serem reativadas compõe a rede

complementar de monitoramento da qualidade da água, detalhada no Quadro 2.10 e

representada na Figura 2.6. Ressalta-se ainda que todas as estações devem monitorar, pelo

menos, todos os parâmetros mínimos propostos pela ANA, com uma periodicidade mínima

trimestral. Salienta-se que os parâmetros são:

• Físico-químicos: condutividade elétrica, temperatura do ar e da água, turbidez,

oxigênio dissolvido, pH, sólidos totais dissolvidos, sólidos em suspensão, alcalinidade

total, cloreto total (regiões estuarinas), transparência (ambientes lênticos), demanda

bioquímica de oxigênio (águas doces) ou carbono orgânico total (águas salobras e

salinas) e demanda química de oxigênio;

• Microbiológicos: coliformes termotolerantes;

• Biológicos: apenas para ambientes lênticos, clorofila-a e fitoplâncton;

• Nutrientes: fósforo (solúvel reativo e total) e nitrogênio (nitrato, nitrogênio amoniacal e

nitrogênio total).

Quadro 2.10 – Rede Complementar de Monitoramento Qualitativo

Código Nome Latitude Longitude AEG Justificativas/Observações

EP.1 Estação Proposta

1 -25,3413 -48,4896 AEG.L3

- AEG sem monitoramento - Trecho de desague - Classe do Trecho

EP.2 Estação Proposta

2 -25,4321 -48,6630 AEG.L3

- AEG sem monitoramento - Trecho de desague - Classe do Trecho

EP.3 Estação Proposta

3 -25,4530 -48,6894 AEG.L4

- Pontos de captação - Classe do trecho

- Área de balneabilidade - Próximo a polo urbano

EP.4 Estação Proposta

4 -25,5149 -48,4943 AEG.L6

- Pontos de captação - Trecho de menor classe da

AEG - Desague na baia de

Paranaguá - Próximo a polo urbano

- Ponto turístico

EP.5 Estação Proposta -25,5171 -48,5531 AEG.L6 - Pontos de lançamento

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Código Nome Latitude Longitude AEG Justificativas/Observações

5 - Trecho de menor classe da AEG

- Desague na baia de Paranaguá

- Próximo a polo urbano - Ponto turístico

EP.6 Estação Proposta

6 -25,6490 -48,4431 AEG.L7

- AEG sem monitoramento - Ponto de lançamento

- Trecho de menor classe da AEG

- Área de balneabilidade - Próximo a polo urbano

- Ponto turístico

EP.7 Estação Proposta

7 -25,8121 -48,5362 AEG.L7

- AEG sem monitoramento - Ponto de captação

- Pontos de lançamento - Trecho de menor classe da

AEG - Área de balneabilidade - Próximo a polo urbano

- Ponto turístico

EP.8 Estação Proposta

8 -25,8392 -48,5816 AEG.L8

- AEG sem monitoramento - Trecho de menor classe da

AEG - Desague na baia de

Guaratuba

EP.9 Estação Proposta

9 -25,7966 -48,7382 AEG.L9

- AEG não atende densidade mínima de estações

- Trecho de menor classe da hidrografia principal

EP.10 Estação Proposta

10 -25,8630 -48,7156 AEG.L9

- AEG não atende densidade mínima de estações

- Desague na baia de Guaratuba

- Trecho de menor classe da hidrografia principal

EP.11 Estação Proposta

11 -25,8769 -48,5902

AEG.L11

- AEG sem monitoramento - Desague na baia de

Guaratuba - Ponto de lançamento

- Trecho de menor classe da AEG

- Área de balneabilidade - Próximo a polo urbano

- Ponto turístico

EP.12 Estação Proposta

12 -25,8797 -48,7072

AEG.L11

- AEG sem monitoramento - Desague na baia de

Guaratuba - Trecho de menor classe da

AEG - Área de balneabilidade - Próximo a polo urbano

- Ponto turístico

EP.13 Estação Proposta

13 -25,9752 -48,5942

AEG.L12

- AEG sem monitoramento - Trecho de menor classe da

AEG - Área de balneabilidade

82222000 Montante Rio das

Pombas -25,6717 -48,5128 AEG.L6 - Reativação de estação

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Código Nome Latitude Longitude AEG Justificativas/Observações

