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FOCUSCONCURSOS.COM.BR Direito Processual Penal | Material de Apoio Professor Rodrigo Sengik. PROCESSO PENAL – HORA EXTRA!!! PROFESSOR SENGIK Seguem várias assertivas retiradas, em quase sua totalidade, de provas da CESPE. Muitas delas estavam em questões de múltipla escolha, mas eu as adaptei para que a gente possa se testar de acordo com a nossa futura prova, cujas questões são de afirmativas simples, que devem ser julgadas pelo candidato. Assim, analise as assertivas abaixo e diga se são corretas ou incorretas. Ahhhhh, divirta-se! 1) No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. 2) No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial. 3) Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus. 4) O inquérito policial é parte necessária da ação penal. 5) O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. 6) Será incabível a prisão em flagrante do autor de crime processável mediante ação pública condicionada a representação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu representante legal para a formalização do auto. 7) Em atendimento ao princípio da legalidade, no processo penal brasileiro são inadmissíveis provas não previstas expressamente no CPP. 8) A prova obtida por meios ilícitos não constitui suporte jurídico capaz de ensejar sentença condenatória, ainda que corroborada pela confissão do acusado. 9) O inquérito policial não pode ser iniciado se a representação não tiver sido oferecida e a ação penal dela depender. 10 ) O inquérito policial é válido somente se, em seu curso, tiver sido assegurado o contraditório ao indiciado. 11) O inquérito policial será instaurado de ofício pelo juiz se tratar-se de crime de ação penal pública incondicionada. 12) O inquérito policial será requisitado pelo ofendido ou pelo Ministério Público se tratar-se de crime de ação penal privada. 13) O inquérito policial é peça prévia e indispensável para a instauração de ação penal pública incondicionada. 14) O inquérito policial pode ser desarquivado com base em novas provas quando o arquivamento estiver fundado na atipicidade da conduta. 15) O inquérito policial deve ser substituído por termo circunstanciado nos crimes praticados no contexto de violência doméstica contra a mulher cuja pena máxima não seja superior a dois anos. 16) O inquérito policial não deve conter, para a garantia da preservação do princípio da não culpabilidade, informações relativas à vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar ou social. 17) O inquérito policial pode ser arquivado por iniciativa do juiz, desde que por meio de decisão fundamentada. 18) Uma vez relatado o inquérito policial, o delegado pode determinar o arquivamento dos autos. 19) Uma vez relatado o inquérito policial, o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito. 20) Uma vez relatado o inquérito policial, o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar novas diligências. 1

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Direito Processual Penal | Material de Apoio Professor Rodrigo Sengik.

PROCESSO PENAL – HORA EXTRA!!!

PROFESSOR SENGIK

Seguem várias assertivas retiradas, em quase sua totalidade, de provas da CESPE. Muitas delas estavam em questões de múltipla escolha, mas eu as adaptei para que a gente possa se testar de acordo com a nossa futura prova, cujas questões são de afirmativas simples, que devem ser julgadas pelo candidato. Assim, analise as assertivas abaixo e diga se são corretas ou incorretas. Ahhhhh, divirta-se!

1) No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita.

2) No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial.

3) Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus.

4) O inquérito policial é parte necessária da ação penal.

5) O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridadepolicial.

6) Será incabível a prisão em flagrante do autor de crime processável mediante ação pública condicionada arepresentação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu representante legal para a formalização do auto.

7) Em atendimento ao princípio da legalidade, no processo penal brasileiro são inadmissíveis provas não previstasexpressamente no CPP.

8) A prova obtida por meios ilícitos não constitui suporte jurídico capaz de ensejar sentença condenatória, ainda quecorroborada pela confissão do acusado.

9) O inquérito policial não pode ser iniciado se a representação não tiver sido oferecida e a ação penal dela depender.

10 ) O inquérito policial é válido somente se, em seu curso, tiver sido assegurado o contraditório ao indiciado.

11) O inquérito policial será instaurado de ofício pelo juiz se tratar-se de crime de ação penal pública incondicionada.

12) O inquérito policial será requisitado pelo ofendido ou pelo Ministério Público se tratar-se de crime de ação penalprivada.

