producao cartografica - ud 2 – construÇÃo de documentos cartogrÁficos

PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA

1°Semestre de 2011

UD 2 – CONSTRUÇÃO DE DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS


1°Semestre de 2011

Maior número de produtos cartográficos, ficando difícil enumerar as fases de mapeamento de modo que se apliquem a todos.

Produtos intermediários (não subprodutos): produtos podem ser empregados em engenharia mas também servem de insumo para outras fases, gerando novos produtos.

Fases do Mapeamento


1°Semestre de 2011

Fases do MapeamentoEm 2000, as fases de produção de uma carta eram:

- Recobrimento Aerofotogramétrico - Restituição- Processamento do Filme - Teste da Carta- Preparo para o campo - Preparo para edição- Levantamento de campo - Edição- Preparo para aerotriangulação - Preparo para impressão- Aerotriangulação (mín 4 pts) - Impressão- Preparo para a restituição


1°Semestre de 2011

VÔO FOTOGRAMÉTRICO

APOIO SUPLEMENTAR (APOIO DE CAMPO)

REAMBULAÇÃO

AEROTRIANGULAÇÃO

RESTITUIÇÃO

a) Hidrografia: Rios permanentes e intermitentes, massa d’ água (açudes, represas, lagos, lagoas, etc.)b) Planimetria: Sistema viário, Vias de transmissão e comunicação Edificações, Pontes, escolas, igrejas, cemitérios,etc.c) Altimetria: Curvas de nível, Cotas de altitude, Curvas batimétricas,etc.

As fases de produção, segundo o IBGEhttp://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/processo_cartografico.html


1°Semestre de 2011

COMPILAÇÃOa) Compilação Direta – Processo utilizado quando a documentação básica é composta de cartas cuja escala é a mesma da base final. Assim, a compilação é feita diretamente sobre as cartas, sem necessidade de seleção e redução.

b) Compilação com Redução Fotográfica – Este processo é utilizado quando a documentação básica é composta de cartas cuja escala é maior que a escala da base final.

ATUALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

ORGANIZAÇÃO DA BASE E APRESENTAÇÃO FINAL

PREPARO PARA IMPRESSÃO

IMPRESSÃO OFF-SET


1°Semestre de 2011

As fases de produção, segundo a CONCAR (PMGB)

Etapa Produtos Fotogramétricos1 Levantamento Aerofotogramétrico – vôo2 Apoio de Campo 3 Aerotriangulação

Ortoretificação

4 Reambulação5 Estereocompilação6 Consistências – Controle de Qualidade (CQ): geométrica,

topológica e semântica;

7 Reprodução: digital e analógica8 Atualização


1°Semestre de 2011

Etapa Produtos digitalizados – matriciais e vetoriais1 Cartas e mapas analógicos2 Digitalização / conversão 3 Georreferenciamento

Controle Qualidade

4 -5 Vetorização

Controle Qualidade

6 Carga de Banco de DadosControle de Qualidade

7 Reprodução: digital e analógica 8 Atualização


1°Semestre de 2011

Etapa Produtos de Imageamento1 Imagens / Cenas / Mosaicos2 Apoio de Campo

Reambulação

3 Correção PolinomialOrtoretificação Processamento Digital de Imagem

4 Reambulação5 Estereocompliação

compilação / extração de feiçõesCarga de Banco de Dados

6 Consistências – CQ: geométrica, topológica e semântica7 Formas de divulgação8 Atualização


1°Semestre de 2011

Etapa Produtos de Compilação1 Cartas ou bases cartográficas fonte

2 Compatibilização de sistemas de referência e de projeção

3 Georreferenciamento

4 Tratamento da Toponímia

5 Compilação / GeneralizaçãoCarga de Banco de Dados

6 Consistências – CQ: geométrica, topológica e semântica7 Reprodução: digital e analógica

8 Atualização


1°Semestre de 2011

Aquisição: Cobertura Aerofotogramétrica

- Estudos sobre condições naturais da região;

- Apoio logístico: Transporte, Hospitais, Alimentação, etc.;

- Condições técnicas (base e aeronave);

- Condições técnicas (plano de vôo): Altura de vôo, Altitude de vôo, Escala das fotografias, Superposição longitudinal, Superposição lateral, Rumo das faixas, Nº de faixas e nº de fotos, Velocidade máxima (arrastamento), Distância entre faixas, Base das fotos, certificado de calibração da câmara;

- Plano de Vôo para Radar Aerotransportado: particularidades geométricas do sensor;

Obs.: As fotografias aéreas devem ser tomadas sempre com elevação do sol superior a 30º, em dias claros, nos quais as condições atmosféricas sejam tais que permitam fazer-se negativos fotográficos claros e bem contrastados.


