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PROBLEMAS RESOLVIDOS DE FÍSICA Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física – Centro de Ciências Exatas – Universidade Federal do Espírito Santo http://www.cce.ufes.br/anderson [email protected] Última atualização: 28/11/2006 15:02 H 24 - Lei de Ampère Fundamentos de Física 2 Halliday, Resnick, Walker 4ª Edição, LTC, 1996 Física 2 Resnick, Halliday, Krane 4ª Edição, LTC, 1996 Física 2 Resnick, Halliday, Krane 5ª Edição, LTC, 2003 Cap. 31 - Lei de Ampère Cap. 35 - Lei de Ampère Cap. 33 - O Campo Magnético de uma Corrente Prof. Anderson (Itacaré, BA - Fev/2006)

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PROBLEMAS RESOLVIDOS DE FÍSICA Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física – Centro de Ciências Exatas – Universidade Federal do Espírito Santo http://www.cce.ufes.br/anderson [email protected] Última atualização: 28/11/2006 15:02 H

24 - Lei de Ampère

Fundamentos de Física 2 Halliday, Resnick, Walker

4ª Edição, LTC, 1996

Física 2 Resnick, Halliday, Krane

4ª Edição, LTC, 1996

Física 2 Resnick, Halliday, Krane

5ª Edição, LTC, 2003 Cap. 31 - Lei de Ampère Cap. 35 - Lei de Ampère Cap. 33 - O Campo

Magnético de uma Corrente

Prof. Anderson (Itacaré, BA - Fev/2006)

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Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES

HALLIDAY, RESNICK, WALKER, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.

FUNDAMENTOS DE FÍSICA 3

CAPÍTULO 31 - LEI DE AMPÈRE

EXERCÍCIOS E PROBLEMAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

[Início documento]

[Início seção] [Início documento]

________________________________________________________________________________________________________ Halliday, Resnick, Walker - Física 3 - 4a Ed. - LTC - 1996. Cap. 31 – Lei de Ampère

2

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Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES

RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.

FÍSICA 3

CAPÍTULO 35 - LEI DE AMPÈRE

PROBLEMAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3031 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56

[Início documento]

12. Um longo grampo de cabelo é formado dobrando-se um fio, como mostra a Fig. 32. Se uma

corrente i de 11,5 A passar pelo fio, (a) quais serão a direção, o sentido e a intensidade de B no ponto a? (b) E no ponto b, que está muito distante de a? Considere R = 5,20 mm.

(Pág. 169)

Solução. Pode-se dividir o grampo em três setores: 1, 2 e 3.

1

3

2

x

y

za b

(a) O campo magnético em a (BB

3a

2a

a) será a soma das contribuições dos setores 1, 2 e 3. 1 2= + +a a aB B B B

Como as contribuições dos setores 1 e 3 são exatamente iguais, temos: (1) 12= +a aB B B

O cálculo de BBa1 é feito por meio da equação de Biot-Savart:

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x

y

z

θ

rR

dl

dx

x

a

02

ˆ4

iddr

μπ

×=a1

l rB (2)

De acordo com o esquema acima:

( )1/ 22 2

d dxRsenr

r R x

θ

=

=

= +

l

Agora pode-se retomar (2):

0 02 3

.1.sen .4 4

idx idx Rdr r

μ μθπ π

= =a1B k k

02 2 3/ 24 ( )

iR dxdR x

μπ

=+a1B k

0 02 2 3/ 2 2 2 2 1/ 20

04 ( ) 4 ( )iR iRdx x

R x R R xμ μπ π

+∞+∞

= =+ +∫a1B k k

0

4iR

μπ

=a1B k (3)

Calculo de BBa2:

02 2

ˆ4

iddr

μπ

×=a

l rB

x

y

z

rdl

a

Nesse esquema tem-se: d d=l s

Logo:

0 02 2 2

.1.sen( 2)4 4

iidsd dsR R

μ μππ π

= =aB k k

02 2 04

Ri dsR

πμπ

= ∫aB k

02 4

iR

μ=aB k (4)

Substituindo-se (3) e (4) em (1): ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 3 - 4a Ed. - LTC - 1996. Cap. 35 – Lei de Ampère

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30 0 02 (2 ) (1,13708 10 T)4 4 4

i i iR R R

μ μ μ ππ π

−= + = + = ×aB k k k k

(1,14 mT) ≈aB k

(b) O cálculo de Bb é feito admitindo-se que a distância entre a e b é suficientemente grande de tal forma que o campo gerado em b equivale ao campo produzido por dois fios infinitos paralelos, eqüidistantes de b e conduzindo a mesma corrente i em sentidos contrários.