13) O inquérito policial é peça prévia e indispensável para a instauração de ação penal pública incondicionada.

14) O inquérito policial pode ser desarquivado com base em novas provas quando o arquivamento estiver fundado naatipicidade da conduta.

15) O inquérito policial deve ser substituído por termo circunstanciado nos crimes praticados no contexto de violênciadoméstica contra a mulher cuja pena máxima não seja superior a dois anos.

16) O inquérito policial não deve conter, para a garantia da preservação do princípio da não culpabilidade, informaçõesrelativas à vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar ou social.

17) O inquérito policial pode ser arquivado por iniciativa do juiz, desde que por meio de decisão fundamentada.

18) Uma vez relatado o inquérito policial, o delegado pode determinar o arquivamento dos autos.

19) Uma vez relatado o inquérito policial, o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito.

20) Uma vez relatado o inquérito policial, o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ourequisitar novas diligências.

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21) Uma vez relatado o inquérito policial, o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar outro promotor paraoferecer denúncia.

22) Uma vez relatado o inquérito policial, a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar ação penalsubstitutiva da pública.

23) Dentre as finalidades do IP, está a de formar a convicção do Juiz e fundamentar sua decisão.

24) Dentre as finalidades do IP, está a de formar a convicção do Juiz e fundamentar sua decisão, de forma exclusiva.

25) A notitia criminis deverá ser por escrito, obrigatoriamente, quando apresentada por qualquer pessoa do povo.

26) A representação do ofendido é condição indispensável para a abertura de inquérito policial para apurar a práticade crime de ação penal pública condicionada.

27) O Ministério Público é parte legítima e universal para requerer a abertura de inquérito policial afim de investigara prática de crime de ação penal pública ou privada.

28) Apenas o agressor poderá requerer à autoridade policial a abertura de investigação para apurar crimes de açãopenal privada.

29) O inquérito policial somente poderá ser iniciado de ofício pela autoridade policial ou a requerimento do ofendido.

30) Nos crimes de ação penal pública, sempre será necessária a autorização da vítima para a abertura de inquérito.

31) Tendo em vista a preservação da incolumidade pública, a instauração de inquérito policial para a apuração decrime de alçada privada poderá ser requisitado pela autoridade judiciária.

32) Mesmo depois de ordenado o arquivamento do inquérito pelo juiz, em razão de falta de elementos para adenúncia, a autoridade policial poderá reativar as investigações se tiver conhecimento de novas provas.

33) A autoridade policial garantirá, durante o inquérito, o sigilo necessário ao esclarecimento dos fatos investigados,observando, porém, em todas as suas manifestações, o princípio do contraditório.

34) Membro do Ministério Público ordenará o arquivamento do inquérito policial se verificar que o fato investigado éatípico.

35) Cabe à autoridade policial ordenar o arquivamento quando a requisição de instauração recebida não fornecer omínimo indispensável para se proceder à investigação.

36) Sendo o crime de ação penal privada, o arquivamento do inquérito policial depende de decisão do juiz, após pedidodo Ministério Público.

37) O inquérito pode ser arquivado pela autoridade policial se ela verificar ter havido a extinção da punibilidade doindiciado.

38) Sendo o arquivamento ordenado em razão da ausência de elementos para basear a denúncia, a autoridade policialpoderá empreender novas investigações se receber notícia de novas provas.

39) Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial pode instaurar o IP de ofício.

40) Durante o curso do IP, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério daautoridade.

41) Uma vez que o juiz tenha ordenado o arquivamento do IP, este não poderá ser desarquivado pela autoridadepolicial para novas investigações, ainda que haja notícias de novas provas.

42) Após terminado o IP, a autoridade deverá fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviar os autos aoMinistério Público (MP), para que este proceda ao oferecimento de denúncia.

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43) O IP deve terminar em trinta dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante.

44) Concluída a perícia do local do crime, o delegado deve restituir ao respectivo proprietário os instrumentos docrime e os demais objetos apreendidos.

45) O IP, um procedimento administrativo preparatório que tem por finalidade apurar os indícios de autoria ematerialidade, é indispensável para o início da ação penal pelo Ministério Público.

