procedimento alcool

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Ministrio da Indstria e do ComrcioInstituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - INMETROPortaria n 1985o

163 de 22 de novembro de

O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO, no uso de suas atribuies, tendo em vista o disposto nas alneas a do item 4.1 e a o e d do item 44 da Resoluo do CONMETRO n 01/82, de 27 de abril de 1982, Considerando os entendimentos havidos entre o INMETRO, IAA e entidades de classe, visando elaborao de procedimentos relacionados ao controle quantitativo do lcool etlico nas unidades produtoras, centros coletores e bases de distribuio, resolve: Art. 1o

- Aprovar a Instruo Normativa que com esta baixa, estabelecendo as condies operacionais relativas medio do lcool etlico em veculos-tanque rodovirios, bem como as especificaes quanto a lacrao, sacador de amostras e portatermmetros. - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 2

o

Juarez Tvora Veado Presidente do INMETRO

1

INSTRUO NORMATIVA A QUE SE REFERE A PORTARIA INMETRO N DE 22 DE NOVEMBRO DE 1985. 1. 1.1 Objetivo e campo de aplicao

O

163

Esta Instruo Normativa fixa as condies mnimas exigveis para medio do lcool comercializado granel em veculos-tanque rodovirios, carregados em unidades produtoras e descarregados nos centros coletores ou bases de distribuio. Referncias - Portaria MTIC n 165/57 - Regula a construo e emprego de tanques montados sobre veculos rodovirios, destinados ao transporte de lquido. - Portaria MIC n 174/66 - Tabela de Reduo de massa especfica e volume das misturas de lcool etlico e gua. - Portaria MIC n 192/66 - Densmetros para lcool. - Portaria MIC n 191/66 - Termmetros para lcool.o o o o

2.

3.

Instrues complementares - Especificao e desenho - Porta-termmetro (anexo A) - Especificao - Sacador de amostras (anexo B) - Especificao - Lacrao (anexo C)

4. 4.1

Definies Veculo-tanque rodovirio: Veculo dotado de tanque de carga, podendo ser: caminho-tanque, tanque semi-reboque ou tanque reboque, destinado ao transporte de lquidos por rodovia. Tanque de carga: Recipiente destinado ao transporte e medio de lquidos, montado permanentemente sobre veculo. Compartimento: Diviso do tanque de carga sem ligao direta com qualquer outra, constituindo recipiente destinado a conter lquidos. Capacidade nominal: Volume de lquido que o tanque de carga ou o compartimento deve conter at o plano de referncia. Plano de referncia: Plano horizontal at o qual deve ser enchido o tanque de carga ou compartimento, para conter o volume correspondente respectiva capacidade nominal. Dispositivo de referncia: Indicador, localizado na cmara de expanso, usado para materializar o plano de referncia, o qual deve tangenciar a parte superior da semi-esfera existente em sua extremidade. Cmara de expanso: Parte superior do tanque de carga ou do compartiment o que se estende sobre todo o seu comprimento, destinada a receber variaes de volume do lquido contido, ocasionadas pelas variaes de temperatura. Certificado de aferio: Documento certificando que a aferio de um instrumento foi efetuada, indicando os resultados obtidos no momento dessa operao, e contendo as caractersticas essenciais utilizao do instrumento. Amostra individual: Parte representativa do produto transportado. Amostra composta: Mistura de amostras individuais retiradas de dois ou mais compartimentos proporcionais aos volumes contidos em cada um deles.

4.2 4.3 4.4 4.5

4.6

4.7

4.8

4.9 4.10

2

5.

Documentao e instrumentos necessrios - Certificado de aferio do veculo-tanque rodovirio, dentro do prazo de validade, emitido por rgo Metrolgico; - Termmetro para lcool munido de porta-termmetro, com certificado de aferio, para determinao da temperatura do lquido no veculo-tanqu e rodovirio (anexo A); - Coleo de 3 aremetros (densmetros) para lcool, com certificado de aferio; - Provetas graduadas de 1 litro; - Termmetros para lcool, com certificado de aferio, para determinao da temperatura da amostra; - Sacador de amostras com capacidade de 1 litro (anexo B); e, - Selos plsticos ou de chumbo para lacrao. 6. Condies gerais:

6.1 6.1.1 6.1.2

Os locais de carga e descarga devem possuir piso de concreto nivelado, na horizontal, para estacionamento dos veculos-tanque. Recomenda-se que o piso tenha cobertura, de modo a proteger as operaes de inspeo, carga e descarga do veculo. A dimenso e presso dos pneus do veculo-tanque devem corresponder , quando do carregamento e descarga do produto, ao especificado no verso do certificado de aferio do veculo. Procedimento para carregamento nas unidades produtoras Estacionar o veculo-tanque com todas as rodas no piso de concreto. Proceder a ligao do fio antiesttico (cabo terra). Observar se cada compartimento a ser carregado est totalmente vazio e com as vlvulas fechadas. Iniciar o carregamento de cada compartimento, evitando qualquer vazamento durante a operao. Reduzir a vazo de enchimento, aps o nvel do lquido atingir a cmara de expanso, para que o bico de enchimento possa ser fechado no exato momento em que a superfcie do lquido atinja o plano de referncia (tangente a semi-esfera do dispositivo de referncia). Quando o veculo-tanque possuir mais de um compartimento o carregament o ser feito em ordem seqencial a partir do compartimento localizado imediatamente aps a cabine. No permitido o enchimento parcial de qualquer compartimento. Constatar em cada compartimento a ausncia de vazamentos. Colocar o termmetro adaptado ao porta-termmetro, pela abertura de enchimento e inspeo, de cada compartimento de modo a permanecer no centro da massa lquida pelo tempo mnimo de dois minutos. Levantar o porta-termmetro, sem que seja totalmente retirado da abertura de enchimento e inspeo, e efetuar a leitura da temperatura do lquido, em cada compartimento, anotando o resultado na ficha prpria. Quando o veculo-tanque tiver mais de um compartimento, a temperatura mdia do veculo a mdia aritmtica das temperaturas obtidas em cada compartimento. Retirar de cada compartimento uma amostra de 1 litro, do centro da massa lquida

7. 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5

7.5.1

7.5.2 7.6 7.7

7.8

7.8.1 7.9

3

do produto, utilizando o sacador de amostras padronizado. 7.9.1 Caso o veculo tanque apresente vrios compartimentos, contendo o mesmo produto, a amostra considerada para verificao a amostra composta retirada dos compartimentos. Caso o veculo-tanque apresente um nico compartimento a amostra considerada para a verificao a prpria amostra retirada. Colocar a amostra retirada em um recipiente, que resguarde as caractersticas do produto, com volume de no mnimo um litro, devidamente fechado e identificado por etiqueta contendo o nmero do veculo-tanque, nmero de compartimento, dia e hora da retirada. Fechar hermeticamente a tampa de abertura de enchimento e inspeo, e lacr-la com arame ou fios e selos prprios. Lacrar com segurana, por meio de selos e arames ou fios as vlvulas de sada da parte inferior do veculo. Determinar a massa especfica e a temperatura da amostra retirada, obedecidos os atos normativos mencionados no item 2. Calcular a massa especfica a 20C da amostra retirada com auxlio da tabela 1, o editada pela Portaria MIC n 174/66. Obter o fator de reduo para 20 C do volume do lquido a ser transportado pelo o veculo-tanque rodovirio, com auxlio da tabela 2 e ditada pela portaria MIC n 174/66, utilizando-se a temperatura do lquido obtida no veculo (7.8) e a massa especfica a 20C (7.14). Determinar o volume do lquido a 20C a ser transportado multiplicando o fator de reduo obtido (7.15) pela capacidade nominal do compartimento. Procedimento para descarga dos centros coletores ou bases de distribuio Estacionar o veculo em uma superfcie plana. Proceder a ligao do fio antiesttico (cabo terra). Constatar a ausncia de vazamentos nas tubulaes de sada de cada compartimento, bem como entre os compartimentos. Observar se os selos dos lacres esto intactos. Deslacrar a tampa da abertura de enchimento e inspeo. Verificar se o nvel do lquido tangencia o dispositivo de referncia. Caso positivo adotar o mesmo procedimento estabelecido nos itens 7.7, 7.8, 7.9, 7.10, 7.13, 7.14, 7.15 e 7.16. Quando o nvel do lquido estiver acima do plano de referncia retirar, com medidas graduadas, a quantidade de lquido necessria para que o nvel tangencie a semiesfera do dispositivo de referncia. Adotar o mesmo procedimento do item 8.7, salvo para a determinao do volume a 20C que deve ser calculado multiplicando o fator de reduo pelo volume encontrado (capacidade nominal de cada compartimento adicionado ao volume retirado). Quando o nvel do lquido estiver abaixo do plano de referncia adotar o seguinte procedimento: Retirar a amostra e efetuar a leitura da temperatura do lquido em cada compartimento, anotando em ficha prpria, e proceder de acordo com os itens 7.7, 7.8, 7.9, 7.10, 7.13, 7.14 e 7.15. Acrescentar, pela abertura de enchimento e inspeo, anotando o volume, a quantidade de lcool necessria para que o nvel tangencie a semi-esfera do