40 02 (8,8461 10 T)2

i iR R

μ μπ π

−= = = ×bB k k k

(0,885 mT) ≈bB k

Nota-se que a curvatura do grampo proporciona aumento na intensidade do campo magnético em a quando comparado ao ponto b.

[Início seção] [Início documento] 14. Um segmento de fio de comprimento L é percorrido por uma corrente i. (a) Mostre que o campo

magnético gerado por este segmento no ponto P, que está a uma distância perpendicular D de um dos extremos do fio (veja Fig. 34), é dado por.

( )

01/ 22 24

i LBD L D

μπ

=+

.

(b) Mostre que o campo magnético é nulo no ponto Q, ao longo da reta que coincide com o fio.

(Pág. 170)

Solução. (a) Considere o seguinte esquema, que mostra o elemento de campo magnético dB no ponto P gerado pelo elemento de condutor ds que conduz uma corrente i.

ds dx =

x

dB

θ

D

P

x

y

z

+

ds

r

L De acordo com a lei de Biot-Savart, dB é dado por:

02

ˆ4

iddr

μπ

×=

s rB

0 02 2

1 sen sen4 4

ids i dsdr r

μ μθ θπ π

⋅ ⋅= − = −B k k

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O esquema mostra que

sen Dr

θ = , ( )1/ 222r D L x⎡ ⎤= + −⎣ ⎦ , e ds dx= .

Logo:

( )

03/ 2224

iD dxdD L x

μπ

= −⎡ ⎤+ −⎣ ⎦

B k

( ) ( )

0 03/ 2 1/ 20 2 22 2 2

0

4 4

L

LiD iDdx L x

D L x D D L x

μ μπ π

⎧−⎪= − = − −⎨

⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎪+ − + −⎣ ⎦ ⎣ ⎦⎩∫B k k

( )( )

01/ 22 2 2

04

iD L

D D L

μπ

⎡ ⎤⎢ ⎥= − − −⎢ ⎥+⎣ ⎦

B k

( )

01/ 22 24

i LD D L

μπ

= −+

B k

Logo, o módulo de B vale:

( )

01/ 22 24

i LBD D L

μπ

=+

(b) O ponto Q fica na direção da corrente i. Isso faz com que o vetor r faça ângulo zero com ds, o que torna dB e, consequentemente B, nulos.

[Início seção] [Início documento] 15. Considere o circuito da Fig. 35. Os segmentos curvos são arcos de círculos de raios a e b. Os

segmentos retilíneos são radiais. Ache o campo magnético B em P, supondo uma corrente i percorrendo o circuito.

(Pág. 170)

Solução. O campo magnético no ponto P é dado por: 1 2 3 4= + + +P P P P PB B B B B

As contribuições dos setores radiais esquerdo e direito são nulas devido à colinearidade entre o fio e o ponto P. Portanto: (1) 1= +P P PB B B 3

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Considerando-se que o módulo do campo magnético no centro de um circuito circular de raio R, no qual trafega uma corrente i, é dado por (Eq. 16, pág. 158)

0

2iB

= ,

pode-se considerar que os arcos definidos pelos raios a e b produzem campos magnéticos em P que correspondem a uma fração do comprimento do círculo. Ou seja:

0

2 2 4i b

b b b0iμ μ θθ

π π⎛ ⎞= =⎜ ⎟⎝ ⎠

P1B k k (2)

0

2 2 4i a

a a a0iμ μ θθ

π π⎛ ⎞= − = −⎜ ⎟⎝ ⎠

P2B k k (3)

Substituindo-se (2) e (3) em (1):

0 0

4 4i ib a

μ θ μ θπ π

= −PB k k

0 1 14

ib a

μ θπ

⎛ ⎞= −⎜ ⎟⎝ ⎠

PB k

[Início seção] [Início documento]

17. (a) Mostre que B, no centro de uma espira de fio retangular, de comprimento L e largura d,

percorrida por uma corrente i, é dada por

2 2 1/

02 ( )i L dBLd

μπ

+=

2

(b) A que se reduz B quando L >> d? Este é o resultado que se deveria esperar? (Veja o Exemplo 1.) (Pág. 170)

Solução. O campo magnético no centro da espira é o resultado da sobreposição dos campos magnéticos produzidos pelos quatro segmentos de fio que compõem a espira, sendo que todos os segmentos contribuem com campos que possuem mesma direção e sentido. Admitindo-se que o sentido da corrente seja horário, o campo magnético no centro da espira apontará para dentro da página, perpendicular ao plano do papel.