46) Em razão do interesse da sociedade pelo esclarecimento dos fatos criminosos, as investigações policiais são semprepúblicas.

47) Por ser o IP um procedimento extrajudicial, anterior ao início da ação penal, não há previsão legal de se observaremos princípios do contraditório e da ampla defesa nessa fase investigativa.

48) O relatório de IP que concluir pela ausência de justa causa para o prosseguimento das investigações deverá serarquivado pelo delegado.

49) O inquérito policial poderá ser iniciado apenas com base em denúncia anônima que indique a ocorrência do fatocriminoso e a sua provável autoria, ainda que sem a verificação prévia da procedência das informações.

50) Contra o despacho da autoridade policial que indeferir a instauração do inquérito policial a requerimento doofendido caberá reclamação ao Ministério Público.

51) Sendo o inquérito policial a base da denúncia, o Ministério Público não poderá alterar a classificação do crimedefinida pela autoridade policial.

52) O inquérito policial pode ser definido como um procedimento administrativo pré-processual destinado à apuraçãodas infrações penais e da sua autoria.

53) Por ser instrumento de informação pré-processual, o inquérito policial é imprescindível ao oferecimento dadenúncia.

54) Nas ações penais públicas, condicionadas à representação, os inquéritos policiais podem ser iniciados porprovocação das vítimas ou, de ofício, pela Autoridade Policial.

55) O Delegado, encerrada as investigações, convencido da inexistência de crime, poderá determinar o arquivamentodo inquérito policial.

56) Nos inquéritos policiais que apuram crime de tráfico de pessoas, a Autoridade Policial poderá requisitardiretamente às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações, informações sobre posicionamento deestações de cobertura, a fim de permitir a localização da vítima ou do suspeito do delito em curso.

57) Nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, diligências em circunscrição diversa da quetramita o inquérito policial dependerá de expedição de carta precatória.

58) As diligências requeridas pelo ofendido, no curso do inquérito policial, serão ou não realizadas a juízo daAutoridade Policial.

59) A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse dasociedade. E nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionarquaisquer anotações referentes à instauração de inquérito contra os requerentes.

60) Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, aautoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

61) Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, em qualquer hipótese, aautoridade policial deverá proceder à reprodução simulada dos fatos.

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62) É possível o indiciado ficar incomunicável, no entanto, sua incomunicabilidade, que não excederá a seis dias,dependerá de despacho do delegado nos autos do inquérito, comunicando, imediatamente, ao juiz.

63) O inquérito deverá terminar no prazo de 15 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver presopreventivamente, ou no prazo de 10 dias, quando estiver solto, mediante fiança.

64) Notitia criminis é o meio pelo qual a vítima de delito ou o seu representante legal manifesta sua vontade a respeitoda instauração do inquérito policial e do posterior oferecimento de denúncia, nas hipóteses de ação penal públicacondicionada.

65) O IP, em razão da complexidade ou gravidade do delito a ser apurado, poderá ser presidido por representante doMP, mediante prévia determinação judicial nesse sentido.

66) A notitia criminis é denominada direta quando a própria vítima provoca a atuação da polícia judiciária,comunicando a ocorrência de fato delituoso diretamente à autoridade policial.

67) O indiciamento é ato próprio da autoridade policial a ser adotado na fase inquisitorial.

68) O prazo legal para o encerramento do IP é relevante independentemente de o indiciado estar solto ou preso, vistoque a superação dos prazos de investigação tem o efeito de encerrar a persecução penal na esfera policial.

69) Do despacho da autoridade policial que indeferir requerimento de abertura de IP feito pelo ofendido ou seurepresentante legal é cabível, como único remédio jurídico, recurso ao juiz criminal da comarca onde, em tese, ocorreuo fato delituoso.

70) Determinado o arquivamento do inquérito pelo juiz, após pedido do MP, é vedado à autoridade policial realizarnovas pesquisas acerca do objeto do inquérito arquivado, ainda que tome conhecimento de outras provas.