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Aquisição: Levantamentos Topográficos e Geodésicos

- Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos (Resolução Presidencial n° 22, de 21-07-83);- Execução de levantamento topográfico (NBR 13.133);- Seleção de equipamentos compatíveis com a finalidade e com a precisão do levantamento;- Nivelamentos baseados na Rede Maregráfica Permanente para Geodésia (RMPG);- Processamento diferencial com dados da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/rbmc/rbmc.shtm;- Compatibilidade de Sistemas Geodésicos: WGS-84, Córrego Alegre, SAD-69, SIRGAS;- Modelos Geoidais: EGM 2008 ou MapGeo 2010.


1°Semestre de 2011

Aquisição: Reambulação

-Manual Técnico de Reambulação (T 34-703);

- Coleta de Topônimos, dados e informações relativos aos acidentes naturais e artificiais (orográficos, hidrográficos, fito-geológicos, demográficos, obras de engenharia em geral), além da materialização das linhas divisórias nacionais e internacionais e respectivos marcos de fronteira;

- Material: coleção de fotos (ampliações em áreas de densa edificação), foto-índice, mapas auxilliares (de entidades cartográficas, estados, municípios e outros em escala menor), instruções específicas do projeto (escala de impressão, finalidade, etc.), definição de limites interestaduais (IBGE) e internacionais (CBDL).


1°Semestre de 2011

Aquisição: Obtenção de Imagem

- Resolução Espacial (em metros) X Finalidade do produto;

- Resolução Radiométrica (em bits): Geometria ou Comportamento Espectral;

- Resolução Espectral (em bandas) X Finalidade do produto;

- Seleção de bandas X Finalidade do produto;

- Data/Período de tomada da(s) imagem(ns);

- Porcentagem de cobertura de nuvens;

- Cobertura Completa do Terreno (coordenadas da área);

- Custo;


1°Semestre de 2011

Aquisição: Digitalização Matricial

- Obtenção do original (fotolito, diafilme ou carta impressa);

- Estado de conservação - Antes da digitalização, verificar a qualidade do original: sujo, rasgado, amassado e com marcas de dobra;

- Resolução: 300 dpi para folha impressa e 600 dpi para original cartográfico

- Calibração do scanner;

- Após a digitalização, verificar imperfeições: Letras distorcidas, Linhas desconectas, Falta de elementos presentes no original, Sujeiras;

- Sistemática de nomenclatura do arquivo;

- Formato do arquivo gerado: compressão de dados;


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Aquisição: Vetorização

- Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-ADGV v1.0);

- Arquivo Digital (do fotolito ou carta) Correspondente;

- Compatibilização de datum, fusos e sistemas de projeção;

- Configuração de ferramentas de desenho;

- Reconhecimento de Categorias Temáticas;

- Desenho das feições dentro das respectivas categorias;

- Carga no banco de dados e preenchimento de metadados;

- Verificar ligação com cartas adjacentes;


- Formato do arquivo gerado;


1°Semestre de 2011

Boas condições

Digitalização Matricial

SIM Precisão do scanner

Formato do arquivo

O arquivo gerado apresenta distorções

ou falhas

Georreferenciamento

17 pontos polinômio 2a ordem

Atende tolerância de 0,3mm na

escala da carta

Conectividade dos vetores

Da ligação

Da interpretação

Segunda revisão e

correção final

Arquivo pronto para validar

descartar

Resolução do arquivo

Geométrica

Datum, sistema de projeção e fuso

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

Primeira revisão e

correção

O arquivo vetorial atende as

especificações

Ligação

Mesmo atributo

Transposição de fuso

Transformação de datum

Digitalização vetorial

Acuracidade

Completude das feições

Convenções cartográficas

Original Cartográfico

Carga de dados

NÃO


1°Semestre de 2011

Boas condições

Digitalização Matricial

O arquivo gerado apresenta distorções

ou falhas

Georreferenciamento

Atende tolerância de 0,3mm na

escala da carta

Segunda revisão e

correção final

SIM

SIM

NÃO

Primeira revisão e

correção

O arquivo vetorial atende as

especificações

Ligação

Digitalização vetorial

Original Cartográfico

Sargento

1,5 hora

Soldado

15 minutos

Sargento

4 horas

Soldado

50 horas

Soldado

40 minutos


1°Semestre de 2011

Aquisição: Restituição Digital

- Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais (ET-ADGV v1.0);

