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PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Título: A Guerra Árabe-israelense: Uma Questão sobre Territórios e Fronteiras no Ensino Médio.

Autor: Conceição Bernadete Flores Fabrini

Disciplina/Área de atuação Geografia

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Col. Est. Malba Tahan – Rua Olavo Bilac, nº 560 – Centro

Município da escola Altônia

Núcleo Regional de Educação Umuarama

Professor Orientador Sueli de Castro Gomes

Instituição de Ensino Superior UEM – Universidade Estadual de Maringá

Relação Interdisciplinar Não há

Palavras-chaves Conflitos; Fronteiras; Israel; Palestina; Refugiados.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos da 3ª série do ensino médio diurno

Resumo

O presente trabalho pretende abordar a guerra árabe israelense- questão palestina como conteúdo de geografia na sala de aula. A intenção é motivar os alunos da 3ª série diurno do Colégio Estadual Malba Tahan – Ensino Médio - Altônia - Paraná a se interessarem por um assunto que atualmente está na mídia. O foco está em discutir o conceito de território e espaço considerando o processo histórico de formação desses territórios e a forma pela qual o Estado exerce sua soberania. Assim, será apresentada uma unidade didática como forma de reforço na mediação da organização do processo ensino aprendizagem. Objetiva-se reforçar o raciocínio geográfico dos educandos, trabalhar a leitura do mapa-mundi para a localização do Continente Asiático e dos países do Oriente Médio, destacar a região de conflitos entre israelenses e palestinos, trabalhar fotos dos muros de Israel na Jordânia e na fronteira do México com os Estados Unidos, levar os alunos a compreenderem o significado que limites e fronteiras têm não só geograficamente, mas sua conotação política, socioeconômica e cultural. O conteúdo será abordado de diversas maneiras para promover atividades que possibilitem aos alunos a troca de informações que fundamentem as questões de conflitos internacionais por fronteiras entre os países.

APRESENTAÇÃO

Esta Produção Didático-Pedagógica tem por finalidade desenvolver

através do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), um trabalho de

pesquisa teórico/metodológica sobre o conceito de território, que de acordo com

as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná “é ligado às relações que se

estabelecem entre espaço e poder e, atualmente, é tratado nas mais diversas

escalas geográficas e sob diferentes perspectivas teóricas”.

Sabe-se que no processo ensino - aprendizagem o referido conteúdo é

necessário dada à relevância da temática escolhida, A Guerra Árabe-Israelense

cujo foco é a Questão Palestina. Desta forma fundamenta-se aqui o objetivo desta

Unidade Didático-Pedagógica: Desenvolver o raciocínio geográfico dos

educandos e levá-los a buscar respostas e questionamentos sobre os conflitos

entre o Estado de Israel e a Palestina, no que tange aos aspectos políticos,

socioeconômicos, históricos, territoriais e étnico-religiosos do antagonismo entre

judeus e palestinos.

Este trabalho será desenvolvido no Colégio Estadual Malba Tahan Ensino

Médio no Município de Altônia – PR, com os alunos da 3ª série do período

matutino. Desta forma os alunos terão a oportunidade de desenvolver

procedimentos elaborados através da mediação, provocação e estímulo do

professor.

Neste contexto, pretende-se verificar com o presente material didático:

Será esse o processo que o aluno aprenderá? Ocorrerá à interação entre

conteúdo, aluno, professor e aprendizagem, no que tange a solução dos

problemas que surgem em sala de aula? Acertou-se na seleção do conteúdo,

visando o conhecimento socialmente construído para que ocorra a leitura de

mundo?

Com este propósito e considerando que determinadas formas de

selecionar e organizar o conhecimento condiz com específicos tipos de ideias que

se deseja inculcar no educando sobre sua realidade, esta unidade didática

possibilita aos educandos por meio de discussões apropriarem-se de conceitos

significativos como fio condutor para a aprendizagem.

A proposta desta intervenção pedagógica foi dividida em seis etapas, de

acordo com o objetivo proposto de estimular os alunos a se desenvolverem e

apropriarem-se dos conhecimentos geográficos significativos. Desenvolveu-se

atividades buscando incentivar e orientar os procedimentos dos alunos para a

compreensão dos conhecimentos adquiridos.

Sendo assim, cada etapa apresenta um tema que será trabalhado com

várias atividades, fazendo uso dos diferentes recursos necessários para o

desenvolvimento e construção do conhecimento visando à transformação social.

Na etapa 1 foram abordadas as características gerais do Continente

Asiático enfocando o Oriente Médio com uma abordagem sucinta às religiões,

trazendo textos explicativos, mapas e atividades que objetivam a compreensão e

localização da região, será apresentado um vídeo para subsidiar o entendimento,

despertar o interesse dos alunos para a próxima etapa

Na etapa 2 foram mostradas as características do Estado de Israel e da

Palestina, destacando-se as graves perseguições aos palestinos após a criação

do Estado de Israel pela Organização das Nações Unidas, objetivando mostrar o

apoio que os sionistas tiveram dos Estados Unidos, por meio de textos e mapas

de localização, pesquisas, e atividades.

A etapa 3 faz um relato sobre a situação humilhante dos palestinos nos

campos de refugiados e a luta por um Território Nacional. Destaca o surgimento

da Organização para Libertação da Palestina (OLP) e o papel desempenhado

pelo maior líder na história dessa organização, Yasser Arafat, obtendo o

reconhecimento e apoio da comunidade internacional, trazendo figuras que

mostram à expulsão dos palestinos de suas terras e os sofrimentos causados a

população, será feita uma produção textual e atividades que levam o aluno a

refletir os fatos estudados.

No que se refere à etapa 4 , trabalhou-se as muitas dificuldades e

ameaças da Guerrilha palestina na Jordânia e a expulsão do Líbano, o massacre

de Sabra e Chalita , enfoca a repercussão mundial negativa para Israel e o

retorno do terrorismo como forma de chamar atenção do mundo à causa palestina

e aos abusos sofridos em detrimento da falta de humanidade, utiliza-se o mapa,

textos que explicam os fatos, figuras que evidenciam a violência do exército

israelense, charge e atividades que estimulam a compreensão e contribui no

processo ensino aprendizagem.

A etapa 5 aborda os acordos e a esperança de paz, o início da

desocupação de Gaza e a segunda Intifada, as ações do Hammas e a reação

violenta de Israel massacrando civis provocando mortes e sofrimentos, a

estratégia política dos Estados Unidos e o surgimento dos novos tipos de

fronteiras, o muro da Cisjordânia, e a política da água no Oriente Médio, espera-

se que os alunos desenvolvam o raciocínio geográfico e busquem respostas e

questionamentos referentes ao tema, que observem as fotos, reflitam e realize as

atividades propostas.

A etapa 6 trata especificamente das fronteiras não só as distantes mas a

mais próxima dos alunos, Isto é, a realidade dos alunos da cidade de Altônia com

nosso país vizinho o Paraguai , traz uma sequência de fotos, objetivando

compará-las para tornar menos abstrata a realidade da qual trata a nossa

temática local, apresenta mapas e atividades que objetivam a compreensão e

análise das regiões citadas.

Acredita-se que essa proposta de trabalho possa ajudar e que favoreça a

construção do conhecimento pelos estudantes, e espera-se que contribua para a

reorientação pedagógica. Portanto, melhorar, conhecer e concretizar o processo

de ensino-aprendizagem é o objetivo do professor, que busca dentro da disciplina

de Geografia contribuir na formação dos alunos para que se tornem cidadãos

capazes de conviver harmoniosamente na sociedade.

ETAPA 1- O CONTINENTE ASIÁTICO

Primeira parte: Conhecendo a Ásia e o Oriente Médio

Figura 01 - Mapa-Mundi destacando a Ásia

Fonte: (Org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes. Set. 2012

Características Gerais do Continente Asiático

De acordo com o Almanaque Abril (2000, p.92) a “Ásia é vítima de grave

crise econômica em 1997, mas vem, pouco a pouco, se recuperando. Em 1999,

conforme dados do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD). O continente

cresce 5,7% no ano.” Sua economia registra avanços, principalmente em algumas

nações onde se implantou técnicas modernas de industrialização. Mas existem no

continente asiático regiões com graves problemas sociais. Principalmente do

ponto de vista geopolítico, há tensões entre alguns países dentre eles o conflito

Árabe-Israelense, a Questão Palestina.

