produÇÃo textual

2

1- Apresentao

Prezado Professor,

Apresentamos a voc as Orientaes Curriculares de Produo Textual, disciplina

estabelecida pela Resoluo N 4843, de 03 de dezembro de 2012, publicada em D.O. no

dia 06 de dezembro de 2012. A insero de dois (02) tempos desta disciplina, na matriz

curricular de todos os Anos Finais do Ensino Fundamental e da 3 Srie do Ensino Mdio,

visa a:

(i) complementar o trabalho j desenvolvido pelos professores da disciplina de

Lngua Portuguesa e Literatura, com enfoque na competncia do aluno de produzir

textos, que, muitas vezes, fica relegada criao de textos descartveis, sem uma

identificao, por parte do aluno, da possibilidade de se apreender estratgias para

aprimorar sua habilidade de produzir textos e do propsito comunicativo daquela

produo para alm dos muros escolares;

(ii) suprir a necessidade de nossos alunos de ter o trabalho com habilidades

relacionadas compreenso da estrutura dos gneros textuais corroborado pela

disciplina Produo Textual. Esta demanda evidenciada pelo Exame Nacional do Ensino

Mdio e, principalmente, pelo SAERJINHO, o sistema de avaliao externa bimestral da

Secretaria de Estado de Educao, que aponta o desempenho baixo ou intermedirio dos

alunos de 9 ano de nossa rede, no que tange s habilidades de:

Estabelecer relao entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la;

Identificar o gnero de diversos textos;

Identificar a tese de um texto;

Reconhecer efeitos provocados pelo emprego de recursos estilsticos;

Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por

conjunes, advrbios etc.

O resultado da avaliao das habilidades listadas acima reflete a dificuldade de

nossos alunos em lidar com aspectos inerentes estrutura do texto, o que justifica a

criao de uma disciplina que privilegie a produo textual.

A introduo da disciplina de Produo Textual na matriz curricular permite o

estabelecimento de uma inter-relao do trabalho desenvolvido pelos professores dessa

disciplina com os professores de Lngua Portuguesa e Literatura. Desse modo,

ressaltamos ser imprescindvel o constante dilogo entre esses professores. A fim de

3

propici-lo, destacamos, nestas Orientaes Curriculares, habilidades do Currculo

Mnimo de Lngua Portuguesa que devem guiar o planejamento de aulas da disciplina de

Produo Textual.

Isso no significa que o professor de Lngua Portuguesa deve se eximir de

desenvolver um trabalho voltado para o desenvolvimento das habilidades constantes no

presente documento. Descartamos a possibilidade de ciso entre os eixos Leitura, Uso da

Lngua e o eixo Produo Textual. Pelo contrrio, o trabalho do professor de Lngua

Portuguesa representar a fundamentao das habilidades tanto no mbito da

interpretao quanto da produo textual.

Esperamos que os dois (02) tempos de Produo Textual funcionem como

laboratrios, oficinas de produo de textos, nas quais os alunos tenham tempo para

revisar seus textos repetidas vezes, a fim de refletir de forma mais profunda sobre a

estrutura do texto, seu contexto e sua finalidade de produo. Assim, o desenvolvimento

das habilidades ao longo das aulas de Lngua Portuguesa encontrar seu ponto de

culminao nas aulas de Produo Textual, nas quais se deseja que os alunos vislumbrem

a possibilidade de ocuparem a posio de produtores de sentido, poliglotas em sua

prpria lngua, como expresso ltima de sua cidadania. Para tanto, nessas oficinas,

espera-se que o professor contemple tanto textos orais quanto escritos, que exijam

diferentes graus de formalidade, realizando, com a turma, momentos de produo

individuais e em conjunto.

A fim de tornar explcito esse desejo de alinhamento entre Lngua Portuguesa e

Produo Textual, optamos por fornecer para esta disciplina Orientaes Curriculares

em vez de um novo currculo mnimo , em total congruncia com o Currculo Mnimo de

Lngua Portuguesa e Literatura, implementado nas escolas estaduais desde o incio de

2012. Na expectativa de auxiliar seu trabalho com a oferta deste documento, desejamos

um excelente ano letivo, repleto de experincias edificantes, com aes inovadoras para

os nossos alunos e professores de Produo Textual!