- Photogrammetric mapping – EM 1110-1-1000, USA, 2002.

- Arquivo Digital (do diafilme) Correspondente;

- Modelo orientado no Sistema de Coordenadas apropriado;

- Configuração de ferramentas de desenho;

- Desenho das feições dentro das respectivas categorias;

- Carga no banco de dados e preenchimento de metadados;


- Formato do arquivo gerado;


1°Semestre de 2011

Processamento: Cálculo de coordenadas

- Levantamentos Topográficos Planimétricos: cálculo de erros de fechamento, análise da acurácia e da precisão dos resultados, cálculo das correções e ajustamento das coordenadas (quando for cabível);

- Levantamentos Topográficos Altimétricos: cálculo dos desníveis das seções de nivelamento, análise da acurácia e da precisão dos resultados, ajustamento dos circuitos e redes;

- Processamento GPS: correção dos erros dos relógios dos satélites e dos receptores, das ambiguidades, refração atmosférica, etc.;


1°Semestre de 2011

Processamento: Geração de Modelo Numérico de Elevação

- Insumos básicos: pontos de controle de campo, arquivos vetoriais de altimetria e modelos fotogramétricos;- Representação em grades regulares ou redes triangulares irregulares (TIN);- Interpoladores: de tendência, média móvel, bilinear, etc.;- Inserção de linhas de quebra (breaklines);- Cálculo de isolinhas;- Mapas de visibilidade;- Mapas de declividade;- Perfis altimétricos;


1°Semestre de 2011

Processamento: Ortorretificação de mosaicos

- retirar as distorções relativas à rotação da câmera e ao relevo (projeção cônica para projeção ortogonal);

- transformação afim: centro de perspectiva bem longe do terreno (imagens de média ou baixa resolução);

- transformação projetiva: não recomendada para a retificação de superfícies tridimensionais;

- Retificação diferencial: equações de colinearidade, necessidade de Modelo Numérico de Elevação;


1°Semestre de 2011

Processamento: Georreferenciamento

- Insumos básicos: pontos de controle de campo e arquivo matricial do fotolito ou da carta;

- Configuração de sistemas geodésico e de projeção;

- Adicionar pontos de controle, em quantidade compatível com o modelo de transformação a ser empregado (17 Pontos distribuídos uniformemente ao longo do original empregando modelo polinomial de 2ª Ordem);

- Na folha impressa e no original preto: os pontos devem ser coletados nos cruzamentos do grid.

- Para o original sépia e azul: os pontos seguem elementos representados, associando o original à folha impressa previamente georreferenciada;


1°Semestre de 2011

- Avaliar a adequabilidade dos resíduos encontrados no ajustamento à precisão exigida na carta:a) Pontos que apresentam grandes discrepâncias devem ser desprezados e coletados novamente;b) Considerar o erro médio de até 0,3 mm na escala da carta como aceitável;c) Verificar se 90% dos pontos coletados para verificação estão dentro do erro aceitável

- Selecionar tipo de reamostragem;- Salvar imagem retificada;- Sistemática de nomenclatura do arquivo;- Formato do arquivo gerado;


1°Semestre de 2011

Processamento: Georreferenciamento

Deverá ser conferido se o Total RMS Error gerado pelo processamento está dentro da tolerância máxima (RMS máx em pixels). Para essa conferência o revisor deverá utilizar as seguintes fórmulas:

0,0254 (valor de uma polegada) x Escala da Carta = Tamanho do Pixel (resolução da imagem-DPI)

Erro Grafico da Carta = RMS Máx Tamanho do Pixel


1°Semestre de 2011

Considerando um processamento com Total RMS Error de 5,44886m e, sabendo que a escalada carta é 1:100.000, que o erro gráfico máximo é 0,3mm da escala da carta (30m), deve-seobservar as conferências abaixo: - No caso de digitalização matricial com 300 DPI de resolução, a conferência deverá ser aseguinte:

0,0254 x 100.000 = 8,467 (tamanho do pixel) 300

30___ = 3,543 (RMS Máx) < 5,44886 (RMS) 8,467

Georreferenciamento reprovado!