82220000 ETA - Matinhos -25,7275 -48,5917 AEG.L6 - Reativação de estação

82235000 Cubatão -25,8331 -48,7831 AEG.L9 - Reativação de estação

82003500 Salto Morato -

Jusante -25,1758 -48,2967 AEG.L1 - Estação operante

82007000 Próximo Antonina -25,1858 -48,4494 AEG.L2 - Estação operante

82121003 Ponte Velha BR-

101 -25,3203 -48,7092 AEG.L4 - Estação operante

82140700 Rio do Nunes -25,3425 -48,7736 AEG.L4 - Estação operante

82169000 Porto de Cima -25,4333 -48,8733 AEG.L5 - Estação operante

82195002 Morretes -25,5136 -48,8842 AEG.L5 - Estação operante

82198000 Anhaia -25,5378 -48,8478 AEG.L5 - Estação operante

82249000 Guaratuba -25,9892 -48,8822 AEG.L1

0 - Estação operante

FONTE: Elaboração Própria, 2018

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2.4.3 Sugestões para as demais Redes de Monitoramento

Conforme apresentado na análise de suficiência das redes fluviométrica, sedimentométrica

e pluviométrica, ambas atendem aos critérios estabelecidos pela WMO. Entretanto, não

estão presentes postos em todas as Áreas Estratégicas de Gestão, comprometendo a

análise detalhada de cada área. Portanto, é apresentada a recomendação de que sejam

complementadas as estações operantes com, pelo menos, uma estação em cada AEG, seja

com reativação de estações ou proposição de uma nova estação. Para isso recomenda-se

seguir o padrão estabelecido na proposição de estações para o PLERH/PR, sendo este de

que a locação das estações seja na porção mais a jusante da sua área de abrangência e

considerando a hidrográfica principal.

Complementa-se ainda que, para a rede sedimentométrica, seria recomendada a reativação

da estação presente na AEG L9 que se encontra não operante, uma vez que por apresentar

uma área de 1.256,88 km² necessitaria de pelo menos 2 estações para um monitoramento

mais detalhado. Com as seguintes recomendações, a rede apresentaria uma distribuição

completa para uma análise detalhada de cada parâmetro, possibilitando análises separadas

por AEG.

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3. CONCLUSÃO

A qualidade das águas é um tema de suma importância para a gestão eficiente dos recursos

hídricos. Segundo o Panorama da Qualidade das Águas Superficiais no Brasil (ANA, 2012),

ainda existem diversos problemas referentes à qualidade da água e as informações quanto

a este tópico ainda são escassas, uma vez que poucas unidades da Federação apresentam

um sistema de monitoramento considerado eficiente. Sendo assim, a definição de um ramo

eficiente de monitoramento para a qualidade da água se faz cada vez mais necessário.

Sendo assim, foi apresentada uma proposta de Rede de Monitoramento Qualitativo para a

região da BHL.

A Rede Complementar Qualitativa proposta no presente relatório considerou,

principalmente, a hidrografia selecionada para o Produto P08 – Proposta de

Enquadramento, bem como a presença de pontos de captação, lançamento, balneabilidade

e polos populacionais. Além disso, a rede ainda respeita os critérios de densidade mínima

de estações da Agência Nacional de Águas, tanto para uma análise para a Bacia

Hidrográfica Litorânea, quanto para uma análise por Área Estratégica de Gestão, fazendo

com que a rede seja considerada suficiente para obtenção de dados detalhados quanto à

qualidade da água na região, uma vez que as estações monitoram os parâmetros

especificados mínimos esperados e com a frequência correta de leituras.

Em conseguinte, a rede proposta é suficiente para se obter a verificação da efetivação do

enquadramento proposto com base nos usos preponderantes, possibilitando, também,

ferramentas que auxiliem na gestão, planejamento, fiscalização e controle dos recursos

hídricos presentes na região da BHL, em termos qualitativos.

Page 33: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁGUASPARANÁ. Instituto das águas do Paraná. Plano Estadual de Recursos Hídricos do

Paraná – Avaliação e Proposição da Rede de Monitoramento Hidrometeorológica e de

Qualidade da Água – Volume I – Águas Superficiais, 2010. Disponível em:

<http://www.aguasparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=105>.