L/2

d/2

L/2

L

d

i

O campo magnético produzido por uma corrente i que trafega num segmento de fio de comprimento a, a uma distância b ortogonal ao centro do segmento pode ser calculado por meio da lei de Biot-Savart. Considere o esquema abaixo, onde ds = dx:

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x

b r

dsθ

idx

b

i

a

a/2

02

ˆ4

dd ir

μπ

×=

s rB

0 0 02 3 2

.1. .4 4 4 (

ibds sen dx b dxdB i ir r b 2 3/ 2)x

μ μ μθπ π π

= = =+

/ 2

/ 20 02 2 3/ 2 2 2 2 1/ 2/ 2

0

.2.4 ( ) 4 ( )

aa

a

ib ibdx xBb x b b x

μ μπ π

++

−= =

+ +∫

02 2 1/ 22 (4 )

i aBb b x

μπ

=+

Sobreposição dos campos de cada segmento: 2 2d LB B B= +

0 01/ 2 1/ 22 2

2 2

2. 2.2 24 42 22 2

i id LBL dL dd L

μ μ

π π= +

⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎡ ⎤ ⎡⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎜ ⎟ ⎜ ⎟+ +⎢ ⎥ ⎢⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎢ ⎥ ⎢⎣ ⎦ ⎣

⎤⎥⎥⎦

2 2

0 0 0 02 2 1/ 2 2 2 1/ 2 2 2 1/ 2 2 2 1/

2 2 2 2 ( )( ) ( ) ( ) ( )

i i i id L d L LBL L d d d L L d L d dL L dμ μ μ μπ π π π

+⎛ ⎞= + = + =⎜ ⎟+ + + ⎝ ⎠ 2

d+

Logo:

2 2 1/

02 ( )i L dBdL

μπ

+=

2

(b) Para L >> d:

02 iBdμπ

= (1)

Sim. No Exemplo 1 temos dois fios longos paralelos separados por uma distância 2d’ e o campo é calculado a uma distância x do ponto médio entre os fios. A expressão obtida foi:

'

0'2 2( )idB

d xμ

π=

− (2)

Fazer L >> d equivale a transformar a espira retangular em dois fios longos paralelos separados por uma distância d. Neste caso teremos d’ = d/2 e x = 0 em (2). Logo:

0

22

2

2

02

diB

d

μ

π=

⎛ ⎞−⎜ ⎟

⎝ ⎠

02 iBdμπ

= .

[Início seção] [Início documento]

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21. A Fig. 37 mostra uma seção reta de uma lâmina longa de largura l percorrida por uma corrente i

uniformemente distribuída, entrando na página. Calcule o campo magnético B num ponto P no plano da lâmina e a uma distância d da sua borda. (Sugestão: Considere a lâmina como construída por muitos fios finos, longos e paralelos.)

(Pág. 170)

Solução. Considere o seguinte esquema, em que um elemento da lâmina de largura dx, localizado a uma distância x do ponto P, gera um elemento de campo magnético dB nesse local. O campo dB aponta verticalmente para cima, de acordo com a regra da mão direita. O elemento de lâmina é equivalente a um fio fino e o elemento de campo gerado é dado por:

+ + + + + + +P

dxdB

d l

x

0

2didBx

μπ

= .

Na expressão acima, di é o elemento de corrente que trafega pelo elemento de lâmina de largura dx. Esta corrente é uma fração dx/l da corrente total i.

0

2dxdB i

x lμπ

= .

O campo devido à lâmina completa é obtido pela integração ao longo de sua largura:

0

2d l

d

i dxBl x

μπ

+= ∫ .

0 ln2

i d lBl d

μπ

+=

[Início seção] [Início documento]

30. (a) Um fio longo é encurvado no formato mostrado na Fig. 41, sem contato no ponto de

cruzamento P. O raio da parte circular é R. Determine o módulo, a direção e o sentido de B no centro C da porção circular, quando a corrente i tem o sentido indicado na figura. (b) A parte circular do fio é girada em torno do seu diâmetro (linha tracejada), perpendicular à parte retilínea do fio. O momento magnético da espira circular aponta agora na direção da parte retilínea e no sentido da corrente nesta parte. Determine B em C, neste caso.