A Ásia é constituída de 44 países. Possui um território de 44.397.460 KM²,

fazem parte dessa vasta área uma porção asiática da Federação Russa e da

Turquia, isso representa 30% das terras emersas do planeta terra. Apresenta um

relevo com a maior altitude média do mundo (960 metros), destacando as

cordilheiras do Himalaia e do Kulun, que circulam o planalto do Tibet, o notório

teto do mundo. Os principais rios do continente nascem na Ásia Central: Amur,

Huang He e Chang Jiang no oceano Pacífico; rio Mekong no mar da China

Meridional; rios Brahmaputra, Ganges e Indo no oceano Indico.

Há também regiões quase impossíveis de se viver como: o deserto quente

da Arábia e o frio deserto de Gobi tem ao norte, a Sibéria, onde se comprova a

existência de minerais, no Oriente Médio os países do golfo pérsico são

responsáveis por grande parte do petróleo comercializado no mundo.

O continente asiático apresenta diversos tipos de climas: polar, continental

frio, continental árido, montanhoso, continental, mediterrâneo, equatorial, tropical

e tropical árido. Em decorrência dos tipos de climas a vegetação é muito variada:

tundra, estepes, florestas de coníferas, floresta temperada e floresta tropical,

sendo que na Rússia encontram-se três quartos das florestas de coníferas do

mundo a maior parte na Sibéria.

Com uma população de quase 4 milhões de habitantes o continente

asiático é considerado o mais populoso do mundo. Sendo muito desigual a

distribuição da população pelo continente, há regiões com grande concentração

de pessoas e outras regiões quase despovoadas. Constata-se uma diversidade

de religiões: judaísmo, islamismo, cristianismo, hinduísmo, confucionismo,

budismo, xintoísmo, e grande diversidade étnica, há mongóis, turcos e tadjiques e

línguas de vários troncos, menos ameríndio e africano. O mandarim, o híndi, o

russo, o árabe, o bengali e o japonês, estão entre as línguas mais faladas do

mundo.

(Texto adaptado Almanaque Abril mundo, São Paulo: Abril, 2000. P. 92-93).

Figura 02 - Mapa do Oriente Médio

Fonte: (Org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes. Set.2012.

O Oriente Médio tornou-se uma região de grande importância econômica

mundial, pela existência de petróleo, esse fato aumenta as diferenças entre os

países. Ao observarmos o mapa-múndi precisamos nos ater a uma questão muito

importante: sua localização. O Oriente Médio está situado no sudoeste da Ásia,

essa região possui grande valor estratégico, pois liga o Ocidente ao extremo

Oriente.

O Oriente Médio é constituído por 15 países que ocupam uma área de

aproximadamente 6 milhões de Km², esses países são banhados pelos mares

Negro, Cáspio, Mediterrâneo, Vermelho, pelo Golfo Pérsico e pelo Mar Arábico,

no Oceano Índico.

Um aspecto marcante do Oriente Médio é a existência dos desertos da

Arábia e o deserto do Saara. Na hidrografia temos quatro rios que se destacam:

rio Nilo, Tigre, Eufrates e o rio Jordão. A disputa pela água um recurso cada vez

mais escasso tem acirrado as tensões regionais.

Há grandes contrastes populacionais, sendo a maioria da população de

origem árabe, portanto a língua árabe é a mais falada na região. A densidade

demográfica no Oriente Médio é de 40 hab. /km² com variações em algumas

áreas. No Oriente Médio foi registrado uma das maiores taxas de crescimento

vegetativo do mundo.

Foi no Oriente Médio que surgiu as três religiões monoteístas que se

conhece o judaísmo, cristianismo e o islamismo. Esta última apresenta-se dividida

em:xiitas e sunitas sendo uma das causas dos constantes conflitos naquela

região.

Mas ao longo desse trabalho vamos estudar os conflitos entre

israelenses e palestinos , lembrando que apesar da esperança ser grande não há

indícios de que ambos estejam dispostos a ceder em busca de um acordo de paz

que solucione a Questão Palestina.

(Texto adaptado do livro Oriente Médio e a Questão Palestina. Nelson Basic Olic &

Beatriz Canepa, São Paulo: Moderna, 2003. P. 9-10-13).

O islamismo é a religião que

foi fundada por Maomé no

século VII e baseia-se no

Corão ou alcorão, também

chamado livro de Deus (kitab

Alah). Os seguidores do

islamismo são chamados de

muçulmanos. Existem dois

ramos no islamismo: os

sunitas e os xiitas.

Fonte: Livro Geografia O

Homem No Espaço Global.

Elian Alabi Lucci, São Paulo:

Saraiva 1997. P.267

Os sunitas constituem o ramo majoritário.

Para eles, o líder político da comunidade

muçulmana não possui papel especial do ponto

de vista religioso, ou seja, não é encarado

como um enviado de Deus.

Fonte: Livro Geografia O Homem No Espaço

Global. Elian Alabi Lucci, São Paulo: Saraiva 1997.

P.268

Para os xiitas, o líder político da comunidade

muçulmana é um enviado de Deus. Sua ação

tem caráter religioso e político.

Fonte: Livro Geografia O Homem No Espaço

Global. Elian Alabi Lucci, São Paulo: Saraiva 1997.

P.268

O judaísmo a mais antiga das três religiões. Segundo a Bíblia, Deus chamou

Abrão, mudou seu nome para Abraão e estabeleceu com ele uma aliança. Como

sinal dela, todos os homens seguidores da fé judaica deveria fazer a circuncisão.

A obra de Abraão foi completada por outro líder, Moisés, o qual deu ao povo um

código de leis que inclui noções teológicas a hábitos alimentares e sexuais. As

leis estabelecem a ideia de monoteísmo (a crença num só Deus). Deveriam evitar

trabalhos aos sábados, celebrar festas como a páscoa e não tocar em animais

considerados impuros, como o porco.

Fonte: Livro ponto de apoio Oriente Médio. Leandro Karnal, São Paulo: Scipione, 1994. P.

16

Relatando os Conhecimentos Prévios

Vamos fazer um passeio pelo mapa-múndi. Nosso ponto de partida será o

continente asiático no Oriente Médio, especifiamente dois países muito especiais

que são recordistas em noticiários de jornais e televisão: Israel e a Palestina.

Você já ouviu falar em Guerra Árabe – Israelense ou Questão Palestina?

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Você já leu ou assistiu alguma reportagem sobre esse assunto? Se já leu ou

assistiu, fale um pouco?

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O cristianismo. Um judeu, Jesus Cristo, pregava uma nova religião,

inicialmente bastante próxima do judaísmo. Jesus acrescentava a revelação de

um messias sofredor, que daria a vida pela remissão dos pecados e pela

salvação de todos os homens que o aceitassem. Nascia o cristianismo, que, ao

contrário de sua matriz, tornou-se uma religião extremamente missionária.

Jesus, embora não rejeitasse a Lei e os profetas, referia-se frequentemente à

liberdade do poder de Deus, quebrando princípios enraizados nas

interpretações oficiais. A negação do mundo, uma vida futura de recompensas

ou de castigos, novos ritos de iniciação (o batismo, em vez da circuncisão),

igualdade entre todos os homens enquanto uma vida moral e justa baseada na

soberania de Deus eram os ensinamentos que transmitia, enquanto levava

uma vida de pobreza e de sacrifícios.

Fonte: Livro Ponto De Apoio Oriente Médio. Leandro Karnal, São Paulo:

Scipione, 1994. P.17

O que lhe chamou atenção no texto sobre o Oriente Médio?

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Que razões levam as populações árabes a se manterem fiéis às suas tradições?

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O Oriente Médio é rico na produção de petróleo. Será que a população dos

países árabes participa da distribuição da renda desse produto? Explique.

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Atividade 1 – Trabalhando com mapa

Figura 03 – Mapa-múndi MAPA DE LOCALIZAÇÃO

Fonte: (Org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes.

1- Observe com atenção o mapa-múndi político apresentado acima e com a ajuda

do geoatlas (Simiele página 8). Localizem os continentes e oceanos, use cores

diferentes para cada um. Com o auxílio do transferidor faça um círculo onde se

localiza o Oriente Médio. Não se esqueça da legenda no espaço ao lado do

mapa.

Após essa atividade a professora apresentará um vídeo - Palestinos x

Judeus. O histórico do Conflito. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=bfvVD-AdeJI

O vídeo apresenta um resumo da Guerra Árabe-Israelense cujo foco é a Questão

Palestina, desde o Império Otomano até a origem e criação do Estado de Israel.