Acesso em: 08/01/2018.

ANA. Agência Nacional de Águas. Dados Hidrológicos da ANA. Disponível em

<http://hidroweb.ana.gov.br/>. Acesso em Novembro/2017

ANA. Agência Nacional das Águas. Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das

Águas – PNQA. Disponível em <http://portalpnqa.ana.gov.br/pnqa.aspx>. Acesso em

11/01/2018.

ANA. Agência Nacional de Águas. Panorama da Qualidade das Águas Superficiais do Brasil

2012. Brasília: ANA, 2012.

SOARES. P. F. Projeto e Avaliação de Desempenho de Redes de Monitoramento de

Qualidade da Água Utilizando o Conceito de Entropia. Tese (Doutorado em Engenharia

Hidráulica) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Universidade de São Paulo.

São Paulo. 2001

WMO. World Meteorological Organization. Methods of observation. In: Guide to Hydrological

Practices: hydrology from measurement to hydrological information. 6ª. ed. Genebra, Suíça.

2008.

Page 34: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

ANEXO 1 – Detalhamento das Estações Fluviométricas e Pluviométricas

1. Estações Fluviométricas

Código da

Estação

Nome da Estação

Nome do Rio Município Entidade

Responsável Entidade

Operadora Latitude

(º) Longitude

(º)

Área de Drenagem

(km²)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Escala

Registra-dor de Nível

Descar-ga

Líquida

Sedimen-tos

Qualidade da Água

Telemé-trica

82002000 COLÔNIA RIO

VERDE RIO

GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,16 -48,2425 96,7 Sim X X X X X X AEG.L1

82003000 MORATO (BR-

101) RIO

GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,1606 -48,2431 126 Não X X AEG.L1

82003500 SALTO MORATO

- JUSANTE RIO MORATO GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,1758 -48,2967 0 Sim X AEG.L1

82006000 VILA NOVA RIO SERRA

NEGRA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2003 -48,425 468 Não X AEG.L2

82007000 PRÓXIMO ANTONINA

RIO AÇUNGUI GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,1858 -48,4494 0 Sim X AEG.L2

82008000 MEIA OITAVA RIO TAGAÇABA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2047 -48,5506 89,1 Não X X X X AEG.L2

82009080 PASSO DO VAU RIO TAGAÇABA GUARAQUEÇABA ANA ANA -25,2103 -48,4897 88 Não X X X X X AEG.L2

82009800 TAGAÇABA RIO TAGAÇABA GUARAQUEÇABA ANA AGUASPARANÁ -25,2128 -48,4886 227 Sim X X AEG.L2

82010000 PORTO

TAGUAÇABA RIO TAGAÇABA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2217 -48,4592 180 Não AEG.L2

82040004 USINA COTIA RIO CONCEIÇÃO ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3642 -48,7811 54 Não AEG.L4

82060004 USINA COTIA RIO CONCEIÇÃO ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3642 -48,7811 4 Não X X AEG.L4

82061000 BAIRRO ALTO RIO CACHOEIRA ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2422 -48,7478 183 Não X X X AEG.L4

82065000 PINGUELA RIO CACHOEIRA ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2431 -48,7481 183 Sim X X X X X X AEG.L4

82070000 UHE CAPIVARI CACHOEIRA TURBINADA

RIO CACHOEIRA ANTONINA COPEL COPEL -25,2239 -48,7531 163 Não AEG.L4

82111000 MERGULHÃO RIO CACHOEIRA ANTONINA ANA ANA -25,2997 -48,7136 358 Não X X X X AEG.L4

82121000 LIMOEIRO RIO CACHOEIRA ANTONINA ANA ANA -25,315 -48,7056 391 Não X X X AEG.L4

82121002

UHE GOV. PARIGOT DE SOUZA VILA

NOVA

RIO CACHOEIRA ANTONINA COPEL COPEL -25,3194 -48,7081 392 Sim X X X X AEG.L4

82121003 PONTE VELHA

BR-101 RIO CACHOEIRA ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3203 -48,7092 391 Sim X X X X X AEG.L4

82139500 CACATU RIO CACATÚ ANTONINA COPEL COPEL -25,3228 -48,7519 38,5 Não X X X X AEG.L4

82140000 RIO DO MEIO RIO DO MEIO ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3328 -48,7586 16,2 Não X AEG.L4

82140700 RIO DO NUNES RIO DO NUNES ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3425 -48,7736 30 Sim X X X X X AEG.L4

