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Associações Públicas Profissionais RESPONSABILIDADE CIVIL Revista da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas REVISORES AUDITORES Nº 39 OUTUBRO/DEZEMBRO 2007 EDIÇÃO TRIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Planeamento Fiscal COMISSÃO EUROPEIA APOIA ALTERAÇÃO DO REGIME LEGAL

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Associações PúblicasProfissionais

RESPONSABILIDADECIVIL

Revista da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas

REVISORES AUDITORES

Nº 39 OUTUBRO/DEZEMBRO 2007EDIÇÃO TRIMESTRALDISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Planeamento Fiscal

COMISSÃO EUROPEIA APOIA

ALTERAÇÃO DO REGIME LEGAL

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REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 20072

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Encerramento de Contase Orçamento de Estado

Relatório e Normas Técnicas

Amostragem em Auditoria Testes Substantivos

Fiscalidade por Rubricas do Balanço

Seguros-Novo Sistema Contabilístico

Impacto da Informática na Auditoria

Fiscalidade por Rubricas daDemonstração de Resultados

Consolidação de Contas

Avaliação de Empresas

Código das Sociedades Comerciais

Sistema de Normalização Contabilística(2 edições)

Contabilidade no Sector Público

Consolidação no Sector Público

Auditoria no Sector Público

Relações Interpessoais e Desenvolvimentodas Relações Comerciais

Planeamento, Avaliação doRisco e Materialidade

Sustentabilidade

Controlo Interno

Fraude: Responsabilidade do ROC,Trabalho a Efectuar e Consequências no

Âmbito da AuditoriaDocumentação e Suporte do

Tarbalho Realizado

Amostragem em Auditoria

Novas Normas do IASB eAlterações às Anteriores

Instrumentos Financeiros

Plano de Formação Contínua para 2008

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3OUT/DEZ 2007 REVISORES AUDITORES

Editorial

UMA HARMONIZAÇÃONECESSÁRIA

Desde uma fase muito inicial do processode revisão da 8.ª Directiva (que culminoucom a adopção da Directiva 2006/43/CE,de 17 de Maio) teve a Ordem dosRevisores Oficiais de Contas (OROC) aoportunidade de acompanhar os respecti-vos trabalhos, aos mais variados níveis emque lhe foi dado participar, tendo sempre,identificado que a responsabilidade dosROC constituía um tema central sobre oqual era importante legislar.

A não acomodação do tema da responsa-bilidade dos ROC na versão final daDirectiva, constituindo, embora, na nossaperspectiva, um aspecto negativo, não lheretirou importância e oportunidade, tendoo legislador comunitário revelado umaatitude de grande abertura e sensibilidadeao remeter esta matéria para uma inicia-tiva legislativa comunitária devidamentecalendarizada.

A oportunidade e a actualidade do temaera por demais premente, o que determi-nou a elaboração de vários estudose reflexões, dos quais se destaca o estudoindependente solicitado pela ComissãoEuropeia à London Economics sobre oimpacto do actual regime de responsabili-dade do auditor e a identificação deeventuais alternativas a esse regime deresponsabilidade.

Com efeito, da análise que tem vindo a serefectuada sobre os regimes de responsabi-lidade nos vários Estados Membros, a con-clusão a que se pode chegar é a da nãoexistência de um regime uniforme. Aausência de harmonização nesta maté-ria é susceptível de gerar distorções con-correnciais entre os auditores dos váriosEstados Membros, sendo, portanto, decisi-vo caminhar no sentido do estabelecimen-to de um regime de limitação de respon-sabilidade relativamente harmonizado aonível dos vários Estados Membros.

Apesar de não ter sido tomada uma posi-ção de princípio por parte da ComissãoEuropeia, foram vários os países em que,ainda em 2007, os legisladores locais nãoquiseram ficar dependentes do ritmo daagenda do legislador comunitário tendotomado iniciativas próprias sobre o temada limitação da responsabilidade.Presentemente, são vários os EstadosMembros da União Europeia que jáadoptaram um regime de responsabilidadelimitada não proporcional (Alemanha,Áustria, Eslovénia e Grécia) ou de respon-sabilidade limitada e proporcional(Espanha e Reino Unido).

A Comissão Europeia lançou uma consul-ta pública, convidando os Stakeholders aapresentarem, até 15 de Março de 2007, oseu ponto de vista acerca da necessidadeda reforma do regime da responsabilidadedos auditores nos diversos EstadosMembros e, complementarmente, a identi-ficarem as medidas a implementar nessareforma.

Com base nas conclusões do estudo solici-tado à London Economics e nos resulta-dos da referida consulta pública criou-se aconvicção profunda de que o actual regi-me de responsabilidade não assegura aqualidade das auditorias e impede, oudesincentiva, a entrada de potenciais inte-ressados no mercado da auditoria, sobre-tudo de empresas cotadas.

Registamos com agrado a comunicaçãodivulgada pelo Comissário CharlieMacCreevy, em 19 de Dezembro de 2007,em que refere:

• Que relativamente à responsabilida-de dos auditores, «a ComissãoEuropeia irá aprovar, no 1º trimestrede 2008, uma Recomendação no senti-do de os Estados Membros passarema adoptar o regime da responsabilida-de limitada dos revisores».

ANTÓNIO GONÇALVES MONTEIROBASTONÁRIO

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DirectorAntónio Gonçalves Monteiro

Director AdjuntoAntónio Pires Caiado

Conselho de RedacçãoAntónio Alexandre Pereira BorgesCarlos Marques BernardesDomingos José da Silva CravoLuísa Anacoreta CorreiaVictor Domingos Seabra Franco

CoordenaçãoNorberto Teixeira

DesignRita Pires

Apoio e SecretariadoAna Filipa GonçalvesE-mail: [email protected]

PropriedadeOrdem dos Revisores Oficiais deContasRua do Salitre 51 1250-198 LISBOATel: 213 536 158 Fax: 213 536 149

Membro da Associação Portuguesa deImprensa não Diária

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DistribuiçãoGratuita

Tiragem2000 Exemplares

Os artigos são da responsabilidadedos seus autores e não vinculam aOROC

Em Foco• Comissão Europeia apoia alteração do Regime

de Responsabilidade Civil Profissional• Lei Quadro das Associações Públicas Profissionais• Planeamento Fiscal• 8.ª Directiva – Consulta Pública

Notícias• Comissário McCreevy Apresenta Pacote de Medidas para a Auditoria Estatutária na UE

Eventos• Assembleia Geral aprova Plano de Actividades e Orçamento para 2008

• FEE – 20 anos ao serviço da Profissão • Encontro de ROC no Porto sobre Fraude Fiscal• Jantar de Natal• VI Colóquio Internacional sobre Seguros e Fundo

de Pensões• Conferência sobre Fundos de Pensões Profissionais

Plano de Actividades eOrçamento para 2008

Contabilidade• Ajustamentos de consolidação decorrentes de

transacções comerciais entre empresas industriais pertencentes ao mesmo Grupo económico

• O reconhecimento de impostos diferidos resul-tantes da revalorização de activos fixos tangíveis - IAS 12 revisão ou reestruturação de base?

• Consolidação de Contas na Administração Pública:contributos

Gestão• Basileia II – Como funciona?