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(Pág. 171)

Solução. (a) O campo magnético no ponto C (B) é a superposição do campo magnético produzido por uma corrente i que trafega num fio infinito (BBf), a uma distância ortogonal R do fio, e do campo produzido no centro de um anel de corrente i de raio R (BaB ). = +f aB B B

O módulo do campo magnético no centro de uma espira circular de raio R, no qual trafega uma corrente i, é dado por (Eq. 16, pág. 158)

0

2iB

= .

Logo:

0 0

2 2i iR R

μ μπ

= +B k k

0 1 12

iR

μπ⎛ ⎞= +⎜ ⎟⎝ ⎠

B k

(b)

i

iC

Px y

= +f aB B B

0 0

2 2i iR R

μ μπ

= +B k i

0 12

iR

μπ

⎛ ⎞= +⎜ ⎟⎝ ⎠

B i k

[Início seção] [Início documento]

36. A Fig. 46 mostra um fio longo percorrido por uma corrente i1. A espira retangular é percorrida

por uma corrente i2. Calcule a força resultante sobre a espira. Suponha que a = 1,10 cm, b = 9,20 cm, L = 32,3 cm, i1 = 28,6 A e i2 = 21,8 A.

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(Pág. 172)

Solução. Considere o esquema abaixo:

x

y

zFC

i1

B x

FA

FBFD

i2

A força sobre a espira é a soma das forças magnéticas sobre os segmentos A, B, C e D. = + + +A B CF F F F FD

C

A simetria envolvida na situação do problema permite-nos concluir que: = −B DF F

Logo: = +A CF F F

2 2i i= × + ×A A CF l B l B

( ) ( )

0 1 0 1 0 1 22 22 2 2

i i i i L bi L i La a b a a b

μ μ μμ μ μ

= − =+ +

F j j j

( )( )( )( )

( )( ) ( ) ( ) ( )

7

3

4 10 T.m/A 28,6 A 21,8 A 0,323 m2

0,0920 m 3, 27049 10 N

0,0110 m 0,0110 m 0,0920 m

π

π

×= ×

× =+⎡ ⎤⎣ ⎦

F

×j j

( )33, 27 10 N−≈ ×F j

[Início seção] [Início documento]

37. A Fig. 47 mostra um esquema idealizado de um “canhão de trilho eletromagnético”, projetado

para lançar projéteis com velocidades de até 10 km/s. (Está sendo estudada a possibilidade de se usar este aparelho como defesa contra mísseis balísticos.) O projétil P se localiza entre e em contato com dois trilhos paralelos, ao longo dos quais ele pode deslizar. Um gerador G fornece uma corrente que entra por um dos trilhos, atravessa o projétil e volta pelo outro trilho. (a) Seja w a distância entre os trilhos, r o raio de cada trilho (supostos circulares) e i a corrente. Mostre

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que a força sobre o projétil é para a direita e seu módulo é dado aproximadamente por

2

01 ln2

i w rFr

μπ

⎛ ⎞ +⎛ ⎞= ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠⎝ ⎠

(b) Se o projétil parte do repouso na extremidade esquerda do trilho, ache a velocidade v com que ele será lançado na extremidade direita. Suponha que i = 450 kA, w = 12 mm, r = 6,7 cm, L = 4,0 m e a massa do projétil é m = 10 g.

(Pág. 172)

Solução. Considere o seguinte esquema da situação:

x

y

zB1 +

A corrente não passa por aqui

i

idS

r

r

w

L

l

s

1

2

B2 +

dF

O campo magnético entre os trilhos, na posição em que se encontra o projétil, corresponde à soma dos campos produzidos pelas correntes que passam por ambos os trilhos. Chamando de BB1 o campo devido à corrente no trilho superior e B2B o campo devido à corrente no trilho inferior e considerando-se o resultado do Problema 14, teremos:

( ) ( )

01 224

i lr s l r s

μπ

= −+ + +

B k

( ) ( )

02 224

i lw s r l w s r

μπ

= −− + + − +

B k

O campo resultante na região do projétil vale:

( ) ( ) ( ) ( )

