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    PROCEDIMENTO PREPARATRIO FACE A FACE FRENTE A ANSIEDADE E DOR EM JOVENS SUBMETIDOS EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR

    Ingrid Claudino Ribeiro; Nara Rgia da Silva Domingos; Naiane Vieira Campos; Diego Nunes

    Guedes; Rafael Guedes de Paiva.

    Centro Universitrio de Joo Pessoa UNIP [email protected]

    Resumo: A ansiedade e a dor desencadeadas frente ao tratamento odontolgico so fatores que podem

    provocar alteraes comportamentais e fisiolgicas, representando risco ao indivduo e visita ao dentista. O objetivo do trabalho foi identificar os efeitos de um procedimento preparatrio face a face frente sobre os

    nveis de ansiedade, mudanas fisiolgicas e dor de pacientes odontolgicos submetidos exodontia de

    terceiros molares superiores. Participaram da pesquisa 13 pacientes, 3 homens e 10 mulheres, sendo

    realizadas 22 cirurgias de extrao do terceiro molar superior de acordo com a classificao de Pell e

    Gregory classe A e B. O planejamento foi dividido em ficha clinica odontolgica que foi subdividida em (1)

    Identificao do paciente; (2) Anamnese do paciente; (3) Diagnostico; (4) Avaliao pr-opertoria;. (5)

    Trans-operatrio; (6) Avaliao ps operatria imediata; (7) Avaliao psoperatria 3 dias; (8)

    Avaliao ps-operatria 7 dias (antes da retirada dos pontos). Sendo realizado orientaes pr operatrias e

    ps operatrias, concomitante a avaliao do nvel de dor do paciente utilizando da escala visual analgica

    (EVA). O objetivo desse trabalho foi instituir um protocolo procedimento preparatrio face a face frente a

    ansiedade e dor em jovens submetidos exodontia de terceiro molar superior, enfatizando a orientao pr,

    trans e ps operatria com o uso mnimo de medicao. Os resultados sugerem que a informao prvia, face

    a face, foi eficiente para a diminuio significativa dos relatos de dor sensorial imediatamente aps a

    exodontia.

    PALAVRAS-CHAVE: Terceiro molar, Controle da ansiedade, mensurao da dor.

    INTRODUO

    Embora o campo de atuao do

    Cirurgio-Dentista esteja restrito aos 2/3

    inferior da face, admite-se que em sade

    parcial inconsistente por ser o homem um

    todo biolgico, uno e indivisvel, o que

    significa que o homem no constitudo por

    um conjunto de partes sem relao entre si ou

    que funcionam de maneira independente.

    Cada parte uma parte essncia e integral

    desse todo, e cada uma delas influi e contribui

    para o bom funcionamento desse todo

    (SANTOS, 2012).

    A consulta odontolgica pode ser uma

    experincia assustadora para algumas pessoas.

    Procedimentos cirrgicos esto associados

    respostas fisiolgicas ao stress, caracterizada

    por alteraes imunolgicas, metablicas e

    neruo-humorais, proporcionais a magnitude

    da injria ( MARANA et al., 2003).

    A dor uma experincia desagradvel

    associada ao dano tecidual, porm tambm

    uma reao subjetiva que pode ser

    influenciada por questes culturais, afetivas,

    gnero e idade do indivduo. A ansiedade est

    intimamente relacionada a uma experincia

    negativa prvia, novidade, incerteza,

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    expectativa e medo. No tratamento

    odontolgico, as mulheres mostram-se mais

    ansiosas que os homens e dentre os

    tratamentos odontolgicos, a exodontia

    seguida do uso de aparelho de alta-rotao so

    os procedimentos que causam mais medo

    entre as pessoas. A dor e a ansiedade podem

    iniciar um ciclo (OLIVEIRA, 2007; JERJES,

    et al., 2007 ).

    A dor e a ansiedade podem iniciar um

    ciclo vicioso, pois com o aumento da

    ansiedade, a atividade simptica acentuada

    promovendo aumento da liberao de

    adrenalina, que ativa os nociceptores

    aumentando a sensibilidade dolorosa. Nessas

    situaes a liberao de catecolaminas, pelo

    sistema nervoso autnomo, induz contrao

    das artrias, aumentando a presso arterial e

    elevao na frequncia cardaca (OLIVEIRA,

    2007).

    O stress gerado pelo atendimento

    odontolgico resulta em diversas

    manifestaes orgnicas, que podem ser

    prejudiciais mesmo para pacientes em boas

    condies de sade. Ele pode desenvolver

    reaes psicognicas como sincope

    vasodepressiva ou a sndrome de

    hiperventilao, alm de aumentar a tendncia

    ou ainda pode agravar diversas doenas

    sistmicas como a diabetes mellitus,

    hipertenso arterial e algumas cardiopatias

    (SANTOS, 2012; KING e HEGADOREN,

    2002).