- No caso de d igitalização matricial com 600 DPI de reso lução, a conferência deverá ser a seguinte:

0,0254 x 100.000 = 4,233 (tamanho do pixel) 600

30___ = 7,087 (RMS Máx) > 5,44886(RMS) 4,233

Georreferenciamento aprovado!


1°Semestre de 2011

Mesmo que o RMS esteja na tolerância, deve-se excluir os pontos que apresentem erro superiores ao RMS Máx verificado, com exceções de pontos que possuem identificação confiável e que estejam ocupando áreas escassas de pontos de controle.

Faz-se necessário ainda, após o georreferenciamento, sobrepor os arquivos digitalizados (carta impressa, fotolitos azul, preto e sépia) a fim de verificar se, apesar de individualmente obedecerem à tolerância no georreferencimento, tais arquivos apresentam a precisão adequada na montagem.

Para isso, é necessário uma vistoria em vários pontos da carta, principalmente os cantos, pois é o lugar de maior probabilidade de distorções, e nas marcas fiduciais (pontos de controle), comparando-os com os pontos correspondentes nos fotolitos, verificando neste momento se os pontos estão dentro do desvio (tolerância) padrão.


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Processamento: Estruturação

- Organização dos dados geográficos em categorias de informação, segundo modelo conceitual;

- Tabela da Base Cartográfica Digital (TBCD): Sistema de Transporte,Infra-estrutura, Edificações, Limites, Pontos de Referência, Hidrografia, Localidades, Altimetria, Vegetação;

- Mapoteca Topográfica Digital (MTD);

- Mapoteca Nacional Digital (MND – 2005): Hidrografia, Relevo, Vegetação, Sistema de Transportes, Energia e Comunicações, Abastecimento de Água e Saneamento Básico, Educação e Cultura, Estrutura Econômica, Localidade, Pontos de Referência, Limites, Administração Pública, e Saúde e Serviço Social;


1°Semestre de 2011

HidrografiaCategoria que representa o conjunto das águas interiores e oceânicas da superfície terrestre, bem como elementos, naturais ou artificiais, emersos ou submersos, contidos nesse ambiente.

RelevoCategoria que representa a forma da superfície da Terra e do fundo das águas tratando, também, os materiais expostos, com exceção da cobertura vegetal.

VegetaçãoCategoria que representa, em caráter geral, os diversos tipos de vegetação natural e cultivada.

Mapoteca Nacional Digital - Categorias


1°Semestre de 2011

Sistema de TransportesCategoria que agrupa o conjunto de sistemas destinados ao transporte e deslocamento de carga e passageiros, bem como as estruturas de suporte ligadas a estas atividades.

Energia e ComunicaçõesCategoria que representa as estruturas associadas à geração, transmissão e distribuição de energia, bem como as de comunicação.

Abastecimento de Água e Saneamento BásicoCategoria que agrupa o conjunto de estruturas associadas à captação, ao armazenamento, ao tratamento e à distribuição de água, bem como as relativas ao saneamento básico.



1°Semestre de 2011


Educação e CulturaCategoria que representa as áreas e as edificações associadas à educação e ao esporte, à cultura e ao lazer.

Estrutura EconômicaCategoria que representa as áreas e as edificações onde são realizadas atividades para produção de bens e serviços que, em geral, apresentam resultado econômico.

LocalidadeCategoria que representa os diversos tipos de concentração de habitações humanas.


1°Semestre de 2011

Pontos de ReferênciaCategoria que agrupa as classes de elementos que servem como referência a medições em relação a superfície da Terra ou de fenômenos naturais.

LimitesCategoria que representa os distintos níveis político-administrativos e as áreas especiais; áreas de planejamento operacional, áreas particulares (não classificadas nas demais categorias), bem como os elementos que delimitam materialmente estas linhas no terreno.



