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Produção Textual Professora Jessica Marquês

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Page 1: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Produção Textual

Professora Jessica Marquês

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Carta

Argumentativa

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O que é uma Carta Argumentativa?

Texto com ampla interlocução. Isso significa dizer que um emissor dirige-se a um receptor e estabelece uma comunicação que prevê a relação tácita entre ambos.

Diferente dos textos em que o leitor se posiciona em situação imaginária, ideal (textos acadêmicos, dissertativos).

Page 4: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Objetivo do texto

 

O propósito de uma carta estabelece-se na relação de interlocução: um pedido, uma proposta, uma alternativa a um problema são situações que motivam a construção de cartas.

Page 5: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Como fazer?

 

Elabore um mapa de ideias em que emissor (personagem máscara) dirija-se a um interlocutor. Rascunhe o assunto a ser abordado e a defesa que pretende fazer da questão em tema. A seguir organize seu texto em:

Introdução: apresentação do tema com referenciais bem

pontuados – data, local, remetente – e a apresentação do tema, motivo para escrita da carta;

Desenvolvimento: Argumentação dirigida a um interlocutor específico.

Conclusão: Proposta, pedido.   

Page 6: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Atente-se para as seguintes questões

 

O texto deve ser feito em primeira pessoa, a menos que se trate de uma carta aberta.

O grau de formalidade dependerá do nível de intimidade estabelecido entre os interlocutores.

Page 7: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Orientações sobre os pronomes de

tratamento

Page 8: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Pronomes de tratamento

Abreviatura Singular

Abreviatura Plural

Usados para:

Você V. VV. Pessoas familiares, íntimas Senhor, Senhora

Sr., Sr.ª Srs., Srª.s Pessoas com as quais mantemos um certo

distanciamento mais respeitoso

Vossa Senhoria V. S.ª V. Sª.s

Pessoas com um grau de prestígio maior. Usualmente, os empregamos em textos

escritos, como: correspondências, ofícios, requerimentos, etc.

Vossa Excelência

V. Ex.ª V. Ex.ªs Usados para pessoas com alta autoridade, como: Presidente da República, Senadores,

Deputados, Embaixadores, etc. Vossa

Eminência V. Em.ª V. Em.ªs Usados para Cardeais.

Vossa Alteza V. A. V V. A A. Príncipes e duques. Vossa

Santidade V.S. - Para o Papa.

Vossa Reverendíssima

V. Rev.mª V. Rev.mªs Sacerdotes e Religiosos em geral.

Vossa Paternidade

V. P. VV. PP. Superiores de Ordens Religiosas.

Vossa Magnificência

V. Mag.ª V. Mag.ªs Reitores de Universidades

Vossa Majestade

V. M. V V. M M. Reis e Rainhas.

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Exemplo de Carta

Argumentativa

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Divinópolis – MG, 16 de novembro de 2008.

Prezado Dr. Fernando Aquino, membro do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), É com grande satisfação que lhe envio esta carta Dr. Fernando Aquino, num contexto brasileiro em que as controvérsias sobre o uso de animais em experimentação científica vem ganhando importante destaque, exigindo de todos os estudiosos uma reflexão cuidadosa sobre os limites da ciência diante da vida. Também sou cientista: faço pesquisas pelo Departamento de Fisiologia da UNICAMP e nossa equipe vem conseguindo excelentes descobertas científicas através de pesquisas realizadas com o uso de camundongos. Esta minha formação acadêmica na área biológica pode me conduzir à defesa do uso de animais nos experimentos científicos; entretanto, afirmo que vou defender o uso de animais em experimentos científicos usando um pouco do que aprendi no curso de Filosofia, também concluído aqui na UNICAMP. Sendo assim, Dr. Fernando Aquino, eu defendo as pesquisas com animais num contexto de produção científica em que a vida e sua complexidade sejam levadas em consideração de tal modo que as repercussões das descobertas colaborem também, para a formação de um ser humano mais consciente, responsável e firme em suas atitudes favoráveis à vida. Há muitos anos eu leio seus artigos científicos publicados pela SBPC, muitos deles no campo da ética. A sua tendência de atrair a ética para o campo das áreas biológicas, Dr. Fernando, faz do senhor o membro adequado do CONCEA para representar, junto a esse respeitável conselho, pontos de vista semelhantes aos meus, os quais procuram compreender o problema em questão a partir de uma perspectiva mais ampla.