ETAPA 2 - CARACTERÍSTICAS DE ISRAEL E PALESTINA

Segunda Parte: A Guerra Árabe- israelense marco da Questão

Palestina

Com o fim da Primeira Guerra e a derrota do Império Turco, grande parte

do território do Oriente Médio foi dividido e dominado pelas potências europeias

como a Inglaterra e França. A Palestina ficou sob mandato Britânico, mas desde o

início do século XX aproximadamente um milhão de árabes já viviam na região

desde a antiguidade e sofreram os efeitos das divisões políticas artificiais que só

atenderam aos interesses imperialistas.

Figura 04 - Domínio Otomano no Oriente Médio

A situação se agravou com perseguições aos palestinos. Com as divisões

territoriais e as guerras, surgiram povos e Nações sem Estado como os

palestinos, desencadeando uma série de problemas gerando conflitos na região.

Muitos povos asiáticos conheceram guerras, em especial os judeus. Sem

pátria durante muitos anos viram surgir no século XIX o movimento sionista que

tinha como objetivo fundar um Estado judeu, as ideias nacionalistas ganharam

espaço entre os judeus que passaram a pregar a ideia de um “Lar nacional

judaico”. A Inglaterra que controlava a Palestina após a segunda Guerra Mundial,

também simpatizou com a ideia, pois desejava que os judeus constituíssem um

Estado sem representar problemas para os interesses britânicos.

A Segunda Guerra Mundial levou ao conhecimento mundial os horrores

do genocídio nazista ocorridos nos campos de concentração, e trouxe à tona o

debate sionista ao centro das preocupações mundiais. Os judeus argumentavam

que a criação de um Estado judeu evitaria a repetição do holocausto.

Surge o Estado de Israel com a Organização das Nações Unidas (ONU),

criada após a Segunda Guerra Mundial, já que a Inglaterra mostrava interesse em

abandonar a Palestina. A situação interna da Palestina era muito grave: árabes e

judeus entravam em constantes conflitos. Com o objetivo de enfrentar árabes e

britânicos na Palestina os judeus se organizam em grupos militares. É importante

lembrar que nas Nações Unidas os sionistas contaram com o apoio dos Estados

Unidos que fortaleceram a constituição do Estado de Israel. Todos os presidentes

americanos se interessavam pelos votos da grande população de origem judaica,

portanto deveriam incluir em seus discursos planos de apoio ao Estado de Israel.

Em 29 de novembro de 1947 foi aprovado um plano de partilha que previa

a criação de dois Estados, um judeu e outro árabe, e a internacionalização de

Jerusalém sob o comando da ONU. Os países árabes rejeitaram o plano e tem

início os conflitos armados, onde Israel sai fortalecido da guerra e aumenta em

três quartos seu território. Nunca foi constituído o Estado árabe previsto no plano

de partilha da ONU, como mostra os mapas abaixo.

(Texto adaptado do livro Oriente Médio. Leandro Karnal, São Paulo: Scipione, 1994.

P.25-26-27).

Figura 05 - Mapa da Palestina 1947 Figura 06- Mapa de porcentagem território

Fonte: COSTA1 Fonte: COSTA2

Atividade 02 - Os protagonistas dos conflitos no mundo Árabe.

Faça uma pesquisa e levante os dados censitários e geográficos do Estado

de Israel e da Palestina, e responda o que se pede abaixo:

Figura 07 - Bandeiras: Israel e Palestina

Fonte: NICOLACI3

1 http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/2001/meast_maps/images/2.gif

2 http://criticaehistoria.blogspot.com.br/2011/09/palestina-sempre-em-maos-estrangeiras.htm

3 http://burgos4patas.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html

Dados Censitários de Israel

Densidade Demográfica: ____________________________________________

Índice de Desenvolvimento Humano: ___________________________________

População: _______________________________________________________

Idioma: ___________________________________________________________

Renda per capita: ___________________________________________________

Total do PIB: ______________________________________________________

Moeda: ___________________________________________________________

População Economicamente Ativa – PEA: _______________________________

Taxa de Alfabetização: _______________________________________________

Taxa se matrículas para todos os Níveis de Ensino: ________________________

População com Acesso a Água Potável e Sanitária: ________________________

Dados Geográficos de Israel

Localização: _______________________________________________________

Capital: ___________________________________________________________

Governo: _________________________________________________________

Extensão Territorial: _________________________________________________

Clima: ____________________________________________________________

Dados Censitários da Palestina

Idioma: ___________________________________________________________

Densidade Demográfica: _____________________________________________

PIB: _____________________________________________________________

Renda per capita: ___________________________________________________

Moeda: ___________________________________________________________

Estrutura Etária: ____________________________________________________

População: ________________________________________________________

Taxa de Crescimento Anual: __________________________________________

Esperança de vida: _________________________________________________

População com acesso a água potável e sanitária: _________________________

Dados Geográficos da Palestina

Localização: _______________________________________________________

Limites: ___________________________________________________________

Palestina: _________________________________________________________

Regime Político: ____________________________________________________

Organizada: _______________________________________________________

Extensão Territorial: _________________________________________________

Clima: ____________________________________________________________

Atividade 3 – Você já imaginou como é viver num país em guerra?

Após a leitura do texto, dos dados censitários e geográficos de Israel e da

Palestina. Responda os questionamentos a seguir:

1 - Profundas transformações políticas e econômicas ocorreram na década de 40.

Com base no texto e na pesquisa realizada, e após examinar os dados

especialmente no traçado geográfico do Oriente Médio cite dois fatos que

correspondem a esse enunciado.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

2 - Vocês já devem ter conhecido algumas definições que apresentam a

Geografia como a ciência que estuda o espaço, isto é a superfície da Terra. Como

você relaciona espaço geográfico a Conflitos Internacionais?

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3 - Vocês acham que há muitas diferenças entre israelenses e palestinos? Quais

são? Justifique sua resposta.

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4 - Como se pode justificar o interesse dos EUA na criação do Estado de Israel?

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5 - Quais os nomes dos rios que se destacam na hidrografia do Oriente? Qual a

importância desses rios para os povos dessa região?

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6 – Expliquem em seu caderno historicamente os conflitos no Oriente Médio.

ETAPA 3 – A SITUAÇÃO DOS REFUGIADOS PALESTINOS

Terceira Parte: A luta dos árabes Palestinos por um Território Nacional

Após a guerra de 1948, o sonho do sionismo se realizara. Os judeus

conseguiram a efetivação do seu Estado nacional. E teve início um drama para o

povo árabe que habita a Palestina, pois se tornara uma nação sem território. A

partir desses acontecimentos o mundo toma conhecimento do que costumamos

chamar de Questão Palestina. É nesse período da história que firma a luta da

nação Palestina por seu território de origem. Pois com a guerra de 1948, mais de

meio milhão de palestinos ficaram desabrigados e foram obrigados a fugir para os

países mais próximos, principalmente para a Cisjordânia e na Faixa de Gaza

vivendo como refugiados. Num clima marcado pela animosidade do mundo árabe,

Israel se constituiu, mas já se esperava que num futuro bem próximo o novo país

se depararia com novos conflitos.

Após a efetivação do Estado de Israel, um número muito grande de

palestinos foi expulso ou fugiram para outros países árabes mais próximos. E os

que ficaram em Israel mesmo conseguindo a nacionalidade israelense foram

tratados como cidadãos inferiores sofrendo humilhações, sujeitos a péssimas

condições de emprego, moradia e a todo tipo de discriminação. Portanto, muitos

escolheram viver como refugiados nos países árabes- Jordânia, Egito, Síria e

Líbano- acolhidos pela Agência das Nações Unidas de Auxílio aos Refugiados

Palestinos. Mas o número de refugiados dobrou após a Guerra dos Seis Dias em

1967, pois esses campos receberam palestinos oriundos da Cisjordânia e da

Faixa de Gaza territórios tomados por Israel que anexou Jerusalém,

transformando-a em sua capital oficial, ocupando também a península do Sinai do

Egito, as colinas de Golan da Síria e a Cisjordânia da Jordânia.

(Texto adapt. do livro Oriente Médio e a Questão Palestina. Nelson Bacic Olic & Beatriz

Canepa, São Paulo: Moderna, 2003. P. 83-84-85-86).

