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Pró-Reitoria de Graduação Curso de Nutrição Trabalho de Conclusão de Curso Avaliação da aceitação de frutas e legumes recusados por crianças: análise sensorial de preparações Autor: Alice Yumi Kimura Orientador: Cristine Savi Fontanive Brasília - DF 2013

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Pró-Reitoria de Graduação Curso de Nutrição

Trabalho de Conclusão de Curso

Avaliação da aceitação de frutas e legumes recusados por crianças: análise sensorial de preparações

Autor: Alice Yumi Kimura Orientador: Cristine Savi Fontanive

Brasília - DF 2013

Alice Yumi Kimura

Avaliação da Aceitação de Frutas e Legumes Recusados por Crianças: análise sensorial

de preparações

Monografia apresentada ao Programa de Pós-

Graduação Lato Sensu em Nutrição da

Universidade Católica de Brasília, como

requisito parcial para obtenção do certificado

de Especialista em Nutrição.

Orientador: Cristine Savi Fontanive

Brasília

2013

2

Avaliação da aceitação de frutas e legumes recusados por crianças: análise sensorial de

preparações

Alice Yumi Kimura

Resumo:

Com as mudanças nos hábitos alimentares devido à transição nutricional nota-se a prevalência

da obesidade infantil e aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Estudos

mostram que o consumo de alimentos energéticos com alto teor de açúcar e sódio é cada vez

maior por crianças e adolescentes e o consumo de frutas e legumes são inadequadas

ocasionando carências nutricionais e DCNT. Esse baixo consumo de frutas e legumes está

relacionado a vários fatores sendo eles a renda familiar, a disponibilidade, a forma de preparo

e apresentação. O presente estudo tem como objetivo avaliar a aceitação de receitas

desenvolvidas com alimentos de maior recusa por crianças. A amostra foi composta por 24

crianças entre 6 a 7 anos de idade, em uma escola particular de Brasília-DF. Os alimentos de

maior recusa pelas crianças foram o abacate e a abobrinha, a receita desenvolvida foi um

picolé de abacate e um bolo de abobrinha. Observou-se que as preparações foram bem aceitas

pelas crianças e que a forma de preparo e a apresentação são fundamentais para melhorar a

aceitação do alimento recusado.

Palavra chave: Frutas. Legumes. Educação nutricional. Pré-escolares. Hábitos alimentares.

1. Introdução

Atualmente com a transição nutricional que a população brasileira vem sofrendo, nota-

se a prevalência cada vez maior de obesidade infantil e de doenças crônicas não

transmissíveis (DCNT) (SCHMITZ 2008; SANTOS 2005; BATISTA 2003).

BATISTA (2003) enfatiza que ao mesmo tempo em que declina a ocorrência da

desnutrição em crianças e adultos, aumenta a prevalência de sobrepeso e obesidade na

população brasileira. A pesquisa de Orçamento Familiares (POF) 2008-2009, realizada em

parceria entre o IBGE e o Ministério da Saúde, mostrou um levantamento onde 50% dos

homens e 48% das mulheres se encontram com excesso de peso, sendo que 12,5% dos

homens e 16,9% das mulheres apresentam obesidade (MANCINI, 2010).

3

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a prevalência de obesidade

infantil tem crescido em torno de 10 a 40% sendo que ocorre frequentemente no primeiro ano

de vida entre 5 e 6 anos e na adolescência. Nestes períodos a preferência alimentar das

crianças é predominantemente por alimentos industrializados, calóricos, com elevada

quantidade de açúcares, sódio e baixo consumo de vegetais e frutas (RAMOS 2000;

YOKOTA 2010; RAUBER 2009; MELLO 2004).

Por esse motivo é importante que nos primeiros anos de vida das crianças se trabalhe a

educação nutricional, incentivando as crianças a terem hábitos alimentares saudáveis

(MARIN 2009).

De acordo com RAMOS (2000) os hábitos alimentares e o comportamento alimentar

são determinados, em um primeiro momento, pela influência da família, e depois pelo meio

social. Sendo necessários que os pais se envolvam efetivamente como educadores nutricionais

incentivando e utilizando estratégias na hora das refeições para a promoção de hábitos

saudáveis. O papel da família e da equipe escolar é um fator decisivo na aprendizagem e

conhecimento sobre alimentação saudável.