82145000 PORTINHO RIO CACHOEIRA ANTONINA COPEL COPEL -25,4161 -48,7183 183 Não X AEG.L4

82160000 VEU DE NOIVA RIO IPIRANGA MORRETES ANA ANA -25,4275 -48,9439 47 Não X X X AEG.L5

82163000 PRAINHAS RIO IPIRANGA MORRETES ANA ANA -25,4167 -48,9 77 Não X X X AEG.L5

82169000 PORTO DE CIMA RIO

NHUNDIAQUARA MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,4333 -48,8733 172 Sim X X X X AEG.L5

82170000 MORRETES

NHUNDIAQUARA RIO

NHUNDIAQUARA MORRETES ANA AGUASPARANÁ -25,4769 -48,8303 215 Sim X X X X X X AEG.L5

82185000 PAU OCO RIO MARUMBI MORRETES ANA ANA -25,5283 -48,8947 10 Não X X X AEG.L5

82188000 PCH MARUMBI BARRAMENTO

RIO IPIRANGA MORRETES COPEL COPEL -25,4294 -48,9472 46,2 Sim X AEG.L5

Page 35: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

Código da

Estação

Nome da Estação

Nome do Rio Município Entidade

Responsável Entidade

Operadora Latitude

(º) Longitude

(º)

Área de Drenagem

(km²)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Escala

Registra-dor de Nível

Descar-ga

Líquida

Sedimen-tos

Qualidade da Água

Telemé-trica

82189000 PCH MARUMBI DEFLUENCIA.

RIO IPORANGA MORRETES COPEL COPEL -25,43 -48,9483 42,2 Não AEG.L5

82189002 PCH MARUMBI

RESERVATÓRIO RIO IPORANGA MORRETES COPEL COPEL -25,4294 -48,9475 49 Sim AEG.L5

82190000 FARTURA RIO MARUMBI MORRETES ANA ANA -25,5214 -48,8883 55 Não X X X AEG.L5

82195000 MARUMBI RIO MARUMBI MORRETES ANA ANA -25,5136 -48,8844 78 Não X X X AEG.L5

82195001 ETA MORRETES RIO IPORANGA MORRETES SANEPAR SANEPAR -25,49 -48,8772 10,4 Sim AEG.L5

82195002 MORRETES RIO MARUMBI MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5136 -48,8842 56,1 Sim X X X X X AEG.L5

82198000 ANHAIA RIO DO PINTO MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5378 -48,8478 57,7 Sim X X X X X AEG.L5

82198300 MARTA -

SAGRADO SAGRADO MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5261 -48,7506 118 Sim X X X X AEG.L5

82200812 UHE

GUARICANA DEFLUENCIA 2

RIO ARRAIAL SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,7 -48,9667 146 Não AEG.L9

82220000 ETA - MATINHOS RIO CAMBARÁ PARANAGUÁ ANA ANA -25,7275 -48,5917 13 Não X X X X X AEG.L6

82222000 MONTANTE RIO DAS POMBAS

RIO GUARAGUAÇU

PONTAL DO PARANÁ

AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,6717 -48,5128 203 Não X X AEG.L6

82224000 GUARAGUAÇU

III RIO

GUARAGUAÇU PONTAL DO

PARANÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,6831 -48,5167 190 Não X AEG.L6

82230000 UHE CHAMINÉ -

RESERV. VOSSOROCA

RIO SÃO JOÃO TIJUCAS DO SUL COPEL COPEL -25,8167 -49,0667 158 Sim X AEG.L9

82230001

UHE CHAMINÉ BARRAMENTO

RES. VOSSOROCA

RIO SÃO JOÃO TIJUCAS DO SUL COPEL COPEL -25,8203 -49,065 159 Sim X X AEG.L9

82230002 UHE

VOSSOROCA - DEFLUÊNCIA

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8167 -49,0781 160 Não AEG.L9

82230005 UHE

VOSSOROCA - DEFLUENCIA

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8167 -49,0833 160 Não AEG.L9

82230010 UHE CHAMINÉ - RES. SALTO DO

MEIO RIO SÃO JOÃO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

COPEL COPEL -25,8164 -49,0708 252 Sim X X AEG.L9

82230011 UHE SALTO DO

MEIO RIO SÃO JOÃO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

COPEL COPEL -25,8061 -48,9958 246 Não AEG.L9

82230012 UHE SALTO DO

MEIO - DEFLUÊNCIA

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8081 -48,9917 246 Não AEG.L9

82230014

UHE CHAMINÉ - RES.