Figura 08 - Refugiados palestinos fugindo da guerra de 1948

Fonte: BERNADETE4

4 http://bernardete-buscandorespostas.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html

A palavra semita tem origem na Bíblia. Ela

diz respeito aos filhos de Sem, filho

de Noé, que seriam os povos judeus e

árabes. Ao longo do tempo, no entanto, a

conotação da palavra mudou e, hoje em

dia, é consagrado uso de antissemita para

descrever algo ou alguém que apenas são

contrários aos judeus.

http://www.oragoo.net/o-que-e-

antissemitismo/ Acesso em 11/10/12

Sionismo: O Sionismo é um

movimento nacionalista. De cunho

político e religioso, defende o direito

dos judeus de formar um Estado

Judaico.

http://www.historia.uff.br/nec/sites/d

efault/files/O_sionismo.pdf - Acesso

em 11/10/12

Figura 09 - Refugiados palestinos

na fronteira da Cisjordânia

Figura 10 - Campo de refugiados

Palestinos na Cisjordânia 1948-49

Fonte: BRAGA5 Fonte: BRAGA

6

Considerando as imagens apresentadas explique a trajetória da luta da população

palestina para que o Estado palestino seja consolidado e reconhecido

mundialmente.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

O fato de Israel ter saído vitorioso na guerra dos seis dias não foi

suficiente para trazer a paz no Oriente Médio. No entanto, de 1967 a 1973 Israel

esteve envolvido em conflitos com os árabes, que se valeu de meios que não a

guerra armada. Passaram a negociar junto à Organização das Nações Unidas

(ONU), não obtendo nenhum resultado. Portanto, os conflitos não terminaram. A

partir desses acontecimentos, os palestinos perderam a esperança de que os

Estados Árabes pudessem ajudá-los a restituir-lhes seu território, e tomaram

consciência de que isso seria função da própria nação palestina, e o sentimento

nacional palestino floresceu.

5 Fonte: www.alfredo-braga.pro.br/discussões/palestina.html

6 Idem ao anterior

Figura 11 - Símbolo de liberdade da

palestina

Figura 12 - Bandeira palestina símbolo

da luta de um povo.

Fonte: JADER RESENDE7 Fonte: PENSSAMENTOS E DEMOCRACIA 8

Início da Luta dos Palestinos - Surgimento da OLP (Organização Para

Libertação da Palestina)

Foi nesse período que os conflitos entre palestinos e israelenses acirrou-

se. Surgia na década de 1950 uma organização militar, chamada AL Fatah,

fundada por um grupo de estudantes palestinos na Universidade Americana de

Beirute, no Líbano, sob o comando deYasser Arafat que tinha como objetivo a

criação de um Estado palestino. Seus membros arrecadavam fundos, recrutavam

revolucionários,compravam armas e popularizavam suas ações por meio da

propaganda explicando o que levou os palestinos a radicalizarem suas posições.

7http://jaderresende.blogspot.com.br

8 http://pensamentoedemocracia.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html

Figura 13 - Líder Da Organização para a Libertação da Palestina

Fonte: ANA AZEVEDO 9

Em 1964, patrocinada pela Liga Árabe, foi oficializada a criação da (OLP),

Organização Para a Libertação da Palestina, que reunia outras organizações

palestinas de menor expressão, sobressaindo-se a AL Fatah como braço armado

da guerrilha.Yasser Arafah assume o controle da OLP em 1969. Logo em

seguida, os refugiados liderados por Arafah estabeleceram suas bases de

treinamento no Egito. A guerrilha palestina aproveitou grande quantidade de

armas perdidas pelos árabes nos combates da última guerra. Agora bem

preparada e munida de armamento bélico, a Fatah efetivou muitos ataques

contra Israel. Os israelenses responderam sempre com muita violência.

9 http://ana.acevedo.zip.net

Figura14 - Ativista palestina

Leila Khaled em 1969

Figura 15: Ativista palestina Leila khaled

(FPLP) no Brasil em 2011

Fonte: CARRANCA10

Fonte: CARRANCA11

Os anos 60 tiveram o terrorismo como a arma política fundamental

contra israel. Os guerrilheiros palestinos não deram trégua, praticavam atentados

a bombas, sequestros de aviões e até assassinato de atletas israelenses nas

Olimpíadas de Munique (1972). O objetivo era chamar a atenção da comunidade

internacional para o problema dos refugiados palestinos. Nesse período Yasser

Arafat que se tornara líder da AL Fatah transformou-se não só no representante

da OLP, mas também pessoa de grande influência política no mundo árabe. Os

ataques da OLP contra Israel nos anos 70 foram diários matando muitos soldados

e civis. Mesmo sofrendo mundialmente reprovação ao terrorismo provocado pela

OLP, a Questão Palestina obteve o reconhecimento da sua existência pela

comunidade internacional.

10

Idem a anterior 11

http//blogs.estadao.com.br/adriana-carranca/sequestro-de-avioes-deu-voz-a-palestinos

Figura 16 - Yasser Arafat líder palestino discursa na ONU 1974

Fonte: ALMANAQUE ABRIL12

Em 1974 fatos importantes aconteceram como: O discurso de Arafat na

Assembléia Geral da ONU quando a OLP foi admitida na organização como

observadora permanente, e foi reconhecida pela Liga Árabe, como única

representante do povo palestino.

( Texto adap. do livro O Oriente Médio. Viagem pela Geografia. Rosana Bond & Mustafa

Yazbek, São Paulo: Ática, 1998. P. 48-49 ).

12 https://almanaque.abril.com.br/biografias

Atividade 4 – Produção textual (folha para ser destacada)

Após análise das imagens, produza um texto sintetizando os assuntos abordados

nesta -etapa.

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Atividade 5 - Reflexão

Com base no texto sobre a criação da Organização Para a Libertação da

Palestina (OLP). Observe a figura , reflita e responda:

Figura 17 - Aspectos da Guerra entre palestinos e israelenses

Fonte: BLOG SPOT 13

1 - A que se pode atribuir os gestos destas pessoas? ______________________

2 - Levante hipóteses para explicar o que evidencia essa fotografia. ___________

3 - O que levou os guerrilheiros palestinos a praticarem atos terroristas? _______

4-Considerando os conhecimentos que obteve até aqui: É possível falar em

acordo de paz? Justifique. ____________________________________________

5-Qual país tem atrito com Israel por causa das colinas de Golan? ____________

6 - Pesquise e escreva em seu caderno qual o significado de: Estado, Nação e

Território. _________________________________________________________

13

http://hid0141.blogspot.com.br/2011/10/aspectos-da-guerra-entre-palestinos-e.html

ETAPA 4 – A ITINERÂNCIA DA OLP

Quarta Parte: A Ameaça da Guerrilha Palestina na Jordânia e a Expulsão do

Líbano

Após a guerra dos seis dias os guerrilheiros palestinos se tornaram

refugiados na Jordânia. Mas sua inquietude representava uma ameaça ao rei

Hussein da Jordânia, que temeu por seu trono e, mandou expulsar a OLP de seu

país. Esse episódio ocorreu em 1970 e ficou conhecido como Setembro Negro

pelo movimento de resistência palestino, milhares de palestinos foram mortos e

muitos fugiram para o Líbano.

A OLP instalou-se no sul do Líbano e realizava constantes ataques contra

Israel, aguçando a fúria e represália da Força Aérea Israelense. A presença da

OLP desafiando a autoridade do Exercito libanês contribuiu para provocar uma

guerra civil no Líbano. Em 1975 entrou em choque com a OLP grupos

paramilitares, em respostas, xiitas e drusos muçulmanos uniram forças com as da

OLP e terminou numa sangrenta guerra vivil, em que morreram milhares de

pessoas.

Em março de 1978 em um sequestro realizado pela OLP morrem civis

israelenses. Como resposta, Israel invadiu o Líbano sob intenso bombardeio e

obrigou a OLP a sair de Beirute capital do Líbano , vigiados por milhares de

soldados franceses e norte-americanos .Parecia completo o triunfo israelense.

Mas em setembro de 1982, o presidente do Líbano Belchir Gemayel, pró- Israel é

assassinado. Israel ocupou a área e cercou os campos de refugiados palestinos

de Sabra e Chalita alegando a presença de guerrilheiros da OLP escondidos nos

acampamentos.

Com a permissão dos soldados israelenses tropas das milícias cristãs

maronitas entraram nos campos palestinos de Sabra e Chalita e o resultado foi

um verdadeiro massacre com cerca de 2 mil pessoas mortas, muitas delas depois

de torturadas e mutiladas, sem que os militares israelenses nada fizessem para

detê-los.

O massacre de Sabra e Chalita provocou manifestaçao contrária em Tel

Aviv . Israel sofreu condenação do mundo todo, isso concorreu para à renùncia de

Ariel Sharon ministro da defesa.

Figura 18 - Local dos destroços após ataque da tropa israelense

Fonte: BRAGA 14

(Texto adap. Do livro Guerra e Paz no Oriente Mèdio. Michel Freignier,São

Paulo: Ática, 1996. P. 44-45-46 ).

