pró trânsito abril_maio_2016

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INFORMATIVO Pró Trânsito Pró Trânsito Informativo do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de MG – nº4 –abril/maio 2016 - Ano X INFORMATIVO Simulador de direção: CFCs de MG apoiam equipamento Associados investem em diferencial Página 7 Páginas 10 e 11 Participe do Maio Amarelo e concorra a um prêmio Detran-MG: Conheça Dra. Rafaela e veja ações da CET Siprocfc-MG faz intercâmbio com CFCs da Espanha Página 16 Páginas 8 e 9 Página 13 Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT

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Page 1: Pró Trânsito abril_maio_2016

INFORMATIVO

Pró TrânsitoPró TrânsitoInformativo do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de MG – nº4 –abril/maio 2016 - Ano X

INFORMATIVO

Simulador de direção: CFCs de MG apoiam equipamento

Associados investem em diferencial

Página 7

Páginas 10 e 11

Participe do Maio Amarelo e concorraa um prêmio

Detran-MG: Conheça Dra. Rafaela e veja ações da CET

Siprocfc-MG faz intercâmbio com CFCs da Espanha

Página 16 Páginas 8 e 9 Página 13

Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT

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PALAVRA DO PRESIDENTE

Divisor de águas

Expediente

Dois mil e dezesseis chega em seu segundo trimestre e o setor, a cada dia, sente o momento econômico na pele. Os Centros de Formação de Condutores, que nos últimos anos acumulavam um crescimento, principalmente por causa do alto volume de veículos novos que o país comercializava, vive um de seus piores desempenhos.

Boa parte dos empresários nunca viveu tal situação. O momento exige um alto grau de profissionalização na gestão da empresa. Não é per-mitido errar. Todos os custos devem ser revistos, estratégias devem ser repensadas e, acima de tudo, não se pode querer o cliente a todo cus-to, afinal, com a redução iminente no número de alunos, os CFCs que dependem do grande volume para atingirem o equilíbrio são os primei-ros a sofrerem os efeitos da crise. Repensem suas estratégias, CRIEM!

Outro assunto que é sempre dis-cutido é o “tal do simulador”. Novas

tecnologias são inevitáveis. A inclu-são deste, até então, “estranho” no processo de habilitação é mais uma evolução.

Com a rapidez que estamos vi-venciando as transformações, não assimilar mais esta ferramenta é parar no tempo. Tempo em que mi-nistrávamos aulas usando quadro de giz, quando tínhamos apenas um vídeo cassete em sala e o desenho do pateta era a grande inovação. Oferecer carro com direção hidráu-lica era quase inimaginável. Ar con-dicionado era item de outro mundo.

Controlávamos as aulas usan-do fichas de papel, preenchíamos, à mão, as guias DAE. Celular era inacessível. Internet era discada e o barulhinho da conexão de ab-surdos 100 Kbps era uma grande evolução. Hoje nos perguntamos: “Por que não podemos usar carros automáticos, sensores de ré, carros monitorados via satélite, sistemas de telemetria?” A direção, agora, é

elétrica. Usamos sistemas de gestão, que são acessados por smartphones. Temos, em sala, ferramentas em 3D. Só sobrou o “atualizadíssimo” dese-nho do pateta. Afinal, não estamos evoluindo? Ou, apesar dos avanços tecnológicos, ainda queremos usar o roteiro criado na década de 50, por Paul Murry?

Se não vivermos a tecnologia, seremos engolidos por ela!

Alessandro Dias

Foto

: Gil

Leon

ardi

Presidente do Siprocfc-MG

Jornalista Responsável:Ana Flavia Jacques (MG 11.205 JP)

Colaboração:Tamiris Rocha

Diagramação:Ana Flavia Jacques

Fotos: Gil Leonardi, Divulgação e arquivo Siprocfc-MG

Projeto Gráfico:Fecomércio-MG

Tiragem:2.500 exemplares

Impressão: Imprimatur

Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de Minas Gerais (Siprocfc-MG)

Carta Sindical M.T. 46000.002558/97 de 04/02/98 “O sindicato é o único órgão oficial da categoria no Estado de Minas Gerais”

