problemas ambientais urbano

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1 2 Você já parou para refletir sobre sua qualidade de vida? Em termos de qualidade ambiental, quais as condições do seu bairro? O que é ter qualidade de vida? 3 Para a maioria das pessoas que vivem nesta sociedade capitalista, a qualidade de vida está relacionada a conforto, bens materiais, lazer, saúde, esportes, enfim, uma série de benefícios que podem ser “comprados”. 4 A qualidade de vida depende da qualidade do ambiente para chegar a um desenvolvimento equilibrado e sustentável (a conservação do potencial produtivo dos ecossistemas, a valorização e preservação da base de recursos naturais, a sustentabilidade ecológica do habitat). Ocupação inadequada de encostas Expansão superficial do solo Voçorocas Erosão Desmatamento Produção de sedimentos Ocupação inadequadas de várzeas Impermeabilização do solo Escassez de áreas verdes Aumento do escoamento superficial Menor infiltração das águas pluviais Poluição do ar Aumento da temperatura Aumento das chuvas torrenciais Queimadas PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS Agravamento das enchentes Desabamento e deslizamentos de encostas Indisposição do abastecimento público Contaminação dos rios e represas Contaminação do solo Produção de gases e substancias tóxicas Assoreamento dos rios Ocupação maior do leito do rio Ausência de infra- estrutura de água e esgoto Ausência de coleta de lixo Disposição de resíduos em locais inadequados Dimensão dos Problemas Urbanos RUÍDO DESMATAMENTO RESÍDUOS ÁGUAS AR

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Page 1: Problemas ambientais urbano

1 2

Você já parou para refletir sobre sua qualidade de vida?

Em termos de qualidade ambiental, quais as condições

do seu bairro?

O que é ter qualidade de vida?

3

Para a maioria das pessoas que vivem nesta sociedade capitalista, a

qualidade de vida está relacionada a conforto, bens materiais, lazer, saúde,

esportes, enfim, uma série de benefícios que podem ser

“comprados”.

4

A qualidade de vida depende da qualidade do ambiente para chegar a

um desenvolvimento equilibrado e sustentável (a conservação do

potencial produtivo dos ecossistemas, a valorização e preservação da base de recursos naturais, a sustentabilidade

ecológica do habitat).

Ocupação inadequada de

encostas

Expansão superficial do

solo

Voçorocas

Erosão

Desmatamento

Produção de sedimentos

Ocupação inadequadas de

várzeas

Impermeabilização

do solo

Escassez de áreas verdes

Aumento do escoamento superficial

Menor infiltração das águas pluviais

Poluição do ar

Aumento da temperatura

Aumento das chuvas torrenciais

Queimadas

PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS

Agravamento das enchentes

Desabamento e deslizamentos de

encostas

Indisposição do abastecimento público

Contaminação dos rios e represas

Contaminação do solo

Produção de gases e

substancias tóxicas

Assoreamento dos rios

Ocupação maior do leito do rio

Ausência de infra-estrutura de água e

esgoto

Ausência de coleta de lixo

Disposição de resíduos em locais

inadequados

Dimensão dos Problemas Urbanos

RUÍDO

DESMATAMENTO

RESÍDUOS

ÁGUAS

AR

Page 2: Problemas ambientais urbano

7

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser

humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a

bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os

anos. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural

em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o

tempo, monumentos históricos.8

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem

avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos

automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de

carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluípouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num

futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de

água.

10

As principais causas de deteriorização dos rios, lagos

e dos oceanos são: poluição e contaminação por

poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo

este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos,

dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

11

• Água: escassez crescente• 98% da água é salgada

• Dos 2% de água doce, 87% estãobloqueados nas calotas polares e nas geleiras

• Dos 13% restantes, as águas seencontram em subterrâneos, na atmosfera e nos

organismos vivos• Consumo: Agricultura 85%, Indústria 10% e e

uso doméstico 5%

12

Mais de 10% dos brasileiros ou 20 milhões de pessoas não são atendidas por um sistema de abastecimento

d’água.

Page 3: Problemas ambientais urbano

13

Uma cidade com 1 milhãode habitantes gera uma demanda de 5 m³/s, para

ser abastecido com água.

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�Resíduos sólidos�Aumento do consumo individual�Esgotamento das áreas de aterros

�Proliferação dos lixões�Limites naturais da reciclagem

15

Caso o lixo não tenha

um tratamento adequado, ele acarretará sérios

danos ao meio ambiente:

1º - POLUIÇÃO DO SOLO - Alterando suas características físico-químicas, representará uma

séria ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças, além do visual degradante associado aos montes de lixo.

2º - POLUIÇÃO DA ÁGUAAlterando as

características do ambiente aquático,

através da percolação do líquido gerado pela

decomposição da matéria orgânica presente no lixo, associado com as águas

pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos.

17

3º - POLUIÇÃO DO AR -Provocando formação de gases naturais na massa

de lixo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no

meio, originando riscos de migração de gás,

explosões e até de doenças respiratórias, se em contato direto com os

mesmos.

18

Outro problema ambiental sério é o lixo urbano, com produção

domiciliar diária de 130 mil/ton.

Page 4: Problemas ambientais urbano

19

O serviço de coleta atende 91,2%dos domicílios brasileiro e não

atendem cerca de 15 milhões de brasileiros.

20

Os domicílios urbano atendido por

esgoto sanitário variam de 1,72% na região norte para, 70,45% na região

Sudeste.

Nas regiões Norte e Nordeste 45,19%

e 36,28%, das residências não são atendidas por serviços de coleta de

lixo urbano.

21

Nas regiões Sul e Sudeste, estes

percentuais são de: 12,71% e 13,01%respectivamente.