Figura 19 e 20 - Massacre de refugiados palestinos em Sabra e Chalita

Fonte: BRAGA15 Fonte: BRAGA16

14

www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html 15

www.alfredo-braga.pro.br/discussões/palestina.html 16

Idem a anterior

Atividade 6 – Revendo os Acontecimentos Históricos.

Com base nas imagens, e após leitura do texto sobre a (OLP) Oganização para

Libertação da Palestina, pense e responda:

1- Você já pode dizer, qual é o conceito que formou a respeito da OLP ?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

2- Qual análise você faz sobre a forma como israel tem se portado diante das

propostas de paz para solucionar a questão dos territórios palestinos ocupados?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

3-Reúna em grupo, faça uma discussão sobre as informações do texto, e

relacione- as com a charge abaixo e responda:

Figura 21 - Charge

Fonte: SÃO GONÇALO17

17 http://pcbsaogoncalo.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html

4 - O que nos mostra o conteúdo da charge?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

5 – Relacione-a com a política israelense de ocupação dos territórios da

Cisjordânia e a Faixa de Gaza em poder do Estado israelense.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

6 - Nos últimos anos, que acontecimentos levaram a comunidade mundial rever

de forma positiva sua posição em relação às reivindicações do povo palestino?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

7 - Dos textos estudados o que mais chamou sua atenção sobre a Questão

Palestina? Comente sobre dois aspectos.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

Israel tentou aproximação com os árabes, mas encontrou resistência da

parte do governo e da própria sociedade israelense. O acordo firmado em Camp

David entre israelenses e palestinos não foi respeitado, parte da população

judaica não aceitou e se revoltaram Portanto foi impossível o governo de Israel

atender as reivindicações de palestinos e israelenses.

E m 1987 a situação entre palestinos e israelenses ficou insustentável. Na

Cisjordânia e na Faixa de Gaza, territórios sob o controle de Israel, houve

manifestações e os protestos foram constantes da população palestina ergueram

barricadas com pneus, pedras e chapas de ferro. Nas cidades da Cisjordânia

houve greves e boicotes econômicos contra a ocupação.

Figura 22 - Mapa Faixa de Gaza (Arte: Microsoft)

Fonte: AMARAL18

Gaza é uma estreita faixa de terra pertencente á Palestina, onde houve

enfrentamento de manifestantes palestinos e o exército israelense. Jovens

palestinos que cresceram sob o domínio da ocupação israelense deram início á

Intifada (Revolta das Pedras), que se espalhou pelos campos de refugiados de

Gaza e da Cisjordânia.

18

http://marcioamaral.estudandoatualidades.com.br/2011/11/14/conflito-israel-x-palestina

Figura 23 – manifestantes palestinos Figura 24 – palestino atirando pedras

Fonte: GRITOS DE ALERTA19 Fonte: WIIL PUBLIC20

Figura 25 - Jovens palestinos atiram

pedras durante a intifada

Figura 26 - Jovem palestino atira

pedras durante manifestação

Fonte: SÃO JOSÉ21 Fonte: MARCELO22

19

http://gritosdealerta.blogspot.com.br/2012_02_22_archive.html 20

http://willpubli.blogspot.com.br/2007_08_01_archive.html 21

http://saojosedeuba.blogspot.com.br/2010_02_01_archive.html 22

http://blig.ig.com.br/marceloescritor/category/sem-categoria/page

A reação de Israel foi implacável, o exército reprimiu as manifestações

com munição de verdade e o que se viu foram cenas de jovens presos, feridos

com cassetetes, mortos, cidades sob toque de recolher, as casas dos líderes

foram demolidas e escolas foram fechadas sob suspeita de treinarem jovens

rebeldes.

Figura 27 – Repressão de Israel à

Intifada

Figura 29 – Soldados israelenses

prendendo jovem palestino

Fonte: REVELATTI23 Fonte: BRAGA24

Figura 28 - Soldados israelenses

usando armas pesadas

Figura 30 - Criança vítima de ataques

israelense

Fonte: CARTAS DE POLÍTICA25 Fonte: BLOG SPOT26

23

http://revelatti.blogspot.com.br/2009_12_01_chive.html 24

www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.htm 25

http://cartasdepolitica.blogspot.com.br/2010_06_01_archive.html 26

http://cpcmbm.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html

Cenas como estas divulgadas pela imprensa deixaram o governo de

Israel numa situação desfavorável diante da sociedade israelense, o que levou a

mobilização da opinião pública mundial a favor dos palestinos. Enquanto Israel se

preocupava com a opinião da comunidade internacional, Yasser Arafat investiu

em táticas de paz, em 1988 anuncia que a OLP não faria mais uso de armas e

optaria pela negociação diplomática. Logo em seguida, o parlamento da OLP

proclama a criação do Estado independente da Palestina, que apesar de ser

simbólico e não possuir território, noventa países reconheceram oficialmente sua

existência.

A causa palestina recebe maior apoio quando Arafat declara seu

reconhecimento à existência do Estado de Israel. Por meio de conversações com

o maior aliado de Israel os EUA, o governo israelense aceita conversar com

representantes da OLP. Na tentativa de reverter a péssima imagem de Israel no

cenário mundial, o governo israelita tenta negociar com os palestinos, mas o

partido político Likud do primeiro-ministro Schamir recusou conversar com a OLP.

Na realidade o que os integrantes do Likud queriam era anexar os territórios

palestinos ocupados pelo Estado de Israel, encerrando qualquer acordo que

cogitasse a devolução de territórios. Os confrontos entre judeus e palestinos se

tornaram cada vez mais graves e constantes.

(Texto adaptado do Livro. O Oriente Médio. Rosana Bond & Mustafa Yazbec,

São Paulo: Ática, 1998. P. 54-55).

Atividade 7- Localizando as regiões do conflito Árabe - israelense.

Após a leitura do texto, análise e observação do mapa. Identifique as áreas

territoriais pertencentes à palestina. Utilize como apoio o atlas Geográfico, e o

mapa- múndi. Faça legenda ao lado do mapa. Pinte com a cor indicada na

legenda as áreas correspondentes ao território Palestino.

MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE ISRAEL

Figura 23 - Mapa da Ásia Oriente Médio e Israel

Fonte: (Org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes. Set. 2012

Atividade 8- Revendo os Acontecimentos

1 - Com base no texto, explique a tensão entre palestinos e israelenses

segundo a forma de ocupação do espaço geográfico na década de 40 e os

conflitos gerados pela ampliação dos territórios pelos israelenses.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

2 - Interprete e explique as imagens que ilustram o texto: A Primeira Intifada e

relacione-as com a reação dos jovens palestinos em decorrência da ocupação de

seu território.

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3- Estabeleçam relações significativas entre o judaísmo e o islamismo.

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4 – Sintetize as informações sobre o que você estudou até aqui, e escreva em

seu caderno duas frases utilizando cada palavra abaixo.

• Conflitos

• Território

• Cultura

• Região

• Islamismo

• Judaísmo

• Gaza

• Libertação

5 – Pesquise e escreva o nome das capitais dos países do Oriente Médio

relacionados abaixo.

• Afeganistão_______________

• Irã_______________________

• Iraque____________________

• Turquia___________________

• Síria_____________________

• Líbano___________________

• Israel____________________

• Jordânia__________________

• Arábia____________________

• Saudita___________________

• Iêmen___________________

• Omã_____________________

• Emirados_________________

• Árabes___________________

• Unidos___________________

• Catar____________________

• Barein____________________

• Kuwait___________________

• Chipre____________________

6- Explique com suas palavras o que é a Intifada.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

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_________________________________________________________________

ETAPA 6 - ACORDOS E ESPERANÇA DE PAZ

De Jerusalém ao Muro protetor

Os Estados Unidos se fortaleceu e firmou sua presença no Oriente Médio,

após ter saído vencedor na Guerra do Golfo e com o fim da Guerra Fria, sua

hegemonia se consolida. E viu a chance de negociar a paz, quando em 1992,

ocorreu à troca de governo em Israel, assumindo o poder o Partido Trabalhista

que se mostrou disposto a discutir com os palestinos sobre os territórios

ocupados, mesmo porque, para manter a ordem na Faixa de Gaza e na

Cisjordânia Israel investia altas somas em dinheiro.

Em setembro de 1993 Yasser Arafat e o primeiro ministro de Israel

Yitzhak Rabin, selaram com um aperto de mão em Washington o Acordo de paz

de Oslo, que iniciara secretamente na Noruega. Estava sendo ali lançada a

semente de paz para a Questão Palestina. Onde Israel reconhecia de forma

concreta o direito palestino a um Estado próprio, e em contrapartida os palestinos

aceitaram Israel como Estado judeu legítimo.