Mundo• FEE promove conferência sobre regulação da

auditoria• Conselho da IFAC reuniu na cidade do México• Presidentes dos institutos profissionais reuniram

em Berlim

Sumário

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5OUT/DEZ 2007 REVISORES AUDITORES

Em Foco

Não tendo sido possível alcançar um entendimento sobreo regime legal a adoptar relativamente ao problema dalimitação da responsabilidade civil profissional, ficou con-signado na 8ª Directiva (art.º 31º) que:

«Antes de 1 de Janeiro de 2007, a Comissão dever apre-sentar um relatório sobre o impacto das disposições nacio-nais vigentes em matéria de responsabilidade inerente àrealização de revisões legais de contas nos mercadoseuropeus de capitais e sobre as condições de seguro dosrevisores oficiais de contas e das sociedades de revisoresoficiais de contas, incluindo uma análise objectiva daslimitações da responsabilidade financeira. A Comissãodeve realizar, se necessário, uma consulta pública. À luzdesse relatório, a Comissão dever apresentar, se necessá-rio, recomendações aos Estados-Membros».

Na sequência de estudos efectuados por entidades inde-pendentes, a pedido da Comissão Europeia, concluiu-seser justificável a introdução de alterações ao regime legalda responsabilidade dos auditores, tendo sido enumeradase analisadas diferentes propostas alternativas.

De acordo com uma comunicação apresentada no dia 19de Dezembro, pelo Comissário Charles McCreevy aComissão Europeia deverá apresentar, no 1º trimestre de2008, uma Recomendação aos Estados-Membros no senti-do de adaptarem as legislações respectivas, passando aacolher o regime da limitação da responsabilidade civilprofissional dos auditores.

Não é expectável que a Recomendação imponha, ousequer defina, o modelo ou a solução específica a adoptar,cabendo tal decisão aos respectivos Estados-Membros.

Comissão Europeia apoiaalteração ao regime daresponsabilidade civilprofissional

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No passado dia 27 de Dezembro foi aprovado, emConselho de Ministros, o Decreto-Lei que consagra umconjunto de medidas com vista a reforçar o combate àfraude e à evasão fiscal. O referido diploma visa produ-zir efeitos ao nível da regulação da actuação das enti-dades promotoras e esquemas de planeamento fiscalabusivo, identificando como promotores:

• as instituições de crédito• os revisores oficiais de contas• os advogados• os técnicos oficiais de contas

À semelhança de práticas similares adoptadas noutrospaíses, designadamente nos Estados Unidos daAmérica, no Reino Unido e no Canadá, entende o

Governo que é legítima a obrigação imposta a determi-nadas entidades, que consiste em fornecer àAdministração Fiscal, informações e elementos fiscal-mente relevantes sobre factos tributários e matériasconexas que integram esquemas complexos de planea-mento fiscal agressivo.

Na perspectiva do legislador a revelação dos esquemasou actuações de planeamento fiscal previstos no diplo-ma irá possibilitar uma maior transparência, obrigandoos cidadãos ao cumprimento do dever de cidadania queconsiste em pagar os impostos que são devidos e asse-gurando uma maior justiça fiscal.

Pela sua relevância destaca-se o conteúdo dos artigos4º, 5º e 6º do referido diploma.

Planeamento Fiscal

Em Foco

REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2007

A ORDEM ESTEVE ATENTA

No passado dia 6 de Dezembro, na Assembleia daRepública, foi votada e aprovada na especialidade aLei n.º 384, relativo ao regime das AssociaçõesPúblicas Profissionais. Este diploma permite fazer oenquadramento legal das associações profissionais, esti-pulando as suas atribuições e regras gerais de funcio-namento. A Ordem acompanhou de perto os trabalhosreferentes a este diploma legal, através da sua partici-pação no Conselho Nacional das Ordens Profissionais(CNOP), estando presente nas reuniões em que se ana-

lisou e discutiu a referida Proposta de Lei. O Projectoinicial, no sentido de salvaguardar os princípios funda-mentais que garantem que as Ordens profissionaispoderão continuar a cumprir com a sua missão, man-tendo o seu estatuto de entidades da administraçãopública autónoma do Estado, preservando a indepen-dência e prosseguindo a defesa do interesse público oCNOP apresentou várias propostas e sugestões de alte-ração das quais, apenas uma pequena parte, mereceu aaceitação do poder legislativo.

Lei Quadro dasAssociaçõesPúblicasProfissionais

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Em Foco

A transposição da directiva da auditoria exige umaimportante reflexão por parte de todos os interessadose da comunidade em geral, visto estar em análise umamatéria de interesse público. Como parte dessa refle-xão, estiveram em consulta pública, entre os dias 24 deOutubro e 30 de Novembro de 2007, dois anteprojectosde Decretos-Lei relevantes para a profissão, oAnteprojecto de Decreto-Lei que cria o ConselhoNacional de Supervisão de Auditoria (CNSA) e oAnteprojecto de Decreto-Lei que altera o Estatuto daOrdem dos Revisores Oficiais de Contas, ambos dispo-níveis nos sites do Ministério das Finanças e daAdministração Pública, do Banco de Portugal, daComissão do Mercado de Valores Mobiliários, do

Instituto de Seguros de Portugal e da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas.

No que se refere ao Estatuto Profissional os Revisoresjá haviam manifestado o seu apoio incondicional àsalterações propostas na assembleia geral realizada em19 de Julho de 2007. Relativamente à criação doConselho Nacional de Supervisão e ao seu Estatutoforam realizadas reuniões nos dias 14 e 15 deNovembro de 2007, em Lisboa e no Porto, respectiva-mente, tendo os Revisores estabelecido uma ampla dis-cussão e debate que originou a apresentação aoGoverno de algumas propostas de aperfeiçoamento quea Ordem espera ver acolhidas.

Transposição da 8.ªDirectiva da AuditoriaConsulta Pública do Ministério dasFinanças

OUT/DEZ 2007 REVISORES AUDITORES

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Notícias

REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2007

No passado dia 19 de Dezembro, o ComissárioEuropeu Charles McCreevy apresentou, perante aComissão dos Assuntos Legais do ParlamentoEuropeu, o pacote das medidas previstas ao nível daUE para a área da auditoria estatutária.

No seu discurso, o Comissário afirmou que «aDirectiva de Auditoria Estatutária, também conhecidacomo 8ª Directiva, foi adoptada em Maio de 2006,através de um procedimento de co-decisão e entraráem vigor no dia 29 de Junho de 2008. A Directiva esta-belece uma estrutura de princípios robustos que osEstados Membros deverão incorporar nas suas legisla-ções nacionais. A entrada em vigor desta Directiva sig-nifica também que a União Europeia irá continuar afocar-se em áreas específicas, tais como a responsabili-dade do auditor, as normas internacionais de audito-ria, o exercício de controlo de qualidade das sociedadesde auditoria e as relações com países terceiros. Temosestado a trabalhar nestas matérias, no último ano emeio, ouvindo partes interessadas, encomendandoestudos, dialogando com os Estados Membros e son-dando membros honorários deste Parlamento.»