02 22 2

1 14

il

r s l r s w s r l w s r

μπ

⎡ ⎤⎢ ⎥= − +⎢ ⎥+ + + − + + − +⎣ ⎦

B k

Note que B é o campo magnético a uma distância l da extremidade esquerda dos trilhos e a uma distância s da parte interna do trilho superior. Portanto, o valor de B varia à medida que o projétil se desloca para a direita e também varia na vertical, ao longo do próprio projétil. Quando o projétil está localizado a uma distância l da extremidade esquerda, o elemento de força dF num segmento dS sobre o mesmo vale: d id= ×F S BDe acordo com o produto vetorial, o vetor dF aponta no sentido positivo do eixo x. O módulo de F vale: ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 3 - 4a Ed. - LTC - 1996. Cap. 35 – Lei de Ampère

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sen2

F iBds iBdsπ⎛ ⎞= =⎜ ⎟⎝ ⎠∫ ∫

Substituindo-se o valor de B na integral:

( ) ( ) ( ) ( )

20

2 20 2 2

1 14

wi lF dr s l r s w s r l w s r

μπ

⎡ ⎤⎢ ⎥= +⎢ ⎥+ + + − + + − +⎣ ⎦

∫ s

( )222 2 2

0 ln ln2

l l r wi l l rFr r w

μπ

⎧ ⎫⎡ ⎤⎛ ⎞ + + ++ +⎪ ⎢= −⎜ ⎟⎨ ⎜ ⎟ ⎢ ⎥+⎪ ⎪⎝ ⎠ ⎣ ⎦⎩ ⎭

⎪⎥⎬ (1)

Admitindo-se que l >> r e l >> w, teremos:

2 2

0 0

22 2ln ln ln

22 2

li il l rF

lr r wr w

μ μπ π

⎡ ⎤⎛ ⎞⎜ ⎟⎢ ⎥⎡ ⎤⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎝ ⎠⎢ ⎥≈ − =⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎢ ⎥+ ⎛ ⎞⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎢ ⎥⎣ ⎦

⎜ ⎟⎢ ⎥+⎝ ⎠⎣ ⎦

2

0 ln2

i r wFr

μπ

+⎛≈ ⎜⎝ ⎠

⎞⎟ (2)

(b) Partindo-se da segunda lei de Newton, temos:

dv dv dl dvF ma m m m vdt dl dt dl

= = = =

(3) mvdv Fdl=Utilizando a expressão aproximada para a força magnética, Eq. (2), em (3) e integrando:

2 2

0 00 0 0 0

ln ln2 2

v L L Li ir w r wm vdv Fdl dl dr r

μ μπ π

+ +⎛ ⎞ ⎛ ⎞= = =⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠∫ ∫ ∫ ∫ l

22

0 ln2 2

i Lmv r wr

μπ

+⎛ ⎞= ⎜ ⎟⎝ ⎠

2

0 ln 2.310,42 m/si L r wvm r

μπ

+⎛ ⎞≈ =⎜ ⎟⎝ ⎠

(4)

2,3 km/sv ≈ O resultado obtido acima é uma aproximação. De acordo com a Eq. (1), a força magnética sobre o projétil depende de sua posição em relação à extremidade esquerda dos trilhos, l. Portanto, a força é variável ao longo do trajeto no interior do canhão. Isso torna a aceleração também variável, impossibilitando o uso de equações de movimento com aceleração constante. Podemos resolver o problema de forma mais exata substituindo a Eq. (1) em (3) e integrando:

( )222 2 2

00 0

ln ln2

v L l l r wi l l rm vdv dlr r w

μπ

⎧ ⎫⎡ ⎤⎛ ⎞ + + ++ +⎪ ⎪⎢ ⎥= −⎜ ⎟⎨ ⎬⎜ ⎟ ⎢ ⎥+⎪ ⎪⎝ ⎠ ⎣ ⎦⎩ ⎭∫ ∫

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Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES

( )

( )

2 222 2 2

20

22

ln

2.289,48 m/s

ln

L L rw L r L r w Lr

ivm L L r w

Lr w

μπ

⎧ ⎫⎛ ⎞+ +⎪ ⎪− − + + + + + −⎜ ⎟⎜ ⎟⎪ ⎪⎝ ⎠⎪ ⎪= =⎨ ⎬⎡ ⎤+ + +⎪ ⎪⎢ ⎥−⎪ ⎪⎢ ⎥+⎪ ⎪⎣ ⎦⎩ ⎭

(5)