Sede AdministrativaRua Bernardo Guimarães, 1.483, Lourdes, Belo Horizonte, MG.CEP: 30.140-081 Tel: (31) 2555-6161 [email protected]

Presidente: Alessandro DiasVice-presidente: José Mário RodriguesDiretor Administrativo: Rodrigo FabianoDiretora de Educação para o Trânsito: Claudia Luciene dos SantosDiretor Financeiro: Marco Aurélio FontesDiretor de Convênios, Comunicação e Marketing: Marcos FonsecaSuplentes da diretoria: Epaminondas Andrade, Marcelo de Lima, Marcelo Carvalho, Edialêda Moreira, Mauro de Oliveira e Vanderlei CariasConselho Fiscal: Sandro Cônsoli, Cidiamara Silva e Marinho GonçalvesSuplentes: Washington da Silva, Manoel Maia e Glauber Chaves

Os interessados em participar do jornal com sugestões de temas, pesquisas, artigos ou entrevistas, bem como anunciar nas próximas edições, podem entrar em contato através do e- mail [email protected] ou pelo telefone: (31) 2555-6161. Agradecemos antecipadamente a sua participação!

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OPINIÃO

A culpa é de quem?

Ultimamente, só se ouve reclamações: “o Governo é isso”; “o Detran é aquilo”; “o meu concorrente é desleal”; “o Sindicato não faz nada”; “o cliente só quer preço baixo e facilidades”; “a crise”; etc.

Sempre é preciso por a culpa em alguém, desde que a culpa não seja sua, você é sempre a vítima.

Contudo, faça uma rápida análise do que você fez, faz ou está disposto a fazer em prol de sua categoria.

Jogar a responsabilidade para os outros e não agir é muito fácil, dar a cara à tapa que é difícil.

Se dedique a mudar a atual situação, participe efetivamente das decisões sobre a sua classe,

ouça, exponha ideias, se informe. É mais confortável usar o

WhatsApp, o e-mail para criticar, chorar e reclamar de quem tenta fazer alguma coisa, do que dedicar um pouco do seu tempo para um bem em comum.

Só erra ou acerta quem faz. O diálogo é a melhor alternativa. Reúna com os seus concorrentes, participe do Sindicato, valorize o seu serviço.

Uma categoria só tem forças com união e representação, porém esta representação somos todos nós. Não terceirize sua responsabilidade. A culpa é de quem?

* Marcelo Aparecido de Lima é advogado especialista em Gestão, Educação e Segurança no Trânsito;

diretor suplente do Siprocfc-MG; primeiro tesoureiro e membro do Conselho Fiscal da Proauto (Associação de Autoescolas do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba); diretor de Ensino e proprietário da Autoescola Boa Vista em Uberaba.

Marcelo Aparecido de LimaDiretor suplente do Siprocfc-MG

Mudou de endereço? Atualize seu cadastro através do e-mail [email protected] e continue recebendo o Pró Trânsito!

Por Marcelo Aparecido de Lima *

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foi adquirida pelo Siprocfc-MG.

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associados.

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www.siprocfcmg.org.br e faça o pré-cadastro.

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ATUALIDADES

Adicional de periculosidade: associados ao sindicato não precisam pagar

O Siprocfc-MG, com apoio de sua assessoria jurídica, informa, com muita satisfação, que obteve êxito em uma ação iniciada no ano passado. Foi publicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, no Diário Oficial da União (DOU), no dia 16 de março, a Portaria 265/16, que suspende os efeitos da Portaria 1.565/14, que regulamenta o pagamento de adicional de periculosidade aos motociclistas.

Portanto, os CFCs associados ao Siprocfc-MG (inclusive os que se associarem a partir de agora) estão isentos de pagar o adicional de periculosidade aos motociclistas

até que haja decisão contrária ou até que o processo seja finalizado.

Dessa forma, os CFCs associados estão amparados até o fim da ação. É Importante reforçar que a decisão apenas alcança as empresas, efetivamente, associadas ao Siprocfc-MG, fato que, provavelmente, será questionado em eventual fiscalização e deverá ser comprovado pela empresa.