Aproveitou ainda para dizer que «precisamos introdu-zir maior competição na profissão de auditoria – Jásabemos isso há algum tempo. Todos nós temos medode pensar o que sucederia se uma das “big 4” entrasseem apuros e desaparecesse do mercado de auditoria.Deixem-me ser claro aqui: não estou a pensar emimpor uma solução sobre os mercados. Estou a pensarem gerar um ambiente onde as forças de mercadoactuem melhor e onde a competição aumente. Mas, aomesmo tempo, necessitamos de assegurar que mais

competição não signifique perda de qualidade. Bempelo contrário - necessitamos de continuar a melhorara qualidade das auditorias.»

Em resumo, o pacote de medidas proposto peloComissário integra:

• Uma Recomendação, propondo a limitação daresponsabilidade do auditor, a ser apresentada em2008;

• Uma Consulta, sobre as restrições de propriedadenas sociedades de auditoria, a ser lançada no primei-ro trimestre de 2008;

• Uma Recomendação, estabelecendo normas globaissobre a qualidade e o exercício do controlo daqualidade das auditorias, a ser apresentada tambémno primeiro trimestre de 2008;

• Uma acção de acompanhamento para monitorizara implementação da Directiva da Auditoria Estatutária pelos Estados-Membros;

• Trabalho adicional sobre as normas internacionais deauditoria, que irá permitir auxiliar a decidir sobre asua adopção, ou não, no final do ano de 2008; e

• Em Janeiro de 2008, medidas de transição que per-mitam confiar nas auditorias efectuadas por certospaíses terceiros, até 2011, de modo a que, no entre-tanto, se possa decidir definitivamente sobre a exis-tência, ou não, de equivalência em relação aossistemas de supervisão de países terceiros.

ComissárioMcCreevyApresenta Pacotede Medidas para a AuditoriaEstatutária na UE

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Eventos

No dia 20 de Dezembro de 2007, foi realizada aAssembleia Geral Anual, no Salão de Assembleias naSede da Ordem, para discutir e votar o Plano deActividades e o Orçamento Ordinário para o exercício

do ano de 2008. Estes dois documentos foram aprova-dos por unanimidade.

OUT/DEZ 2007 REVISORES AUDITORES

Assembleia Geralaprova Plano de

Actividades eOrçamento para 2008

A Fédération des Experts Comptables Européens(FEE) comemorou, no passado dia 11 de Dezembro, osseus 20 anos de existência ao serviço da classe profis-sional na Europa, com uma recepção no Hotel “Maisondes Brasseurs”, Grand Place, em Bruxelas, seguida deum jantar de Gala. A FEE é a organização que repre-senta a profissão de auditoria na Europa, agregando 44institutos profissionais provenientes de 32 países (27 daUnião Europeia e 3 dos Estados Membros da EFTA) emais de 500.000 profissionais.

No dia seguinte, na sua última reunião do ConselhoGeral relativo ao ano de 2007, foi anunciado ter sidoacolhida a proposta de Portugal no sentido de que opróximo encontro de Presidentes dos Institutos eOrdens Profissionais membros da FEE, fosse realizadoem Portugal.

Congratulamo-nos, naturalmente, com esta notícia.Tal constitui, não só uma responsabilidade acrescida,mas também um desafio para a Ordem, reflexo de umesforço continuado para alargar as relações internacio-nais, e promover a aproximação da Ordem à FEE e aosInstitutos Europeus homólogos.

Consideramos ser uma honra para Portugal, e para aOrdem em particular, a confiança expressa na tomadadesta deliberação pela Federação. A Ordem tudo farápara, em 2009, estar à altura deste evento, na convic-ção do seu sucesso e da sua importância para a profis-são.

FEE 20 anos

20 anos ao serviço da profissão

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10 REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2007

Eventos

No âmbito da União Europeia a luta contra a fraudefiscal tem sido estudada e objecto de alguma acção porparte de diferentes Estados Membros. Em Outubro de2005, a Comissão Europeia emitiu um Comunicado aoConselho e Parlamento, no qual lançava um plano comuma série de medidas fiscais à escala da UniãoEuropeia a fim de alcançar os objectivos da “Estratégiade Lisboa”.

Em Maio de 2006, a Comissão voltou a recordar aoConselho, ao Parlamento e ao Conselho Económico eSocial da União Europeia a necessidade de uma estra-tégia coordenada, a nível europeu, na luta contra afraude fiscal, propondo mesmo o reforço das obrigaçõesdeclarativas dos “contribuintes de risco”, contrapostocom um aligeiramento dessas obrigações para asempresas que manifestem colaboração com aAdministração Fiscal.

É neste quadro que se insere o "Encontro na Ordem"subordinado ao tema "Fraude Fiscal" que teve lugarno passado dia 12 de Dezembro, na Secção Regional doNorte, com a presença do Bastonário. O tema foi apre-sentado pelo Sr. Dr. Miguel Silva Pinto, Assessor doSecretário de Estado dos Assuntos fiscais, que chamoua atenção dos presentes para alguns mecanismos e pro-cessos adoptados na concepção e concretização deFraudes Fiscais. No final da apresentação os colegasinteressados puderam esclarecer duvidas e colocarquestões. Seguiu-se a tradicional confraternização deNatal, durante a qual foi servida uma refeição ligeira.O Encontro teve uma grande adesão por parte doscolegas que compareceram em grande número.

Encontrosna Ordem

A Fraude Fiscalem debate

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Eventos

OUT/DEZ 2007 REVISORES AUDITORES

ORDEM ASSINALA A QUADRA

Celebrando a recente época festiva, o tradicionalJantar de Natal realizado no dia 20 de Dezembro de2007, foi uma oportunidade peculiar de convívio

e diálogo entre todos os membros dos Órgãos Sociais,Assessores e Colaboradores da Ordem, que, com a suadedicação e trabalho, têm contribuído para o prestígioe o bom funcionamento da Instituição.

Jantar de Natal

VI ColóquioInternacional sobreSeguros e Fundos dePensões

No âmbito da comemoração do 1.º centenário dasupervisão de seguros em Portugal (1907-2007), reali-zou-se no passado dia 25 de Outubro, no CentroCultural de Belém, em Lisboa, o VI ColóquioInternacional sobre seguros e fundos de pensões.

Esta meritória iniciativa do Instituto de Seguros dePortugal, centrou-se no inovador projecto Solvência II,e na proposta de Directiva-quadro apresentada pelaComissão Europeia, que visa restruturar a actividadeseguradora e resseguradora em todo o espaço europeu,significando um importante desafio para o sector emPortugal. Nas palavras do Senhor Ministro dasFinanças e da Administração Pública, Prof. DoutorFernando Teixeira dos Santos, «...trata-se de adequara supervisão à crescente complexidade dos instrumen-tos financeiros e aos riscos económicos num contexto

de crescente integração dos mercados financeiros e deglobalização dos grupos societários” e de, através dochamado better regulation, “Simplificar ao nível comu-nitário através da consolidação num único documento(a directiva-quadro do projecto Solvência II) trezedirectivas sobre a actividade seguradora e ressegurado-ra, conferindo-lhe acrescida coerência e acessibilidade».

Intervieram neste Colóquio, Fernando Nogueira,Presidente do Instituto de Seguros de Portugal, CarlosCosta Pina, Secretário de Estado do Tesouro eFinanças, Karel Van Hulle, Chefe da Unidade deSeguros e Pensões da Comissão Europeia, YannisPitarras, Project Manager on Solvency II at CEA,entre várias outras personalidades.A participação da Ordem neste evento foi asseguradapelo Bastonário.