Page 11: Produção Textual Professora Jessica Marquês. Carta Argumentativa

Nesse contexto de controvérsias, Dr. Fernando, as boas soluções vão surgindo e uma delas é o CONCEA, que terá a função de estabelecer normas, cuidados e procedimentos para o uso científico dos animais. Uma dessas importantes funções, Dr. Fernando, é a avaliação e o monitoramento de técnicas alternativas que substituam o uso de animais no ensino e na pesquisa. Isso demonstra o interesse que a equipe multidisciplinar do CONCEA possui no sentido de valorizar e visualizar a vida além da esfera do corpo físico humano, Dr. Fernando. É preciso encontrar um meio termo que permita respeitar o artigo 225 da Constituição Federal (que incumbe o Poder Público de proteger os animais contra os maus tratos) e permita o avanço desobstruído das pesquisas cientificas, de tal forma que o homem se veja evoluindo em seus conhecimentos de forma responsável, comprometida com o que está na Lei Federal e nos códigos de ética. Acredito, Dr. Fernando, que a ética, quando praticada realmente em todas as áreas profissionais, poderá resolver controvérsias como esta aqui por mim discutida. A vivência ética desenvolve o poder reflexivo, aproxima opiniões contrárias e favorece a descoberta de uma solução benéfica a todos os brasileiros. Agradeço, desde já, a sua atenção, Dr. Fernando, e peço que defenda esse ponto de vista mais amplo junto ao CONCEA: permitir o uso de animais em pesquisas científicas, desde que se reflita continuamente sobre a vivência ética ao longo das pesquisas. Há um desafio longo a ser superado, Dr. Fernando, e a criação do CONCEA (multidisciplinar) representa uma importante etapa.

Atenciosamente, Josefa.

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Dúvidas?

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Notícia

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  Noticiar significa contar. Uma notícia,

portanto, é um tipo de texto utilizado para reportar um fato. Normalmente, esse fato é motivo de interesse de quem o comunicou ou possibilita o interesse de quem o receberá (leitor).

O que é uma Notícia?

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Objetivo do texto

 

O Objetivo desse gênero de texto jornalístico é transmitir uma informação a ser veiculada por meio da televisão, rádio, revista. Ao fazer essa transmissão o redator necessita conhecer o público a quem dirige a informação a fim de adequá-la a esse interlocutor.

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Manchete: Título ordem diretaLinha Fina: Subtítulo Não pode repetir palavras da manchete.Corpo do texto: Lide 1 parágrafo responder às perguntas:

QUEM? O QUÊ? QUANDO? ONDE? COMO? POR QUÊ?

Estrutura

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Exemplo de Notícia

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COPENHAGUE 2009Década atual é a mais quente da história

Temperaturas entre 2000 e 2009 estão, em média, 0,4°C mais elevadas, afirma Organização Meteorológica MundialEste ano caminha para ser o quinto mais quente; Sul do Brasil, Índia e China tiveram ondas de calor severas, diz estudo divulgado ontem.Os anos que vão de 2000 a 2009 correspondem, por enquanto, à década mais quente da história desde que medições confiáveis começaram, em meados do século 19. A década de 2000 supera com folga os anos 1990, derrubando a tese de que o aquecimento global teria "estacionado" ou até "começado a diminuir" a partir de 1998 -ano que, isoladamente, é o mais quente já registrado.Os dados, divulgados durante a conferência climática de Copenhague pela OMM (Organização Meteorológica Mundial), indicam que 2009 provavelmente será o quinto ano mais quente da história, com temperatura 0,44°C superior à média do período de referência, que vai de 1961 a 1990. Este ano registrou um dos outonos mais quentes da história no Sul do Brasil, e temperaturas acima de 40°C no centro da Argentina. (...)Apesar da aparente robustez dos resultados, a primeira pergunta feita por jornalistas a Jarraud ontem envolvia o uso de dados da Universidade de East Anglia (Reino Unido). Os climatologistas da instituição foram afetados por um roubo de e-mails, perpetrado por hackers, os quais tentaram usar as mensagens como prova de que os pesquisadores manipulavam seus estudos."Sim, usamos os dados deles, mas também utilizamos dois conjuntos independentes de dados [da Nasa e da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA]. E, como vocês podem ver, as três curvas são quase idênticas", afirmou.Jarraud reforçou que "passamos por uma tendência clara de aquecimento", mas disse que ainda é cedo para dizer se a próxima década será mais quente que as últimas duas. (REINALDO JOSÉ LOPES)