processo de usinagem - torneamento

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Torneamento Nomes: Emilly Rodrigues, Michele Coutinho, Miguel Gut, Otávio Folharini Disciplina: Processos de Fabricação Mecânica Professor: Tiago Delbrücke Pelotas, setembro de 2016

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Page 1: Processo de Usinagem - Torneamento

TorneamentoNomes: Emilly Rodrigues, Michele Coutinho, Miguel Gut, Otávio Folharini

Disciplina: Processos de Fabricação Mecânica

Professor: Tiago Delbrücke

Pelotas, setembro de 2016

Page 2: Processo de Usinagem - Torneamento

1. Usinagem

• Aplica-se a todos os processos defabricação onde ocorre a remoção dematerial em forma de cavaco.

Page 3: Processo de Usinagem - Torneamento

2. Torneamento

• 2.1 – Definição

É um processo mecânico de usinagem destinado aobtenção de superfícies de revolução com auxilio deuma ou mais ferramentas monocortantes. Para tanto, apeça gira em torno do eixo principal de rotação damáquina e a ferramenta se desloca simultaneamentesegundo uma trajetória coplanar com o referido eixo.

Page 4: Processo de Usinagem - Torneamento

2.2 – Tipos de Torneamento

• Torneamento retilíneo:

É o processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea. O torneamento retilíneo pode ser:

1. Torneamento cilíndrico.

2. Torneamento cônico.

3. Torneamento radial.

4. Perfilamento.

• Torneamento curvilíneo:

Processo de torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória curvilínea.

Page 5: Processo de Usinagem - Torneamento

Cônico

Radial

Cilíndrico

Perfilamento

Curvilíneo

Page 6: Processo de Usinagem - Torneamento

2.3 Operações de torneamento

• Desbaste:

O desbaste é a operação de usinagem, anterior a de acabamento,visando a obter na peça a forma e dimensões próximas das finais.

• Acabamento:

O acabamento é a operação de usinagem destinada a obter napeça as dimensões finais, ou um acabamento superficial especificado, ouambos.

Page 7: Processo de Usinagem - Torneamento

2.4 Tipos de torno

• Torno Universal;• Torno Revólver;

Page 8: Processo de Usinagem - Torneamento

2.4 Tipos de torno

• Torno Copiador;• Torno Automático Convencional;

Page 9: Processo de Usinagem - Torneamento

2.4 Tipos de torno

• Torno CNC;• Torno Vertical;

Page 10: Processo de Usinagem - Torneamento

2.4 Tipos de torno

• Torno de Platô;

Page 11: Processo de Usinagem - Torneamento

3. Fluidos de corte

• 3.1. Função:

A função do fluído de corte é introduzir uma melhoria noprocesso de usinagem dos materiais. A melhoria poderá ser decaráter funcional ou de caráter econômico.

Page 12: Processo de Usinagem - Torneamento

3.2. Fluidos utilizados no torneamento:

• Aço: emulsionáveis, óleos naturais sulfurados, óleos graxos-minerais.

• Aço inoxidável: óleos emulsionáveis, óleos minerais sulfurados.

• Ferro Fundido: óleos emulsionáveis.

• Níquel: óleos emulsionáveis, óleos minerais sulfurados.

• Cobre e suas ligas: óleos emulsionáveis inativos.

• Alumínio e suas ligas: óleos emulsionáveis inativos, óleos graxos-minerais inativos.

• Magnésio e suas ligas: óleos graxos minerais inativos.

Page 13: Processo de Usinagem - Torneamento

4. Ferramentas para Torno

• As ferramentas para o torno são em geral simples e semelhantes;

• Cada ferramenta serve para um tipo de corte (sangramento, desbaste..)

• Possuem uma haste de fixação e uma parte cortante;

• Podem ser ferramentas integrais ou com inserto;

As ferramentas integrais são chamadas de “bites” ou “bits”.As ferramentas com inserto são chamadas de “briquetes”.

Page 14: Processo de Usinagem - Torneamento

4.1. Bites

• Os bites são feitos geralmente de açorápido, constituídos de uma liga dediversos elementos;

• Alta resistência de corte a quente (até± 550ºC);

• Reafiáveis;

• Diversos cortes a partir de uma mesmaferramenta;

Bites para diversos tipos de torno.

Page 15: Processo de Usinagem - Torneamento

4.2. Briquetes

• Feitos geralmente de metal duro(carbeto metálico);

• Suportam até ± 800ºC;

• Exigem suporte robusto para evitarvibrações;

• Ferramenta de corteremovível/trocável;

• Mais utilizadas hoje em dia poisampliam as possibilidades de cortese torno;

Pastilhas de corte.

Ferramenta de Inserto.