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Promovida pelo Banif Açor Pensões e coincidindo como dia mundial da poupança, realizou-se, no passado dia30 de Outubro, no Ritz Four Seasons Hotel, emLisboa, uma conferência versando a temática dosFundos de Pensões constituídos por associações profis-sionais, suas tendências actuais e perspectivas de evo-lução, quer na Europa quer em Portugal. A OROC foiexpressamente convidada a participar nos trabalhosdesta conferência, atendendo a que, além de ter sidouma Ordem pioneira no lançamento de um fundo depensões para os seus membros, mantém a esse propó-sito uma relação de parceria com a instituição finan-ceira promotora do evento.

Tendo os trabalhos sido conduzidos pelo Dr. ArturSilva Fernandes, Presidente do Conselho deAdministração do Banif Açor Pensões, esta iniciativafoi aberta com uma intervenção do Sr. Dr. José Vieirada Silva, Ministro do Trabalho e da SolidariedadeSocial, tendo também contado, no encerramento, comuma intervenção do Sr. Dr. Carlos Costa Pina,Secretário de Estado do Tesouro e Finanças. Emambas as intervenções ficou patente o interesse comque o Governo vê o processo de constituição e desen-volvimento de fundos de pensões por parte dos profis-sionais e das suas associações, enquanto instrumentossocialmente úteis e financeiramente relevantes de com-plementar os esquemas de segurança social pública.

A propósito das tendências actuais dos Fundos dePensões Profissionais na Europa, foram apresentadascomunicações, respectivamente, pelo Dr. AntónioEgídio Reis, Director Geral de Supervisão do Institutode Seguros de Portugal, pelo Dr. Frederico MachadoJorge, Director Geral da Watson Wyatt Portugal e porD. Edelmiro Rua Alvarez, Presidente do Colégio dosEngenheiros Espanhóis.

A segunda parte do evento, foi direccionada para asperspectivas dos Fundos de Pensões Profissionais emPortugal, e registou a apresentação de comunicaçõespor parte do Eng.º Fernando Santo, Bastonário daOrdem dos Engenheiros e Presidente do ConselhoNacional das Ordens Profissionais, do nosso colega Dr.João Cipriano, em representação do Dr. António

Monteiro, Bastonário da OROC, e ainda do Sr.Joaquim Evangelista, Presidente do Sindicato dosJogadores Profissionais de Futebol.

No painel relativo à realidade portuguesa, não pode-mos deixar de salientar, pela sua qualidade intrínsecae pela força das ideias transmitidas, o enorme interes-se com que os participantes na conferência escutaram,quer a comunicação do Bastonário da Ordem dosEngenheiros, profissão que já conta com um Fundo dePensões fechado, quer a comunicação do Presidente dosindicato dos Jogadores, que de forma muito clara ilus-trou as enormes necessidades que a sua profissão senteem vir a constituir um esquema complementar desegurança social, num meio em que, a par de algumasexcepções mediáticas de profissionais altamente bempagos, proliferam situações de baixos salários, deincumprimentos por parte dos clubes, e de muitapobreza, especialmente após a idade activa.

A PERSPECTIVA DA OROC

Na comunicação apresentada pelo representante daOROC, abordou-se numa primeira parte, o conceito efunção dos fundos de pensões profissionais, à luz doenquadramento legal vigente através da Lei da Basesda Segurança Social e tendo em conta os factores deadversidade e os riscos que impendem sobre a própria

Conferência sobre Fundos de PensõesProfissionais

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Eventos

REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2007

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Eventos

OUT/DEZ 2007 REVISORES AUDITORES

solvabilidade, a prazo, da segurança social pública, osquais determinaram a emergência de vários pilares nofinanciamento das responsabilidades futuras pelopagamento de pensões aos futuros aposentados dassuas profissões.

Foi nesse quadro que, especialmente na Europa, nasce-ram e têm vindo a expandir-se os fundos de pensões,instrumentos eminentemente privados que têm vindo aassumir um papel crescente e privilegiado de substitui-ção ou complemento da segurança social pública, naresposta à necessidades de protecção dos cidadãos quedeixam a sua vida activa.

Sendo financiadores de planos de pensões, os fundos depensões são patrimónios autónomos que, além de con-versores de liquidez, desempenham uma função de estí-mulo à poupança, contribuindo ainda para reforçar osmercados de capitais, e indirectamente, para alavancaro financiamento às actividades produtivas.

Na organização e no âmbito da missão da OROC, cabea promoção e apoio a esquemas complementares desegurança social, dirigidos aos seus membros, circuns-tância que determinou o lançamento em 2004 de umFundo de Pensões para os ROC, financiado por contri-buições da própria Ordem, que assume o papel de enti-dade associada, e por entregas adicionais dos membrosparticipantes. O Fundo de Pensões dos ROC, demomento através de unidades de participação num

fundo aberto, naturalmente que poderá vir no futuro aevoluir com a transferência dos valores capitalizadospara um fundo fechado próprio, assim o permitam ocrescimento da profissão e da massa crítica financeiradas quantias aplicadas.

Após referir-se à experiência recente da OROC nestedomínio, a comunicação apresentada pelo nosso colega,sublinhou o papel muito relevante que pode ser desem-penhado pelas associações profissionais, no movimentode dinamização e florescimento dos fundos de pensões.Em particular, os ROC, no exercício das suas funçõesde interesse público, assumem na temática em apreçoum desiderato fulcral na tomada de consciência acercadas necessidades financeiras afectas à cobertura dosplanos de pensões, podendo ainda vir a constituir, coma sua intervenção especializada, factor acrescido decredibilização dos Fundos de Pensões e das respectivasEntidades Gestoras junto de investidores, público emercados.

Foi assim acentuado o papel que os ROC, individual-mente ou através da sua Ordem, poderão sempre cons-tituir, como elo de ligação ou parceiro, no diálogo entrea realidade empresarial e social, as autoridades desupervisão e o próprio poder legislativo, em matéria deFundos de Pensões.

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1. INTRODUÇÃO

Nos termos da alínea f) do n.º 1 do Art.º 30º doDecreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro, vem oConselho Directivo submeter à apreciação dosRevisores, em Assembleia Geral, o Plano deActividades e Orçamento para o exercício de 2008.

2. ENQUADRAMENTO DO PLANODE ACTIVIDADES

No ano de 2008 a Ordem dos Revisores Oficiais deContas continuará a desenvolver globalmente a suaactividade de acordo com os objectivos estratégicosconstantes do Programa de Acção para o triénio de2006-2008.