Para que a criança tenha um desenvolvimento físico, social, cognitivo e psicomotor ela

necessita de um aporte equilibrado de nutrientes. Estudos mostram que alimentação habitual

das crianças é insuficiente para atingir as recomendações de micronutrientes, principalmente

para ferro, zinco, cálcio e vitamina A, essenciais para o adequado funcionamento do

organismo, crescimento e desenvolvimento (LANES 2012; PEDRAZA 2011).

MELENDEZ (2010) cita a importância do consumo de fibras por crianças, onde uma

ingestão adequada tem efeitos fisiológicos que ajudam a combater várias doenças pediátricas,

e o consumo aumentado de fibras tem relação com menor risco de obesidade infantil e maior

perda de peso.

De acordo com RAUBER (2009), práticas alimentares inadequadas caracterizadas por

ingestão insuficiente de micronutrientes e excesso de alimentos energéticos pode contribuir

para explicar parcialmente a alta prevalência de anemias, hipovitaminose A e obesidade entre

crianças.

Dados sobre o consumo alimentar de 26 mil crianças de 5-10 anos vindo do Sistema

de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN 2008) indicam consumo inadequado de

frutas e principalmente de verduras e legumes (RODRIGUES 2012).

4

As frutas e os legumes apresentam baixa palatabilidade, pois não apresentam teores

elevados de densidade energética, proteica e lipídica, sendo uma das causas de recusa. A

forma de preparo e apresentação de frutas e legumes também representam causas de baixa

aceitação, pois as crianças aceitam ou rejeitam alimentos com base no sabor, textura, odor e

temperatura (FERREIRA 2007; BLACK2011; ROTEMBERG 2004).

ROTENBERG (2004) relaciona o baixo consumo de frutas e legumes por crianças

com a renda familiar, maior disponibilidade e variedade desses alimentos (BARBOSA 2006;

RODRIGUES 2012).

A educação alimentar e nutricional pode ser definida como uma série de ações com o

objetivo de modificar práticas alimentares inadequadas. A prevenção continua sendo o melhor

caminho, assim a escola é um local importante onde esse trabalho de prevenção pode ser

realizado. A participação e o comprometimento dos pais são fundamentais para que seus

filhos adquiram hábitos saudáveis (RAMOS 2000; BOTELHO 2010; MELLO 2004).

A educação nutricional vem com o objetivo de tenta modificar os hábitos alimentares

inadequados, mostrando a importância de se ter uma alimentação equilibrada e saudável para

um desenvolvimento adequado sem deficiências nutricionais (MARIN 2009;

PIETRUSAYNSKI 2007; YOKOTA 2010).

Frente aos problemas de saúde e alimentação encontrados no período pré – escolar, o

presente trabalho tem como objetivo investigar a aceitação de preparações elaboradas com

frutas e legumes rejeitados por crianças.

2. Materiais e Métodos

Esta pesquisa tem característica quantitativa e observacional em relação à aceitação de

legumes e frutas pelas crianças no período pré-escolar. A pesquisa constou de dois encontros

realizados nos dias 12 de março e 16 de abril de 2013.

Como recursos utilizados para avaliar a aceitação de legumes e frutas pelas crianças

foram desenvolvidos dois questionários indagando a aceitação e a recusa desses alimentos.

Foi desenvolvido um questionário com 20 tipos de legumes (milho verde, couve-flor,

berinjela, abóbora, alface, cenoura, jiló, repolho, beterraba, pimentão, vagem, brócolis,

pepino, batata inglesa, abobrinha, mandioca, chuchu e quiabo), onde as crianças marcaram os

legumes que mais gostavam e no verso da folha marcaram os legumes que não gostavam. O

questionário com as frutas apresentou as mesmas características, constando de 19 tipos de

frutas (uva, manga, mamão, kiwi, ameixa, morango, banana, abacaxi, carambola, caju, pera,

melancia, abacate, pêssego, maçã, melão, goiaba, laranja e limão).

5

Foi realizado um teste piloto com três crianças da mesma faixa etária, porém de turma

diferente ao da pesquisa. Foram necessárias algumas modificações no questionário para obter

um resultado mais fidedigno. Algumas frutas e legumes foram retirados do questionário, pois

as crianças não conheciam.