Page 16: Processo de Usinagem - Torneamento

4.3. Ferramentas e Operação de Corte

Ferramenta reta de desbastar à direita;

Ferramenta reta de desbastar à esquerda;

Ferramenta curva de desbastar à esquerda;

Ferramenta curva de desbastar à direita;

a) Desbaste

Page 17: Processo de Usinagem - Torneamento

4.3. Ferramentas e Operação de Corte

Ferramenta reta de facear à direita;

Ferramenta reta de facear à esquerda;

Ferramenta curva de facear à esquerda;

Ferramenta curva de facear à direita;

b) Faceamento

Page 18: Processo de Usinagem - Torneamento

4.3. Ferramentas e Operação de Corte

c) Sangramento

Sangramento de canais; Ferramenta de sangramento;

Page 19: Processo de Usinagem - Torneamento

4.3. Ferramentas e Operação de Corte

d) Perfilamento ou forma:

Ferramentas de perfilamento para dar forma à peça;

Page 20: Processo de Usinagem - Torneamento

5. Partes do Torno

Page 21: Processo de Usinagem - Torneamento

6. Formação de cavaco

• Cavaco é o material removido da peça que está sendo usinada

• Apesar de ser material de descarte, possui grande importância para:

• Cálculo da força e energia necessária;

• Prever a temperatura de trabalho;

• Segurança no ambiente de trabalho;

• Acabamento final da peça.

Page 22: Processo de Usinagem - Torneamento

6. Formação de cavaco

• A espessura do cavaco érelativamente maior que aprofundidade de corte.

• Esta diferença é utilizada para ocálculo do ângulo decisalhamento, influenciando naforça, energia e temperatura

𝑡𝑐𝑡0

=cos(𝜙 − 𝛾)

sin𝜙

𝜙 – ângulo de cisalhamento𝛾 – ângulo de saída da ferramenta

Page 23: Processo de Usinagem - Torneamento

6.1. Classes de cavaco

a. Contínuo (em fita);

b. Parcialmente contínuo (helicoidal);

c. Descontínuo (espiral);

d. Segmentado (lascas).

Page 24: Processo de Usinagem - Torneamento

6.1 - a. Classes de cavaco – Contínuo (fita)

• Mecanismo de formação: Forma-sedevido à alta velocidade de corte,em paralelo com a ductilidade domaterial usinado.

• Acabamento: Como não hávariação na força do corte devido àformação contínua do cavaco,resulta num acabamento superficialde boa qualidade.

Page 25: Processo de Usinagem - Torneamento

6.1 - a. Classes de cavaco – Contínuo (fita)

• Desvantagens:

• Ocupam muito espaço,dificultando o armazenamento,transporte e descarte;

• Podem enrolar-se na peça queestá sendo usinada, danificando oacabamento superficial;

• Com bordas afiadas e altastemperaturas, este tipo de cavacorepresenta um risco ao operador;

• Pode impedir o acesso regular dofluido de corte.

Page 26: Processo de Usinagem - Torneamento

6.1 - b. Classes de cavaco – Parcialmente

contínuo (helicoidal)

• Mecanismo de formação: Processode formação semelhante ao longo,porém há a quebra após um certocomprimento, e possui formatobem definido.

• Acabamento e desvantagens:Praticamente idênticos ao docavaco longo.

Page 27: Processo de Usinagem - Torneamento

6.1 – c. Classes de cavaco – Descontínuo

(espiral)

• Mecanismo de formação: Háruptura no decorrer da formaçãodo cavaco.

• Acabamento: Devido à quebra docavaco, há vibrações na máquina evariação na força de corte,resultando e um acabamento comleve ondulação.

Page 28: Processo de Usinagem - Torneamento

6.1 - d. Classes de cavaco – Segmentado

(lascas)

• Mecanismo de formação: Forma-sepor conta da fragilidade do materialusinado. Nos materiais como ferrofundido, bronze duro e latão, ocavaco rompe-se devido àpresença de grafita na suamicroestrutura.

• Acabamento: A ferramenta vibramuito na usinagem, gerando umacabamento inferior aos processosanteriores.

Page 29: Processo de Usinagem - Torneamento

6.2. Tipos de cavacos

Page 30: Processo de Usinagem - Torneamento

6.3. Fatores que influenciam na formação de

cavaco.

1. Material da peça a ser usinada;

2. Velocidade de corte;

3. Avanço;

4. Ângulo de saída da ferramenta.

Page 31: Processo de Usinagem - Torneamento

6.4. Formas de evitar cavacos longos

a. Quebra-cavacos: São alterações na estrutura da ferramenta que forçam o cavaco à quebra, sem que haja variação na força de corte.

b. Jatos de fluido de corte com alta pressão: Este método permite unir a refrigeração com a quebra de cavacos em lascas.

Page 32: Processo de Usinagem - Torneamento

6.4 – a. Quebra-cavacos

Anteparo Cratera

Page 33: Processo de Usinagem - Torneamento

6.4 – b. Jato de fluido de corte em alta

pressão

Page 34: Processo de Usinagem - Torneamento

6.4 – b. Jato de fluido de corte em alta

pressão

Comparativo sem utilizar o jato de fluido de corte e com a utilização.

Page 35: Processo de Usinagem - Torneamento

7. Referências Bibliográficas

• http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariamecanica/maprotec/franco_cicunesp2006.pdf

• http://slideplayer.com.br/slide/46266/

• http://www.ebah.com.br/content/ABAAABhucAI/mecanismo-formacao-cavaco

• http://sites.poli.usp.br/pmr/lefa/download/PMR2202-

Eng%20Fabrica%C3%A7%C3%A3o%20Usinagem%20GFB%20JPM.pdf

• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAh8cAK/trabalho-sobre-torno#

• http://www.fermec.com.br/usinagem/ferramentas-corte-torno-mecanico.php