Durante o ano de 2007 o Conselho Directivo focalizoua sua atenção e concentrou esforços sobretudo nasseguintes áreas:

• Acompanhamento do projecto de adopção demedidas de simplificação na UE relativamenteà contabilidade e à auditoria;

• Participação activa no GTTDA (Grupo deTrabalho para a Transposição da 8ª Directivada Auditoria);

• Estudo dos modelos de Supervisão Pública adopta-dos na Europa e apresentação de propostas aoGoverno;

• Estudo sobre a limitação da responsabilidade civil profissional;

• Elaboração da proposta de revisão do Estatuto Profissional, submetida à apreciação daAssembleia Geral;

• Elaboração de proposta do Regulamento daFormação Profissional;

Plano de Actividades eOrçamento para 2008(1)

Actividades

REVISORES AUDITORES OUT/DEZ 2007

1 - Aprovado por unanimidade em Assembleia Geral realizada dia 20 de Dezembro de 2007

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• Estudo de diversos projectos de diplomas legais eapresentação de propostas ao Governo (Reformado Ensino Superior, Informação Empresarial Simplificada, Planeamento Fiscal, lei-quadro das ordens profissionais, diversos diplomas no âmbitodo Simplex, etc.);

• Gestão corrente das diferentes actividades da Ordem.

No 1º semestre do ano de 2008 serão publicados osdiplomas legais sobre a transposição da 8ª Directiva ea criação do Conselho Nacional de Supervisão daAuditoria (CNSA).

No período subsequente a Ordem deverá promover arevisão dos diferentes regulamentos e introduzir-lhe asalterações necessárias para assegurar a sua coerênciacom as alterações estatutárias que serão introduzidas.

No ano de 2008 a Ordem deverá focalizar-se, sobretu-do, nos seguintes temas:

• Acompanhar a criação do CNSA e do Sistema deSupervisão Pública.

• Elaborar propostas de revisão dos diversos regula-mentos.

• Acompanhar o projecto de simplificação da UE.

• Promover novas áreas de alargamento do mercadoprofissional.

• Renegociar a apólice de seguro de responsabilida-de civil profissional.

• Estabelecer protocolos e reforçar as relações decooperação com Universidades.

• Promover a realização no Porto do IX EncontroLuso-Galaico, dando-lhe maior visibilidade.

Ao nível da gestão interna da Ordem não se prevê aocorrência de alterações significativas devendo, toda-via, serem reforçadas a gestão interna dos recursos e aqualidade dos sistemas de informação.

Paralelamente, iremos continuar a desenvolver acçõesque têm vindo a ser seguidas, propondo-nos:

• Analisar e debater questões essenciais relacionadascom a deontologia, a ética e determinadas práticasprofissionais;

• Realizar acções que reforcem a credibilidade daprofissão;

• Incentivar acções de reestruturação tendo em vistao reforço da transparência das estruturasprofissionais;

• Sensibilizar os Revisores para a necessidade dereforço da sua independência profissional;

• Incentivar os Revisores à melhoria da qualidade doseu trabalho;

• Intensificar as acções de formação contínua paraRevisores e colaboradores em condições financeirasmais favoráveis;

• Acompanhar as acções legislativas e regulamenta-res conexas com as atribuições da Ordem e as com-petências dos seus membros;

• Reapreciar o regime de acesso à profissão, incluin-do os programas de estudo, as provas de exame eo acompanhamento do estágio.

3. ACÇÕES A DESENVOLVER

3.1. Departamento Técnico

Tomando como base a experiência anteriormenteadquirida, prevêem-se para o próximo ano as activida-des abaixo referenciadas.

A proposta adiante descrita revela as prioridadesactuais, podendo ser alterada em consequência dosacontecimentos que entretanto venham a ocorrer.Salientam-se neste aspecto, pela previsibilidade da suaocorrência:

• Emissão de pareceres, ou documentos de naturezaequivalente, destinados a dar resposta às solicita-ções provenientes do exterior, sejam ROC ou outras entidades, quer de carácter nacional, querde carácter internacional;

Actividades

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• Elaboração da Newsletter da OROC;

• Elaboração de artigos a serem publicados na revis-ta “Revisores & Auditores”;

• Colaboração com entidades externas em áreasespecíficas de intervenção de cada uma das Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho;

• Gestão e Manutenção do site da Ordem, incluindoa preparação de notícias de carácter técnico aserem incluídas no mesmo.

No âmbito das Comissões Técnicas e Grupos deTrabalho estão previstas as seguintes actividades espe-cíficas não incluídas no âmbito dos pontos anteriores:

3.1.1. COMISSÕES TÉCNICAS

CT das Entidades Não Financeiras

• Prosseguir a revisão das DRA, face à recente refor-mulação do normativo internacional da IFAC decontrolo de qualidade, auditoria, garantia de fiabi-lidade e outros serviços relacionados e tendo emconta as adaptações necessárias em função dasnovas alterações de publicação de contas, designa-damente o IES;

• Assegurar a tradução e divulgação das novastomadas de posição da IFAC/IAASB sobre audito-ria, exame simplificado, outros trabalhos de garan-tia de fiabilidade, ética e outras matérias;

• Assegurar a tradução e divulgação no Manual doROC das Normas Internacionais de Contabilidadedo Sector Público da IFAC.

CT das Entidades Financeiras

• Revisão das actuais Circulares 45/04 e 46/04 daOROC sobre o tema do controlo interno, de forma a estruturar o seu conteúdo e a tornar mais claraa intervenção profissional dos revisores;

• Desenvolvimento de normativo técnico relativo aoparecer a emitir no exercício da função de auditorindependente em emissões de obrigações hipotecá-rias, em conformidade com o disposto na regula-mentação emitida pelo Banco de Portugal;

• Desenvolvimento de orientações técnicas para osrevisores, em função do resultado das discussõescom o Banco de Portugal sobre Basileia II;

• Analisar com o Banco de Portugal sobre o âmbitoe periodicidade dos trabalhos de validação dosSistemas de Informação (proposta inicial apresen-tada à Associação Portuguesa dos Bancos é de 3em 3 anos), e manter este trabalho fora do âmbitodo Aviso 3/2006.

CT das Entidades Seguradoras

• Acompanhar as exigências do ISP e os desenvolvi-mentos ligados à área seguradora com vista a dis-ponibilizar informação relevante para auxílio dos ROC.

CT do Sector Público

• Acompanhar as tendências e os requisitos exigidosinternacionalmente e em Portugal na área do rela-to financeiro e da auditoria do sector público;

• Manter e actualizar a compilação e divulgação noManual dos ROC das normas legais e regulamen-tares (para além das já referidas na CTENF noque se refere às Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público da IFAC) demaior relevância para o exercício da actividade nosector público;

• Analisar e dar parecer sobre iniciativas legislativase regulamentares com relevância para a actividadedos ROC no sector público;

• Elaboração de DRA para as Autarquias Locais.

CT dos Valores Mobiliários

• Revisão das secções aplicáveis ao trabalho desen-volvido no âmbito da CMVM incluídas na revisãoda DRA 700, O Relatório do Revisor/AuditorIndependente sobre um Conjunto Completo deDemonstrações Financeiras com Finalidade Geral,actualizada em função da revisão da ISA 700 daIFAC;

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Actividades

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• Revisão do relatório a emitir sobre a Taxa Geral deCustos incluída nos prospectos dos fundos;

• Elaboração de DRA sobre prospectos;

• Elaboração de DRA sobre informação financeiraprospectiva;

• Reestruturação das DRA no sentido de colocartodas as referências legais em anexo;

• Levantamento do impacto da adopção das ISA nasDRA actuais.