Também é importante lembrar que a decisão tem caráter inicial. Ainda depende do julgamento final.

A decisão entrou em vigor na data da publicação no DOU.

Receba notícias do sindicato pelo celular!O Siprocfc-MG começou, no

início de março, o envio de mensa-gens para os proprietários de CFCs, através do Whatsapp, aplicativo de mensagens instantânes compatível com smartphones.

Para usufruir do serviço, os proprietários precisam:

1) Preencher o formulário no site www.siprocfcmg.org.br

2) Cadastrar o telefone celular do sindicato na lista de contatos do aparelho (ver número ao lado)

Em caso de dúvidas sobre o assunto, os CFCs devem fazer contato pelo e-mail [email protected]

O número será utilizado apenas para o envio das notícias. Não serão recebidas demandas.

“A intenção do sindicato é modernizar o trabalho como um todo, e também a comunicação. As notícias podem ser enviadas diretamente aos empresários, que precisarão apenas abrir o celular”, afirma o presidente do Siprocfc-MG, Alessandro Dias.

A gerente de Comunicação do sindicato, Ana Flavia Jacques, explica que o site e as redes sociais continuarão a ser alimentados normalmente. “Mas toda notícia de muita relevância terá uma versão mais curta, com um link que vai levar para o site, como uma forma de alertar os empresários para os assuntos mais urgentes”, explica.

Atenção ao preencher o formulário!

• apenas proprietários de CFCs• apenas celulares• preencher todos os campos

(a equipe do sindicato confere todos os dados)

• não cadastrar mais de uma vez

“O Sindicato dos Propri-etários de Centros de Forma-ção de Condutores de Minas Gerais (Siprocfc-MG) cometeu infração à ordem econômica do art. 36, §3º, inciso II, da Lei 12.529/11, por impor TA-BELA DE PREÇOS a CFCs con-correntes, razão pela qual foi condenado a pagar multa de R$300.000 UFIRS, equivalente a R$319.250,00 (trezentos e deze-nove mil duzentos e cinquenta reais) terá seu registro inscrito no Cadastro Nacional de Defesa do Consumidor, conforme jul-gamento do Processo Adminis-trativo 08012.003874/2009-38 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE na 33ª Sessão Ordinária de Jul-gamento”.

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CFCs de Minas Gerais apoiam simulador

SIMULADOR DE DIREÇÃO

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Entrou em vigor, em janeiro deste ano, a obrigatoriedade do uso do simulador de direção pelos candidatos à CNH na categoria B (processo inicial ou adição de categoria). A nova regra foi estipulada pela Resolução 543/15 do Contran, publicada em julho do ano passado, e normatizada em Minas Gerais pela Portaria 1377/15 do Detran-MG. Com isso, diversos CFCs do Estado adquiriram ou começaram o uso compartilhado do equipamento com outras autoescolas.

O CFC Élida, da cidade de Coronel Fabriciano, que está há 13 anos no mercado, foi uma das primeiras empresas a implantar o equipamento no Estado. “Adquirimos o simulador de direção em julho de 2012, e solicitamos a entrega após a homologação. Em fevereiro de 2014 o recebemos, e efetivamos o uso em agosto do ano passado”, conta a proprietária e diretora de Ensino, Élida Cândido, que acredita que o equipamento é muito importante no processo de formação dos condutores. “Os instrutores recebem o aluno com um conhecimento prévio maior e mais segurança para vivenciar a

prática na via pública”, opina. No CFC Élida, o aumento no

índice de aprovação dos iniciantes foi de cerca de 18%. Em média, são dadas 170 aulas no simulador, por mês. E a aceitação por parte dos alunos tem sido alta. “Perguntam o que seria deles sem esse início, sem os conceitos básicos que o equipamento oferece. Eles ainda falam que queriam fazer mais aulas, para se sentirem mais seguros”, conta Élida.

