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Page 1: PRODECOOP – Programa de Desenvolvimento Cooperativo para ... · • implantação de indústrias para o processamento de ovos, de incubatórios e de matrizeiros integrados à indústria,

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(Circular Seagri n° 14/2010, de 30/06/2010) Objetivo: incrementar a competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas brasileiras, por meio da modernização dos sistemas produtivos e de comercialização. Beneficiárias: Cooperativas de produção agropecuária e cooperados, para a integralização de cotas-partes vinculadas ao projeto a ser financiado, nos termos do capítulo 5, seção 3, do Manual de Crédito Rural - MCR. Itens Financiáveis:

estudos, projetos e tecnologia; obras civis, instalações e outros investimentos fixos; máquinas e equipamentos nacionais novos credenciados no BNDES e inerentes à produção/beneficiamento da

cooperativa; despesas pré-operacionais; despesas de importação, em moeda nacional, vinculadas à importação de equipamentos; capital de giro associado ao projeto de investimento, observados os limites do BNDES Automático; capital de giro não associado a projetos de investimento; treinamento; integralização de cotas-partes vinculadas ao projeto a ser financiado; e máquinas e equipamentos nacionais novos credenciados no BNDES, também de forma isolada, quando destinados à

modernização no âmbito dos setores e ações apoiados pelo PRODECOOP.

Setores/ Ações Apoiáveis:

• industrialização de derivados de oleaginosas; • realocação de plantas de processamento de oleaginosas; • industrialização de carnes e pescados; • instalação e modernização de unidades de beneficiamento, padronização e processamento de frutas,

legumes, hortaliças e dos setores de sucos e vinhos; • implantação de indústrias para o processamento de ovos, de incubatórios e de matrizeiros integrados à

indústria, destinados à produção de ovos férteis voltados à produção de carne de aves; • instalação de novas plantas industriais para o setor lácteo ou a modernização industrial e logística

desse setor; • implantação de indústrias de moagem de cereais, via seca e via úmida; • industrialização de couro semiacabado e acabado; • implantação, expansão, modernização e adequação de fábrica de rações; • industrialização de mandioca e seus derivados; • implantação de unidades industriais de cacau, chás e mate; • implantação ou ampliação de maltearias; • instalação e modernização de unidades industriais para a produção de cafés torrado, solúvel e de

bebida superior, contemplando equipamentos de benefício e rebenefício, desde que se trate de projeto voltado para exportação;

• implantação, modernização e realocação de plantas de beneficiamento de algodão, de seda e demais fibras naturais, assim como as suas unidades de fiação, tecelagem e estamparia;

• implantação, modernização e realocação de plantas de beneficiamento de algodão, unidades de fiação, tecelagem e estamparia de algodão;

• instalação, ampliação e modernização de unidades armazenadoras; • instalação de unidades e de sistemas de beneficiamento, padronização, acondicionamento e logística

para a exportação de produtos agropecuários;

Page 2: PRODECOOP – Programa de Desenvolvimento Cooperativo para ... · • implantação de indústrias para o processamento de ovos, de incubatórios e de matrizeiros integrados à indústria,

• implantação de sistemas para geração e cogeração de energia e linhas de ligação, para consumo

próprio, como parte integrante de um projeto de agroindústria; • implantação, conservação e expansão de sistemas de tratamento de efluentes e de projetos de

adequação ambiental, inclusive aquisição de equipamentos para essa finalidade, em todos os tipos de unidades agroindustriais;

• implantação, conservação e expansão de sistemas de tratamento de efluentes e de projetos de adequação ambiental, inclusive reflorestamento e aquisição de equipamentos para essa finalidade, em todos os tipos de unidades agroindustriais;

• implantação de indústria de fertilizantes por parte de cooperativas agropecuárias; • instalação, ampliação e modernização de unidades armazenadoras e de sistemas de beneficiamento,

padronização, acondicionamento e logística para comercialização, interna e externa, de produtos oriundos da floricultura;

• instalação, ampliação e modernização de unidades de beneficiamento de sementes (UBS), contemplando a instalação, ampliação e modernização de laboratórios e unidades armazenadoras;

• frigoríficos de suínos e respectivas unidades de produção de leitões (UPL), quando vinculados à própria indústria ou cuja cooperativa esteja vinculada a uma cooperativa central com capacidade para industrializar os suínos oriundos destas UPLs;

• instalação, ampliação e modernização de unidades de produção aquícola, contemplando construção de tanques, laboratórios, equipamentos de aeração e demais itens de infraestrutura;

• instalação, ampliação e modernização de unidades de beneficiamento, padronização e processamento de cachaça;

• projetos de adequação sanitária, inclusive a aquisição de máquinas e equipamentos para essa finalidade, em todos os tipos de unidades agroindustriais;

• instalação, ampliação e modernização de unidades industriais para a produção de álcool, açúcar e biodiesel;

• beneficiamento e processamento de materiais originários de florestas plantadas; e • beneficiamento e processamento de produtos oriundos da apicultura.