CT dos Impostos

• Preparação de um memorandum resumido conten-do as alterações mais relevantes e a ter em conta-na revisão às contas de 2007, a emitir até ao dia 15 de Janeiro de 2008;

• Estudo das alterações fiscais contempladas no OEpara 2008 com vista a emitir recomenações/orientações para os ROC, que se considerempertinentes.

• Acompanhar as alterações na legislação fiscal comvista a emitir recomendações/orientações para os ROC, que se considerem pertinentes;

• Análise do impacto fiscal da adopção das IFRS deacordo com os desenvolvimentos que venham a serintroduzidos na legislação para as entidades quenão sejam financeiras ou de seguros com vista aemitir as recomendações/orientações para osROC, que se considerem pertinentes.

CT da Responsabilidade Social Empresarial

• Acompanhar a evolução das matérias ligadas à sua esfera de intervenção com vista a disponibilizarinformação relevante para auxílio dos ROC, sem-pre que se considerar pertinente;

• Conclusão da elaboração de DRA para a Verifi-cação de Relatórios de Sustentabilidade.

3.1.2. GRUPOS DE TRABALHOS (GT)

GT das PME

• Divulgar no Manual do ROC, no site da OROC, narevista e, eventualmente, noutros meios a seleccio-nar, as Normas Internacionais de Contabilidadepara PME’s na sua versão final (prevista para2008);

• Colaborar na discussão pública sobre o Sistema deNormalização Contabilística no que respeita aPME’s;

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Actividades

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• Acompanhar os desenvolvimentos do “Guide to ISAfor SME Audits” e do “Quality Control Guide forSME” a emitir pela IFAC;

• Acompanhar as actividades de outras organizaçõesna área das PME´s, nomeadamente do SMEWorking Party da FEE, da EFAA, e da ACCA;

• Promover discussões públicas, na OROC, sobrenormas de contabilidade e auditoria para PME’s.

GT da Supervisão Prudencial das Entidades Seguradoras

• Elaboração de DRA sobre a Supervisão Prudencial das Entidades Seguradoras, incluindo as orienta-ções destinadas à avaliação dos sistemas de contro-lo interno e de riscos;

• Participação no grupo de trabalho nomeado peloISP sobre a supervisão prudencial das entidadesseguradoras.

3.2 Departamento de Formação e Publicações

3.2.1. CURSO DE PREPARAÇÃO PARACANDIDATOS A ROC

Em Novembro de 2008 terminará o Curso dePreparação para Revisor Oficial de Contas, iniciado

em Outubro 2007, prevendo-se que em Outubro de2008 se inicie novo Curso de Preparação.

O Curso terá uma carga horária total de 544 horas eestá estruturado em quatro grupos de módulos de 136horas cada.

3.2.2. FORMAÇÃO CONTÍNUA

O plano de formação contínua para o ano de 2008 terácomo finalidade principal dar resposta às necessidadesde actualização dos ROC’s e, sempre que aplicável, serextensível aos colaboradores de empresas interessadasna sua frequência.

Os cursos de formação, a ministrar em Lisboa e noPorto, incidirão prioritariamente sobre:

• Normas nacionais e internacionais de contabilidade;• Normas de auditoria;• Fiscalidade;• Direito;• Informática.

Durante o ano de 2008 vão ser desencadeadas as acçõesinerentes à implementação do novo Regulamento deFormação Contínua, previsto na 8ª Directiva da UE eque foi aprovado em Assembleia-Geral de 26 de Julhode 2007.

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3.2.3. BIBLIOTECA

Prosseguirão os esforços para melhoria de funciona-mento da Biblioteca, nomeadamente, do seu acesso, deacordo com as solicitações dos Departamentos Técnicoe Jurídico, bem como das necessidades do Curso dePreparação para ROC.

3.2.4. PUBLICAÇÕES

A revista “Revisores & Auditores” continuará a darpreferência à publicação de artigos de natureza técnicae profissional.

3.3. Departamento de Qualificaçãoe Actividade Profissional

O Departamento de Qualificação e Actividade deverácontinuar a contribuir para a promoção, desenvolvi-mento e difusão da profissão de revisor oficial de con-tas, com elevados padrões de competência e integrida-de, garantindo rigor, transparência e elevados níveis dequalificação nos membros admitidos e prestando aosmembros inscritos e às entidades que se relacionemcom a Ordem, um serviço de apoio de elevada qualida-de e profissionalismo.

3.3.1. COMISSÃO DE INSCRIÇÃO

A Comissão de Inscrição continuará a desempenhar assuas atribuições relacionadas com os processos deregisto dos ROC a título individual e das Sociedadesde Revisores Oficiais de Contas.

Manterá as suas reuniões, que se realizam em média,duas por mês, de forma a responder com celeridade aospedidos formulados pelos membros da OROC, sem des-curar o rigor e a legalidade das suas decisões.

Promoverá também a publicação da Lista dosRevisores Oficiais de Contas e as suas actualizações.

Coordenará as actividades relacionadas com o Júri deExame, nomeadamente, as propostas de composição,datas do Exame e requerimentos que lhe sejam formu-lados. Participará, através do seu Presidente, nos tra-balhos do Júri para apreciação e selecção das candida-turas ao CPROC, propondo critérios para aprovaçãopelo Conselho Directivo.

Serão ainda empreendidos esforços no sentido dedesenvolver a informatização dos serviços de Comissãode Inscrição e do Júri de Exame, tarefa iniciada no anode 2005 e que procurara integrar as informações rela-cionadas com os processos de inscrição e de exame.

Elaborará proposta de actualização do regime de aces-so à profissão de revisor oficial de contas, propondo aoConselho Directivo as alterações necessárias com vistaà sua adequação ao exercício da profissão a à nova rea-lidade académica decorrente da implementação doacordo de Bolonha.

Promoverá iniciativas com vista a atrair “jovens talen-tos” para a profissão, através de medidas promocionaisda OROC junto da comunidade académica e de incen-tivos às candidaturas de alunos com melhores qualifi-cações.

Emitirá as declarações ou outros documentos que este-jam no âmbito das suas competências.

3.3.2. JÚRI DE EXAME

Irão realizar-se as 4 provas escritas do Exame paraROC 2008 e, ainda, duas épocas de prova oral para oscandidatos que obtenham aprovação nas 4 provasescritas, quer do ano de 2008, quer de anos anteriorese de acordo com as respectivas datas de finalização.

Serão também realizados os sorteios dos temas dasprovas orais e as provas orais dos candidatos quevenham a obter ou a concluir a aprovação nas 4 pro-vas escritas ao longo do ano.

O Júri de exame será constituído por membros inde-pendentes dos formadores do curso de preparação pararevisor oficial de contas.

3.3.3. COMISSÃO DE ESTÁGIO

Da Comissão

Coordenação dos estágios realizados ao abrigo doactual regime, em cumprimento do Sistema deAcompanhamento e Avaliação previsto na Circular nº39/02, de 4 de Julho de 2002.

Contando com os actuais 175 membros estagiários, aque acrescerão naturalmente em 2008 os candidatosque tiverem aprovação em exame, haverá um incre-

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mento da actividade da Comissão, no seu todo e atra-vés do esforço de cada um dos seus elementos, os quais,na sua qualidade de coordenadores de estágio, realiza-rão pelo menos uma reunião com cada membroestagiário, a par da apreciação dos relatóriose participação nos júris de avaliação anual.