Figura 32 – Na presença do então presidente

Bill Clinton, o histórico aperto de mãos

entre Yasser Arafat e Yitzhak Rabin

Fonte: GUIA DO ESTUDANTE27

27 http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/category/historia

O acordo sofreu várias críticas tanto de judeus do partido político Likud,

que protestaram contra a devolução dos territórios de Gaza e Jericó, quanto de

palestinos como o grupo extremista (Hamas). Mas, logo surgiram as divergências

que abalaram o processo de paz, quando um colono fanático judeu matou

dezenas de árabes numa mesquita da Cisjordânia. Mais uma vez as negociações

foram suspensas, e só foram retomadas em abril de 1994. Graças à atuação do

primeiro ministro Schimon Peres, em 3 de maio, conseguiu que Israel e a OLP

assinassem o acordo sobre a Faixa de Gaza e a área de Jericó, os soldados

israelenses retiraram-se dessas áreas e a administração ficou por conta dos

palestinos.

Figura 33 – Retirada de soldados israelenses da Cisjordânia

Fonte: FRAGMENTO28

Além do acordo de Oslo I, foi firmado outro como Oslo II que após a morte

de Rabin, não foi cumprido, pois assumiu o poder o líder do Likud que ignorou

todas as determinações da ONU. As negociações foram retomadas após a vitória

do líder trabalhista Ehud Barak que negociou as desocupações na Cisjordânia no

acordo firmado de Wye Plantation (EUA). Em julho de 2000 Yasser Arafat e Ehud

Barak se reuniram para tratar do acordo final dos territórios palestinos, mas

28 http://fragmento-ama.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html

algumas questões como: traçado das fronteiras palestinas, o destino de milhões

de refugiados palestinos, o estatuto da cidade de Jerusalém e o acesso às fontes

de água impediram o acordo. Os confrontos entre palestinos e israelenses

voltaram a acontecer com mais violência.

Figura 34 - Segunda Intifada, palestinos atacam soldados israelenses

Fonte: BLOG DO FAVRE29

A partir de então o conflito se tornou incontrolável, ataques terroristas pelo

grupo Hamas, o exercito israelense entrou no campo de refugiados da cidade de

Jenin com tanques e escavadeiras pelas ruas estreitas do campo derrubando as

casas com pessoas em seu interior, invasões de cidades palestinas com centenas

de presos e muitos mortos, tanques e escavadeira destruindo plantações. Para

por fim ao pretenso acordo de paz, Israel decidiu construir o Muro Protetor da

Cisjordânia com o pretexto de se proteger contra o terrorismo palestino.

(Texto adapt. do livro Oriente Médio e a Questão Palestina. Nelson Bacic Olic &

Beatriz Canepa, São Paulo: Moderna, 2003. P.100-101-102-104).

29 http://blogdofavre.ig.com.br/tag/palestina

Figura 35 - Escavadeira de Israel

destruindo plantações palestinas

Figura 36 - Mulher palestina chora

diante das plantações destruídas

Fonte: BRAGA30 Fonte: BRAGA31

Figura 37- Muro de Israel ou Muro da

palestina na Cisjordânia

Figura 38 - Muro na fronteira do

México com os Estados Unidos

Fonte: DIA A DIA EDUCAÇÃO32 Fonte: DIA A DIA EDUCAÇÃO33

Atividade 9 - As Fronteiras da Intolerância ou da Arrogância?

As imagens acima mostram trechos dos muros de Israel na Palestina e do México

na fronteira com os Estados Unidos.

30

www alfredo-braga.pro.br/discussões/palestina.html 31

Idem ao anterior 32

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=11&min=940&orderby=titleA&show= 33

http://flaviogomes.warmup.com.br/tag/eua/

1 - Explique os motivos que levaram esses países a demarcarem suas fronteiras

dessa forma.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

2-Analise as imagens acima, e explique o que significa para os palestinos o muro

construído por Israel na Cisjordânia. E qual o significado que tem para os

mexicanos o muro construído pelos Estados Unidos na fronteira com México?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

3 - Estamos estudando a Guerra Árabe Israelense ou Questão Palestina, a região

mais explosiva da terra. As causas desse conflito é ao mesmo tempo geográfica,

econômica e cultural, região esta, constituída de povos de várias etnias e religiões

extremamente divergentes, onde a intolerância é o estopim de conflitos armados.

Formem grupos, procurem notícias em jornais, telejornais, revistas e

outras fontes de informações e identifiquem suas consequências.

Para concluírem a pesquisa, produza um texto comparando as diferentes causas

que envolvem e caracterizam os países árabes no que diz respeito à cultura, a

política e a vida da população.

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Figura 39 - Rio Jordão

Fonte: TAMBEMSAI34

O acesso às fontes de águas sempre foi um impasse nos acordos de paz

entre israelenses e palestinos. Principalmente no Oriente médio onde a água é

um recurso muito valioso, e diante de sua escassez os conflitos são inevitáveis

para decidir quem detém o controle das Bacias Hidrográficas e das águas

existentes no subsolo. Daí a disputa entre israelenses e árabes pelas águas do

Rio Jordão, que ao norte se situa na fronteira da Jordânia. A partir de 1953 os

palestinos têm sido prejudicados quanto à distribuição da água e beneficiados os

colonos judeus. Portanto, a devolução desse território para os palestinos se

tornou quase impossível, porque Israel enfrentaria muitas dificuldades com o

abastecimento de água.

(Texto adaptado do livro. Os Continentes do Oriente Médio Século XX. François

Massouliê, São Paulo: Ática, p.145).

34

http://tambemsai.wordpress.com/2010/06/

4-Qual a importância estratégica do Rio Jordão para os países do Oriente médio?

Principalmente para Israel e a Palestina?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

ETAPA 7-DAS FRONTEIRAS MAIS DISTANTES À FRONTEIRA MAIS PRÓXIMA

As diferentes Fronteiras e os Limites da Intolerância

Diante de um mundo, com representação tão desigual, as relações entre

as nações de forma globalizada já ficaram difíceis em decorrência das diferenças

econômicas, políticas e sociais. Especialmente, conflitos que nos parecem sem

solução como a chamada Questão Palestina, que sempre esbarra num obstáculo

que impede a definição de seus limites e suas fronteiras estabelecendo

definitivamente um território reconhecido não só internacionalmente, mas também

por Israel, que não dá a devida importância para as resoluções das Nações

Unidas, principalmente quando se trata de se fazer justiça aos palestinos que

esperam e sonham com um Estado Palestino constituído, recentemente.

Atividade10 – Consciência Política

1 - Os mapas abaixo registram as mudanças ocorridas no território da Palestina

no decorrer dos anos.

Escreva em seu caderno um texto de pelo menos 10 linhas, e justifique as

mudanças expressas nos mapas abaixo.

LIMITE: Nome geográfico das linhas

artificiais, definidas por atos legais,

delimitando fronteira político-

administrativa e áreas de planejamento

operacional, bem como os marcos que se

materializam estas linhas no terreno.

Fonte: IBGE

http://www.bngb.ibge.gov.br/aspgeocart.p

hp

FRONTEIRA: Local em que se

impõem um limite. Área em que passa

a linha divisória entre um país e seu

vizinho. É a zona que separa áreas.

Para ampliar sua fronteira países

entraram em guerra.

Fonte: UTFPR

http://engenharia.daeln.ct.utfpr.edu.br/

destaques/dicionario_geografico.pdf

Figura 40 - Mapa de Israel e Palestina

Fonte: MUSEU DO BANNER35

2 – Observem atentamente a figura e o mapa abaixo

Figura 41 - Palestinos em checkpoint (barreira militar)

montado por Israel na fronteira com a Cisjordânia

Fonte: AMALGAMA36

35 http://museudobanner.blogspot.com.br/2012/05/israel-e-palestina-mapa-historico.html

Figura 42 - Mapa da fronteira Paraguai-Brasil Est. Paraná/Mato Grosso do Sul

Fonte: REFERÊNCIAS DAS FOTOS37

Fonte: WIKIMEDIA38

Após analisar atentamente a fotos e o mapa acima, faça questionamentos entre

os colegas da sala de aula e responda:

1 - Você consegue visualizar as vantagens e desvantagens de Israel em relação à

Palestina? Explique.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

36 http://www.amalgama.blog.br/11/2009/vinte-anos-depois-de-berlim/ 37

A autora 2012 38

http://commons.wikimedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul

2 - O que a análise dessas fotografias evidencia sobre a realidade da população

palestina?

_________________________________________________________________

3 - Que relações se podem estabelecer entre as fronteiras do Brasil com o

Paraguai e as fronteiras das fotografias acima? Explique.