Secretaria de Educao do Estado do Rio de Janeiro

4

1. Diretrizes Metodolgicas

Para a disciplina de Produo Textual, sugerimos a seguinte proposta

metodolgica: a conduo das aulas de Produo Textual em acordo com o Currculo

Mnimo de Lngua Portuguesa e Literatura sem perder de vista as especificidades da

tarefa de produo textual, fornecendo ao professor autonomia para trabalhar com as

habilidades prioritrias para cada grupo de alunos.

Para tanto, apresentamos um quadro com as competncias que desejamos que

nosso aluno desenvolva e, por isso, consideramos que devem guiar o trabalho do

professor de Produo Textual ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental e na 3

Srie do Ensino Mdio. Logo aps, na seo de planejamento, apresentamos um recorte

do Currculo Mnimo de Lngua Portuguesa e Literatura apontando as habilidades que se

relacionam diretamente tarefa de produo textual.

Segue o quadro de competncias de produo textual que ser explicitado em

sequncia.

COMPETNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS PELO ALUNO QUE DEVEM GUIAR O

TRABALHO DO PROFESSOR DE PRODUO TEXTUAL:

INCORPORAR CONHECIMENTOS DE MUNDO ADEQUADOS AO TEXTO A SER PRODUZIDO

- Aplicar os critrios de aceitabilidade do enunciado para a produo de sentido;

- Utilizar informaes intertextuais compatveis com a inteno comunicativa;

- Adequar o grau de informatividade do texto ao tema proposto.

EMPREGAR CONHECIMENTOS LINGUSTICOS ADEQUADOS PRODUO DE TEXTO

- Aplicar os princpios de coerncia: repetio, progresso, no contradio e relao;

- Empregar mecanismos de coeso referencial e sequencial para progresso do texto.

A prtica de ensino em Lngua Portuguesa compreende a reflexo crtica sobre o

uso da lngua como instrumento privilegiado para a compreenso de enunciados verbais

e no verbais nas diferentes situaes comunicativas do cotidiano. Para alm da anlise

5

de regras gramaticais sobre a forma e o sentido que as palavras podem assumir na

produo de enunciados, a adequao do uso da lngua em seus diferentes registros

qualifica para o exerccio da cidadania, ao constituir os indivduos como sujeitos sociais,

que compartilham conhecimentos atravs das trocas na/pela linguagem.

O enfoque metodolgico da disciplina Produo Textual aponta enfaticamente,

nesta perspectiva, para o desenvolvimento e para a aquisio de habilidades e de

competncias que levem no apenas a codificar e decodificar textos, mas principalmente

reflexo sobre os usos da linguagem para expanso da capacidade comunicativa nos

diferentes gneros discursivos que medeiam as prticas sociais de leitura e de produo

de textos orais e escritos, dentro e fora da escola.

Como atividade interativa de produo de sentidos protagonizada por

interlocutores nas especificidades de um contexto discursivo, a produo de textos orais

e escritos exige que a mediao sistemtica do professor de lngua faa da prtica e da

reflexo sobre os processos de textualidade objetos e objetivos centrais da Disciplina

Produo de Textos.

A boa construo do texto e a produo de sentidos coerentes com o contexto e

com a finalidade de produo compreendem um conjunto de fatores lingusticos (coeso,

coerncia, intertextualidade) e extralingusticos (aceitabilidade, informatividade,

intencionalidade, situacionalidade) que correspondem textualidade, fazendo com que

os sentidos do texto se construam na relao emissor-receptor-mundo.

Com base no estudo dos fatores de textualidade, um texto considerado coerente

quando, sob o ponto de vista lgico-semntico, suas informaes mostram-se

compatveis com o conhecimento de mundo do receptor. De modo articulado, a coeso

se constitui como manifestao lingustica da coerncia, pelas conexes gramaticais

estabelecidas entre os elementos e partes de um enunciado na superfcie textual. Na

produo de um texto adequado situao comunicativa, que satisfaa os objetivos

comunicativos dos interlocutores, o contexto de produo de um texto pode se constituir

de outros textos, explicitando, tornando explcitos os fatores situacionalidade,

aceitabilidade e intertextualidade.