1°Semestre de 2011

Administração PúblicaCategoria que representa as áreas e as edificações onde são realizadas as atividades inerentes ao poder público.

Saúde e Serviço SocialCategoria que representa as áreas e as edificações relativas ao serviço social e à saúde.



1°Semestre de 2011

Mapoteca Nacional Digital – OMT-Geo

� segue o paradigma de orientação a objetos suportando os conceitos de classe, herança, objeto complexo e método;� fornece uma visão integrada do espaço modelado, representando e diferenciando classes com representação gráfica (georreferenciadas) e classes convencionais (não-espaciais), assim como os diferentes tipos de relacionamento entre elas;� é independente de implementação;� representa as estruturas topológicas “todo-parte” e de rede;� O modelo Geo-OMT é baseado em três conceitos principais: classes, relacionamentos e restrições de integridade espaciais (http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap3-arquitetura.pdf).


1°Semestre de 2011

OMT-Geo: representação de classes


1°Semestre de 2011

Legenda para as Primitivas Geométricas (primitiva_geom):

Ponto

Linha

Polígono

C

Complexo - Elemento complexo é aquele cuja geometria poderá serconstituída por mais de uma primitiva geométrica, isto poderá ocorrer emclasses de objetos onde:

1.pelo menos uma instância possua mais que uma primitiva geométrica;ou,2.as instâncias sejam representadas pela agregação de instâncias declasses de objetos com diferentes primitivas geométricas


1°Semestre de 2011

OMT-Geo: Relacionamentos

Associação simples: visa a representar relacionamentos estruturais entre objetos de diferentes classes, tanto convencionais como georreferenciadas. são representadas por uma linha contínua ligando as classes.

Relações Espaciais: representam as relações topológicas, métricas, ordinais (relativas às ordens). São representadas por linhas pontilhadas.

Relações em Rede: podem ser mantidas através de estruturas de dados dos SIGs, sendo representadas por nós e arcos conectados. São representadas por duas linhas pontilhadas paralelas ligando classes do tipo Nó com classes do tipo Linha Uni ou Bi-direcionada.


1°Semestre de 2011

OMT-Geo: Relações Espaciais entre Polígonos


1°Semestre de 2011

OMT-Geo: Relações Espaciais entre Pontos e Polígonos

d

PONTO / POLÍGONO

Disjunto

Adjacente/Toca

Perto de

Dentro de

Acima/Abaixo

Em frente a


1°Semestre de 2011

d

PONTO / PONTO

Disjunto

Adjacente/Toca

Perto de

Coincidente

Acima/Abaixo

Em frente a

A, B

OMT-Geo: Relações Espaciais entre Pontos


1°Semestre de 2011

A, B

d

d

A, B B

LINHA / LINHA

Disjunto

Toca

Cruza

Coincidente

Acima/Abaixo

Adjacente

Perto de

Entre

Paralelo a

Sobre

OMT-Geo: Relações Espaciais entre Linhas


1°Semestre de 2011

d

Disjunto

Adjacente

Perto de

Dentro

Acima/Abaixo

Cruza

AtravessaEm frente aToca

LINHA / POLÍGONO

OMT-Geo: Relações Espaciais entre Linhas e Polígonos


1°Semestre de 2011

Cardinalidade: número de instâncias de uma classe, que pode estar associado a uma instância de outra classe. É representada em uma classe, pelo número mínimo de ocorrências e pelo número máximo, como na figura a seguir:


1°Semestre de 2011

Generalização: processo de definir classes mais genéricas (superclasses) a partir de classes mais específicas com características semelhantes (subclasses).

Especialização: é o processo inverso;

Lote

Edificado Não Edificado

Generalização Não Espacial

Nome Classe

Parque Reservas

Hachura = amarela

Generalização Espacial


1°Semestre de 2011

Agregação: é uma forma especial de associação entre objetos, onde um deles é composto por outros. O relacionamento entre o objeto primitivo e seus agregados é chamado de “é-parte-de” e o relacionamento inverso “é-componente-de”;

Nome da Classe


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Processamento: Validação

Topologia: Parte da matemática que estuda as propriedades geométricas que não variam mediante uma deformação.