VOSSOROCA - DEFLUENTE

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8278 -48,9844 252 Não X X AEG.L9

82230015

UHE CHAMINÉ BARRAMENTO

RES. SALTO DO MEIO

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8081 -48,9944 273 Sim X X AEG.L9

82230020 UHE CHAMINÉ DEFLUENCIA

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8236 -48,9708 273 Não AEG.L9

Page 36: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

Código da

Estação

Nome da Estação

Nome do Rio Município Entidade

Responsável Entidade

Operadora Latitude

(º) Longitude

(º)

Área de Drenagem

(km²)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Escala

Registra-dor de Nível

Descar-ga

Líquida

Sedimen-tos

Qualidade da Água

Telemé-trica

82230800 SALTO DO TANQUE

RIO SÃO JOÃO SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,8197 -48,9297 243 Não X AEG.L9

82230805 BARRAGEM SÃO

JOÃO RIO SÃO JOÃO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

COPEL COPEL -25,8053 -48,8653 425 Não X X X AEG.L9

82230810 UHE

GUARICANA RIO ARRAIAL

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

COPEL COPEL -25,715 -48,9728 168 Não AEG.L9

82230812 UHE

GUARICANA DEFLUENCIA 1

RIO ARRAIAL SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS COPEL COPEL -25,7164 -48,9775 168 Não X X AEG.L9

82230815 UHE

GUARICANA BARRAMENTO

RIO ARRAIAL MORRETES COPEL COPEL -25,7122 -48,9706 168 Sim X X AEG.L9

82230850 UHE

GUARICANA - DEFLU

RIO ARRAIAL GUARATUBA COPEL COPEL -25,7261 -48,9483 211 Não X X X AEG.L9

82234000 UHE

GUARICANA RIO CUBATÃO

RIO CUBATÃO GUARATUBA COPEL COPEL -25,8181 -48,8072 780 Sim X X X X X AEG.L9

82234100 GUARATUBA RIO CUBATÃO GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,8203 -48,7986 0 Sim AEG.L9

82235000 CUBATÃO RIO CUBATÃO GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,8331 -48,7831 790 Não X X X X X AEG.L9

82249000 GUARATUBA RIO CUBATÃO GARUVA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,9892 -48,8822 0 Sim X AEG.L10

82250000 PEDRA BRANCA

DO ARARAQUARA

RIO QUIRIRI GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,9672 -48,8944 5,6 Não X X AEG.L10

82250200 GARUVA RIO SÃO JOÃO GARUVA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -26,0119 -48,8406 181 Não X AEG.L10

82252000 MORRO GRANDE

RIO IMBAÚVA GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,96 -48,7003 2,2 Não X X X AEG.L11

82257000 MORRO GRANDE

RIO BOCUVA GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,95 -48,6831 5,3 Não X X X AEG.L11

FONTE: ANA, 2017

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2. Estações Pluviométricas

Código da

Estação Nome da Estação Município

Entidade Responsável

Entidade Operadora

Latitude (º)

Longitude (º)