2,3 km/sv ≈Dentro do erro experimental, os dois resultados são iguais. Note que o resultado aproximado (4) pode ser obtido a partir do resultado mais exato (5). Para isso, bastam considerar l >> r e l >> w:

2 2

2 0 0 2 2ln ln ln lni i LL L L L L Lv L L L Lm r r w m r r w

μ μπ π

⎧ + + ⎫ ⎡⎛ ⎞ ⎡ ⎤ ⎛ ⎞ ⎛≈ − + + − = −⎨ ⎬⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜⎤⎞⎟⎢ ⎥⎢ ⎥+ +⎝ ⎠ ⎣ ⎦ ⎝ ⎠ ⎝⎩ ⎭ ⎣ ⎠⎦

2

0 ln 2.310,42 m/si L r wvm r

μπ

+⎛ ⎞≈ =⎜ ⎟⎝ ⎠

[Início seção] [Início documento]

38. No Exemplo 4, suponha que o fio superior sofre um pequeno deslocamento para baixo e depois

é solto. Mostre que o movimento subseqüente do fio é harmônico simples, com freqüência de oscilação igual a de um pêndulo simples de comprimento d. (Pág. 172)

Solução. No Exemplo 4, um fio horizontal longo rígido é percorrido por uma corrente ia = 96 A. Outro fio é colocado paralelo e diretamente acima do primeiro. Este segundo fio é percorrido por uma corrente ib = 23 A e pesa 0,073 N/m. A distância d em que o fio superior fica em equilíbrio sob a ação das forças peso e magnética foi calculado como sendo:

( )( )( )

( )

730

4 10 T.m/A 96 A 23 A6,0493 10 m

2 2 0,073 N/ma bi id

πμπλ π

−−

×= = = ×

Considere o seguinte esquema:

+

P

Fb

+

P

Fb

d

y

x

y

z

Equilíbrio

Fio superiordeslocado para baixo

Ba

ia

ibBa

A força magnética Fb que age no fio superior, devida ao fio inferior, vale: b b bi= ×F L Ba

0

2a

b b biF i Ld

μπ

=

No equilíbrio, esta força é igual ao peso do fio: ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 3 - 4a Ed. - LTC - 1996. Cap. 35 – Lei de Ampère

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Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto. Física – UFES

0

2a

b biP i Ld

μπ

=

Agora o fio superior será baixado de uma distância y, tal que y << d, e solto. Nesta operação, o peso do fio não se altera. Porém, a força Fb aumenta e passa a ser:

( )

0

2a

b b biF i L

d yμ

π=

O movimento subseqüente é analisado por meio da segunda lei de Newton:

( )2

2y bd yF F P mdt

= − − =∑

O sinal negativo na soma das forças é devido ao caráter restaurador da força resultante.

( )

20 0

22 2a a

b b b bi i d yi L i L m

d y d dtμ μ

π π⎡ ⎤

− − =⎢ ⎥−⎣ ⎦

( )

20

2

1 12a b bi i L d ym

d y d dtμ

π⎡ ⎤

− −⎢ ⎥−⎣ ⎦=

( )

20

22a b bi i L y dm

d d y dtμ

π⎡ ⎤

− =⎢ ⎥−⎣ ⎦

y

Considerando que y << d, e rearranjando a expressão:

2

02 2 0

2a b bi i Ld y y

dt mdμπ

+ ≈

Comparando-se a equação acima com a equação diferencial do movimento harmônico simples, comprova-se que o movimento do fio superior também é harmônico simples.

2

22 0d y y

dtω+ =

Podemos reconhecer a freqüência angular ω, como sendo:

0 0 0 02

2 22 2 2 2a b b a b a b a b

b b

gi i L i i i i g i i gm mgmd gd dL L

μ μ μ μωπ π π

= = × = =2

b

P dL

π

( )( )( )( )

( )( )

7 20

22 3

4 10 T.m/A 96 A 23 A 9,81 m/s40, 2699 rad/s

2 2 0,073 N/m 6,0493 10 ma b

gi i gd

πμωπλ π

×= = =

×

40 rad/sω ≈ A freqüência angular de um pêndulo simples de mesmo comprimento d vale:

( )