A topologia facilita o processamento de funções analíticas como a modelagem do fluxo através das linhas conectadas de uma rede, combinação de polígonos adjacentes com características similares, identificação de feições adjacentes esobreposição de feições geográficas.


1°Semestre de 2011

Conectividade: permite que arcos sejam ligados um a outro por nós;

Definição de Área: permite que arcos ligados possam circunscrever uma área, definindo um polígono;

Orientação: permite a orientação do fluxo de identificação dos atributos como “de nó” e “para nó”.

Contigüidade: permite que arcos carreguem informação de vizinhança próxima (feições à esquerda ou à direita);


1°Semestre de 2011

Estrutura Spaghetti

Exemplo:E1, N1; E2, N2 CRE3, N3; E4,N4; E5, N5; E6, N6; E7, N7; E8, N8; E9, N9 CRE10, N10 CR

Entidades espaciais isoladas;

Geometria dos objetos;


1°Semestre de 2011

Lista de PontosObjeto → Lista de coordenadasVértices comuns → RepetidosExemplo:- Estrada: E1, N1; E2, N2; - Rio: E3, N3; E4, N4; E5, N5; E6, N6; E7, N7; E8, N8; E9, N9;- Ponte: E10, N10;

Dicionário de Pontos Comuns:2 arquivos → Vértices/Objeto e CoordenadasVértices comuns → Não são repetidosExemplo:

Arquivo 1 Arquivo 2Estrada: 1, 2 1; 1, 2Rio: 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 2; 9, 8Ponte: 10 ...

10; 5, 4


1°Semestre de 2011

Modelo de Dados Arco-Nó

A estrutura arco-nó é uma representação computacional para o armazenamento de arcos de polígonos. Por esta estrutura, arcos compartilhados por polígonos vizinhos são armazenados uma única vez, evitando redundância e incrementando eficiência.

Arco: Um arco é um segmento de linha entre dois nós. Um arco é composto por dois nós e uma série de pontos ordenados que definem sua forma. Estes pontos são chamados de vértices;

Nó: ponto de interseção de dois ou mais arcos ou o ponto inicial/final de um arco;

Polígono: figura fechada compreendida por arcos.


1°Semestre de 2011

Nó

Arco

Polígono

Nó

Vértice


1°Semestre de 2011

Informações possíveis

Topologia dos Polígonos� Quais são os limites dos polígonos;� Quais são os polígonos vizinhos (arcos comum);� Que polígonos contém ilhas;� Que polígonos são ilhas.

Topologia dos Nós� Que arcos convergem a cada nó;� Quais os caminhos possíveis entre dois nós.

Topologia dos Arcos� Identifica os polígonos vizinhos a um dado polígono;� Identifica feições pontuais.


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Conectividade: A topologia arco-nó é suportada através de uma lista de arco-nós. Esta lista identifica os nós início e nós final de cada arco. Através de uma pesquisa nesta lista é possível selecionar os nós comuns entre os arcos.


1°Semestre de 2011

Definição de Área: A estrutura arco-nó representa os polígonos como uma lista de arcos ordenados. Isto é denominado de topologia polígono-arco. Cada arco pertence a dois polígonos. Assim, um polígono é uma lista de arcos que define seu perímetro e as coordenadas dos arcos são armazenados uma única vez.


1°Semestre de 2011

Contigüidade: conceito topológico que permite ao modelo de dados vetorial determinar adjacências. No SIG, denomina-se adjacência a duas feições geográficas que compartilham um arco.


1°Semestre de 2011

Topologia dos Polígonos Topologia dos NósPolígonos Arcos Nós Arcos

A a1, a3, a5 N1 a1, a3, a4

B a2, a5, a6, a7 N2 a1, a2, a5

C a7 N3 a2, a3, a5

D a6 N4 a4

E Área Externa N5 a6

N6 a7

Coordenadas dos ArcosArco Inicial Intermediárias Final

a1 40,70 70,70 70,60a2 70,60 70,10; 10,10 10,30a3 10,30 10,70 40,70a4 30,50 30,60 40,70a5 10,30 50,60 70,60a6 30,20 -- 30,20a7 60,40 60,20; 40,20; 50,40 60,40


1°Semestre de 2011

Topologia dos ArcosArco Nó Inicial Nó F inal Polígono Esquerda Polígono Direita

a1 N1 N2 E Aa2 N2 N3 E Ba3 N3 N1 E Aa4 N4 N1 A Aa5 N3 N2 A Ba6 N5 N5 B Ba7 N6 N6 B C

Obs.: O fato de o arco a6 possuir os mesmos vizinhos à esquerda e à direita fazem dele uma feição pontual.