_________________________________________________________________

4 - Pode-se afirmar que a expansão territorial de Israel, ocupando terras

palestinas, confirma o fato de que além de receber ajuda de judeus de todo o

mundo, há países ricos que apoiam a política sionista de Israel? Justifique.

_________________________________________________________________

5 - As fotos abaixo mostram o limite territorial dos referidos Estados brasileiros e

A tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Você acha que é possível

haver este tipo de indicação nos países onde há conflitos armados? Observando

a paisagem destas fotos o que você percebe que contrasta com a paisagem da

fronteira de Israel com a Palestina? Justifique sua resposta.

Figura 43 - Limite dos Estados do

Paraná e Mato Grosso do Sul.

Figura 44 - Tríplice Fronteira Brasil,

Paraguai e Argentina.

Fonte: (Org.) VISIOLI, Sandro Marlon

Jordão. Set. 2012

Fonte: INOVA BRASIL39

39

http://inovabrasil.blogspot.com.br/2010_11_24_archive.html

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA

A proposta para esta Produção Didático Pedagógica corresponde às

Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado do Paraná que tem como

conteúdo estruturante a “Geopolítica” que aborda os conceitos de lugar, território,

região e sociedade considerando como objeto de estudo o espaço geográfico.

Serão estudados os conceitos e processos referentes a Territórios e

Fronteiras Internacionais. Para proporcionarmos ao educando um melhor

entendimento sobre as relações políticas entre os países, em que as questões de

fronteiras ganharam significado relevante, não só internacional, mas também

nacional, e entre os estados de um mesmo país. Principalmente quando a partir

da impossibilidade de diálogo, surgem conflitos que distanciam as chances de

negociações políticas que não permitem um acordo de paz, entre as nações.

Objetivando auxiliar o professor na aplicação dessa Unidade Didático

Pedagógico e contribuir no processo ensino – aprendizagem, seguem abaixo

algumas orientações que tencionam viabilizar a compreensão dos alunos na

abordagem do título: A Guerra Árabe – Israelense: Uma Questão Sobre

Territórios e Fronteiras no Ensino Médio.

ETAPA 01- O CONTINENTE ASIÁTICO

Primeira Parte: Conhecendo Ásia e o Oriente Médio

Para introduzir o assunto a professora fará uma breve apresentação do

tema: Conflitos Internacionais. Utilizando o Mapa-Múndi destacando o continente

asiático para melhorar a visualização e localização do Oriente Médio. Em seguida,

fazer alguns questionamentos com o objetivo de resgatar os conhecimentos

prévios dos alunos sobre o assunto a ser trabalhado. Entregar em folha separada,

para responderem.

Após essa introdução a professora utilizará um vídeo que apresenta um

resumo da Guerra Árabe – Israelense cujo foco é a Questão Palestina, desde o

Império Otomano até a origem do estado de Israel.

Sugestão: vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JjQ3Y0ytASA&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=zuvx8OrJqMs&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=MMKawviVr-E&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=8bbB4T8PYxw&feature=fvwrel

Atividade 1 - Trabalhando com mapa

Após a apresentação do vídeo, fazer uma explanação do filme e entregar

aos alunos cópias do texto: Características Gerais do Continente Asiático. Fazer

alguns questionamentos orais para que eles entendam e situem os

acontecimentos históricos e para identificar qual conhecimento que os alunos têm

sobre o assunto trabalhado. Em seguida entregar para os alunos a cópia do

mapa-múndi para desenvolverem atividade referente ao texto.

ETAPA 2- CARACTERÍSTICAS DE ISRAEL E DA PALESTINA

Segunda Parte: A Guerra Árabe-Israelense marco da Questão Palestina

Atividade 2- Os protagonistas dos conflitos no mundo

A professora orientará aos alunos para fazerem uma pesquisa e

levantarem os dados censitários e geográficos do Estado de Israel e da Palestina.

Esta atividade tem o propósito principal de familiarizar os alunos com o tema e

incentivá-los à leitura.

Atividade 3 – Você já imaginou como é viver num país em guerra?

Pedir para que façam juntos a leitura do texto, dos dados censitários e

geográficos de Israel e da Palestina. Após, fazer um debate, ter o cuidado em

observar se os alunos perceberam as diferenças existentes nos vários aspectos

entre os dois países, em seguida os alunos realizarão as atividades propostas.

ETAPA 3 – A SITUAÇÃO DOS REFUGIADOS PALESTINOS

Terceira Parte: A Luta dos Árabes Palestinos Por Um Território Nacional

Atividade 4- Nessa atividade o professor conduzirá os alunos a uma leitura

atenta do texto, para que percebam em que condições vivem a população

palestina nos campos de refugiados. Propor análise de fotografias como recurso

para a formação de conceitos referentes a essa realidade social.

Atividade 5- Produção textual (folha para ser destacada)

Os alunos serão levados a compreender o que significou para a Palestina o

discurso de Yasser Arafat na ONU em 1974, e a importância da OLP receber o

reconhecimento da liga Árabe como única representante do povo palestino.Após

irão produzir um texto a respeito das causas que envolve e caracterizam os

países árabes no que tange à cultura, à política e a vida da população.

Atividade 6- Reflexão

Depois de entregar aos alunos cópias do texto e lê-lo com eles, distribuir as

folhas, para responderem as atividades propostas, depois de explicá-las.

Sugestão: Verificar no mapa-múndi a exata localização dos países da atividade

nº5.

ETAPA 4 - A ITINERÂNCIA DA OLP

Quarta Parte: A Ameaça da guerrilha Palestina na Jordânia e a Expulsão do

Líbano

Atividade 7- Revendo os acontecimentos Históricos

Entregar para os alunos uma lista de atividade contendo a foto de uma charge. A

seguir, fazer a leitura e explicação relembrando algumas passagens do texto.

Neste momento, chamar a atenção dos alunos para as ações da OLP a respeito

dos atos terroristas dessa organização, destacando a política israelense de

ocupação dos territórios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Aproveitar a

oportunidade para lembrar o massacre de Palestinos na cidade de Gaza. Chamar

a atenção dos alunos para o mapa fig. 18, para se situarem e entenderem

observando as figuras, que as fronteiras geográficas podem tornar-se política,

econômica, religiosa e cultural, sobretudo quando a intolerância e a prepotência

das nações estão acima dos valores humanos. A seguir, discutir com os colegas e

responder o que se pede.

Atividade 8- Localizando as regiões do conflito Árabe-Israelense.

Esta atividade pretende levar o aluno a fazer uso das informações que obteve

lendo o texto, observando as imagens e analisando o mapa de Israel as

transformações ocorridas na área territorial da Palestina, relacionando os levantes

(Intifada), com a reação dos jovens palestinos lembrando o papel significativo da

religião para os povos dessa região.

ETAPA 5- ACORDOS E ESPERANÇA DE PAZ

De Jerusalém ao Muro Protetor

Atividade 9- Segurança ou Humilhação?

Levar para a sala de aula imagens das fronteiras da Cisjordânia com Israel, do

México com os Estados Unidos e exibi-las em data show. Trabalhar o texto

abordando a análise das figuras, fazendo comparações, levando os alunos

refletirem se estas são formas comuns de se delimitar áreas territoriais. Para se

inteirar melhor do assunto, os alunos farão como tarefa, uma pesquisa usando

diversas fontes de informações e trarão para a próxima aula. A professora

conduzirá um debate como forma de estimular a produção textual que terá como

base ás causas que envolvem e caracterizam os países árabes no que tange à

cultura, a política e a vida da população.Em seguida responder os demais

questionamentos.

Fazer as correções necessárias junto com os alunos e após, trabalhar o conflito

entre Israel e a Organização Para a Libertação da Palestina a partir da geopolítica

da água, destacando a importância estratégica militar das Colinas de Golã e o

valor agrícola do Vale do Rio Jordão.

ETAPA 6- DAS FRONTEIRAS MAIS DISTANTES Á FROTEIRA MAIS PRÓXIMA

As Diferentes Fronteiras e os limites da Intolerância

Atividade 10-Consciência Política

Esta atividade terá o objetivo de verificar se o trabalho realizado foi satisfatório, do

ponto de vista das interações, das discussões e se os enunciados contribuíram no

processo ensino-aprendizagem de forma a produzir conhecimento do mundo

globalizado.