6

Estas Orientaes Curriculares para Produo Textual norteiam-se por duas

grandes competncias mais gerais da atividade de produo de textos, relacionadas a

habilidades especficas, que funcionam como indicadores do domnio progressivo destas

competncias na aprendizagem:

- Incorporar conhecimentos de mundo adequados ao texto a ser produzido

- Aplicar os critrios de aceitabilidade do enunciado para a produo de sentido;

Um texto considerado aceitvel quando o conhecimento compartilhado pelos

interlocutores em relao ao tema possibilita que a comunicao ocorra em nveis

qualitativos de compreenso dos enunciados produzidos, com registro mnimo de vazios

comunicativos. Determina-se a aceitabilidade de um texto na relevncia das informaes

apresentadas pelo locutor/emissor e no grau de interao do interlocutor/receptor com

os propsitos comunicativos.

- Utilizar informaes intertextuais compatveis com a inteno comunicativa;

De acordo com os propsitos comunicativos, a compatibilidade de informaes considera

que um texto construdo e compreendido na relao com outros textos, possibilitada

pela prtica de leitura, como subsdio para a aquisio de informaes que serviro de

repertrio produo de textos. A utilizao de informaes intertextuais extradas de

textos de diferentes gneros discursivos concorre, portanto, no apenas para o

desenvolvimento das habilidades de compreenso textual, mas leva o aluno elaborao

autnoma e competente de seus prprios textos.

- Adequar o grau de informatividade do texto ao tema proposto.

A relevncia das informaes apresentadas ao receptor de um texto so determinadas

pela previsibilidade ou pelo excesso de informaes: um texto ser to mais interessante

quanto mais diversificado no acrscimos de novos dados ao tema proposto. Da mesma

forma, a dificuldade no processamento de informaes apresentadas, em excesso ou em

linguagem muito complexa, pode causar rejeio por parte do receptor, pela dificuldade

em relacion-las a dados j conhecidos. O maior grau de informatividade provoca o

7

redirecionamento de hipteses, a partir do que se descobriu no texto, abandonando as

que no so adequadas para construir outras.

- Empregar conhecimentos lingusticos adequados produo de texto

- Aplicar os princpios de coerncia: repetio, progresso, no contradio e relao;

Nas atividades de produo textual, os princpios da coerncia orientam a produo dos

sentidos do texto.

A utilizao de pronomes, artigos definidos, referenciaes diticas contextuais,

substituies lexicais e, at mesmo, recuperaes pressuposicionais concorrem para a

continuidade semntica, atravs da retomada de elementos anteriormente mencionados,

guiadas pelo princpio da repetio, que garante a conectividade textual. J o acrscimo

de informaes responsvel pela progresso das ideias e dos sentidos do texto. Para

que o texto serja coerente, a contribuio semntica fornecida pelo autor deve ser

constantemente renovada, evitando uma circularidade temtica. Esses princpios, da

repetio e da progresso, regem a continuidade do tema e a progresso do sentido no

texto em produo.

Na sequenciao coerente das ideias e partes de um texto, h compatibilidade entre as

ideias apresentadas e a realidade representada pelo texto, contemplando a metarregra

da no contradio de informaes. E o princpio da relao determina a pertinncia no

encadeamento dos elementos intra e extratextuais, como ocorre nas relaes

estabelecidas entre informaes principais e informaes secundrias de um texto. Para

tanto, as relaes de causa e consequncia, assim como as circunstncias expressas no

texto, devem ser congruentes com a noo de mundo do interlocutor.

- Empregar mecanismos de coeso referencial e sequencial para progresso do texto.

Relacionada a aspectos lxico-gramaticais, a coeso textual caracteriza-se como o fator

de textualidade responsvel por proporcionar ao texto a progresso do fluxo

informacional, estabelecendo ligaes entre os elementos que se referem mesma

pessoa, coisa ou sequncia. Portanto, importante que os alunos compreendam que, ao

se empregar os mecanismos de coeso referencial e sequencial, os princpios de

8

coerncia textual (repetio, progresso, no contradio e relao) devem ser

respeitados.