Os questionários foram aplicados no dia 12 de março de 2013 na turma do 2° ano B de

uma escola particular de Brasília-DF. A amostra foi formada por 26 crianças na primeira

etapa e 24 crianças na segunda etapa com faixa etária entre 6 e 7 anos.

Após a avaliação dos dados dos questionários na primeira etapa, foi utilizada a fruta e

o legume de maior recusa pelas crianças para desenvolver receitas e avaliar novamente a

aceitação do alimento. Os resultados dos questionários aplicados revelaram que a fruta

preferida entre a maioria das crianças era a maçã e o legume preferido o tomate. Já a fruta de

maior recusa foi à carambola e o legume o jiló. Porém, analisando e observando os relatos das

crianças, verificou-se que esses alimentos não faziam parte dos seus hábitos alimentares,

então no questionário marcaram que não gostavam, mas na verdade eles não tinham o hábito

de consumi-los. Sendo assim, para análise da pesquisa foram escolhidas as segundas fruta e

legume mais recusados, o abacate e a abobrinha. A preparação desenvolvida foi um picolé de

abacate e um bolo de abobrinha.

No dia 16 de abril ocorreu a segunda etapa da pesquisa, as crianças foram levadas

para degustar as preparações na cozinha experimental localizada dentro da instituição. Após a

degustação foram entregues as crianças um questionário simples de avaliação onde marcaram

se gostaram ou não das preparações. Além do questionário foi utilizado o método

observacional para avaliar a aceitação das preparações desenvolvidas. Os resultados foram

apresentados com o auxilio do programa Excel.

3. Resultados e Discussão

Analisando os dados do gráfico 1 foi observada a preferência pela maçã e pelo tomate,

que são alimentos mais comuns e que estão inseridos na alimentação das crianças fazendo

parte dos hábitos alimentares. Das 26 crianças que participaram da primeira etapa 84,61%

(n=22) marcaram que gostavam de maçã e 15,38% (n= 4) marcaram que não gostavam da

fruta. 92,30% (n=24) marcaram que gostavam de tomate e 7,69% (n=2) marcaram que não

gostavam de tomate como mostra o gráfico a baixo.

6

Gráfico 1 – Resultado do questionário referente à recusa e a aceitação de frutas e legumes pelas crianças.

Os alimentos de maior recusa foram a abobrinha e o abacate, 73,07% (n= 19) das

crianças marcaram que não gostavam de abobrinha e 23,07% (n= 6) marcaram que gostavam,

65,38% (n= 17) dos alunos marcaram que não gostavam de abacate e 34,61% (n= 9) das

crianças marcaram que gostavam do abacate.

Na segunda etapa ocorreu a degustação das receitas preparadas com os alimentos de

maior recusa pelas crianças, onde foi preparado um bolo de abobrinha e picolé de abacate. O

gráfico 2 mostra a avaliação feita pelas crianças, se gostaram ou não gostaram das

preparações oferecidas.

Gráfico 2 – Resultado da avaliação das preparações degustadas pelas crianças.

0

5

10

15

20

25

30

Maçã Abacate Tomate Abobrinha

Recusa

Aceitação

0

5

10

15

20

25

30

Bolo de abobrinha Picolé de abacate

Não gostou

Gostou

n

n

7

Com relação aos dados do gráfico 2, foi observado que mesmo não gostando da

abobrinha as crianças aceitaram bem a receita elaborada com a mesma. Ressalta-se que a

preparação continha outros ingredientes que mascaravam o gosto e a cor da abobrinha, como

a farinha de trigo integral e as gotas de chocolate.

Já o picolé de abacate teve uma aceitação menor porque não havia ingredientes que

disfarçassem o gosto e a cor predominantes neste alimento. A recusa de algumas crianças

pelo picolé foi imediata diante da cor, porém todas as crianças experimentaram. 83,33% (n=

20) das crianças gostaram do bolo de abobrinha e 16,66% (n=4) não gostaram da preparação.

Em relação ao picolé de abacate 45,83% (n=11) gostaram do picolé e 54,16% (n=13) não

gostaram.

Os quadros 1 e 2 mostram as informações nutricionais da porção oferecida as crianças

no dia da degustação.