71) Nos termos do CPP, a autoridade policial não pode ordenar o arquivamento do inquérito policial nem indeferir opedido de instauração do inquérito formulado pelo ofendido ou por seu representante legal

72) Conforme o STF, considerando-se a vedação constitucional ao anonimato, não é possível a instauração deinquérito policial com base unicamente em delação anônima, dada a ausência de elementos idôneos sobre a existênciada infração penal.

73) O gênero delatio criminis engloba as espécies da delação simples, definida como a comunicação de crime feita porqualquer do povo, e da delação postulatória, que consiste na requisição de inquérito policial pelo MP.

74) Em se tratando de crimes de competência da justiça estadual, o inquérito policial deverá ser concluído, em regra,no prazo de trinta dias, se o indiciado estiver em liberdade, e em quinze dias, se estiver preso.

Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: STJProva: Técnico Judiciário - Administrativa

No que se refere aos tipos de prisão e aos meios processuais para assegurar a liberdade, julgue o seguinte item.A comunicação de prisão em flagrante deverá ocorrer em até vinte e quatro horas após a suaefetivação: o auto de prisão deverá ser encaminhado ao juízo competente para análise dapossibilidade de relaxamento da prisão, de conversão da prisão em liberdade provisória ou dedecretação de prisão preventiva.

GABARITO: CERTA

75) Será incabível a prisão em flagrante do autor de crime processável mediante ação pública condicionada arepresentação, caso inexista autorização do ofendido ou de seu representante legal para a formalização do auto.

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76) Segundo entendimento majoritário do STJ, a não realização de audiência de custódia não enseja a nulidade daprisão preventiva em que posteriormente seja convertida a custódia, se forem observadas as demais garantiasprocessuais e constitucionais.

77) As audiências de custódia são uma garantia de preservação pessoal assumida pelo Brasil em compromissosinternacionais, como a Convenção Interamericana de Direitos Humanos.

78) Segundo entendimento do STF, a realização de audiência de apresentação é de observância obrigatória, mas a suanão realização é vício que pode ser suprido pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.

79) As audiências de custódia tornam viável ao magistrado a constatação direta das condições físicas do preso e dascircunstâncias de sua prisão.

80) A audiência de custódia prevê que a pessoa detida seja conduzida à presença do juiz, que, na ocasião, aferirá alegalidade do ato de constrição, para o fim de mantê-lo ou não.

81) O flagrante diferido que permite à autoridade policial retardar a prisão em flagrante com o objetivo de aguardaro momento mais favorável à obtenção de provas da infração penal prescinde, em qualquer hipótese, de préviaautorização judicial.

82) Para a admissibilidade de prisão temporária exige-se, cumulativamente, a presença dos seguintes requisitos:imprescindibilidade para as investigações, não ter o indiciado residência fixa ou não fornecer dados esclarecedores desua identidade e existência de indícios de autoria em determinados crimes.

83) Configura crime impossível o flagrante denominado esperado, que ocorre quando a autoridade policial, detentorade informações sobre futura prática de determinado crime, se estrutura para acompanhar a sua execução, efetuandoa prisão no momento da consumação do delito.

84) Havendo mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a autoridade policial poderáexecutar a ordem mediante certificação em cópia do documento, desde que a diligência se efetive no território decompetência do juiz processante.

85) As medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar no período noturno e a prisão preventiva, poderão serdecretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes, no curso do inquérito policial ou durante o processopenal, quando houver necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal.

86) O STF, em caráter liminar, se manifestou pela inconstitucionalidade de provimento de tribunal de justiça queinstituiu a obrigatoriedade de audiência de custódia nos casos de prisão em flagrante, devido à ausência de previsãona legislação federal e ao fato de essa obrigatoriedade violar o princípio da separação dos poderes.

87) João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a elepertencentes. Marcos pretendia doá-las a instituição de caridade. João foi perseguido e preso em flagrante delito porpoliciais que presenciaram o ato. Instaurado e concluído o inquérito policial, o Ministério Público não ofereceudenúncia nem praticou qualquer ato no prazo legal. Nesse caso, o prazo previsto para que a autoridade policialcomunique a prisão de João ao juiz competente é de cinco dias.