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Validação: corrige erros de linhas (linhas sobrepostas chamadas de duplicadas, linhas que deveriam formar uma interseção), áreas (áreas sobrepostas) e pontos (pontos perdidos no desenho).

Relação de Erros Mais FreqüentesArea Errors (Áreas sobrepostas);Line Errors (Linha duplicada ou sobreposta);Must Not Have Pseudos (Continuação de linhas);Must Not Intersect Or Touch Interior (Interseção);Must Not Have Dangles (Ponta livre);

Deve-se ressaltar que nem todos os prováveis erros apresentados pelo programa, são erros de fato, daí a necessidade de uma pré-validação, acompanhada erro a erro, e revisada de forma global;


1°Semestre de 2011

Line Errors


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Dois segmentos que se tocam, caso apresentem a necessidade de se tornarem um único elemento, devem ser unidos. Caso contrario, marcar como exceção, pois provavelmente tocam-se, porém não possuem as mesmas características.


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Obs.: permanecem inalterados os pontos que apresentem falsos erros, ou seja, erros que o programa detectou, mas não correspondem à realidade, como por exemplo, linhas com pontas livres. Corrigem-se os demais erros apontados pelo aplicativo.

Exceção Pontas Livres


1°Semestre de 2011

Pontas Livres antes da moldura

Pontas Livres após a moldura


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Edição: procedimentos de preparação do arquivo vetorial para impressão.

Nos documentos antigos, empregavam-se tramas para paternização (de pattern, ou padrão) de pontos, linhas e áreas.

Tramas são superfícies impressas fotomecanicamente ou impressão que desta superfície se efetue, na qual os detalhes estão representados por meio de uma série de pontos uniformemente espaçados, de formas e tamanhos variados, produzindo as diferentes tonalidades e efeitos.

Seleção de feições representáveis na escala;

Ligação com folhas adjacentes;

Elementos da folha modelo (grid, título, legenda, etc.).


1°Semestre de 2011

Separação dos elementos topográficos em suas cores características, representando-os conforme a impressão.

Seleção e redução fotográfica das cartas topográficas em escala maior e compilação dos elementos topográficos.

Os originais de compilação devem ser preparados separando-se os grupos de representação em categorias de informação, armazenadas por níveis, quando do processo de digitalização:

- Nível 1: hidrografia- Nível 2: planimetria- Nível 3: vias- Nível 4: altimetria- Nível 5: vegetação


1°Semestre de 2011

Em meio digital, realizar o recorte da base vetorial contínua dentro dos limites da carta, atentando para os sistemas de coordenadas e de projeção utilizados;

Aplicar as convenções, aplicando a simbologia característica a cada categoria de pontos, linhas ou áreas;

Inserir toponímia de acordo com o Manual T34-700;

Verificar a “hierarquia” de visibilidade das feições;

Criação de grid no sistema de coordenadas do documento;

No caso de mapas temáticos, customizar as categorias de classificação e as respectivas simbologias, de acordo com as convenções mais representativas do tema.


1°Semestre de 2011


1°Semestre de 2011

Revisão: nessa fase se verificará a existência de incoerên-cias, erros e ausências de elementos, “objetos”. Se houve falha em alguma fase, ou em todo o processo de produção.

O revisor deve executar dois tipos de revisão, uma da carga do banco de dados (carga no banco de dados realizada sem nenhuma inconsistência) e outra geométrica, nesta última verificando a ausência, troca ou erro na representação de objetos durante a aquisição (bem como, a integridade dos dados, se ocorreram erros de toponímia e de topologia), ou em alguma fase posterior.

A revisão da vetorização leva em conta o que consta no original (carta topográfica), e no preparo. Para isso o revisor deve ter em mente que todas as informações ali constantes, devem ser transportadas para o banco de dados.