7.9.2 7.10

7.11 7.12 7.13 7.14 7.15

7.16 8. 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 8.8

8.9 8.9.1

8.9.2

4

dispositivo de referncia. 8.9.3 Calcular o volume do lquido a 20C, multiplicando o fator de reduo pela diferena de volume encontrada (capacidade nominal de cada compartimento menos o volume acrescentado). Aps o nvel do lquido atingir o dispositivo de referncia, ligar a mangueira de descarga ao tanque receptor, deslacrar e abrir as vlvulas. Se necessrio, para facilitar o escoamento do lquido, o veculo poder ser colocado em uma rampa ou ter seus pneus calados.

8.10 8.11

Portaria INMETRO n 163/85 Anexo A ESPECIFICAO PARA PORTA-TERMMETRO UTILIZADO NA MEDIDA DE TEMPERATURA DE LCOOL ETLICO (ETANOL) E SUAS MISTURAS COM GUA TRANSPORTADOS E MEDIDOS EM VECULO-TANQU E RODOVIRIO.

o

A-1

Objetivo Esta especificao uniformiza o porta-termmetro para a determinao de temperatura de lcool etlico (etanol) e suas misturas com gua, transportado em veculo-tanque rodovirio presso normal.

A-2

Referncia Portaria INPM n 09/67 - Norma de termmetros para petrleo e seus derivados quando em estado lquido, e seus respectivos suportes.o

A-3 A.3.1 A.3.1.1 A.3.1.2 A.3.2 A.3.2.1 A.3.3 A-4 A-4.1 A-5

Condies gerais Material Suporte: de madeira dura. Cuba: de metal que no produza centelha por frico (cobre, lato, etc). Dimenses: Indicadas na figura anexa. Capacidade mnima da cuba: 100 ml. Fixao do termmetro no suporte: em 2 pontos, no mnimo, sem danificar a haste, nem prejudicar a leitura da escala. Condies especficas O termmetro quando fornecido com o respectivo porta-termmetro, deve possuir certificado de aferio de rgo Metrolgico. Desenho do porta-termmetro em anexo Portaria INMETRO n 163/85o

Anexo B

ESPECIFICAO PARA SACADOR DE AMOSTRAS PARA AMOSTRAGEM DE LCOOL ETLICO (ETANOL) E SUAS MISTURAS COM GUA.

B-1

Objetivo Esta especificao uniformiza o recipiente para coleta de amostras de lcool etlico (etanol) e suas misturas com gua, para fins quantitativos, quando transportados em veculo-tanque rodovirio.

B-2

Referncia Portaria INPM n 12/67 - Amostragem de petrleo e seus derivados para finso

5

quantitativos. B-3 B-3.1 B-3.1.1 Especificaes Descrio O sacador de amostras constitudo de um recipiente de cobre ou lato, com gargalo, lastro de chumbo no fundo falso e uma ala articulada na parte superior. No gargalo introduzida uma rolha de cortia atravessada por um arame que forma, na parte externa superior, uma ala onde se prende um cordel que passa pela ala articulada do sacador (vide figura). Material e formas O corpo cobre ou lato. No fundo falso o lastro de chumbo isolado do corpo principal por uma chapa de cobre ou lato. A ala superior de lato. A rolha de cortia atravessada por arame roscado de lato, formando uma ala na parte superior. A rolha presa ao arame roscado por duas porcas protegidas por arruelas. (vide figura). Capacidade do sacador - de 1 litro. Procedimento. Fechar o sacador com a rolha de cortia, sem passar o cordel pela ala mvel do sacador, de tal modo que todo o peso do sacador repouse na rolha e que a rolha se solte, a um puxo brusco do cordel. Mergulhar o sacador at que o seu gargalo fique na profundidade escolhida. Puxar bruscamente o cordel, para que a rolha seja removida, ficando presa pela ala mvel e o sacador se encha com amostra expelindo o ar. Retirar o sacador com a amostra pretendida, aps a cessao das bolhas de ar na superfcie do lquido. Precaues e recomendaes Uma amostra no pode incluir material outro alm do amostrado, e no deve ser alterada por evaporao ou oxidao, durante o processo de amostragem. O aparelho de amostragem, inclusive cordas, recipientes e outros acessrios, devem estar secos e livres de qualquer substncia contaminante. Durante a operao de amostragem o material dever ser protegido, tanto quanto possvel, dos efeitos do vento e condies atmosfricas adversas. Os recipientes devem ser fechados, imediatamente aps a coleta de amostra. O aparelho para amostragem de lquidos deve ser cheio com o material a ser amostrado, e drenado em seguida, pelo menos uma vez antes de colher a amostra. O mesmo procedimento se tem com o recipiente da amostra. Todo o equipamento metlico de amostragem, deve ser feito de material no gerador de fasca. Desenho do sacador de amostras em anexoo