    Admite-se que 73% a 70% dos pacientes

    odontolgicos apresentam, quando

    submetidos a procedimentos odontolgicos,

    graus moderados de ansiedade, enquanto 8%

    a 15 % deles so altamente ansiosos. A

    ansiedade relatada em atendimentos

    odontolgicos um fenmeno comum e

    constitui um dos principais fatores de rejeio

    ao tratamento odontolgico, influenciado de

    maneira negativa, tanto na satisfao do

    paciente como no rendimento do

    procedimento odontolgico. A ansiedade

    dental pode ser uma barreira para a procura de

    tratamento odontolgico (SANTOS, 2012;

    WOOLGROVE e CUMBBERBATCH,

    1986).

    O objetivo desse trabalho foi instituir um

    protocolo procedimento preparatrio face a

    face frente a ansiedade e dor em jovens

    submetidos exodontia de terceiro molar

    superior, enfatizando a orientao pr, trans e

    ps operatria com o uso mnimo de

    medicao.

    METODOLOGIA

    Foi elaborada uma ficha clnica contendo

    os dados dividido em ficha clnica

    odontolgica que foi subdividida em (1)

    Identificao do paciente; (2) Anamnese do

    paciente; (3) Diagnostico; (4) Avaliao pr-

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    opertoria;. (5) Trans-operatrio; (6)

    Avaliao ps operatria imediata; (7)

    Avaliao psoperatria 3 dias; (8)

    Avaliao ps-operatria 7 dias (antes da

    retirada dos pontos) conforme figura 1, 2, 3 e

    4 abaixo.

    Figura 1. Ficha clinica pagina 1, Joo Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

    Figura 2. Ficha Clinica pagina 2, Joo Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

    Figura 3. Ficha clinica pagina 3, Joo Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

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    Figura 4. Ficha clnica pagina 4, Joo Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

    Essas fichas e orientaes pr-operatrias

    e ps-operatrias foram utilizadas junto ao

    projeto de pesquisa de extenso do Centro

    Universitrio de Joo Pessoa UNIP e

    Centro de Cincias da Sade UFPB

    concomitantemente Figura 5, 6, 7 e 8.

    Figura 5. Orientaes pr-operatrios, pgina 1, Joo

    Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

    Figura 5. Orientaes pr-operatrios, pgina 2, Joo

    Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

    Figura 7. Orientaes ps-operatrios, pagina 1, Joo

    Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

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    Figura 8. Orientaes ps-operatrios, pgina 2, Joo

    Pessoa, 2016.

    Fonte: Elaborao prpria, 2016.

    DISCURSSES

    Este estudo verificou a eficcia do

    oferecimento de informao prvia face a face

    sobre a reduo das respostas de dor de

    pacientes submetidos exodontia de terceiros

    molares. Os resultados permitem afirmar que

    o procedimento preparatrio foi eficaz

    reduo das respostas de dor sensorial nos

    participantes corroborando com Zanata et al.,

    2012.

    CONCLUSES

    O estudo de processos de preparao

    usando informao prvia face-a -face em

    situaes como a extrao dos terceiros

    molares superiores mostra a importncia de

    adoo de uma abordagem biopsicossocial da

    interveno e ateno no que diz respeito

    investigao em sade, pois esse

    procedimento preparatrio facilita e aumenta

    profissional contatar em que humanizar o

    paciente e cuidados de sade. Alm disso,

    pode ser utilizado neste procedimento para

    reduzir eficazmente as respostas de ansiedade

    em pacientes passando por situaes

    invasivos

    REFERNCIAS

    SANTOS, D. P. Controle da ansiedade

    odontolgica: estudo comparativo entre a

    sedao oral com midazolam e a sedao

    consciente com a mistura de oxido nitroso e

    oxignio em pacientes submetidos

    extrao de terceiros molares inferiores.

    Dissertacao (mestrado) Faculdade de

    Odontologia de Ribeirao preto / USP 2012.

    77p.

    OLIVEIRA, P. C. et al. Avaliao do nvel de

    ansiedade e dor de pacientes em urgncias

    endodnticas e sua influncia sobre

    parmetros cardiovasculares. Cienc Odontol

    Bras 2007 out./dez.; 10 (4): 70-75

    Jerjes W, Hopper C, Kumar M, Upile T,

    Madland G, Newman S, Feinmann C.

    Psychological intervention in acute dental

    pain: review. Br Dent J. 2007 Mar

    24;202(6):337-43.

    ZANATA, J. et al. Informao prvia face a face e

    controle da dor em exodontia de terceiros molares.

    Rev Dor, v. 13, n. 3, p. 249-55. jul-set, So

    Paulo, 2012