Considera-se como industrialização qualquer projeto de implantação, expansão ou modernização.

Taxa de Juros: 6,75% ao ano, incluída a remuneração da instituição financeira credenciada de 3% a.a. Prazo Total: até 24 meses, nos financiamentos a capital de giro não associado a projetos de investimento. Ressaltando

que não há período de carência. Até 144 meses, incluída carência de até 36 meses para os demais itens financiados.

A periodicidade de pagamento do principal poderá ser semestral ou anual, devendo ser definida pelo agente financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da cooperativa. Nível de participação: até 90%.

Limite de valor dos financiamentos: cada cooperativa poderá, no período de 01/07/08 a 30/06/09, contratar financiamentos de até R$ 50 milhões. Olimite para o financiamento a capital de giro não associado a projetos de investimento é de até R$ 20 milhões, a ser deduzido do limite de crédito. O limite de R$ 50 milhões poderá ser incrementado em até 100% quando os recursos adicionais forem destinados a empreendimentos da própria cooperativa em outra(s) Unidade(s) da Federação ou a empreendimentos realizados no âmbito de cooperativa central.

A soma das operações, por cooperativa, respeitando o limite de R$ 10 milhões por Ano-Safra serão financiadas no âmbito do BNDES Automático. Montantes superiores a R$ 10 milhões deverão ser operacionalizados por meio do FINEM.

Page 3: PRODECOOP – Programa de Desenvolvimento Cooperativo para ... · • implantação de indústrias para o processamento de ovos, de incubatórios e de matrizeiros integrados à indústria,

Admite-se a concessão de mais de um financiamento para a mesma cooperativa até 30/06/2010, desde que a atividade assistida requeira e que fique comprovada a capacidade de pagamento da mesma, e ainda, que o somatório dos valores concedidos não ultrapasse o limite de crédito de R$ 50 milhões.

Garantias: No financiamento de máquinas e equipamentos isolados, sobre os bens objeto do financiamento deverão ser constituídos a propriedade fiduciária ou o penhor, a serem mantidos até final liquidação do contrato. Os bens constitutivos da garantia deverão ser segurados em favor e no interesse da instituição financeira credenciada, até final liquidação das obrigações da mesma. No financiamento de projetos as garantias ficarão a critério da instituição financeira credenciada, observadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil. Não será admitida como garantia a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira. No caso de operações diretas com o BNDES, as garantias serão definidas na análise da operação. Veja: Garantias

Vigência: até 31/08/2010, respeitados os limites orçamentários. Para possibilitar a contratação das operações até 31/08/2010, deverão ser observadas as seguintes datas de protocolo no BNDES, para homologação:

• operações realizadas por meio do produto BNDES Automático: deverão ser protocoladas no BNDES até 30/07/2010.

• operações realizadas por meio do produto FINAME Agrícola: deverão ser protocoladas no BNDES até 13/08/2010.

Encaminhamento Caso o valor da operação seja de até R$ 10 milhões, o interessado deve dirigir-se à instituição financeira credenciada de sua preferência que informará qual a documentação necessária, analisará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homologação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES. Se o valor da operação for superior a R$ 10 milhões, as solicitações de apoio no âmbito do FINEM serão encaminhadas ao BNDES por meio de Carta-Consulta - preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia - enviada pela cooperativa interessada ou por intermédio da instituição financeira credenciada de sua preferência, ao: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Área de Planejamento-AP Departamento de Prioridades-DEPRI Av. República do Chile, 100 - Protocolo - Térreo 20031-917 - Rio de Janeiro, RJ. Após a análise de enquadramento a empresa, e se for o caso, a instituição financeira credenciada, receberão uma comunicação formal do BNDES. 1

Nota: elaborado pelo DEFI/ABIMAQ com informações colhidas das normas do BNDES, sem revisão daquele Banco. Atualizado em jul./2010.