Vânio Oliveira, proprietário do CFC Super Positiva, de Belo Hori-zonte, que abriu suas portas há cerca de 13 anos, compartilha da mesma opinião. Para ele, o equi-pamento é excelente para a for-mação dos candidatos. “O aluno fica mais bem preparado. Aprende o que é embreagem, acelerador, freio, conhece todo o comando do carro, porque o simulador é bem real. Além disso, há aulas em situações adversas. Muitos che-gam com medo de entrar em um veículo, de passar pelo movimento. No equipamento eles perdem um pouco do medo e ficam mais confi-antes”, conta. O CFC Super Positiva começou as aulas no simulador de direção em janeiro deste ano.

PreconceitoMuitas pessoas ainda ficam

receosas com o simulador de di-reção. Alguns CFCs no Estado de Minas Gerais não pensam em ad-quirir o equipamento, e alguns alunos também recusam, inicial-mente, a aprendizagem nele. No CFC Super Positiva, por exemplo, o proprietário Vânio Oliveira conta que não é raro perceber o precon-ceito. “O aluno que já sabe dirigir tem um pouco de rejeição, mas quando começa a fazer as aulas, acaba achando interessante, e, no final, gosta.” O empresário acredita que a maior parte da rejeição vem dos próprios colegas. “Os alunos, depois que conhecem o equipa-mento, acabam gostando. Mas os empresários ficam receosos por causa dos custos que o simulador gera. Só que o lucro é bem maior.” A opinião de Vânio vem ao encon-tro do pensamento do sindicato, de que o simulador de direção é mais um produto na prateleira de serviços dos CFCs e de que é o pri-meiro passo para a modernização do processo de habilitação, ape-sar de não resolver totalmente os problemas do trânsito. Portanto, deve ser visto como um investi-mento, e não um custo a mais.

NúmerosO Siprocfc-MG apurou que, até

o dia 28 de março, 1.113 simula-dores já haviam sido contratados no Estado (entre compra e como-dato). Destes, há equipamentos que serão compartilhados com outros CFCs (autoescolas) também.

Nem todos os equipamentos já foram entregues e instalados. De acordo com o balanço, cerca de 65% dos equipamentos já estão em funcionamento, porém as fabricantes garantiram que até meados de abril devem terminar as entregas e instalações.Vãnio (CFC Super Positiva): “aluno fica mais preparado no simulador”

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A educação no trânsito é um compromisso de toda a sociedade. Para fomentar e promover ações de conscientização, o Detran-MG tem um setor específico para o assunto: a Coordenação de Educação no Trânsito (CET). Com um grande número de ações programadas para este ano, a CET também está desenvolvendo projetos para a modernização dos processos do setor.

CET do Detran-MG tem novo comando e intenso calendário de ações para 2016

Há cerca de três meses à frente da CET, a investigadora de polícia, Luane de Souza Marçal, afirma que o setor está termi-nando o processo de diagnóstico para, então, começar a ser apli-cado o plano de ação, apresenta-do para a diretoria geral, no final de março. “A partir de agora, vai começar a modernização começa a ser programada. Espero que seja o mais breve possível”, conta Lu-ane, que explica que o setor tam-bém vai promover alguns cursos à distância, para vistoriador e educador de trânsito, por exem-plo. Porém ela ressalta que ainda não há previsão para lançamento.

A atual coordenadora da

CET também conta que o proces-

so para o curso semipresencial

de reciclagem para os CFCs está

pronto, e que aguarda apenas a

aprovação orçamentária. “Pode

ser que tenha este ano, mas não

Principais ações da CET em 2016

DETRAN-MG

temos certeza. Estamos fazendo

de tudo e estamos buscando for-

mas alternativas para que possa

ser executado”, explicou.

Há dois anos sem ocorrer, e

com os mesmos critérios manti-

dos, o curso de reciclagem é des-

tinado aos CFCs que não atingem

60% de aprovação na avaliação

da parte teórica de seus alunos.

Em relação às ações que

serão promovidas, Luane destaca

o Maio Amarelo, as blitzen edu-

cativas, atos de gentileza, den-

tre outras (veja a lista no quadro

abaixo!)