Entregar para os alunos cópias da atividade com fotos de algumas fronteiras e

limites de Estados brasileiros. Neste momento, ressaltar aos alunos que existem

diferentes formas de fronteiras e levá-los a perceberem qual a importância de se

fazer a política da boa vizinhança com os Estado da federação e viver em paz

com outros países. A professora iniciará os questionamentos pelo mapa de Israel,

o aumento de seu território, desde 1946 até o ano 2000. A seguir realizar as

atividades propostas, com base em análise e observação das fotos referidas

anteriormente.

Serão lembradas questões já abordadas em aulas anteriores para

resgatar a compreensão do tema estudado com os assuntos trabalhados.

REFERÊNCIAS

ALMANAQUE Abril. SÃO PAULO: Abril, 2000. P. 92-93.

BOND, R. & YAZBEK, M. O Oriente Médio. Viagem pela Geografia, São Paulo: Ática, 1998. p. 48-49.

BOND, R. & YAZBEK, M. O Oriente Médio. Viagem pela Geografia, São Paulo: Ática, 1998. p. 54-55.

FREIGNIER, M. Guerra e Paz no Oriente Médio, São Paulo: Ática, 1996. p 44-45-46. GLOBO. Rede. Palestinos x Judeus. O histórico do Conflito Disponível em:< http://www.youtube.com/watch?v=bfvVD-AdeJI> Acesso em: 27 de Nov. de 2012.

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KARNAL, L. Oriente Médio, São Paulo: Scipione, 1994. p. 25-26-27.

LUCCI, A. E. Livro Geografia O Homem No Espaço Global, São Paulo: Saraiva 1997. p.267.

LUCCI, A. E. Livro Geografia O Homem No Espaço Global, São Paulo: Saraiva 1997. p.267-268.

MASSOULIÊ, F. Os Continentes do Oriente Médio Século xx, São Paulo: Ática, p. 145.

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PARANÁ, (Estado) Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia. Curitiba: SEED, 2008.

SIMIELLI, M. E. Geoatlas, São Paulo: Ática, 1991. p. 08.

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REFERÊNCIAS DAS FIGURAS APRESENTADAS

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Fig.02: Mapa do Oriente Médio (Org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes. Set.2012.

Fig. 03: Mapa-múndi (Org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes.

Fig.04: Domínio Otomano no Oriente Médio – Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=12&min=720&orderby=titleA&show=10 - Acesso em 17/09/12.

Fig. 05: Mapa da Palestina 1947 - Disponível em: http://dianacostaeduhistoria.blogspot.com.br/2011/04/criacao-do-estado-de-israel-e-questao.html - Acesso em 17/09/12.

Fig. 06: Mapa de porcentagem território de Israel – Disponível em: http://criticaehistoria.blogspot.com.br/2011/09/palestina-sempre-em-maos-estrangeiras.html - Acesso em 17/09/12.

Fig. 07: Bandeiras: Israel e Palestina – Disponível em: http://brasilnicolaci.blogspot.com.br/2011/10/israel-palestina-solucao-de-dois.html - Acesso 17-09-2012.

Fig.08: Refugiados palestinos fugindo da guerra de 1948 – disponível em: http://bernardete-buscandorespostas.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html - Acesso 17/09/2012.

Fig. 09: Refugiados palestinos cruzando a fronteira da Cisjordânia – Disponível em: http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html - Acesso 17/09/12.

Fig.10: Campo de refugiados palestinos na Cisjordânia 1948-49 – Disponível em: http://discutindoabertamente.blogspot.com.br/2010/05/palestina-comissao-justica-e-paz.html - Acesso 17/09/12.

Fig 11: Símbolo de liberdade da palestina - Disponível em: http://jaderresende.blogspot.com.br/ - Acesso 11/10/12.

Fig.12: Bandieira palestina símbolo da luta de um povo – Disponível em: http://pensamentoedemocracia.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html - Acesso 11/10/12.

Fig.13: Líder Da (OLP) Organização para a Libertação da Palestina – Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=11&min=1360&orderby=titleA&show=10 - Acesso 25/06/12.

Fig.14: Ativista palestina Leila Khaled com AK47 em 1969 - Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/adriana-carranca/sequestro-de-avioes-deu-voz-a-palestinos/ - Acesso 13/10/12.

Fig.15: Ativista palestina Leila khaled (FPLP) no Brasil em 2011 – Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/adriana-carranca/sequestro-de-avioes-deu-voz-a-palestinos/ - Acesso 13/10/12.

Fig:16:Yasser Arafat líder palestino discursa na ONU 1974- Disponível em: https://almanaque.abril.com.br/imagens/public/356_230/4e7cf960865be2231600014b.jpg Acesso 13/10/12.

Fig.17: Aspectos da Guerra entre palestinos e israelenses – Disponível em: http://hid0141.blogspot.com.br/2011/10/aspectos-da-guerra-entre-palestinos-e.html - Acesso 20/09/2012.

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Fig. 19 e20: Massacre nos campos de refugiados palestinos Sabra e Chalita – Disponível em: www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html - Acesso 17/09/12.

Fig.21: Charge – Disponível em: http://pcbsaogoncalo.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html - Acesso 11/10/12.

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Fig.27: Repressão de Israel à Intifada – Disponível em: http://revelatti.blogspot.com.br/2009_12_01_chive.htmlar - Acesso 15/11/12.

Fig. 28: Soldados israelenses usando armas pesadas – Disponível em: http://cartasdepolitica.blogspot.com.br/2010_06_01_archive.html - Acesso 15/11/2012.

Fig.29: Soldado israelense prendendo jovem palestino – Disponível em: http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/palestina.html - Acesso 15/11/2012.

Fig. 30: Criança vítima de ataques israelense – Disponível em: http://cpcmbm.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html - Acesso 15/11/2012. Fig.31: Mapa da Ásia Oriente Médio e Israel (org.) PEREIRA, Jaime Luiz Lopes. Set. 2012.

Fig.32: Na presença do então presidente Bill Clinton, o histórico aperto de mãos entre Yasser Arafat e Yitzhak Rabin – Disponível em: http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/category/historia - Acesso 18/11/12.

Fig.33 : Retirada de soldados israelenses da Cisjordânia - Disponível em: http://fragmento-ama.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html - Acesso 19/11/2012.

Fig.34: Segunda Intifada, palestinos atacam com pedras soldados israelenses – Disponível em: http://blogdofavre.ig.com.br/tag/palestina/ - Acesso 18/11/12.

Fig.35: Escavadeira de Israel destruindo plantações palestinas – Disponível em: http://www.alfredo-braga.pro.br/palestina/fotosdapalestina-5.html - Acesso 17/09/2012.

Fig36.: Mulher palestina chora diante das plantações destruídas – Disponível em: http://www.alfredo-braga.pro.br/palestina/fotosdapalestina-5.html - Acesso 17/09/2012.

Fig.37: Muro de Israel ou Muro da palestina na Cisjordânia – Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=11&min=940&orderby=titleA&show=10 - Acesso 17/09/2012.

Fig.38: Muro na fronteira do México com os Estados Unidos – Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=11&min=940&orderby=titleA&show=10 – Acesso 19/11/2012.

Fig.39: Rio Jordão – Disponível em: http://tambemsai.wordpress.com/2010/06/ - Acesso 19/11/12.

Fig.40: Mapa de Israel e Palestina – Disponível em: HTTP://1.bp.blogspot.com/-RSBGA141QBY/T616ZnluzdI/AAAAAAAAJoc/1ddYndWxGIE/s1600/Palestina.Israel.jpg Acesso em: 24/11/12.

Fig. 41: Palestinos em chekpoint (barreira militar) montado por Israel na fronteira com a Cisjordânia. Disponível em: http://amalgama.blog.br/imagens/092/muro_cisjordania.jpg. Acesso em: 26/11/12.

Fig. 42: Aduana Fronteira do Brasil com Paraguai. FABRINI, Conceição. 2012.

Fig.43: Fronteira do Brasil com o Paraguai. FABRINI, Conceição. 2012.

Fig.44: Mapa do Brasil fronteira do Paraguai com os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Disponível em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/78/Mato_Grosso_do_Sul_in_Brazil.svg/250px-Mato_Grosso_do_Sul_in_Brazil.svg.png Acesso em: 15/11/12.

Fig.45: Limite Entre os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. VIZIOLI, Sandro Marlon Jordão. Set. 2012.

Fig.46: Tríplice Fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. Disponível em: http://4.bp.blogspot.com/_5w7Fz_h2xQg/TOzKigC4k3I/AAAAAAAAHTc/aYTyT4mqiU/s200/Paraguay%252C+Brasil+y+Argentina+firmaron+acuerdo+para+manejo+sostenible+de+los+r%25C3%25ADos+Paran%25C3%25A1+y+Paraguay.jpg Acesso em: 24/11/12.