Altitude (m)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Pluviôme-tro

Registrador de Chuva

Tanque Evapotranspi-

ração

Climatoló-gica

Telemétri-ca

2548000 MORRETES MORRETES ANA AGUASPARANÁ -25,4667 -48,8333 8 Sim X X AEG.L5

2548002 VEU DE NOIVA MORRETES ANA ANA -25,4283 -48,9442 680 Não AEG.L5

2548003 COLONIA DO CACHOEIRA

ANTONINA ANA AGUASPARANÁ -25,2333 -48,75 80 Sim X X AEG.L4

2548004 MATINHOS MATINHOS ANA ANA -25,8167 -48,5333 2 Não AEG.L8

2548005 PARANAGUÁ

(ROCIO) PARANAGUÁ ANA ANA -25,5167 -48,5167 4 Não AEG.L6

2548006 GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA ANA ANA -25,3 -48,3333 2 Não AEG.L1

2548007 MERGULHÃO ANTONINA ANA ANA -25,3 -48,7167 9 Não AEG.L4

2548008 GUARATUBA GUARATUBA DNOS DNOS -25,8833 -48,5667 6 Não AEG.L11

2548009 PRAIA DE LESTE PARANAGUÁ DNOS DNOS -25,7 -48,4833 4 Não AEG.L7

2548010 PARANAGUÁ PARANAGUÁ ANA ANA -25,5167 -48,5167 5 Não AEG.L6

2548012 SÍTIO NOSSA SENHORA DE

LOURDES MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5667 -48,7167 10 Não AEG.L5

2548013 UHE CHAMINÉ SÃO JOSÉ DOS PINHAIS COPEL COPEL -25,8 -48,9833 800 Não AEG.L9

2548016 ALEXANDRA

(RVPSC) PARANAGUÁ RFFSA RFFSA -25,5667 -48,6333 10 Sim X AEG.L6

2548017 SAQUAREMA

(RVPSC) MORRETES RFFSA RFFSA -25,5167 -48,7167 5 Sim X AEG.L6

2548018 BAIRRO ALTO ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2333 -48,7333 120 Não AEG.L4

2548019 RIO DO MEIO ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3167 -48,6167 10 Não AEG.L3

2548020 PEDRA BRANCA DO

ARARAQUARA GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,9667 -48,9331 150 Sim X AEG.L10

2548021 PARANAGUÁ - SE PARANAGUÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5167 -48,5167 5 Sim X X X X AEG.L6

2548022 ANTONINA ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,4333 -48,7167 70 Não AEG.L4

2548023 GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2667 -48,3 10 Sim X AEG.L1

2548024 PRAINHAS MORRETES ANA ANA -25,4167 -48,9 80 Não AEG.L5

2548025 LIMOEIRO ANTONINA ANA ANA -25,3167 -48,7 8 Não AEG.L4

2548026 CAMBARÁ PARANAGUÁ ANA ANA -25,7167 -48,5833 10 Não AEG.L6

2548027 MARUMBI MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,4833 -48,8333 60 Sim X AEG.L5

2548028 RIO SAGRADO MORRETES DNOS DNOS -25,5667 -48,8 100 Não AEG.L5

2548029 SERRA NEGRA GUARAQUEÇABA DNOS DNOS -25,1667 -48,4167 200 Não AEG.L2

2548031 CABRESTANTE PARANAGUÁ DNOS DNOS -25,5667 -48,5333 0 Não AEG.L6

2548033 USINA CAPIVARI ANTONINA COPEL COPEL -25,2167 -48,7833 100 Não AEG.L4

2548035 MORRO GRANDE GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,95 -48,7 15 Não AEG.L11

2548036 POSTO FISCAL -

KM 309 CAMPINA GRANDE DO SUL AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,0833 -48,6 702 Sim X AEG.L2

2548037 IPANEMA PONTAL DO PARANÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,6667 -48,45 2 Sim X AEG.L7

2548038 MORRETES

(EST.EXP.FRUTAS TROP)

MORRETES IAPAR IAPAR -25,5 -48,8167 59 Sim X X X X AEG.L5

2548039 GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA IAPAR IAPAR -25,3 -48,3333 40 Sim X X X X AEG.L1

Page 38: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

Código da

Estação Nome da Estação Município

Entidade Responsável

Entidade Operadora

Latitude (º)

Longitude (º)

Altitude (m)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Pluviôme-tro

Registrador de Chuva

Tanque Evapotranspi-

ração

Climatoló-gica

Telemétri-ca

2548042 RIO

GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,0831 -48,2167 9 Sim X AEG.L1

2548043 BANANAL GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2331 -48,4167 64 Sim X AEG.L2

2548044 PASSO DO VAU GUARAQUEÇABA ANA ANA -25,2142 -48,465 73 Não AEG.L2

2548045 ILHA RASA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3667 -48,4333 15 Não AEG.L3

2548046 FAZENDA BOM

JESUS ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3331 -48,6 216 Não AEG.L3

2548047 SÃO JOÃO DA

GRACIOSA MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,3831 -48,8667 159 Sim X AEG.L5