“O Detran-MG tem um

compromisso social de educar

e fomentar um comportamento

melhor no trânsito. As ações de

educação do Detran-MG en-

volvem um processo de formação

do cidadão, de comprometimento

e conscientização”, finaliza.Luane Marçal está há três meses na CET

• Projeto de passeio para filhos dos servidores do Detran-MG (de até 11 anos) para conhecerem o órgão, com atividades lúdicas e passeio na transitolândia (parce-ria PMMG).

• Blitzen educativas (pelo menos uma por mês)

• Maio Amarelo: Detran-MG vai trabalhar, em todo o mês de maio, para sensibilização da sociedade.

• Projeto piloto com bicicletas:em parceria com um banco privado, o objetivo é sensibilizar e mostrar que ciclistas também circulam no trânsito.

• Previsão de uma exposição com brinquedos e crianças en-volvidas em acidentes de trânsito

• Dois atos de gentileza: distri-buição de flores para sensibilizar e fomentar a gentileza no trânsito (maio e segundo semestre)

• Ações do Dia do Motociclista: em conjunto com uma montado-ra de motocicletas (junho)

• Semana Nacional do Trânsito (no segundo semestre)

• Dia Mundial em Homenagem às Vítimas de Trânsito (novembro)

• Projeto “Investigador Mirim”: em escolas estaduais próximas ao órgão (quatro encontros, em que as crianças vão construir a ideia de trânsito e bom comportamento)

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Conheça Rafaela Gigliotti, segunda mulher a ocupar cargo máximo do Detran-MG

Suave, porém determinada. Delicada, mas muito firme em suas palavras. Essas foram as im-pressões iniciais que a equipe de reportagem do Pró Trânsito teve da Dra. Rafaela Gigliotti, atual diretora geral do Detran-MG e a segunda mulher a ocupar a che-fia do órgão de trânsito mineiro. Em meio a muitas demandas de trabalho, Dra. Rafaela falou sobre as metas do órgão em sua gestão e deixou um recado para os CFCs.

Há 22 anos na Polícia Civil, tendo passado pela 1ª Delegacia de Nova Lima, pelo Juizado Es-pecial Criminal e pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulheres, além de plantões no Departamento de Investigações, Dra. Rafaela é servidora de carrei-ra e está há 18 anos no Detran--MG. Neste tempo, trabalhou na Assessoria Jurídica do órgão, na Coordenação de Administração de Trânsito, na vice-diretoria e, atualmente, na diretoria geral, onde está desde dezembro de 2015.

“As minhas metas são de con-tinuidade com a anterior gestão, porque minha estada é de aquies-cência”, afirma Dra. Rafaela, que garante que tudo que estava sen-do proposto pela direção passa-da continua com a equipe atual, e isso ela avalia como um ponto muito positivo para o órgão. Se-gundo a diretora geral do Detran--MG, o objetivo de toda a Polícia Civil é de modernidade. “Todos os projetos futuros visam moderni-zar e facilitar o atendimento do cidadão”, esclareceu.

Dentre as metas que podem ser listadas, Dra. Rafaela apon-

rantiu. Dra. Rafaela citou outros pro-

jetos na área de veículos, como o Siniav (Sistema Nacional de Identi-ficação Automática de Veículo), as vistorias eletrônicas e o leilão ele-trônico. Com relação à Coordena-ção de Educação no Trânsito (CET), ela afirmou também haver muitos projetos e campanhas que merecem destaque (ver matéria da página ao lado). “O Detran-MG é um celeiro de ideias e de projetos. É um órgão grandioso”, concluiu.

Sobre os CFCsPara Dra. Rafaela, o papel do CFC

é muito importante como o de todos os parceiros do Detran-MG. “Parce-ria é amizade. Os CFCs têm que es-tar muito alinhados com as diretri-zes do órgão. Os CFCs e o sindicato (Siprocfc-MG) têm um papel muito importante e, ao longo dos tempos, têm estado ao lado do Detran-MG”, declarou.

“Espero sempre contar com os CFCs. Temos que desmitificar a ideia de que toda pessoa procura um CFC apenas para tirar uma carteira, por uma exigência do Contran. O CFC tem que entender que ali é um local para aprendizado, uma instituição de ensino. A partir do momento que todos nos conscientizarmos disso, a educação de trânsito vai melhorar muito, a violência no trânsito com certeza vai diminuir, porque o CFC é a porta de entrada para todos os motoristas.”