Enquanto a coeso sequencial relaciona o que ser dito ao que fora anteriormente

mencionado, por meio dos tempos verbais e operadores argumentativos, a coeso

referencial caracterizada pela relao entre dois elementos, em que um no pode ser

especificado sem remisso ao outro, anteriormente ou posteriormente citado. Atuam,

neste sentido, como formas remissivas, pronomes, advrbios e classes nominais, entre

outras categorias, cujo emprego nas atividades de produo de texto devem relacionar as

formas lingusticas ao contexto em que so usadas nas diversas situaes cotidianas de

interao comunicativa.

2. Planejamento

A fim de auxiliar os professores em seu planejamento, de modo a atrelar o trabalho de

Produo Textual ao de Lngua Portuguesa e Literatura, apresentamos a seguir

habilidades elencadas no Currculo Mnimo de Lngua Portuguesa e Literatura que se

relacionam diretamente tarefa de produzir textos de forma sistemtica. O teor das

habilidades replicam o que foi apresentado no Currculo Mnimo de Lngua Portuguesa e

Literatura com pequenas alteraes na redao das habilidades a fim de destacar o teor

prtico da disciplina de Produo Textual, esclarecendo, assim, a diferena entre as

diretrizes metodolgicas a serem adotadas para essas disciplinas irms.

Ressaltamos que a proposta da disciplina de Produo Textual a de consolidar o

desenvolvimento das habilidades a serem trabalhadas em Lngua Portuguesa e Literatura,

relacionando-as, a todo tempo, s competncias de produo textual apresentadas na

segunda seo deste documento.

Sendo assim, o professor, em seu planejamento, no precisa se restringir a trabalhar com

os gneros focalizados no bimestre, uma vez que eles j so contemplados em Lngua

Portuguesa e Literatura. Sua liberdade no processo de seleo dos gneros a serem

focalizados, todavia, no deve perder de vista as habilidades propostas para o bimestre e

as semelhanas de estrutura, contexto e finalidade de produo entre os gneros

selecionados. Dessa forma, esperamos que o alunado perceba, com maior facilidade, as

9

interfaces entre as habilidades e os gneros textuais focalizados, criando condies

favorveis para um melhor rendimento da turma.

As habilidades so apresentadas em tabelas, por bimestre e ano/srie do percurso

formativo do aluno, como no Currculo Mnimo, porm, sem seccionar as habilidades que

se referem leitura, uso da lngua e produo textual, haja vista que, neste contexto,

todas as habilidades servem ao propsito de produo textual.

6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL

1 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Bilhete e mensagem instantnea (e-mail, post e torpedo)

Habilidades e competncias

- Usar o vocativo. - Utilizar adequadamente marcas do registro coloquial. - Estabelecer relao de referncia entre substantivos e adjetivos. - Usar adequadamente sinais de pontuao relevantes ao gnero. - Identificar e corrigir dificuldades ortogrficas recorrentes.

2 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Histria em quadrinhos e tirinha


- Diferenciar sentidos associados aos variados formatos de balo e tipos de letra empregados. - Gerar sentidos pela pontuao expressiva. - Usar os sinais de pontuao como indicadores de sentido. - Promover coeso textual a partir da relao entre nomes e pronomes. - Transformar pequenas narrativas em histrias em quadrinhos, fazendo uso de legendas, bales, onomatopeias e sinais grficos.

10

3 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Contos de fadas e contos maravilhosos


- Definir os elementos bsicos da narrativa de encantamento: tempo, espao, personagens, enredo, narrador. - Explorar o valor expressivo do adjetivo em descries de cenrios e caracterizaes de personagens. - Empregar corretamente sinais grficos para dilogos. -Elaborar resumos ou novas verses de narrativas dos gneros estudados no bimestre.

4 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Poema


-Explorar o efeito de sentido gerado pela repetio de sons e palavras. -Estruturar o poema em versos e estrofes. -Utilizar sinnimos e antnimos como recursos de coeso e de construo do texto potico.

11


1 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Dirio, blog, perfil


- Diferenciar a lngua falada da lngua escrita em registros pessoais (virtuais ou no) com diferentes graus de formalidade. - Selecionar informaes relevantes das irrelevantes a depender da finalidade do texto e da esfera de circulao. - Utilizar a descrio nos textos. - Identificar e corrigir dificuldades ortogrficas recorrentes. - Elaborar textos para um blog. - Preencher adequadamente dados de perfis sociais. - Criar e reescrever textos para um dirio.