Quadro 1- Informação nutricional do bolo de abobrinha

Porção : 16g Medida caseira: 1 cup cake

Quantidade por porção % VD VR

Valor energético (Kcal) 61,54 kcal 3,07% 2.000

Carboidrato (g) 9,39 g 3,13% 300

Proteína (g) 1,18 g 1,57% 75

Gorduras totais (g) 2,14 g 3,89% 55

Gorduras saturada (g) 0,11 g 0,5% 22

GortdurasTrans (g) 0 g 0% -

Fibra alimentar (g) 0,44 g 1,76% 25

Sódio (mg) 27,55 g 1,14% 2.400

Quadro 2 – Informação nutricional do picolé de abacate

Porção : 40g Medida caseira: 1 picolé

Quantidade por porção % VD VR

Valor energético (Kcal) 84,53 kcal 4,22 % 2.000

Carboidrato (g) 7,75 g 2,58 % 300

Proteína (g) 1,84 g 2,45 % 75

Gorduras totais (g) 5,13 g 9,32 % 55

Gorduras saturada (g) 0,59 g 2,68 % 22

8

GortdurasTrans (g) 0 g 0 % -

Fibra alimentar (g) 1,0 g 4 % 25

Sódio (mg) 2,45 g 0,10 % 2400

Sobre as informações nutricionais das preparações, o quadro 1 mostra os valores

nutricionais da porção do bolo de abobrinha, nos ingredientes do bolo foram utilizados a

farinha de trigo integral que apresenta boas quantidades de fibras alimentares que é

importante à saúde, pois ajuda no processo digestivo e ajuda no funcionamento intestinal. O

ingrediente base utilizado foi à abobrinha que é rico em micronutrientes e auxilia no controle

da pressão arterial e de doenças cardiovasculares.

O quadro 2 mostra as informações nutricionais do picolé de abacate. O abacate ajuda

na redução do colesterol e auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. De acordo com

SALGADO (2007), o abacate se destaca entre as outras frutas pela sua qualidade nutricional,

é rica em gordura monoinsaturada que é utilizada como coadjuvante no tratamento de

hiperlipidemias.

Gráfico 3 - Comparativo da porcentagem de crianças que recusaram o alimento e recusaram a

preparação.

De acordo com o gráfico 3 percebeu-se que a recusa pelo alimento “abacate”, no

questionário escrito, foi maior que a recusa da preparação criada, sendo um resultado positivo,

o mesmo resultado pode ser observado com a preparação feita com a abobrinha.

73,07% 65,38%

16,66%

54,16%

Abobrinha Bolo de abobrinha Abacate Picolé de abacate

Recusa do alimento Recusa da preparação

9

Diante dos resultados do gráfico 3 fica evidente a necessidade em incentivar e

modificar a forma de preparo e apresentação na hora das refeições para que as crianças

aceitem melhor os alimentos.

A mudança no preparo de frutas e legumes deve ser considerada como estratégia para

a mudança no comportamento alimentar das crianças. Sendo necessária a conscientização por

parte dos pais que esses alimentos são importantes para o desenvolvimento e bem- estar de

seus filhos (FERREIRA 2007; BARBOSA 2006).

Os resultados da pesquisa mostram que é possível a aceitação de novos alimentos

recusados por crianças. Black (2011) informa que o aumento da familiarização com o sabor

de um alimento aumenta a probabilidade de aceitação, assim deixando de ser novidade. Na

infância as crianças podem torna-se neofóbicas, ou seja, medo em experimentar novos

alimentos, tornando assim a alimentação limitada e monótona, prejudicando o crescimento e o

desenvolvimento.

A integração da nutrição ao ensino representa a mais eficaz forma de intervenção

nutricional. O fornecimento de informações sobre alimentação e nutrição ainda no período

infantil pode contribuir para uma infância saudável podendo permanecer até a fase adulta

(PIETRUSAYNSKI 2007; BOTELLHO 2010; BASKALE 2009).

4. Conclusão

Ao longo da pesquisa observou-se que o consumo de frutas e legumes pelas crianças

era baixa, pois o consumo de frutas e legumes se restringe aos mais cotidianos como maçã,

laranja, tomate e alface.

Conclui-se que a forma de preparo e a apresentação são fundamentais para que as

crianças aceitem os alimentos. Uma preparação mais elaborada com uma apresentação que

atraia a atenção da criança para o alimento são estratégias válidas para um maior consumo de

frutas e legumes.