Por fim, Dra. Rafaela reafirmou que a porta de sua sala está sempre aberta. “Estou à disposição. Poden-do atender, sempre atendo. Estou aqui para isso mesmo, para traba-lhar”, finalizou.

ta algumas que são de extremo in-teresse dos CFCs. A primeira delas é iniciar o monitoramento dos exames práticos. Ela afirma que o órgão vem fazendo reuniões para começar todo o processo. “É um projeto de tanto relevo que foi escolhido pelo Gover-no de Minas para que o próprio cida-dão mineiro acompanhe”, explica. A maneira como tal acompanhamento será feito ainda está em fase de es-tudo. (O Departamento de Comuni-cação do Siprocfc-MG vai monitorar o assunto para que, quando a asses-soria do Detran-MG divulgar novi-dades, possa postar as notícias refe-rentes nos meios de comunicação do sindicato).

Outra questão citada por Dra. Ra-faela são as provas eletrônicas, que ela diz querer ampliar para todo o interior. “Da forma manual não pode continuar. Um Estado do tamanho de Minas Gerais com provas feitas à mão, não pode permanecer. É um projeto que será levado adiante”, ga-

ENTREVISTA ESPECIAL

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Dra. Rafaela Gigliotti, comanda Detran-MG

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Associados investem em diferencial e oferecem serviços para candidatos com deficiênciasA cada edição, o Pró Trânsito

vai mostrar as atividades, pecu-liaridades, curiosidades e ações de destaque dos CFCs associados ao sindicato. Desta vez, a equipe de reportagem foi à sede do CFC Mile-nium e do CFC São Bernardo, ambos em Belo Horizonte, para conhecer o trabalho de cada um deles voltado para as pessoas com deficiências.

“Há mais de 10 anos atendemos essa demanda. O serviço nasceu do vislumbre do antigo proprietário, que conhecia pessoas com deficiência e decidiu investir. Não foi só um in-vestimento financeiro, mas também social”, explica Rodrigo Procópio, que é sócio-proprietário do CFC Milenium, ao lado de Anderson Ri-beiro. Em média, o CFC atende, por mês, cinco pessoas com deficiência.

No mercado há mais de 18 anos, Rodrigo acredita que há defasagem desse tipo de serviço no segmento e que o público merece um serviço de qualidade. “Os veículos de aprendizagem do CFC Milenium são

automáticos e adaptados de acordo com a necessidade do candidato”, explica. Para Anderson, o instrutor que treina alunos com deficiência tem que ser diferenciado como pessoa. “Tem que ter um dom, uma vocação. Não é tratá-los com piedade, não. É tratar de igual para igual, porque são iguais”, completa Anderson.

Em uma conversa descontraída, Rodrigo e Anderson também conta-ram que adoram trabalhar com esse público. “Eles são o próprio exemplo de superação de vida, em todos os sentidos. Eles têm uma capacidade de lidar com todas as dificuldades que nós não temos, com bom astral e simplicidade”, elogia Anderson.

O carinho dos sócios pelo pú-blico é tão grande que o CFC Mile-nium até patrocina um time de rugbi com cadeirantes. Outro dife-rencial da empresa é ter turmas do curso teórico só para pessoas com deficiência auditiva, com in-térprete especialista em Lingua-gem Brasileira de Sinais (Libras).

Deficiência AuditivaAs pessoas com deficiência

auditiva também têm um atendimento diferenciado no CFC São Bernardo, dos sócios Wagner Meira e Ricardo Oliveira. “O proprietário de um CFC que eu trabalhava tinha um irmão com deficiência auditiva. Então, vários amigos dele iam à autoescola na época. A partir desse momento, vi a oportunidade e a necessidade e chamei alguns amigos para fazer o curso de Libras comigo”, conta Wagner, que posteriormente abriu seu próprio CFC. “Meu sócio comprou a ideia e também fez o curso. Sua esposa também. Hoje, ela dá aulas de legislação e nós dois de direção.”