2 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Notcia, reportagem, entrevista


- Identificar a finalidade e as caractersticas especficas que diferenciam cada gnero em questo. - Empregar mecanismos de coeso textual. - Reconhecer e corrigir dificuldades ortogrficas recorrentes. - Elaborar questes relevantes para uma entrevista a ser realizada. - Elaborar e reescrever uma notcia.

3 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Narrativa de aventura, suspense e terror


- Definir os elementos bsicos da narrativa: tempo, espao, enredo, personagens, narrador. - Relacionar o ttulo do texto a sua compreenso. - Aplicar os recursos usados para a criao de efeitos de suspense. - Utilizar pronomes pessoais, demonstrativos e possessivos como promotores de coeso textual. - Criar pequena narrativa dos gneros estudados. - Recontar oralmente uma narrativa dentre os gneros estudados.

12

4 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Regra de jogo, receita, manual


- Reconhecer a finalidade dos textos injuntivos. - Usar adequadamente frases oracionais e frases no oracionais. - Utilizar adjuntos adverbiais como auxiliares produo de instrues. - Identificar e corrigir dificuldades ortogrficas recorrentes. - Produzir e reproduzir, por escrito, receitas, regras e manuais.

13


1 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Artigo de divulgao cientfica, relatrio,

fichamento e resumo.


Identificar o tema, as ideias centrais e secundrias, e as informaes implcitas do texto.

Diferenciar um relatrio, um fichamento e um resumo. Utilizar a estrutura bsica do enunciado (sujeito + verbo +

complemento + adjuntos). Reconhecer e utilizar adequadamente as regras de

concordncias nominal e verbal.

2 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Texto didtico, verbete enciclopdico, apresentao (slide,

cartazes), debate regrado e seminrio.


Expandir o enunciado com elementos caracterizadores do substantivo e elementos circunstanciais.

Utilizar conectivos e outros morfemas que orientam o enunciado para determinadas concluses.

Utilizar as formas nominais dos verbos como componentes de textos dos gneros em questo.

Produzir slides e cartazes para a realizao de apresentaes orais.

Realizar debates regrados.

3 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Cordel e cano


Relacionar a escolha vocabular em poemas e canes s exigncias mtricas ou sonoras.

Aplicar mecanismos de construo ideolgica e de sentido nos textos (o uso da linguagem figurada como exagero, ironia ou sarcasmo).

Explorar o valor expressivo do adjetivo e das oraes adjetivas para produo dos gneros estudados.

14

4 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Texto teatral


Relacionar a lgica que presidiu a diviso das cenas aos efeitos criados por tal diviso.

Explorar o valor expressivo do adjetivo em descries de cenrios e personagens.

Usar sinais grficos especficos na estruturao do dilogo.

Inserir a interjeio nas falas das personagens como marca de oralidade.

15


1 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Carta (pessoal, do leitor ou formal) e Curriculum Vitae


- Reproduzir a estrutura das cartas pessoal e oficial (requerimento, ofcio e solicitao), diferenciando-as quanto sua finalidade e esfera de circulao. - Reproduzir a estrutura do currculo, atentando para as diferentes finalidades que este possa ter. - Empregar adequadamente os nveis de formalidade aos textos. - Reconhecer e empregar adequadamente a regncia verbal e nominal.

2 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Crnica e conto


- Estabelecer o foco narrativo (narrador), espao, tempo, personagens e conflito. - Contemplar os elementos do enredo: apresentao, complicao, clmax e desfecho. - Usar adequadamente a paragrafao e a pontuao. - Reconhecer o encadeamento das oraes pelo mecanismo da coordenao. - Usar conjunes coordenativas variadas, relacionando-as aos sentidos produzidos nas sequncias. - Utiliizar discurso direto e indireto.

3 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Romance


- Estabelecer nexos lgicos no texto, empregando adequadamente os tempos e modos verbais. - Reconhecer o encadeamento das oraes pelo mecanismo da subordinao. - Usar conjunes subordinativas variadas, relacionando-as aos sentidos produzidos nas sequncias. - Relacionar o emprego do modo subjuntivo ocorrncia de oraes subordinadas adverbiais. - Produzir coletivamente um texto narrativo cuja estrutura se aproxime do romance.