1°Semestre de 2011

Revisão do Georreferenciamento: deverá ser conferido se o Total RMS Error gerado pelo processamento está dentro da tolerância máxima (RMS máx). É necessário uma vistoria em vários pontos da carta, principalmente os cantos, pois é o lugar de maior probabilidade de distorções, e nas marcas fiduciais (pontos de controle) , comparando-os com os pontos correspondentes nos fotolitos, verificando neste momento se os pontos estão dentro do desvio (tolerância) padrão.

Nesta fase, o revisor, ainda, deverá verificar se o arquivo semente utilizado foi configurado para o sistema geodésico e para a localização geográfica da carta impressa.


1°Semestre de 2011

Sobrepõe-se o raster do fotolito preto no raster da carta impresa. Deve-se fazer a medição linear entre dois pontos correspondentes, utlizando a ferramenta measure e por final observar se o desvio está dentro da tolerância (neste exemplo o desvio é de 9,696931m e a tolerância é de 30m).


1°Semestre de 2011

Revisão da Geometria dos Vetores: Nesta fase o revisor deverá verificar se as feições foram vetorizadas pelo centro do raster. Nos casos em que os vetores não coincidirem com o raster, aqueles devem estar devidamente indicados pelo preparador;


1°Semestre de 2011

Fazer a revisão da precisão dos elementos vetorizados, verificando se os pontos, linhas e áreas estão posicionados exatamente sobre sua posição no raster;

Verificar se todas as feições que necessitaram ser seccionadas, foram nos lugares corretos;

Verificar se as áreas da cobertura vegetal estão sem superposição com áreas de massas d’água, áreas construídas, áreas representáveis em escala, compreendidas por aeródromos, cemitérios, áreas de mineração, garimpos, depósitos de resíduos sólidos e edificações;

Verificar se a representação das linhas marginais dos rios em escala (margem dupla) coincidem com a massa d’agua.


1°Semestre de 2011

Revisão das Ligações e Completude dos Vetores: Nesta fase o revisor deverá verificar se, por razões de georreferenciamento, a moldura não tocar o raster, a vetorização executou a continuidade do vetor, fazendo as devidas ligações com a moldura.


1°Semestre de 2011

Verificar se todas as feições existentes na carta impressa, estão com suas geometrias presentes na base digital, e se os vetores correspondentes às linhas interrompidas nos arquivos matriciais, estão ligados;

Verificar se os limites em linha seca, que chegam até o limite geográfico da folha entram na folha adjacente com a mesma angulação;

Verificar se os cursos d’água que saem da folha, têm a mesma denominação na folha adjacente;

Verificar se as curvas de nível que chegam até o limite geográfico da folha, ligam-se na folha adjacente, com curvas de mesma cota e eqüidistância;


1°Semestre de 2011

Revisão da Coerência e Completude dos Atributos: Nesta fase o revisor deverá verificar se todas as tabelas de atributos estão preenchidas por completo e se há coerência entre os atributos e as feições;


1°Semestre de 2011

Verificar o campo Cota para as curvas de nível isoladamente, em função da necessidade de visualização do modelado presente numa carta, o que só pode ser visto com um zoom menor. Nesta revisão são adicionados os pontos cotados, curvas de nível e trechos de drenagem.


1°Semestre de 2011

Revisão dos Metadados: constará da verificação do preenchimento da tabela auxiliar de metadados, realizado pelo preparador por ocasião da articulação da folha.


1°Semestre de 2011

Controle de Produção

Programa Interno de Trabalho (PIT): metas físicas e financeiras a serem alcançadas ao longo do ano;

Prevista em A-1, com base nos indicadores médios de produção, e na demanda da DSG;

Relatórios Técnicos Mensais (RTM): trabalho conjunto entre SDA (cronograma financeiro) e SDT (cronograma físico);

Ciclo PDCA: Plan (planejar); Do (executar); Check (conferir); Act (agir, controlar);

Benchmarking;


1°Semestre de 2011

Dimensionamento do Projeto

- Quantidade de operadores: férias, serviço, formatura, dispensa médica, LPA, etc.;- Quantidade e complexidade das cartas;- Quantidade de máquinas (licenças de software, equipamentos ECD, etc.);- Turnos de trabalho;- Prazos máximos de cada fase.

producao cartografica - ud 2 – construÇÃo de documentos cartogrÁficos

Documents