Segundo Ricardo, não é fácil en-contrar profissionais qualificados para trabalhar com esse público, e há dificuldades inclusive nas clínicas e no próprio Detran-MG. “De vez em quando, até vamos com os alunos nas clínicas para ajudar”, explica. Apesar dos obstáculos, Wagner conta que os alunos são sempre esforçados e que a vontade deles em aprender é maior que a dos ouvintes. “Eles têm um pouco de dificuldade nas aulas de legislação, mas na rua são os melhores. Como não têm audição, os outros sentidos ficam mais aguça-dos, a atenção e a concentração também”, conta Wagner admirado. “Na maioria das vezes eles passam de primeira”, completa Ricardo.

Os proprietários do CFC São Ber-nardo sugerem ao Detran-MG que coloque em prática a Resolução 558/15 (Contran), que obriga as en-tidades de trânsito dos Estados e do Distrito Federal a disponibilizarem, aos alunos com deficiência audi-tiva, o intérprete de Libras durante

MATÉRIA ESPECIAL

CFC Milenium é referência no atendimento a pessoas com deficiência física

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o processo de obtenção da CNH.Além disso, afirmam que gos-

tariam de ter acesso ao conteúdo da prova especial feita pelo órgão. “A preocupação é entender o que tem de conteúdo para praticar-mos com eles e deixá-los instruídos o máximo possível”, diz Wagner.

Outro pedido feito pelos empresários é que o Detran-MG repense a forma como é feita a marcação dos exames de rua para as pessoas com deficiência, que é de um dia para o outro, diferentemente das demais pessoas, que têm o prazo de 15 dias. Além disso, que reveja o local em que é feito o exame. “O Centro de Belo Horizonte não é um lugar tranquilo. E oito horas da manhã, quando geralmente são marcados os exames especiais, é horário de pico”, questiona Wagner. Aplicados e focados em atender com excelência seu público-alvo, Ricardo e Wagner levam os alunos para treinarem no Centro aos sábados e domingos.

O Departamento de Comunicação do Siprocfc-MG apurou com a asses-soria de imprensa do Detran-MG a informação de que o órgão já busca soluções para disponibilizar o aten-dimento para as pessoas com defi-ciência auditiva em todos os depar-tamentos da Polícia Civil no Estado.

MATÉRIA ESPECIAL

Associados investem em diferencial e oferecem serviços para candidatos com deficiências

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Turma de alunos com deficiência auditiva

CFC São Bernardo investiu na aprendizagem de Libras para atender alunos

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INTERCÂMBIO

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Diretor do sindicato promove intercâmbio com CFCs da Espanha

INTERCÂMBIO

Em janeiro deste ano, o atual diretor Administrativo e ex-presidente do Siprocfc-MG, Rodrigo Fabiano da Silva, esteve na Espanha, por conta própria, e aproveitou a oportunidade para promover um intercâmbio de experiências com os representantes de CFCs do país europeu.

“Fui visitar meu filho, que está morando e estudando em Madrid e aproveitei a minha estadia para conhecer o processo de habilitação espanhol”, explica Rodrigo, que fez uma visita técnica à Confederación Nacional de las Autoescuelas de España (CNAE), instituição que ficou conhecendo nos diversos Encontros Ibero Americanos, dos quais participou.

O diretor do Siprocfc-MG esteve na sede da instituição; em um dos centros de exames práticos e teóricos de Madrid; em uma autoescola (Autoescuela Gala); além dos galpões da CNAE, onde são feitos os produtos consumidos

por cerca de 90% das autoescolas do país.

Em quatro dias de relevante aprendizado, Rodrigo trouxe na bagagem diversas informações. “O processo da Espanha foi copiado da França, que tem um dos melhores processos de habilitação do mundo”, explica Rodrigo, que destaca no processo uma curiosidade: todos os exames práticos são em duas etapas (manobra e percurso, inclusive em rodovia), o que os torna muito difíceis e, indiretamente, obriga os candidatos a procurarem uma autoescola.