B-3.2 B-3.2.1 B-3.2.2 B-3.2.3 B-3.2.4

B-3.3 B-3.4 B-3.4.1

B-3.4.2 B-3.4.3 B-3.4.4 B-4 B-4.1 B-4.2 B-4.3

B-4.4

B-4.5 B-5

Portaria INMETRO n 163/85

6

Anexo C

ESPECIFICAO PARA UTILIZAO E MANUSEIO DE SELOS PLSTICOS, SELOS DE CHUMBO E ARAMES/FIO USADOS NA LACRAO DE VECULOSTANQUE RODOVIRIOS. Objetivo Esta especificao uniformiza os procedimentos para lacrao das aberturas de enchimento e inspeo e das vlvulas de descarga dos veculos-tanque rodovirios transportadores de lcool.

C-1

C-2

Referncia Instruo Normativa AML n 001/77.o

C-3 C-3.1 C-3.2 C-3.3 C-3.4 C-3.5 C-3 C-4 C-4.1 C-4.1.1 C-4.1.2 C-4.1.3 C-4.1.4 C-4.1.5 C-4.1.6 C-4.1.7 C-4.2 C-4.2.1 C-4.2.2 C-4.2.3 C-4.2.4 C-4.2.5 C-4.2.6

Material Selo plstico. Selo de chumbo. Arame galvanizado, torcido 3x26. Fios. Alicate de corte. .6Alicate de lacre. Procedimentos Lacrao, utilizando selo plstico Preparar 2 (duas) pernas de arame ou fio de forma que ambos fiquem com tamanho suficiente para abraar os pontos que se quer lacrar. Torcer as 2 (duas) pernas de arame ou fio, a partir do primeiro ponto at atingir o segundo ponto e ultrapass-lo em 1 cm. Colocar a ncora do selo entre as 2 (duas) pernas do arame ou fio, junto ao final da parte torcida encaixando-se nos rasgos. Laar a ncora torcendo as pernas do arame ou fio em 1 (uma) volta e encaixando-os novamente nos rasgos. Cortar, com o alicate de corte, os pontos do arame ou fio que ficarem em excesso, tomando o cuidado de no deixar rebarbas. Fechar o selo encaixando a cpsula na ncora. Certificar-se de que a operao foi corretamente concluda, inspecionando o selo fechado. Lacrao utilizando selo de chumbo Preparar 2 (duas) pernas do arame ou fio de forma que ambos fiquem com tamanho suficiente para abraar os pontos que se quer lacrar. Torcer as 2 (duas) pernas de arame ou fio, a partir do primeiro ponto at atingir o segundo ponto e ultrapass-lo em 1 cm. Introduzir as 2 (duas) pernas do arame ou fio nos orifcios do selo de chumbo. Retornar com o arame ou fio pelo orifcio diferente do utilizado no item 4.1.3. Cortar, com o alicate de corte, os pontos do arame ou fio que ficarem em excesso, tomando o cuidado de no deixar rebarbas. Apertar, com o alicate de lacre, o chumbo de modo que o mesmo fique completamente imvel.

7

C-4.2.7 C-5

Certificar-se de que a operao foi corretamente concluda, inspecionando o selo fechado. Desenho da lacrao em anexo.

DESENHO ANEXO PORTARIA INMETRO N 163 DE 22 DE NOVEMBRO DE 1985

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DESENHO ANEXO PORTARIA N 163 DE 22 DE NOVEMBRO DE 1985

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DESENHO ANEXO PORTARIA N 163 DE 22 DE NOVEMBRO DE 1985

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DESENHO ANEXO PORTARIA N 163 DE 22 DE NOVEMBRO DE 1985

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