Participará, através do seu Presidente, nos trabalhosdo Júri para apreciação e selecção das candidaturas aoCPROC, propondo critérios para aprovação peloConselho Directivo.

Também se projecta vir a melhorar o funcionamentoda Comissão de Estágio, através do seu envolvimentono processo de desenvolvimento da base de dados degestão e acompanhamento de processos, que tem vindoa ser implementada na Comissão de Inscrição e quepretende integrar as informações necessárias a um bomfuncionamento da Comissão de Estágio.

Antevê-se ainda que em 2008 a Comissão de Estágiofuncione com a participação de 7 membros, o que cor-responde ao número máximo regulamentarmente pre-visto.

Da avaliação

Realização de cerca de cento e oitenta provas de ava-liação anual de estágio, com a constituição e funciona-mento dos respectivos júris e avaliação e discussão dostrabalhos individuais em causa. Proceder-se-á ainda à avaliação semestral intercalardos membros estagiários, através de reuniões promovidaspelos coordenadores de estágio e mediante a apreciaçãodo relatório e ficha de avaliação correspondentes.

3.3.4. ACTIVIDADE PROFISSIONAL

As acções a desenvolver nesta área compreendem, fun-damentalmente:

• Acompanhar as práticas profissionais das socieda-des de revisores oficiais de contas e de entidadesdirecta ou indirectamente relacionadas, em ordema diagnosticar eventuais incompatibilidades, práti-cas de concorrência desleal ou problemas de trans-parência;

• Promover as designações oficiais para as socieda-des por quotas que, obrigadas à designação deROC, continuam sem o fazer;

• Promover a designação oficiosa de RevisoresOficiais de Contas ou Sociedades de RevisoresOficiais de Contas para actos que lhe sejam solici-tados por entidades externas, em particular doforo jurídico;

• Actuar de forma sistemática junto de todas as enti-dades que, de forma ilegal, prestam serviços queconstituem competência exclusiva dos ROC;

• Manter actualizados os elementos dos ROC eSROC, em termos de exercício da sua actividadeprofissional, procurando garantir informaçãoactualizada e rigorosa;

• Dar continuidade ao processo de informatizaçãodos serviços, no seguimento da experiência bemsucedida de envio via internet do mapa anual de

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actualização profissional, projectando-se o seualargamento a outras áreas, com prioridade paraas comunicações de início, cessão e alteraçõesprofissionais, por forma a prestar uma informaçãomais útil e eficiente para a Ordem e seus membros;

• Continuará a aprofundar-se uma maior integraçãoentre os processos de inscrição e de acompanha-mento de actividade, iniciada no ano de 2007, emparticular das sociedades de revisores oficiais decontas, nomeadamente pelas responsabilidadesacrescidas para a Ordem decorrentes da adopçãodas modificações que resultam da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 76-A/2006, de 29/03;

• Emitir as declarações ou outros documentos queestejam no âmbito das suas competências, propon-do critérios para aprovação pelo ConselhoDirectivo.

3.4. Departamento de Controlo e Supervisão

3.4.1. CONTROLO DE QUALIDADE

As Principais acções a desenvolver pelo controlo dequalidade serão as seguintes:

• Concluir as actividades de controlo em curso, aexecutar na sequência do sorteio público efectuadoem 19 Julho de 2007, relativamente aos dossiers de2006;

• Proceder, com base em publicações (incluindo as disponíveis no site da CMVM na Internet), à selec-ção de relatórios, certificações e outros documen-tos subscritos por ROC e à análise da sua confor-midade global com as normas e directrizes de revi-são/auditoria;

• Proceder à execução de controlos de qualidadepara suportar os pareceres a emitir pela Ordempara efeitos de registo como auditores na CMVM;

• Efectuar o seguimento dos controlos de qualidade realizados no exercício anterior em que a respecti-va conclusão sobre o controlo horizontal ou verti-cal tenha sido de nível 3 ou 4;

• Assumindo que os diplomas de transposição da 8ªDirectiva serão aprovados em 2007/8, promover a

introdução da nova metodologia para a realizaçãodo controlo de qualidade, contemplando entreoutros aspectos:

i) diferenciar os questionários de controlo horizontalconsoante se trate de ROC individual ou SROC;

ii) propor a alteração do Regulamento do Controlode Qualidade no sentido de o ajustar ao novoenquadramento jurídico que passará a vigorar em2008;

iii) considerar a formação de equipas de controlado-res no caso de controlo de qualidade às maioresSROC; iv) actualizar os questionários face às alte-rações ocorridas nas normas de auditoria e do con-trolo de qualidade;

• Promover a realização de controlos de qualidade atrabalhos efectuados por ROC no âmbito do POEe ao abrigo de disposições legais, nomeadamentefusões e entradas em espécie;

• Promover a realização de controlos de qualidade atrabalhos efectuados por ROC seguindo as NormasInternacionais de Auditoria (ISA);

• Realizar o sorteio público anual para efeitos docontrolo de qualidade (horizontal e vertical), rela-tivo aos dossiers de 2007;

• Acompanhar a evolução dos sistemas de Controlode Qualidade adoptados nos vários países europeusde modo a identificar as melhores práticas.

3.4.2. SUPERVISÃO

As acções a desenvolver ao nível de supervisão centrar--se-ão no acompanhamento das actividades de imple-mentação das medidas/acções previstas nos diplomasde transposição das alterações da 8.ª Directiva(Directiva de Auditoria) e incluirão:

• Participar junto da FEE e da UE nas reuniões egrupos de trabalho que nestes organismos visem aimplementação, nos Estados-Membros, das altera-ções desta Directiva;

• Participar activamente, enquanto for aplicável, noGrupo de Trabalho de Transposição da Directivade Auditoria (GTTDA) criado pelo Despacho nº

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4217/2006-II Série, de 25 de Janeiro. Manter con-tactos com outras Entidades e/ou Ministériosigualmente interessados na implementação dosdiplomas de transposição desta Directiva;

3.5. DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVOE FINANCEIRO

Durante o ano de 2007 foi conseguida alguma consoli-dação dos efeitos resultantes das alterações entretantointroduzidas nos Serviços, tendo continuado a contarcom a colaboração empenhada dos Colaboradores daOrdem.

No entanto, acreditamos que é possível fazer melhor ecom maior produtividade, assumindo uma filosofia deequipa global, em que a colaboração efectiva entretodos os Departamentos da OROC é fundamental.

Não foi possível concretizar, total ou parcialmente,algumas das acções que tínhamos planeado para esteano, e que assim iremos fazer transitar para 2008,nomeadamente no que se refere à formação e avaliaçãodo pessoal.

Dada a importância crescente dos recursos informáti-cos, procuraremos continuar a garantir a sua operacio-nalidade a um nível elevado, respondendo de formapositiva, mas selectiva, às solicitações que nos sãoapresentadas.

A realização de obras significativas nas fachadas ecobertura do edifício da Sede está prevista para o pró-ximo ano, em período com condições meteorológicasnormalmente mais favoráveis. As características desteedifício e os custos de manutenção associados deverãomerecer uma futura reflexão, tendo em conta a suafuncionalidade e a necessidade de optimização dosrecursos.