2548049 COLÔNIA SANTA

CRUZ PARANAGUÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5967 -48,6247 32 Sim X AEG.L6

2548050 PILÃO DE PEDRA MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,6 -48,95 893 Não AEG.L9

2548051 CUBATÃO GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,8167 -48,75 12 Não AEG.L9

2548052 ILHA DO RIO CLARO SÃO JOSÉ DOS PINHAIS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,8128 -48,9236 237 Sim X AEG.L9

2548053 GUARATUBA GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,8833 -48,5833 20 Sim X X AEG.L11

2548056 PARANAGUÁ PONTAL DO PARANÁ DNOS DNOS -25,7 -48,4667 2 Não AEG.L7

2548057 MATINHOS MATINHOS DNOS DNOS -25,75 -48,5 2 Não AEG.L7

2548058 ALEXANDRA PARANAGUÁ DNOS DNOS -25,5833 -48,6667 250 Não AEG.L6

2548059 ANTONINA ANTONINA ANA ANA -25,45 -48,7 11 Não AEG.L4

2548060 CACATU ANTONINA ANA ANA -25,3167 -48,75 9 Não AEG.L4

2548061 PRAIA DE LESTE PONTAL DO PARANÁ ANA ANA -25,7 -48,4667 4 Não AEG.L7

2548062 GUARATUBA GUARATUBA ANA ANA -25,8833 -48,5667 6 Não AEG.L11

2548065 GUARAGUAÇU PONTAL DO PARANÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,6667 -48,5 7 Não AEG.L6

2548067 MEIA OITAVA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,1833 -48,5833 60 Não AEG.L2

2548068 ANTONINA ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,4333 -48,7667 74 Sim X AEG.L5

2548070 ANTONINA ANTONINA IAPAR IAPAR -25,2167 -48,8 60 Sim X AEG.L4

2548071 ILHA RASA GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,35 -48,4167 5 Não AEG.L3

2548072 FAROL DAS CONCHAS

PARANAGUÁ INMET INMET -25,55 -48,3167 40 Não AEG.L7

2548073 MADEIREIRA MADEZATTI

GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,05 -48,3833 670 Não AEG.L2

2548074 BARRAGEM SALTO

DO MEIO SÃO JOSÉ DOS PINHAIS COPEL COPEL -25,8 -48,9833 740 Não AEG.L9

2548075 MORRETES - SE MORRETES COPEL COPEL -25,4714 -48,8319 62 Não AEG.L5

2548076 UHE GUARICANA

RIO CUBATÃO GUARATUBA COPEL COPEL -25,8181 -48,8072 10 Sim X X AEG.L9

2548078 VILA PARANAGUA -

CAGEPAR - R02 PARANAGUÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5197 -48,5275 6 Não AEG.L6

2548079 PCH MARUMBI GUARATUBA

GUARATUBA COPEL COPEL -25,8453 -48,5803 0 Sim X X AEG.L8

2548081 UHE CHAMINÉ

BARRAMENTO RES. SALTO DO MEIO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS COPEL COPEL -25,8069 -48,9944 726 Sim X X AEG.L9

2548085 BARRAGEM SÃO

JOÃO SÃO JOSÉ DOS PINHAIS COPEL COPEL -25,8053 -48,8653 0 Não AEG.L9

2548086 BARRAGEM GUARATUBA COPEL COPEL -25,7611 -48,8814 0 Não AEG.L9

Page 39: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

Código da

Estação Nome da Estação Município

Entidade Responsável

Entidade Operadora

Latitude (º)

Longitude (º)

Altitude (m)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Pluviôme-tro

Registrador de Chuva

Tanque Evapotranspi-

ração

Climatoló-gica

Telemétri-ca

ARRAIAL

2548087 ETE SANEPAR -

GUARATUBA GUARATUBA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,895 -48,5806 5 Sim X AEG.L11

2548088 ILHA DO MEL PARANAGUÁ AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5444 -48,3019 5 Sim X AEG.L7

2548089 ETE SANEPAR -

MATINHOS MATINHOS AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,7764 -48,5153 2 Sim X AEG.L7