16

4 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE Romance


- Usar conectivos e pontuao apropriadamente no encadeamento das oraes. - Empregar as vozes verbais em funo da inteno comunicativa. - Identificar e corrigir dificuldades ortogrficas recorrentes. - Produzir coletivamente um texto narrativo cuja estrutura se aproxime do romance.

17

3 Srie ENSINO MDIO

1 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE MANIFESTO E PANFLETOe panfleto


-Reconhecer a estrutura da frase, do perodo, do pargrafo e exercitar sua formao e progresso. - Explorar questes relacionadas pontuao em sua articulao com a estrutura sinttica e com as escolhas estilsticas dos autores. - Identificar e promover relaes de concordncia nominal e verbal entre unidades do discurso.

2 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE ARTIGO DE OPINIO, EDITORIAL E ENSAIO


- Reconhecer a carga semntica de afetividade ou ironia no emprego de verbos e adjetivos. - Distinguir os tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre) presentes nos gneros estudados. - Analisar relaes lgico-discursivas marcadas por conectores coordenativos e subordinativos.

3 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE REDAO DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA


-Reconhecer as caractersticas mais gerais de textos opinativos (tese, argumento, contra-argumento, refutao). - Identificar as trs partes bsicas que estruturam o texto dissertativo-argumentativo. - Utilizar adequadamente as conjunes coordenativas e subordinativas na construo do texto argumentativo. - Identificar o papel argumentativo dos conectivos e us-los de modo a garantir coeso ao texto.

18

4 Bimestre

FOCO DO BIMESTRE REDAO DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA


- Reconhecer as caractersticas estruturais e as etapas bsicas de textos dissertativos opinativos e expositivos. - Estabelecer o tema, as ideias centrais e secundrias. - Diferenciar fato de opinio e relacion-los aos fatores que concorrem para a construo do ponto de vista. - Relacionar intencionalidade discursiva ao contexto de produo, ao interlocutor e finalidade comunicativa. -Destacar diferentes posies sobre um mesmo fato pelo emprego dos verbos de elocuo. -Marcar linguisticamente impessoalidade, opinio e generalizao. - Usar conectivos coordenativos e subordinativos de modo a garantir coeso e coerncia ao texto. - Empregar os pronomes relativos de modo a garantir coeso ao texto. - Identificar e promover relaes de concordncia e regncia em textos dissertativo-argumentativos.

19

3. Referncias

CARNEIRO, A. Redao em construo: a escritura do texto. 2. ed. So Paulo, Moderna, 2001.

CHAROLLES, M. Introduo aos problemas da coerncia dos textos. In: GALVES, C., ORLANDI,

GARCIA, O. Comunicao em prosa moderna. 26. ed. Rio de Janeiro, Fundao Getlio Vargas,

2006.

KOCH, I. A coeso textual. 19 ed. So Paulo: Contexto, 2004.

KOCH, I. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2011.

KCHE, V. et. al. Leitura e produo textual: gneros textuais do argumentar e expor. 2. ed.

Petrpolis, RJ: Vozes, 2001.

MARCUSCHI, L. Produo textual, anlise de gnero e compreenso. So Paulo: Parbola, 2008.

TRAVAGLIA, L. A coerncia textual. So Paulo: Contexto, 2003.

THEREZO, G. Como corrigir redao. Campinas, So Paulo: Editora Alnea, 2006.

20

Equipe de Elaborao:

COORDENADORA:

Prof Adriana Tavares Maurcio Lessa

Coordenadora de reas do Conhecimento

Diretoria de Articulao Curricular SEEDUC - RJ

CONSULTORA ESPECIAL:

Prof Cristiane Brasileiro

Coordenadora da rea de Letras

Diretoria de Extenso Fundao CECIERJ

PROFESSORAS COLABORADORAS:

Prof Andreia Alves Monteiro de Castro C.E. Alexander Graham Bell

Prof Ivete Silva de Oliveira

CIEP 433 Todo Renan Soares Kanela

Prof Jacqueline de Faria Barros

I.E. Professor Ismael Coutinho

Prof Shirlei Campos Victorino

C.E. Conselheiro Macedo Soares

produÇÃo textual

Documents