88) Cessará o estado de flagrância se findar a perseguição sem que o acusado seja alcançado.

89) Se o escrivão que lavre o auto de prisão em flagrante estiver ausente ou impedido, a Autoridade Policial não poderádar andamento ao procedimento de prisão em flagrante previsto no CPP.

90) Não será lavrado o APF se inexistirem testemunhas da infração penal.

91) O APF não será lavrado se o custodiado se recusar a assinar o respectivo auto de prisão.

92) José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiudo local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via e

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atenderam ao pedido de ajuda da vítima. Nessa situação, uma vez preso em flagrante, José deverá ser conduzido até autoridade policial, que lavrará o auto de prisão e entregará a nota de culpa no prazo máximo de quarenta e oito horas.

93) José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiudo local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via eatenderam ao pedido de ajuda da vítima. Nessa situação, José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquantoestiver na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal transcorrido.

94) José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiudo local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via eatenderam ao pedido de ajuda da vítima. Nessa situação, a interrupção da perseguição de José descaracteriza oflagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situaçãopela qual se presuma ser ele o autor do fato.

95. A) José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, elefugiu do local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela viae atenderam ao pedido de ajuda da vítima. Nessa situação, caso seja preso em flagrante, José deverá ser informadode suas garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de estar acompanhado por advogado, bemcomo terá direito ao acesso à identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do fato.

95.B) José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiudo local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via eatenderam ao pedido de ajuda da vítima. Nessa situação, embora a perseguição realizada por pessoas da sociedadecivil seja importante para as investigações porque propicia a recuperação do veículo e a identificação do autor do fato,esse tipo de perseguição não caracteriza situação de flagrância.

96) A situação em que um indivíduo é preso em flagrante delito por ser surpreendido logo após cometer um homicídiocaracteriza um flagrante próprio.

97) Mais de vinte e quatro horas após ter matado um desafeto, Cláudio foi preso por agentes de polícia que estavamem seu encalço desde o cometimento do crime. Na abordagem, os agentes apreenderam com Cláudio uma faca, aindacom vestígios de sangue, envolvida na camiseta que a vítima vestia no momento do crime. Cláudio informou aospoliciais que não tinha advogado para constituir. Não houve a participação de defensor público na autuação, nadocumentação da prisão e no interrogatório. A prisão é legal, tendo-se configurado hipótese de flagrante diferido: aautoridade policial atrasou o momento da prisão, mas manteve o acompanhamento do investigado para conseguirmelhores provas do crime.

98) Mais de vinte e quatro horas após ter matado um desafeto, Cláudio foi preso por agentes de polícia que estavamem seu encalço desde o cometimento do crime. Na abordagem, os agentes apreenderam com Cláudio uma faca, aindacom vestígios de sangue, envolvida na camiseta que a vítima vestia no momento do crime. Cláudio informou aospoliciais que não tinha advogado para constituir. Não houve a participação de defensor público na autuação, nadocumentação da prisão e no interrogatório. A prisão é legal, pois a autoridade policial prescinde da presença dodefensor técnico para a conclusão dos atos.

99) Não pode ser preso em flagrante aquele que é perseguido logo após cometer a infração, mesmo que se presumaser ele o autor da infração.

100) A ausência de testemunhas da infração impede a lavratura do auto de prisão em flagrante.

101) O cidadão que presenciar pessoa cometendo uma infração penal tem a obrigação de prendê-la em flagrante.

102) O auto de prisão em flagrante deve ser encaminhado ao juiz competente em até vinte e quatro horas após arealização da prisão.

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104) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre devem ser comunicados à família do preso em até 24horas após a realização da prisão.

105) A FAMIGERADA QUESTÃO DA CESPE... SÓ PRA VOCÊ LEMBRAR QUE VIVEMOS NUM HOSPÍCIO!!! A comunicaçãode prisão em flagrante deverá ocorrer em até vinte e quatro horas após a sua efetivação: o auto de prisão deverá serencaminhado ao juízo competente para análise da possibilidade de relaxamento da prisão, de conversão da prisão emliberdade provisória ou de decretação de prisão preventiva.