Sendo importante que os pais se conscientizem que as mudanças na rotina, na hora das

preparações dos alimentos e a oferta são essenciais para que seus filhos consumam uma maior

quantidade de frutas e legumes, assim ajudando no crescimento e desenvolvimento.

O trabalho dos pais com a escola deve ser em conjunto, para obter resultados positivos

quanto aos hábitos alimentares das crianças. A educação nutricional deve estar presente em

todas as etapas de crescimento, sendo o período pré- escolar uma fase de maior importância,

pois seus hábitos alimentares estão se formando, e uma educação nutricional adequada pode

ser à base para se desenvolver uma alimentação saudável até a fase adulta, evitando assim

10

carências nutricionais visando uma melhor qualidade de vida e bem estar. Sugere-se que

outros trabalhos sejam realizados testando outros alimentos e outras preparações com o intuito

de melhorar o consumo de frutas e verduras por crianças em idade escolar.

Assessment of acceptance of fruits and vegetables refused by children: sensory analysis

of preparations

Abstract:

With the changes in eating habits due to nutritional transition note the prevalence of

childhood obesity and increase in non-transmissible chronic diseases (NTCD). Studies show

that consumption of energy foods with high sugar and sodium is increasing by children and

adolescents and the consumption of fruits and vegetables are inappropriate causing nutritional

deficiencies and NTCD. This low consumption of fruit and vegetables is related to several

factors, family income, availability, form of preparation and presentation. The present study

aims to evaluate the acceptance recipes developed with higher refusal of food by children.

The sample consisted of 24 children between 6 and 7 years old, in a private school in Brasília-

DF. The foods most denied were the avocado and zucchini, the recipe developed was a

popsicle avocado and zucchini cake. It was observed that the preparations were well accepted

by the children, and way that it is prepared is fundamental to improve the acceptance of food

refused.

Keywords: Fruits. Vegetables . Nutrition education. Preschoolers. Eating habits.

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928, out.-dez, 2008.

13

Apêndice

QUESTIONÁRIOS – Frutas e Legumes

Universidade Católica de Brasília

Pró – Reitoria de Nutrição Curso de Nutrição

Prof° - Cristine Savi Fontanive Aluna: Alice Yumi Kimura

Marque um X nas frutas que você MAIS gosta!!!

Abacaxi

Carambola

Caju

Pera

Melancia

Abacate

Pêssego

Maçã

Melão

Laranja

Limão

Uva

Manga

Mamão

Kiwi

Ameixa

Morango

Banana

Goiaba

14

Universidade Católica de Brasília Pró – Reitoria de Nutrição Curso de Nutrição Prof° - Cristine Savi Fontanive

Aluna: Alice Yumi Kimura

Marque um X nas frutas que você NÃO gosta!!

Uva

Manga

Mamão

Kiwi

Ameixa

Morango

Banana

Abacaxi

Carambola

Caju

Pera

Melancia

Abacate

Pêssego

Maçã

Melão

Goiaba

Laranja

Limão

15

Universidade Católica de Brasília Pró – Reitoria de Nutrição Curso de Nutrição Prof° - Cristine Savi Fontanive

Aluna: Alice Yumi Kimura

Marque um X nos legumes que você MAIS gosta!!!

Milho

Couve-flor

Berinjela

Alface

Abóbora

Cenoura

Jiló

Repolho

Beterraba

Pimentão

Vagem

Brócolis

Pepino

Batata

Tomate

Abobrinha

Mandioca

Chuchu

Quiabo

16

Universidade Católica de Brasília Pró – Reitoria de Nutrição Curso de Nutrição

Prof° - Cristine Savi Fontanive Aluna: Alice Yumi Kimura

Marque um X nos legumes que você NÃO gosta!!!

Milho

Couve-flor

Berinjela

Alface

Abóbora

Cenoura

Jiló

Repolho

Beterraba

Pimentão

Vagem

Brócolis

Pepino

Batata

Tomate

Abobrinha

Mandioca

Chuchu

Quiabo

17

QUESTIONÁRIO – Avaliação da aceitação das preparações

Pró – Reitoria de nutrição Curso de Nutrição

Prof° - Cristine Savi Fontanive Aluna: Alice Yumi Kimura

Marque um X se você gostou ou não gostou das preparações!!!

Sim ( ) Não ( ) Não ( )

PICOLÉ BOLO

Sim ( )

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FOTOS – Dia da degustação

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20

21