2548090 PCH MARUMBI BARRAMENTO

MORRETES COPEL COPEL -25,4314 -48,9475 692 Sim X X AEG.L5

2548091 PINGUELA ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,2428 -48,7472 10 Sim X X AEG.L4

2548092 VILA NOVA ANTONINA COPEL AGUASPARANÁ -25,3194 -48,7081 20 Sim X AEG.L4

2548093 FLORESTA MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,5558 -48,6964 50 Sim X AEG.L6

2548094 PORTO DE CIMA MORRETES AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,4333 -48,8728 10 Sim X X AEG.L5

2548095 MARTA - SAGRADO MORRETES COPEL AGUASPARANÁ -25,5258 -48,7503 14 Sim X AEG.L5

2548096 COLÔNIA RIO

VERDE GUARAQUEÇABA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,16 -48,2425 45 Sim X X X AEG.L1

2548098 PCH MARUMBI

ANTONINA ANTONINA COPEL COPEL -25,2433 -48,7522 0 Sim X X AEG.L4

2548099 TAGAÇABA GUARAQUEÇABA ANA AGUASPARANÁ -25,2128 -48,4886 61 Sim X AEG.L2

2548100 ANTONINA_Centro ANTONINA CEMADEN CEMADEN -25,429 -48,71 8 Sim X X AEG.L4

2548101 ANTONINA_Rua Professora Otilia

Ferrarine ANTONINA CEMADEN CEMADEN -25,462 -48,687 7 Sim X X AEG.L4

2548102 ANTONINA_Jardim

Maria Luiza ANTONINA CEMADEN CEMADEN -25,436 -48,711 6 Sim X X AEG.L4

2548103 ANTONINA_Batel ANTONINA CEMADEN CEMADEN -25,433 -48,725 7 Sim X X AEG.L4

2548104 MORRETES_Parque

Breckenfeld MORRETES CEMADEN CEMADEN -25,437 -48,877 29 Sim X X AEG.L5

2548105 MORRETES_Vila dos

Ferroviários MORRETES CEMADEN CEMADEN -25,478 -48,834 11 Sim X X AEG.L5

2548106 MORRETES_América

de Baixo MORRETES CEMADEN CEMADEN -25,49 -48,855 21 Sim X X AEG.L5

2548107 PARANAGUA_Vila do

Povo PARANAGUÁ CEMADEN CEMADEN -25,542 -48,547 6 Sim X X AEG.L6

2548108 PARANAGUA_Ponta

do Caju PARANAGUÁ CEMADEN CEMADEN -25,523 -48,509 5 Sim X X AEG.L6

2548109 PARANAGUA_Padre

Jackson PARANAGUÁ CEMADEN CEMADEN -25,517 -48,543 7 Sim X X AEG.L6

2548110 SÍTIO MACETE ANTONINA AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,4544 -48,8069 15 Sim X AEG.L5

2549007 UHE GUARICANA SÃO JOSÉ DOS PINHAIS COPEL COPEL -25,7333 -49 750 Não AEG.L9

2549008 VOSSOROCA TIJUCAS DO SUL COPEL COPEL -25,8167 -49,0833 805 Não AEG.L9

2549038 RIBEIRÃO DO MEL TIJUCAS DO SUL AGUASPARANÁ AGUASPARANÁ -25,8833 -49,1 899 Não AEG.L9

2549067 VOSSOROCA TIJUCAS DO SUL DNOS DNOS -25,8333 -49,0833 625 Não AEG.L9

2549102 UHE CHAMINÉ

BARRAMENTO RES. VOSSOROCA

TIJUCAS DO SUL COPEL COPEL -25,8217 -49,0656 817 Sim X X AEG.L9

Page 40: PRODUTO 10 REDE DE MONITORAMENTO - … · monitoramento estratégico do Plano Estadual de Recursos Hídricos. Além disso, será realizada uma proposta de rede de monitoramento complementar

Código da

Estação Nome da Estação Município

Entidade Responsável

Entidade Operadora

Latitude (º)

Longitude (º)

Altitude (m)

Operan-do

Tipo de Estação

AEG Pluviôme-tro

Registrador de Chuva

Tanque Evapotranspi-

ração

Climatoló-gica

Telemétri-ca

2549103 UHE GUARICANA

BARRAMENTO MORRETES COPEL COPEL -25,7122 -48,9706 0 Sim X X AEG.L9

FONTE: ANA, 2017