106) Não havendo autoridade policial no lugar em que a prisão tiver sido efetuada, o preso deve ser imediatamentecolocado em liberdade mediante assinatura de termo circunstanciado da ocorrência, no qual deverá constar ocompromisso de ele comparecer quando for intimado.

107) Considera-se em flagrante delito quem é encontrado, a qualquer tempo, com instrumentos, armas, objetos oupapéis que façam presumir ser ele autor da infração.

108) A falta de testemunhas da infração não impede a lavratura do auto de prisão em flagrante, mas, nesse caso, como condutor, devem assinar o referido auto pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação dopreso à autoridade.

109) Será encaminhado ao juiz competente, em até vinte e quatro horas após a realização da prisão em flagrante, orespectivo auto de prisão e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, ser-lhe-á nomeado advogadodativo.

110) Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá determinar que a autoridade policial lhe apresente opreso no prazo de vinte e quatro horas, sob pena de responsabilidade.

111) A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva ocorrerá automaticamente mediante despacho do juiz,ao qual deverá ser apresentado o auto de prisão em flagrante no prazo de vinte e quatro horas.

112) É considerada válida a prisão em flagrante no período noturno, ainda que não haja mandado judicial que aautorize ou ainda que ocorra violação do domicílio do aprisionado.

113) Agentes de polícia, após obterem autorização judicial para monitorar as conversas telefônicas mantidas porJosemar, descobriram que este havia recebido um carregamento de cocaína às 22 h e que a droga se encontravaarmazenada em sua residência. Nessa situação hipotética, os agentes de polícia poderão ingressar licitamente naresidência de Josemar, ainda que este não dê consentimento.

As outras alternativas seriam:

a) não poderão ingressar na residência de Josemar, devendo cercá-la, providenciando um mandado de busca e apreensão no plantão judiciário.

b) não poderão ingressar na residência de Josemar, sob pena de incorrerem em crime de violação de domicílio.

c) não poderão ingressar na residência de Josemar, sob pena de ensejarem a nulidade da prova obtida.

d) poderão ingressar na residência de Josemar, mas tão-somente quando amanhecer.

TODAS ERRADAS – E ASSIM CONSIDERADAS PELA CESPE (QUE NÃO É LEGISLADORA, MUITO MENOS CRIADORA DE JURISPRUDÊNCIA ALGUMA!)

114) A lei processual permite a qualquer pessoa do povo, inclusive à vítima do crime, prender aquele que forencontrado em flagrante delito. Essa possibilidade legal é denominada flagrante facultativo.

115) Após a prisão em flagrante, a autoridade policial deverá entregar ao preso a nota de culpa em até vinte e quatrohoras, pois não é permitido que alguém fique preso sem saber o motivo da prisão.

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115) Mário foi surpreendido no momento em que praticava crime de ação penal pública condicionada à representação. A nota de culpa deve ser entregue a Mario no momento da prisão em flagrante, sob pena de a autuação posterior tornar-se ilegal e passível de livramento imediato por habeas corpus.

116) Ocorre o flagrante esperado quando alguém provoca o agente à prática do crime e, ao mesmo tempo, toma providência para que tal crime não se consume. Nesse caso, entende o STF que há crime impossível.

117) Considera-se flagrante próprio aquele em que o agente está cometendo o crime e, somente neste caso, admite-se que qualquer do povo possa prender o autor da infração penal.

118) Júlio, brasileiro, maior, foi preso por tráfico de drogas. Na ocasião, ele informou à autoridade policial que não possuía recursos para constituir advogado, solicitando assistência da defensoria pública. Caso Júlio seja preso em flagrante delito, o auto de prisão em flagrante não poderá ser lavrado, até o comparecimento do defensor público para assistência jurídica ao preso.

119) Júlio, brasileiro, maior, foi preso por tráfico de drogas. Na ocasião, ele informou à autoridade policial que não possuía recursos para constituir advogado, solicitando assistência da defensoria pública. Na hipótese de Júlio, na posse da droga para venda, ter sido perseguido pela autoridade policial por dois dias seguidos, sem interrupção, não se poderá mais reconhecer o flagrante, devido ao decurso de mais de 24 horas da prática do fato delituoso.