O controlo permanente dos custos operacionais, bemcomo o planeamento e gestão de tesouraria, irão conti-nuar a merecer especial atenção, de modo a garantir amelhor aplicação dos meios colocados à nossa disposi-ção.

3.6. SECÇÃO REGIONAL DO NORTE (SRN)

De acordo com as atribuições consagradas no seu

Regulamento, a SRN, através da sua Direcção e doConselho Consultivo, terá como missão em 2008:

• Assegurar a representação da Ordem no Norte doPaís, designadamente através da participação emeventos que contribuam para dar visibilidade enotoriedade à Instituição e aos seus membros;

• Assegurar o pleno funcionamento da actividade deFormação Contínua, de acordo com o plano geralestabelecido pelo Conselho Directivo e manter oapoio administrativo ao Curso de Preparação paraacesso à profissão;

• Assegurar apoio administrativo aos Colegas na suarelação com a Ordem;

• Realizar os “Encontros na Ordem” de acordo comas determinações do Conselho Directivo sobre temas de maior oportunidade e interesse para aprofissão;

• Apoiar a realização na SRN de reuniões dos ÓrgãosSociais, das Comissões Técnicas e dos Grupos deTrabalho;

• Assegurar a actualização do “site” da Ordem, demodo a facilitar a divulgação de eventos e a susci-tar contribuição de todos com críticas e sugestõesde actividades;

• Continuar a melhorar o conteúdo da Biblioteca epromover a sua divulgação, junto dos membros;

• Promover a realização do IX Encontro Luso– Galaico de Revisores Oficiais de Contas e Censores Jurados de Cuentas de España, que, em2008, se realizará em Portugal;

• Colaborar, em geral, nas actividades da Ordem, emconformidade com as orientações do ConselhoDirectivo.

3.7. Assessorias

3.7.1. ASSESSORIA TÉCNICA

Actividades

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A Assessoria Técnica continuará a assegurar o apoio aoConselho Directivo e ao Departamento Técnico, espe-cialmente em matérias relacionadas designadamentecom a adopção das normas internacionais de auditoria(ISA’s) e das normas internacionais de relato financei-ro (IFRS).

3.7.2. ASSESSORIA JURÍDICA

A Assessoria Jurídica prestará consulta jurídica regu-lar ao Conselho Directivo, por iniciativa deste ou combase em questões suscitadas pelos revisores oficiais decontas.

Prestará ainda assessoria ao Conselho Disciplinar eapoio aos demais Órgãos da Ordem e comissões,designadamente à Comissão de Inscrição e à ComissãoControlo de Qualidade.

Caber-lhe-á também a representação em juízo daOrdem e dos respectivos Órgãos.

E ainda analisar e emitir parecer sobre projectos dediplomas legais submetidos à apreciação da Ordem.

Participará em reuniões e grupos de trabalhos para osquais venha a ser indicada.Assegurará assessoria telefónica e pessoal, dos reviso-res oficiais de contas e de outras entidades públicas eprivadas.

3.7.3. ASSESSORIA INFORMÁTICA

A Assessoria Informática continuará a assegurar, emregime de outsourcing, o apoio técnico ao sistemainformático da Ordem, tendo em vista não apenas amanutenção, como ainda o desenvolvimento e instala-ção de novas aplicações.

3.8. Comissão da Ética e DeontologiaProfissional

Esta Comissão terá como principais objectivos:

• Acompanhar a evolução das matérias ligadas à suaesfera de intervenção com vista a alterações legis-lativas e a disponibilizar informação relevante paraauxílio dos ROC;

• Seleccionar, em conjunto com o DepartamentoTécnico e o Conselho Disciplinar, os assuntos per-tinentes a serem incluí dos no Manual do ROC;

• Elaborar, em coordenação com as acções determi-nadas ou realizadas pelo Conselho Directivo noquadro da adaptação à 8ª. Directiva, o projecto deactualização do Código de Ética e DeontologiaProfissional em conformidade com as Normas daIFAC.

3.9. Gabinete de apoio ao Revisor

O Gabinete de Apoio ao Revisor continuará a darapoio aos Colegas na resolução de problemas profissio-nais (técnicos ou deontológicos) com que se tenhamdebatido no exercício da profissão. Procurará, ainda,ajudar os novos Revisores a identificar oportunidadesde contratação ou de colocação, bem como ajudar osestagiários a identificar possíveis patronos.

O GAR continua disponível para estabelecer contactospessoais, sempre que os Colegas escolherem essa forma,como a melhor ou mais aconselhável para o fazer.

Actividades

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Estas reuniões poderão ser realizadas no Norte, Centroou Sul, igualmente segundo as conveniências dos cole-gas.

3.10. Relações Internacionais Institucionais

A Ordem pretende continuar a manter a sua represen-tação e participação nos organismos profissionais con-géneres e conexos com a profissão, quer nacionais, querinternacionais. Assim, a Ordem procurará:

• Reforçar a sua participação junto da FEE, da IFACe do IASB, divulgando informações pelos ROC, sem-pre que seja considerado pertinente;

• Manter o bom relacionamento com entidades maisligadas ou conexas com a profissão nomeadamente, oBanco de Portugal, a CMVM, a CNC, a CTOC, a DGI, a IGF, o ISP, o IAPMEI, o POE/PRIME e oIPAD, e continuar a assegurar uma participação acti-va no Conselho Consultivo da CMVM e no ConselhoNacional das Ordens Profissionais.

3.11. Encontros na Ordem

Dar continuidade à realização dos “Encontros na

Ordem”, com o objectivo de trazer à Ordem os seusmembros, efectivos e estagiários, promovendo destaforma o convívio e proporcionando formação contínuasobre temas de maior oportunidade e interesse.

4. ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIODE 2008 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Os Orçamentos Corrente e de Investimento foram pre-parados com base nos pressupostos e previsões abaixodesenvolvidos, tendo presente o Plano de Actividades.Na extensão em que dependem da informação históri-ca do exercício de 2007, as previsões relativas aoOrçamento Corrente foram suportadas nas estimativasefectuadas para este exercício, a partir da informaçãodisponível com referência a 30 de Setembro, sendoapresentadas como valores comparativos.

Paralelamente, foi respeitado o princípio do equilíbrioorçamental, sem que tal tenha condicionado os valoresapresentados.

Actividades

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CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2006 ESTIMADO 2007 ORÇAMENTO 2008PROVEITOS

71 Vendas 22,50072 Prestações de serviços 2,267,133 2,358,360 2,412,10073 Proveitos suplementares 11,928 6,660 5,70078 Proveitos e ganhos financeiros 4,979 22,020 15,00079 Proveitos extraordinários 23,800 0 0

2,307,840 2,387,040 2,455,300

CUSTOS61 Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas 4825 0 16,24062 Fornecimentos e serviços externos 1,248,755 1,169,930 1,295,32063 Impostos 2,489 5,590 7,00064 Custos com o pessoal 590,409 489,520 543,69065 Outros custos e perdas operacionais 53,032 63,259 61,40066 Amortizações do exercício 139,459 134,557 156,11068 Custos e perdas financeiros 6,699 0 069 Custos e perdas extraordinários 129,573 144,983 121,500

2,175,241 2,007,840 2,201,26088 Resultado Líquido 132,599 379,200 254,040

ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2008 (euros)