Para Rodrigo, o que mais chamou a atenção com relação à formação de condutores e ao trânsito naquele país, foram a lisura e o profissionalismo do processo de habilitação. “Não há corrupção”, enfatiza.

Além disso, não existe carga horária obrigatória (nem teórica e nem prática) para o candidato;

no exame prático, o instrutor vai no veículo e comanda as ações determinadas previamente pelo examinador; a formação dos profissionais é de nível superior; os pedestres são extremamente respeitados pela legislação e todas as categorias possuem subdivisões.

“A legislação é muito rigorosa com condutores infratores; não existe limite para abertura de autoescolas; não existem valores tabelados para os serviços prestados (livre concorrência) e não há obrigatoriedade de aulas em simulador, apesar de existir o equipamento”, continua.

Como intercâmbio é uma troca, Rodrigo apresentou aos espanhóis algumas informações específicas de nosso país. “Ficaram interessados na legislação do nosso processo de habilitação (principalmente a exigência de carga horária), bem como a informatização. Especificamente sobre Minas Gerais, quiseram saber mais sobre o credenciamento de empresas (que aqui no Estado é limitado).

O diretor do Siprocfc-MG convidou os espanhóis da CNAE para conhecerem Belo Horizonte e participarem do 12º Seminário de Gestão e Educação no Trânsito para CFC, que tradicionalmente acontece em novembro.

Por fim, Rodrigo concluiu sobre sua experiência: “Se tivéssemos um processo de habilitação como o espanhol, mas com as regras que definem o numero de CFCs de MG, seria o ideal. Teríamos um processo de habilitação moderno, justo e transparente, e regras claras para abertura de empresas sólidas.”

Ao lado, sede da Confederación Nacional de las Autoescuelas de España (CNAE), em Madrid.

Modelo de veículo de aprendizagem da AutoescolaGala

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Rua Bernardo Guimarães, 1483 - sobreloja - Lourdes - Belo Horizonte/MG - CEP: 30.140-081

Vem aí o Maio Amarelo!As preparações para o Maio

Amarelo já estão a todo vapor! O Siprocfc-MG, que é apoiador do movimento, participou das reu-niões de planejamento realizadas este ano. Nos encontros, foram su-geridas ações, além de terem sido apresentadas diversas informações.

Assim, estão sendo enviados, juntamente com esta edição do Pró Trânsito, adesivos do Maio Amarelo para que os CFCs possam colar onde desejarem (sede das autoescolas, veículos, entre outros).

O sindicato sugere a participa-ção dos CFCs mineiros no movi-mento. Façam ações em suas cida-des e enviem, por meio do e-mail [email protected], um breve resumo e fotos para que o Siprocfc-MG possa divulgá-las.

Para incentivar a participação, o Siprocfc-MG irá sortear um duplo comando de freio e embreagem para os CFCs mineiros que enviarem sua ações por e-mail. (veja o regulamento no site www.siprocfcmg.org.br!). Participe!

Maio AmareloÉ um movimento internacional

de conscientização para redução de acidentes de trânsito, que tem o objetivo de colocar em pauta, para a sociedade, o tema trânsito, além de estimular a participação da população, empresas, governos e entidades.

Em sua terceira edição, o Maio Amarelo é uma iniciativa do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). O Siprocfc-MG apoia

o movimento desde o seu início, em 2014.

Por que maio?Em 11 de maio de 2011, a ONU

decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou a referência mundial para o balanço das ações que o mundo inteiro realiza.

Em maio também é comemora-da a Semana Mundial de Segurança ao Pedestre, lançada em 2013.

Por que amarelo?O amarelo simboliza a atenção e

também a sinalização de advertên-cia no trânsito.

Inclua o seu CFC no movimento! Participe!

MAIO AMARELO

Conveniado àFecomércio MG

O SIPROCFC MG APOIA

Chegou o movimento um convite à reflexão

do nosso comportamento no trânsito.

Vamos fazer do trânsito um lugar seguro para todos.

Seja responsável: siga as leis e pratique gentileza e respeito.

#maioamarelo, compartilhe essa ideia.

maioamarelo