22

Uma das principais formas de desmatamento têm sido as queimadas de

extensas áreas para a prática de agricultura e pecuária. A expansão dos

centros urbanos, a construção de estradas e a implantação de grandes projetos agrominerais e hidrelétricos

também motivam as devastações. Outra causa importante é a comercialização da madeira e, em menor grau, o extrativismo de inúmeras outras espécies de interesse

econômico.

23

Genocídio e etnocídio das

nações indígenas;

Destruição da biodiversidade

24

Erosão e empobreci-mento dos

solos;

Enchentes e assoreamento

dos rios;

Page 5: Problemas ambientais urbano

Elevação das temperaturas

Proliferação de pragas e doenças.Desertificação

27

A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a

condição normal de audição. Embora elanão se acumule no meio ambiente, como

outros tipos de poluição, causa váriosdanos ao corpo e à qualidade de vida

das pessoas.

28

O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele éprovocado pelo som excessivo das

indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o

sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e

orgânicas.

InsôniaEstresse

DepressãoPerda de audição

AgressividadePerda de atenção e

concentraçãoPerda de memóriaDores de Cabeça

Aumento da pressão arterial

Cansaço

Gastrite e úlcera

Queda de rendimento escolar e no trabalho

Surdez (em casos de exposição à níveis

altíssimos de ruído)

Page 6: Problemas ambientais urbano

31 32

Na Grécia, as cidades medievais jáexistiam o planejamento, como:

A cidade alta ou acrópole, (templos e prédios sagrados)

E as cidades baixas onde se localizava a praça publica ou ágora

33

Poucas cidades brasileira que foram planejadas, como:

34

GoiâniaGoiâniaCuritibaCuritibaBrasBrasíília lia PalmasPalmas

35 36

A população urbana brasileira

aumentou 165% em 30 anos,

com a taxa de urbanização

que supera 80%. As 9 regiões

metropolitanas, como:

Page 7: Problemas ambientais urbano

37

São PauloSão PauloSalvadorSalvador

Belo HorizonteBelo HorizonteFortalezaFortalezaCuritibaCuritibaBrasBrasíílialiaRecifeRecife

Rio de JaneiroRio de JaneiroPorto alegrePorto alegre

38

Ocupam uma área de apenas 43 mil Km², mas abrigam 1/3da população total, em um

espaço geográfico de apenas 0,5% do território nacional.

39

Além da desigualdade regional, vemos

nas cidades brasileiras e, principalmente, nas regiões

metropolitanas, a existência de uma forte segregação constituídas por

quatro estrato diferenciados de população de composição e

densidade distintas.

40

O 1º estrato é formado pelos habitantes

das áreas organizadas das cidades, abrigando não mais que 25% da

população total das regiões

metropolitanas, este estrato é composto

pela população tradicional que criou a cidade e desfruta de todo os serviços públicos implantados ao longo de sua

história.

41

ÁÁREAS NOBRESREAS NOBRES

42

O 2º estrato é formado pelos habitantes

das “áreas periféricas” da cidade, de urbanização mais recente e relativamente

planejada, abrigando cerca de 45% da

população total das metrópoles. Esse

estrato é composto pela população pobre

que não desfruta de serviços públicos adequados.

Page 8: Problemas ambientais urbano

43

PERIFERIAPERIFERIA

44

O 3º estrato é formado pelas

populações das “favelas” em

áreas sem urbanização

regular, abrigando cerca de

30% da população urbana

total.

45

FAVELASFAVELAS

46

O 4º estrato é formado pelas ”populações das ruas”, onde milhares de habitantes habitam ou

permanecem durante parte da semana.

47

Este estrato compõe um quadro típico de degradação urbana brasileira, sendo

constituído pelos segmentos sociais do segundo e terceiro estrato

anteriormente citados, que foram excluídos do processo de

desenvolvimento dos países tropicais subdesenvolvidos.

48

A política de saneamento ambiental urbano exclui a população de baixa renda: 1/3 das residências sem saneamento referem-se a famílias com ganhos inferior a 3 salários

mínimos, nesta mesma classe de renda estão mais da metade dos domicílios urbanos que

não são atendidos pelos serviços de esgotamento sanitários, por rede de esgoto

ou por fossas sépticas.

Page 9: Problemas ambientais urbano

49 50

Nos últimos 30 anos houve uma redução de taxas de mortalidade

por doença infecciosa em crianças menores de 1 ano, em

função de alguma melhoria setorizada em condição de vida

urbana no país.

51

Por outro lado, as doenças diarréicas ainda constituem um

dos maiores problemas de saúde pública.

Um indicativo da crise na saúde recrudescimento de doenças que no Brasil já haviam sido extintas,

como:Dengue e Febre Amarela. 52

Crescem as taxas de hanseníase, tuberculose,

hepatite e doenças sexualmente transmissíveis. A malária apresentou 63 milhões

de pessoas expostas.

53

Além da persistência dos bolsões de pobrezas, a declamação

ambiental e o próprio modelo de desenvolvimento do país afetam a

elevação destes índices de doenças endêmicas e epidêmicas

no meio urbano brasileiro.

54

Pesquisas tem demonstrado que o crescimento da população na periferia é de 3 a 4 vezes maior do que o crescimento da cidade

como um todo.

Page 10: Problemas ambientais urbano

55

As populações mais carentes estão assentadas em áreas desprovidas de infra-estrutura e também estão, frequentemente, em espaço urbano de alto risco, sujeitos a enchentes,

deslizamentos e processos erosivos.

56

Cerca de 1/3 dos habitantes das regiões metropolitanas do país

moram em favelas.

57

A questão urbana necessita ser colocada na pauta

política, técnica e cientifica dos centros de decisões da

sociedade brasileira.

58

“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse

o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de

fome”. Gandhi

“É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve”. Victor Hugo