120) Júlio, brasileiro, maior, foi preso por tráfico de drogas. Na ocasião, ele informou à autoridade policial que não possuía recursos para constituir advogado, solicitando assistência da defensoria pública. O flagrante esperado de Júlio seria aceito pela doutrina e jurisprudência. Consiste, em suma, nas medidas de vigilância adotadas pela autoridade policial ou pelo particular que, no momento da execução do crime, prende o agente.

121) O flagrante esperado, também conhecido como delito putativo por obra do agente provocador, é aquele em que a vítima ou terceiro provoca ou induz o sujeito à prática do fato delituoso, de modo a tornar impossível a sua consumação.

122) A atualização das informações do Banco Nacional de Mandados de Prisão é de responsabilidade do CNJ e da autoridade judiciária responsável pela expedição dos mandados de prisão a serem cumpridos.

123) Compete à autoridade policial averiguar a autenticidade do mandado de prisão a que for dar cumprimento.

124) Não se admite a acareação entre o acusado e a pessoa ofendida, considerando-se que o acusado tem o direito constitucional ao silêncio, e o ofendido não será compromissado.

125) Admite-se a acareação entre testemunhas que divergirem, em seus depoimentos, a respeito de circunstâncias de fatos relevantes. No caso de uma dessas testemunhas residir fora da comarca do juízo, deve o juiz deferir a realização da acareação e determinar o comparecimento das testemunhas; ausente testemunha cujas declarações divirjam das da que esteja presente, a esta se deve dar a conhecer os pontos de divergência, colhendo-se seu depoimento. Em seguida, deve o magistrado determinar a expedição de carta precatória para inquirição da testemunha residente fora da comarca do juízo a fim de completar o ato.

126) No procedimento de reconhecimento de indiciado, este deve ser colocado ao lado de, no mínimo, três pessoas que tenham com ele grande semelhança física.

127) As declarações do réu durante o interrogatório deverão ser avaliadas livremente pelo juiz, sendo valiosas para formar o livre convencimento do magistrado, quando amparadas em outros elementos de prova.

128) O procedimento de acareação entre acusado e testemunha é típico da fase pré-processual da ação penal e deve ser presidido pelo delegado de polícia.

129) A acareação no processo penal é admitida entre acusados ou entre estes e testemunhas, sendo legalmente vedado tal procedimento entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida.

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130) Para os fins de prova documental a ser formalizada na ação penal, consideram-se documentos apenas os escritos, instrumentos ou papéis públicos cuja originalidade possa ser oficialmente comprovada.

131) Quando for necessário fazer o reconhecimento judicial do acusado, não é obrigatório que ele seja colocado ao lado de outras pessoas que com ele guardem semelhança.

132) O reconhecimento de pessoas no âmbito do inquérito policial poderá ser feito pessoalmente, com a apresentação do suspeito, ou por meio de fotografias, com idêntico valor probante, conforme disciplinado no Código de Processo Penal.

133) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante decisão fundamentada do juiz.

134) Como o sistema processual penal brasileiro assegura ao investigado o direito de não produzir provas contra si mesmo, a ele é conferida a faculdade de não participar de alguns atos investigativos, como, por exemplo, da reprodução simulada dos fatos e do procedimento de identificação datiloscópica e de reconhecimento, além do direito de não fornecer material para comparação em exame pericial.

135) É vedado à autoridade policial negar ao defensor do investigado o acesso a documentos e outros elementos de prova constantes dos autos de inquérito policial.

136) Em regra, as provas, no processo penal, podem ser produzidas a qualquer tempo, inclusive na fase recursal, desde que observado o contraditório; no procedimento do tribunal do júri, entretanto, exige-se a antecedência mínima de três dias antes da instrução em plenário para a juntada de documentos.

137) Embora o ordenamento jurídico brasileiro tenha adotado o sistema da persuasão racional para a apreciação de provas judiciais, o CPP remete ao sistema da prova tarifada, como, por exemplo, quando da necessidade de se provar o estado das pessoas por meio de documentos indicados pela lei civil.