( )2

pêndulo 3

9,81 m/s40, 2699 rad/s

6,0493 10 mgd

ω−

= = =×

pêndulo 40 rad/sω ≈

[Início seção] [Início documento]

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42. Considere um fio longo cilíndrico de raio R percorrido por uma corrente i distribuída uniformemente ao longo da sua seção reta. Encontre os dois valores da distância ao eixo do fio para os quais a intensidade do campo magnético devido ao fio é igual à metade do seu valor na superfície do fio. (Pág. 173)

Solução. O campo magnético na superfície do fio cilíndrico é facilmente obtido pela lei de Ampère, por meio da construção de um circuito de Ampère circular de raio R em torno do fio. 0.d iμ=∫ B s

0.2B R iπ μ=

0

2iBR

μπ

=

Para r < R:

r

R

B/2

0 ( ).2 rd iμ=∫B s

2

00 2.2

4i rr iR R

μ ππ μπ π

=

2Rr =

Para r < R:

r

R

B/2

0.2

d iμ=∫B s

00.2

4i r iR

μ π μπ

=

2r R=

[Início seção] [Início documento] 55. Um efeito curioso (e frustrante) ocorre quando tentamos confinar um conjunto de elétrons e íons

positivos (um plasma) no campo magnético de um toróide. As partículas que se movem ________________________________________________________________________________________________________ Resnick, Halliday, Krane - Física 3 - 4a Ed. - LTC - 1996. Cap. 35 – Lei de Ampère

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perpendicularmente a B não descrevem trajetórias circulares, pois a intensidade do campo varia com a distância radial ao eixo do toróide. Esse efeito, que é visto (exagerado) na Fig. 56, faz com que partículas de sinais opostos se desloquem em sentidos opostos, paralelos ao eixo do toróide. (a) Qual o sinal da carga da partícula, cuja trajetória é esboçada na figura? (b) Se o raio da trajetória é de 11 cm quando a partícula está a uma distância radial do eixo igual a 125 cm, qual será este raio quando a partícula estiver a 110 cm do eixo?

(Pág. 174)

Solução. O campo magnético no interior de um toróide, a uma distância R do seu eixo é dado por (Eq. 23, Pág. 165)

0

2iNBR

μπ

= ,

onde i é a corrente no condutor que envolve o toróide e N é o número de voltas do condutor. Quando uma partícula com carga q e velocidade v se desloca ortogonalmente às linhas de campo do toróide, a força magnética sobre a partícula vale: (1) q= ×F v BO módulo dessa força vale:

sen2

F qvB qvBπ⎛ ⎞= =⎜ ⎟⎝ ⎠

Logo:

0

2iqvNF

Rμπ

= (2)

Ou seja, a força que age sobre a partícula depende de sua distância ao eixo do toróide, sendo maior quando ela se encontra mais próxima do eixo. Se a força fosse constante, o movimento que observaríamos seria circular, de acordo com o seguinte esquema:

F

v

Eixo dotoróide

R

r

Como a força magnética é maior à esquerda e menor à direita, a trajetória será mais fechada (menor raio) à esquerda e mais aberta (maior raio) à direita. Note, porém, que a trajetória é plana, e não em forma de espiral.

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F

v

Eixo dotoróide

R

Raio instantâneoda trajetória

r

(a) O produto vetorial na Eq. (1) indica que, para que a trajetória da partícula seja ascendente, sua carga deverá ser negativa. (b) A trajetória instantânea da partícula pode ser considerada circular, com a força magnética ortogonal à sua velocidade num determinado ponto. O raio instantâneo r dessa trajetória pode ser calculado se considerarmos a força magnética (2) como sendo a força centrípeta instantânea desse movimento.

2

0

2iqvN mv

R rμπ

=

0

2 RmvriqN

πμ

=

Note que r é diretamente proporcional a R. Isso nos dá a seguinte relação para dois pontos 1 e 2 ao longo da trajetória:

1 1

2 2

r Rr R=

Logo:

( )( )( )

1 22

1

11 cm 110 cm9,68 cm

125 cmr RrR

= = =

2 9,7 cmr ≈

[Início seção] [Início documento]

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RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 5.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 2003.

FÍSICA 3

CAPÍTULO 33 - O CAMPO MAGNÉTICO DE UMA CORRENTE

EXERCÍCIOS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

PROBLEMAS

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

[Início documento]

[Início seção] [Início documento]

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