138) Escritório de advocacia de advogado investigado pode ser alvo de busca e apreensão por autoridade judicial, que deverá se ater aos documentos e provas que digam respeito exclusivamente ao objeto da investigação judicial, sob pena de ser declarada nula a apreensão de todo o material que extrapolar o âmbito da investigação.

139) Em razão de mandados expedidos por juiz competente, foram realizadas providências cautelares de interceptação telefônica e busca domiciliar na residência de Marcos para a obtenção de provas de crime de tráfico ilícito de entorpecentes a ele imputado e objeto de investigação em inquérito policial. Nessa situação, durante o procedimento investigatório, o advogado de Marcos terá direito de acessar os relatórios e as demais diligências da interceptação telefônica ainda em andamento.

140) Em razão de mandados expedidos por juiz competente, foram realizadas providências cautelares de interceptação telefônica e busca domiciliar na residência de Marcos para a obtenção de provas de crime de tráfico ilícito de entorpecentes a ele imputado e objeto de investigação em inquérito policial. Nessa situação, terá direito de acessar os relatórios de cumprimento dos mandados de busca e apreensão e os respectivos autos de apreensão.

141) Caso, no decorrer do cumprimento de mandado de busca e apreensão determinado nos autos de ação penal em curso, o policial responsável pela diligência apreenda uma correspondência destinada ao acusado e já aberta por ele, apresentando-a como prova no correspondente processo, essa conduta do policial encontrar-se-á resguardada legalmente, pois o sigilo da correspondência, depois de sua chegada ao destino e aberta pelo destinatário, não é absoluto, sujeitando-se ao regime de qualquer outro documento.

142) A fim de evitar constrangimentos e garantir os direitos da mulher, a legislação pertinente veta a realização de busca pessoal em mulher por profissional do sexo masculino.

143) No caso de busca e apreensão, existindo o consentimento do marido para a entrada dos policiais no imóvel, com oposição expressa e peremptória da esposa, o mandado não poderá ser cumprido no período noturno, haja vista a necessidade de consentimento de ambos os cônjuges e moradores.

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144) A busca domiciliar poderá ser feita sem autorização do morador, independentemente de dia e horário, no casode a autoridade judiciária comparecer pessoalmente para efetivar a medida, devendo esta declarar previamente suaqualidade e o objeto da diligência.

145) Nos termos da lei processual penal, o indício é considerado prova plena e direta, uma vez que o seu conhecimentoe identificação se perfaz com raciocínio único, que não necessita de qualquer construção lógica para se chegar a outrode maior amplitude.

146) A prova indiciária é indireta por excelência, se se considerar necessária uma construção lógica para que se cheguea uma circunstância até então desconhecida.

147) Como o inquérito policial é peça dispensável ao oferecimento da denúncia, o MP pode, mesmo sem o inquérito,oferecer a denúncia, desde que entenda que há indícios mínimos de autoria e de materialidade de fatos supostamentecriminosos. Todavia, uma vez instaurado o inquérito, o MP não pode oferecer a denúncia sem o relatório final daautoridade policial.

148) O IP constitui procedimento administrativo informativo, que busca indícios de autoria e materialidade do crime.

149) Os agentes de polícia devem preservar durante o inquérito sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelointeresse da sociedade.

150) Quanto à reprodução simulada, também denominada de reconstituição do crime, a participação do indiciado éfacultada à sua vontade.

Tal preceito constitucional consagra direito radicado mundialmente, oriundo do Direito Inglês, conforme

podemos conferir no discurso de Lord Chatham no Parlamento Britânico: “O homem mais pobre desafia

em sua casa todas as forças da Coroa, sua cabana pode ser muito frágil, seu teto pode tremer, o vento

pode soprar entre as portas mal ajustadas, a tormenta pode nela penetrar, mas o Rei da Inglaterra não

pode nela entrar”. Entre nós, vigora desde o Império.

GABARITO:

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3-C

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7-E

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9-C

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91-E

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93-E

94-C

95.A –E

95.B – E

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97-E

98-C

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106-E

107-E

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113-C

114-C

115.A-C

115.B-E

116-E

117-E

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119-E

120-C

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122-E

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124-E

125-C

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147-E

148-C

149-C

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